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Professora: Iasminny Loiola Teixeira

Equipe: Kayanne Pâmella Paz de Andrade (20212110263)

Vanda Maria Braga Gomes (20221116197)

Antônio Everson Alves da Silva ( 20221112736 )

Joice Batista de Oliveira (20182118941)

Análise psicanalítica filme Cisne negro

Fortaleza
2023
Texto sentido com análise psicológica sobre o filme cisne negro com foco na
abordagem psicanalítica de Sigmund Freud.

1 cena: O que foi interessante é já no início do filme onde vemos a relação que a
protagonista teve com sua mãe, a mãe da protagonista olha pra sua filha e deposita
nela expectativas, pois, ela abdicou dos seus sonhos para cuidar da sua filha sendo
assim ela começou a olhar para ela como se ela tivesse que realizar esse sonho.
Por consequência ela trata a filha de maneira infantil, proibindo a mesma de sair por
muito tempo, ligando para ela quando ela demora a chegar etc. Existe um certo
pensamento da protagonista de perfeição, já que a mãe dela sempre colocou ela
nesse lugar de perfeita, quando ela se deparou com a situação onde ela não fazia o
papel de cisne negro tão bem como o de cisne branco ela começou a ter um
excesso de cobrança sendo assim ela começou a ter uma série de neuroses que
custou a saúde mental dela, por exemplo; alucinações começaram a ser
costumeiras, delírios etc.
A neurose obsessiva dela começou a tomar forma a medida em que ela começou
a procurar na Beth o cisne negro, quando ela começou a ser assediada e coagida
pelo Thomas que é diretor da peça, tudo isso desencadeou uma série de
comportamentos que ela não tinha antes. Em um de seus delírios ela começou a
acreditar em que ela tinha nas suas costas uma parte protuberante, como se fosse a
de uma ave, isso ocorria toda vez que ela fazia uma coisa diferente do normal, ou
seja, quando ela se permitia a se tocar, a ter desejos por outras coisas que não era
somente o trabalho dela, então ela começava a ver e sentir coisas diferentes do que
ela estava acostumada
2 cena: Após assistir o filme Cisne Negro e linkar cenas com algumas teorias da
psicanálise como neurose obsessiva x psicose, dor x prazer, delírios e
alucinações, entre outros, o que me chamou atenção e perpassou foi a cena do
sonho erótico de caráter homossexual com a amiga Lily, que em análise poderia ser
dita como paranoia, segundo Freud, associar a um desejo reprimido de Nina que
acaba gerando delírios de perseguição, achando que Lily a persegue e quer fazer o
mal. Linkar essa cena a teoria de Freud me fez pensar na minha adolescência,
quando eu estava descobrindo a minha sexualidade. Havia muitos sonhos vívidos de
caráter homossexual mas sempre os reprimia.
Cena 3: A cena em que a mãe de Nina relata que não realizou seu sonho como
bailarina devido ao nascimento da filha, mostra a projeção mais uma vez em jogo,
no sentido de projetar em Nina seus sonhos, desejos, ambições que não foram
traçados quando jovem. O gozo da mãe de Nina é obtido a partir da provocação de
dor na filha, a partir de discursos de culpabilização e violência, que coincide muito
com uma estrutura pervesa, que sabe o foco do seu desejo mas se mantém isento
de culpa e remorso.

Cena 4: O filme o Cisne negro pode ser analisado de várias maneiras à luz da
Psicanálise explorando temos como: identidade, transformação, conflito interno e
relações interpessoais bastante complexas, pois ele explora os conflitos, desejos e
dinâmicas psicológicas de sua personagem principal. A psicanálise pode ser usada
para representar esses temas que são desconhecidos, reprimidos ou
negligenciados, mas que podem emergir de maneira inesperada e impactar à psique
de um indivíduo, por isso ela buscar entender e lidar com esses aspectos ocultos da
mente para promover a saúde mental e o autoconhecimento. As cenas da dualidade
do cisne branco e o negro me impactou pois mostra a luta interna de Nina para
equilibrar diversos aspectos de sua personalidade, aonde partes reprimidas da sua
psique emergem de forma destrutiva, pois a ambivalência está presente em todo o
filme. Isto é, o convívio entre sentimentos opostos, como amor e ódio, prazer e
obrigação, viver e morrer e remete para o dualismo pulsional, que surge na teoria de
Freud a propósito das pulsões de vida e das pulsões de morte.

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