Você está na página 1de 15
A IGREJA PRIMITIVA TOPICO 1 - A IGREJA EM ACAO Com a expansio do corpo do Senhor, cada dia mais as pessoas iam sendo salvas. Os apéstolos estavam Pregando o evangelho de Jesus Cristo ‘multid®es criam e iam sendo batizadas Para a remissdo dos pecados. Ao comesamos o terceiro capitulo de Atos, lemos que Pedro e Joo iam subindo 0 templo. Trés vezes por dia 0 povo ia oferecer oragdes no templo, Pedro e Joo ‘caminhavam para temploe ao cruzarem através da Porta Formosa, observaram lum mendigo que era coxo de nascenga © era colocado & porta diariamente. Esta Pessoa tinha uma necessidade legitima, sendo coxo de nascenca, A familia e seus ‘amigos estavam sempre aptos a apoi éa melhor maneira possivel,ao trazé-loCURADO COxO; Acero do Autor 0562013, cotavens portées do templo para tentar receber ajuda monetéria dos adoradores que estavam indo para orar. mc urecerds 0 tu coragio, nem fechards a tua mo ateu imo que for pobre; Antes jhe abrirés de todo a tua mio, e livremente Ihe emprestarse o que Ihe falta, quanto baste para a sua necessidade.” rag OmeM cOx0 V8 Joo e Pedro entrarem pelo port3o.eocoxo pede-thes dinheiro, Fearo ¢ Jodo olharam para o homem atentamente e disseram Ine "OIhe ara nds.” 1 ver que Pedro puxa o paralitico aos pés dele, as escrituras coxo € tornozelos se tornaram fortes. O homem coxo pulou, tevantou-se e comegou a andar e entra no complexo do templo com Pens Joao, Agora, © homem coxo ndo esté apenas caminhando pelo complexo do ‘templo. Ele esté“caminhando, saltando e lowvando a Deus” O homem eons ¢ causa de uma Comotio forte, Todas as pessoas o redor, ao erem este homem caminhando, satay \TQ - INSTITUTO TEOLOGICO GUADRANGULA ¢ louvando a Deus ficaram perplexas. Comecaram a se perguntar, quem seria aquela pessoa que estaria fazendo aqut confusio. Portanto, o versiculo 10 diz: “Entio, eles se encheram de admiracdo e espanto com 0 que tinha acontecid com ele.” Assim, todas as pessoas ficaram muito espantadas e correram em direcdo a Pedro, Jodo € 0 coxo para verel este milagre surpreendente mais de perto. {sto proporcionoua Pedro e a Jo3o um piiblico e uma oportunidade para ensinar-Ihes sobre Jesus. A incompreenss do piiblico animado, mas confuso, abriu a porta para Pedro pregar uma poderosa mensagem de salvacdo. Jesus Cris pode salvar todos os homens de sua depravaco. Assim como o homem que nunca andou fisicamente estava habi para andar. Jesus ressuscitado pode permitir que todos os homens camintiern como se nunca tivessem andado em passado. Ele Ihes daria uma nova maneira de falar, uma nova maneira de ver e uma nova maneira de pensar. Ee Il daria uma nova maneira de caminhar. ¢ 2.0 SERMAO EDRC Pedro, assim como tinha feito no dia de Pentecostes, apés a cura do homem coxo ,falou-Ihes do poder do Espit ‘santo. Além dos limites de seu entendimento e capacidade, Pedro falou diante de um desafio & convoca¢do para oslid de Israel, Ele ousadamente proclama que Jesus Cristo de Nazaré é 0 tinico nome pelo qual o homem pode ser salvo salvago para o homem no poderia vir de nenhum outro.» Pedro e Jodo estavam sendo observados devido ao acontecimento do homem enfermo e suas respostas for claras: “tomai conhecimento, vés todos e todo o povo de Israel, de que, em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, a quem: crueificastes, e a quem Deus ressuscitou dentre os mortos, sim, em seu nome é que este est curado perante vés. Este. @ pedra rejeitada por vés, 0s construtores, a qual se tornou a pedra angular. Endo ha salvago em nenhum outro; ‘abaixo do céu ndo existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos.” At Quando © povo no Templo viu 0 pé coxo, ficou maravilhado com 0 que tinha acontecido com ele. Enquante homem coxo estava se sustentando de pé, 0 povo correu até eles, no local chamado pértico de Salomao, e deu a P ‘a oportunidade de testemunhar com que autoridade ele estava operando, Pedro comesa a sua liao, dizend “quando Pedro viu isto, disse ao povo: Homens israelitas, por que vos maravilhais disto? Ou, por que ols t para nés, como se por nossa propria virtude ou santidade fizéssemos andar este homem? O Deus de Abrao, de fede Jac6, o Deus de nossos pais, glorificou a seu filho Jesus, a quem vés entregastes e perante a face de Pllatos nega tendo ele determinado que fosse solto. Mas vés negastes 0 Santo € 0 Justo, e pedistes que se vos desse um ho homicida. E matastes o Principe da vida, ao qual Deus ressuscitou dentre os mortos, do que nés somos testemunh pela fé no seu nome fez 0 seu nome fortalecer a este que vedes e conheceis; sim, a fé que ver por ele, deu a est presenca de todos vés, esta perfeita satide.” (At 3:12-16) Fortalecido pelo Espirito Santo, Pedro ficou sem temor diante dos homens de Israel, Ele deu a gloria a Deus & Filho, Jesus, pelo milagre e depois falou sobre a ressurreicao de Jesus. Pedro lembrou-thes que das promessas de D que tinham herdado de seus pais. Ele passou a falar como sua na¢o que rejeitou o Messias, desejando um assassino ser libertado para eles. Embora os soldados romanos tenham crucificado Jesus, os judeus eram realmente respons por sua morte. Mas Deus, pela forca do seu poder, ressuscitou Jesus dos mortos e 0 exaltou acima de todo no se nomeia (EF 1:20-22;.Fp 2:9,10). Fol pela fé, a fé de Pedro e Joo, em Jesus, seu sacrificio, sua ressurreigao e pod Espirito Santo, que o homem coxo foi curado Pedro no para por ai. Ele continuou com a ligdo: “agora, irmaos, eu sei que ofizestes por ignorancia, como ta 10s voss0s principes. Mas Deus assim cumpriu o que j4 dantes pela boca de todos os seus profetas havia anuncia Cristo havia de padecer. Arrependei-vos, pois, e corvertel-vos, para que sejam apagados os vossos pecados, € vel assim os tempos do refrigério pela presenca do SENHOR, e envie ele a Jesus Cristo, que j4 dantes vos foi pregado. O ‘convém que o céu contenha até aos tempos da restauracgo de tudo, dos quals Deus falou pela boca de todos os santos profetas, desde o principio. (At 3:17-21) ‘= Pedro explicou que a morte de Cristo cumpriu o que Deus havia predito pelos profetas, isto é, que Cristo rejeitado, sofreria e morreria, Mas, através de sua morte, podemos ter vida. Ele entdo ofereceu-Ihes o corwit filaglo. Este convite foi condicional. “ Agora, pots, se diligentemente ouvirdes a minha voz e guardardes a minha entio sereis a minha propriedade peculiar dentre todos os povos, porque toda a terra é minha”. E vos me serels um sacerdotal e 0 povo santo.” Pedro os convidou a se arrependerem e voltarem para Deus, para serem libertos de seus pecados e, assim pecados poderem ser apagados. O mesmo convite fol estendido para nés, e como somos gratos. Nés nos arrepend temos sido convertidos ou transformados, em direcdo a Deus, e estamos nos esforcando para seguir os pasos de: para que possamos ser fidis até a morte e recebermos a coroa da vida e, assim, ter os nossos pecados néo cobertos, mas limpos. ATOS DOS APOSTOLOS Pedro apontou para a linha de tempo quando o Senhor iria voltar para estabelecer seu reino e para realmente restaurar todas as coisas que tinham sido prometidas pela boca dos santos profetas, todos de Deus.”E ouvi uma grande ‘voz do céu, que dizia: Eis aqui o tabernaculo de Deus com os homens, pois com eles habitard, e eles sero 0 seu povo, € ‘o mesmo Deus estard com eles, e serd o seu Deus. E Deus limparé de seus olhos toda a légrima; e no haverd mais morte, ‘nem pranto, nem clamor, nem dor; porque jé as primeiras coisas s4o passadas". (Ap 21:3,4) Como somos gratos por Deus ter revelado essas verdades aos nossos olhos. Na verdade, ele abriu nossos coragbes, ‘e mentes para a beleza do seu plano de salvacao para toda a familia humana. Nesse reino, Cristo vai chamar a familia humana e ird curd-los de todas as suas doencas e abrir os olhos para a gldria de Deus e a beleza do reino de seu Filho. ‘A familia humana serd restaurada a tudo 0 que foi perdido. Que grande privilégio serd, se fii, participarmos deste trabalho de cura 3. PEDRO E JOAO SAO JULGAI §* Como Pedro e Jodo pregaram a noticia poderosa das boas novas do evangelho, o sumo sacerdote, 0s ancidos, os ‘governantes e outros de Israel vieram a eles. Eles estavam aflitos com que Pedro e Jodo ensinaram ao povo. Os ancisos, governantes e o sumo sacerdote exigiram deles respostas tais como, “Com que poder ou em nome de quem fizestes isto?” (At 4:7). Eles queriam saber quem hes deu a autoridade para ensinar as pessoas e como isso foi feito. Parece dbvio porque os saduceus resistiram a essa pregacdo. Eles tinham ensinado por anos que nao havia ressurrei¢o dos mortos. A mensagem do evangelho de Jesus Cristo enfrentou a crenca fundamental de sua doutrina. Os fariseus, que acreditavam na ressurreicao literal dos mortos, tornaram-se também adversarios amargos da mensagem dos primeiros crentes em Cristo, Quando eles comecaram a perceber que os apéstolos pregavam a ressurreicio dos mortos, eles poderiam simplesmente rejeitar amensagem. A mensagem do evangelho de Jesus Cristo que pregaram continha a ‘esséncia real da morte e ressurreigdo. Foi a mensagem fundamental do modo de vida (At 2:28), o continuo morrer fora da ‘tunica externa da carne, a fim de que a esséncia interior do Espirito possa ser levantada em novidade de vida (Rm 6:1-14). + ‘A poderosa mensagem da ressurreicio dos mortos com sua énfase no é sobre a futura ressurreicio dos mortos, ‘mas a ressurreigao presente na vida de Jesus, que se opunham tanto os saduceus € fariseus. Os lideres do povo, que tinham sido por muito tempo o povo de Deus, simplesmente ndo poderiam aceitar a mensagem da ressurreicao de Jesus Cristo, que foi o primeiro fruto de todos aqueles que seriam levantadas em novidade de vida abundante. Joo e Pedro, pregando nesta novidade de vida, os lideres de Israel perceberam que Pedro e Jodo eram “homens iletrados e incultos” (at4:13). Quando questionados como eles foram capazes de pregar com tanta ousadia, eles simplesmente reconheceram {que haviam estado com Jesus. © Nodia seguinte & cura do aleljado, Ands e Caifas, com outros dignitdrios do templo, os convocaram para um julgamento 05 prisioneiros foram levados . Pedro tinha agora uma oportunidade de resgatar sua covardia. Os presentes, que se lembraram do papel que Pedro tinha quando atuou no julgamento de seu mestre, gabavam-se de que ele agora podia ser intimidado pela ameaca de prisdo e da morte. Até agora, os sacerdotes tinham evitado mencionar a crucificagdo ou a ressurreigdo de Jesus, Mas agora, em cumprimento a sua finalidade, eles foram forcados a indagar do acusado como a cura do homem enfermo havia sido realizada, ‘Acura de um coxo e a pregago dos apéstolos tinha enchido Jerusalém com entusiasmo. A fim de esconder sua perplexidade, os sacerdotes e governantes ordenaram aos apéstolos para serem levados embora. Todos concordaram que seria initil negar que o homem havia sido curado. Tentariam acobertar o milagre com falsidades; mas isso era impossivel, pois tinha sido realizado & luz do dia, diante de uma multiddo de pessoas, e jé tinha o conhecimento de milhares de ‘pessoas. Eles sentiram que o trabalho dos discipulos deveria ser interrompido ou Jesus iria ganhar muitos seguidores. = ‘Assim como os apéstolos foram liberados, elas procuraram o resto dos discipulos e comunicaram para eles o resultado do exame, Grande foi a alegria dos crentes. Os discipulos oraram para que a forca maior pudesse ser comunicada a eles na obra do ministério, pois viam que eles se encontrariam a mesma oposi¢do. Determinou que suas oragdes fossem tunidas na fé a fim de subirem ao céu Sendo liberados, eles voltaram para seus crentes e relataram o que havia acontecido nas maos dos lideres de Israel. Eles trouxeram imediatamente uma resposta de gratidao e oraao da igreja reunida (At 4:25). Eles sabiam que a profecia do Antigo Testamento estava sendo cumprida. Eles citaram 0 Salmo 2: “Os reis da terra se levantaram, € 0s principes se ajuntaram contra o Senhor e contra seu Cristo” (At 4:26). Eles sabiam que os acontecimentos de seu dia eram um resultado direto de Deus trabalhando em suas vidas. Eles nao estavam a espera de um evento no futuro. Eles estavam vivendo na realidade de que Jesus tinha vindo. Ele havia entrado em suas vidas para ser a esséncia de seu discurso, a esséncia de sua visio e que a esséncia do seu pensamento. ITQ - INSTITUTO TEOLOGICO QUADRANGUL + 4. 0S RECURSOS DA IGREJA ‘Todos 0s discfpulos tinham unidade de coraco e um sé sentimento. Nao diziam que qualquer bem material q possuissem era seu, e de fato, dvidiam tudo o que tinham. Com grande poder, os apéstolos testemunhavam da ressurrelf ido Senhor Jesus Cristo; e todos foram tremendamente abencoados. Nunca Ihes faltou pao em casa, Nao hd relato de qualquer um dos apdstolos passasse necessidade. Os que possutam propriedades, posses, terrenos, sitios, casas, fazer evendiam, traziam o dinheiro que recebiam das vendas e o depositavam aos pés dos apéstolos. O montante finan arrecadado era distribuido a cada um conforme sua necessidade. De fato a situagio era inusitada em Jerusalém. Vérios judeus tinham vindo a cidade de Jerusalém para guardarem a festa de Pentecostes. Enquanto estavam ruitos deles aprenderam sobre Cristo e seu novo reino, e se tornaram parte dele. A nova geragio de discipulos deci prolongar a estada em Jerusalém e aprender mais com 0s apéstolos. Portanto, as necessidades e caréncias passarat ter énfase na vida destes, pois estavam longe de seus lares. Esta situa¢o nao era em que todos vivessem em algum & de comunidade isolada, mas sim uma reaco ou resposta espontanea de um povo bondoso para satisfazer a necessid de que tinham. Apés a fase inicial daigreja primitiva, os discipulos no deram continuidade a venderem as proprieda e dividi-las de forma equitativa. Hoje, nos dias modernos nao ha esta interatividade solidéria como exemplo clare generosidade de onde o compartilhar é uma necessidade real. De fato, deveriamos aprender com este exemplo forma global interagimos com outras regides ou igrejas, ECADO DE ANANIAS E SAFIRA podemos considerar a hiséria do julgamento de Deus sobre Ananias e Safira, 0 episédio mais trégico do li ‘Atos. Qual é 2 ntengSo do autor de Atos com este golpe na primeira comunidade crst, desenvolvido nos capftulos ‘Como pode a desproporca0 tragica entre o delito e sano que atinge Ananias e ‘Safira se justificarem? Nas sociedad ‘Mediterraneo do primeiro século,céluias familiares convencionais eram comuns, ou seja, grupos cujos individu est omprometidos com a soldariedade reciproca andloga as relag6es dentro de um cli Esses grupos foram const Sobre uma filoséfica ou ideologa religiosa,ofereceram a protecdo individual contra um cenério social com ind apoto emocional. Cinco caracteristicas marcantes da sua identidade: a fidelidade ea confianca no grupo, a preservacio das condet ‘mais comuns contra aqueles fora do grupo, a obrigagio de prover as necessidades de cada membro e a consciéneh ‘compartilhar o mesmo destino. O autor de Atos tem pretendido dar a conhecer aos leitores que a comunidade o a lgreja de Jerusalém, realizou o ideal de partilha e vivia na cultura da época, © crime de Ananias & um crime contra o Espirito. Ananias foi transformado em instrumento de Satands ef batalha contra a Igreja. Satands levou Ananias contra a obra do Espirito, e esta oposigao tem que resultar em mo discurso de Pedro diz que no foi ao homem a quem Ananias mentiu, mas a Deus (v.4b). ‘A transgressio no é ética, mas teolégica, a mentira ndo é denunciada como uma hipocrisia, mas 60 desonestidade, uma fraude contra Deus. Contrariando o espirito desta forma, Ananias e Safira fizeram uma ment feal do capitulo 4, versiculo 32. !sso coloca a comunidade em perigo e, por sua vez, devido a ndo responder a0 id tum sé corago e uma s6 alma (4:32a) ameaca em sua eficdcia missiondria. O casal, que se excluiu da unidade eclesi danificou o Ideal da comunidade. Longe de resolverem esta crise através da fundacdo de uma jurisdicao eclesia excomunhio, o texto mostra a abra do Espirito no seu papel de “fiador infalivel da comunhéo da comunidade int Para o autor, o conflito apresentado nesta escrita também se destina a levar a uma tomada de consciéncia dat ceficécia da Palavra, Do comeco ao fim, a historia € tecida de palavras e frases. O delito de Ananias e Safira ¢ tambét desonestidade (v.3b, 8b); Ananias morre ao ouvir as palavras de Pedro (va), “todos os que ouviram” tinham medo§ 11). Amengo do medo deve capturar a atenclo: aqui, as palavras da verdade trazem a morte (v.5a), Id elas let medo religioso (v.5b, 11). A palavra que se ouve tem o poder de vida e morte, que é o que explica a histéri ‘Atos 5 no se limita a estigmatizar Safira mal por causa do ato do marido, o texto é dedicado a mostr culpabilidade (v.8); uma dualidade homem-mulher desenvolve aqui, quais as estruturas de texto em dois quadros Para o autor, uma caracteristica curiosa da histéria orienta a leitura para outro plano: a énfase sobre a cump do homem e sua esposa (v.2); 0 conhecimento compartilhado é expressamente confirmado pela resposta a inter de Pedro (v.8). 0 apéstolo retorna a este tema para perguntar a Safira: “Por que entrastes em acordo para tentar 0| do Senhor?” Ananias e Safira formam um s6 corpo, um com 0 outro, e este lago de cumplicidade minou a solida dda comunidade. Ciimplices na mentira, o casal fez um acordo contra 0 grupo eclesidstico, no lugar da comunhao substituiram pela sua cumplicidade propria 0 autor salienta que 0 conluio dos cénjuges (o primeiro par de Atos) traz a mente outro casal original. A {que ver com esse espirito é a historia da queda (Gn 3). Exame do contexto narrativo demonstra que o drama de ATOS DOS APOSTOLOS cconstitui a primeira crise na historia das origens do cristianismo. A referéncia a Gn 3 é suportado por uma constelacdo de caracteristicas: 1) a destruigao da harmonia original (v.4: 32), 2) a figura de Sat, geralmente percebida pela tradi¢ao Judaica como uma serpente; 3) a origem da falha no pecado do casal, 4) o mentira Deus (Gn 3:1; Atos 5:4); 5) a expulsdo no final das contas (cf. Gn 3:23). Este paralelo lanca nova luz sobre a tipologia com a qual a histéria mostra como a transgressio de Ananias e Safira 6 vista como a duplicagio do pecado original de Adgo e Eva. Mentir para 0 Espirito constitui, na narra¢o dos Atos, 0 pecado original da Igreja. Conclusdo da historia de Atos 5: a ekklesia é uma comunidade cujos membros sio fracos, mas. Cujo projeto de comunhdo é salvo pelo julgamento de Deus. ‘Ao identificar o crime de Ananias e Safira, como um assalto & obra do Espirito, a interpretago une-se com um resultado fundamental da leitura da historia da salvacSo indicada anteriormente. No entanto, o autor indica a dimensio do texto, que nao foi tida em conta ainda a ser avaliada: a natureza da transgresso, 0 ato do casal amaldigoado é uma ofensa monetéria. Lucas tem a sensibilidade em relac3o ao poder do dinheiro que se manifesta em todo o seu Evangelho, €@ partir da deniincia do orgulho dos ricos (Lc 1:53) para o louvor da oferta da vidva no inicio da paixio (21:1-4). Para o autor, no é por acaso que, segundo Lucas, as duas crises que atravessam 0 nascimento do cristianismo, ‘ambas tém origem em uma questo econémica: o afastamento de Ananias e Safira eas recriminagées dos helenistas em face do preconceito contra as vidvas ‘Tomando 0 relato tradicional da morte de Ananias e Safira e estrategicamente colocando-o na parte da narraco, Lucas quer dar a conhecer aos seus leitores que 0 pecado original da Igreja é um pecado de dinhelro. A relacdo dos fiéis. ‘com os seus pertences assume uma dimensio escatologica. Lucas jé tinha expressado esta nas duas primeiras sinteses ‘em que o Espirito divino impulsiona a partilha de bens e a eliminaco da pobreza a partir do seio do povo de Deus (4:34 itagdo de Dt 15: 4), e do ideal de amizade (2:44, 4:32). Para o autor, 0 castigo de Ananias e Safira demonstra que esta partilha econdmica no se reduz a um ideal floséfico, mesmo se fosse grego ou um romantismo do amor. A gestdo dos bens altruista pode ser considerada uma dimensao ontolégica da Igreja; riqueza traz consigo, em rela¢do aos pobres, a responsabilidade sancionada pelo Deus Juiz. A luz do acordo de Ananias e Safira, um prentincio do julgamento escatolégico, a ética da partilha de bens adquire extrema importncia (Lucas 16:13). E nesta perspectiva que o texto adicionado do versiculo 4 deve ser entendido, que altera o cardter imperativo (a rentincia de pertences nao é obrigatoria, mas voluntéria) e readapta a critica de Pedro em 5: 3 (o crime é ter mentido sobre 0 compromisso conjunto). Apés a atribuico do pecado a Satands no versiculo 3, 0 versiculo 4 retorna para uma ética de responsabilidade individual. A historia de Ananias e Safira tem lugarna sequéncia narrativa de Atos 2-5, que pode ser qualificada como uma histéria de origem, com o mesmo titulo de Gn 1-11. 0 género literdrio do relato explica tanto.a dimensao maravilhosa da narra¢io (irresistivel desenvolvimento da Igreja) e seu aspecto trégico (dois ébitos estrondosos, sem a menor compaixo do narrador) Oaautor de Atos situou essa conta em mais de uma perspectiva eclesiol6gica ao invés de focar no resgate, ao invés de desenvolver 0 drama da salvacao individual, ele amplia 0 poder do Espirito e do seu trabalho de espalhar a Palavra No entanto, se o tema de Atos 5:1-11 é a ferida original para a comunidade, a fibra social de Lucas, escrita, no tem sido insensivel ao fato de que este primeiro pecado da Igreja foi uma transgresso monet 6. PRISAO DOS APOSTOLOS Durante o discurso de Pedro e Jodo ao povo, os sacerdotes, 0 capito do templo e os saduceus vieram a eles. (Os mesmos ficaram perturbados haja vista que os apéstolos estavam ensinando o povo sobre Jesus e proclamando a ressurreigSo dos mortos. Eles prenderam Pedro e Jodo e, uma vez que jé era tarde noite, os puseram em cércere até a ‘manhi seguinte. Muitos da multido ouviram atentamente a mensagem proclamada e pregada e creram no Senhor Jesus como Senhor e Salvador . Neste momento, 0 niimero de pessoas atingiu cerca de cinco mil. Um numero impressionante para lum dia! Nao hé dlvida que o poder de Deus faz a diferenga. 0 local da cura do coxo assim como o sermao pregado foram realizados no pértico de Salomao, o que justifica o acompanhamento dos olhos atentos dos sacerdotes e dos saduceus. (Os saduceus inquietaram-se no momento que os disc/pulos falaram sobre a ressurreigo, assim no foi um fato inusitado ou surpreendente a resisténcia encontrada . Proferir que Jesus tinha realmente se levantado dentre os mortos era uma ofensa . Da mesma forma, nao é surpresa que os saduceus protestassem primeiro contra a pregago dos apéstolos, ainda ue ndo tivessem comecado seu conflito com o prdprio Jesus. Os saduceus ndo acreditavam que ninguém seria jamais, Fessuscitado dos mortos, assim, certamente nao acreditavam que este homem, que eles tinham rejeitado, tivesse sido ressuscitado. {TQ - INSTITUTO TEOLOGICO GUADRANGUL/ Os contflitos gerados entre os discipulos com os judeus, no livro de Atos, estavam em evidéncia e por uma raz «so julgados apenas no concilio. Arazio principal é ignorada e sdo interrogados como se tivessem sido presos por alg razio inteiramente diferente. A explicagao para isto é que os saduceus confrontaram contra os apéstolos por ensinal acerca da ressurreicSo, e por isso 0s encarceraram e os prenderam. Quando o tema foi trazido diante do conciio, saduceus no se utilizaram do ensinamento da ressurreico como acusacdo, porque a assembleia era composta, em: miaioria, por fariseus, que acreditavam na ressurreico dos mortos , embora nao concordassem em dizer que Jesus ti sido ressuscitado Neste episédio, vemos uma contradic nesta histéria, bem como em outras passagens dolivro de Atos (At 23:1 No dia seguinte, o Sinédrio, as autoridades e os ancidos (outros chefes dos judeus) reuniram-se. Ands e Caifés estava presentes, junto com Jodo e Alexandre que eram homens totalmente desconhecidos das passagens da Biblia ass como outros parentes do sumo sacerdote. Quando Pedro e Jodo foram trazidos diante da reunido de mestres e lider © coneilio perguntou: “Por qual poder, ou em que nome, vocés fizeram isto?” Pedro, guiado pelo Espirito Santo, respondeu: “Autoridades do povo e ancigos, se estamos sendo julgados hojel umato de bondade feito a um homemaleijado, e se voces esto perguntando como ele foi curado, entio saibam isto, ‘voc8s e todos os outros em Israel: é em nome de Jesus Cristo de Nazaré, a quem vocés crucificaram, mas a quem D ressuscitou dentre os mortos, em nome dele este homem estd de pé diante de vocés em perfeita satide. Jesus é a pet ‘que voeés, construtores, jogaram fora como sem valor, e que agora foi posto como a principal pedra angular do ecific (como os profetas previram, Salmo 18:22). Note os pontos exatos que Pedro afirmou: “E pelo poder de Jesus de Nai que este homem estd de pé diante de vocés, em perfeita satide” (4:9-10). Vocés 0 mataram (4:10). Deus o ressust dentre os mortos (4:10). Ele é a pedra que vocés, construtores, rejeitaram, mas agora foi posto como a principal do edificio, justo como os profetas predisseram (4:11). Nao hi salvaco em nenhum outro (4:12).Todas as perseguld relatadas no livro de Atos tém sua origem nos judeus, ou s4o 0 resultado de um conflito local. © “Em ninguém mais hé salvagao porque nao ha outro nome sob o céu, dado entre os homens, pelo qual temos ser salvos.” Quando as autoridades judaicas viram a ousadia de Pedro e Jodo, e souberam que eles eram homens cor ‘incultos, ficaram admiradas. Notaram que esses homens tinham estado com Jesus. Mais ainda, o homem que havia ‘curado estava de pé com Pedro e Jo&0, por isso os lideres no podiam negar o milagre. Finalmente, ordenaram a Ped Jodo que salssem do concilio enquanto eles conferenciavam. Eles disseram: “Que vamos fazer a estes homens? Um mil notével fol feito, e todos em Jerusalém sabem. Nao podemos negé-lo. Mas para impedir que esta coisa se espalhe: ainda entre o povo, precisamos adverti-os para que ndo preguem a ninguém novamente sobre este homem.” Cha Pedro e Jodo de volta & sua presenca, ordenaram-Ihes que nao falassem ou ensinassem, de modo algum, em not ‘Jesus, Mas Pedro e Jo30 responderam: “Vocés padem decidir por si mesmos se é certo, a vista de Deus, obedecer avo ‘oua Deus. Quanto a nds, ndo podemos deixar de contar as coisas que vimos e ouvimos.” Apés outras ameagas, 05 permitiram que eles fossem. Nao viam base para que pudessem puni-los, porque a multidgo glorificava @ Deus pelo} havia sido feito. O homem curado tinha mais de quarenta anos de idade e era aleljado de nascena. TOPICO 2 - EXPANSAO DA IGREJA |. INSTITUIGAO DOS DIACONOS - NOMEACAO DOS SETE 0s discipulos de Jesus haviam chegado a uma crise em sua experiéncia. Sob a sdbia lideranca dos apéstolos, trabalharam unidos na forca do Espirito Santo, o trabalho comprometido com os mensageltos do evangelho desenvolvendo rapidamente. .A igreja foi continuamente crescendo e esse crescimento, na associagao, trouxe ef cada vez mais pesados sobre os responséveis. Nenhum homem, nem um conjunto de homens, poderia continuar a sup testes encargos sozinho, sem colocar em risco a futura prosperidade da igreja. Nao havia necessidade para uma post distribuigo das responsabilidades que tinham sido suportadas tao fielmente por alguns durante os dias anteriores day 0s apéstolos devem agora dar um passo importante no aperfeicoamento. Convocaram uma reunigo entre cret 05 apéstolos e foram conduzidos pelo Espirito Santo para tracar um plano para melhor organizagao de todas as fore trabalho da igreja. A hora havia chegada, os apéstolos declararam quanto aos lideres espirituais. Tendo a fiscalizag igreja, deveria ter a tarefa de distribuir 20s pobres e de similares encargos, de modo que eles pudessem ser livres levar adiante a trabalho de pregagio do evangelho. “Portanto, irmaos, Ihes disse, escolhei dentre vés sete hom boa reputacdo,integros do Espirito Santo e de sabedoria, aos quais encarregaremos sobre este importante negécia és perseveraremos na orago eno ministério da Palavra’. Este conselho foi seguido em oracio, pela imposicao de maos e sete homens foram escolhidos e sole separados para os seus deveres como didconos. ‘Anomeagdo de sete para tomar o controle das linhas especiais de trabalho, provou ser uma grande béngéo igreja. Estes oficiais tomaram em culdadosa consideracio as necessidades individuals, bem como os interesses financeiros gerais da igreja.e, pela sua gest3o acautelada e seu santo exemplo, eles foram uma ajuda importante para os seus colegas ‘em conjugar os varios interesses da igreja em um todo unido. + Esses irmios foram ordenados para o especial trabalho de cuidar das necessidades dos pobres e ndo exclut-los do ensino da fé. Pelo contrério, eles foram amplamente qualificados para instruir a outros na verdade e foram envolvidos rna obra com grande fervor e sucesso. Para a igreja primitiva tinha sido confiado um constante trabalhar, alargando-a de criagéo de centros de luz e bénc3o onde quer que houvesse almas honestas dispostas a dar-se ao servigo de Cristo. ‘A proclamagao do evangelho era para ser em todo o mundo em sua extenséo e os mensageiros da cruz ndo poderiam esperar cumprir sua importante miso a menos que eles devessem permanecer unidos pelos lagos da unidade dos cristdos e, assim, revelar ao mundo que eles eram um com Cristo em Deus. Como eles deveriam continuar com 0 trabalho, unidos, mensageiros celestes iam adiante deles, abrindo 0 caminho; coragées estariam preparados para a recepclo da verdade e muitos seriam ganhos para Cristo. Enquanto eles permaneceram unidos, a igrejairia adiante “formosa como a lua, brilhante como o sol e formidvel como um exército ‘com bandeiras” (Ct 6:10). A organizagio da igreja em Jerusalém foi servir de modelo para a organizagao de igrejas em todos 0s outros lugares onde os mensageiros da verdade deveriam ganhar conversos ao evangelho. Aqueles a quem foi atribulda a responsabilidade da supervisdo geral da igreja no tinham senhorio sobre a heranga de Deus, mas, como pastores sbios, foram para “alimentar o rebanho de Deus... servindo de exemplo”. Segundo 1 Pe 5:2-3, os didconos deveriam ser “homens honestos, cheios do Espirito Santo e de sabedoria”. Assim ‘les teriam uma influéncia sobre todo o rebanho. Mais tarde, na historia da igreja primitiva, quanto em vérias partes do mundo, muitos grupos de crentes tinham sido formados em igrejas, a organizacao da igreja foi ainda mals aperfeicoada, cde modo que a aco da ordem e harmonia poderia ser mantida. Cada membro foi exortado a “fazer bem a sua parte”, Cada um foi fazer um uso sdbio dos talentos que Ihe foi confiado. Alguns foram capacitados pelo Espirito Santo, Nao é da ordem de Deus que tais homens devam estar envolvidos em cuidarem de questées menores. Mais tarde, quando aescolha dos setenta ancigos, para compartilhar com ele as responsabilidades de lideranca, Moisés teve o culdado de selecionar, como seus ajudantes, os homens que possuissem dignidade, capacidade de julgamento e experiencia. Emi? Seu cargo a esses idosos, na época de sua ordenacdo, ele destacou algumas das qualificagdes que atendem a um homem para ser um governante sabio na igreja. ‘Assim, os esforcos de Satands para atacar a igreja em pontos isolados néo foram atendidos por uma aco conjunta por parte de todos, €0s planos do inimigo para interromper e destrur foram frustrados. "Deus ndo é o autor de confuséo, sendo de paz, como em todas as igrejas dos santos” 1Co 14:33. Ele exige que a ordem e o sistema sejam observados na condugo dos assuntos da igreja hoje como naqueles dias. Ele deseja que o seu trabalho seja levado a cabo com rigor e exatiddo, para que possa colocar o selo de Sua aprovacéo. Cristo é estar unido com Cristo e com a igreja. A instrumentalidade humana com a cooperaco divina, todos subordinados ao Espirito Santo, e tudo combinado para dar ‘20 mundo as boas novas da graca de Deus. 2, NOMEAGAO DE ESTEVAO ‘© mundo da religio € um mundo cruel. Como religido é definida como a tentativa do homem para viver para Deus, é incompreensivel por que os religiosos esto to ansiosos para matar um ao outro. Deus & amor, mas muitas vezes os seguidores de Deus se tornam odiosos. A crueldade de fansticos por Deus, & primeira vista, desafia a razéo. Jesus conhecia a realidade do que poderia ocorrer a partir de religio, de quem confia em si para sua prépriajustica, Por exemplo, na parébola do fariseu e do publicano foi dito: “até a alguns que confiavam em si mesmos, que eram justos @ desprezavam os outros” (Lucas 18:9). Jesus sabia que um principio basico de todas as religibes, qualquer tentativa de ‘quem confia em si para a sua retidao, foi que eles sempre desprezam 0s outros. Religifo e desprezo pelos outros andam sempre juntos. Uma pessoa religiosa é extremamente invejosa de quem parece ser ou pretende ser mais justo. Abominamos a religiso do pensamento de que alguém possa conhecer e praticar uma maneira melhor de Deus. 0 problema com religiSo ¢ ainda mais profundo. Jesus também afirmou que “todo aquele que pratica o mal odeia a luz no vem para aluz, para que suas obras nao sejam reprovadas” (Jo 3:20). Qualquer boa acéo que é feita por autojustica ‘é chamada de mal, Ela é chamada de mal, no porque o ato que esta sendo feito em si é mau. A a¢do é provavelmente uma boa coisa que precisa ser feta. € chamada de mal, porque a a¢do esta sendo feita por motivos egoistas, autolustificacao, ‘Jesus continuou a esclarecer 0 que Ele estava dizendo ao afirmar que “aquele que pratica a verdade vem a luz, para {que suas obras sejam manifestas, porque s30 feitas em Deus” (Jodo 3:21). A verdadeira questo no ¢ aescritura, mas poder por trés do ato. € 0 que labutam (sentido literal de forjado) da tarefa de um ato de justica prépria ou é uma tarefa que é realmente produzida por Deus na pessoa? ATOS DOS APOSTOLOS igreja. Estes oficiais tomaram em cuidadosa considera¢ao as necessidades individuais, bem como os interesses financeiros ‘erais da igreja e, pela sua gestdo acautelada e seu santo exemplo, eles foram uma ajuda importante para os seus colegas em conjugar os varios interesses da igreja em um todo unido. * Esses irmaos foram ordenados para o especial trabalho de cuidar das necessidades dos pobres e ndo exclut-los do ensino da fé, Pelo contrério, eles foram amplamente qualificados para instruir a outros na verdade e foram envolvidos na obra com grande fervor e sucesso. Para a igreja primitiva tinha sido confiado um constante trabalhar, alargando-a de criagao de centros de luz e bénc3o onde quer que houvesse almas honestas dispostas a dar-se ao servico de Cristo. ‘A proclamacao do evangelho era para ser em todo o mundo em sua extenso e os mensageiros da cruz no poderiam esperar cumprir sua importante missdo a menos que eles devessem permanecer unidos pelos lacos da unidade dos cristdos e, assim, revelar a0 mundo que eles eram um com Cristoem Deus. 4 Como eles deveriam continuar com o trabalho, unidos, mensageiros celestes iam adiante deles, abrindo 0 caminho; coragées estariam preparados para a recepcdo da verdade e muitos seriam ganhos para Cristo. Enquanto eles permaneceram unidos, a igreja iria adiante “formosa como a lua, brilhante como o sol e formidavel como um exército com bandeiras” (Ct 6:10). A organizago da igreja em Jerusalém foi servir de modelo para a organizagao de igrejas em todos os outros lugares onde os mensageiros da verdade deveriam ganhar conversos ao evangelho. Aqueles a quem foi atribuida a responsabilidade da supervisao geral da igreja no tinham senhorio sobre a heranca de Deus, mas, como pastores sabios, foram para “alimentar o rebanho de Deus... servindo de exemplo”. Segundo 1 Pe 5:2-3, os didconos deveriam ser “homens honestos, cheios do Espirito Santo e de sabedoria”. Assim les teriam uma influéncia sobre todo o rebanho. Mais tarde, na historia da igreja primitiva, quanto em varias partes do mundo, muitos grupos de crentes tinham sido formados em igrejas, a organizaao da igreja foi ainda mais aperfeicoada, de modo que a aco da ordem e harmonia poderia ser mantida. Cada membro foi exortado a “fazer bem a sua parte”. Cada um foi fazer um uso sdbio dos talentos que Ihe foi confiado. Alguns foram capacitados pelo Espirito Santo, Nao é da ordem de Deus que tais homens devam estar envolvidos em cuidarem de questdes menores. Mais tarde, quando a escolha dos setenta ancidos, para compartilhar com ele as responsabilidades de lideranca, Moisés teve o cuidado de selecionar, como seus ajudantes, os homens que possuissem dignidade, capacidade de julgamento e experiéncia. Em seu cargo a esses idosos, na época de sua ordenacdo, ele destacou algumas das qualificagdes que atendem a um homem para ser um governante sdbio na igreja. ‘Assim, 0s esforgos de Satands para atacar a igreja em pontos isolados nao foram atendidos por uma ago conjunta Por parte de todos, e os planos do inimigo para interromper e destruir foram frustrados. “Deus nao é 0 autor de confusio, ‘Sendo de paz, como em todas as igrejas dos santos" 1Co 14:33. Ele exige que a ordem e o sistema sejam observados na conduc dos assuntos da igreja hoje como naqueles dias. Ele deseja que o seu trabalho seja levado a cabo com rigor e exatidao, para que possa colocar o selo de Sua aprovagio. Cristo é estar unido com Cristo e com a igreja. A instrumentalidade humana com a coopera¢io divina, todos subordinados ao Espirito Santo, e tudo combinado para dar ‘20 mundo as boas novas da graca de Deus. 2. NOMEACAO DE ESTEVAO (© mundo da religiéo ¢ um mundo cruel. Como a religido é definida como a tentativa do homem para viver para Deus, 6 incompreensivel por que os religiosos esto tio ansiosos para matar um ao outro. Deus é amor, mas muitas vezes os seguidores de Deus se tornam odiosos. A crueldade de fandticos por Deus, 8 primeira vista, desafia a razao. Jesus conhecia a realidade do que poderia ocorrer a partir de religido, de quem confia em si para sua prépriajustica, Por exemplo, na pardbola do fariseu e do publicano foi dito: “até a alguns que confiavam em si mesmos, que eram justos desprezavam os outros” (Lucas 18:9). Jesus sabia que um principio basico de todas as religides, qualquer tentativa de quem confia em si para a sua retido, foi que eles sempre desprezam os outros. Religido e desprezo pelos outros andam sempre juntos. Uma pessoa religiosa ¢ extremamente invejosa de quem parece ser ou pretende ser mais justo. Abominamos a religiio do pensamento de que alguém possa conhecer e praticar uma maneira melhor de Deus. © problema com a religiéo é ainda mais profundo, Jesus também afirmou que “todo aquele que pratica o mal odeia a luz e no vem para luz, para que suas obras nao sejam reprovadas” (03:20). Qualquer boa aco que € feita por autojustica &chamada de mal. Ela € chamada de mal, no porque o ato que esté sendo feito em si é mau. A aco é provavelmente uma 'boa coisa que precisa ser feita. € chamiada de mal, porque a a¢do esté sendo feita por motivos egoistas, autojustificaco. Jesus continuou a esclarecer o que Ele estava dizendo ao afirmar que “aquele que pratica a verdade vem a luz, para ue suas obras sejam manifestas, porque so feitas em Deus" (Jodo 3:21). A verdadeira questo nao é a escritura, mas 0 poder por trés do ato. € 0 que labutam (sentido literal de forjado) da tarefa de um ato de justica propria ou é uma tarefa que é realmente produzida por Deus na pessoa? {TQ - INSTITUTO TEOLOGICO QUADRANGUL? se é um ato de justica propria, a pessoa nfo quer a luz da verdade are denuncié-lo. Ele vai resistir © odeia a para adivulgagdo de seus motivas. Assim, Jesus, que € 2142 de todas as luzes, serd amargamente odiado por aqueles estdo trabalhando mais duro para Deus. (0 problema com a religio & ainda mals profundo. Em todas 2s obras feitas em nome de Deus, a luz da verdad eyela que eles no foram feitos para Deus, mas para a pessoa que est tentando fazé-las. Deus nao é objeto da a¢ao revela Ou6 objeto da a¢lo,razBo pela qual ela estésendo feta, um servico 2 propria pessoa. Ele esta fazendo isso. para Deus, mas para si mesmo. Toda a sua existéncia ¢ -sensagdo de bem-estar repousam sobre o que ele faz. le trabalhando para si mesmo. © verdadero problema com a rligo é que as pessoas a usam para OBE lo entre o povo. Trabalhar para si mesmo trard gloria para o executor das agbes. Quando essa posigao de poder e hon smeacada, 2religido age em furia mortal. Ele ir proteger 0 seu trono: Por exemplo, quando Jesus ressuscitou Lizarodentre os mortos, algumas Pat que testemunharam: se apressaram a dizer a0s lideres da seltareligisa dos farisets ‘Os sumos sacerdotes e os fariseus i

Você também pode gostar