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Adutoras

Adutoras em Sistemas de
Abastecimento de Água

Adutoras são canalizações dos sistemas de abastecimento e destinam-se a


conduzir água entre as unidades que precedem à rede distribuidora.
Adutoras em sistemas de
abastecimento de água
• Qualquer interrupção afeta o abastecimento de água a
toda a população
• Por falta de especificações convenientes dos materiais e
pela inobservância de técnicas construtivas adequadas
 acidentes
• Necessitam de cuidados especiais na elaboração do
projeto e na implantação das obras
• Recomenda-se criteriosa análise do traçado em planta e
em perfil, a fim de verificar a correta colocação de seus
órgãos acessórios e ancoragens nos pontos onde
ocorrem esforços que possam causar deslocamento das
peças
Classificação das Adutoras
• Quanto à natureza das águas transportadas
– Adutora de água bruta
– Adutora de água tratada

• Quanto à energia para a movimentação da água


– Adutora por gravidade
• Em condutos forçados (tubos sujeitos a pressão
superior à atmosférica)
• Em conduto livre (canais, aquedutos ou tubos
sujeitos à pressão atmosférica)
– Adutora por recalque
– Adutoras mistas
Adutoras por gravidade
Adutoras por recalque
Adutoras mistas
Traçado das adutoras
• Uso de critérios técnicos e econômicos

• Evitar regiões que forneçam obstáculo para a implantação,


operação e manutenção (áreas pantanosas, submersas, com
grandes declives, etc.)

• Preferencialmente em faixa de domínio público

• Traçado mais direto

• Aproximando de estradas que facilitem sua implantação e


manutenção futura
Para diminuir o custo de implantação das
adutoras, recomenda-se...

• A adutora deverá ser implantada, de preferência em ruas e terrenos


públicos

• Deve-se evitar traçado onde o terreno é rochoso, pantanoso e de outras


características não adequadas

• Não se devem executar trechos de adução horizontal; no caso do perfil do


terreno seja horizontal, o conduto deve apresentar alternadamente, perfis
ascendentes e descendentes: trechos ascendentes com declividade não
inferior a 0,2% e trechos descendentes com declividade não inferior a 0,3%

• Quando a inclinação do conduto for superior a 25%, há necessidade de se


utilizar blocos de ancoragem para dar estabilidade ao conduto
Para o traçado definitivo das adutoras...

• Inspeção de campo para a escolha da melhor alternativa de traçado

• Levantamento topográfico planialtimétrico e cadastral de uma faixa


envolvendo o melhor traçado (de 30 a 60 metros de largura)

• Sondagens de terreno a trado e a percurssão ao longo da faixa,


para informações geotécnicas sobre o subsolo

• Com os dados acima, deve-se lançar na planta da faixa, o eixo da


adutora, que deverá ser estaqueado de 20 em 20 metros

• Elabora-se então o perfil do terreno e da adutora


Vazão de adução
• Para o dimensionamento das adutoras (conduto livre ou
forçado), a rigor devem ser consideradas as perdas
localizadas

• No entanto, na maioria dos casos, estas perdas atingem


valores desprezíveis, comparativamente às perdas por
atrito ao longo das tubulações

• Para adutoras com L > 5.000D, não se consideram as


perdas localizadas
Dimensionamento das adutoras
• Parâmetros para o cálculo:

• Vazão (Q)
• Velocidade (v)
• Perda de carga unitária (J)
• Diâmetro (D)
Dimensionamento hidráulico
Adutoras por gravidade
• Elementos necessários:

• Vazão máxima diária (Q  vazão de adução em m 3/s)


• Desnível geométrico entre o nível d’água na tomada e na
chegada (G em m);
• Comprimento da adutora (L medido em planta se a declividade
do terreno for menor que 25%, caso seja maior, deve-se medir no
perfil, em m)
• Material do conduto que determina a rugosidade (C da fórmula de
Hazen Williams ou K da fórmula Universal, adimensional).
NA
Pressão
Dinâmica Pressão
Estática G
Q
Linha NA
Piezométrica
L
Roteiro de Cálculo: dimensionamento
adutora por gravidade

• Calcula-se a perda de carga unitária ideal ao longo da tubulação: Ji.


Este valor conduziria ao D mais econômico, uma vez que utilizaria
toda a energia disponível:

Ji  G / L

• Ji (m/m), G (m), L (m)


Roteiro de Cálculo: dimensionamento
adutora por gravidade

• Calcula-se o diâmetro teórico por Hazen-Williams:

Q1,85
J i  10,65. 1,85 4,87
C .D

• Q = vazão máxima diária (m 3/s)


• D = diâmetro teórico a ser calculado (m)
• Ji = perda de carga unitária ideal (m/m)
• C = admensional (função do material da tubulação)
Roteiro de Cálculo: dimensionamento
adutora por gravidade

Material da Tubulação (tubos novos) Valor de C


Plástico 140
Ferro fundido ductil 130
Aço 130
Concreto armado 130
Fibra de vidro 140

• Adota-se o Diâmetro comercial imediatamente superior ao teórico


calculado
Roteiro de Cálculo: dimensionamento
adutora por gravidade

• Com o Diâmetro comercial maior vazão

• Para chegar na vazão requerida pode-se:


a) Dar um fechamento parcial na válvula
b) Energia despendida com o fechamento da válvula
pode ser utilizada no próprio tubo (casos em que não
se pode aumentar a vazão)
Roteiro de Cálculo: dimensionamento
adutora por gravidade

Calcula-se a nova perda de carga unitário (Jc)


Calcula-se o novo desnível geométrico (Gc = Jc x L)
Compara-se:
– Se G - Gc  0,05 G  utiliza-se Dc adotado como final.
Haverá perda de energia igual a G – Gc
– Se G - Gc > 0,05 G  subdivide-se a adutora em dois sub-
trechos de diâmetros diferentes.
Roteiro de Cálculo: dimensionamento
adutora por gravidade
Divide-se a adutora em dois trechos:
L = L1 + L2
Sendo:
Dc já adotado, correspondente a L1
D’c imediatamente inferior ao anterior, correspondente a L2

Calcula-se J’c correspondente a D’c.


Pode-se então calcular L1 e L2 através do sistema de equações:

L = L1+L2
G = Jc.L1 + Jc’.L2

A piezométrica terá duas indicações, correspondentes a Jc e


J’c. Toda a energia disponível será aproveitada.
Roteiro de Cálculo: dimensionamento
adutora por gravidade
• Determina-se os valores da velocidade da água
que não devem ser maiores que:
Material do tubo Vel. Máxima (m/s)
Plásticos 4,5
Ferro fundido dúctil 4,0 a 6,0
Aço 6,0
Concreto 4,5 a 5,0

Fonte: CETESB

Para velocidade mínima:

águas com suspensões finas: 0,30 m/s;


águas com areias finas: 0,45 m/s;
águas com matéria orgânica: 0,60 m/s.
Alternativas de traçado
• A linha piezométrica não deve cortar a tubulação  prejudicial ao
funcionamento da adutora (formação de bolsas de ar, pressões
negativas, variação de volume)

• O que se deve fazer?

• Opção 1: Cortar o terreno para locar a tubulação abaixo da


piezométrica
NA

Corte no terreno
LP

L
Alternativas de traçado
• Opção 2: Construção de uma caixa intermediária no ponto mais alto
do terreno, aberta à pressão atmosférica. Cada trecho vai ser
dimensionado como já explicado.

NA h  2,5 D2
D2

NA LP, J1 NA Caixa intermediária

LP, J2
A
D1
Corte no terreno

L1 L2
Alternativas de traçado

• Opção 3: Dimensionar a linha com dois diâmetros D1>D2.


– A piezométrica do primeiro trecho terá declividade menor (J1)
para ultrapassar o ponto alto
– Deve-se ter uma folga da piezométrica de no mínimo 1,5m
acima do terreno

Escolhe-se a alternativa mais econômica e adequada


operacionalmente a cada caso.
Dimensionamento hidráulico
Adutora por recalque

• Em geral são conhecidos:


– Vazão de adução, Q (m3/s)
– Comprimento da adutora, L (m)
– Desnível a ser vencido, Hg (m)
– Material da adutora
Dimensionamento hidráulico
Adutora por recalque
Determina-se o diâmetro D da adutora e a potência P da bomba que
vai gerar a pressão necessária para vencer o desnível indicado, à
vazão desejada
A função da bomba em gerar pressão, permite admitir que a água
tenha alcançado uma cota equivalente ao ponto A’

A’
hf NA

Gr
Dr, J, V
G
s NA Q

L Lr
s
Dimensionamento hidráulico
Adutora por recalque
A’
hf NA

Gr
Dr, J, V
G
s NA Q

L Lr
s

Quanto maior a altura manométrica (mais elevado A’ )  maior será a


declividade da linha piezométrica  menor poderá ser o diâmetro para
aduzir Q
A presão produzida pela bomba está relacionada com a potência do
equipamento
Indeterminação do problema  há uma infinidade de diâmetros e
potências que permitem solucionar a questão para uma mesma vazão
de dimensionamento
Dimensionamento hidráulico
Adutora por recalque

• Diâmetros escolhidos com base em critério econômico  considera-se


as despesas com a tubulação e com os conjuntos elevatórios

• Quanto maior a altura manométrica gerada pela bomba, maior será a


declividade da linha piezométrica e menor poderá ser o diâmetro para
conduzir a vazão  maior custo do conj. elevatório e os gastos com
energia elétrica

• Diâmetro mais conveniente é aquele que resulta em menor custo total


das instalações (estação elevatória, tubulação, energia consumida e
outros custos de operação)
Dimensionamento hidráulico
Adutora por recalque
• Aspectos econômico-financeiros:

• Aquisição e assentamento dos tubos, peças e aparelhos


• Aquisição do conjunto motor-bomba adequado para cada diâmetro
• Operação, manutenção e consumo de energia elétrica
• Amortização e juros
Recomendações para escolha do
diâmetro econômico da adutora
• Análise econômica através do critério do valor presente, com taxa
de desconto de 12% ao ano ou indicada pelo órgão financiador

• Consideração de custos não comuns como:


– Custo de aquisição e implantação da adutora
– Custo dos equipamentos
– Despesas com energia elétrica

• Definição de etapas de implantação da adutora e dos conjuntos


motor-bomba

• Alternativas a serem estudadas com o mesmo tipo de bomba e com


a mesma modulação

• Pré-dimensionamento do diâmetro através da fórmula de Bresse


Solução de casos práticos:
adutora por recalque
• Pré-dimensionamento do diâmetro 
• Adução contínua  24 horas

• FÓRMULA DE BRESSE:
D  diâmetro da adutora de recalque (m)
Q  vazão aduzida (m3/s)
K  fator da fórmula de Bresse

DK Q
DK Q

• A constante K depende de custos de:


– Material
– Mão-de-obra
– Operação
– Manutenção do sistema, etc.

• Varia de local para local e no tempo, principalmente em


regimes inflacionários

• Normalmente: 0,75 < K < 1,4

• De um modo geral, pode ser tomado k = 1,2 quando se


utilizam tubos de ferro fundido
Algumas observações sobre
a fórmula de Bresse
• Trata-se de uma equação muito simples, para
representar um problema complexo e com muitas
variáveis econômicas  aplicada na fase de anteprojeto
• Em sistemas de menor porte, com adutoras de até 6’’,
pode conduzir a um diâmetro aceitável
• A fixação de um valor para K  velocidade de
econômica (comuns valores entre 1,0 e 1,5 m/s)
• Fórmula de Bresse deve ser aplicada para sistemas de
funcionamento contínuo (24 hs)
Para adutoras que funcionam apenas
algumas horas por dia:

Dr  1,3. X 0, 25 Q(m3 / s)

X  fração de horas por dia


X = n/24
n = número de horas de funcionamento por dia
Recomendada pela NBR-5626
Solução de casos práticos:
adutora por recalque
•Na vida útil dos projetos de instalações de recalque, os
gastos de energia muitas vezes ultrapassam os custos de
investimento das instalações, é uma despesa operacional
de relevância na determinação do diâmetro econômico das
adutoras

•Representam 50% das despesas das companhias de


saneamento
Solução de casos práticos:
adutora por recalque
• Instalações de maior porte, estudo econômico:

1. Adotam-se três a quatro diâmetros, em torno do valor obtido através das


fórmulas anteriores;
2. Determinam-se as características dos conjuntos elevatórios (altura
manométrica, potência, rendimento, etc.) necessárias à instalação, para
cada diâmetro;
3. Calculam-se os consumos anuais de energia para cada conjunto
elevatório-diâmetro;
4. Determinam-se os custos anuais de amortização e juros do capital
investido na aquisição de tubos e equipamentos de recalque (incluindo
sistemas elétricos) para cada alternativa;
5. Somam-se os custos resultantes da aquisição de equipamentos, tubos e
energia, para cada alternativa e escolhe-se o diâmetro que conduz ao
menor custo global.

• Determinado D, calcula-se a perda de carga contínua e a velocidade.


Por Hazen-Williams ou da fórmula universal (projeto)
Solução de casos práticos:
adutora por recalque
Curva característica de uma adutora
• As curvas relacionam vazão e altura manométrica  facilita a
solução de grande número de problemas de recalque
H man  H g  h f  h f  J .L   h
• (1)
• Expressando em função da vazão:
• (2)
H man  H g  r.Q
n

• Hman  altura manométrica (m)


• Hg  altura geométrica total (m)
• Hf  perda de carga total (m)
• r  constante para cada adutora (varia com o envelhecimento
da tubulação)
• Q  vazão
• n  coeficiente (=2, caso a fórmula para a determinação da
perda de carga seja a universal, =1,85 se Hazen-Williams)
Curva característica de uma adutora

• Para um valor de vazão, determina-se Hman


(considerando as perdas ao longo das tubulações e as
localizadas na elevatória, na sucção e no recalque)

• Com a equação 2, calcula-se o valor de r

• Adota-se novos valores de Q e, para cada um Hman.


Curva característica de uma adutora

• Traça-se a curva:
Hman

Curva característica
Hm

H2

H1
Hg

0 Q2 Qm Q
Q1

• Obs.: Não é necessário p/ as adutoras por gravidade, uma vez que


para cada diâmetro, corresponde uma única vazão
Associação de linhas adutoras
• A adução pode ser:

– Única tubulação

– Tubulações associadas

• Em série

• Em paralelo
Associação de linhas adutoras
• Análise por via gráfica: curvas características

• Regra básica:

– Adução em paralelo  soma-se as vazões e as


perdas de carga permanecem as mesmas
– Adução em série  soma-se as perdas de carga e as
vazões permanecem as mesmas
Adução em paralelo de
adutoras por recalque
Adução em série de
adutoras por recalque
Materiais das Adutoras
• O que é tubulação?

• Normalmente definida como sendo um


conjunto de tubos e conexões com a
finalidade de transportar água de um ponto
a outro
Materiais das adutoras
• Devem ser consideradas para a escolha dos materiais:

• Qualidade da água:
• O material não deverá prejudicar a qualidade da água, não deverá
ser dissolvido pela água, e se dissolver, não deverá provocar danos
aos usuários

• Quantidade de água:
• A seção da tubulação não deverá sofrer modificações e sua
rugosidade interna, não deverá sofrer alteração sensível durante o
tempo

• Não provocar vazamentos nas juntas


Materiais das adutoras
• Devem ser consideradas para a escolha dos materiais:

• Não provocar trincas, corrosões e arrebentamentos por açãos


externas e internas

• Pressão da água:
• Os materiais devem resistir os esforços internos, inclusive contra os
transitórios hidráulicos, sem provocar trincas, arrebentamentos e
vazamentos nas juntas

• Economia:
• Ter menor custo, ter durabilidade, resistir a ação de choques,
permitir o menor número de juntas e facilitar a operação e a
manutenção
Materiais das adutoras
• Outros fatores:

• Características do local (declividade, tipo de solo, localização


do lençol freático, etc.)
• Disponibilidade (dimensões, espessuras, juntas e acessórios)
• Propriedades do material (revestimentos, resistência à fadiga e
à corrosão)
• Pressões externas (peso da terra, carga do tráfego)
• Métodos de assentamento
Materiais das adutoras
Principais materiais
• Tubos metálicos:
– Aço
– Ferro fundido dúctil
– Ferro fundido cinzento (não está mais sendo fabricado no Brasil)

• Tubos não metálicos


– Materiais plásticos (PVC, poliéster reforçado com fibra de vidro)
– Concreto protendido
– Cimento amianto (não está mais sendo fabricado no Brasil)

• Cada tipo de material apresenta vantagens e desvantagens. É,


portanto, difícil apontar sem um estudo cuidadoso o que satisfaça a
todos os requisitos desejados de resistência, durabilidade e
economia.
Tubulação de Aço

• A tubulação de aço é geralmente competitiva com o ferro fundido dúctil


para grandes diâmetros e pressões elevadas
• Fabricados no Brasil com D entre 150 e 2500 mm, sendo mais vantajoso
nas tubulações com D> 800mm

• Características:

• Ótima resistência às pressões externas e internas, permitindo a utilização


de paredes finas (devem ser observadas as condições de colapso)
• Facilidade de deformação (cuidados especiais)
• Custo maior que as outras tubulações
• Pouca resistência à corrosão
• Dificilmente apresentam vazamentos, especialmente quando soldados
• Quando aparentes, são sujeitos à dilatação (juntas de expansão)
• Necessário revestimento interno para não oferecerem resistência ao
escoamento
Tubulação de Aço – Tipos de juntas

• Junta Soldada:

• Mais utilizada
• Tem grande resistência mecância
• Boa estanqueidade
• Facilidade de aplicação
• Eliminação de ancoragem (apenas nos
casos de travessias)
• Impossibilidade de desmontagem
Tubulação de Aço – Tipos de juntas

• Junta Flangeada:

• Geralmente utilizadas em tubulações de sucção e no barrilete de


estações elevatórias
• Facilitam as montagens e desmontagens
• Dispensam os blocos de ancoragem
Tubulação de Aço – Tipos de juntas

• Junta Elástica:

• Utilizada para tubulação de aço com ponta e bolsa


• Facilidade de montagem e manuseio dos tubos
• Permite deflexões com perfeita estanqueidade
• Dispensa mão-de-obra especializada

Obs.: Todas as estruturas e tubulações metálicas enterradas


estão sujeitas às ações corrosivas de natureza eletroquímica ou
eletrolítica, havendo a necessidade de revestimentos internos e
externos
Tubulação de ferro fundido
• Ferro fundido cinzento: elevada fragilidade e vulnerabilidade à corrosão,
principalmente em terrenos agressivos (não é mais fabricado)

• Ferro fundido dúctil: aqui se introduz uma pequena quantidade de magnésio,


com isso, a grafita se cristaliza sob a forma de esferas, que tornam o material
mais elástico (menos frágil) e resistente à tração e aos impactos
– São fabricados nos diâmetros de 50 a 1200 mm
– Comprimentos variando de 3, 6, 7 m
– Revestidos internamente por argamassa de cimento aplicada por
centrifugação e externamente recebem uma camada de zinco metálico
puro
Tubulação de ferro fundido
• Junta elástica - mais utilizada em
tubulações de ponta e bolsa

• Junta elástica travada – anterior +


travamento para neutralizar esforços
dinâmicos que ocorram nas tubulações,
evitando-se a desconexão dessas,
através do travamento de suas bolsas.
Dispensa de ancoragem. (solos de
pequena resistência, travessia de rios,
etc.). Custo elevado.
Tubulação de ferro fundido

• Junta mecânica – para tubos com


D médios e grandes, sendo
preparada para suportar grandes
pressões. Montagem simples e
rápida, permite desmontagem e
reaproveitamento do material

• Junta de flanges – é uma junta


rígida que permite a
desmontagem da tubulação.
Utilizada em tubulações não
enterradas e sujeitas a eventuais
desmontagens (captação,
tomada d’água, EE)
Tubulação de Concreto

• Em desuso
• Adutoras em conduto livre
• Custo e resistência
• Problemas constantes de vazamentos
Operação das Adutoras

• Condição normal: previsto em projeto. Manobras necessárias para a


adequação do sistema às situações operacionais pré-determinadas

• Condição emergencial: falha operacional de um dos dispositivos


previstos para operar em manobras normais
– Ex.: tempo de manobra de uma válvula maior que o previsto,
funcionamento inadequado de dispositivos de proteção, etc.

• Condição catastrófica: excepcional  acidente operacional


Descarga de adutoras
• O dispositivo deve ser dimensionado de modo a
propiciar velocidade mínima de arrasto para remover o
material eventualmente sedimentado

• O dispositivo deve proporcionar o esvaziamento


completo do trecho da adutora da gravidade; caso não
seja possível, deve-se prever meio adequado de
completar o esvaziamento

• A água deve ter sua energia dissipada e ser


convenientemente encaminhada ao sistema receptor
Dimensões da descarga
• Azevedo Netto et al. (1998):

• Na falta de melhores estudos e como regra


prática para um dimensionamento provisório,
recomenda-se adotar o diâmetro da descarga
como sendo igual a 1/6 do diâmetro da
tubulação a drenar

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