Você está na página 1de 28
A mao-de-obra empregada na preparacio da maquinaria, o custo das pe- is € as correspondentes despesas de administracio podem demandar ‘08 financeiros. Os gerentes de produco gostam de preparar sua ma- "nos vezes e de fabricar volumes maiores, para conservar baixas as des- ssa operacao, Ocorre af o conflito ro quer reduzir o custo da nigdo do estoque por meio da fabricacio freqtiente de pequenos n- a geréncia de produgio quer reduzir as despesas com a preparagio da aria (e ndo interromper as operagdes) mediante fabricagées prolongadas 2 espacadas, Independentemente do aspecto da economia do pais, a qual reflete inten- samente na formacio de estoques, a maneira de resolver esse conflito é mediante um acordo pragmatico. Hé um lote de tamanho economicamente correto - nem to grande que acarrete despesas excessivas de manutengdo, nem tao pequeno que acarrete despesas excessivas com a preparacio da maquinaria. Essa quantida. de de mejo-termo chama-se fote ecorémico de compra e foi montada em 1915 por meio de formulacao matemética, constituindo, hd multos anos, a peca fundamen. tal do gerenciamento dos estoques. 4.2. O que o futuro nos espera © campo da previsio e suas técnicas altamente diversficadas dependem : empresa, dos recursos de processamento de informacdes @ se dos meios disponivels, As tendéncias mundiais, por intermédio da globalizagao da economia ¢ ‘eus efeitos, exigem postura mais dindmica e eficiente das empresas, as quais de- ‘em estar preparadas para reagir 0 mais répido possivel as sinalizagoes e tendén. ‘as do mercado, a fim de que posta inuar sendo competitivas ¢ eficazes, Assim, as tendéncias futuras rumam, indi Imente, para o advento da idade e da economia, com o intuito de se atingir o ponto maximo, objetivo de oda empresa, a qualidade to informética, cada vez mais disseminada no melo empre- ia e rapidez, das informacdes, evoluird de tal forma que relagées, principalmente entre clientes e fornecedores, processar-se-f0 via temnet ou fazendo com que a dinamica seja a tonica predomin. 05 coneeitos serao preservados, evoluindo as formas. estranho que possa parecer, o futuro do gerenciamento de esto- trar estoque nenhum. | Vian ( 2008) . CLASSIFICAGAO DE MATERIAIS 4 © A infludncia da elassificagdo i gerenciamento dos estoques Alguns tipos de classificagao adotados Interface entre tipos de classificagao 1 CONCEITUAGAO A classificagdo 6 0 processo de aglittinago de materiais por caracteristicas semelhantes. Grande parte do sucesso no gerenciamento de estoques depende fundamentalmente de bem classificar os materiais da empresa. Assim, o sistema classificatério pode servir também, dependendo da situacao, de processo de sele- «io para identificar e decidir prioridades. is formas de classificagao. Abordaremos apenas o alicerce, 4 adaptagées as necessidades de cada empresa. Unna boa classificagto deve consider2 alguns atributos. Raho De MATERA 2 ATRIBUTOS PARA CLASSIFICAGAO DE MATERIAIS 2.1 Abrangéncia de uma gama de earact icas em vez de reunir apenas mate- rais para serem classificados, 2.2 Flexibilidade Deve permitir interfaces entre os diversos tipos de classificaco, de modo ue se obtenha ampla visio do gerenciamento de estoques. 2.3. Praticidade A classificagdo deve ser direta e simples. 3 TIPOS DE CLASSIFICAGAO. Para atender as necessidades de cada empresa, & necesséria uma le as varias formas de classificagiio. Como existem varios tipos, a cacao deve ser indo propiciar decisées e res para atenuar o risco de falta, ura 2.1 permite visualizar a manda, identificando suas ramificacdes: principal clasifieaglo, por tipo de de- 3.1 Por tipo de demanda 3.1.1 MATERIAIS DE ESTOQUE. ‘Sao materiais que devem existir em estoque e para os quais séo determina. dos critérios © pardmetros de ressuprimento automatico, com base na demands revista e na importancia para a empresa 0s critérios de ressuy renovagio do estoque sem a (0 fixados para esses materiais possibilitarh a rticipacdo do usuirio. Os materiais de estoque sto classificados: @ quanto & aplicagio: a1. materiais produtivos: compreendem todo e qualquer material liga fe a0 processo dle fabricaciio, Exempl ‘matérias-primas, produtos em fabricagiio, produtos acabadt : cussincaghopewarenns 53 leon : cpredird Figura 2.1. Glassiicagio por tipo de demanda, a2. 3, produtos em fabricagéo: também conhecidos como materiais em Processamento, so 0s que esto sendo processados ao longo do rocesso produtivo da empresa, Nao se encontram no almoxarifa- do porque ja nao so matérias-primas iniciais, nem podem estar za expedigdo porque ainda nao so produtos acabados; a4. produtos acabados: so 0s produtos constituintes do estégio final do processo produtivo; portanto, jé prontos; as. is de manutengdo: materiais de consumo, com utilizagio iva, aplicados em manutengio; a6, materiais improdutivos: compreende todo e qualquer material ‘do incorporado as caracteristicas do produto fabricado. Exem- plos: materiais para limpeza, de escritério ete. a7. materiais de consumo geral: materiais de consumo, com utiliza aplicados em diversos setores da empresa, para fo rep: fins que nao sejam de manutengio; ‘quanto ao valor do consumo anual: é funclamental para o sucesso do processo de gerenciamento de estoques que se separe o essencial do tando nossas atencdes para o que realmente é importante quanto a valor de consumo, Para tanto, conta-se com a ferramenta Curva ABC ou Curva de Pareto, método pelo qual se determina a im- portancia dos materiais em funcéo do valor expresso pelo proprio con- sumo em determinado period, Nao ¢ recomendado anal isoladamente, deve ia operacional, Assim, os materiais so cl C, de acordo com a curva ABC de consumo anual; b1 is de grande valor de consumo; 2. materiais B: materiais de médio valor de consumo; b3._materiais C: materiais de baixo valor de consumo. Em virtude da ilo da Curva ABC, bem como anteno item 4a metodologia de: suas origens histéricas; quanto a importancia operacional: a maioria dos érgdos de gestdo bi «10 por meio dos resultados referentes aos consumos histéricos e tem- os necessérios para recompor os niveis de estoque. Esse tratamento ‘matemético nao diferencia os diversos materiais de estoque e nao con- sidera sua individualidade, com excegéo para matérias-primas, port. rem suas demandas suportadas por programas de producio e vendas ‘Todavia, existem materiais que, independentemente de fraco consumo, poderiio, caso venham a falar, prejudicar seriamente a continuidade de producéo de uma empresa ou ainda, por exemplo, trazer sérios riscos de poluicéo ambiental e seguranca industrial, tornando o custo da falta raais oneroso do que 0 custo do investimento em estoque. Dessaforn adota-se a classificagao da importancia operacional, visando identifi car materiais imprescindiveis a0 funcionamento da empresa; cl, materiais X: materiais de aplicago no importante, com possibi lidade de uso de similar existente na empresa; 2, materiais Y: materiais de importéncia média, com ou sem similar nna empresa; 3. materiais 2: materials de importdncia vital sem similar na empre: sa, cuja falta acarreta a paralisacdio de uma ou mais fases operat vas. fente, podem ser classificados pelo critério de importancia operacio- s-primas, materiai itais) ou rateriais de limpeza e apoio adrai- 0. Para os demais, & necessério andlise complexa e criteriosa, Fac ho veuaTeRINS 55 Em se tratando de empresa industrial, a selegdo de XYZ pode ser faclltada, conforme demonstra a Figura 2.2, por meio das seguintes indagagées, , material é imprescindivel 20 equipamento? >, equipamento pertence & linha de produgio? mate I possui similar? Assim, as respostas a tais indagagées conduzito &s seguintes situagBes: > Indagecbos ‘Material &impresindivel 0 equipamento? 3.1.2. MATERIAIS NAO DE ESTOQUE Sio materiais de demanda imprevisivel para os quais ndo silo definidos pa- rimetros fara o ressuprimento automitico. Ainexisténcia de regularidade de consumo faz.com que a aquisigdo desses ‘materials somente seja eferuada por solictagio dizeta do usuario, na oporwnida. deem que se constate a necessidade deles. (Os materi ndo de estoque devem ser comprados pata utilizagdo imedia- = t2e sto debitados no centro de custo de aplicacao. Poderio ser comprados para liza terior, em perfodo determinado pelo usuario, ficando, nesses casos, © estocados temporariamente no almoxarifado. 36 AChO DE ussmengiooenarens $7 3.2. Materiais criticos Classificagao pertinente a empresas industriais. So materiais de repos de um equipamento ou de um grupo de equipamentos igu: io é previsivel e cuja decisto de estocar é tomada com base na a de risco que a empresa corre, caso: do necessério. Utilizando Fraeiealpom , devem permanecer estocados até sua wi estando, porcanto, sujeitos ao controle de obsolescéncia. O préprio con duz que deve haver pouquissimos materiais eriticos cadastrados. Como identifi. céslos, entio? Do ponto de vista de gestéio de estoques, podem-se identificar materia criticos, conforme demonstrado na Figura 2.3. or problemas de ehtengio Por cies cndies Por probls de ermarengem ¢enpale a problees de previo Figura 2.3 Razdes para a existéncia de materiais c Do ponto de vista eminentemente téenico, pode-se identificar materiais | Figura 24 Fluxo seqiencial de andlise para eleigo de material ero. crticos por meio da Figura 2.4 ee Few ‘a ara eleigi nsreagto be arentts cussineagho pestis 59 instéveis: predutos quimicos que se decompéem ou se polimerizam es- Pontaneamente ou tém outro tipo de reagio na presenga de algum mate- rial catalitico ou puro, Exemplos: peréxido de éter, éxido de etileno ete 4. voléteis: produtos que se reduzem a gds ou vapor, evaporando natural- mente e perdendo-se na atmosfera. Exemplo: amoniaco; 3.3. Perecibilidade O critério de classificagao pela probabilidade ou nao de perecimento nio exprime o sentido tinico e exclusivo etimal6gico do vocabulo, qual seja, in desaparecimento das propriedades fisico-quimicas do m: {or tempo influencia na clas: adquire determi: nado material para ser utilizado em data oportuna, e, se porventura ndo houver consumo, sua utilizag&o poderd nao ser mais necesséria, o que invial gem por longos periodos, € por contaminacéo pela agua: materiais que se degracam pela direta de dgua, Exemplo: éleo para transformadores;, Por particulas sélidas: materiais que, em contato idas, como arei oderdo perder parte de suas caracteristicasfisicas e quimicas. Exemplo: graxas; "m recomendacbes quanto & preservagio dos materiaise sta adequa: fem para protegdo A umidade, oxidacdo, poeira, choques mecanie 8. pela agio da gravidade: materiais que, estocados de forma incorreta, podem sofrer deformagées. Exemplo: eixos de grande comprimento; Pressio ete A adocio da classificagio por perecimento peru guintes medidas: centre outras, as se: ou vibragio: engloba os materiais de grande fragili- dade ou sensibilidade. Exemplos: cristais,vidzos, instrumentos de me- digdo ete.; i. pela mudanca de temperatura: materiais que perdem suas caracter(st- as para aplicacao, se mantidos em temperatura diferente da requerida, Exemplos: selantes para vedagdo, anéis de vedacao em borracha etc. a. determinar mazenagem perm b. programar revisbes periédicas para detectar falhas de estocagem, vi: sando corrigi-las e baixar materiais sem condigées de utilizagao; emt fungio do tempo de ar- J+ pela agio da luz: materiais que se degradam por incidéncia direta da uz, Exemplo: filmes fotograticos; € selecionar adequadamente os locais de estocagem, utilizando técnic adequadas ce manuseio e transporte de materiais, bem como transmi- “ tir orfentagdes aos funciondrios envolvidos quanto aos cuidados a se Mio de atmosfera agressiva: materiais que sofre do qui tem ouseee k, por agdo de atmosfera agressiva: materiais que sofrem corrosao quan. do em contato com atmosfera com grande concentragio de gases ou ‘vapores. A corrosio atmosférica pode acorrer prin Quanto & possibilidade de se extinguirem, seja dentro do prazo previsio. pores de Sgua e deidos, eomo stlfric, fosforco Para sua utilizagio, seja por ago imprevista, os materiais podem ser classficados flior ete em: ‘ 1, pela agdo de animais: materiais sujeitos ao ataque de insetos e outros a: peredtians imais, durante a estocagem. Exemplos: gros, madeiras, peles de imais etc.; b. nao pereciveis. Para aprimorar o gerenciamento, pode-se classificar os materiais pereci veis como segue: A adogio dessa classificagio visa 4 identificagio de materiais, como, por ‘exemplo, produtos quimicos e gases, que, por suas caracteristicas fisico-quimicas, ibilidade com outros, oferecendo riscos & seguranca, is que possuem grande afinidade com o vapor de agua e podem ser retirados da atmosfera. Exemplos: sal ma- Einho, cal virgem ete; cdo do tempo: materiais com prazo de validade claramente f= Aadosao dessa classificagio sera de muita utilidade quando do manuseio, definido. Exemplos: remédios, alimentos etc.; ~ transporte e armazenagem de materiais af incluidos. ‘A Associagio Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), pela Norma NBR-7502, aborda. transporte de cargas perigosas e a Norma P-NB-98 classifica os liquids inf miveis. 3.5. Possi Esta classifieagao visa determinar quais os condicionados, fabricados internamente ou comy terials que poderdo ser re- lo, apés a utilizagio, pode io de suas qualidades, Deve-se entender que a recuperacao de um material deve ter custo inferior 0 da compra de um novo item. a. fazer internamente: séio mate: is que so fabricados na empresa; b. comprar: sdo materiais que devem ser adquiridos no mercado, paras quais ndo hd possibilidade de fabricagZo na empresa; © decidir por fazer ou comprar: siio materiais que estdo sujeitos & and de fazer internamente ou comprar, por ocasiao do ressupriment 4. recondicionar: sio materiais passiveis de recuperacdo que devem ser condicionados apés desgaste e uso, nfo devendo ser comprados ou icados internamente, fal 3.6 Tipos de estocagem a estocagem permanente: matetiais para os quais foram aprovados eis de estoque com patdmetros de ressuprimento estabelecidos para rentovagdo automatica do estoque, devendo sempre existir saldo no al moxatifado; Db. estocagem tempordria: materiais que ndo sejam de estoque, que neces. sitam ficar estocados no almoxarifado durante determinado tempo até sua utilizacio, 3.7 Dificuldade de aquisicéo Para efeito desta classificagao, deve-se considerar apenas as caractersticas atrinsecas da obtencio di rando-se de lado as extrinsecas, como excesso te burocracia, pobreza de especificagées, recursos humanos no qualificados ou alta de poder de decisdo do érgio de compras, os quais refletem problemas inter, 1os de organizagao da empresa, asssincKGko DE MATERINS 61 ‘Assim, as dificuldades intrinsecas na obtengiio de materiais podem provir de: a. fabricaglo especial: envolve encomendas especiais com cronogramas de fabricacao longos, acompanhamento e inspegdes nas diversas fases da fabricacao, fabricagées pioneiras, materiais em pesquisa ete.: sm razo da pouca oferta, podem colocar em risco 0 processo industrial; © sazonalidade: a oferta sofre alteracées em diversas épocas do ai 4. monopélio ou tecnologia exclusiva: existe a dependéncia de um tin; fornecedor; ©. logistica sofisticada: os materiais necessitam de transporte especial ou 6s locais de retirada ou entrega sio de dificil acesso; £. importagSes: algumas vezes, independentemente dos entraves buro- créticos, os materiais a serem importados dependem de liberagio de verbas ou financiamentos externos. Quanto & dificuldade de aquisigio, os materiais também podem ser classi- ficados em: a. F~fécil aquisigao; b, 9- dificil aquisiséo, Destacamos alguns beneficios proporcionados pela classificagio “dificul- dade de ives de estoque; b, subsidiar aos gestores de estoque para a selegio do métodoaser adota- do para o ressupriment ©. propiciar maior experiéncia aos compradores em materiais com maior sgratt de dificuldade; propiciar maior experigneia aos dligenciadores, pois tais materiais ne- im de agbes dgeis e prioritérias. Mercado fornecedor Esta classificacdo estd muito ligada a anterior e complementa-a, Assim, te- a. mercado nacional: materiais fabrieados no préprio p: , mercado estrangeito: materiaisfabricados fora do pais, mesmo que 0 is em processo de nacionalizi ‘do desenvolvendo fornecedores na iguras 2.5 e 2.6, respectivamente, nente a hierarquia das classificagées anterior ago: materiais para os quais se es- icionais. resumem e demonstram grafica rmente analisadas. cussmcigio ne sarcuas 63 QUADRO SINGPTICO OS TIPOS DE CLASSIFICACHO Desvantegem Valor de Impotnia eran Demers es mae cis ns poo pres, Pssildode de 5 amr prama € plonaato de comps, SCENE OH me OHS 4 psn cs ous, Figura 2.6 Hierarquia dos tipos de lassficago. 64 MsTRAGHO DE MATERIA 4 METODOLOGIA DE CALCULO DA CURVA ABC. Trata-se de método cujo fundamento é aplicivel a quaisquer situagdes em que seja possivel estabelecer priotidades, como uma tarefa a cumprir mais impor. ‘ante que outra, uma obrigagio mais significativa que outra, de modo que a soma de algumas partes dessas tarefas ou obrigagbes de importancia clevada represen- ‘a, provavelmente, uma grande parcela das obrigacdes totais, ‘Apés ordenados pela importincia relativa, as classes da curva ABC podem ser definidas assim: Glasse A: grupo de itens mais importante que devem ser tratados com atengao bem esp. Classe B: grupo de itens em situagdo intermedisria entre as classes Ae C; Classe grupo de itens menos importantes que justificam pouica atencio, Para facilitar 0 entendimento, apresentamos a sintese histérica do método, Vilftedo Pareto, economista, socidlogo e engenheiro italiano (1848-1923), em 1897, muito antes do aparecimento das pesquisas econométricas, descobriu, a0 estudara distribuigao de renda entre a populacao do sistema econémico em que vivia, certa regularidade na distribuigdo da renda nos paises capitalistas e também aqueles onde imperavam relagées fetidais ou de capitalismo nascente, estabele- cendo um principio, segundo o qual o maior segmento da renda nacional concen trava-se em uma pequena parte da mesma renda, , Pareto anotou uma série de ferentes faixas de renda e- cebida. A seguir, com os dados obtidos, tragou um grafico, marcando as diferentes faixas de renda no eixo das abscissas e, no eixo das ordenadas, o nimero de pes soas que recebiam rendas iguais ou superioresds de cada faixa, observando que 80 2.90 % da populacdo pertencem a duas ou trés classes inferiores, do que concluiy que qualquer medida que atingisse duas ou trés classes majoritarias estaria englo- bando o grosso da populagio. Assim nasceu o diagrama de Pareto. Nos titimos 30 anos, apds 0s esforgos ini na, o principio de Pareto foi sendo adaptado ao universo dos materiais, particular. mente 20 gerenciamento dos estoques, com a denominagio de classificacéo ot curva ABC, importante instrumento que permite identificar itens que justifeam atengio ¢ tratamento adequados em seu gerenciamento. Assim, a classificageo ABC poderé ser implementada de varias maneiras, como tempo de reposig&o, va- Tor de demanda/consumo, inventirio, aquisigdes realizadas e outras, porém a pre- Ponderante é a classificagzo por valor de consumo, da qual se obtém, em conse. qiigncia, as definigées jé anteriormente analisadas, da General Elecuric america cusssineacto peatranas 65 ura 2.7 demonstra uma curva ABC tipica: “Figura 27 Distribuiglo tipiea e usual da curva ABC. $ vw. os { Bs. ‘oR po sroaue cs) @ do quent A interpretacio do gréfico da Figura 2.7 conduz-nos ao resumo abaixo, ‘objeto da Figara 2.8: CUSSE ‘% QUANTIDADE DEITENS. % DE VALOR a 5 B 3 0 a E B 5 = Figura 2.8 Interpretagdio e resumo do gréfico da curva ABC referente Figura 3.1. Incerpretando-se os resultados obtidos, pode-se afirmar que: a a classe A representa o grupo de maior valor de consumo e menor quantidade de itens, que devem ser gerénciados com especial atencéo; b, aclasse B representa o grupo de situagio intermediéria entreas classes AeB; 66 anwnvisrmacio pe MaTEAs cusssiiengio pe srenuns 67 © a classe C representa o grupo de menor valor de consumo ¢ mai 4.1.1 TABELA MESTRA PARA CONSTRUGAO DA CURVA ABC quantidade de itens, portanto financeiramente menos importantes, se que justificam menor atenco no gerenciamento, ‘Ao analisarmos a Figura 2.9, observa-se que os materiais estilo ordenados por cédigo, o que ndo interessa, pois pretendemos interpretar o valor deles, moti- vo pelo qual serd necesséria sua transformagao: 4.1 Técnica de montagem da curva ABC a. ordenar o total do consumo por ordem decrescente de valor; +0 total do consumo acumulado; ©. decerminar as percentagens com relagdo ao valor total do consumo acumulado, A construcio da curva ABC compreende trés fases distintas: A Figura 2.10 demonstra essa transformagio: a, elaboragao de tabela mestra; b. construsio do grafico; : ‘MGR D0 cnsuNo | vAloRDOcoNsuNO | ssomReO aLoRTOM Identificagdo plena d " - a ARUAL, EM RS ACUMULADO, EH RS ACUMULADO e com identificagio plena de percentuas ¢ lades de itens envolvidas em cada classe, bem como de suares. i oat 0 com a faixa de valores = a 105 oon 1sn00,00 Para entendermos a mecénica do processo, adotaremos, pedagogicamen: x04 o0te90 100000 te, para facilidades de eleulo ede elaboragio, o 01 de 10 itens de uma Mpotteg Tanai 16400000 empresa, como esta representado na Figusa 2. iar : : x01 5.00000 170400 106 on. iraoo00 consumo aiual~ | vAloR oo consuwo 7 wazon00 mmarenit | RS pREco UNIO 109 og T = = 108 0900 17520900 xa 250 2 0000 a ai Tame ioe 1600 Sonn somo Figure 210 Tabela mestra para a construgdo da Curva ABC m7 soon 0 5000 koe 00 100 10.000,00 ~ 44.2 CALCULO DA PERCENTAGEM SOBRE 0 VALOR ACUMULADO. a s am aie A percentagem sobre o valor total do consumo acumulado € obtida por 106 doi Tone 1000 aio da seguisce f6rmule x07 a0 ano 0090 x0 20 2000 a00n00 109 ro 0 7000 a0 500 ao 300 onde: X valor % a ser caleulado, para cada item; CA TA valor do consumo acumulac valor total do consumo acumulado, wud 68 snnnasracio: us 4.1.3 CONSTRUGAO DO GRAFICO A.construgio do grafico obedece as segui mestra, demonstrada na Figura 2.10: tes etapas, com base na tabela ordenadas ¢ abscissas ~ formagio do quadrado; marcagio de pontos; tragado da eu onto extremo da curva; ‘dentificagdo dos angulos, tragado das bissetrizes dos angulos e deter- minago de pontos na curva; 6. determinagdo das éreas A, Be C. ‘Temos, entio: a, ordenadas e abscissas - formacao do quadrado: é convenien: tea utilizagdo de papel milimetrado para facilitar a construgdo do gt fico; para o eixo das ordenadas, fica reservado o percentual de valores ©, para o eixo das abscissas, 0 percentual de quantidade; mareagio de pontos: 0s pontos percentusisobtides na tabela mes, £ tra, objeto da Figura 2.20, tos para o grafico no eixo as ordenadas (percentual de valor acumulado); ¢. tragado da curva: os pontos marcados devem ser unidos por meio do auxilio de uma curva francesa, delineando-se, assim, o perfil da cur- va ABC; 4. tragado da diagonal do quadrado e da tangente paralelaa diagonal no ponto extremo da curva: traca-se a diagonal do quadrado abaixo da curva e uma tangente, paralela & diagonal e que toque no ponto mais extremo da ct identificagao de Angulos, tracado de bissetrizes e determi- nagao de pontos na curva: 0 cixo das ordenadase a tangente for. mam um angulo, e © lado superior do quadrado e a tangente tro Angulo; identificados, tragam-se as bissetrizes desses Angulos, para que, ent, sejam marcados os pontos obtidos pelo en contro de cada bissetriz. com a curva; f. determinagao das areas A, Be C: 0s pontos obtides pelo encontro das bissetrizes dos Angulos com a curva determinam e delimitam as ‘reas A, Be C, conforme demonstra a Figura 2.11, obtida pelo exemplo em ps tracado da diagonal do quadrado ¢ da tangente paralela & diagonal no f= cussircagiopeuarens 69 10 5 Ce 0 aw a TT T T TT P2345 673s | Figura 2.11 Determinago das dreas A, Be C 3 444 RESUMO DE PERCENTUAIS Os pe-eentuais de quantidade sio obtidos pela leitura do eixo das abscis- 425, enquanto os percentuais de valor so obtidos pela leitura do eixo das ordena- das, respectivamente para cada classe A, Be C, conforme a Figura 2.12: CUSsE ‘¢ QUANTIDADE DE TENS SSOEVALOR 1 W 2 k 2 nm G 51 5 4.15. FAIXA DE VALORES de valores de cada classe sio obtidas pelas seguintes etapas: a, da leitura no grafico dos valores percentuais correspondentes as clas- ses Ae C, no caso 49 ¢ 95%, respectivamente; 70 Nota 4.16 Em virtude da demonstragio referente a técnica de montagem da curve # ABC ter sido elaborada, conforme ja afirmado, por motivos pedagégicas, com 0 rol de 10 itens, nao sera possivel identificar na tabela mestra 0 ve. lor real correspondente a cada classe, motiva pelo qual, no caso em apre. 0, o valor de R$ 70.000,00, que corresponde a classe A, 49%, foi valor de consumo at percentuais de 45,58 e 68,37%, portanto situados imediatamente nos ex. tremos dos 49% mencionados. A Figura 2.13 demonstra os resultados obtidos: ‘A BS 7000000 5800000- numéricos que traduzem as caracteristicas dos materiais, de mane racional, metédica e clara, para se transformar e1 tiaisna empresa, Assim nasceu a Codificagio, que ‘sioda clessificago de materiais. Consiste em ordenar os materiais da empresa: sgundo um plano metédico e sistemético, dando a cada um deles determinado con- junto de caracteres. O cédigo, por conseguints, é secreto, s6 entendendo-o quem Possulr o Plano de Codificacéo, que se constitui na chave para sua interpretacao. Nio hd, ainda, padronizacao definida para o estabelecimento do Plano de Codifi- acho, o qual pode ser desenvolvido a critério de cada interessado, conforme aspe- caliaridacles inerentes ao ramo e porte da empresa 94 anwismeacio ne warenats 2 OBJETIVO Acodificagao alicerga-se em bases técnicas, a partir de uma andlise dosma- ~ da empresa, e tem por objetivo propiciar aos en\ or seu cédigo, em lugar do nome habitual, e possi temas automatizados de controle, objetivando: a. facilitar a comunicagao interna na empresa no que se refere a materiais . facilitar o controle contabil dos estoques. Em conseqiiéncia, a codificacéo permite o pleno controle do estoque, de ‘compras em andamento ¢ de recebimento. 3 TIPOS DE CODIFICAGAO segundo uma seqiiéncia légica. Prefer ‘mos, por bom-senso, analisar os tipos referentes & seqiiéncia légica, Uma codifica. 0 € boa quando a simples visualizagio do cédigo por aqueles que o manuseiam permite identifica, de modo geral, o material, faltando apenas os detalhes para 2 agi total, o que somente sera obtido consultando-se os catalogos de me: fundamental para o exer: Cicio das atividades dos funcionérios envolvidos nos procedimentos de gestao de estoques, compras e armazenagem, Em geral, os Planos de Codificagao seguem 0 mesmo prin os materiais em grupos e classes, assim: , dividindo grupo: designa a familia, o agrupamento de materi de 01a 99; sse: identifica os materiais pertencentes a familia do grupo, nume- rando-os de 01 a 99; com numeragio b. covincagio 95 ¢. mimero identificador: qualquer que seja o sistema, hd necessidade de individualizar o material, o que é feito a partir da faixa de 001 a 999, reservada para a numeragio correspondente de identificagio; para os sistemas mecanizados, é necessétia a cria ‘de controle para assegurar confiabilidade de identifi- cagdo pelo programa. Ossstema de codificagio selecionado deve possuir as seguintes caracteris- 4 expansivo: o sistema deve possuir espaco para a insergéo de novos itens ¢ para a ampliagdo de deverminada elassificagao; reciso: o sistema deve permitir somente um c6digo para cada mate- al; © conciso: o sistema deve possuir o minimo possivel de digitos para defi- niga dos cédigos; te: o sistema deve ser facilmente compreendido e de fécil €. simples: 0 sistema deve ser de facil utilizagio. A seguir, 0s sistemas de codificagao relacionados sero analisados a. codifieagao decimal; b. codificagdo do FSC (Federal Supply Classification); ©. codificagio da CSSF (Chambre Syndicate de la Sidérurgie Francaise, 3.1 Codificago decimal Esse tipo de codificagao divide o universo dos materiais em grandes gru- pos, de acordo com ocampo de emprego, mimerando-os de 01 a99. Os grupos so, por sua ver, divididos em subclasses (por tipo de equipamento ou tipo de mate- numerando-os de 001 2 999. Finalmente, reserva-se a itima seqiiéncia de trés digitos (001 a 999) para identificar o item em sua subclasse. Exemplo: para o Rolamento SKF 6303-22, de 17 x47 x 14mm, vamos esti- pula que a classe do rolamento seja 59, a subclasse para rolamento fixo de uma carreira de esferas seja 001 e o ntimero identificador desse rolamento na subclasse seja 194. Assim, o cédigo do rolamento em pauta serd 59.001.194, 96 soxmsraacio pe warenats coomcagio 97 3.2 Federal Supply Classification (FSC) a7 | Toles, mangos cones 8 | vals Em face dos problemas deparados com o suprimento de materiais durante 51_|Feroneries mani a Segunda Guerra Mundial, o Federal Supply foi criado aps 0 conflito pelo Depa 2 | lisvoneaes ree tamento de Defesa e pela Administragio dos Servigos Gerais dos Estados Unidos, para escabelecer ¢ manter um sistema uniforme ce codificacao, identificagio e ca. 53 | Feoges, brass tris pro veda talogaciio de materiais sob o controle dos Departamentos Governamentais. O FSC 55 | Aer, egudios compensiese aesdes classifica, descreve e numera uniformemente todos os itens de suprimento, de 58_| teiamenis de comuieéo modo que possam ser identificados em qualquer lugar do mundo onde os érgdos do governo dos EUA atuam, sendo sua amplitude universal, de estrutura simplese flexivel, permitindo seu emprego em grandes empresas com as devidas adapta. s8es. Por meio de ampla divulgagao, o governo dos EUA permite a wtlizagio do FSC por outros paises. eles sic de energie 31 [emp duos ers gions Ung gr ding | tsi tases Sua rtruura écompostapor 11 digs, conforme demonstra a Fgura 42, i Buk Ganplirde griger deinen vie assim identificados: = — iret com 5805 | Aces ecipamanas elnieselegrfas 5895 | Ae rio ecipamens par groan eepraduio de em 8. muimero de classe (NC), com quatro digitos, sendo que os dois prim« cio 0s representam os grupos de materiais, conforme disposto na Figura 1 4.2; 0s quatro digitos definem a classe do material, conforme disposto na Figura 4.3; b. -mimero de identifieagao (NI), com sete digitos, seqtiencial dentro da 4 classe ¢ codificado por um tinico érgao da Defense Logistics Services Center, podendo ainda ser subdivididos em dois grupos: 1. 0s trés primeiros digitos podem indicar a unidade de aplicagiio do ma.” terial ou a regido em que o mesmo sera utilizado: 2. os quatro mati mos digitos indicam a seqiiéncia de cadastramento do 4 , podendo ser geral ou especifico da drea de utilizacio; © o.décimo segundo digito sera 0 960 sm 395 5907 | Exes de cone leeds 5785 | datsnas, cto Secs equipment 599 | Congonentes dess latins ltnics Figura 4.2. Exemplos de classes de materiais. [> Grupo de ei 0 fy LO sede eit Figura 4.1 Disposicdo dos digitos no FSC. 98 somasrancio peste Com pequenas adaptagées, o FSC ¢ adotado no Brasil por diversas empre- iuigdes do governo, di am-se: Petrobris, Companhia hae Ministério da Aeronautica. 3.3 Chambre Syndicale de la Sidérurgie Francaise (CSSF) 3s e considera uma an ado por longo tempo na Companhia Sidertirgica Paulista, com idos. Para sua aplicagao, é necessério adotar-se outra forma de icagao, ainda propositadamente nao ventilada, qual seja asubdivisio de ma- teriais em normalizados e especificos. Osistema de codificagao francés emprega 8 Fe 3.3.1 MATERIAIS NORMALIZADOS ‘Trata-se de materiais, quer sejam mecanicos, elétricos, eletrénicos ou de instrumentagio, comuns a todas as méquinas e equipamentos; portanto, fabrica dos em série encontrados normalmente a venda, Exemplos: de materiais: rolamentos retentores, gaxetas, anéis de vedagéo, correias motores, relés, Limpadas, cabos em Y, parafusos, contrapinos, rebit elétricos, ransistores, disjuntores, ca b. de eédigo: 36.131.061, como elucidagao na Figura 4.5, res ete.; 3.3.2 MATERIAIS ESPECIFICOS ¢ de material proprio de dete inada méquina ou equipament, lade em outra qualquer, Sua codi ai iciada pelo digi Exemplos: - bocal da langa de oxigénio da Aciaria; \dros de trabalho de laminadores; conmncacko 99 A Figura 4.4 demonstra o significado do primeiro digito: 0 | Padus ea empres 1_| Produtos da empresa 1 2. 3 4 5 algaravizes de 80.104.040, com elucidago na Figura 4.7. ine-shafts (eixo-drvores) de laminacio; forno; 1F Gropamento 2 Groporento| Grpomerto | DigiosCesponderias 7 % z 131 e O41 inra de entero dor Figura 4.5 Montagem da codificagao de materiais normalizados. 100. soxnusteacho ve wartas coomcagio 101 aa Tigo Lentfcago Godigns a 304203046 | Me bros w 304503047 | Uigos mes bos (3 | Lorine de cps goss «ak do acres 348 Suis mes be u 3075 leis Bes preteen de un 5 | Espo de ngs 31 Tobas mes 06 | Femaspo0 312 As ends S100, 1080, 185, 1040, 1085, 1050 7 | Fees recxnaion| nk ‘As par conte | Lorine do encunnen 3131 os quod AE 107,100, 1040, 1045, 1050, 1060 5 | Lomita do ecb debe quent 3158 os sextovades Sie 1020, 1035, 1040, 1045, 1060, 1090 Lika de dxapogen ani #1 31.41 031.45 | Aeon chtos SA-1020, 10456150 3.503154 ERATE EL 13__| Fors de reaquecimento de places, patios de plas e escarfagem 1.610685, ents ola 89 Liha dessa ion? ent peri e999 22106867 Pensa S17 6538 jedan, cr furtea mands tras | Pores 45.6104654 | Feranetas mana dvesns Foros de reaqudnenio de loos pt de lacs Figura 4.6 Identificagdo do 2*. 3° grupamentos de digitos da codificago norm Loninedor cops goss zada (parcial), 10 _| inka de ectemenoe pio de emtarue 71_| Titanate roses ls 8 0 1 o 4 0 4 0 2 1 Grupomenta 2 Grupamento 3 Grupa 4 Grupamenta 23 _| lita da eowere ete Gropamente_|Digitos Corespondentes enifceréa 14 r 4 Sebati epiio mci conform tor gas 44 % F ao {nda upon. aa exis FO (Prlase Od cm 2%6_| Eira d pots rises fee oi 48, 0 - e {nd uno ono de gus do quran, Fare fa ext oem a. . ow Timer de idence da ea oo 2 nuinae cnunto d muines. Ne sad peas, nue ins lias arid OO, ened cra, sg er cs meciies Figura 4.7 Montagem da codificagao de materiais especifcos, conmeagio 103 ‘ate dentcoxéo Dige entero 8 e | 6 x) es BL Usina de subprodetos ol 6 Pétio € manuseio de carvéa ¢ caque cy Oficinas de cindros a 1 usa deeb 6 8 i 10_| fogs eleva de gues plied esgoto 5 roe T1_| Wins pss inoesenbadsi, re 40 [hed deepen oni 2 7 | At B 42_| Méquinos de maldar gusa e quebrador de coscéo u 8 | Comde fart 5 ‘4 [Tein detns % 15 [Tub open 2 7 46 | Fei de cio 78 a 8 8 0 _| Faroe dcaregedrs dra 6 : 81_| Peierls x fe a | 2 a | 2 ao Estecbes recebedoras, dstibuidoros e subestaries 53._| Fetoe eno de andes quen?? - eal Figura 4.8 Identificagdio do 2* grupamento de digitas da codificagao especifica da 55 | Cenedont Cosipa. 56 Gosos de bomba, pocos de carepa 5T_| Funiga a | 4 APLICAGAO PRATICA - MONTAGEM DE UM PLANO DE 0 CODIFICAGAO a FE ‘Toma-se oporuno demonstrar por meio de exemplo real a elaboracdo do a Plano de Cocificagio, que, como jé fol visto, é a chave para a decodificagao de ma- @ teriis. 7 Em face do entendimento dos produtos existentes, selecionamos, para a demonstrasao em pauta, uma empresa do ramo de farmécia, adotando um site mma de codificago composto por trés grupamentos de digitos, a saber: 104 ‘AomnisTRACKO DE MATERINS conmescio 105 2. 18 grupamento: grupo; Brpe Desig do grape disse Design da dasse b. 2° grupamento: classe; 0 ana €. 3* grupamento: descrigdo efetiva do material. | Hes 5 ba Definidas as preliminares, seguem-se as trs etapas de elaboragao: 20_| wusoue0 a. 1 etapa: identificar os grupos de materiais da empresa; 2! etapa: identificar as classes de materiais pertinentes aos grupos jé 2 | Worinas identificad ©. 3 etapa: identficar por seqiiéncia numérica grupos e classes. Assim, perfeitamente definido, o Plano de Codificagdo para Farmacia en contra-se esquematizado resumidamente na Figura 4.9. | Wesieeoares | teas cgeine uae 45 | Seringse gus Grupo Desi do gre asse da classe 50__| Soro hires 55 | Yonge 5 ' 60_| Stone 25 _| frwiina tee 65 _| Gone del 30 | aziva 70_| Absorets iis 75_| Petumes 86 | Anica de us tg 0 | Bain ci 85_| flee | Selec 90 | osiagen| a | 95 _| Tivo algiics adres permanente ara Gupta 96 | dts % : 97 _| Mediameiscontloes 9 8 90 | digs dress ie 0 i Figura 4.9 Plano de codificagdo para farmdcia (resumido) 36 ansisraacho be arenas QUESTOES E EXERCiCIOS ui 5 ide da codificagao de materiai FUNDAMENTOS DO Elaborar Piano de Codificagdo para empresa do ramo de supermercades. ) GERENCIAMENTO DE ESTOQUES iportdncia do gerenciamento de estoques es fundamentais para a existéncia de estoques © Problema da obsolescéncia 1 CONSIDERAGOES INICIAIS. “te quantitativamente os resultados ébtidos pela empresa ao longo do io financeiro, o que, por 1esmo, tende a ter sua ago concentrada na TERRE aerate pom ernment erent ne

Você também pode gostar