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Ago11 Teste5
Ago11 Teste5
O que é a arte?
Professor/a: Classificação:
Grupo I
D. podemos valorizar como arte uma obra que não classificamos como tal.
A. Um objeto classificado como arte pela teoria da imitação não o seria pela teoria da
representação.
B. Uma obra que é considerada arte segundo a teoria formalista jamais teria esse estatuto
de acordo com a teoria expressivista.
C. Uma pintura considerada arte pelo expressivismo pode ter esse estatuto de acordo
com qualquer outra teoria.
D. a beleza da sua forma é suficiente para tornar um objeto numa obra de arte.
A. todos os objetos que causam emoções devem ser classificados como artísticos.
B. a intenção do artista é fundamental para definir a sua criação como obra de arte.
D. o público de uma obra de arte tem de ser contagiado com o mesmo tipo de emoção que
o criador tinha em mente quando a criou.
A. mais abrangente
B. menos abrangente
C. mais artístico
D. menos artístico
C. histórica.
D. institucional.
A. um graffiti não pode ser arte se for realizado numa parede sem autorização do seu
proprietário.
B. apenas os artistas têm capacidade para decidir se um objeto é uma obra de arte.
A. encarar um objeto como uma obra de arte é suficiente para lhe dar esse estatuto.
B. a intenção do artista é irrelevante para definir uma criação sua como obra de arte.
C. uma obra é arte se foi criada para ser encarada como foram corretamente encaradas
outras obras de arte no passado.
D. só o mundo da arte pode atribuir o estatuto de arte aos objetos que alguém pretende
ver reconhecidos como tal.
Grupo II
Fig. 2: Sónia Almeida, Black & White Mood, 2008. Fig. 3: Graffiti em Londres, maio de 2020 [foto de Samuel Ryde].
3.1. Clive Bell é acusado de cometer uma falácia na definição de forma significante.
Partindo da análise do texto, esclarece esta crítica ao formalismo.
COTAÇÕES
Grupo I
1. D.
2. C.
3. C.
4. B.
5. C.
6. A.
7. A.
8. B.
9. D.
10. C.
Grupo II
1. Sim, a teoria formalista, como não assenta na imitação da natureza nem na sua representação
figurativa, não rejeita do universo artístico o desenho e a construção de edifícios e estruturas
arquitetónicas variadas. Se cada objeto arquitetónico possui uma forma, um arranjo de
caraterísticas geométricas, pictóricas, etc., é razoável aceitar que pode possuir forma
significante. Se possui, e tem como um dos seus principais objetivos mostrar essa forma
significante, então podemos aceitar que a arquitetura é arte e que os objetos arquitetónicos
são obras de arte.
3.
3.1. A teoria formalista de Clive Bell tem como conceitos centrais a “forma significante” e a
“emoção estética”. Os seus críticos afirmam que a explicação destes conceitos não
consegue escapar a um círculo vicioso: o conceito de forma significante é definido como o
arranjo de características dos objetos que desperta no ser humano a emoção estética, e
esta é definida como o tipo especial de emoção que é causada pela forma significante que
os objetos apresentam. O autor do texto refere claramente este problema quando afirma
que «a forma significante é aquilo que causa a emoção estética.» e que a definição desta
«é simplesmente a emoção sentida na presença da forma significante.» Clive Bell não
desenvolve definições independentes destes dois conceitos, mas deveria incluir pelo
menos uma explicação mais robusta do significado de cada um deles que nos permitisse
entender cada conceito sem fazer referência ao outro. Como essa explicação não existe,
cada um destes conceitos define-se pelo outro, e isso é um caso de uma falácia da
circularidade.
4. Alguns críticos acusam a teoria institucional de ter apresentado um critério vago e muito geral
para definir o que é a arte. Quando o “mundo da arte” aceita um objeto como artístico deve
fazê-lo com base em algo mais do que apenas a vontade de um ou alguns dos seus membros.
Se a proposta ou atribuição do estatuto de obra de arte tem um fundamento, se se baseia em
razões, uma teoria da arte deveria revelá-las, e a teoria institucional não o faz. Logo, não é
uma teoria aceitável.
Grupo III
1.
1.1. Opção A – Sim, Cinderela, de Joana Vasconcelos, é uma obra de arte. Qualquer teoria
pode servir para fundamentar esta opção. A mais difícil de usar seria a teoria da imitação,
AGO11DP © Porto Editora
mas tomando o objeto como uma réplica gigante de um sapato, podemos aceitar que se
trata de uma imitação – embora este ponto seja controverso.
Opção B – Não, Cinderela, de Joana Vasconcelos, não é uma obra de arte. Esta posição
é difícil de defender, mesmo de um ponto de vista tradicional (essencialista), pois
podemos ver na obra uma imitação, uma representação, a expressão de sentimentos e
um objeto com forma significante. No entanto, devemos avaliar a capacidade
argumentativa do/a aluno/a.