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Licenga de uso exclusiva para Petrobras S.A. ON) 7 case ROJETO E EXECUCAO DE PONTES DE CONCRETO ARMADO t PROTENDIDO NeR 7187 MAIO/1987, Procedimento ‘SUMARIO 1 2 3 4 5 6 7 a Objetiva Normas complementares, Apresentagio de projetos Prinoipios gorais Notaries Unidades Ages a considerar Pesisténcia dos materiais Determinagio das solicitagdes e deslocamentos 10 Verificagio de seguranga 11 Anilise estrutural 12 Disposigbes constiutivas, 13 Execugao das obras Indice 1 opsetivo. 1.1 Esta Norma fixa as condicdes gerais que devem ser obedecidas no projeto, na execugao e no controle das pontes de concreto armado ou protendido, exclufdas aquelas em que se empregue concreto leve ou outros concretos especiais. 1.2 Além das con ‘des desta Norma, devem ser obedecidas as de outras normas es peciais e as exigéncias peculiares a cada caso, principalmente quando se tratar de estruturas com caracterfsticas excepcionais, onde as verificacées de seguran ga necessitam de consideragées ai ionais, n3o previstas nesta Norma. 2 NORMAS COMPLEMENTARES Na aplicagdo desta Norma & necessdrio consul tar: NBR 6118 - Projeto e execucdo de obras de concreto armado - Procedimento —_ ena ao eee Origom: NB-2/86 CB2 - Comité Brasileiro de Constructo Civil CE - 2:03.2 - Comissio de Estudo de Caiculo e Execuréo de Pontes de Conoreto SISTEMA NACIONAL DE METROLOGIA, NORMALIZAGAO E QUALIDADE INDUSTRIAL ABNT — ASSOCIACAO BRASILEIRA DE NORMAS TECNICAS © ‘ponte. conereto armado. Pal concreto protendido + NBR 3 NORMA BRASILEIRA REGISTRADA. ‘CDU: 624.21:601.328.1 ‘Todos os direites reservados 75 pégines Liconga de uso exclusiva para Petrobrés S.A. 87/1987 NBR 6123 - Forgas devidas ao vento em edificagdes - Procedimento NBR 7188 - Carga mével em ponte rodoviaria e passarela de pedestre - Proce mento NBR 7189 ~ Cargas méveis para projeto estrutural de obras ferroviarias - Pro cedimento NBR 7197 ~ Cdlculo e execucdo de obras de concreto protendido - Procedimento NBR 7480 - Barras e Especi ficagao s de aco destinados a armaduras para concreto armado NBR 7481 - Telas de ago soldadas para armadura de concreto ~ Especificagio NBR 7482 - Fio de aco para concreto protendido - Especi ficagao NBR 7483 - Cordoalhas de ago para concreto protendido - Especificacao NBR 7808 - Sfmbolos graficos para projetos de estrutura - Simbologia NBR 8681 - Acdes @ seguranga nas estruturas - Procedimento Nota: Deven ser observadas, ademats, as normas brasil as referentes & maté ria. 3. APRESENTACAO DE PROJETOS 3.1 Generalidades 0s documentos técnicos minimos que consti tuem um projeto sao: elementos basicos, memorial descritivo e justificativo, memorial de calculo, desenhos e especifica goes. 3.2 Elementos basteos do projet 0s elementos basicos indispensdveis 4 elaborac3o do projeto devem ser de tal na tureza que indiquem a finalidade da obra, permitam o langamento do tipo estrutu ral adequado, a implantagdo segura das fundagdes e a correta avaliag3o das agées espectficas locais na estrutura. Incluem projeto geonétrico, elementos topografi cos de falxa suficientemente ampla, elementos geoldgicos, geotéenicos e hidrold gicos, gabaritos ou outras condicionantes. Devem ser consideradas, na elaboracgo dos projetos, as condigdes de acesso & obra, caracterfsticas regionais e disponi bilidade de materiais e mao de obra. 3.3 Memorial deserttivo e justificativo 0 memorial descritivo e justificativo deve conter a descrig3o da obra e dos pro. cessos construtivos propostos, bem como justificativa técnica, econdmica e arqui teténica da estrutura adotada. 3.4 Memorial de cdteuto Todos os cal culos necessdrios 3 determinagao das solicitagdes e verificagées dos estados limites devem ser apresentados em sequéncia Idgica e com um desenvolvi_ mento tal que faci lmente possam ser entendidos, interpretados e verificados. Sem pre que possivel, devem ser iniciados com um esquema do sistema estrutural adota Licenga de uso exclusiva para Petrobras S.A. NBR 7187/1987, 2 do, indicando dimensdes, condigées de apoio e agdes consideradas. As hipéteses de calculo e os métedos de verificagao utilizados devem ser indicados com suficiente clareza, os sfmbolos nao usuais devem ser bem definidos, as férmulas aplicadas de vem figurar antes da introducao dos valores numéricos e as referéncias bibliogra, ficas devem ser precisas e completas. Se os cdlculos da estrutura io efetuados com auxilio de computadores, devem ser fornecidas indicacgées detalhadas sobre: a) - programa utilizado, indicando nome, origem, método de cdlculo, hipdteses basicas, formulas, simplificagdes, referéncias bibliograficas, manual de utiliza g%0 indicande © procedimento de entrada de dados e interpretagdes dos relatérios de safda; b) - dados de entrada, modelo estrutural, descricao detalhada da estrutura acom panhada de esquema com dimensdes, dreas, momentos de inércia, condigdes de apoio, caracterfsticas dos materiais, cargas ou outras agées e suas combinacbes; c) - resultados, com notagées, unidades e sinais, bem como sua anadlise acompa nhada dos diagramas de solicitagdes € deslocamentos. Os resultados do célculo por computador, parte integrante do memorial de cAlculo, devem ser ordenados, comple tos € conter todas as informagées necessérias @ sua clara interpretagao. Além dis so, devem permitir uma verificagao global, independente e, se possfvel, conter resultados parciais da andlise realizada. 3.5 De. hos 3.5.1 Qs desenhos, em formato norma ado © escala adequada, devem conter todos os elementos necessarios & execugao da obra e estar condizentes com os calculos. Os desenhos de formas devem conter, além das dimensdes de todos os elementos es truturais componentes, as cotas necessdrias & defini¢ao geonétrica da obra, as contra-flechas, sua classe no que se refere as cargas méveis, a qualidade do con creto, as taxas de trabalho do terreno de fundac3o ou as cargas nas estacas, as aberturas provisérias para fases construtivas e retirada de formas, e as definitl vas, para inspecdo rotineira e permanente. Os desenhos de armagéo devem indica’ ipo de aco, quantidade, bitola, forma, posicao e espagamento das barras ou cabos, tipos de emendas e ganchos, raios mf mos de dobramento, cobrimentos, bem como prever espacos para lancamento do concreto e utilizag3o de vibradores. 3.5.2 Os desenhos de execugdo devem indicar a sistematica construtiva prevista, planos de concretagem, juntas obrigatérias ¢ optativas, planos e tabelas de pro tens3o, podendo os dois tltimos ser apresentados sob a forma de — especi ficacdo, conforme previsto em 3.6. Quando a natureza da obra assimo exigir, devem ser a presentados desenhos de escoramentos, convenientemente dimensionados de acordo com 0 plano de concretagem proposto, Indicando sequéncia de execugdo e descimbra mento, bem como as deformagées previstas. Licenga de uso exclusiva para Petrobras S.A. 4 NBR 7187/19) 3.6 Especificagoes Todas as informagdes necessarias 3 execugéo da obra, que nao foram previstas nos itens anteriores, devem ser fornecidas sob a forma de especificagdes. ‘4 PRINCIPIOS GERAIS 4.1 objetivo do projeto As estruturas objeto desta Norma deven ser projetadas e calculadas de modo a a tender, para todas as combinagdes de agdes suscetiveis de intervir durante a sua construgao € utilizagio, a todos os estados limites UItimos e de utilizag3o exi giveis, bem como as condigdes de durabilidade requeridas. 4.2 Estados limites Aplicam-se as definicdes constantes da NBR 8681. Deve ser verificada a seguranca tes: com relagao aos seguintes estados 1 a) estados limites Gitimos, a - estado mo de perda de equilibrio; - estado de ruptura ou deformagéo plastica excessiva; - estado de ruptura por deficiéncia de aderéncia ou de ancoragem; - estado filtimo de Flambagems - estado Ultimo de resisténcia a fadiga. b) estados limites de uti lizagao, = estado limite de descompressao, conforme definido na NBR 7197; estado limite de formacdo de Fissuras, conforne definido na NBR 71975 = estado limite de abertura de fissuras, conforme definido na NBR 7197 ou, quando for 0 caso, na NBR 6118; = estado limite de compresséo excessiva, conforme definido na NBR 71975 = estado limite de deformacio, conforme definido na NBR 7197 ou, quando for 0 caso, na NBR 6118. 4.3 Seguranga As verificacées de seguranca sao feitas pelo método semi-probalilfstico, adotado pela NBR 6118, tonando para y,€ ¥,, 05 valores definides no Capitulo 10 desta Norma. Consideram-se atendidas as condigdes de seguranga quando: a) em cada estado limite dltimo seja verificada a desigualdade S.., 4 €R ‘d em que Sace.g © Rg Tepresentam, respectivanente, para cada estado | mite, as solicitagdes atuantes de calculo ¢ as resisténcias de cAlculo; b) em cada estado limite de utilizagao sejam satisfeitas as exigéncias que asseguram as condigdes normais de operacao e durabilidade da obra. Licenga de uso exclusiva para Petrobras S.A. woR 7187/1987 5 5 NoTAGoES No projeto, execugao e controle das pontes de concreto armado e protendido devem ser adotadas 23 notagdes constantes da NBR 7808. 6 UNIDADES Nesta Norma é adotado o Sistema Interncional de Unidades, SI, sendo, na pratica, recomendadas as seguintes unidade: a) para as cargas e forgas concentradas ou distribufdas: kN, kN/m, kN/m?; b) para os pesos especificos: kKN/m?; c) para as tensdes e resisténcias: MPa (MN/m?); d) para os momentos: KNm ou MNm. 7 AGOES ACONSIDERAR Conforme defi igdo constante da NAR 8681, acdes slo as causas que provocam o apa recimento de esforgos ou deformagdes nas estruturas. Classificam-se, segundo a re ferida norma em: a) permanentes; b) variaveis; ) excepcionais. 7.1 AgGes permanentes AcSes cujas Intensidades podem ser consideradas como constantes ao longo da vida Gtil da construgo. Compreendem, entre outra a) cargas provenientes do peso proprio dos elementos estruturais; b) cargas provenientes do peso da pavimentacao, dos trilhos, dos dormentes, dos lastros, dos revestimentos, das barreiras, dos guarda-rodas, dos guar darcorposs ¢) 03 empuxos de terra e de Ifquidos; d) as forgas de protensao; e) as deformagées impostas, isto é, as provocadas por fluéncia e retragao do concreto, variagdes de temperatura e deslocamentos de apoios. 7.1.1 Peso préprio dos elementos estruturats Na avaliagao das cargas devidas ao peso proprio dos elementos estruturais, o peso especifico deve ser tomado, no minimo, igual a 24 kN/m> para o concreto simples e 25 kN/m} para o concreto armado ou protendido. 7.1.2 Pavimentagio Na avaliagao da carga devida ao peso da pavimentacao, deve ser adotado para o pe so espectfico do material empregado o valor minimo de 24 kN/m?, prevendo-se uma carga adiclonal de 2:N/m? para atender a um aventual recapeamemto. A considera go desta carga adicional pode ser dispensada, a critério do proprietario da 9 bra, no caso de pontes de grandes vaos. Licenga de uso exclusiva para Petrobras S.A. & NBR 7187/1987, 7.13 Lastro ferrovidrio, trilhos e dormentes As cargas correspondentes ao lastro ferroviario devem ser determinadas conside rando um peso especifico aparente de 18 kN/m?. Deve ser suposto que o lastro a 7 dos dormentes € preencha completamente o espaco limitado tinja o nfvel supe pelos guarda-lastros, até o seu bordo superior, mesmo se na seg3o transversal do projeto assim ngo for indicado. Na auséncia de indicagbes precisas, a carga refe rente aos dormentes, trilhos e acessGrios deve ser considerada, no minimo, igual 2 8 KN/m por via. T..4 Brpuro de terra 7.1.4.1 0 empuxo de terra nas estruturas é determinado de acordo com os prince? pics da Mecanica dos Solos, em fungio da sua natureza (ativo, passive, ou de re pouso), das caracterfsticas do terreno, assim como das inclinagdes dos taludes e dos paramentos. Como simplificagao, pode ser suposto que o solo nao tenha coesao e que nao haja atrito entre o terreno e a estrutura, desde que as solicitacées assim deter adas estejam a favor da seguranca. 0 peso especifico do solo imido deve ser considerado, no mfnimo, igual a 18 kN/m* e o Sngulo de atrito interno, no maximo igual a 30°. Os empuxos ativo e de repouso devem ser considerados nas situagdes mais desfavoraveis. A atuagao do empuxo passive s6 pode ser levada em conta quando sua ocorréncia puder ser garantida ao longo de toda a vida Gti] da obra. Quando a superestrutura funcione como arrimo dos aterros de acesso, a agio do empuxo de terre proveniente desses aterros deve ser levada em conta apenas em uma das extremidades do tabuleiro. Nos casos de tabuleiro em curva ou esconso, deve ser feita’ também a verificagao para a atuacao similtanea dos empuxos em am bas as extremidades, da maneira mais desfavoravel. No caso de pilares implanta dos em taludes de aterro, deve ser adotada, para o cdlculo do empuxo de terra, uma largura ficticia igual a trés vezes a largura do pilar, devendo este valor ficar Vi tado 4 largura da plataforma do aterro. 7.1.4.2 Para grupo de pilares alinhados transversalmente, quando a largura fic tfcia, obtida de acordo com o critério acima indicado, for superior & distancia transversal entre ‘0s de pilares, a nova largura ficticia a considerar deve ser: a) para os pilares externos, a semidistancia entre eixos acrescida de uma vez e meia a largura do pilar; b) para os pilares Intermediarios, a distancia entre elxos. Pode ser prescindida a consideracao da agao do empuxo de terra sobre os elemen tos estruturais implantados em terraplenos horizontals de aterros previamente e xecutados, desde que sejam adotadas precaugées especiais no projeto ena execu 30 dos mesmos, tais como: compactagao adequada, inclinagdes convententes dos taludes, distancias minimas dos elementos as bordas do aterro, terreno de funda <0 com suficiente capacidade de suporte, entre outras. Licenga de uso exclusiva para Petrobras S.A. NBR 7187/1987 7 7.1.5 Empuxo d'agua 7.1.5.1 0 empuxo d'agua e a subpress3o devem ser consideradas nas situagdes mais desfavoraveis para as verificages dos estados limites, sendo dada especial aten ¢a0 ao estudo dos niveis maximo e mfnimo dos cursos d'agua e do lengol freatico. de seu No caso de utilizago de contrapeso enterrado é obrigatéria, na avalia peso, a consideragao da hipdtese de submersdo total do mesmo, salvo comprovagao da impossibilidade de ocorréncia dessa situagdo. 7.1.5.2 Nos muros de arrimo deve ser prevista, em toda a altura da estrutura, u ma canada filtrante continua, na face em contato com o solo contido, associada a um sistema de drenos, de modo a evitar a atuacao de pressdes hidrostaticas. Caso contrario, deve ser considerado nos célculos o empuxo d'dgua resultante. 7.1.5.3 Toda estrutura celular deve ser projetada, quando for o caso, para resis tir ao empuxo d'agua proveniente do lencol fredtico, da agua livre ou da agua de acumulagdo de chuva. Caso a estrutura seja provida de aberturas com dimensdes ade quadas, esta ago nio-precisa ser levada em consideracao. 7.1.6 Forgas de protensdo Conforme definido na NBR 7197, a forga de protensdo é caracterizada pelas segu tes grandezas: = forca maxima aplicade 3 armadura de protensdo pelo aparelho de tracao; +x=0); P,- Pos perda de forga a ser considerada no caso de armadura pré-tracionada, forga maxima aplicada ao concreto no ato da protensao (t AP (x) 8 (4) = valor da perda de protensio na abscissa x no tempo t. valor da perda imediate de protens3o na abscissa x e no tempo t#0; Vl? Fluéneta Deve ser atendido o disposto na NBR 7197. 7.1.8 Retragio Deve ser atendido o disposto na NBR 7197. 7.1.9 Yartagdes de temperatura 7.1.9.1 Nas estruturas objeto desta Norma, deve ser considerada uma variacao uni forme de temperatura de + 15°C, Combinada com essa variagdo, deve ser considerada, ao longo da altura de cada segao transversal, a distribuicao de temperatura defi da na Figura 1, conforme os valores fornecidos na Tabela 1. icenga de uso exclusiva para Petrobras S.A. 2 Nan 7187/1987, q Te hy = 03h + 0,15m «4 010m hg = 03h + + hs = 0,3n Ts + 0,10M + Mpg Figura 1 — Diagrama da distribuigo de temperatura ao longo da altura da peca. Tebela 1 — Valores das ordenadas do diagrama de distribuigdo da temperatura em fungio da altura total da pega. h TI 12 13 (mn) (°c) Cc) °c) 0,2 8,5 3,5 0,5 Ok 12,0 3,0 1,5 0,6 13,0 3,0 2,0 > 0,8 13,5 3,0 2,5 7.1.9.2 Para a determinagao das solicitagées, a distribuig3o indicada pode ser linearizada pela expressao: onde: Ty) é a temperatura na fibra de cota yj b(y) € a largura da segdo transversal na fibra de cota y, conforme a Figu + y | = vi Figura 2 ra 2. 7.1.10 Destocanento de fundagées Se a natureza do terreno ¢ o tipo de fundagdes permitirem a ocorréncia desloca mentos que induzam a efeitos apreciaveis na estrutura, as deformagées —impostas decorrentes devem ser levadas em consideragao no projeto. Licenga de uso exclusiva para Petrobras S.A. Sr 7.2 Ages varidveis Sa0 as ages de carter transitdrio © compreendem, entre outras: a) as cargas méveis; b) as cargas de construgao; c) as cargas de vento; d) © empuxo de terra provocado por cargas moveis; e) © efeito din’imico do movimento das aguas. T.21 Cargas méveis 7.21. 0s valores caracterfsticos das cargas miveis verticais sao Fixados nas NBR 7188 Cargas verticais e NBR 7189 ou pelo proprietério da obra. 7.2.1.2 Efeito dinamico das cargas movets 0 efeito dinamico das cargas mveis deve ser analisado pela teoria da Dinamica das Estruturas. £ permitido, no entanto, assimilar as cargas méveis as cargas es taticas, através de sua multiplicagao pelos coeficientes de impacto definidos a seguir a) nos elementos estruturais de obras rodoviarias: @ = 1,4 - 0,007% ¢ 1,005 b) nos elementos estruturais de obras ferro \r ~ = 0,001 (1600 - 60\/2 + 2,252) 41,2, sendo 2 0 comprimento, em metros, de cada vao tedrico do elemento —_—carregado, qualquer que seja o sistema estrutural. No caso de vaos desiguais, em que o me nor vao seja igual ou superior a 70% do maior, permite-se considerar um vao ide, al equivalente & média aritmética dos vos tedricos. No caso de vigas embelango, 1 € tomado igual a duas vezes o seu comprimento. N3o deve ser considerado o im pacto na determinag3o do empuxo de terra provocado pelas cargas méveis, no calcu lo de fundagdes e nos passelos das pontes rodoviarias. 7.2.1.3 Forea contri fuga 7.2 xo deve ser considerada atuando na superficie de rolamento, sendo o seu valor 3.1 Nas pontes rodovidrias em curva, a forga centrifuga normal ao seu ei caracterTstico determinado como uma frag’o C do peso do vefculo tipo. Para pon, tes em curva com raios inferiores a 300m, C= 0,25 e para raios superiores a 300m 75/R, sendo R 0 raio da curva em metros. Os fatores acima jd incluem o efeito dinamico das cargas moveis. 7.2.1.3.2 Nas pontes ferrovidrias em curva, a forga centrifuga deve ser conside rada atuando no centro de gravidade do trem, suposto a 1,60m acima da superficie defini ja pelo topo dos trilhos, sendo seu valor caracterfstico tomado como uma fragdo C da carga mvel, com os valores a seguir indicados: Licenga de uso exclusiva para Petrobras S.A. 0 NBR 7187/1987, a) para pontes destinadas a linhas de bitola larga: C= 0,15 se R < 1200m5 C = 180/R se R > 1200. b) para pontes destinadas a linhas de bitola estreita: C= 0,10 se R < 750m; € = 75/R se R > 750m. 7.2 © choque lateral das rodas, considerado apenas em pontes ferroviarias, € equipara 4 choque lateral do a uma forga horizontal mével, aplicada na altura do topo do trilho, normal ao eixo da linha, com um valor caracterfstico igual a 20% da carga do eixo mais pesa do. Em pontes curvas em planta, no se deve somar o efeito do choque lateral 30 da forga centrifuga, considerando-se dentre os dois apenas 0 que produzir maiores solicitagées. Em pontes com mais de uma linha, esta acao sd é considerada em uma delas. 7.2.1.5 Ffettos da frenagao e da aceleragao 7.2.1.5.1 0 valor caracter{stico da forca longitudinal provocada pela frenagao ou pela aceleracéo de vefculos sobre as pontes deve ser tomado como uma frag30 das cargas méveis, consideradas sem impacto. 5.2 Nas pontes rodovidrias, a forga longitu 7.2 acelerag3o dos veTculos deve ser considerada aplicada na super al devida a frenagio ou je de rolamento e igual a0 maior dos sequintes valores: 5% do peso do carregamento do estrado com as cargas méveis distribuidas, exclufdos os passeios, ou 30% do peso do veTculo tipo. 7.2.1.5.3 Nas pontes ferrovidrias, a forga longitudinal devida & frenac3o ou acelerago deve ser considerada aplicada no topo dos trilhos ¢ igual ao maior dos seguintes valores: 15% da carga mével para a frenacdo ou 25% do peso dos eixos motores para a acelerag3o. 7.2.1.5.4 No caso de pontes con mais de uma linha, considera-se a forga longitu al em apenas duas delas: numa considera-se a forca de frenagao e na outra a forga de aceleragao ou metade da forga de frenac3o, adotando-se a malor das du as. Estas forgas sdo consideradas atuando no mesmo sentido, nas duas Tinhas que correspondem 4 situacao mais desfavordvel para o dimensionamento. 7.2.2 Cargae de construgao No projeto e cilculo estrutural devem ser consideradas as acdes das cargas pass veis de ocorrer durante o perfodo da construgao, notadamente aquelas devidas a0 peso de equipamentos e estruturas auxiliares de montagem e de langamento de ele nentos estruturais e seus efeitos em cada etapa executiva da obra. 7.2.3 Carga de vento Deve ser atendido o disposto na NBR 6123. Licenga de uso exclusiva para Petrobras S.A. NBR 7187/1987 4 7.2.4 Pressio da dgua em movimento A pressao da agua em movimento sobre os pilares e elementos das fundagdes pode ser determinada através da expressdo: mt 2 pok v2 Onde: p & a pressao estatica equivalente, emkN/m?; v, @ a velocidade da agua em m/s; k & um coeficiente dimensional cujo valor é 0,34 para elementos com seco transversal circular. Para elementos com segdo transversal retangular, o valor de k é func3o do Angulo de incidéncia do movimento das dguas em re lagao ao plano da face do elemento, conforme a Tabela 2. TABELA 2 — Valores de k em fungdo do Sngulo de incidéncia Angulo de incid&ncia k 30° 0,71 45° 0,54 0° 0 a) Para situagoes intermedidrias o valor de k deve ser obtido por interpo. lacdo linear; b) A pressio p deve ser considerada sobre uma area igual & da projecio do glemento num plano perpendicular 4 direcao do movimento da agua. Para elementos com segdes transversais outras, consultar a bibliografia espe cializada para a determinagao do fator k. amico do movimento das aguas 12.5 EF 0 efeito dindmico das ondas ¢ das aguas em movimento deve ser determinado atra vés de métodos baseados na hidrodinamica. 7.3 Agdes excepetonaia Sao aquelas cuja ocorréncia se dé em circustancias anormais. Compreendem os cho ques de objetos mdvels, as explosdes, os fendmenos naturais pouco frequentes, co mo ventos ou enchentes catastréficas e sismos, entre outros. 7.3.1 Choques de objetoe mivets 0s pilares passiveis de serem atingidos por vefculos rodoviarios ou embarcacées em movimento devem ter sua seguranga verificada quanto aos choques assim provoca dos. Dispensa-se essa verificago se no projeto forem inclufdos dispositivos ca pazes de proteger a estrutura contra este tipo de acidente. 7.3.2 Outras agdee excepetonaia As verificacgdes de seguranca quanto 4s demais acgdes excepcionais somente devem ser feitas em construgSes especiais, a critério do proprietario da obra. Licenga de uso exclusiva para Petrobras S.A. 2 NBR 7187/1987 8 RESISTENCIA DOS MATERIAIS Os materiais a serem empregados nas construgées de que trata esta Korma devem a tender aos requisitos de resisténcia e comportamento indicados a seguir, ou em normas especTficas, quando nao mencionados neste texto. 8.1 Ago para avmadura As armaduras das pegas de concreto armado ou protendido podem ser consti tufdas de fios, barras e cordoalhas de aco. 8.1.1 Ago para as armaduras nao protendidas 0 ago para as armaduras nao protendidas deve atender ao especificado na NBR 7480, adotando~se para o valor caracterfstico da resisténcia 8 tragio, f,, a re téncia caracterfstica de escoamento da categoria do aco empregado. 8.1.2 Ago para as armaduras de protensdo 0 aco para as armaduras de protensao deve atender ao especificado nas NBR 7482 ¢ NBR 7483. Adota-se, para valor caracteristico da resisténcia & tracdo fF... no caso de barra e fios, 0 valor mfnimo da tensio a 1% de alongamento da categoria do ago empregado e, no caso de cordoalhas, 0 valor nominal que corresponde ao quociente da carga minima a 1% de alongamento pela drea nominal da seco, de cordo com a categoria do aco. 8.1.2.1 Déagrana tensdo-deformagao de eéleuto do ago para ax armadurae de rensdio Nos projetos eleborados segundo esta Norma, os diagramas tensao-deformacgio de calculo do ace para as armaduras de protensao sao os indicados na Figura 3. Op ford foya= Ky Fra] Kofprta 1% FIGURA 3 — Diagrama tensdo-deformaciio de cilculo do ago de protensio 8.1.2.1.1 0s valores dos fatores Ky € Ky so indicados a seguir: 2) agos tipo RN: Ky = 0,755 K, = 0,85; 0,80; Kk, = 0,90. b) agos tipo RB: Ky 8.1.2.1.2 0 valor de cdlculo da resisténcia 3 tragéo do aco f, 4 é obtide divi yd dindo-se F,,, pelo coeficiente y, definido no capitulo 10. Licenga de uso exclusiva para Petrobras S.A. cS, 8.1.2.1.3 0 mddulo de deformagao longitudinal FE, deve ser tomado igual a 200 GPa para os fios, e 195 GPa para as cordoalhas. 8.1.2.2 Relawapao do ago para as armaduras de protensio A relaxagao do aco para as armaduras de protensdo deve ser levada em conta, nos projetos, na forma prevista na NBR 7197. 8.1.3 Fadiga do ago para as armaduras néio protendidas 8.1.3.1 0 comportamento & fadiga do aco das armaduras nao protendidas deve ser determinado através de ensaios de flex3o 3 fadiga de vigas de concreto armado.Nes tes ensaios, a armadura deye ser submetida 2 uma tensin méxima igual a 0,7 Fy, com uma repetigao de 2x 10 vezes. A resisténcia caracterfstica & fadiga af, é definida, para barra e fios, como o quantil de 10%, e para elementos de ancoragem, come o quanti! de 50%, obtidos a partir desses ensaios. Na auséncia de resultados de ensaios, devem ser adotados para Af, os seguintes valores: 250 MPa para bar ras lisas e 150 MPa para barras de alta aderéncia. Em alguns casos, estes valores devem ser reduzidos pela aplicagao dos coeficientes multiplicadores f indicados a sequir: a) barras curvas ( alo de curvatura): [ 1-1,5 (¢/r) J; b) solda pontilhada ou continua: 0,4; c) solda de topo: 0,7. 8.1.3.2 A resisténcia a fadiga de elementos de ligagdo deve ser comrovada, quan do for 0 caso, por testes realizados pelo fabricante. 8.1.4 Fadiga do ago para as avmadunas de protensdo B.1.K.1 A resistncia caracterfstica af, € definida, para fios e cordoathas, como 0 quantil de 10%, € para elementos de ancoragem, como © quantil de 50%, obti_ dos a partir de ensaios em que a armadura de protenséo é submetida a uma tenso maxima igual a 0,85 toy? com uma repeticao de 2 x 10° vezes. Na auséncia de re, sultados de ensaios, devem ser adotados para Af, os seguintes valores: a) fios lisos: 200 MPa; b) fies com saligncias: 150 MPa; c) cordoathas: 300 MPa, e d) barras de alta resisténcia: 80 MPa. 8.1.4.2 Os valores acima so validos nos casos em que o ago de protensao — est ‘em contato direto com o concreto da estrutura. Quando se tratar de cabos consti. tufdos por fios ou cordoalhas dispostos em bainhas injetadas ou nao, pode ser ne cessario adotar valores menores. 8.1.4.3 A resisténcia fadiga em concectores ou dispositivos de ancoragem deve ser comprovada, quando for o caso, por testes realizados pelo fabricante. Licenga de uso exclusiva para Petrobrés S.A. “ N@R 7197/1987 8.2 Conereto 0 concreto empregado nas construgées realizadas segundo esta Norma deve ser dosa do e controlado conforme o prescrito na NBR 6118, 8.2.1 Kesisténcia do conereto 8.2.1.1 Resiaténcia do concreto a compressao 0s concretos sao clasificados em categorias, em fungio do valor da -resisténcia caracterfstica 3 compress’o fF, aos 28 dias, conforme recomendado na NBR 6118, de acordo com a Tabela 3. Recomenda~se empregar as categorias de conereto em fun ¢%0 do tipo de estrutura, conforme Tabela 4 TABELA 3 — Categorias do concreto em funcio de suas resistencias caracteristicas Categoria | cl2 | cié | czo | c25 |c3o0 }c35 jcuo chs |cs0 Foy. (Pa) 12 16 20 25 30 35 4o 45 50 ck TABELA 4 — Categorias de concroto recomendadas em func do tipo de estrutura Pecas em concreto simples ci, cl Pegas.em concreto armado C16, 20 © 25 Pecas em concreto protendido | ¢25 a C50 8.2.1.2 Resisténeia do conereto a tragio 8.2.1.2.1 0s valores estimados da resisténcia caracterfstica do concreto A tra G30 Foy, 205 28 dias sio indicados na Tabela 5, para cada categoria de concreta TABELA 5 — Valores de f, 4 em funcdo das categorias do concreto Categoria ae [a c20 | c2s | c30 | c35 | cho | chs | cso Fea (Wa) [11 [3 1,6 | 1,8 | 2,0 | 2,2 | 24 [26 | 2,8 8.2.1.2.2 Para idades inferiores a 26 dias, f_,, pode ser estimado em fungao da ‘stica 3 compressio do concreto a j dias, pela seguinte ex resisténcia caracte pressao: 7 273 Fotg 7 O21 Fay? 7 m MPa. sendo Foy, © Foz expressos em MPa Licenga de uso exclusiva para Petrobras S.A. NBR 7187/1987 16 8.2.2 Modulo de deformagao longitudinal @ compreasao do concreto 8.2.2.1 0 mddulo secante de deformagdo longitudinal 3 compress3o do concreto Eom 205 28 dias, & 0 indicado na Tabela 6, para cada categoria de concreto. TABELAG — Valores de E__ em fungio das categorias do concreto Categoria | C12 ae | c20 | c25 | c30] c35 | cho] chs] cso Eo, (GPa) 26 275 | 29 | 30,5 32| 33,5 35 36 37 8.2.2.2 Para i jades inferi pode ser calculado pela expres sao: sendo Ej expresso em GPa e Fem MPa. 8.2.2.3 Para solicitagdes instantaneas, utiliza-se o nédulo de deformagao tan gente, igual a 1.1 Ea 8.2.3 Fluéneta do conereto Adota-se 0 disposto na NBR 7197. 8.2.4 Retragio do cone Adota-se 0 disposto na NBR 7197. 8.2.5 Conficiente de dilatagio térmica do conereto Deve ser adotado, nos projetos elaborados segundo esta Norma, para o coeficien te de dilatag3o térmica do concreto, o valor 10° /°C. 9 DETERMINAGAO DAS SOLICITAGOES E DESLOCAMENTOS 9.1 Detertnagao das solicitages nov estados limites de utilizagao 9.1.1 As combinagdes das solicitagdes nos estados limites de utilizag3o devem ser determinados conforme 0 prescrito no Capitulo 10. 9.1.2 Nas determinagées das solicitagées de qualquer origem, inclusive as pro yocadas pela retragao e variag&o de temperatura, devem ser utilizados critérios de calculo que considerem a rigidez dos elementos estruturais no estado fissura do. Como simplificagao pode-se admitir que a estrutura se comporte | ¢lasticamen te no estadio |. 9.1.3 Na anlise de estruturas hiperestaticas, a rigidez deve ser determinada considerando-se as larguras efetivas de mesa definidas no Capitulo 11. Licenga de uso exclusiva para Petrobras S.A. 6 NBR 7187/1987 9.1.4 As solicitacdes em estruturas com elementos sujeitos a torcdo devem ser determinadas considerando um dos seguintes valores para a rigidez 4 torgao: kK, = 0,30 £,.¢ Kyig = 0010 EQ-€ Kiyp = 005 EQ-c onde: K, &a rigidez A torco no estédio | ( ndo fissurado), aplicavel a pecas em que nao é atingido 0 estado limite de formagao de fissuras; Krim & 2 Tigidez & tori no estddio 11 (Fissuras de flexio), aplicdvel a pecas onde € atingido 0 estado limite de formacao de fissuras por flexi Kiyz @ 2 rigidez & torcdo no estadio II (fissuras de torcao), aplicdvel a pecas onde € atingido o estado limite de formacdo de fissuras por torcdo ou forga cortante; C 0 momento de inércia torgéo no estado nao fissurado. 9.1.5 Nas estruturas em que as solicitagées s&o alteradas ao longo do tempo pe. la fluncia e retrag3o do concreto, em especial nos casos de modificagées do es quena estatico ou de imposigdo de deformagdes durante a construc, as sol ta goes devem ser determinadas nas idades e si aces que provoquem as —_condigdes mais desfavorveis. 9.1.6 As solicitacdes provocadas pela retracdo podem ser determinadas levando se em conta o al {vio produzido pela fluéncia do concreto. 9.1.7 Nas estruturas protendidas com elementos tensores externos nao aderentes, as solicitagdes nas secdes € as forcas nesses elementos devem ser determinadas separadamente, considerando-se que estas estruturas so internamente hiperestati cas. 9.1.8 As estruturas hiperestaticas dimensionadas no estado limite Gitino, empre gando-se critérios de redistribuigdo de esforgos, devom ser verificadas nos esta dos limites de utilizagéo e de fadiga, sem a consideracdo da redistribuicao. 9.1.9 As lajes dimensionadas combase na teoria das charneiras plasticas devem ser também verificadas nos estados limites de utilizacdo e de fadiga, para so citagdes determinadas pela teoria elastica das placas. 9.2 Determinagdo dos deslocamentos nos eatadoe limites de utilizacao 9.2.1 Deslocamentos em eetruturas de conereto armado Para a determinacao dos desiocamentos em estruturas de concreto armado devem ser utilizados critérios de cdlculo que considerem a rigidez dos elementos estrutu rais no estado fissurado. Licenga de uso exclusiva para Petrobras S.A. NBR 7187/1987 7 9.2.11 & flexdo 9.2.1.1.1 08 deslocamentos num instante t devidos 4 Flexo so determinados por integragao da curvatura total (1/r), a0 longo do eixo do elemento estrutural, plicando-se o principio dos trabalhos virtuais. 9.2.1.1.2 A curvatura total é admitida como sendo a soma das curvaturas imediata (i/r),, de fluéncia (I/r). e de retragao (I/r) (ir), = Csr), + Ul + OE, a curvatura imediata € determinada pela expresso: (r), (oy * g/d Onde: fgq € 2 deformagio relativa média do aco, considerada a participasdo do con creto entre fissuras, determinada conforme em 10.12.53 fgg % a deformagao relative média do concrete em valor absoluto, na Fibra mais comprimtda ; da altura til da peca. 9.2. cdlculo dos deslocamentes deve ser conduzido como descrito em 9 -3. Nos casos em que a tensiio de tragio no concreto é inferior at... © 2. tk 9.2. éncia da armadura, pode ser calculada pela expressio: -4 A curvatura devida 3 fluéncia do concreto (1/r)_,, desprezada a infly (7). Fe. AID, onde ¢ € 0 coeficiente de fluéncia definido pela NBR 71973 (ft), € a curvature imediata devida as acGes permanentes 9.2.1.1.5 A curvatura devida 4 retragao (1/r) desprezada a influgncia da arm cs? dura, pode ser determinada pela expresso: (sr). = &eg/d Onde: egg a deformacdo relativa devida 4 retracdo definide pela NBR 71975 d@ Ga altura Gti. 9.2.1.1.6 Nos casos em que se impde a determinagdo dos deslocamentos com maior rigor, em especial para pontes de grande véo © estruturas em vigas pré - moldadas com lajes moldadas "in situ", os efeitos da flugncia do concreto e da retragao diferencial entre as fibras extremas dos elementos devem ser considerados, poden do ainda ser levada em conta a influéncia da armadura. 2 Destocamentos devidus de foreas norm 9.2. Licenga de uso exclusiva para Petrobras S.A. 8 BR 7187/1987 9.2.1.2.1 Os deslocamentos devidos s Forgas normais de tragao devem ser calcu lados levando-se em conta 2 contribuigao do concreto & trago. Este cdlculo pode ser efetuado com base na expresso do alonganento médio da armadura, conforme de finido em 1012.5. 9.2. pressao pode ser feito como descrito em 9.2.2. +2,2 0 calculo dos deslocamentos provocados pelas forcas normais de cor L > de: 2 torpdo 9.2.1.3 De ocarnent 9.2.1.3.1 Para a determinagao dos deslocamentos imediatos provocados pela tor g80 devem ser consideradas as rijezas indicadas em 9.1. 9.2.1.3.2 Os deslocamentos provocados pela Fluéncia do concreto devem ser obti dos multiplicando-se os valores dos deslocamentos imediatos por ¢, quando utili zado 0 valor Ky, © por 0,3%, quando utilizados os valores Ky), ou Ki, 9.2.2 beele ido Para a determinacéo dos deslocamentos em estruturas de concreto protendido com protensio completa ou limitada, devem ser utilizados critérios de cdlculo que consideren 8 rigidez dos elementos estruturais no estédio 1, No caso de estrutu igidez no estado fissurado. 9.2.2.1.1 0s deslocamentos imediatos so determinados através de una andlise e lastica com a consideragao das agdes permanentes, das acdes variaveis e da pro tensio inicial, 0 médulo de deformag3o longitudinal do concreto é a secante, de acorde com a Tabela 6. 9.2.2.1.2 © deslocamento diferido numa secao pode ser considerado subdividido em a) deslocanento devido & perda diferida de protensio: b) deslocamento devido 3 fluéncia do concreto; c) deslocamento devide & retrace do concreto. 9.2.2.1.3 0s deslocamentos devidos 3 perda diferida de protensao devem ser com putados considerando-se um comportamento elastico da estrutura, submetida as di ferengas de solicitagdes correspondentes 4 perda de protensao. 9.2.2.1.4 05 deslocamentos devidos 8 fluéncia do concreto para as acbes perma nentes de valor constante e aces de protenso devem ser determinados multip! cando-se 0s deslocamentos imediatos pelo coeficiente de fluéncia ¢ para as acées t =0,5 (Pt ed] L6 para as agées de protensdo, em que P, é a forga de protensio inicial FP? e permanentes de valor constante, e por um coeficiente igual a (ap, - Po) € a perda diferida da forca de protensao. Licenga de uso exclusiva para Petrobras S.A. NBR 7187/1987, 19 9.2.2.1.5 0s deslocamentos devidos 3 retrac3o devem ser determinados consideran do-se os valores dos encurtamentos de retragio definidos na NOR 7197. As prescri ges constantes de 9.2.1.1 sobre os deslocamentos devidos 4 fluéncia e retracéo diferenciais devem ser observadas. 9.2.2. co sucessivos devem ser determinados com a constderacao da variagio do médulo 6 0s deslocamentos imediatos e diferidos de pontes executadas em balan de deformagdo longitudinal e do coeficiente de fluéncia ac longo da pega e do tempo. 9.2.2.2 Deal mentos devidos ds foreas n 9.2.2.2.1 Os deslocamentos axiais imediatos devidos as forgas normais devem ser determinados pela teoria elastica. 9.2.2.2.2 0s deslocamentos axiais diferidos podem ser determinados, desprezando -se 0 efeito da armadura, por integragao, ao longo do elemento estrutural, dos encurtanentos calculados pela expresso a seguir: co. tae “cy ceg= EO + eg? £28 Onde: Seo € a tensao de compressao no concreto no centro de gravidade da secao devida 8s acdes permanentes. 9.2.2.3 Des pntos devidos 9.2.2.3.1 Para a determinagio dos deslocamentos imediatos provocados pela tor ¢ao, deve ser considerado o sequinte valor para a rigidez & torcao: K 0,30 €.c. 9.2.2.3.2 0s deslocanentos diferidos provocados pela Fluéncia so obtidos multi plicando-se os valores dos deslocamentos imediatos pelo coeficiente de fluéncia te 9.3 Detwrmiragio dae coltettagdee para os ¢ tee iltimen 9.3.1 As solicitagdes atuantes de calculo § nos estados limites Gltimos jact,d vem ser determinadas com a consideracdo das agées Indicadas no Capitulo 7, mult plicadas pelos coeficientes de seguranga definidos no capftulo 10. Estas solicit tacbes podem ser consideradas proporcionais as determinadas numa andlise elasti ca. 9.3.2 Devem ser analisadas as solicitagdes variaveis com o tempo que conduzam a situagoes orf as de dimensionamento, considerando todas as fases de construcao da estrutura. 9.3.3 As solicitagées atuantes de cdlculo para os estados limites dltimos podem ser determinadas através de uma andlise nao linear, em que as deformagdes do con icenga de uso exclusiva para Petrobras S.A. 20 NBR 7187/19% creto € do aco sao obtidas com base nas curvas tensdo-deformagao definidas na NBR 6118 para o dimensionamento no estado limite dItimo. Nesta andlise pode ser desprezado o aumento de rigidez provocado pela exist@ncia de concreto tra: entre fissuras. 9.3.4 As estruturas protendidas com cabos externos sem aderéni devem ser veri, ficadas através de uma analise nao linear, considerando-as como intermamente hi perestaticas. 9.3.5 As solicitacbes em estruturas com elementos sujeitos a torgao devem ser determinadas considerando os valores para a rigidez & torgZo dados em 9.1. 9.4 Deberinagdo das sot dos © estado Limite ultimo de flambagem com etricas de 28 ordem considera 3g ge 9.4.1 A andlise de estruturas sujeitas a efeitos geométricos de 2% ordem deve ser realizada com a considerago de nao linearidade fIsica e geométrica. A com binag3o das agoes a considerar nesta analise é a definida em 10.2. 9.4.2 A determinagio das solicitacdes decorrentes desta analise para os tipos de estruturas mais correntes deve ser feita de acordo com os métodos de cAlculo apresentados en 10.10. 9.4.3 Elementos estruturais tais como vigas de contraventamento, vigas de amar ragio das fundagdes, sapatas, blocos de coroamento, estacas, tubuldes e tiran tes ancorados no solo, que sé unem a pecas sujeitas a efeitos geométricos de 22 ordem, devem ser analisados no estado limite Gltimo, considerando as solicita ges adicionai$ provocadas pelos deslocamentos de 2° ordem. 9.4.4 A deterninagie dos destocamentos inicials da estrutura, que definem a con figuraco inicial para a andlise nao linear no estado limite Gitimo, deve ser feita no estado de utilizagao. Na determinago da configuraco inicial esquemati zada na Figura 4 devem ser considerados: a) a excentricidade adicional ou a inclinac8o nao intencional definida em 10.10.45 b) os deslocanentos imediatos no estado de utilizacdo; c) os deslocamentos diferidos provocados pela fluéncia e retrac3o do con creto e pela relaxago aparente dos acos de protensio para agées per manentes, multiplicados por y, = 1,1. Licenga de uso exclusiva para Petrobras S.A. NBR 7187/1987 desvio devido a inclinagGo nGo intencional deslocamento imediato --deslocamento diferido osicdo | configuracao inicial para feories @ andlise de flambagem destocamento da fundagdo FIGURA 4 — Esquema da contiguracdo inicial para a andlise no estado limite Gltimo de flambagem cam a considers: dos efeitos geométricos de 2 ordem. 10 VERIFICAGAO DE SEGURANCA 10.1 Generatidadee 10.1.1 As verificagdes de segurenga de que trata o presente capitulo basei na definico de seguranca enunciada em 4.3. 10.1.2 As solicitagdes atuantes de calculo S em cada estado limite s3o ob ct yd tidas conforne descrito no capftulo 9 aplicando-se A estrutura combinagées das agdes caracterfsticas, alternadas pelos coeficientes de seguranga y,. Para le var-se em conta a possibilidade reduzida de atuagéo simultanea das diversas car gas variaveis, utilizamse coeficientes de combinacio y . 0s valores dev, @ ¥ sio fornecidos nos Itens a seguir 10.1.3 As combinagses possfveis de agdes devem ser estudadas de modo a produ zir 0 efeito mais desfavordvel na pega ou secdo considerada. Por esta razio, os coeficientes y, podem ter dois valores, conforme @ agao tenha efeito favoravel ou desfavorave! para o dimensionamento. € a sequinte a express3o da conbinac3o Licenga de uso exclusiva para Petrobras S.A. 2 NBR 7187/1987 Fundamental de agdes: Fk + y Fk + %, York * Y, cPlcerestte)k * %q Fa, = peso préprio e demais acdes permanentes, excetuando-se a forga de protensio e as coacae Fok * forge de protensio; Fy. = aes variaveis, definidas no capitulo 73 Fae = ages excepcionais. 10.1.4 No que concerne as resisténcias dos materiais, deve-se adotar, nas ver Ficagies de seguranga, 03 coeficientes de minoragio y, definidos em 10.4, de acordo com a expressio a seguir = resistGncia de cdtculos f= resisténcia caracterfstica. 10.2 de agdes wi As combinagdes de agdes a adotar nas ver icages de sequranga dos estados lim tes iiltinos devem corresponder as seguintes situacdes: A expressiio da combina: inte forma Fundamental assume a sea 1,35 afte, ae fis} a Fok {33} pk * 199 Fcorcsate)k {ot Fak * Jo PP5.2, Fy : \ d Nesta expresso os valores de y, na parte superior das chaves devem ser usados quando a respectiva aco provocar efeitos desfavoraveis e os valores na parte in ferior, quando a respectiva agao provocar efeitos favoraveis. 10.2.1.2 As combinagdes a serem consideradas nas verificagées de seguranga so obtidas por aplicagées sucessivas da expressdo acima 10.2.1.3 Em cada aplicagao, uma das agdes var! Sveis é escolhida como basica e re presentada pela notacdo F_4,, sendo as denais acdes varidvels concomitantes re presentadas por Fyij- 10.2.1.4 No caso de carga mével, o conjunto de agdes descrito em 7.2.1 deve ser considerado na combinagao fundamental como uma ago variavel inica, afetada dos mesmos coeficientes. 10.2.2 As acées de cardter excepcional somente s3o consideradas por determinacao expres sa do proprietario da obra, cabendo a este fixar seus valores caracterfsticos Licenga de uso exclusiva para Petrobras S.A. NBR 7187/1987, os cocficientes yp © y para as combinagées representativas dessas situacdes. f 10.3 Combinapdes de aydes nos estudos L imétes de uttitsagde Consideram-se nas verificagdes de seguranca dos estados limites de uti izacdo as sequintes combinacdes, de acordo comasua probabilidade de ocorréncia, valendo pa ra tais combinacbes 0s critérios enunciados em 10.2.1. 10.3.1 Com ao rane a7 Fok * Flee wes + tedk * Fak * 2-7 55) 10.3.2 Combinaeao fregitente Fa = Fox * Fok * Ficcecsete)k {083 Fac + 4 Fix O coeficiente y, da acado Fyig temo valor de 1,0 para pontes ferroviarias e 0,8 para as demai we permanente cetestte)k 10.4 ree a As resisténcias dos materiais fy nas verificagdes de sequranga dos estados Li mites Gitimos devem ser consideradas para as sequintes situagées WALL Stemagden no Os valores, dos cocficientes de minoragdo das resisténcias dos materiais a serem a dotados 30: Goncreto = y= 145 Aco - 1,35 10.4.2 Stiuagdes excepetor 0s valores dos coeficientes de minorag3o das resisténcias dos materiais a serem adotados, observade © disposto em 10.2.2, sao; - 1 Conereto ~ ¥, 3 Aco. - 1,0 10.5 Reetaténe lee de 0s diagramas de cdlculo para os materiais, nas verificagdes de seguranga dos esta dos limites de utilizagdo, baseiam-se, conforme 0 caso, em valores médios ou em valores caracteristicos, adotando-se coeficientes de minoragdo y= 1,0. mite riltimo de perda de equilébrio 10.6.1 0 estado limite Gitimo de perda de equilibrio deve ser verificade quando © conjunto da estrutura, assimilado a um corpo rigido, possa sofrer movimentos ta. is como destizamento, tombamento, basculamento, deslocamento dos ap: e Flutua cao, entre outros,

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