Em muitos momentos em nossas vidas é comum necessitarmos de uma orientação
e de conselhos. E não apenas nós, mas também pessoas próximas a nós. Não é difícil encontrar pessoas que, em tais momentos de necessidade, já tenham se deparado com o seguinte conselho: siga o seu coração. Ou, quem sabe, ao fazer uma breve reflexão nos deparamos com a realidade de sermos os autores de tal conselho. Mas tal conselho faz sentido a nós, cristãos? A subjetividade de nosso próprio coração ou, se preferir, sentimentos, é um bom parâmetro para alguém que genuinamente ama e teme a Deus e quer agradá-lo se orientar? São perguntas que devemos responder e todo bom cristão vai concordar que a Bíblia é um excelente lugar para se responder essas questões. Vejamos o que a Bíblia nos diz então. Por um lado, a palavra de Deus nos alerta sobre a abrangência dos efeitos do pecado nas faculdades do gênero humano, todas as faculdades foram afetadas (Gn 6.5), inclusive o nosso “enganoso coração” (Jr. 17.9, Mt 15.19). De tal modo que não é seguro nos apoiarmos em emoções e sentimentos para nortear nossas escolhas e ações se quisermos de fato viver uma vida que agrada e glorifica a Deus. Por outro lado, a escritura se apresenta como a nossa guia (Sl 119.105), aquilo que devemos ter constantemente em nossa mente (Sl 1.2), como aquilo que não devemos esquecer nem nas piores circunstâncias (Sl 119.109). A Bíblia dá testemunho de que ela não falha (Jo 10.35), de que por ela nos tornamos aptos para toda boa obra (2Tm 3.15-16), que por meio dela podemos agradar a Deus (Jo 14.21) e por ela podemos ter a vida eterna (1 Jo 5.13). Diante disso que Deus nos revela em sua santa palavra, nós somos convidados a confiar no Senhor. Apresentar nossas lutas, dificuldades e ansiedades diante dele e buscar em sua vontade revelada na Bíblia direção e orientação. Nosso coração ora pode nos enganar, mas a palavra de Deus jamais falhará. Confiemos também no Deus que fala por meio das sagradas letras.