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Cuiabá - MT
2013
© Este caderno foi elaborado pelo Instituto Federal do Pará - PA, para a Rede e-Tec
Brasil, do Ministério da Educação em parceria com a Universidade Federal do Mato
Grosso.
Diagramação
Cláudia dos Santos Pereira
Projeto Gráfico
Rede e-Tec Brasil / UFMT
Apresentação Rede e-Tec Brasil
Prezado(a) estudante,
Você faz parte de uma rede nacional de ensino, que por sua vez constitui uma das ações do
Pronatec - Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego. O Pronatec, instituído
pela Lei nº 12.513/2011, tem como objetivo principal expandir, interiorizar e democratizar
a oferta de cursos de Educação Profissional e Tecnológica (EPT) para a população brasileira
propiciando caminho de acesso mais rápido ao emprego.
É neste âmbito que as ações da Rede e-Tec Brasil promovem a parceria entre a Secretaria
de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) e as instâncias promotoras de ensino técnico
como os institutos federais, as secretarias de educação dos estados, as universidades, as es-
colas e colégios tecnológicos e o Sistema S.
A Rede e-Tec Brasil leva diversos cursos técnicos a todas as regiões do país, incentivando os
estudantes a concluir o ensino médio e a realizar uma formação e atualização contínuas. Os
cursos são ofertados pelas instituições de educação profissional e o atendimento ao estudan-
te é realizado tanto nas sedes das instituições quanto em suas unidades remotas, os polos.
Os parceiros da Rede e-Tec Brasil acreditam em uma educação profissional qualificada – in-
tegradora do ensino médio e da educação técnica - capaz de promover o cidadão com ca-
pacidades para produzir, mas também com autonomia diante das diferentes dimensões da
realidade: cultural, social, familiar, esportiva, política e ética.
5 Rede
e-Tec
e-Tec
Brasil
Brasil
Palavra da Professora-autora
Caro(a) estudante
Parabéns por fazer parte dos que buscam adquirir conhecimento por meio
desta forma diferenciada de aprendizagem a distância que nos permite con-
tato permanente através dos canais de comunicação que a tecnologia nos
proporciona.
Email: profa.monnica@hotmail.com
Caro(a) estudante,
Objetivos:
Caro(a) estudante!
Para este tipo de desenho, usa-se uma régua especial chamada “Régua Te”;
sobreposta à prancheta, que tem como finalidade primordial o auxílio ao
traçado de linhas paralelas horizontais, podendo ser ajustada para o traçado
das inclinadas.
Figura 02 – Régua Tê
Fonte: Ilustrador
A régua “T” vem sendo substituída pela régua paralela por esta imprimir
maior precisão ao desenho. A régua paralela é afixada à prancheta por meio
de cordas e desliza sobre ela através de um sistema de roldanas.
Figura 06 – Escalímetro
Fonte: Ilustrador
2°) Em seguida, prenda as pontas com a fita adesiva, iniciando pelo canto
superior direito (1) e depois o canto inferior esquerdo (2), em um esquema
diagonal – assim o papel não corre o risco de escorregar para um dos la-
dos. Depois, repita o procedimento na outra diagonal.
Figura 15 - Escalímetro
Fonte: Ilustrador
Não precisa haver preocupação com escala neste momento, pois veremos
este assunto detalhadamente na aula 5.
O escalímetro nunca deve ser usado para traçar linhas, mas apenas para
demarcar medidas. Para o traçado de linhas, use os esquadros e a régua.
Lista do material:
- Régua paralela;
- Escalímetro nº 1;
- Par de esquadros transparentes não graduados de 28 cm;
- Borracha branca para desenho técnico (preferencialmente com anel
plástico);
- Lápis para desenho, sendo um com grafite H, e os outros com grafite B
e HB; ou duas lapiseiras com ponta de metal uma com espessura 0.5mm
e grafite HB e outra de 0.7mm com grafite B;
- Papel opaco no formato “A3” com margem e sem legenda
- Um rolo de fita crepe;
- Transferidor técnico de 360º;
- Compasso técnico (evitar os compassos com pernas de material plástico
ou de latão); e
- Flanela ou um pedaço de tecido macio ou escova de desenhista para a
limpeza do material.
Resumo
Nesta aula, foi estabelecido o primeiro contato com o material específico
para o trabalho com desenho técnico. A utilização do material de desenho
exige certo rigor técnico, sendo indispensável a aquisição de um material
de qualidade. Além de um bom material de desenho, o ambiente de traba-
lho é igualmente importante, pois escolher um local que ofereça conforto
(boa iluminação e ventilação) ajuda no desempenho das atividades. Você
deve atentar para o fato de que a apresentação final dos trabalhos na área
do desenho técnico, além de todo o rigor que área exige, deve exprimir
clareza de traçado, limpeza e organização para facilitar a interpretação,
principalmente em desenhos voltados para a execução ou para o fabrico.
Deste modo, prime pela boa apresentação de seu trabalho, lembrando-se
que ela será sempre a referência de sua qualificação profissional, o lhe
permitirá conquistar lugar de destaque no mercado de trabalho.
Atividades de aprendizagem
Como o desenho técnico depende de muita prática, vamos iniciar por exer-
cícios básicos para que você adquira intimidade com o material que aca-
bou de conhecer.
Inicie pelo círculo maior com raio igual a 5 cm (R = 5 cm) e diminua o raio
sucessivamente até que o último seja R = 1cm.
Figura 20
Fonte: Ilustrador
Nesta aula inicial, você aprendeu a usar o material de desenho com toda téc-
nica que a produção do desenho técnico exige. Deste modo, você começa a
ficar apto a trabalhar com o desenho técnico, pois o primeiro passo para um
bom resultado é manusear de forma correta o material.
Objetivos:
Caro(a) estudante!
Figura 21
Fonte: Ilustrador
Figura 22
Fonte: Ilustrador
Figura 23
Fonte: Ilustrador
Figura 24
Fonte: Ilustrador
Figura 25
Fonte: Ilustrador
Figura 26
Fonte: Ilustrador
Ao delimitar uma porção da reta por dois de seus pontos, pode-se identi-
ficá-la graficamente por: , significando que a reta passa por A e B.
Para que os pontos de uma reta sejam considerados colineares, eles devem
manter relação de pertinência com esta reta.
Figura 27
Fonte: Ilustrador
Figura 28
Fonte: Ilustrador
Ao delimitar uma porção da reta por meio de dois pontos colineares, você
destacará o segmento de reta, onde C e D são as extremidades do seg-
mento.
Figura 29
Fonte: Ilustrador
Figura 31
Fonte: Ilustrador
Se houver dois segmentos com distâncias iguais, dizemos que são con-
gruentes, sendo o símbolo da congruência é o “~”.
Figura 32
Fonte: Ilustrador
Figura 33
Fonte: Ilustrador
Figura 34
Fonte: Ilustrador
Figura 35
Fonte: Ilustrador
Posições absolutas:
Figura 36
Fonte: Ilustrador
Posições relativas:
Figura 37
Fonte: Ilustrador
Figura 38
Fonte: Ilustrador
1- Mediatriz
Perpendicular que divide o segmento ao meio, ou seja, em duas partes
conguentes.
Figura 39 - Mediatriz
Fonte: Ilustrador
Em seguida, centre o compasso nesses pontos para traçar dois arcos (aci-
ma e abaixo do segmento) cuja interseção será representada por P1 e P2.
Ao Ligar P1 e P2, será gerado um segmento perpendicular ao segmento
passando por P.
1º Processo
Considere um segmento de reta a partir do qual será traçado um seg-
mento paralelo. O primeiro passo é determinar a distância entre os seg-
mentos. Para tanto, crie um ponto (A) fora do segmento que determine a
distância desejada entre e o segmento paralelo.
Com a palma da mão de apoio você deve fixar com firmeza o esqua-
dro base à prancheta e com as pontas dos dedos movimentar o primei-
ro esquadro sobre este, traçando as linhas paralelas (3). Lembre que este
procedimento foi visto na aula 1 ao falar do manuseio do esquadro.
Neste caso, você deve fixar (com a mão de apoio) o esquadro menor (1)
sobre a prancheta na mesma posição em que se encontra, pois este será
o esquadro base. Em seguida, mude a posição do esquadro maior (2) de
modo que ele possa formar 90º com o primeiro esquadro e deslize o es-
quadro na vertical para obter os segmentos que irão cortar AB perpendi-
cularmente (3).
Acredito que, ao final desta aula, você percebe ser possível dividir segmen-
tos em partes iguais, sem necessariamente usar uma régua para isso. Note
que, nesta etapa, você usou mais intensamente o compasso e o par de
esquadros e, assim, na próxima aula você estará mais à vontade para usar
esse material. Continue praticando que você notará o quanto seu traçado
melhora a cada aula!
Note que, com esta aula, você já é capaz de desenhar muitas figuras apli-
cando técnicas de representação gráfica próprias do desenho técnico. En-
tão, não deixe de praticar para aprimorar ainda mais o universo do dese-
nho técnico na sua vida profissional.
Atividades de aprendizagem
Vamos praticar o traçado de segmentos de reta e a construção de per-
pendiculares e paralelas através dos processos aprendidos nesta aula.
Objetivos:
Caro(a) estudante
3.1 Circunferência
Conceituando círculo como uma figura geométrica circular com uma re-
gião interna (como a superfície de uma moeda), a circunferência será o
contorno dessa figura, ou seja, não tem região interna. (Como exemplo
riscar o contorno da moeda) Na construção da circunferência, existe um
ponto fixo (chamado centro) que mantém relação de equidistância com os
outros pontos que a formam.
3.2 Ângulo
Antes de iniciar a construção de ângulo, onde na qual você usará o trans-
feridor, é importante conhecer os elementos que representam grafica-
mente um ângulo completo e bem desenhado, bem como a classificação
dos mesmos. Veja a seguir.
1º - Trace uma linha base que pode ser uma reta “r” qualquer;
3.2.4 Bissetriz
A bissetriz de um ângulo é o segmento que passa pelo vértice e divide o
ângulo em duas partes iguais.
Com os conhecimentos sobre bissetriz encerra-se uma fase dos seus es-
tudos na qual você aprendeu desde a construção de segmentos de re-
tas, passando pela construção de paralelas e perpendiculares, com des-
taque para a mediatriz e para a construção correta de circunferências e
ângulos. No momento seguinte, você utilizará toda a prática aprendida
até esta etapa para a construção de figuras denominadas polígonos.
Conhecendo os polígonos:
3.3.1 Triângulos
1 - Classificação:
Figura 59
Fonte: Ilustrador
Figura 60
Fonte: Ilustrador
Figura 62
Fonte: Ilustrador
Figura 64
Fonte: Ilustrador
3.3.2 - Quadriláteros
1 - Classificação
Figura 65
Fonte: Ilustrador
Figura 66
Fonte: Ilustrador
Figura 67
Fonte: Ilustrador
Figura 68
Fonte: Ilustrador
Figura 69
Fonte: Ilustrador
Figura 70
Fonte: Ilustrador
Figura 71
Fonte: Ilustrador
Esta aula foi importante, para o conhecimento teórico das figuras cha-
madas polígonos. Também lhe permitiu manusear instrumentos como o
transferidor e o compasso que serão basstante utilizados nas aulas seguin-
tes. Exercite o que foi visto nesta aula através da atividade de aprendi-
zagem para verificar o quanto você aprendeu dos objetivos desta aula.
Resumo
Nesta aula, você teve a oportunidade de conhecer os elementos que com-
põem uma circunferência e como desenhá-la, os elementos que compõem
os ângulos e como construí-los de forma correta, bem como fazer sua lei-
tura através do transferidor. Aprendeu ainda a determinar a bissetriz de um
ângulo, elemento que o divide ao meio, e conheceu as figuras chamadas
polígonos com destaque para dois tipos: os triângulos e os quadriláteros,
oportunidade em que você pôde aperfeiçoar o uso do transferidor e do
compasso.
Atividades de aprendizagem
Com o auxílio do seu material de desenho (enfatizando o uso do compasso
e do transferidor), exercite a construção de ângulos e de alguns polígonos
resolvendo os exercícios abaixo:
Figura 72
Fonte: Ilustrador
Figura 73
Fonte: Ilustrador
Figura 74
Fonte: Ilustrador
Figura 75
Fonte: Ilustrador
Caro(a )estudante
Com a conclusão dessa aula, você encerra a primeira parte dos seus es-
tudos referentes ao desenho geométrico. De posse de todas as informa-
ções aprendidas nestas aulas, você é capaz de desenhar corretamente e
identificar vários elementos da geometria de que você já tinha conheci-
mento, só que, agora, lançando um olhar mais técnico e apurado sobre
eles. Você está preparado para começar a nova etapa da disciplina que
chamamos desenho projetivo. Neste módulo, você conhecerá as téc-
nicas de representação gráfica dos seus trabalhos de desenho técnico.
Objetivos:
Caro(a) estudante,
Figura 76
Fonte: Ilustrador
Veja nas ilustrações abaixo todo o detalhe de como você deve dobrar cor-
retamente as pranchas de acordo com as normas técnicas:
Neste curso, você usará o papel de formato A3. Veja como é simples
dobrar este formato!
Tabela 3
Fonte: Ilustrador
As letras devem ser feitas com traçado forte e contínuo. É conveniente tra-
çar “linhas guias” (ou linhas auxiliares) para a confecção das letras, tanto
no sentido horizontal quanto no vertical, para garantir a uniformidade e a
proporção da escrita.
Inicie desenhando as linhas guias. Elas devem ser feitas com traço fino (use
grafite H) e formarão uma espécie de malha onde serão desenhadas as
letras. Adote as seguintes proporções no desenho da malha:
MAIÚSCULAS
Obs:
- Para as letras I e J usar L = e
- Para as letras M e W usar L = L+e
Figura 88
Fonte: Ilustrador
Obs:
- Para f, i, j, l e t usar L = e
- Para m usar L = L+e
Figura 89
Fonte: Ilustrador
NUMERAL
Figura 90
Fonte: Ilustrador
Atividades de aprendizagem
1) Para treinar sua destreza na escrita técnica, reescreva os textos abaixo:
Prezado(a) estudante
Com esta aula você está apto/a a fazer uma apresentação de desenho
técnico dentro da legislação que trata do assunto. As normas e técnicas
apreendidas nesta aula serão de grande importância para as aulas seguin-
tes nas quais você complementará seus conhecimentos com o uso das
escalas de desenho e com o dimensionamento das figuras, que é a re-
presentação das medidas necessárias à produção das peças desenhadas.
Objetivos:
Caro(a) estudante,
1 : 200 ou 1 / 200
Real Desenho
Figura 92
Fonte: Ilustrador
Aula 5 - Escala no desenho e aplicação de cotagem ou dimensionamento e... 71 Rede e-Tec Brasil
Conheçamos as escalas de representação:
Tabela 4
Fonte: Ilustrador
Escala Numérica
A escala numérica é dada pela expressão:
Escala Gráfica
Observe o exemplo:
Figura 93
Fonte: Ilustrador
O Escalímetro:
Aula 5 - Escala no desenho e aplicação de cotagem ou dimensionamento e... 73 Rede e-Tec Brasil
Os mais usados pelos desenhistas são: o escalímetro nº 1, com as escalas
1/100, 1/125, 1/20, 1/25, 1/75 e 1/50 e o escalímetro nº 2 com as escalas
de 1/100, 1/200, 1/250, 1/300, 1/400 e 1/500. Em nossas aulas, usaremos
o escalímetro nº 1, como foi solicitado na lista de material dada na aula 1.
Figura 94
Fonte: Ilustrador
Observe que o objeto 01 está em tamanho real medindo 2,5 cm por 1,5cm;
ao colocar o mesmo objeto na escala 1/125 (objeto 02) ele se apresenta
menor que no tamanho natural e, desenhando-o na escala 1/50 (objeto
03) o objeto fica representado em tamanho bem maior que o natural.
Note que este princípio pode ser usado para todas as escalas. Na escala
de 1/20, por exemplo, podemos ler a escala de 1/200, na escala de 1/25
podemos ler a escala 1/250. Observe que as escalas 1/200 e 1/500 podem
ser encontradas no escalímetro nº 02, como supracitado, mas este procedi-
mento pode ser adotado sem prejuízo de tamanho ou distorção de escala.
Linha de cota – demarca a dimensão da figura. Deve ser feita com traço
fino para diferenciar do traço da figura. Admite terminações do tipo: linhas
inclinadas, pontos ou setas. A linha de cota é traçada paralelamente à linha
que representa a peça ou figura, mantendo certa distância em relação a
esta.
Aula 5 - Escala no desenho e aplicação de cotagem ou dimensionamento e... 75 Rede e-Tec Brasil
Figura 96
Fonte: Ilustrador
Na cotagem das figuras, o valor deve ficar sempre acima da linha de cota.
Figura 97
Fonte: Ilustrador
Figura 98
Fonte: Ilustrador
Cotagem em série:
Em algumas figuras, será necessário optar pela cotagem parcial, que deve
ser usada em uma mesma direção para facilitar a visualização. Essa cota-
gem é chamada “em série”, mas ela não exclui a cotagem geral da figura.
Observe a construção da cotagem em série nas figuras abaixo.
Figura 99
Fonte: Ilustrador
5.3 Concordância
Haverá concordância quando a passagem entre dois elementos contíguos
(tangentes) acontecer de forma suave, sem fraturas ou inflexões. Ao ponto
de contato entre os elementos chamamos de “ponto de tangência” ou
“ponto de concordância”.
Aula 5 - Escala no desenho e aplicação de cotagem ou dimensionamento e... 77 Rede e-Tec Brasil
2º - Dertermine na perpendicular o raio (R) e o centro de concordância
Cc;
Figura 100
Fonte: Ilustrador
Figura 101
Fonte: Ilustrador
Figura 102
Fonte: Ilustrador
D) Concordância entre arcos e duas retas paralelas de sentidos opostos
Dados os segmentos de reta e paralelos, trace arcos concordantes
passando pelas extremidades A e D:
4º - Com centro em Cc1 e Cc2 fazer a concordância dos arcos com as ex-
tremidades dos segmentos.
Figura 103
Fonte: Ilustrador
Aula 5 - Escala no desenho e aplicação de cotagem ou dimensionamento e... 79 Rede e-Tec Brasil
E) Concordância entre arcos
Figura 104
Fonte: Ilustrador
Note que, neste caso, o arco de centro C2 é menor e, logo, o raio de re-
frência será o deste arco. Você medirá o raio menor (R1) e transferirá esta
medida para a reta que passa por C1 e P, surgindo o ponto A.
Figura 105
Fonte: Ilustrador
Figura 106
Fonte: Ilustrador
Atividades de aprendizagem
Para estes exercícios, você vai precisar do compasso. Não se esqueça de
verificar se a ponta seca e a ponta de grafite estão com o mesmo tamanho.
Caso necessite relembrar do uso dos materiais de desenho, recorra às ex-
plicações vistas na aula 1 antes de iniciar os exercícios.
Figura 107
Fonte: Ilustrador
Aula 5 - Escala no desenho e aplicação de cotagem ou dimensionamento e... 81 Rede e-Tec Brasil
4) Escreva com caligrafia técnica maiúscula vertical a frase:
Prezado(a) estudante,
Objetivos:
Caro(a) estudante,
Aula 6 - Desenho de sólidos geométricos, projeção ortogonal e seccionamento de... 83 Rede e-Tec Brasil
Poliedro é um sólido geométrico limitado por superfícies planas, enquanto
os não-poliedros apresentam apenas superfícies curvas ou planas e curvas.
Observe:
Figura 109
Fonte: Ilustrador
Aula 6 - Desenho de sólidos geométricos, projeção ortogonal e seccionamento de... 85 Rede e-Tec Brasil
mento dos eixos x e y formando um ângulo de 30º com L1
Z
y X
0 L1
Na próxima etapa deste estudo, você aprenderá a observar com mais pre-
cisão as faces formadas pela visualização do objeto em perspectiva e como
você pode representá-las no papel, por um processo denominado vistas
ortográficas ou ÉPURA. Este processo é igualmente importante, pois ele
complementa a informação da perspectiva. Vale ressaltar que os desenhos
em perspectiva não devem ser cotados e, por isso, eles são decompostos
em vistas que fornecerão as informações sobre as medidas ou dimensões
do objeto.
Aula 6 - Desenho de sólidos geométricos, projeção ortogonal e seccionamento de... 87 Rede e-Tec Brasil
Ao espaço formado pelo encontro dos três planos chamamos TRIEDRO.
Aula 6 - Desenho de sólidos geométricos, projeção ortogonal e seccionamento de... 89 Rede e-Tec Brasil
Inicie trançando os eixos horizontal e vertical que representam os traços
dos planos horizontal e vertical e a linha de terra. Em seguida, trace uma
linha paralela a estas linhas de eixo com as distâncias equivalentes à cota,
afastamento e abscissa (você pode deixar um valor equivalente a aproxi-
madamente 1 cm e este espaço será usado para a identificação da vista).
Aula 6 - Desenho de sólidos geométricos, projeção ortogonal e seccionamento de... 91 Rede e-Tec Brasil
rente ao material que a compõe, estamos usando as “hachuras específi-
cas”. Veja no quadro abaixo algumas dessas hachuras:
Resumo
Nesta aula, você acrescentou à sua aprendizagem a construção em pers-
pectiva isométrica que é um dos métodos de representação de objetos
em três dimensões através das técnicas de desenho. A perspectiva é um
conhecimento importante para a sua vida profissional. Igualmente impor-
tante para este processo de aprendizagem foi a planificação de objetos
observados em três dimensões por meio da representação de suas faces
projetadas nos planos de projeção. As projeções complementam o traba-
lho com a perspectiva e esta representação é chamada épura.
Figura 128
Fonte: Ilustrador
Aula 6 - Desenho de sólidos geométricos, projeção ortogonal e seccionamento de... 93 Rede e-Tec Brasil
Palavras Finais
Caro(a) estudante,
Parabéns pela conclusão de mais esta etapa de seu curso técnico. Com a
finalização desta disciplina, mais um degrau foi galgado na escada de sua
vida profissional. Lembre-se de que a disciplina desenho técnico, além dos
conhecimentos necessários a sua vida profissional, o ajudará no desen-
volvimento de tarefas do cotidiano, pois acentua certas habilidades como
destreza na escrita (com os conhecimentos da caligrafia técnica), noção de
distância e tamanho dos objetos em relação a um plano ou ambiente (atra-
vés do uso da escala no desenho técnico) e visualização de objetos em três
dimensões (técnicas de perspectiva) adquiridas no decorrer destas aulas.
Tenha esta aprendizagem como ponto de partida para uma nova etapa de
sua vida, na qual a experiência irá lapidar toda a informação transmitida.
Continue buscando conhecimento acerca deste assunto e o concatenando
com as outras disciplinas que compõem seu curso técnico. Não deixe de
consultar seu tutor para as dúvidas que se apresentarem, nem de buscar
atualização constante em outras fontes que tratam do tema, pois a rique-
za está no conhecimento adquirido. Boa sorte, o tesouro da sabedoria é
mais um atributo na direção do futuro promissor nos campos profissional
e pessoal.
EXERCÍCIO 01
Pregue uma folha de papel A3 na prancheta, se necessário, retorne ao
item 1.1.2 deste material e siga os passos para a colocação correta do
papel, em seguida pegue o lápis ou lapiseira com garfite B e trace 2 linhas
no sentido vertical e horizontal que se cruzem no centro do papel, com
este procedimento você dividirá o papel em quatro quadrantes e em cada
quadrante será desenvolvido um exercício utilizando os instrumentos de
desenho que conhecemos nesta aula.
Inicie pelo círculo maior com Raio igual a 5cm (R= 5cm) e diminua o Raio
sucessivamente até que o ultimo seja R= 1cm.
Para este exercício você não deve esquecer de segurar com firmeza a régua
para o traçado das horizontais, sempre riscando da direita para esquerda
para evitar que o trabalho fique sujo e confeccionar o traço riscando de
uma única vez para garantir a uniformidade do traço. Essas recomenda-
ções servem para o traçado das inclinadas observando que você deve se-
gurar com firmeza o esquadro ao apoiá-lo sobre a régua paralela. Quanto
a confecção dos círculos procure sempre segura o compasso pelo cabeçote
e nunca pelas pernas, gire-o no com ligeira inclinação no sentido do traço
e evite emendas assim, seu traçado ficará uniforme.
EXERCÍCIO 02
1- Trace dois segmentos colineares de 3cm em uma reta r.
EXERCÍCIO 03
Orientações para as questões 1) e 2) :na construção dos ângulos o primeiro
passo é verificar o sentido, observe que neste caso o sentido é em relação
a reta horizontal “r”, não esqueça que os lados devem ter tamanhos iguais
e o valor do ângulo deve ser escrito na horizontal, observe abaixo os ele-
mentos da construção do ângulo:
1- Construa uma linha horizontal de 7cm que será o segmento AB, use
lápis com grafite H nas linhas de construção, depois faça os acabamentos
com grafite B;
3- Trace uma paralela a CD que coincida com o ponto F, depois trace uma
paralela a CF que coincida com o ponto D, você determinará o ponto E e
terá desenhado o paralelogramo.
Para a escrita técnica você deve construir a malha com grafite H e observar
no material como cada letra é escrita na caligrafia técnica observando a
altura e o espaçamento entre elas como no exemplo:
EXERCÍCIO 6
1) Para a construção de sólidos deve ser observado o procedimento
das retas à 30º com o plano horizontal a partir das quais serão traçadas
paralelas que constituirão o sólido (este procedimento está detalhado na
questão seguinte e na aula 6 deste caderno). Construído o sólido você
deve fazer as vista ortogonais, observe que não se deve cotar um sólido,
as vistas são geradas para que possamos cotar a peça ou mostrar algum
detalhe existente na face do sólido. As vistas são representadas em épura
(ver detalhe na aula 6) onde serão apresentadas as vistas frontal, superior
e lateral, como no esquema abaixo:
Você deve fazer toda a construção com grafite H e depois concluir o sólido
com grafite B para finalizar a apresentação, lembre-se sempre que a apre-
sentação é muito importante nos trabalhos com desenho técnico.
XAVIER, Natália, Desenho Técnico Básico. São Paulo: Ática, 4ª ed., 1990.
XAVIER, Natália, Desenho Técnico Básico. São Paulo: Ática, 4ª ed., 1990.