O poema lamenta a morte prematura de um amigo próximo que se envolveu com atividades criminosas. O eu lírico expressa sua dor e confusão pela perda, questionando as razões que levaram o amigo a abandonar sua família e seguir um caminho destrutivo que culminou em sua morte. Ele se culpa por não ter conseguido impedi-lo e o lembra com carinho, jogando flores em seu túmulo.
O poema lamenta a morte prematura de um amigo próximo que se envolveu com atividades criminosas. O eu lírico expressa sua dor e confusão pela perda, questionando as razões que levaram o amigo a abandonar sua família e seguir um caminho destrutivo que culminou em sua morte. Ele se culpa por não ter conseguido impedi-lo e o lembra com carinho, jogando flores em seu túmulo.
O poema lamenta a morte prematura de um amigo próximo que se envolveu com atividades criminosas. O eu lírico expressa sua dor e confusão pela perda, questionando as razões que levaram o amigo a abandonar sua família e seguir um caminho destrutivo que culminou em sua morte. Ele se culpa por não ter conseguido impedi-lo e o lembra com carinho, jogando flores em seu túmulo.
Por isso, sofro tanto com a sua desilusão Te vi crescer, mas onde o caminho se rompeu? Foram mais baixas do que glórias, mesmo assim não aprendeu
Por quem foi? Porque foi? Pra quem foi? Não sei! Com certeza, morrerei e nunca descobrirei Não foi pela mãe, que tenho como mãe também Nunca quis palácio banhado a sangue de ninguém
Foi pelo Nike? Pelas putas? Pela camisa?
Ou pelo crédito infinito na bandeira visa? Foi pelos trutas? Pelos respeito, né, tio? Olha o respeito no seu velório quase vazio
No livro de homenagem, tá sua popularidade
Não teve assinatura dos que te juraram lealdade E sua mãe gritando é que ainda traz revolta Pelo amor de Deus, tragam meu filho de volta
As flores cantam uma última canção
Enquanto eu, solenemente, as jogo no caixão Cavou a cova, sozinho, não tive opção E mesmo assim, o sangue não sai das mãos
Você estava decidido a partir
Abriu a porta, tentei, mas não pude impedir Viu moleque que curtiu com a gente os vingadores Se foram antes e mal tiveram coroa de flores
Arrancou sorrisos com status de estrela
Tá feliz agora em nunca mais poder revê-la? O Seu quarto ainda tá lá do mesmo jeito A esperança de te ver de novo ainda aperta o peito
Valeu o importado? As putas do lado?
Sua filha nasceu, e você não tava lá. Embaçado! Queria te perguntar: Deve tá feliz pra carai Sabendo que ela vai crescer chamando outro fulano de pai
Sua mina, seu grande amor, não ficou viúva
Tá lá com seu parceiro, encaixou feito uma luva A coroa perdeu o rumo, beira a insanidade É ela quem sofre com a dor da eterna saudade
As flores cantam uma última canção
Enquanto eu, solenemente, as jogo no caixão Cavou a cova, sozinho, não tive opção E mesmo assim, o sangue não sai das mãos
Lembro de um fato que não me traz muita alegria
Era tão conceituado, nem teve missa de 7º dia E agora, um ano após, foguete pro alto Em homenagem... Ao sucesso do assalto
Quero te dar as boas novas, meu querido
Como todos que passaram, você já foi esquecido Queria ter outra oportunidade pra te dar Só pra te ver sorrir ao poder recomeçar
Jogar futebol, curtindo um fim de semana
Falar pra sua mãe o quanto você a ama Dá um beijo na sua filha e se adimirar Ao vê-la tão pequena aprendendo a falar
As rosas vão secar e vão morrer
Trago outras pra você quando eu vier te ver Espero por vocês, talvez em sonhos, encontre os dois Dá um beijo na minha mãe, ela também se foi
As flores cantam uma última canção
Enquanto eu, solenemente, as jogo no caixão Cavou a cova, sozinho, não tive opção E mesmo assim, o sangue não sai das mãos