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ATO DE

DESAGRAVO
para as primeiras
sextas-feiras
Divino Salvador, Jesus! Dignai-Vos lançar um olhar de miseri-
córdia sobre os Vossos filhos aqui reunidos, pelo mesmo pensa-
mento de fé, reparação e amor, que vêm deplorar a Vossos pés
as suas infidelidades e as dos pobres pecadores, seus irmãos!
Praza a Deus que possamos, pelas promessas unânimes e sole-
nes que vamos fazer, tocar o Vosso divino coração, obtendo
misericórdia para o mundo criminoso e culpado, e misericórdia
para todos aqueles que não têm a felicidade de Vos amar! Dora-
vante, Senhor, todos nós Vo-lo prometemos:

Do esquecimento e ingratidão dos homens;


Nós Vos consolaremos, Senhor.

Do desamparo em que estais no sacrário;


Dos crimes dos pecadores;
Do ódio dos ímpios;
Das blasfêmias contra Vós;
Das injúrias à Vossa divindade;
Dos sacrilégios e desacatos contra o sacramento de Vosso amor;
Das imodéstias e irreverências em Vossa presença adorável;
Da frieza de muitos e muitos católicos;
Da pouca frequência em receber a Sagrada Eucaristia;
Da tibieza dos jovens e donzelas em se aproximarem da sagra-
da mesa;
Do maldito empenho de muitos em os desviarem dos santos
sacramentos;
Dos domingos e dias de guarda mal santificados;
Dos decretos ímpios e das leis contrárias à lei divina;
Do desprezo dos auxílios da graça com que amorosamente nos
prevenis;
Das infidelidades dos que se dizem Vossos amigos;

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Do abuso e desperdício das Vossas graças;
Dos desvarios da mocidade irrefletida;
Das leviandades cometidas por muitos noivos;
Dos escândalos dados por pessoas idosas e de posição na
sociedade;
Das palavras que se pronunciam com malícia;
Do apego aos prazeres terrenos, trocando os de Vosso Cora-
ção por eles;
Das impurezas e escândalos;
Do teatro livre e imoral;
Dos pecados contra a santidade do matrimônio;
Dos desvarios dos filhos;
Das negligências dos pais em olharem por eles;
Do pouco zelo dos amos aos patrões;
Dos ódios e rancores;
Das infidelidades, covardias e respeitos humanos;
Das nossas próprias infidelidades;
Das transgressões do jejum e da abstinência;
De todas as sistemáticas desobediências à Santa Igreja, nossa
mãe;
Dos atentados contra o Vosso vigário na terra, o Sumo Pontífice;
Das perseguições promovidas contra os Vossos religiosos e
contra as Vossas virgens;
Das publicações que ofendem a fé e a moral;
Da pouca união dos Vossos filhos em defenderem os Vossos
interesses;
Da dureza incompreensível dos nossos corações;
Da nossa tardança em Vos amar;
Do nosso pouco valor em Vos servir;
Da amargura que Vos causa a perdição das almas;
Da espera indefinida à porta dos nossos corações;

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Do acerbo desprezo com que Vos tratam;
Dos Vossos suspiros de amor;
Das Vossas lágrimas de amor;
Do Vosso martírio de amor;

Oremos. Divino Salvador Jesus, que deixastes escapar do


Vosso Sagrado Coração esta queixa dolorosa: "Tenho procurado
consoladores e não os tenho encontrado”, dignai-Vos aceitar o pe-
queno tributo das nossas consolações e assisti-nos tão eficaz-
mente com o socorro da Vossa graça, que, de hoje em diante,
evitando cada vez mais o que possa desagradar-Vos, nos mos-
tremos, em tudo, por toda a parte e sempre, Vossos fiéis e dedi-
cados servos. Nós Vo-lo rogamos por Vós mesmo, que sendo
Deus com o Pai e o Espírito Santo, viveis e reinais por todos os
séculos. Assim seja.

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