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Tradução: Deisi

Revisão Inicial: Daniela Z, Cacau S.

Revisão Final: Paixão

Leitura Final: Lola

Formatação: Lola

Verificação: Anna Azulzinha


O Dono da boate Kenza, Ruben McKenzie pode ter

qualquer mulher que desejar, mas a única mulher que

ele quer é Rosie, sua doce e inocente funcionária 11 anos

mais jovem. Observá-la desfilar seu pequeno corpo

atraente ao redor de seu clube, servindo bebidas

completamente inconsciente da atenção que atrai, está

lhe distraindo. Mas quando ele vê um cliente regular se

aproximar dela, todos seus pensamentos são esquecidos.

Rosie tem muita experiência de vida, mas quando

se trata de assuntos do coração, ela é completamente

inocente. Não tem nenhuma família. Por isso sonha em

ser convidada para uma reunião da família McKenzie.

Rosie sempre quis pertencer a uma família como a dos

McKenzie, mas ela tem medo de que se der seu coração a

Ruben e as coisas não funcionarem ela será esmagada.

Nenhum deles será capaz de manter distância por

muito tempo. Um problema antigo da Kenza finalmente

vem à tona e quando Rosie se envolve, o quão longe

Ruben irá para protegê-la?


Para o meu marido, Mark e nossos

quatro filhos por aceitar as refeições

rapidinhas, roupas amassadas e uma casa

que está constantemente de cabeça para

baixo, enquanto eu sigo os meus sonhos.


Ruben

Tudo que eu queria era aproveitar o dia, mas por


alguma razão a pequena senhorita sabe-tudo está me
enlouquecendo. Deixe-me reformular isso. Ela está me
deixando mais louco do que de costume, e eu culpo Michael
por isso. Foi naturalmente ideia de Lily, as garçonetes
usarem uniformes cor de rosa e os garçons camisa azul clara
com calças pretas, mas eu com certeza não ia culpar minha
linda cunhada. Eu culpo meu irmão, um alvo muito mais
fácil. Mas a minha frustração não era completamente por
causa dele. E sim por causa de uma pequena garçonete sexy,
Rosie, que parece extremamente quente no uniforme rosa
com seu cabelo escuro e corpo cheio de curvas.

Na verdade, ela está me deixando louco desde que


Simon, meu gerente no clube Kenza, a contratou cerca de
nove meses atrás. Pouco antes do casamento de Michael e
Lily.

Ela é linda, mas não foi isso o que me atraiu


primeiramente. Foi sua boca atrevida e o fato de que ela não
dá a mínima quando fala. Esse jeito atrevido, tem colocado
ela em apuros. Keith, o chefe de segurança, teve que intervir
diversas vezes.

E agora, nem cinco minutos depois que eu a mandei


ajudar Jayne a encher os pratos vazios, ela está saindo em
direção ao celeiro.

Maldição!

Me viro para ir atrás dela e esbarro com a amiga de Lily,


Sabrina.

— Querida me desculpe. Você está bem? — Eu a seguro


para que não caia.

— Estou bem. — Ela ri.

— Eu sinto muito também. Não estava olhando para


frente.

— Sem problemas. Não é todo dia que uma bela mulher


cai em meus braços. — Pisco para ela.

Ela é linda e meu irmão Lucien notou. Espero que ele


nos veja e fique com ciúmes porque ele precisa de um bom
pontapé no traseiro ou algo assim para ir atrás dela. Ele a
observa com frequência. Se você quer minha opinião, ele é
um idiota e precisa superar o acidente antes que alguém a
agarre.

Eu olho para a mulher na minha frente que revira os


olhos, o que me faz dar gargalhadas.

— Te vejo mais tarde... Romeo.


Sorrio enquanto vejo ela se afastar antes de me virar e ir
ao encontro de Rosie.

Rosie
Ele é um babaca. Nove meses de 'Rosie faz isso' ou
'Rosie faz aquilo.

— Argh! Sim, ele é o chefão e eu sou a ' escravinha', mas


porra, ele realmente pega no meu pé desde que eu comecei a
trabalhar no clube.

Amo meu trabalho no Kenza. Bem, na maioria dos dias,


especialmente quando Ruben permanece fora do caminho,
mas recentemente, cada vez que eu me viro ele está lá
olhando para mim. Ele provavelmente gostaria de ter uma
desculpa para me demitir, mas até o momento, eu consegui
manter meu temperamento sob controle e fazer o que ele
pede. Honestamente, não tenho certeza de quanto tempo
conseguirei trabalhar para ele. Cada comentário horrível dele
provoca uma dor aguda no meu peito e recentemente eu
chego em casa com lágrimas nos olhos. Assim que as portas
se fecham atrás de mim, eu cedo a elas e começo a soluçar.

Por que ele me afeta tanto assim? Bem, ao longo dos


últimos nove meses eu me apaixonei lentamente e isso dói
para caramba, porque é claro que ele não me suporta. Ao
longo do tempo, ele deixou isso muito claro.

Ele é bonito de um jeito áspero com seu cabelo escuro


caindo sobre os olhos cor de chocolate o tempo todo. Ele ficou
com o nariz torto por causa de seu amor pelo boxe e com o
corpo musculoso. Todo sólido.

Eu o vi uma vez sem camisa quando ele estava


malhando no clube e fiquei babando. Oh, sim, ele me
lembrou os modelos masculinos tatuados de postagens no
Facebook com seu 'V' delicioso que descia por seus jeans.
Meus olhos seguiram esse 'V', juntamente com a tatuagem
escura desenhada lá, até que ambos desapareceram em seus
jeans. Minha boca salivou com o pensamento de lamber sua
tatuagem. Ele me pegou babando, é claro e passou o resto da
noite sendo um idiota.

— Ugh— Virando para voltar antes que eu seja


despedida, eu congelo; o objeto do meu mau humor está de
pé atrás de mim bloqueando a saída. Quanto tempo ele está
ali de pé é uma incógnita.

— O que você quer?

Seus olhos estreitaram devido ao meu tom desafiador.

— Eu sou seu chefe, Rosie. Ou você esqueceu?

— Como eu poderia esquecer com o fluxo constante de


ordens que saem de sua boca? — Sinto que não deveria ter
respondido dessa forma, mas fico parada com as minhas
mãos nos quadris.

— Mais uma insolência e você pode procurar um novo


emprego, porque eu já aguentei demais— ele rosna para mim,
se aproximando.
Meu coração bate no meu peito. Ele quer se livrar de
mim? Será que ele realmente me odeia?

Respirei fundo, mas tenho medo de abrir a boca, porque


minhas lágrimas estão tão perto. Não só por ele ser o homem
detestável por quem me apaixonei, mas também por que
havia algumas coisas acontecendo em seu clube, por culpa
do Simon, e eu acho que ele não está ciente. O stress de tudo
está finalmente cobrando seu preço.

Respirei fundo para tomar coragem, e respondi:

— Eu nunca fui demitida antes, — respirei fundo


novamente.

— Então eu... eu me demito.

Antes que ele possa responder, eu viro e dou alguns


passos em direção ao estacionamento, mas não vou muito
longe antes dele agarrar meu braço e me virar para enfrentá-
lo.

— Você. Não. Se. Demite.

Uma lágrima cai do meu olho e seu olhar a segue


enquanto ela escorre pela minha bochecha.

— Rosie— ele geme.

Seus lábios encontram os meus. Sua língua empurra


pedindo acesso a minha boca e eu cedo em um suspiro. Ele
tem gosto de café e hortelã. Eu quebro seu domínio sobre
meus braços e passo as mãos em seus cabelos, segurando
apertado quando eu começo a tomar um papel mais ativo
neste beijo inesperado, que tem os meus dedos do pé
enrolando e minha boceta molhada e latejante.

Ruben agarra meus quadris e me puxa contra ele. Eu


posso sentir sua ereção esfregando contra mim. Então, de
repente, percebo o que estou fazendo. Dando uns amassos
com o chefe!

Eu o afasto e me solto de seu abraço. Limpando o seu


beijo de meus lábios, eu gaguejo.

— Não. Nós não podemos.

Então, eu fujo para o estacionamento com lágrimas


escorrendo pelo meu rosto, não tenho a menor ideia do que
vou fazer agora. Posso realmente ficar no Kenza? Merda! Eu
me demiti.
Ruben
A mulher que eu tenho amarrada à
cama está praticamente me implorando
para fodê-la. Eu lhe dei inúmeros orgasmos;
sua boceta está tão molhada que eu deveria estar
desesperado para estar dentro dela e aliviar a dor em minhas
bolas. Então o que estou esperando?

Eu não vou lá.

Agarrando um preservativo na mesa de cabeceira, eu o


coloco sobre meu comprimento antes de subir entre suas
coxas abertas.

Eu não sei o nome dela. Não perguntei. Tudo o que eu vi


foi o cabelo escuro caindo pelas costas, a curva de sua
cintura fina e pernas longas. Isso foi tudo o que precisou para
eu comprar uma bebida e conseguir esta noite de sexo.

Olhando para ela agora, não sei por que fui para sua
casa. Ela não é o que eu quero. Mas transar é a única forma
de conter meu desejo por outra morena que nem deveria
estar em meus pensamentos, quando estou com alguém.
Balançando a cabeça para tirar Rosie dela, eu passo as
mãos nas coxas trêmulas da mulher e começo a acariciar sua
boceta. Ela geme, e me incentiva a prosseguir.

Os únicos sons no quarto são dela. Nós não falamos.


Nós dois nos despimos e quando ela estava nua, deitou na
cama e esperou eu amarrá-la, o que eu fiquei feliz em fazer.

Sua vagina está depilada, e eu assisto meu dedo deslizar


para trás e para frente ao longo de seus lábios. Revestindo
meus dedos com sua excitação, insiro dois dedos dentro dela
me certificando de que ela está pronta para mim.

Eu só quero acabar logo com isso. Fiquei mais tempo do


que o de costume. Não porque gosto mais dela do que das
outras, mas porque ela faz eu me sentir muito bem com todos
os orgasmos que estou arrancando dela. Apesar da minha
falta de entusiasmo, esta mulher definitivamente acariciou
meu ego, algo que eu precisava.

Seguro meu pau e bombeio para frente e para trás


algumas vezes enquanto nós dois assistimos o pré sêmen
vazando no preservativo. Estou pronto, mas primeiro me
inclino e desamarro seus tornozelos. Coloco minhas mãos
embaixo de sua bunda, eu a levanto e puxo para mim. Meu
pau encaixa em sua entrada facilmente, suas paredes
contraem contra mim, ao mesmo tempo em que sua boceta
me suga mais profundo.

Gemendo, coloco seu traseiro de volta na cama e me


abaixo, lambendo seus mamilos enquanto empurro para
dentro e para fora dela. Isso vai ser rápido. Eu fiquei sem
sexo por tanto tempo que não vou ser capaz de segurar.

Arqueando as costas, ela geme e se debate embaixo de


mim enquanto aperta meu pau com seu clímax, me fazendo
disparar até as estrelas em uma liberação explosiva.

Me movimento lentamente para frente e para trás


prolongando o prazer para nós dois, eu encosto meu rosto em
seu pescoço, mordo seu ombro e murmuro.

— Rosie... — e congelo. Porra!

Eu fecho meus olhos para tentar bloquear o nome que


acabei de sussurrar para outra mulher.

Esta é uma noite que não se repetirá com alguém que


eu não conheço, mas isso não significa que eu precise ser um
bastardo. Eu a senti enrijecer um pouco quando disse o nome
e tenho certeza de que a machuquei. Que porra é essa que
estou fazendo murmurando o nome de Rosie enquanto estou
enterrado dentro de outra pessoa?

Porra! Porra! Porra!

Desamarro seus pulsos e saio da cama caminhando até


o banheiro para me livrar do preservativo. Eu lavo minhas
mãos e salpico água em meu rosto antes de secá-lo. Vendo o
enorme chuveiro que ela tem aqui me debato pensando se
devo ou não usá-lo. Caminho de volta para o quarto e pego
minha roupa.

Eu preciso sair daqui.


Esta noite supostamente deveria me fazer sentir melhor.
Um alívio do maldito stress, mas em vez disso eu me sinto
um merda e não aliviou a coceira que precisava aliviar.

Finalmente escorrego meus pés de volta nas minhas


botas e olho para a mulher com quem passei apenas algumas
horas. Ela está agora sentada contra os travesseiros, um
lençol escondendo sua nudez, tornozelos cruzados e com a
cabeça inclinada para o lado enquanto me olha.

Eu nunca me senti estranho antes, mas me sinto agora.

— Meu nome é Miranda. Caso você esteja se


perguntando — ela me diz alcançando seu celular, que acaba
de se iluminar.

— Eu não estava.

— Porra. Apenas saia.

— Veja bem nós sabemos que isto aconteceria apenas


uma vez, então vamos simplesmente esquecer. Eu preciso ir.

Virando as costas para a mulher, eu rapidamente


verifico meus bolsos checando carteira, chaves e celular antes
de sair do quarto.

Abro a porta para sair quando a ouço andando atrás de


mim. Ela diz:

— Vejo você por aí Ruben McKenzie.

Eu congelo. Ela sabe quem eu sou? Como?

— O homem no bar me disse quem você é — ela


responde a minha pergunta silenciosa.
Não confio nela, porque algo me diz que ela está
mentindo, eu me viro e a encaro ela encolhe os ombros.

Deus, eu preciso sair daqui.

Entrando pela porta dos fundos do meu clube, eu sei


que há algo errado. Normalmente eu posso ir e vir sem
ninguém reparar, mas esta noite todo mundo parou para me
olhar.

Simon, meu gerente do clube sai do corredor que leva


para o meu escritório e está prestes a caminhar para a frente
do clube quando me vê. Ele faz uma pausa e começa a
caminhar em minha direção.

— Ruben.

— O que está acontecendo? — Eu pergunto.

— Dois rapazes decidiram lutar no clube — ele faz uma


pausa,

— Rosie foi pega no meio.

Sinto meu corpo gelar.

— O que isso significa?

— Um dos caras acertou um soco nela. Ela está em seu


escritório deitada no sofá com uma compressa fria em seu
rosto. Eu acabei de dar dois analgésicos a ela e espero que
eles façam efeito em breve.

— E o cara? — estou fervendo de raiva.

— Tony e um cliente os colocaram para fora e os


entregaram à polícia. Tony voltou para a porta, o cliente
ganhou bebidas grátis e tudo se acalmou, até o momento.

Eu aceno. Com Tony lidando com isso, não há


realmente muito que eu possa fazer agora. Tony é muito bom
como segurança e sempre consegue manter a paz. Eu só
queria que ele tivesse tirado Rosie antes que ela fosse ferida.

Simon se afasta e volta para o bar me deixando indeciso


sobre ir ver como está Rosie ou quebrar o pescoço do
bastardo que tocou nela.

Rosie ganhou. Rosie sempre ganha.

Antes de eu entrar em meu escritório, tento conter


minha raiva pelo que aconteceu com ela, porque a última
coisa que eu quero fazer é assustar Rosie, e sei que vou se eu
soltar a raiva enterrada dentro de mim.

Deixando minha máscara voltar a seu lugar antes que


ela veja a preocupação que estou sentindo por ela, eu olho
para porta do meu escritório. Sentir qualquer coisa por ela é
errado. Ela é minha funcionária. Michael foi atrás de Lily,
embora ele fosse o chefe dela, mas ele soube assim que ele
conheceu Lily que ela era a única.

Eu não quero isso. Eu gosto da minha vida como ela é, e


transar com Rosie, não importa o quanto eu a queira não vai
acontecer. Eu não queria tudo o que vinha depois da
conexão. Eu não tenho relacionamentos e se eu ficasse com
Rosie, teria que deixá-la ir depois.

Não só isso, Rosie é inocente. Gosto de estar no controle


quando tenho relações sexuais. E de qualquer maneira Rosie
não tem nenhuma experiência com o tipo de controle que
gosto. Merda, eu provavelmente iria assombrá-la para
sempre.

Deixando meus pensamentos de lado, entro no


escritório. Rosie está encolhida no meu sofá de costas para
mim. Vê-la assim me esmaga.

Gentilmente fecho a porta para não perturbá-la e


caminho para ela. Ajoelho ao lado do sofá e minhas mãos
pairam sobre ela. Não tenho certeza do que fazer. Eu a toco e
faço o que quero fazer? Ou devo recuar para que ela não
saiba que estive aqui?

Oh que se foda!

— Rosie... — Coloco delicadamente as mãos em seus


quadris, ajudando-a a virar e quando ela faz, eu quero matar
alguém. Seu belo rosto... do lado esquerdo há um hematoma
negro mantendo seu olho fechado e inchado. Seu rosto está
seco e posso dizer que ela está perto de chorar, mas não fez
ainda. Ela parece dolorosamente linda.

Preciso lembrar que sou o chefe nesta situação. Como


eu reagiria se tivesse sido qualquer um dos outros
funcionários? Eu teria ficado com raiva e preocupado, mas
não estaria ajoelhado no chão querendo nada mais do que
abraçá-la e mantê-la segura.

De um passo para trás, Ruben.

Justo quando estou tentando obter coragem para dar


um passo para trás, ela começa a chorar. Eu me rendo.

— Droga, Rosie. Vem cá, gata — digo, enquanto já estou


de pé a segurando em meus braços.

Ela deixar cair o saco de gelo no chão e envolve seus


braços em volta do meu pescoço, segurando realmente firme.

Virando com ela em meus braços, eu sento no sofá e a


seguro contra mim.

Rosie fica mais confortável em meus braços e tenho


certeza de que se ela pudesse, ela teria se fundido a mim. Seu
rosto está enterrado no meu pescoço, encharcando minha
pele e a gola da minha camisa com suas lágrimas.

Tudo o que posso fazer é continuar segurando até que


ela consiga se acalmar e rezar para que ela não perceba meu
pau duro em sua bunda, que é tão malditamente inadequado
no momento. Não tenho nenhuma chance. Tê-la tão perto de
mim faz meu coração disparar.
Rosie
Meu rosto está doendo para caramba e
tudo o que posso fazer é chorar sobre
Ruben, o homem mais sexy que eu já vi. O
único homem que já fez meu coração bater de emoção e
minhas pernas tremerem sempre que ouço sua voz. Mesmo
agora, com tudo o que aconteceu, meu pulso está acelerado
de entusiasmo com a sensação de seus braços fortes em
torno de mim.

Dou outro suspiro trêmulo e relembro os


acontecimentos anteriores. Esta noite foi assustadora, algo
que não costuma acontecer na Kenza. Tive muito azar ao
ficar no caminho do punho do cara, assim como o idiota com
quem ele estava brigando foi um covarde, se escondendo
atrás de mim.

Estou surpresa que meus dentes não voaram com a


força do soco. Pelo menos o choque de ver ele me bater
paralisou a todos e permitiu que Tony, e Hunter, um cliente
com quem estava conversando, arrastar os culpados para
fora para esperar a polícia. Simon rapidamente me levantou
em seus braços e me levou para o escritório de Ruben.
E estou agora nos braços de Ruben, o que é incrível e
realmente não quero me mover, porque quando eu o fizer ele
vai voltar a me evitar. Seu desprezo dói. Dói muito,
especialmente quando eu sei que ele passa algumas de suas
noites com outras mulheres longe do clube.

Simon me pegou observando Ruben em algumas


ocasiões. Para piorar as coisas, Simon faz questão de me
contar todas as vezes que Ruben sai com alguém, o que faz
com que eu passe o resto da noite trancada no meu
apartamento. Tento não pensar nele ficando com outra
pessoa, pois meu coração dói.

Eu sou estúpida. O que ele veria em mim? Ele tem


dinheiro assim como sua família. Eu quase não tenho. Eu
tenho uma pequena conta poupança para emergências, mas
nada significativo. Mas eu me apaixonei por ele
profundamente. Toda vez que ele faz algo doce por um dos
funcionários, ou mesmo por mim, eu me apaixono ainda
mais.

Ruben também me assusta um pouco. Ele tem muita


experiência com mulheres e se a oportunidade de estar com
ele surgisse, ele provavelmente se decepcionaria. Em meus 23
anos, estive com três homens, bem meninos, eu acho, e com
quantas mulheres ele esteve? Impossível de se contar eu
aposto.

— Rosie, querida. — Ele começa a acariciar minhas


costas.

— A dor está ficando mais suportável?


Os analgésicos estão começando a fazer efeito e os meus
outros sentidos começaram a acordar. Ele está duro contra
mim, e eu não me refiro apenas ao que está em suas calças,
embora eu definitivamente possa sentir algo duro lá em
baixo. Ruben é todo duro e cheira muito bem também. Ele
tem um cheiro sensual que me faz querer inclinar um
centímetro mais perto e lamber a pulsação latejante em seu
pescoço.

— Mmm, — eu gemo, chegando mais perto dele. O que


ele me perguntou? Algo sobre a dor?

Eu não tenho certeza se ele percebe o que está fazendo,


mas ele tem seus dedos enterrados no meu cabelo, me
segurando contra ele com uma mão enquanto a outra
continua acariciando minhas costas.

— A dor esta menor agora — eu sussurro.

Minhas mãos começam a acariciar o cabelo na sua


nuca.

Ele estremece e me pressiona contra ele.

Eu mexo minha bunda tentado chegar mais perto,


certamente estou enlouquecendo, estou incapaz de me
controlar agora que estou em seus braços.

Ele rosna.

— Rosie— quando me esfrego contra o seu pênis duro.

Sem muita experiência com as partes do corpo nu de


um homem, eu tenho dificuldade em chamá-lo de qualquer
coisa que não seja pênis. Anne, minha amiga que mora no
apartamento ao lado, adora usar as palavras pinto e pau. Eu
tremo toda vez que ela as usa. Pinto não é tão ruim, mas pau;
Eu simplesmente não consigo usar. Quando eu penso em um
pênis, minha mente divaga para Ruben, e eu tento imaginar
como o dele é. Pelo que consigo sentir ele é longo e grosso.
Sua cabeça de cogumelo será da cor vermelha ou roxa? Será
que ele vaza sêmen quando está excitado? Tremo só com as
imagens correndo pela minha mente.

Eu realmente preciso parar de pensar nisso porque


minha calcinha está prestes a entrar em combustão. Para
não mencionar o homem debaixo de mim que está segurando
meus quadris como se estivesse prestes a explodir, sua
respiração está irregular, coloquei minha boca na pulsação
em seu pescoço e suguei.

— Jesus. Porra, — Ruben grita, pulando para cima.


Antes que eu possa entender o que está acontecendo, eu me
encontro esparramada no chão de seu escritório com ele
pairando sobre mim, respirando profundamente. A
protuberância por trás do zíper contraía conforme ele rosnava
meu nome.

— Rosie.

Eu nunca vou cansar de ouvi-lo dizer meu nome neste


rosnado rouco. Ele usou esse tom apenas uma vez comigo, no
dia do batizado de seus sobrinhos. Foi o tom que ele usou
depois que ele me beijou antes de manter distância de mim.
Correndo os dedos pelos cabelos, ele limpa a garganta
antes de descansar as mãos nos seus quadris. Seus olhos
brilham quando ele olha para mim.

— O que eu vou fazer com você? — Ele segura a mão no


ar, silenciando a minha resposta.

— Não diga nada até que você esteja em pé — ele


estende uma mão para mim, eu a seguro e o deixo me
levantar.

— Porque eu sou apenas humano, e vê-la deitada no


chão do meu escritório... Vendo sua calcinha rosa rendada,
quase faz eu me juntar a você.

Corando, eu olho ao redor de seu escritório para evitar


encontrar seus olhos. Mas Ruben não vai me deixar ignorá-lo.
Apertando suavemente minha mandíbula, ele vira meu rosto
de volta para ele, até que eu já não possa mais fingir que ele
não está em pé na minha frente. Nossos olhares se
encontram e se prendem antes que ele comece a acariciar
meu rosto. Ele move o dedo perto do hematoma e eu prendo a
respiração com a dor. Ele xinga quando eu o faço.

Eu não vi o machucado, porque eu realmente não quero,


mas pela revolta de Ruben, é bem feio.

— Ainda bem que Simon cuidou do filho da puta, caso


contrário, ele ficaria muito pior que você. — Ele pega o saco
de gelo do chão e coloca sobre minha bochecha antes de
descansar a mão no meu ombro.

— Estou bem. De verdade. Os analgésicos estão


funcionando. — Eu encolho os ombros.
— É melhor eu voltar a trabalhar — digo tentando me
afastar, mas ele me para com uma mão ao meu antebraço.

— Você não vai voltar lá esta noite. Você vai para casa
descansar. — Ele cobre minha boca com um dedo me
impedindo de argumentar, mas rapidamente o afasta.

— Não seja teimosa, Rosie. Você está machucada.


Precisa se deitar. Tome mais alguns analgésicos e tente
dormir um pouco mesmo sentindo dor. Você não tirou folga
desde que você começou a trabalhar aqui, sendo assim tire a
semana de folga.

Precisando ficar longe de Ruben, eu me afasto dele.


Deixo o saco de gelo cair no sofá e começo a cambalear em
direção à porta enquanto ele me segue.

— Eu só vou pegar minhas coisas e sair, mas eu


realmente não preciso de toda a semana de folga, talvez
alguns dias.

Eu não posso me dar ao luxo de ficar sem trabalhar.

Com a mão na maçaneta da porta, Ruben me pressiona


com seu corpo contra a porta, seu peito contra minhas costas
e ambas as mãos na porta. Sua respiração acaricia meu
pescoço provocando arrepios nas partes do meu corpo que
realmente não deveriam estar tremendo por causa do meu
chefe. Meu coração palpita e minha respiração trava
enquanto ele aproxima a boca do meu ouvido.

— Você vai tirar a semana de folga, com salário integral


— ele sussurra, — e quando você voltar vai ficar longe do
salão. Estou colocando você atrás do bar.
Não consegui entender corretamente suas palavras,
porque tudo em que eu pude me concentrar foi no seu corpo.
Algo queimou dentro de mim enquanto sua mão vagava
lentamente se movendo para baixo em direção ao meu
quadril. Ele o apertou antes de se afastar de mim.

— Eu vou mandar Simon levá-la para casa— disse


Ruben enquanto ia se afastando de mim.

Respirando fundo, me viro para encará-lo, e digo:

— Obrigada, mas eu posso voltar para casa sozinha.

Eu não quero ficar sozinha no carro com Simon, ele está


começando a emitir o tipo errado de vibrações.

Não que eu não gostasse de Simon, mas o jeito que ele


me olha, não como um cara que está interessado em mim,
graças a Deus, mas como se ele não confiasse em mim. Eu
não tenho ideia por que eu sinto isso em relação a Simon,
mas de modo algum eu vou ficar a sós com ele.

— Simon vai levá-la, — diz Ruben, com voz firme e o


olhar desafiador. Ele não parece feliz comigo agora.

— Eu não quero mais nada acontecendo com você daqui


até sua casa.

Eu fecho meus olhos. Respiro fundo, eu vou deixá-lo


irritado.

— Eu não tenho dez anos de idade, Ruben. Simon não


me levará para casa. Há vários táxis lá fora.

Abrindo a porta, eu rapidamente saio do escritório de


Ruben e vou até o vestiário pegar minhas coisas.
A primeira coisa que eu pego assim que abro meu
armário são os meus jeans. Tirando os sapatos que uso para
trabalhar, eu rapidamente coloco minha calça. Depois de
fechá-la, eu rapidamente removo minha saia e jogo em minha
bolsa. Mantenho minha camisa de mangas compridas. Meus
pés estão confortáveis em minhas agradáveis botas. Coloco a
alça da minha bolsa por cima do meu ombro e me certifico de
que meu armário esteja trancado. Eu só quero sair e voltar
para o meu apartamento para chorar o resto da noite. Minhas
emoções estão confusas graças a Ruben e meu rosto parece
ter sido atingido com um tijolo em vez de um punho. Eu
preciso ficar sozinha. Estou acostumada a ficar sozinha.

Entrando no salão eu paraliso.

— Você ganhou — diz Ruben, desencostando da parede


onde está apoiado. É claro que ele estava esperando por mim
— mas vou garantir que você vá até o taxi em segurança.

Eu suspiro. Não posso reclamar. Para ser sincera eu não


estava ansiosa para passar pela fila de pessoas à espera para
entrar na boate. Às vezes, eles podem ser muito
desagradáveis.

— Obrigada — digo assim que ele me segura pelo


cotovelo. Olhando para sua mandíbula e sorriso de perfil,
uma onda maliciosa me faz acrescentar:

— Mas não torne um hábito mandar em mim.

Sua mão aperta brevemente o meu cotovelo antes que


ele o afrouxe novamente.

Ele ri.
— Veremos.

Lá fora, no ar fresco, Ruben ignora todos gritando por


sua atenção e abre a porta de um táxi para mim. Quando
estou prestes a entrar, ele me interrompe com uma mão no
meu braço. Viro para olhar para ele. Seu rosto é um livro
aberto para mim e eu posso ver sua luta interna, mas com o
que ele está lutando eu não sei.

— Me dê o seu telefone.

Não sei para o que ele quer o meu telefone, hesito antes
de entregá-lo. Ele começa a escrever nele, então eu ouço o
som de bipe no seu bolso, que ele remove e verifica a tela.

— Esse é o meu número privado. Use se você precisar de


alguma coisa. Sério, Rosie. Qualquer coisa. — Ele me devolve
o telefone, que eu seguro enquanto ele praticamente me
empurra para dentro do carro. Bate à porta e no teto duas
vezes.

O táxi entra no tráfego e eu não posso impedir de me


virar para ver Ruben pela janela traseira. Eu mantenho o
olhar em Ruben até o táxi sair de vista.

Encostando a cabeça no banco, eu me encolho quando


minha cabeça começa a latejar, eu não tenho certeza que vou
ser capaz de esquecer o olhar de Ruben enquanto eu ia
embora. Ele parecia... perdido.
Ruben
Estacionando ao lado da casa dos meus pais para o
jantar de domingo, eu sorrio quando vejo Lily e Carla na
varanda da frente com um bebê cada uma, e Sabrina se
inclinando para brincar com um dos gêmeos.

Minha mãe está fora de si por ter netos, graças ao meu


irmão Michael e sua linda esposa, Lily. Mas mamãe está
deixando o resto de nós loucos com perguntas. Quando é que
vamos nos casar e dar a ela mais netos? Ugh!

Ramon sempre consegue despistá-la. Mas, apesar dessa


graça salvadora, algo está errado com ele. Há algum tempo,
Ramon parece perturbado, algo que não estou acostumado,
pois ele sempre foi o irmão mais despreocupado. Minha testa
enruga com preocupação quando penso no meu irmão mais
novo... Eu definitivamente preciso encontrar tempo para
conversar com ele; talvez eu possa chegar ao fundo da
questão, embora ele seja o irmão mais difícil de se abrir.

Lucien leva suas perguntas na esportiva, mas ele


definitivamente está apaixonado há algum tempo pela amiga
de Lily, Sabrina. Todos nós vemos isto menos ele.
Aparentemente, por causa de seu acidente, ele pensa não ter
serventia para ninguém e certamente não quer que ninguém
acorde ao lado dele e tenha que olhar para suas cicatrizes.
Espero que ele fique com Sabrina, porque algo me diz que ela
vai ser boa para ele.

Quanto a mim, bem, só há uma mulher que me deixa


louco. Apenas uma mulher que eu não consigo tirar da
minha cabeça. Uma mulher que me deixa com o pau mais
duro. Rosie. A doce e inocente Rosie. Mas ela é também
extremamente inocente para o meu gosto; estaria mentindo
se dissesse que o pensamento de ensinar o que eu gosto não
é excitante.

Usei todas as minhas forças para não visitá-la na


semana passada. Ela me escutou e tirou a semana de folga,
eu queria ver como ela estava todos os dias, maldição, a cada
minuto. Eu enviei uma mensagem na quarta-feira
perguntando se ela estava bem. Eu recebi um “Sim, estou
bem” como resposta. O que estava esperando que ela
respondesse, eu não faço ideia, mas “sim, estou bem’ me
irritou.

— Que merda é essa?

Lucien me traz abruptamente de volta ao presente,


abrindo a porta do carro, me assustando.

— O que, você está sonhando acordado como uma


garota agora? — Lucien pergunta, sorrindo como um idiota.

Empurro a porta contra ele, ele dá um passo atrás


enquanto saio do carro.
— Eu não vou nem me preocupar em responder isso.

Batendo a porta, eu o ignoro, passando por ele indo em


direção a casa. Ele sorri e diz:

— Precisa ficar nervosinho só porque eu peguei você


sonhando acordado com Rosie?

Porra! Eu olho para o meu irmão.

— Está escrito na minha testa 'Ruben não consegue


parar de pensar em Rosie'?

Ele começa a rir e diz:

— Eu nunca pensei que você admitiria isso — antes de


esfregar a mão em seu rosto, e encontrar o meu olhar.

Com minhas mãos sobre meus quadris, eu suspiro e


balanço a cabeça.

— Eu lutei contra isso pode apostar. — Meu riso se


transforma em uma carranca.

— Nada pode acontecer entre nós. Ela é cerca de 11


anos mais jovem do que eu e tem um olhar de inocência. Eu
a assusto. — Digo olhando para casa, suspiro e continuo:

— Eu também sou seu chefe, e ela é a melhor


funcionária que tenho, se bem que depois do último fim de
semana ela ficará atrás do bar.

— Vamos, a mãe continua olhando para nós da janela.


— Lucien e eu caminhamos em direção à casa.
— Vou deixar Rosie e a sua vida amorosa a sós, por
enquanto, mas não para sempre. — Ele sorri antes de ficar
sério novamente.

— Ramon me disse o que aconteceu com ela. Você acha


que a briga tinha algo a ver com o problema que você está
tendo?

— Esse pensamento passou pela minha cabeça algumas


vezes. Meu instinto me diz que tem tudo a ver com isso. Mas
como é que uma briga no clube tem algo a ver com o
vandalismo e o quebra- quebra? Não faz sentido.

Eu posso sentir as rugas de preocupação na testa; algo


está acontecendo no meu clube e já faz algum tempo. O
irritante é que não importa o que eu faça para tentar
descobrir quem está por trás disso, tudo sempre acaba dando
em nada.

— Eu vou dar uma passada na Kenza algumas vezes por


semana. Ver se eu pego qualquer coisa acontecendo. Ramon
pode vir e socializar também. Eu não sei o que aconteceu com
ele. Ele está distraído desde que Carla foi morar com
Sebastian. — Lucien franze a testa enquanto caminhamos até
a varanda da frente a tempo de ouvir os gêmeos acordarem
chorando.

Nós assistimos Lily e Carla abraçarem os bebês, que


estão malditamente grandes para oito meses de idade.

Lucien beija Lily na bochecha e tira Michael Jr. de seus


braços. Se endireitando, ele coloca o nosso sobrinho em seu
ombro, e ele se acalma imediatamente. Não querendo ser
deixado de lado por meu irmão, eu cumprimento Carla e beijo
o topo de sua cabeça.

— Tire suas mãos da minha mulher, irmão.

Rindo baixinho, digo a Sebastian

— Ela fica malditamente sexy com um bebê nos braços,


e eu não estava com minhas mãos sobre ela. Eu estava com a
minha boca. — Eu sorrio para Carla, que revira os olhos para
nossa provocação. Tiro Charlotte de seus braços, eu a acalmo
colocando seu pequeno rosto escondido em meu pescoço. Eu
respiro profundamente e sorrio para o pequeno anjo em meus
braços.

— Além disso, a minha menina é esta aqui — anuncio


esfregando as costas de Charlotte. Eu a movo um pouco
longe do meu pescoço e beijo seu nariz pequeno. Deus,
Charlotte e Jr. me tem completamente apaixonado por eles.
Não há nada que eu não faria por eles, nada que não daria a
eles. Eu perco o meu “cartão de homem” quando estou em
torno destes dois, e não importa o que meus irmãos dizem,
por que com eles aconteceu a mesma coisa. Os gêmeos os
têm completamente apaixonados por eles.

— Como você está Sabrina? Não a vejo faz algumas


semanas. — Normalmente, Sabrina está em casa todo
domingo para o jantar, porque minha mãe a adotou depois de
testemunhar sua interação com sua própria mãe. A mãe de
Sabrina parecia mais interessada em suas malditas unhas do
que no pulso torcido de Sabrina, que ela conseguiu em uma
jogada bastante vigorosa de tênis com Ramon.
— Estou bem. Obrigada Ruben — ela respondeu, com
um rápido olhar para Lucien antes de ir em direção à porta
da casa.

— Vou ver se Pippa precisa de ajuda. — Ela


desapareceu para dentro da casa.

— Você tem que parar de assustá-la — Eu me viro para


Lucien

— Caso contrário, ela vai parar de vir, o que só deixará


mamãe chateada. Além disso, eu realmente gosto dela. — Eu
sorrio o que se transforma em uma gargalhada quando
Sebastian prende seu braço em volta dos ombros de Lucien.

Sebastian sorri para Carla, e diz para Lucien

— Se não fosse por minha mulher ali, eu estaria fazendo


algo com ela. — Ele recebe uma cotovelada nas costelas por
sua provocação.

— Eu não sei do que você está falando — Lucien se


defende e senta ao lado de Lily, que se inclina e oferece seu
dedo para seu filho se entreter.

— Comporte-se, e deixe o seu irmão em paz — Lily nos


diz antes de beijar Lucien na bochecha.

Qualquer pessoa assistindo poderia pensar que Lucien


era o pai destes bebês com a proximidade entre eles. Na
verdade, eu não sei como Michael aceitou a estreita relação
que ela tem com o nosso irmão.

Todos nós confiamos no código de irmãos, mas Lily e


Lucien sempre me pareceram muito confortáveis um com o
outro. Uma ou duas vezes desde que Michael aceitou sua
amizade com Lucien, eu me perguntei se ele tem sentimentos
mais fortes por Lily do que ele deixa transparecer. Mas isso
não é da minha conta.

— Devolva a minha filha— Michael sorri andando para a


varanda — mas podem continuar. Vou pegar minha esposa
emprestada. — Ele puxa Lily do sofá e dá um tapinha na
bunda dela, puxando-a na direção do celeiro, o que faz com
que Sebastian assobie como se tivesse quinze anos.

Eu sinto muito por Lily, embora ela esteja rindo, ela tem
um lindo rubor no rosto. Michael é um idiota. Eu balanço
minha cabeça, enquanto vejo ele empurrar Lily para o celeiro.
Eu nem sequer preciso adivinhar o que eles vão fazer.

Sentando no lugar de Lily, ao lado de Lucien, eu abaixo


Charlotte em meus braços, mas ela não está feliz com esta
posição e tenta se levantar. Então, com ela sentada no meu
joelho, eu gentilmente a jogo para cima e para baixo e consigo
muitos risos da bebê.

Ouvindo um barulho de câmera, eu viro e sorrio para


minha mãe, porque quando ela não está segurando um de
seus netos, está nos fotografando com eles com a câmera
digital.

— Hmm, — Mamãe suspira, — então, qual dos meus


bebês vai ser o próximo a se apaixonar.

Sebastian ruge de tanto rir enquanto eu sinto a pressão


no meu peito quando Rosie aparece na minha cabeça.
Tentando ignorar mamãe, eu olho para Lucien enquanto ele
se agita em seu assento como ele costumava fazer quando
éramos crianças e ele queria evitar uma conversa. Algumas
coisas nunca mudam.

— Lucien será o próximo... Novamente, eu aposto que


Ruben se apaixonará em breve também, então eu acho que
vai ser uma corrida muito disputada.

Eu adoraria ser capaz de apagar o sorriso debochado do


rosto de Sebastian com o meu punho.

— E quanto a Ramon? Por que você não o mencionou?


— Eu me oponho.

— Eu o que? — Perguntou Ramon caminhando pela


varanda.

Eu não tinha ideia de que ele já estava aqui já que seu


carro não estava estacionado lá na frente.

— Mamãe quer saber quem vai ser o próximo a se


apaixonar. — Eu rio ao ver a expressão em seu rosto. — Ela
está atrás de mais netos.

— Oh, você fique quieto — mamãe me bateu no ombro.

— Eu estou esperando que Sebastian me arranje mais


netos.

— Ei, — Sebastian nos interrompe. — Eu quero um


tempo sozinho com a minha mulher antes de ter um bebê. —
Ele levanta Carla da cadeira e senta em seu lugar antes de
puxá-la para seu colo. Ela se aconchega nele, e eu percebo
que quero a minha própria mulher. Rosie.
— Bem, da maneira que você tem praticado eu tenho
certeza que você vai conseguir quando quiser. — Mamãe
nunca deixa de me surpreender com as coisas que ela diz. E,
pelo menos, Sebastian manteve a boca fechada,
provavelmente porque Carla está sentada junto com a gente e
parecendo envergonhada.

— Todos vocês podem rir, mas eu quero ver meus outros


três filhos terem o amor de uma boa mulher. Não há nada
mais gratificante que ver o amor que Lily e Carla têm por
seus irmãos. Eu quero que vocês três tenham isso. —
Quando mamãe acaba ela enxuga os olhos. Gememos
sabendo que mamãe está em uma missão para conseguir um
casamento para todos nós.

Ramon se encolhe antes de virar e sair da varanda


enquanto eu tento olhar para qualquer lugar, menos para
mamãe. A última coisa que ela precisa é perceber que um de
nós lhe dá razão.

Lucien a ignora e brinca com Jr., mas, infelizmente, eu


sou o único em que mamãe mantém os olhos. Torço para que
seja porque estou brincando com a Charlotte no meu joelho.

— Ruben, estou preocupada com você. — Seu tom de


voz é calmo, mas isso me faz encontrar o olhar de mamãe.

— Você trabalha demais — ela me dá o olhar de nem


sequer pense em abrir a boca agora — e independentemente
de quanto você e seus irmãos desejem que eu fosse surda, eu
não sou e sei que você tem tido problemas no clube, —
Mamãe para de falar e começa a morder o lábio. Um sinal
claro de que ela está preocupada.

Como as mães sempre conseguem descobrir o que você


não quer que elas saibam?

— Não queria que você se preocupasse. — Eu me inclino


e beijo Charlotte na cabeça antes de mamãe tirá-la dos meus
braços e começar a fazer ruídos bobos na frente de seu rosto.

— Eu sempre descubro essas coisas. Você devia saber


disso. Só por favor, me diga que você vai ter cuidado.

— Ele vai ficar bem mãe, assim como o clube. Eu passei


lá algumas vezes esta semana e nós vamos chamar Ramon e
ver se podemos descobrir o que está acontecendo — Lucien
disse.

— Humm. Bem, embora eu ache que é uma boa ideia os


meus dois filhos solteiros irem ao clube do meu outro filho
solteiro, eu vou me preocupar triplamente agora. Mas se
vocês todos conhecessem algumas moças bonitas e
agradáveis lá, então eu não me preocuparia tanto.

Eu engasgo com uma risada sabendo que não será


apreciada, e digo o que eu sei que Lucien está pensando,

— Agradáveis moças bonitas não vão ao Kenza. Quando


essas aparecem, geralmente estão acompanhadas.

— Esses bebês perderão seus dedos, se não alimentá-los


em breve, e não pensem que vocês me enganam — diz
mamãe, ignorando meus protestos. Eu ri enquanto assistia
Charlotte e Jr. colocarem seus dedos na boca e chupá-los.
— E você, Lucien, pode levar Sabrina para o clube. Ela
realmente não tem nenhuma amiga aqui além de Lily, Carla e
Sylvia. Essas são duas jovens senhoritas que eu gostaria de
ver encontrar o verdadeiro amor. — Mamãe acrescenta,
apertando o peito com um olhar cheio de energia cruzando
seu rosto.

— Eu acho que seria muito melhor se você se


concentrasse em casar Sylvia e Sabrina ao invés de nós.

Levantando, eu sigo a mamãe com Charlotte nos braços


para dentro de casa e seguro a porta para Lucien e Jr.

— Agora, seria perfeito se aquelas moças acabassem


com um dos meus filhos. — Mamãe se vira e sorri para nós
dois antes de desaparecer na cozinha com Charlotte.
Felizmente, ela não vê Lucien xingando baixinho.

Todos nós vemos o amor que Lucien sente por Sabrina,


mas ele é muito teimoso e está lutando contra seus
sentimentos por ela. Todos nós podemos ver que meu irmão
está bancando o idiota e se ele não fizer algo em breve, vai
perdê-la para outra pessoa. Ela é uma mulher atraente,
quando ela decidir que cansou de esperar e começar a
namorar, ele será deixado de lado.

A mulher em questão está de pé na porta da cozinha


olhando para Lucien conversando com Jr. O olhar em seu
rosto me faz pensar que talvez Lucien não seja deixado de
lado; talvez ela seja a única a tomar uma atitude e agitar seu
mundo.
Sabrina olha para mim e cora quando ela percebe que
eu estava olhando para ela. Em vez de recuar, como ela
normalmente faz quando é flagrada olhando para Lucien, ela
se faz notar e parando em frente a ele, diz:

— O jantar de Jr. está pronto. Vou levá-lo.

Lucien faz uma pausa antes de entregar Jr. para


Sabrina, que o leva em seus braços e lhe dá um beijo e um
abraço antes de voltar para a cozinha. Lucien verifica as
horas em seu relógio.

Eu sorrio e fico olhando para ele.

— O que há de errado com você? — Ele resmunga.

— Não há nada de errado comigo. — Eu rio antes de


ficar sério novamente.

— Por que você não a convida para sair? Acho que ela
não iria recusar.

Ele parece surpreso. Será que o meu irmão realmente


acha que ela diria não, mesmo da forma ela está sempre
olhando para ele?

— Ela não quer sair comigo. Eu não tenho nada para


oferecer a alguém, e ela é quase da família para apenas uma
foda ocasional.

Com um enorme esforço, eu mantenho minha boca


fechada. Por mais de cinco anos ele esteve sozinho e isolado
do mundo. Eu sei que ele ficou gravemente queimado no
acidente de carro, mas faz um tempo que eu me pergunto se
sua namorada na época disse algo a ele sobre os ferimentos
que ele sofreu. Depois que eles se separaram, eu não o vi com
uma mulher, e ele sempre se distancia delas. Isso me irrita
muito.

— Você não tem fodas ocasionais. Quando você começa


a namorar alguém é mais do que uma foda ocasional. Nós
dois sabemos disso. Você nunca tem uma foda ocasional...

— Ruben Elias McKenzie. — Eu tremo ao ouvir o meu


nome completo sendo gritado da cozinha. — Pare de falar a
palavra com 'F' e vá encontrar Ramon.

Eu sinto meu rosto ruborizar ao saber que mamãe ouviu


parte da minha conversa com Lucien que está recostado em
um dos sofás com um sorriso debochado no rosto.

Pego no flagra!
Rosie
Saindo do chuveiro, eu rapidamente
me seco com a minha toalha rosa macia
favorita, e penso na noite anterior, que foi a
minha primeira noite de volta ao Kenza. Eu estava ansiosa
para voltar ao trabalho, pois assim eu voltaria a ver Ruben,
mas para minha decepção, ele não estava por perto. O
bastardo do Simon gargalhou quando ele me pegou
bisbilhotando e me fez saber que Ruben saiu em busca de
sexo. Claro que ouvir essa palavra me fez perder meu
objetivo, que era tentar descobrir o que estava acontecendo
no Kenza. Voltei para o salão e trabalhei no automático, mas
com o passar da noite, eu conversei com Hunter, o cara que
ajudou a separar a briga na noite em que me machuquei.

Se Ruben já não tivesse tomado meu coração, eu


poderia tentar flertar com Hunter. Ele tem os olhos verdes
mais hipnotizantes que já vi. Quando ele olha para mim
parece que ele está olhando para a minha alma de forma
intensa e quente. Foi difícil desviar o meu olhar do dele, o que
ele parecia saber considerando o sorriso que me deu. Idiota
arrogante!
Eu acho que com a sua aparência, maçãs do rosto
esculpidas, queixo quadrado seguido por um olhar matador;
o cabelo despenteado caindo até os ombros, ele tem razão de
ser arrogante. Tenho certeza que ele tem mulheres tirando
suas calcinhas para ele, embora eu deva dizer que não me
lembro dele sair com qualquer uma nas poucas vezes em que
o vi no clube.

Ele tem um bumbum sexy, que posso ter notado uma


ou duas vezes. Não há nada errado em olhar, mesmo que
esteja apaixonada por alguém que nem sabe que eu existo.
Talvez eu precise seguir em frente.

Suspirando, fecho meu jeans antes de colocar minha


camisa vermelha de manga comprida; que combinava
perfeitamente com o All star vermelho.

Meu apartamento é pequeno, com três cômodos, quarto,


banheiro e área de estar conjugada a uma cozinha pequena,
mas é meu e nos dois anos que vivi aqui, eu fiz dele um lar.
Não se parece com a casa em que cresci, que era o que eu
sempre imaginei ter. Eu tenho fotos nas paredes, uns panos
coloridos jogados sobre o sofá e as cadeiras. Ao lado da
cozinha, tenho uma mesa para duas pessoas, dobrável com
duas cadeiras de madeira. Estou bastante orgulhosa do meu
pequeno apartamento e das coisas que consegui comprar
pechinchando no brechó. Lar Doce Lar.

Pego minhas chaves e telefone sobre a pequena mesa de


café, dou uma última olhada em volta antes sair e descer. Já
mencionei que eu vivo sobre uma lanchonete que faz o
melhor café em Lexington? Não é uma cadeia de lanchonetes
como a Starbucks ou Costa, mas Liz faz o melhor café, e ela
se recusa a me dizer o seu segredo ou mesmo o grão que usa.

Sento no balcão da lanchonete também conhecida como


Mama. Pego o cardápio, faço isso toda vez que entro aqui.
Não por que já que sei o cardápio de cor, força do hábito eu
acho.

— Panquecas e café, dorminhoca? — Liz pergunta já


sabendo o que eu peço em uma manhã de domingo.

Eu sorrio.

— Por favor.

Liz coloca uma grande caneca na minha frente antes de


preenchê-la com café quente.

Eu sorrio. Este lugar é apenas uma extensão da minha


casa. Venho aqui constantemente desde que ela teve pena de
mim e me deixou alugar o apartamento no andar de cima por
um preço simbólico até que eu encontrasse um emprego.

Ela sempre usa seu vestido engomado rosa com sapatos


combinando, um chapeuzinho e avental branco amarrado em
sua cintura. Liz me lembra de Frenchy do filme Grease – nos
tempos da brilhantina, ela gosta de mudar a cor de seu
cabelo. Hoje, porém, ele está de volta à sua cor natural,
castanho claro em um coque arrumado no topo de sua
cabeça. Ela parece incrível com seus 57 anos. Espero parecer
tão bem quando chegar a sua idade.

— Terra para Rosie.


Eu pisco e percebo que Ed, o marido de Liz se sentou ao
meu lado.

— Como vai, Ed? — Pergunto virando meu banco para


ele, e descanso meu braço sobre o balcão ao meu lado.

— Estou bem. Obrigado Rosie. — Ele me olha


atentamente.

— Mal se pode ver a contusão agora. Como está a dor?


— Ele pergunta preocupado.

— A dor passou. Então está tudo bem. — Eu sorrio para


tranquilizá-lo.

— Eu voltei ao trabalho ontem à noite, o que foi bom.


Ter a semana de folga significava que eu poderia ler todos os
novos livros no meu Kindle, mas não estou acostumada a
ficar sem fazer nada, você sabe.

— Eu sei. Não consigo acompanhar seu raciocínio


quando você começa a falar sobre seus livros. — Ele toma um
gole de café.

— Aqui está. Agora coma tudo, você perdeu peso na


semana passada — diz Liz, com seu tom maternal.

Liz coloca um prato com duas panquecas na minha


frente com um pequeno prato aquecido com xarope de bordo
ao lado. Eu sorrio. Ela geralmente me dá apenas umas
panquecas, mas acho que com este seu último comentário ela
está preocupada comigo.
Eu não perdi muito peso nesta semana, apesar de ter
perdido um pouco. Mas não pensei que perdi o suficiente
para que fosse perceptível.

— Bem, vamos lá, coma, — Ed me cutuca, e começa a


devorar sua salsicha e ovos.

— Isto parece estar tão bom como sempre. Sua esposa


serve uma comida extremamente boa, para não mencionar o
café. — Eu despejo a calda sobre as minhas panquecas e
começo a devorá-las. Eu não estou muito certa se serei capaz
de comer as duas panquecas porque uma panqueca
geralmente me deixa tão satisfeita que me faz abrir o botão do
meu jeans.

— Mumm, e não importa o quanto você implore ou se


derreta para ela, ela nunca vai dizer o seu segredo para o
café, — Ed sorri comendo alguns ovos.

Eu estreito meus olhos.

— Você sabe o segredo?

Ele faz uma pausa em estado de choque, obviamente,


não esperando que eu perguntasse isso, e ele não me olha
nos olhos. Eu rio.

— Eu não sei — ele responde mantendo a boca cheia de


comida.

— Eu vou fingir que acredito em você por enquanto, —


pego um pedaço de panqueca com o garfo,

— Mas eu tenho uma memória muito boa — eu


sussurro.
Ele ri.

— Alguém já lhe disse que você é perigosa?

— Não recentemente.

Nós dois nos concentramos no nosso café da manhã.


Assim como eu imaginava, duas panquecas é demais e estou
tentando comer a segunda. Elas estão deliciosas, mas
enchem fácil.

— Humm. Eu achei que você ia relutar, mas pensei que


você comeria pelo menos metade da segunda.

— Desculpe Liz.

Removendo meu prato, ela se inclina no balcão em


frente a mim, e pergunta:

— Então como está o seu jovem?

Liz e Ed são os únicos para quem eu contei sobre


Ruben, não por minha vontade. Eles foram me incentivando a
ir atrás do que eu quero desde então. Eles não percebem que
não é fácil, especialmente quando ele não parece saber que
estou viva.

Ele certamente reagiu a mim na semana passada


quando fui ferida. De forma alguma eu poderia confundir seu
pênis duro contra o meu quadril, ou a protuberância se
contraindo atrás de seu zíper quando eu acabei no chão em
um piscar de olhos.

Deus, eu coro cada vez que me lembro dele sobre mim, e


seu comentário sobre minha calcinha rosa.
— Oh, isso vai ser bom. — Liz se inclina ainda mais
perto,

— Você não cora por um aperto de mão. O que você não


está me contando?

— Você é impossível, você sabe disso, certo?

— Ed me diz isso o tempo todo.

O homem em questão começa a rir e levanta, levando os


pratos vazios para a cozinha.

— Ok, fale rápido antes que ele volte. O que aconteceu


entre você e Ruben?

— Gostaria de poder dizer que aconteceu alguma coisa,


mas não aconteceu. Eu já lhe disse sobre ele me abraçar
depois de me machuquei na semana passada. Ele me
mandou uma mensagem uma vez para saber como eu estava,
e ele não estava na boate na noite passada. Simon disse que
ele saiu para transar. — Eu dou de ombros me sentindo
triste.

— Humm. Você acredita em Simon? Ou você acha que


ele disse isso apenas para ver sua reação?

Não pensou nisso. Será?

— Talvez? Eu não sei. Mas sei que o tipo de mulher que


Ruben prefere pode lhe dar mais do que eu nunca serei capaz
de dar. — Engulo a tristeza que está ameaçando me dominar.
Mesmo que Ruben estivesse interessado em mim, eu nunca
seria capaz de dar o que ele precisa.
— Você não vai saber a menos que você tente. — Liz me
dá um tapinha no braço.

— Ele é meu chefe. Então se eu me comportar como


uma idiota vou ter que sair e realmente gosto do meu
trabalho. E o salário também está acima da média. — Deixo
escapar um suspiro alto.

— Ugh! Eu não sei o que fazer, mas vou superá-lo.


Assim espero. Por enquanto, eu preciso sair para comprar
alguns mantimentos, estou precisando de algumas coisas. —
Desço do banco e abraço Liz.

— Obrigada por estar aqui — eu sussurro em seu


ouvido.

Ela sorri.

— Se cuide Rosie.

Eu sorrio.

— Eu irei. Sempre.

Aceno para Liz e Ed e saio e atravesso a rua para o


armazém da esquina, que parece estar sempre aberto.

Com uma cesta, pego um pacote de maçãs apenas para


paralisar quando sinto que tem alguém atrás de mim, muito
perto.

— Olá, Rosie.

Eu rapidamente me viro e reconheço a voz. Simon.

— Eu não sabia que você vivia por aqui. — Tenho


certeza de que ele não vive.
— Eu estava indo para casa de um amigo quando vi
você entrar aqui então pensei em parar por alguns minutos.

— Oh. — Eu brinco com o saco de maçãs na minha


mão, mas antes que ele perceba o que estou fazendo, largo as
maçãs, pego um saco de uvas e o adiciono na cesta.

O cabelo na minha nuca se arrepia quando cruzo meu


olhar com o de Simon. Minha pele parece pegajosa e me forço
para não virar e correr. Por que ele está aqui? Ele nunca
demonstrou qualquer interesse em mim antes, então por que
agora?

— Tome um café comigo? — de repente, ele pergunta


correndo os dedos sobre sua cabeça. — Merda, eu não posso
agora. Talvez mais tarde?

— Hum, está bem. — Por que eu concordaria? Porque


ele te assusta.

— Isso é ótimo. Eu pego você mais tarde.

Ele me deixa ali de pé enquanto sai pela porta. Ele nem


sequer olha para trás e eu me pergunto o que ele está
tramando. Eu já suspeitava a algum tempo de que ele tem
algo a ver com os problemas no clube, mas não tenho
nenhuma evidência real. Simon era como uma espécie de
amigo, quando comecei a trabalhar no Kenza. Mas há algum
tempo ele tem sido estranho, por falta de uma palavra
melhor.

Eu realmente gostaria que Ruben e seus irmãos


descobrissem o que está acontecendo; Com certeza não quero
admitir a Ruben que suspeito que alguém possa estar
vendendo drogas no clube. Com a sorte que tenho tido
ultimamente, ele provavelmente iria me culpar.
Ruben
Com a cabeça voltada na papelada na
minha mesa eu tento evitar de pensar na
Rosie, mas não tive essa sorte. A mulher
estava me deixando louco, especialmente porque ela está me
evitando desde que voltou ao trabalho. Eu realmente não a
culpo, considerando os sinais mistos que dei a ela na noite
em que foi atingida. Além disso, eu fiz o meu melhor para não
encontrá-la, sem ter ideia do que deveria dizer.

Eu tenho 35 anos de idade e não sei o que fazer com


Rosie. Ela me vira de cabeça para baixo e não importa
quantas vezes eu digo a mim mesmo para ficar longe, sou
sempre atraído em sua direção.

Ela parece tão inocente e o pensamento de ensinar o


que eu gosto, faz o meu pau ficar duro como rocha e minhas
bolas doerem, mas isso não vai acontecer. Eu provavelmente
a mataria de susto ao apresentá-la a plugs anais e cordas.

Eu gosto de minhas mulheres amarradas, indefesas, é a


sua confiança em mim que me faz gozar, mas somente depois
que tenho a certeza que elas estão satisfeitas. Meus irmãos
brincam com chicotes e correntes, mas eu nunca usei
qualquer um deles. Lenços de seda são muito mais suaves
para amarrar os pulsos e os tornozelos de uma mulher. Na
verdade, Rosie ficaria linda espalhada na minha cama com
seus pulsos e tornozelos presos e seu cabelo lindo derramado
sobre o meu travesseiro.

Levo minha mão para debaixo da mesa e esfrego meu


pau latejando com a imagem na minha cabeça. Eu subo por
entre suas pernas abertas e uso a minha boca na sua boceta
para deixá-la bem molhada. Então uso o meu dedo para
trabalhar seu buraco apertado enrugado antes de inserir um
pequeno plug anal.

Meu pau empurra com entusiasmo.

— Ruben.

Porra!

Eu pego minhas bolas e aperto. Eu com certeza não


quero gozar enquanto ela está ali de pé na soleira da porta.

— Sim... — Eu gaguejo antes de limpar minha garganta


e tentar novamente.

— Sim. O que há de errado, Rosie?

— Simon pediu para avisar que a entrega que você está


esperando acaba de chegar.

— Certo — digo a uma porta vazia.

Respiro profundamente para tentar me livrar da minha


dureza, merda, eu faço uma contagem regressiva para que eu
não passe constrangimento quando sair para receber a
entrega ou para enfrentar Rosie.
Nós dois precisamos parar de evitar um ao outro e com
certeza ela precisa parar de correr de mim.

Levanto, encolhendo meu pau, coloco a cabeça para fora


do meu escritório olhando em direção à parte da frente do
clube para verificar a entrega que estava esperando. A
entrega deveria estar aqui há quatro dias, mas alguém
dizendo ter a mesma autoridade que eu, supostamente
cancelou o pedido, me irrita saber que alguém esteja
sabotando o meu negócio.

Atravesso a porta que conduz a parte da frente e Simon


está entrando.

— Tudo bem? — Pergunto.

— Sim. Eu os mandei estacionar o caminhão nos fundos


agora que o carro que bloqueava a pista saiu. Eles trouxeram
o fornecimento completo por isso eu vou verificá-lo enquanto
descarregaram para me certificar de que não há nada
faltando. — Simon olha para a prancheta em sua mão antes
de olhar de volta para mim.

— Você quer dar uma olhada?

— Eu estava indo fazer isso, mas parece que você tem


tudo sob controle, então vou deixá-lo fazer. Afinal interrogar o
motorista sobre o cancelamento não vai ajudar a descobrir
quem foi o responsável. — Eu corro minhas mãos pelo meu
cabelo.

— Apenas se certifique de que tudo o que pedimos seja


entregue. Vou terminar uma papelada. — Simon sai correndo
para a parte de trás do clube.
Voltando ao meu escritório, vejo Rosie correndo para o
vestiário e decido resolver essa questão. Não importa o
quanto eu a quero, ela ainda é um dos meus funcionários e
com certeza não quero que ela pense que precisa me evitar.

Ao sair do vestiário, ela vira a cabeça na minha direção e


congela no lugar quando me vê indo em sua direção. Rosie
encontra o meu olhar, que eu mantenho com uma
intensidade que nunca senti antes. Meu coração parece
prestes a estourar no meu peito e quando ela coloca a língua
para fora para lamber os lábios, meu pau alonga e palpita em
antecipação.

— Ruben— ela sussurra quando eu paro em frente a


ela.

Engulo em seco sabendo que preciso dar um passo para


trás, para longe dela, mas meu corpo está me dizendo algo
completamente diferente da minha cabeça.

Apenas um gosto. Apenas um gostinho pode machucar?

— Eu... Eu preciso voltar ao trabalho. — Rosie morde o


lábio, mas não faz qualquer movimento para se afastar de
mim.

— O trabalho pode esperar, — Eu seguro seu braço e


rapidamente aperto meu código de segurança para a porta
que dá para o meu apartamento. Assim que eu puxo Rosie
para dentro, meus lábios encontram os dela. A porta fecha
atrás de mim, eu a pressiono contra a parede. Com uma mão,
eu mantenho sua cabeça no lugar, enquanto minha boca
devora a dela, e outra mão agarra seu traseiro, puxando
contra a minha ereção.

Esta mulher me deixa louco e seu sabor é doce, quente e


inocente, mas também pecaminoso e eu não me canso dela.

Ela geme em minha boca enquanto envolve seus braços


em volta do meu pescoço. Suas pernas envolvem minha
cintura trazendo sua boceta contra meu pau duro.

Usando meus quadris para mantê-la no lugar, eu movo


lentamente minha mão para cima ao longo de suas costelas e
a deixo descansar debaixo de seu peito enquanto continuo
meu assalto a seus sentidos com a minha boca. Minha língua
está emaranhada com a dela enquanto eu imito o que quero
fazer com outra parte do meu corpo.

Rosie começa a moer contra mim mandando ainda mais


sangue para meu pau, me dando a maior ereção de todas. Eu
a quero há tanto tempo. Misture essa necessidade com sua
inocência, e não tenho certeza que vou ser capaz de durar.
Ela me faz sentir como um adolescente incontrolável.

Eu começo a beijar ao longo de sua mandíbula, pelo seu


pescoço levando a sua clavícula enquanto movo minha mão
até seu seio esfregando o mamilo endurecido com o meu
polegar. Ela começa a se contorcer contra a parede,
empurrando seu peito para longe de mim.

Não querendo perder uma oportunidade, eu puxo sua


camisa para cima e quase gozo em minha calça jeans quando
vejo seu sutiã de renda cor de rosa cobrindo minha
recompensa. Com um movimento rápido abro o fecho frontal,
retirando o material do caminho e vejo como seus mamilos
empinados aparecem por debaixo do tecido.

Ela é perfeita.

Eu capturo um mamilo cor de cereja entre meus lábios e


chupo.

Ela solta um gemido alto e aperta a mão dela contra a


minha nuca quando eu me animo contra ela.

— Oh Deus, Ruben... Por favor, não pare.

Porra! Eu não tinha a intenção que isso acontecesse.


Não estou reclamando, porque ela está em meus braços, mas
maldição, a este ritmo nem um de nós chegará lá em cima
antes de gozar. Incapaz de me afastar dela, eu agarro seus
quadris e a puxo contra mim enquanto eu sinto suas mãos
alisarem meu cabelo; me segurando contra seu peito. Eu
mudo para o outro e cubro o outro seio com a mão torcendo e
beliscando seus mamilos.

No minuto em que eu chupo, ela geme e se move contra


mim. Eu afasto minha boca, para tentar respirar, evitando
que eu goze o que está a segundos de acontecer.

Deixo cair a minha cabeça na curva do pescoço dela e


rezo para que ela não se mova contra meu pau caso contrário
ela vai ter mais do que provavelmente esperava.

— Rosie... Eu sinto muito— murmuro contra seu


pescoço.

— Eu só queria falar com você e não atacá-la.


— Você não me atacou, mas acho que isso não deveria
ter acontecido. Eu não sinto muito por isso. — Ela me
empurra para longe, coloca o sutiã e puxa sua camisa de
volta no lugar.

— Eu não fui feita para as coisas que você gosta— ela


começa a dizer, parecendo nervosa.

— Eu não tenho casos de uma noite, e não gosto das


coisas que ouvi dizer que você gosta. Gosto do meu trabalho,
então acho que seria melhor se isso não... hum, voltasse a
acontecer. — Ela olha para a grande protuberância atrás do
meu zíper antes de encontrar meus olhos e rapidamente
desviar o olhar.

— É melhor eu ir.

E com essas palavras ela abre a porta e sai. Eu fico


frustrado porque sei que vou ter que terminar o que ela
começou com a minha mão, caso contrário, vou passar
vergonha por toda a noite. Eu também estou um pouco
atordoado que ela possa agir com tanta calma enquanto eu
sinto como se tivesse sido atropelado por um caminhão.

Pressionando meu pau contra a palma da minha mão,


eu assobio e rapidamente vou cuidar do meu problema, o que
deveria ter diminuído agora que ela não está comigo, mas não
tenho essa sorte.

Chegando ao meu apartamento, eu tranco a porta para


que nenhum dos meus irmãos possa entrar e vou direto para
o banheiro.
Não tendo tempo para um banho, eu libero o meu pau
com um suspiro enquanto bombeio da ponta a base, e deixo
meu jeans nas minhas coxas. Eu vou ter sorte se isso durar
mais de um minuto.

Esfregando rapidamente o lubrificante em minhas mãos,


eu tomo firme meu eixo e começo a chegar ao orgasmo com
imagens de Rosie correndo pela minha cabeça, os seios que
quase transbordaram em minhas mãos, os mamilos grandes
e maduros em minha boca...

Rosnando, eu jogo a minha cabeça para trás rugindo


pela minha libertação, que esguicha por todo o piso do
chuveiro e na parede oposta. Merda! Eu recuo e caio sobre
meus jeans presos nos meus tornozelos. Puta merda! Se é
assim que meu corpo reage apenas pensando em Rosie, como
irei sobreviver sem realmente estar com ela? Não foi uma boa
ideia.

Que merda que eu fiz?

Desde quando conversar envolve trazê-la ao orgasmo e


uma punheta no meu banheiro?

E por que diabos ela parecia assustada quando falou


que ouviu sobre o que eu gosto? Pela primeira vez, eu desejo
que minha equipe cuide de seus próprios malditos negócios.
Isso também me faz pensar quem esteve enchendo sua
cabeça de besteiras.

Que merda toda é essa?

Respirando fundo, eu me limpo antes de ligar o chuveiro


para lavar o meu sêmen da parede antes de voltar para o
térreo para lidar com os problemas do clube. Eu também
preciso dar a Rosie espaço para que ela não tenha que me
evitar, porque eu realmente odeio quando ela faz isso.
Rosie
— O que fez você ficar de mau humor,
ou devo perguntar quem? — Hunter me
questiona enquanto bebe sua cerveja.

Eu franzi a testa e o ignorei.

Depois de me limpar do meu encontro com Ruben, eu


me senti mal. Quer dizer quem pode me culpar? Eu
finalmente acabo nos braços do homem que gradualmente
penetrou em meu coração ao longo dos últimos 14 meses e o
que eu faço? Digo que não gosto das safadezas que ele gosta e
que me ter em seus braços não vai acontecer novamente. Eu
não disse exatamente “safadezas”, mas não tem como ele não
ter entendido o que eu quis dizer.

— Deve ser um pensamento quente para colocar essa


cor em seu rosto— Hunter observa, obviamente não querendo
me deixar em paz.

Eu esqueci que ele está sentado na minha frente


enquanto estava perdida em meus próprios pensamentos.

— Desculpe. Estou um pouco distraída.


Acabo de limpar o balcão do bar entre nós, me inclino
para trás e tento não corar enquanto vejo ele me olhar sobre
o bar. Ele é um fodão sexy, mas ele não é Ruben.

— Eu percebi. Não me lembro da última vez que olhei


uma garota de cima a baixo apenas para tê-la carrancuda.
Acho que perdi o jeito

Eu rio.

— Desculpe estourar sua bolha, mas não estou


interessada. Você parece um bom rapaz rude e sexy, e algo
me diz que você tem um rastro de calcinha queimadas atrás
de você.

Hunter engasga bebendo de sua longneck antes de


colocá-la de volta no balcão.

Passando rapidamente para ele alguns guardanapos


para se limpar, eu sorrio. Eu raramente tenho a última
palavra e é bom tê-la com alguém que provavelmente não
esperava por isso.

— Rude e sexy, hein? — Ele sorri.

Revirando os olhos, eu coloco outra longneck na frente


dele. Mas antes que eu possa puxar minha mão, ele a segura.

— Você parece doce e inocente, mas por baixo de tudo


isso você é uma pequena geniosa — ele me diz.

— Tire as mãos de cima dela.

Eu puxo a minha mão, saltando para trás com a força


da voz de Ruben.
Olhando para frente vejo que Ruben está atirando
punhais em Hunter pelos seus olhos, e Hunter não parece
dar a mínima para isso.

Eventualmente, Hunter levanta as mãos em sinal de


rendição.

— Desculpe homem. Não sabia que ela era sua. — Ele se


vira em direção ao bar e continua bebendo.

Para um cara como Hunter, virar as costas para uma


ameaça provavelmente vai contra tudo o que ele acredita. Eu
suponho que Ruben percebe isso quando ele olha para mim
antes de caminhar em direção aos fundos do clube.

Por que ele ameaçou Hunter? Mesmo que Ruben tenha


meu coração, ele não tem o direito de me reivindicar como ele
fez.

— Eu não sou dele. Não pertenço a ninguém, — Eu


informo a Hunter antes de ir para o extremo oposto do bar
chateada com Ruben.

Ainda é cedo, mas os poucos clientes que chegaram já


têm bebidas e estão espalhados do outro lado do clube onde
mesas e sofás estão localizados. Esta é minha hora favorita
na Kenza antes que comece a encher e todo mundo começa a
gritar pedidos de todos os lados para nós.

É duas vezes pior quando há uma banda ao vivo, o que


normalmente ocorre a cada duas semanas em uma sexta-
feira e sábado à noite. Desde que comecei aqui, a Kenza se
tornou uma das casas noturnas mais quentes de Lexington, e
eu gosto muito de trabalhar aqui.
Quando comecei a trabalhar aqui, eu estava temendo
isso, porque a última coisa que eu queria fazer era gastar o
meu tempo servindo bebidas, mas eu precisava do dinheiro.
E mesmo que eu tenha meus altos e baixos, eu adoro isso.
Amo este lugar. Amo que Ruben seja contra as drogas. Eu
amo ter benefícios médicos por trabalhar aqui, nenhum outro
clube ou bar por aqui oferece isso. E acho que sou do tipo
que se apaixona pelo chefe, o que não foi a coisa mais
brilhante que eu já fiz.

— Hei Rosie, como você está?

Olhando acima do copo que estou limpando, vejo Lucien


se inclinando sobre o balcão.

Estou surpresa em vê-lo aqui. Mesmo que ele venha de


vez em quando, ele não frequenta o lugar tanto como seus
irmãos.

— Oi Lucien. Estou bem, obrigada. É bom vê-lo aqui.

E isso é bom. Gosto de Lucien e realmente aperta meu


coração a forma como ele se esconde. Mesmo com suas
cicatrizes, ele ainda é um homem bonito, e por causa de sua
escolha de ficar sozinho, suponho que uma mulher o
machucou profundamente por causa dos danos causados ao
seu corpo. Se estiver correta, então essa mulher precisa levar
um soco na cara, embora eu possa estar totalmente errada.
Eu sempre acho estranho que ele recuse companhia, e insista
que ele não tem nada a oferecer a alguém. Ele está tão
errado.
— Como meu irmão está tratando você? — ele pergunta
enquanto sirvo seu copo usual de uísque. Nem tenho certeza
de como responder a essa pergunta por que soa como se eu
estivesse junto com seu irmão, o que está muito longe da
verdade.

Escolho ser neutra.

— Ele é um bom chefe. Eu estou bem.

Ele me assiste trabalhar como se estivesse me


esperando dizer mais alguma coisa, mas felizmente ele é
distraído pela chegada de Sebastian.

— Ei, linda. Ninguém reclamou você ainda?

Revirando os olhos, entrego a Sebastian a mesma


bebida de seu irmão.

— Não. Eu ainda sou jovem, livre e única. — Em


seguida, me sentindo provocadora eu digo, batendo os cílios
— A menos que você esteja se oferecendo

Sebastian ri.

— Você está flertando comigo Rosie?

Ignorando sua pergunta, eu respondo com:

— Onde está Carla?

Com Sebastian, eu sei que ele está apenas brincando,


porque de maneira nenhuma, alguém vai virar sua cabeça
como Carla faz. Ele tem olhos apenas para uma mulher.

— Ela está em casa lendo. Estou pensando em me


juntar a ela em breve.
— Então pare de flertar com Rosie antes que Ruben te
pegue — Lucien diz, — mas como não tenho uma mulher
amorosa e nada melhor para fazer do que aborrecer meu
irmão, eu vou continuar com o flerte.

— Rosie sabe que só estou brincando, mas eu dou a


maior força para você flertar com ela. Você precisa praticar.

Lucien franze a testa com o comentário de Sebastian.


Antes que se torne mais difícil, eu pergunto:

— Como está a Sabrina? — Bem isso chamou a atenção


de Lucien, embora eu não tenha certeza de que seja uma
pergunta dirigida a ele.

— O que há de errado com Sabrina? — Ele pergunta


enquanto Sebastian se afasta do bar com sua bebida na mão.

— Esbarrei com ela e sua mãe na outra semana.


Sabrina parecia chateada e sua mãe parecia estar
reclamando de alguma coisa. — Eu começo a limpar os copos
novos que Derek despeja no lado sem dizer uma palavra.

— Acho que ela não se dá bem com a mãe. Eu posso


estar errada. Estive errada antes. Era apenas uma sensação
que tive quando parei para falar com elas.

— Humm. — Lucien murmura, terminando sua bebida.

— Outro?

— Por favor.

Derramando outro uísque, volto para onde posso ver


Hunter me observando. Hesito antes de tomar coragem e
perguntar a Lucien,
— Por que você não a convida para sair?

Ele faz uma pausa.

— Ela precisa de alguém forte. Alguém que não seja um


embaraço para ela. Não sou mais... assim.

Deus, este homem está tão cheio de dor que ele vai me
fazer chorar. Eu cubro a mão cicatrizada dele com a minha e
digo

— Lucien, você é um dos homens mais fortes que


conheço. E qualquer mulher ficaria orgulhosa de estar com
você. — Soltando sua mão rapidamente, eu me movo em
direção a Hunter, mas não antes de perceber que Ruben está
atrás de Lucien, franzindo a testa.

Droga! Os homens McKenzie estão por toda parte hoje à


noite, cativando meu coração.

— Você está popular hoje à noite.

Eu afasto meus pensamentos de Lucien e sorrio para


Hunter.

— Eles são irmãos do chefe. Gostaria de outra?

— Não, obrigado. Eu preciso ir. — Ele desce do banco


em que está sentado, joga um pouco de dinheiro sobre o
balcão e começa a se mover para longe. Ele para, olha por
cima do ombro, parece tomar uma decisão sobre algo e com
passos rápidos volta para mim e indica com o dedo para eu
chegar para mais perto. Eu faço, o encontrando no meio do
caminho por cima do balcão.
— Há coisas acontecendo neste lugar que são
perigosas— ele sussurra enquanto meus olhos se arregalam
de surpresa, mas ele continua

— Acho que seu chefe não sabe sobre isso. Na verdade,


tenho noventa e nove por cento de certeza de que ele não
sabe. Se você vir algo e achar estranho, ignore. Eu não quero
que você fique no meio de nada disso.

Hunter se endireita recuando, mas eu agarro seu braço.

— Quem é você?

Ele sorri.

— Um bom rapaz durão e sexy.

Meus olhos o seguem através do clube até que eu o


perco pela iluminação fraca.

Ele não disse nada que eu não sabia, mas ele confirmou
que não é a minha imaginação. Quanto a ficar longe de tudo,
eu não posso fazer isso porque preciso de algum tipo de prova
antes de falar para Ruben. Sei que ele está ciente de que algo
vem acontecendo aqui no Kenza, mas tenho certeza que ele
não sabe o quê. Tenho a sensação de que tem algo a ver com
Simon, e Ruben não vai acreditar que seu gerente de
confiança não seja bom, a menos que eu tenha uma prova.

Eu vou ficar tão feliz quando o meu turno terminar esta


noite para que eu possa ir para casa, pensar sobre tudo o que
aconteceu e como obter a prova que preciso. Só espero tirar a
imagem de mim nos braços de Ruben da minha cabeça, mas
tenho a sensação que vai ser impossível.
Ruben

Acordo abruptamente. Deito na cama tentando


descobrir o que realmente me acordou

— Espera — tum!

Alguém está batendo na porta... e meu telefone está


vibrando longe pois coloquei no silencioso antes de me deitar
na noite passada, ou melhor, nas primeiras horas da manhã.

Saindo da cama, golpeio minha ereção matinal, que está


grande. Pegando meu telefone, percebo que eu tenho várias
chamadas não atendidas e numerosas mensagens de Ramon
me dizendo para abrir a porcaria da porta. Pelo menos eu sei
quem está tentando arrombar minha porta.

Me visto, abro a porta e viro de costas.

— Me dê um minuto, eu já volto.

— Que seja— Lucien murmura.

Espero que eles tenham trazido comida e café. Lucien


tem uma coisa sobre Starbucks e com um pouco de sorte,
espero que eles tenham comprado no caminho. Eu posso
esperar.

Necessitando me aliviar, entro no banheiro e fecho a


porta atrás de mim, rezando para que meu pau se comporte
agora que ele começou a descer.

Meus irmãos têm o hábito de aparecer sem aviso prévio,


mas geralmente não tão cedo, o que me enche de pavor. O
que eles descobriram? Não importa quantas vezes eles me
disseram para não levar o vandalismo no clube para o lado
pessoal, é difícil não fazer. É o meu lugar. Por que eu não
levaria para o lado pessoal? Ao fazer com que essa merda
aconteça aqui, a pessoa responsável está basicamente me
atingindo. Estou chateado com tudo e ontem à noite foi a
primeira noite que dormi corretamente durante muito tempo.

Eu sorrio porque isso tinha mais a ver com Rosie do que


qualquer outra coisa. Ela está sob minha pele e tem estado
há algum tempo. Sua pele macia chamava por meus dedos
para tocá-la com inocência petulante. Deus, ela é insolente.
Ela é um pequeno pacote quente, que conseguiu fazer o que
ninguém mais conseguiu, chamou minha atenção e
despertou meu instinto de perseguição.

Franzindo a testa para o pensamento da perseguição, eu


coloco um suéter e pego um par de meias limpas, pensando
sobre o que fazer para me aproximar da doce Rosie. Eu
deveria deixá-la sozinha, mas eu não posso. Eu nunca quis
ninguém do jeito que eu a quero.

— Ruben, o que diabos você está fazendo aí?


— Estou chegando — respondo a Lucien.

— Será que nós realmente precisamos saber disso —


comenta Ramon e começa a rir quando ele me vê andando na
direção dele.

— Vai se foder! — Eu digo, mas não há nenhuma raiva


em minhas palavras.

Rindo, eu me sirvo de um café e muffin de chocolate que


eles trouxeram antes de me virar para encará-los.

— Por que a visita tão cedo?

— Tão cedo? Você já olhou no relógio desde que te


acordei? Porque são 11h30.

— Merda. — Eu não tinha ideia que já era tão tarde. Eu


geralmente levanto por volta das oito. Acho que é o que
acontece quando você fica tantas noites sem dormir.

Olhando de relance para Lucien, que parece distraído,


eu me volto para Ramon que diz uma palavra,

— Drogas.

Engasgando com meu café, eu bato a xícara sobre a


mesa.

— Que merda você quer dizer com drogas? Isso é o que


está acontecendo no Kenza?

Ramon acena com a cabeça em resposta.

— Quem?

— Isso nós não sabemos — diz Lucien entrando na


conversa.
— Ontem à noite eu ouvi um par de caras falando sobre
a compra de heroína. Um deles parecia saber tudo sobre isso
e disse que seu fornecedor estava aqui no clube. Quando eles
acabaram de falar e eu ouvi a porta bater, sai para ver quem
era, mas não havia ninguém lá. Imaginei que eles voltaram
para o clube, que estava lotado na noite passada.

Sem dizer nada, eu me sento perturbado; me


perguntando quem iria trazer drogas para o meu clube.

— Não pode ser meu pessoal, eles sabem o que


aconteceria se eu encontrasse drogas no meu clube — As
dúvidas vão aumentando em minha cabeça conforme eu
repasso minha lista de funcionários. Não há ninguém que eu
possa dizer que esteve agindo de forma suspeita. Minha
equipe é bem paga para o trabalho que executam para que
não sejam tentados a sair do clube.

— Você precisa colocar um policial aqui dentro para


descobrir. Eu tenho alguns contatos que podemos usar, você
precisa de alguém que descubra como essa merda foi parar
no clube. Nada vai acontecer enquanto você ou nós
estivermos por perto. Foi puro acaso que Lucien ouviu o que
ouviu na noite passada.

Eu me estendo sobre o sofá com os pés apoiados sobre a


mesa de centro e descanso minha cabeça no encosto.
Fechando os olhos, esfrego minhas têmporas. Estou muito
furioso que drogas estão sendo vendidas bem debaixo do meu
nariz, e Deus ajude o bastardo responsável quando eu
encontrá-lo.
— Faça isso, — digo a Ramon.

— Mas ele não pode ferir ninguém aqui. E quero saber


se ele colocar alguém no clube.

— Eu vou dizer a ele. — Ramon anda até a cadeira


parecendo exausto.

Ele não é ele próprio faz um tempo. Isso está me


incomodando, meu irmão parece ter o mundo em seus
ombros e não vai falar para mim ou qualquer outra pessoa
sobre isso.

Lucien olha para ele também.

— Vou pedir a Simon para ficar atento também.

— Você confia nele? — Lucien pergunta.

A pergunta de Lucien mexeu ainda mais com a minha


mente. Ele é o meu gerente, e acho que a única pessoa na
melhor posição para me trair, mas eu confio nele. Eu dei a ele
um emprego e uma chance. Não posso imaginá-lo sendo o
responsável.

— Não vou mencionar o policial disfarçado que você está


tentando colocar aqui, mas vou mencionar que ouvi dizer que
poderíamos ter um problema com drogas e para que
mantenha os olhos abertos.

— Ok. — Lucien balança a cabeça e começa a comer seu


muffin.

Me viro para Ramon e exijo,


— Fale com a gente, e não me venha com essa merda
sobre não ter nada de errado. Você mudou. Você parece
triste.

Ramon olha em meus olhos antes de olhar para longe, e sei


que ele está prestes a mentir para mim.

— Não diga nada se você não está disposto a me dizer a


verdade, porque isso só vai me irritar mais. — Eu me inclino
para frente, descansando os braços sobre os joelhos
enquanto espero que Ramon decida se quer falar ou não.

Um tempo atrás Lucien pensou que Ramon era gay, e


em seguida, Carla apareceu como sua assim chamada
namorada. Isso mostrou a posição do meu irmão mais velho,
mas quando descobrimos que ele estava fingindo com Carla,
isso me fez parar e pensar.

Embora o pensamento de outro cara tocar meu pau não


faça nada em mim, se isso é o que meu irmão gosta, então eu
vou apoiá-lo, não importa o que seja. Ele é meu irmão e eu
ainda teria muito orgulho de chamá-lo assim.

Depois, há Sylvia, que trabalha como assistente de


Sebastian e Michael. Eu vi como ele olha pra ela nas raras
ocasiões em que ela foi a uma reunião na casa de alguém.

É muito difícil dele se abrir sobre o que está


acontecendo em sua vida.

— O irmão da Carla ainda está sumido. — Ele esfrega as


mãos pelo cabelo.
— Ninguém parece saber onde ele está. É como se
tivesse desaparecido da face da terra. O detetive que contratei
estava seguindo seu rastro, mas o perdeu. Não tenho
nenhuma ideia de como vou dizer isso a Carla. — Ele ri.

— Até mesmo pensei em pedir a Sebastian para lhe


contar, mas Noah e Carla são meus amigos, então eu
realmente não posso fazer isso. Tenho que ser o único a dizer
a ela. Só gostaria de saber se ele está bem.

Sentando novamente, eu penso sobre o que ele acabou


de dizer e não posso deixar de voltar para a coisa gay.

— Você é gay?

Lucien começa a tossir.

— Entrou pelo caminho errado — ele sussurra enquanto


continua a tossir.

— Idiota. — Eu olho para Lucien antes de voltar para


Ramon.

— Você não respondeu minha pergunta

Ele suspira e olha em meus olhos.

— Não exatamente.

— Humm, mas não exatamente não responde a minha


pergunta. Ou você é ou você não é.

— Maldição!

— Olha, não estou tentando pressioná-lo, apesar de


achar que acabei fazendo isso, mas não importa para mim o
que você responder. Só estou tentando entender e você tem
estado estranho há um tempo. Estou cansado de ouvir você
dizer que está tudo bem, quando claramente não está.

Nós sentamos em silêncio por alguns minutos antes de


Lucien falar:

— Estou de acordo com Ruben nesse assunto. Você é


nosso irmão, independentemente de quem você preferir. Nós
sempre fomos uma equipe e nada que você disser vai mudar
isso.

— Eu sou bi. Porra! — Ele se inclina para frente, coloca


sua xícara de café sobre a mesa e repousa seus braços sobre
as coxas.

— Eu estava com Noah no Canadá, e ele viveu aqui


comigo até desaparecer. Eu gosto de mulheres, apenas
prefiro... homens. — Ele olha entre Lucien e eu.

— Isso é estranho?

Eu balanço minha cabeça, respondendo a ele,

— Não. Nós suspeitávamos há algum tempo, embora


tenha nos enganado quando Carla fingiu ser sua namorada.
Eu também vi você olhando para Sylvia. — Eu sorrio.

— Você não vai fazer nada sobre ela?

— Eu não estou em posição de fazer qualquer coisa


sobre ela.

Bem, a minha manhã acabou por ser muito mais


informativa do que esperava, mas eu poderia ter algo um
pouco mais substancial no meu estômago do que um muffin.
Eu decido deixar o meu irmão quieto... por enquanto.
Com um grande prato de comida na lanchonete me
chamando, eu me levanto e digo:

— Se vocês senhoras terminaram, eu vou sair para


comer alguma coisa.

— Senhoras minha bunda— Lucien resmunga.

— Eu vou com você.

— Eu poderia comer... Vocês dois não vão dizer nada


para os outros vão? Vou dizer quando estiver pronto.

— Eu vou ficar quieto, mas quanto mais cedo você


contar melhor. Eles vão reagir da mesma forma como
fizemos, bem, talvez Sebastian vá agir como se tivesse cinco
anos, mas Michael e o resto do pessoal vão ficar bem.

— Eu suspeito que Sebastian saiba. — Ramon dá de


ombros.

— Carla sabe disso então ela pode ter dito a ele, mas eu
não sei com certeza. Lucien ri.

— Se ele soubesse você pode apostar que ele teria


deixado você saber.

Ramon acena enquanto Lucien e eu o seguimos para


fora do meu apartamento. No andar de baixo, eu vejo Simon
entrando em seu escritório. Eu preciso falar com ele, e espero
poder confiar nele com o que estou prestes a dizer.

Eu bato nas costas dos meus irmãos, e digo

— Vou encontrá-los no jantar. Vou ter uma conversa


com Simon sobre o que discutimos.
— Vejo você lá. — Lucien sai pela porta dos fundos.

— Obrigado Ruben— Ramon parece aliviado quando se


vira para seguir Lucien pela porta.

Com um suspiro de alívio, eu ando para o escritório de


Simon para dizer o que eu descobri sobre o clube. A dúvida
de mais cedo volta e percebo que eu deveria tentar avaliar
sua reação. É uma merda suspeitar das pessoas em que eu
confio para gerenciar o Kenza. Mas essa merda vai parar, e
logo.
Rosie

— Olá Rosie, como você está? —


Hunter me pergunta, tomando um assento
no balcão que eu sempre pareço estar limpando quando ele
chega.

— Estou bem. — Eu coloco uma longneck na frente dele


e me inclino sobre o balcão.

— O que está acontecendo Hunter? Você sabe quem


está causando o problema aqui?

Tomando um longo gole, ele segura meu olhar.


Mantendo a bebida em uma mão, ele se inclina para perto de
mim e eu luto contra o desejo de me afastar dele. Ele está
invadindo meu espaço, mas eu me recuso a recuar.

— Você é bonita e Ruben é um idiota por deixá-la.

Eu não estava esperando por isso, e replico

— Ruben não me deixou. Agora, você estava dizendo


que...?

Ele ri.

— Eu não estava dizendo nada.


— Você estava prestes a me dizer o que diabos está
acontecendo dentro do Kenza, — Eu ofereço o meu melhor
sorriso, o que me disseram que pode virar a cabeça — e eu
estava prestes a ouvir.

Estreitando os olhos, ele se inclina ainda mais perto de


mim.

— Se você chegar mais perto vai acabar no meu colo,


não que eu esteja reclamando, mas acho que seu namorado
pode ter algo a dizer sobre isso.

— Hummm. Você é um idiota, e você está tentando me


distrair, para eu esquecer a minha pergunta, coisa que não
vou...

Os olhos de Hunter permanecem em mim o tempo todo


em que sirvo outros clientes. Ele não me incomoda porque sei
que ele não está realmente interessado em mim. Ele fica
flertando tentando me distrair, pois tem alguma coisa
acontecendo, o que está perfeitamente bem para mim,
considerando minha conexão com o meu chefe.

Me movo para frente do bar e recolho um par de


garrafas vazias que foram deixadas espalhadas, quando
localizo Ruben do outro lado da sala olhando feio para mim.
Bem, o que será que o irritou, e por que ele está olhando
assim para mim?

Ele é o único que gosta de todas as coisas que eu não


gosto, além de estar me ignorando desde o nosso abraço na
parte inferior da escada ou o do que você quiser chamá-lo.
— Humm. Ele pode não tê-la, mas ele quer você e está
morrendo de ciúmes por você estar aqui flertando comigo.

— Eu não estou flertando com você, Hunter. Se


estivesse realmente flertando com você eu posso garantir que
você saberia. — Eu coloco minha mão em seu ombro e
lentamente acaricio suas costas até a cintura da calça jeans
de cintura baixa e de volta até o seu ombro oposto, ele
estremece.

Vendo o desejo em seus olhos, eu escapo de volta atrás


do balcão. Talvez eu tenha ido longe demais. Minha intenção
era provocar e obter uma risada, mas talvez o tiro tenha saído
pela culatra.

Limpando a garganta, Hunter diz:

— Não que eu me importe em ter você me paquerando,


mas acho que é melhor você manter suas mãos para si
mesma, porque isso foi muito, muito bom.

— ROSIE! — Ruben praticamente ruge do final do


balcão.

— Meu escritório... AGORA. — Ele vira e vai em direção


à parte de trás do clube.

Merda! Isso não é bom. Ele parece realmente irritado.

Eu saio para seguir Ruben quando Hunter agarra meu


pulso.

— Você tem medo dele?

— O quê? — Eu balanço minha cabeça. — Não.


Hunter me deixa ir enquanto Craig chega para assumir
o meu lugar.

— Eu vou ficar bem. Ele não vai me machucar.

Isso eu sei do fundo do meu coração, ou pelo menos sei


que ele não vai me machucar fisicamente. Se vai ou não me
machucar emocionalmente, continuo sem saber.

Oferecendo a Hunter um sorriso, me viro e vou para o


escritório de Ruben para enfrentá-lo.

Quando eu estava brincando com Hunter passando


minha mão em suas costas, eu esqueci temporariamente que
Ruben estava me observando.

Respirando fundo, eu bato na porta e entro para


encontrá-lo andando de um lado para o outro na frente de
sua mesa. Sua agitação está clara em seus passos e na
tensão em seus ombros, então ele vira seus olhos selvagens
em minha direção e eu luto contra o impulso de correr de
volta para o bar.

— Entre e feche a porta.

Faço o que me disse, mas sinto o suor em minhas mãos


e fico preocupada por sua agitação. Eu nunca o vi assim
antes.

— Ruben…

Eu não termino de falar porque ele me agarra me


fixando contra a porta, ficando nariz a nariz comigo.

— Você tocou nele, acariciou a porra das suas costas.


Será que o seu toque deixou ele duro?
Uau. Ele realmente não gostou da minha provocação a
Hunter. Não há uma polegada de distância entre nossos
corpos e estando tão perto, eu posso sentir Ruben pulsando
contra minha barriga.

— Fique longe dele Rosie. Ele não é para você.

Maldito.

— Você não tem que se meter na minha vida. Eu gosto


do Hunter e ele sabe o que quer. Eu não tenho dúvidas sobre
o que ele quer de mim. — Ele não precisa saber que eu
acredito que Hunter não queira transar comigo.

Eu tento afastá-lo, mas ele é como uma parede de


tijolos.

— Ruben, pare de ser um idiota e me solte.

— Fique longe dele, — diz ele, olhando para minha boca.

— E se eu não quiser ficar longe dele?

Ele pisca como se não acreditasse que eu não faria o


que ele quer.

— Você é a mulher mais teimosa que já conheci e vai me


levar à loucura. Eu não sei nada sobre ele e quero que você
fique segura.

Eu já tive o suficiente disso. Ele é um idiota, se acha


que eu poderia querer outra pessoa quando o único homem
que eu quero está me prendendo contra a parede nesse
momento.

— Faça amor comigo, Ruben, — Digo. As palavras saem


antes mesmo que eu perceba que as disse. Elas nos chocam e
vemos a tensão entre nós. Eu gemo por dentro; era para ser
uma questão silenciosa em minha cabeça.

— Maldição Rosie. — Sua respiração começa a acelerar e


seu pênis se contorce contra mim.

— Eu queria... você para sempre, mas você é muito


inocente. Mas eu não posso deixar mais ninguém tocar em
você.

Que merda é essa que ele disse? Ele pode foder com
quem ele quiser mas eu não?

— Deixe ver se eu entendi. — Minhas narinas alargam


com raiva e posso sentir minhas bochechas esquentarem.

— Está tudo bem para você sair e transar com quem


você quiser, mas você está dizendo que não posso fazer o
mesmo. É isso? Porque estou dizendo a você agora que eu
vou foder com quem eu quiser e você não vai ter
absolutamente nada a ver com isso.

Ele se esfrega contra a minha barriga.

— Isso é para você, — diz ele com sua mandíbula


apertada — e você precisa ter cuidado com o que diz para
mim, porque não se engane eu quero você. Eu quero tanto
isso, que ninguém mais consegue fazer isso comigo. Quando
eu me masturbo, é por sua causa. É você que eu imagino
deitada na minha cama com suas pernas abertas para mim.
É você que eu imagino de joelhos enquanto você me chupa...
e isso, — ele segura minha boceta em sua mão, — pertence a
mim... Estamos claros que meu pau só quer ficar entre suas
coxas molhadas?
Meu coração se sente pronto para estourar no meu peito
com sua proximidade e palavras. Ele é o homem mais sexy
que eu já vi e minha cabeça está me dizendo que não importa
o que ele disse é agora ou nunca.

Passo minhas mãos na parte de trás de seu cabelo e


respondo,

— Claro como cristal.... Agora cala a boca e me beija.

Puxo sua cabeça para mim, mas antes de nossos lábios


se encontrarem, eu vejo o seu sorriso, em seguida, sua boca
está na minha, nossos dentes se chocando e nossas línguas
emaranhadas.

Eu nunca vou ter o suficiente de Ruben. Ele faz minha


cabeça girar e meu corpo entrar em chamas. Seus braços me
envolvem, me apertando contra ele. Meus braços envolvem
seu pescoço e continuamos a nos beijar profundamente.

— Me deixe te amar, Rosie. — Ele beija meu pescoço


descendo para minha clavícula enquanto jogo a cabeça para
trás, gemendo. Todo o meu corpo parece geleia, e arrepios
correm pela minha corrente sanguínea diretamente para
minha boceta, que pulsa com uma dor que somente Ruben
pode aliviar. Quero tanto este homem que não tenho força
para recusá-lo. Ele me pediu para deixá-lo me amar, embora
eu tenha pedido primeiro. Ele não disse nada vulgar ou doce
para entrar em minha calcinha, mas ele disse ' me deixe te
amar'.
Minha perna envolve em seu quadril e pressiono contra
o volume duro em seus jeans. Ele recua e assobia conforme
me esfrego contra ele.

— Não pare Ruben. Por favor, não pare. Eu quero você


dentro de mim — digo a ele perguntando de onde será que
essas palavras vieram. Pedir o que quero normalmente não
acontece quando o sexo está envolvido.

— Eu vou te amar, querida. Mas a primeira vez que eu


fizer não será uma transa rápida no meu escritório. — Ele
respira pesadamente em meu pescoço.

— Meu apartamento... agora.

Sem dúvida, eu deixo ele me empurrar para longe. Ele


veste a calça, me arrasta para fora do escritório, me leva até a
porta que leva para seu apartamento e a tranca.

— Eu não quero que sejamos perturbados.

Quando ele se vira para olhar para mim em pé na


escada, eu não consigo pensar. Seus olhos são quentes, e ele
tem um brilho muito sexy no rosto.

— Rosie, pare de olhar para mim desse jeito ou não vou


durar muito. — Ele cerra os punhos em ambos os lados de
seu corpo.

É um afrodisíaco poderoso saber que este homem me


quer tanto. Que está perto de perder o controle.

Me viro e começo a subir as escadas. No meio do


caminho, eu quase tropeço quando sinto suas mãos em meus
quadris. Logo depois eu tropeço e acabo de joelhos na escada
quando ele morde meu traseiro.

Eu não posso pensar, suas mãos estão em toda parte;


nos meus seios, minha barriga, meus quadris e pernas antes
dele se mover debaixo da minha saia e esfregar entre as
minhas coxas. Gemendo, eu me deixo cair para a frente com
Ruben me seguindo.

— Você está tão molhada. Você tem alguma ideia de


como isso é quente, saber que eu a deixo tão molhada? Eu
preciso te provar.

Ruben envolve seus braços em volta da minha cintura e


me puxa para cima. Me viro em seus braços, ele me segura e
permanece ajoelhado na escada entre minhas pernas.

Minha saia está em meus quadris enquanto Rubens


passa as mãos nas minhas coxas até minha calcinha, que ele
rasga. Segurando-a em seu nariz, ele fecha os olhos e a
cheira antes de colocá-la no bolso.

Acaricia meus lábios inferiores, cobrindo seus dedos


com minha umidade, me enlouquecendo. Perdendo todas as
inibições, eu arranco minha camisa e meu sutiã.

— Porra Rosie, — Ruben sibila olhando para os meus


seios.

Querendo provocá-lo, trago minhas mãos para cima e


brinco com meus mamilos enquanto ouço Ruben xingando
antes de enfiar um dedo dentro de mim. Eu arqueio no chão
de prazer, não querendo que ele pare.
Minhas mãos soltam meus seios quando sinto a boca
talentosa de Ruben em mim, sua língua me lambendo antes
de entrar e sair do meu canal.

Enfio os dedos em seus cabelos, ele segura minhas


coxas trêmulas abertas e vai com tudo em mim. Eu nunca
gozei assim antes, mas sinto a bola de fogo se formando na
minha barriga, o aperto em meus mamilos...

— Ahhh ... Oh Deus... Ruben! — Eu grito quando meu


orgasmo rasga através de mim, fazendo com que meus dedos
dos pés ondulem e minha cabeça parece que vai explodir. É
uma sensação muito boa. Ele ainda está me lambendo.

— Ruben... Eu quero você dentro de mim... Oh Deus,


por favor. — Estou implorando. Estou perdida.

Ruben levanta a cabeça entre as minhas coxas e se


arrasta sobre o meu corpo aberto, selando seus lábios com os
meus. Meu gosto está em sua boca, erótico. Coloco minhas
pernas ao redor de seus quadris.

Tento desfazer seu cinto, mas é extremamente difícil,


então desisto, esfrego através de seu jeans com a minha mão
e raspo minhas unhas ao longo do comprimento rígido dele.
Eu preciso senti-lo, vê-lo.

— Me ajuda. — Eu imploro enquanto volto para seu


cinto.

Ruben bate em minha mão, se levanta e solta seu cinto


enquanto eu abro o zíper. Empurrando a minha mão pela
abertura, envolvo meus dedos em seu membro e o ouço
suspirar enquanto eu o trago para fora.
Ele é lindo e pulsa na minha mão. Esfregando o polegar
sobre a cabeça de seu eixo, minha unha pressiona a abertura
fazendo com que mais pré sêmen vaze de excitação. Ele tira
minha mão, ajoelha e aperta a cabeça de seu longo e grosso
pênis com uma mão e suas bolas com a outra.
Ruben
Porra! Porra! Porra!! Eu quase gozei
apenas com seu toque.

Ajoelhado entre suas coxas com as


mãos no meu pau e bolas para tentar afastar o meu orgasmo,
eu tento estabilizar minha respiração e manter minha luxúria
por esta mulher sob controle.

Eu a queria por tanto tempo que agora que a tenho


debaixo de mim, estou tão animado que sou incapaz de ir
devagar. Mas eu preciso.

— Precisamos entrar. Eu quero você na minha cama.


Sonhei com você deitada nua na minha cama, em meus
braços.

Ela se afasta de mim e rapidamente pega suas roupas e


sobe a escada. Eu me levando mais lentamente e seguro a
minha calça jeans para impedi-la de cair nos meus
tornozelos.

Deus, ela é linda.

Ela está de pé em frente à porta do meu apartamento;


sua respiração está tão instável quanto a minha. Andando
até ela, eu passo as mãos debaixo de sua saia e levanto até a
cintura, o que me permite acariciar sua bunda lisa.

Deixando que meu pau descanse entre suas nádegas, eu


envolvo meus braços nela, e a deixo recostar em meu peito
antes de mergulhar minha cabeça e beijar a curva de seu
pescoço. Ela treme contra mim.

— Ruben abra a porta. — ela sussurra

— Mmmm.

Não a solto enquanto digito o código de acesso para


entrar. Eu suspiro de alívio quando a porta se abre.

Ando para dentro, chuto a porta atrás de mim e reclamo


quando ela sai do meu abraço, mas o meu ritmo cardíaco
acelera quando ela se vira e tira a saia deixando a si mesma
nua na minha frente.

Meu pau salta. Eu não posso esperar e rapidamente


removo o resto das minhas roupas antes de caminhar em
direção a ela. Eu a ergo em meus braços e a levo para o meu
quarto, para minha cama.

— Linda.

Rastejo sobre a cama, abrindo suas pernas para que eu


possa chegar mais perto sem saber o que fazer primeiro.
Qualquer escolha vai me fazer gozar. Ela me deixa tão agitado
e a paixão que estou sentindo por ela não diminuiu em nada
desde que nos deitamos na minha cama. Eu a quero com um
desespero que nunca senti antes. Ficar sob controle para não
assustá-la está me matando.
Coloco meus braços de cada lado do seu peito para
manter meu peso longe dela, eu acaricio seus seios
provocando. Eu sei onde ela quer minhas mãos, mas quero a
minha boca sobre eles. Eu capturo um mamilo cor de cereja
entre meus lábios e chupo. Rosie reage como se um raio de
eletricidade a atingisse.

Tê-la esfregando sua boceta contra meu pau dolorido


está me deixando totalmente insano. Minhas bolas já estão
apertadas contra o meu corpo, e estou vazando sobre ela em
emoção. Eu preciso estar dentro dela.

Empurro rapidamente um dedo dentro dela para me


certificar de que ela está pronta, nossa e como está pronta.
Seguro meu pau e empurro dentro dela. Aperto os dentes e
tento respirar pelo prazer que sinto ao entrar em seu corpo.
Empurro mais e mais profundo e rezo para não gozar. Porra!
Eu nunca perdi o controle do meu corpo antes, mas estou
muito perto de fazer exatamente isso. Estou tão
profundamente dentro dela. Ela é tão boa... tão molhada e
quente... tão apertada; Eu luto contra o orgasmo que está
ameaçando me vencer. Ela é tão boa.

Ela arqueia sob mim... e.... porra!

— Oh Deus, não! Merda, não se mova... Por favor, não


se mova, — Eu imploro, — Esqueci o preservativo. — Deus,
eu nunca estive dentro de alguém sem um antes. Nenhuma
vez. Estou perdendo minha cabeça com essa mulher.
Saio de dentro dela e pego um preservativo da mesa de
cabeceira. Rapidamente o coloco antes de entrar nela
novamente, a segundos de explodir.

Segurando seu olhar, eu lentamente movimento para


dentro, e para fora.

Ela me alcança e puxa meu peso em cima dela, em


busca de minha boca. Suas pernas se envolvem em torno de
mim, estamos em contato pele a pele. Estou mais perto dela
do que já estive de qualquer um antes.

Usando a minha língua, eu lambo a trilha de sua boca


para seus peitos e tomo um mamilo inchado em minha boca
enquanto me movimento para trás e para frente dentro dela.

— Ruben — ela beija o topo da minha cabeça — eu


nunca senti isso... nunca... não assim.

Deus, suas palavras fazem minha cabeça inchar e não


me refiro a esta que está dentro dela prestes a explodir.

— Rosie, eu preciso gozar. Eu não posso adiar. Eu vou


fazer isso para você. — Me ajoelho entre as pernas dela com
meu pau meio enterrado dentro dela, e agarrando seus
quadris, a trago para meu colo e envolve as pernas ao redor
da minha cintura.

Tê-la espalhada e em torno de mim é tão sexy. Eu


começo a me mover e sinto a sensação de formigamento
começando na base da minha espinha enquanto ela arqueia
contra mim
Eu aliso seu clitóris com meu dedo e vejo como ela fica
em êxtase enquanto o fogo em minhas bolas explode através
da ponta do meu pau.

Meu sêmen continua preenchendo o preservativo e Rosie


continua se esfregando em mim. Seus pequenos tremores
estão vibrando em meu pau, o mantendo duro mesmo depois
de gozar.

Caio para frente e a envolvo em meus braços, ainda


ligado a ela da maneira mais íntima que um homem e uma
mulher podem estar conectados. Nunca quero desistir disso.

Me visto após o nosso banho, acho que estou distraído


demais com a imagem na minha cabeça de Rosie ajoelhada
no chuveiro enquanto ela me chupava. Nada que eu
experimentei antes foi assim. Sua inocência e entusiasmo me
fizeram gozar dentro de poucos minutos tendo sua pequena
boca quente ao meu redor.

Calço minhas botas e deixo minha camisa para fora da


calça para esconder o fato de que eu quero a mulher do outro
lado da cama, que parece não saber o que fazer por não ter
mais uma calcinha. Ela não a terá de volta já que eu rasguei.
Ela é minha.
Caminhando para o meu armário, eu pego uma boxer
preta minha e procuro um alfinete ou algo para segurá-la em
seus quadris magros. O pensamento dela caminhando pelo
Kenza na minha cueca é muito quente.

— Aqui, você pode usá-la. — Entrego para ela e fico


excitado quando ela levanta a saia e veste. — Me deixe ajudá-
la.

Minhas mãos tremem enquanto puxo ao redor da


cintura e prendo com o alfinete. Quando arrumo sua saia, eu
me agacho e não posso resistir, passo minhas mãos em suas
pernas de dar água na boca.

— Ruben... Mumm... Simon está esperando por você.

— Ele pode esperar, — respiro contra sua perna. Deus,


estou tão perto de gozar, como um cachorro no cio.

— Não, vamos lá. — Ela dá um passo para trás, e


pegando a minha mão, me puxa para cima.

Eu beijo rapidamente seus lábios antes de segurar sua


mão apertada na minha.

— Fique comigo quando o Kenza fechar.

Estar com ela me assusta porque sinto que nada será


igual novamente, mas, ao mesmo tempo, eu quero algo mais
com ela. Não quero que ela seja mais uma marca na minha
cabeceira da cama. Eu a quero por muito mais tempo.

— Ruben — ela diz baixinho, baixinho, — Eu quero


estar com você, mas receio que eu não o satisfaça. Eu não
gosto, hum, de brinquedos. — Ela morde o lábio.
— Eu gosto de brincar com os brinquedos, mas se for
para passar minhas noites com você, então eu posso ficar
sem. No tempo que passamos aqui no meu apartamento não
mostrei o quanto você me satisfaz? Cristo, você quase me fez
gozar na escada e eu não estava nem mesmo dentro de você.
— Dou uma risada envergonhada. Porque maldição, quase
gozar como um adolescente excitado é malditamente
embaraçoso aos trinta e cinco.

— Então eu vou ficar. — Ela me oferece um leve sorriso.

Abro a porta do apartamento e quando solto sua mão,


vejo o olhar severo que cruza sua face. Como posso dizer a ela
para manter isso entre nós, sem soar como um idiota?

Precisando tirar isso do meu peito, eu digo,

— Rosie, precisamos manter isso entre nós. Não quero


que o resto da equipe saiba que você está dormindo com o
chefe.

Ela suspira, e percebo que poderia ter falado de forma


diferente, soava tão... tão desprezível.

Rosie vira para a escada, eu a alcanço, mas ela ignora a


minha mão.

— Sabe o que mais. Eu não acho que dormir com o


chefe é uma boa ideia. Especialmente quando ele está muito
envergonhado de deixar o restante da equipe saber que ele
está transando com a ajudante. Talvez você não queira que
elas fiquem animadas, querendo saber quem será a próxima.
— E com isso ela foge para baixo das escadas.
— Rosie — eu grito.

— Rosie, maldição. Pare. Eu não quis dizer... — Eu paro


quando a porta na parte inferior das escadas bate.

— Eu nunca transei com um membro da equipe, mas eu


fiz amor com um...
Rosie
Uma semana mais tarde 'dormindo
com o chefe’ ainda ressoa em meus ouvidos.
Durante meu encontro no final da tarde
com Ruben, meu coração ficou mais apaixonado, e ele me fez
sentir como se eu estivesse no topo do mundo, ainda mais
depois que ele me pediu para passar a noite. Mas então ele
abriu a boca e estourou a bolha em que eu estava.

Suspirando, me movo em direção a Hunter quando vejo


Ruben entrar no salão principal. Seus olhos sempre me
seguindo, e eu sentia seu desejo de falar comigo desde que o
deixei no topo da escada, na semana passada, mas ele ficou
longe de mim. Eu queria tanto que ele viesse após aquela
noite, mas não veio. Ele me deixou, e isso dói muito.

— Ei, linda. — Hunter me tira dos meus pensamentos


angustiantes.

— Quem é o culpado por esse olhar neste rosto bonito?


Preciso bater nele?

Eu não penso quando vou até ele, envolvo meus braços


em sua cintura e o abraço. Apenas precisando de alguém
para me abraçar. Eu preciso do conforto de alguém; apenas
um corpo quente para me segurar e me fazer sentir como se
tudo estivesse bem.

Ele hesita antes de retribuir o abraço.

— Ei querida. Você está me preocupando.

Eu balanço minha cabeça e olho para ele, dizendo:

— Estou bem. Senti sua falta.

— Bem, se é isso que é preciso para ter você em meus


braços, não vai demorar para tê-la debaixo de mim.

Eu belisco sua bunda.

— Não seja um idiota. Eu preciso de um amigo.

Ele ri.

— Bem me beliscando na bunda não vai conquistar


minha amizade. Eu adoro ser beliscado na bunda por uma
pequena cabeça quente, isso me excita...

Ele faz uma pausa quando vê o brilho em meu olhar,


vou matá-lo.

Limpando a garganta, ele continua,

— Eu nunca tive uma amiga antes, mas acho que há


uma primeira vez para tudo. — Ele sorri, e mantendo o braço
em volta de mim, me leva para o bar.

— Agora eu me comportei? Talvez, eu mereça uma


bebida para controlar meus impulsos.

Caminho ao redor do bar, pego uma longneck, abro e


passo para ele.
— Você é um grande namorador e, provavelmente vai ter
que se esforçar muito antes desta pequena cabeça quente
aceitar o que você continua a oferecer.

Eu pisco para ele antes de virar e deixá-lo com a boca


aberta enquanto vou para o balcão para servir Ramon. O
sorriso no meu rosto diz tudo... Eu adoro ter a última
palavra. Isso não acontece muitas vezes, mas me sinto bem.

Coloco um uísque na frente de Ramon e olho para trás


onde Hunter ri em voz alta. Ele está sorrindo para mim e me
brinda com sua longneck.

— Rosie, pare de flertar com os clientes — diz Ruben


com raiva em seus olhos quando passa pelo bar.

Mostro minha língua atrás de Ruben, Ramon ri.

— Acho que você e meu irmão não estão se entendendo.

Eu bufo “muito elegantemente” ele está começando a me


irritar. A raiva é ainda pior agora que não estou chorando
toda vez que ele olha para mim com desgosto escrito em seu
rosto.

— Queria dizer que sim — respondo a observação de


Ramon.

— Ele pode ser seu irmão, mas é um idiota.

— Humm. — Ele analisa seu uísque.

— O que foi que ele fez?

Eu ignoro sua pergunta. Mas ele persiste.


— Rosie, se você está chamando meu irmão de idiota,
não acha que tenho o direito de saber por quê?

Retardando o meu movimento enquanto limpo o balcão


superior, eu encontro seus olhos e tento segurar minhas
lágrimas, mas estou chateada é óbvio. Então digo a verdade,

— Depois... Depois de... — Eu limpo minha garganta,

— Bem, eu acho que você sabe o que quero dizer, então


depois ele me disse para não deixar o pessoal saber que estou
dormindo com o chefe. — Eu não quero estar com alguém
que não tem orgulho de reconhecer a nossa relação. Ele era
mais do que uma transa rápida, e pensei que significava mais
para ele também. Mas estava errada. Eu estive lá antes e não
vou voltar.

— Então agora você sabe por que eu acho que seu irmão
é um idiota.

Abrindo uma garrafa de água, tomo alguns goles e


quase cuspo quando Ramon abre a boca.

— Acho que eu tenho que concordar com você. Ele é um


idiota mesmo. Mas em sua defesa Ruben tem o hábito de
dizer as coisas e se arrepender. E o que você tem com Hunter
vai fazê-lo admitir seu erro, mais cedo ou mais tarde.

— Eu não tenho nada com Hunter. Ele é um amigo. Ele


não me quer, também. É bom ter um amigo, um amigo
homem que não quer nada a mais de mim. É refrescante.

Me inclino sobre o bar e dou uma olhada mais de perto


em Ramon. Ele é um McKenzie bonito, o bebê da família,
embora não se pareça com um bebê com seu cabelo longo,
olhos azuis esverdeados e uma barba por fazer.

— Rosie, você está me encarando.

— Sim, estou. Você é bonito, — deixo escapar, e vejo


Ramon ruborizar. Sorrindo, eu me impeço de passar minha
mão em seu cabelo rebelde, e ficando seria eu digo:

— Nós dois amamos alguém que não tem nem ideia


disso. — Eu encontro seus olhos tristes.

— Estou aqui se você precisar conversar, e não me refiro


apenas porque estou apaixonada por seu irmão idiota. Às
vezes é mais fácil falar com alguém que você não é tão
próximo. De qualquer forma, a oferta está de pé.

Ramon segura minha mão... e é assim que Ruben nos


pega.

— Que merda está acontecendo? Hunter não é o


suficiente, então você tem que ficar com o meu irmão? —
Ruben rosna.

Tento puxar minha mão, mas Ramon se recusa a me


soltar. Ele pisca para mim antes de virar a cabeça para o
irmão.

— Seu idiota. O que você tem a ver com quem ela


escolhe estar? E antes de começar seu sermão, saiba que
nada está acontecendo entre nós. — Ramon olha para mim.

— Estou consolando uma amiga e aconselhando sobre


como conseguir um cara sexy como eu para levar para casa e
compartilhar sua cama.
— Maldição! Rosie, eu vou buscá-la amanhã, às onze
horas da manhã. — Ruben sai do jeito que veio, mas para e
se vira para nós.

— Mantenha suas mãos longe da minha mulher — ele


rosna para Ramon e garanto que incluiu Hunter em sua
declaração.

Ramon solta minha mão e sorri como um idiota.

— A-há. Parece que o meu irmão 'babaca' quer mais do


que se esfregar — diz ele depois que Ruben desaparece nos
fundos do clube.

— Ele com certeza quer — comenta Hunter sentado ao


lado de Ramon.

— Tem certeza que você não entendeu mal o que ele


disse para você?

Eu balancei minha cabeça.

— Como poderia entender mal 'Eu não quero que o resto


da equipe saiba que você está dormindo com o chefe? '

Ramon coloca seu uísque sobre o balcão.

— Você tem um ponto. É divertido ver meu irmão


perseguir você com rabo entre as pernas. — Ele olha para
Hunter antes de voltar para mim.

— Quer um conselho Rosie? Na verdade, eu vou dar


mesmo que você não queira. Não ceda tão fácil, faça ele se
esforçar. Mantenha-se calada amanhã. Deixe-o implorar.
Porque eu posso te dizer, gosto da ideia de você fazer meu
irmão rastejar. — Ele sorri e eu rio da alegria em seu rosto.
— Você não ama o seu irmão?

— Sim. Mas tenho que concordar que ele está sendo um


idiota com você, o que me diz que ele sente algo por você.
Mais do que já sentiu antes. Vá derrubá-lo Rosie.

— Humm. Veremos. Ele realmente me machucou na


semana passada, mas eu prefiro mudar de assunto. Você é
muito mais interessante.

— Rosie, eu não sou interessante em tudo.

Encaro Ramon e Hunter por um tempo, até que


finalmente entendo, eles querem ser deixados sozinhos.
Humm. Eu acho que descobri a preferência sexual de Ramon,
mas será a mesma de Hunter?
Ruben
Eu pareço uma maldita menina, é o
primeiro pensamento que tenho quando
olho para minha cama tendo finalmente
decidido sobre o meu jeans azul claro favorito, e uma
camiseta de manga longa em um tom mais escuro de azul. Os
primeiros itens que eu tirei do armário, que agora está meio
vazio.

Balanço a cabeça em quão estúpido estou sendo, tudo


porque tenho um encontro com Rosie. Isso não me impede de
borrifar um pouco da minha colônia favorita, ou me olhar no
espelho para ter certeza que meu cabelo não está bagunçado.

Ela me amarrou. Na semana passada, quando ela


acariciou as costas de Hunter eu tive vontade de matar o filho
da puta e cheguei perto de arrancar a mão de meu irmão
ontem à noite. Eu não sou o tipo ciumento, pelo menos
nunca pensei que fosse até Rosie.

Com o estômago agitado, eu pego o telefone e ligo para


Sebastian. Esta chamada não será muito boa, na verdade, eu
aposto que Sebastian vai se matar de rir às minhas custas.
Espero que Carla atenda.

— Olá.
Sim!

— Carla, eu preciso de sua ajuda. Eu vou, hum, levar


Rosie para sair hoje e não tenho certeza de onde levá-la. À
noite, eu saberia, mas disse a ela que ia buscá-la às onze. Me
ajude.

Ela ri.

— Ruben, se acalme. Rosie não é interesseira. Está um


dia maravilhoso hoje, assim por que não a leva até as
montanhas e faz um piquenique. Ela ama a natureza, isso
com certeza vai ser um sucesso.

— Ok, eu posso fazer isso. — Continuo andando e me


perguntando como vou conseguir fazer um piquenique num
prazo tão curto. — Onde…

Carla me interrompe.

— Um minuto Ruben, seu irmão está sendo intrometido.

Ouço Carla dizer a Sebastian para ir fazer outra coisa


enquanto termina de falar comigo. Ele está provavelmente
mais interessado no fato de eu estar saindo em um encontro
do que qualquer outra coisa.

— Carla, tudo bem. Estou bem. Obrigado pela ajuda.

— Fique calmo Ruben, e tudo vai dar certo. Basta ir e se


divertir com sua garota.

Encerro a ligação com Carla, pego minhas chaves,


carteira e saio com planos de parar na delicatessen. Espero
que a menina saiba o que me vender para um piquenique.
Entro em meu SUV, dirijo por três quadras até a mulher
que vai salvar meu encontro me perguntando como na minha
idade eu não tenho a menor ideia sobre um piquenique.

Provavelmente porque não estive em um piquenique


desde que eu era uma criança, e fui com os meus pais e
irmãos até o rio na propriedade de minha família. Tivemos
um pouco de diversão saltando para o rio com mamãe
gritando com a gente para não afogar um ao outro.

Sorrindo com a memória, eu entro na loja e suspiro de


alívio quando localizo Lorraine no balcão.

— Ruben, esta é uma agradável surpresa. O que posso


fazer por você? — Lorraine pergunta, vindo ao redor do
balcão para me abraçar.

Lorraine trabalha aqui desde que me lembro, e sempre


teve um sorriso para os meus irmãos e eu.

Soltando-a dos meus braços, eu sorrio, e admito:

— Estou, hum, levando alguém para um piquenique, e


não tenho nenhuma ideia do que levar. Tenho vergonha de
dizer que nunca fiz isso antes, pelo menos não um que eu
tenha planejado.

Lorraine ri.

— Isso significa que ela é alguém especial. — Ela tem


um brilho nos olhos, esperando que eu concorde, mas fico em
silêncio.

— Ruben McKenzie, acredito que o amor está no ar.


Meu rosto começa ruborizar enquanto olho para
qualquer lugar, menos para Lorraine.

— Talvez — murmuro.

Revirando os olhos, Lorraine pergunta:

— Bem, vamos resolver este piquenique. Estou


presumindo que serão apenas vocês dois?

Eu aceno.

— Certo. Sente-se ali enquanto te faço um café, e então


vou arrumar o piquenique.

— Obrigada Lorraine. Você é minha salva-vidas.

Bebo o café que Lorraine enviou por um dos outros


funcionários, que com sua atitude calorosa parecia querer
estar em outro lugar. Então Lorraine não viu ela me servir
com essa atitude, de outra forma, conhecendo Lorraine, a
menina teria sido demitida.

Balançando a cabeça, me viro para olhar para fora da


janela me perguntando se Rosie ficará ou não feliz em me ver.
Eu a peguei de surpresa ontem à noite quando disse que ia
buscá-la hoje para o piquenique. De maneira nenhuma eu ia
ficar parado vendo ela com meu irmão e Hunter sem mostrar
minha reivindicação. Imaginei que um encontro era muito
melhor, e mais limpo, do que mijar em sua perna. Eu ri com
esse pensamento.

— Sonhando acordado? — Lorraine perguntou.

Me viro e meus olhos se arregalam quando vejo o


enorme cesto sobre o sofá ao meu lado.
— Você não deixou nada na loja?

Ela me golpeia no ombro.

— Não seja bobo. Você precisa mostrar a sua menina


como ela é especial... e Ruben — ela espera até que eu
encontre seus olhos antes de continuar, — não estrague
tudo.

— Essa é a última coisa que eu quero.

— Eu sei querido. Agora vá buscar sua garota.

— Obrigado, — Agradeço enquanto lhe entrego algum


dinheiro, que acabo colocando escondido em seu bolso
quando eu a abraço de novo, porque ela se recusa a receber.

— Eu vou ficar ofendido se você devolver. — A beijo


rapidamente na testa antes de sair pela porta dos fundos
para buscar Rosie.

Guardo o cesto no porta malas e vou para o prédio de


Rosie. Como seu patrão, eu não preciso pedir o endereço
dela, porque tenho no programa de seguro pessoal no meu
laptop. Eu também o conheço por um tempo e passei em
frente algumas vezes, mas fui incapaz de criar coragem para
bater. Esta informação eu vou guardar para mim. Não quero
que ela pense que sou um perseguidor Eu não estava
perseguindo, estava? Tanto faz. Sei que não sou um idiota
doente. Ela é minha desde o momento em que pôs o pé no
Kenza para sua entrevista com Simon.

Pedi que ele fizesse as entrevistas para que eu pudesse


estar em outro lugar, mas no minuto em que meus olhos a
conheceram... Estava perdido. Tenho escondido essas
emoções por tanto tempo e tentei me livrar dela com outras
mulheres, mas meu coração sempre bate freneticamente
quando estou perto dela. E depois de tê-la, e saber como é
estar dentro dela, eu quero mais… muito mais.

Meus sentimentos por ela são confusos, porque parte de


mim sabe que ela é doce e inocente, embora ela não tenha
agido dessa forma quando estava enrolada em volta de mim.
Mas ela estaria disposta a jogar?

Tarde demais para começar a pensar sobre isso, porque


eu já estou com uma ereção e parado em frente à lanchonete
onde ela vive.

Dou uma olhada tentando controlar essa parte do meu


corpo que despertou.

O restaurante me faz lembrar os comensais que


surgiram em todo os estados nos anos cinquenta e sessenta,
e parece bem cuidado. O cromado por fora, e o que consigo
ver dentro, está impecável e brilhando onde o sol atinge. As
cores rosa e azul pálido combinam bem...

— Ruben?

Merda! Estou perdendo a cabeça. Perdido em


pensamentos novamente.

Rosie me olha com uma carranca no rosto.

— Se você não quiser fazer isso, é só dizer. Eu odiaria


forçar a minha companhia a alguém.

Porra, isso está começando bem.


Me viro para olhar para ela.

— Quero levá-la a um piquenique, ok? Eu só estava


dando uma boa olhada no restaurante e admirando o cromo,
as cores, e como eles se misturam.

Ela começa a rir.

— Você quer entrar e conhecer todo mundo? Eu posso


apresentá-lo se você preferir comer aqui.

Do que ela está falando?

— De jeito nenhum. Eu não vou dividir você. Além disso,


tenho um cesto cheio de comida no porta malas.

— Você tem?

— Sim. Então aperte o cinto e vamos para as


montanhas em um dos meus lugares favoritos. Há um riacho
e lá nós vamos ser capazes de comer com uma
impressionante vista para o vale abaixo.

— Mumm. Isso soa maravilhoso.

Rapidamente olho para Rosie que se aconchegou no


banco antes de mudar meus olhos de volta para a estrada.
Rosie
Olhar a bela paisagem de Lexington
enquanto nós dirigimos me dá tempo para
pensar. Tanto Ruben quanto eu temos nos
evitado desde que dormi com ele. Ele faz o meu corpo reagir
de uma maneira diferente e isso me assusta. Ele também me
faz pensar que vou ganhar um coração partido. Ele não é o
tipo de cara que gosta de compromisso. Mesmo se Simon não
tivesse me dito isso algumas vezes mais do que o necessário,
eu teria sabido. Mas por alguma razão, Ruben parece gostar
de mim e fica com ciúmes quando alguém mostra interesse, o
que me diz que essa coisa entre nós significa algo mais para
ele.

Finalmente registro o silêncio do motor e me viro para


Ruben, que está sorrindo para mim.

— Fique aqui — diz ele antes de saltar para fora do SUV.

Abrindo a porta, ele estende a mão. Colocando a minha


na dele, ele me puxa para fora do carro e sem a largar, beija
as juntas.

— Deixe-me pegar a cesta de piquenique e o cobertor. —


Ele caminha até a parte de trás do SUV e tira um grande
cesto. Pensar na comida que ele tem dentro da cesta, faz meu
estômago roncar. Eu estava tão nervosa esta manhã
pensando em ver Ruben que não pude comer o café da
manhã. Tudo o que fiz foi tomar o meu café, que eu precisava
para acordar ou ficaria “puta” durante todo o dia. Não
palavras minhas, de Anne. Minhas palavras seriam “doce
como um anjo’’.

Saindo dos meus sonhos com putas e anjos, eu vejo


como Ruben se esforça para segurar tudo. Eu caminho até
ele e agarro a manta.

— Aqui, deixe-me ajudar.

— Obrigado. — Ele libera o cobertor e trava seu SUV


antes de tomar minha mão de novo e me conduzir através de
algumas árvores que cresceram na forma de um abrigo, como
um túnel, por onde andamos. No outro lado, minha
respiração trava. É como algo que você esperaria ver em um
filme, mas não com seus próprios olhos. A vista é de tirar o
fôlego.

Há um pequeno riacho que parece descer a montanha


como uma cobra. E a vista é tão linda quanto Ruben
descreveu. Este é o tipo de lugar que eu poderia facilmente
sentar e nunca sair.

Ruben aperta minha mão e com um leve puxão me move


novamente para um local com sombra. Ele coloca a cesta de
piquenique para baixo ao lado e solta minha mão

— Me dê a ponta do cobertor, querida. Vamos começar


esse piquenique.
Eu faço o que ele pede, querendo ouvir sua voz durante
todo o dia. É escura e rouca, quando ele está excitado, é mais
profunda, como chocolate derretido.

— Sente-se.

Sentando, eu assisto Ruben remexer no cesto, sorrindo,


ele está feliz, feliz por estar aqui comigo.

Eu mordisco o lábio, e pergunto:

— Você está pensando em compartilhar?

Ele para e me olha envergonhado.

— Desculpe. Conhece Lorraine da Delicatessen? —


Pergunta ele, enquanto começa a retirar do cesto potes e mais
potes de comida.

Quantas pessoas ele está pensando em alimentar?

— Eu conheço Lorraine, ela faz os bolinhos de canela


mais surpreendentes de todos. — Eu me ajoelho e removo
algumas tampas enquanto meu estômago resmunga, mas
meus olhos têm problemas para decidir o que olhar, a comida
sobre a toalha de piquenique ou Ruben enquanto seus
músculos da coxa flexionam com o seu movimento. E então
ele olha para mim e sorri...

Deus, meu coração bate no meu peito com o olhar sem


censura que ele me dá. Sem pensar, eu me inclino sobre a
comida, pego um punhado de sua camiseta, puxo e lhe dou
um beijo, não um beijo cheio de paixão, de boca aberta, mas
um beijo carinhoso.
Meu coração está tão cheio de amor por este homem.
Será que meus sentimentos nunca serão correspondidos?

Suspirando, eu me afasto de um Ruben chocado e finjo


ignorá-lo enquanto continuo removendo as tampas. Mas não
posso segurar um grito fazendo Ruben saltar quando
encontro os bolinhos de canela.

— Acho que você quer comer primeiro a sobremesa?

— Mumm, — murmuro, lambendo meus lábios


enquanto pego um bolinho de canela, e tendo a minha
primeira mordida, fecho meus olhos e suspiro de prazer
enquanto saboreio a doçura picante.

— Maldição — Ruben resmunga.

Meus olhos se abrem e encontram seu olhar cheio de


luxúria. Quando eu começo a lamber o açúcar de meus
lábios, ele inala e fecha os olhos.

— Rosie, você está realmente testando minha paciência.


— Seus olhos se abrem, e meu coração começa bater
freneticamente.

— Eu quero você, mas fazer coisas assim, envia todas as


minhas boas intenções para longe. Precisamos conversar e eu
quero passar o dia hoje com você para te conhecer melhor...
então por favor, por favor, se comporte.

Balançando a cabeça, eu dou outra mordida do bolinho,


e em seguida, sorrio para Ruben que leva uma coxa de frango
em sua boca. A gordura do alimento reveste seus lábios
enquanto eu olho com saudade, certamente perceptível no
meu rosto. Mas antes que ele possa comentar, eu volto meu
olhar para o vale abaixo e tento ignorá-lo enquanto termino o
meu bolinho.

Ele é difícil de ignorar e seu perfume, me faz formigar da


cabeça aos pés. Eu gostaria de saber o que ele quer comigo,
então essa coisa toda da gente saindo em um piquenique ou
encontro, não me faria sentir tão perdida. Eu saberia onde
estamos.

Semana passada, quando Hunter esteve no clube eu


desejei reagir assim a ele, embora ele provavelmente tivesse a
mesma filosofia que Ruben.

Eu também estou tendo problemas para esquecer as


palavras que Ruben me falou depois que ele balançou meu
mundo. Doeu, muito.

Eu me acalmei um pouco e estive pensando desde então


sobre o que ele teria dito se eu tivesse parado quando ele
gritou para mim. Na hora, porém, eu estava tão perto de
chorar que não queria que ele visse o quanto suas palavras
me afetaram. Ele é um cara, então acho que eu deveria ter
dado uma chance, mas depois do sexo incrível eu não achei
que ele merecia.

— Fale comigo, Rosie, — Ruben diz interrompendo meus


pensamentos.

— Você tem olhado de cara feia para o bolinho de canela


por cerca de cinco minutos.
— Tenho? Humm. — Não tenho ideia do que ele quer
que eu diga, porque não tenho certeza que revelar os meus
pensamentos é uma boa ideia.

— Sobre o que você quer falar? — Pergunto percebendo


que a brincadeira de dez minutos atrás desapareceu
enquanto eu me perdia em meus pensamentos.

Ruben suspira.

— Eu não peço desculpas nunca, mas eu te devo isso. —


ele sorri.

Ele se aproxima de mim e ajoelha contra o meu quadril,


ele toma minhas mãos nas suas e leva até seus lábios. Ruben
morde o último pedaço de bolinho com os dentes e com os
olhos brilhando de humor, começa a lamber meus dedos
limpando os confeitos açucarados.

O calor de sua boca corre entre as minhas pernas


tornando muito difícil ficar quieta e não me contorcer para
aliviar a dor que e o calor que ele está criando.
Ruben

Lamber os dedos de Rosie foi uma péssima


ideia, e não tenho certeza do que eu
planejava ao fazer isso, porque eu consegui uma ereção, o
que vai ser perceptível se Rosie olhar para o meu colo. Mas
meus olhos dançam quando vejo o olhar no seu rosto. Ela me
quer tanto e aposto que ela está fazendo um grande esforço
para ficar parada.

Não acho que ela perceba isso, quando está excitada a


cor de seus olhos escurece e um delicioso rubor abrange as
maçãs do seu rosto. Ela é linda.

Me desculpar não é algo que faço, então eu não menti e


preciso pedir desculpas mas não tenho certeza de como fazer.

Soltando uma de suas mãos, eu passo meus dedos pelo


meu cabelo.

— Eu sinto muito. — Isso não foi tão difícil como eu


pensei que seria, e tenho a sua atenção.

— Olha, eu nunca dormi, sai ou quis um membro da


equipe além de você. Quando você estava saindo e eu disse
sobre manter em segredo, eu poderia ter falado de uma forma
diferente, ou até mesmo explicado, mas você meio que correu.
— Eu sorrio.

— Eu sou novo nisso tudo que há entre nós e lidei com


isso de forma errada. Eu estava tentando protegê-la quando
falei sobre a equipe. Não queria que eles a tratassem de forma
diferente por minha causa.

Nossas mãos se entrelaçam e quando eu sinto uma leve


pressão contra a minha, sinto como se tudo estivesse certo
entre nós. Esta mulher me deixa louco e não importa o que
eu faça, ela continua na minha cabeça.

Colocando um beijo em meus dedos, ela encontra o meu


olhar.

— Pensei que você tivesse vergonha de ser visto comigo.


Uma garçonete.

Ela é louca? Eu libero suas mãos, seguro seu rosto e lhe


digo,

— Rosie, nunca poderia ter vergonha de você. Oh Deus,


querida. Nunca pense isso. Eu realmente estava apenas
tentando protegê-la em seu ambiente de trabalho. — digo
beijando seus lábios.

Apenas pequenos beijos leves em seus lábios e nariz.

— Eu sinto muito que você pensou isso. Sinto muito


incomodá-la após o mais surpreendente orgasmo que eu já
experimentei com uma mulher.

Eu não estou pronto para falar sobre o amor que estou


pensando que está por trás da minha obsessão por Rosie,
mas sou incapaz de chamá-lo de sexo. Foi muito mais do que
apenas sexo.

— Você vai me perdoar por ser um idiota e apenas


deixá-la ir embora do jeito que eu fiz? Eu tento dar-lhe o
melhor olhar de cachorro triste que posso, mas acho que não
funciona muito bem quando ela começa a rir.

— Eu vou te perdoar, só não fique olhando para mim


desse jeito porque está muito engraçado, e eu gostaria de
comer mais um pouco.

— Eu prometo.

Sorrindo, eu entrego a Rosie um prato e me sento, vendo


enchê-lo com a deliciosa comida de Lorraine. Eu me sinto
muito mais leve agora que esclarecemos tudo.

Rosie senta com seu prato no colo e está prestes a


começar a comer quando percebe minha falta de movimento,
e pergunta:

— Está tudo bem?

— Humm, sim. Com certeza. Eu estava admirando você,


mas agora que você está servida, é a minha vez.

Eu me sinto tonto como uma criança junto com Rosie.


Ela é tão jovem e fresca, e extremamente linda de se olhar.

Me sento ao seu lado e como um pouco de arroz com


frango enquanto ambos olhamos para o vale.

Este é meu lugar favorito desde que eu tinha idade


suficiente para dirigir. Mesmo como um jovem rapaz, eu
costumava vir aqui atrás de paz e para pensar. Além de
Rosie, eu nunca trouxe outra pessoa aqui. Eu costumava
trazer Rex quando ele estava vivo, meu golden retriever. Nem
mesmo meus irmãos sabem sobre este lugar, ou se sabem,
nunca mencionaram.

— Como você era quando criança?

A pergunta de Rosie me surpreende, ainda mais porque


eu estava perdido no passado.

— Há mais ou menos dois anos de diferença entre cada


um dos meus irmãos, e como você sabe eu sou o do meio.
Quando eu era um garoto, odiava ser o do meio mesmo com
minha mãe dizendo que o filho do meio é especial. — Eu ri.

— Meus irmãos odiavam isso e tentavam me bater, o


que aconteceu uma vez e Lucien me ensinou como lutar...
Bons tempos.

Eu rio lembrando, e pergunto:

— E quanto a você? Algum irmão? — E com esta


pergunta eu percebo que eu não sei nada sobre ela.

Ela olha para longe e parece distante antes de voltar


para seu prato de comida.

— Eu era filha única. Ambos os meus pais graças a


Deus estão mortos. Então realmente sou só eu. Embora eu
ache que Liz e Ed que possuem a lanchonete me tratem como
uma filha. — Rosie encontra meus olhos.

— Triste, não é? Eu não tenho uma grande família,


como você tem.
Ela está sozinha. Isso é tudo o que posso pensar, e pedir
para fazer parte da minha família está na ponta da minha
língua, mas não posso, pelo menos não ainda, ela
provavelmente iria correr para longe.

Com a testa franzida, mantenho as perguntas sobre o


que aconteceu com seus pais para mim, porque sinto que vai
estragar nosso piquenique.

— Sinto muito que você não tenha família próxima


Rosie, mas pelo menos você tem Liz e Ed, certo?

Ela sorri.

— Sim.

— E eu vi você com Lily e Carla, elas estão se tornando


suas amigas, certo? E não pode esquecer que você também é
a favorita dos meus irmãos, e daquele cara.

Ela começa a rir, o que é música para os meus ouvidos


depois de parecer triste ao falar sobre sua família ou a falta
dela.

— Aquele cara?

— Hunter — eu digo, a contragosto.

Ela revira os olhos e me cutuca com a perna.

— Ele é um cara legal, mas solitário. Bonito também —


ela brinca.

— Se você der a ele uma chance em vez do olhar de


fique longe, então, você pode até ter um novo amigo ou
funcionário.
Ouvi-la dizer funcionário me fez sentar e tomar
conhecimento.

— Funcionário? — Por que ela iria sugerir a contratação


de Hunter?

— Ele ajudou na outra semana no clube. Admito que


não sei nada sobre ele, mas ele sempre tem tempo para
conversar comigo, e seus irmãos. Me sinto segura com ele por
perto é tudo. — Ela encolhe os ombros.

Eu sou um idiota. Se passaram algumas semanas desde


que ela foi golpeada, mas o fato de que ela não se sente
segura me incomoda. Eu não a quero assustada para vir
trabalhar. Mas não há muito que eu possa fazer em relação à
equipe ser pega no fogo cruzado. Como posso deixar isso
mais seguro?

Coloco meu prato ao meu lado, removo o dela de suas


mãos e coloco ao lado de meu.

— Rosie, — Uso a minha mão para inclinar seu queixo


para cima, de modo que nossos olhares se encontram.

— Não quero que você se sinta insegura no Kenza, e se


você quer que eu pergunte a Hunter se ele quer um emprego,
então eu vou fazer. Quero que você esteja e se sinta segura.

Na noite da briga, haviam dois guardas de segurança


fora por motivo de doença, pelo menos foi o eles disseram.
Mas vou fazer o meu melhor para ter certeza de que ela está
segura.
— Eu não quero que você faça nada só porque estou um
pouco nervosa depois de ser atingida. Quer dizer, não foi a
primeira vez que fui atingida, mas, bem, isso machuca. Ela
dá uma risada nervosa.

— Eu não quero mais falar sobre isso, está arruinando o


nosso tempo juntos.

Não foi a primeira vez que ela foi atingida! Que porra
está errada? Estou disposto a deixar isso de lado por
enquanto, mas vou querer respostas eventualmente.

Com um leve empurrão, ela cai para trás, rindo. Deito


sobre ela, mas descanso sobre meu cotovelo e pairo sobre ela.
Uma mecha de cabelo se soltou de sua trança, e eu a envolvo
em meu dedo sentindo a textura sedosa.

— Você está linda — me inclino e beijo a ponta de seu


nariz, sorrindo, — e você é uma grande distração, tenho
certeza que estou atrasado com a papelada. Só consigo
pensar em você. Como você se abriu para mim. Como você
estava na minha cama com seu cabelo no meu travesseiro.

Minha respiração acelera quando ela se estica e coloca a


palma da mão contra o meu peito. Sua mão queima enquanto
ela me acaricia. Meu corpo endurece tendo suas mãos em
mim.

— Ruben, você vai me beijar?

— Eu sou seu Rosie. Você nunca precisa perguntar, mas


vou te beijar lentamente. — Com esse aviso, eu rolo em cima
dela, abro suas pernas e me coloco entre elas. Segurando
meu peso de cima dela com um cotovelo em ambos os lados,
eu olho para seu torso magro, ao longo da curva dos seios em
direção a seu pescoço antes de finalmente encontrar seu
olhar.

Minha mão tem mente própria, enquanto continuo


mantendo o seu olhar, levemente esfrego seus mamilos.

Sua boca se abre de prazer enquanto faço o mesmo


novamente. Não tem como ela não sentir minha excitação
crescente, comigo pressionado tão perto.

Ela me olha com os olhos fortemente cerrados eu baixo


o meu rosto para o dela, e quando os nossos lábios estão a
um sopro de distância, eu digo,

— Não me deixe levar isso longe demais. Me prometa


Rosie. Hoje é um encontro que não termina com a gente
ficando nus.

Eu pressiono um beijo suave no canto da boca e uso a


minha língua para deslizar em seus lábios selados para o
outro canto, que eu beijo. Eu amo provocá-la então volto para
o meio, e mergulho minha língua para dentro, ganhando
entrada... e então nossas línguas se reconhecem e tudo em
que posso pensar é seu gosto, que explode na minha língua.
Canela e minha mulher.

Aprofundando o beijo, tomo posse de seus pulsos e os


trago acima de sua cabeça, mantendo-os em uma das mãos.
Ela arqueia contra mim, esfregando contra o meu pau duro
enquanto uso minha outra mão para acariciar seu quadril.
Eu aperto a carne, tentando me segurar.

— Deus — respiro em seu pescoço,


— Eu gostaria de ter algo para amarrar seus pulsos
para que minha outra mão ficasse livre para tocar em você.

Ela congela, como se de repente se transformasse em


uma estátua.

— Me solta. Fique longe de mim. — Ela empurra contra


o meu peito.

Eu libero seus pulsos, mas meu cérebro está tomado de


luxúria alimentada pelo seu corpo e levo um momento para
compreender o que está acontecendo antes de começar a me
mover. Ela está em pânico sobre algo.

— Ruben, por favor, me solte. Me deixe ir — ela suspira.

Rolando rapidamente de cima dela, eu fico de joelhos


para tentar ajudá-la, mas ela já está andando por ai com
seus braços em volta de seu estômago.

Eu vou até ela, mas ela me para, estendendo a mão


trêmula na frente dela.

— Eu não posso ser o que você quer Ruben. Sinto


muito.

— O que?

Ela se afasta e começa a fechar as embalagens, jogando-


as de volta na cesta de piquenique.

Bem, acho que nosso piquenique acabou. Eu só queria


que ela falasse comigo. Que merda que eu fiz? Então, isso me
bate. Eu falei sobre amarrá-la, em seguida, ela mencionou
que ela não poderia ser o que eu quero. Ela está correndo
com medo.
— Rosie, por favor, pare. Me deixe falar.

Ela balança a cabeça.

— Ruben, por favor, não. Está tudo bem. — Ela


continua colocando tudo ordenadamente afastado.

— Bem, não é porque eu... Eu quero estar com você,


mas você gosta de coisas que não gosto ou quero. Não posso
ser essa pessoa para você, a pessoa que confia em você para
amarrá-la e para não abusar dela. Eu não posso fazer isso.
Por favor, não me peça para fazer isso.

Eu tiro os recipientes de suas mãos e tento segurá-la.

— Rosie, caramba. Desculpa se eu assustei você...


espere... — eu vejo vermelho.

— Quem diabos abusou de você? Eu vou matar esse


filho da puta.

Ela para de costas para mim enquanto ela caminha até


o SUV.

— Meu pai costumava me amarrar e me deixar sentada


no meio do meu quarto durante todo o dia quando ele achava
que eu era desobediente. A primeira vez foi depois que deixei
uma maçã na minha lancheira. A segunda vez foi porque
perdi o ônibus escolar. Eu perdi o ônibus porque ele não
conseguia encontrar as chaves para destravar a porta e eu
me recusei a sair pela janela com todas as outras crianças
que estavam no ponto de ônibus me observando. Eu nunca
vou abandonar o controle do meu corpo para ninguém. E por
favor, não me peça para falar sobre isso novamente, porque
prefiro deixar onde ele pertence; no passado.

Eu não estou muito certo de que deixar enterrado no


passado seja saudável. Ela precisa lidar com ele antes de
deixar no passado, mas agora ela soa esgotada.

— Por favor, me leve para casa. Eu não posso fazer isso.


Não é justo para nós dois.

Estou perdido, não sei o que dizer numa situação dessa,


mas não quero levá-la para casa, pelo menos não até dizer
alguma coisa. Seria ótimo se meu cérebro começasse a
trabalhar novamente em primeiro lugar.

— Rosie — eu digo em pé atrás dela, cerrando os


punhos, ansioso para confortá-la.

— Me desculpe se te assustei, essa é a última coisa que


eu queria. Eu preciso te ver novamente. Eu conheço os
rumores sobre meus apetites, por falta de uma palavra
melhor, mas eu posso ficar sem eles. Não preciso disso. Sim,
eu gosto de tudo isso e brinco com os brinquedos para o
prazer, mas não preciso disso... Deus, eu preciso mais de
você.

Estou mendigando por uma boceta. Eu nunca pedi nada


em minha vida, mas vou implorar por Rosie.

— Eu ouvi. Por favor, me leve para casa, e prometo


pensar sobre o que você acabou de dizer.
— Certo, não vou deixar você ir tão facilmente. Você
percebe isso, certo? Você está sob minha pele, Rosie. — Eu
me inclino para frente e beijo a parte de trás de sua cabeça.

— Me deixe pegar tudo e vamos voltar. Vou te dar algum


tempo para entender isso direito na sua cabeça, mas depois
vamos ao cinema ou algo assim. Eu realmente quero namorar
você corretamente.
Rosie
Estava em dúvida sobre se iria ou não
trabalhar hoje à noite depois da minha
tarde com Ruben. Ele não fez nada de
errado, era o meu medo. Por causa da sua reação, eu fui
capaz de dizer porque eu tinha tanto medo, o que me
surpreendeu. É algo que eu nunca disse a ninguém, mas ele
não ficou furioso e as palavras saíram da minha boca. Sinto
alívio que ele saiba, porque agora ele não vai forçar qualquer
coisa assim.

Meu coração vibrou quando ele disse que queria


namorar comigo corretamente. Eu gostaria disso também.
Mais do que imaginava. Hoje foi maravilhoso até meu medo
me atingir.

Suspirando, eu enxugo o rosto com um lenço no


banheiro enquanto tento me esconder de Simon e do cara que
está sentado com ele. Eu os vi juntos cerca de cinco ou seis
vezes agora, e cada vez o cara olha para mim de uma maneira
totalmente bizarra. Parte de mim sabe que Simon está por
trás do que está acontecendo aqui e eu quis saber algumas
vezes se o cara com ele tem ou não algo a ver com as coisas
ruins. Mas acho que não posso me esconder aqui a noite
toda, quando eu deveria estar trabalhando no bar com Craig.

Tudo bem, aqui vamos nós. Abro a porta e coloco a


cabeça para fora para verificar se o caminho está livre, então
rio de mim mesma. Estou contente que não há ninguém por
perto para testemunhar o que estou fazendo. Idiota. Muita
televisão tarde da noite.

Saio e vou em direção ao bar sem qualquer incidente até


Craig atravessar o meu caminho.

— Onde você esteve? — Ele franze a testa.

— No banheiro.

— Você não pode continuar correndo para o banheiro


toda vez que Simon e esse cara entrarem.

Que merda!

— Não me venha com esse olhar de olhos arregalados.


Eu não sou estúpido, independentemente do que você
imagina. — Craig se encarrega de limpar os copos enquanto
me olha pelo canto do olho.

Não tinha ideia de que eu era tão óbvia. Dou de ombros,


e digo:

— Ele é estranho e me assusta. Eu não posso mudar


isso.

Ele sorri.

— Desculpe. Estava brincando. Ele me assusta também,


mas o cara com quem ele chega realmente é estranho. Ele é
grande como o hulk.
Dou-lhe um olhar interrogativo.

— Eu não vi ninguém.

— Isso é porque ele sempre fica do lado de fora. Eu o vi


uma vez, quando sai para fumar. Eu nunca mais vou para
fora quando o amigo de Simon estiver aqui. — Ele estremece.

— Por falar em amigos, Hunter está aqui. — Ele balança


a cabeça em direção ao final do balcão, onde Hunter está
sentado olhando para nós.

— OK obrigada. Me deixe saber quando ele se for.

— Pode deixar.

Eu pego um avental e coloco enquanto vou em direção a


Hunter que está franzindo a testa para mim.

— O que está acontecendo?

— Você está bem? — Ele pergunta, me ignorando e


olhando para Craig.

— Sim, estou bem.

Eu aceno a garrafa de uísque na frente dele, o que


provoca um sorriso que se espalha por todo o rosto.

Sirvo três dedos da bebida, coloco na frente dele e


percebo que ele ainda parece distraído, acho que não tem
nada a ver comigo neste momento.

— O que há de errado? — Eu me inclino no balcão em


direção a ele.

— E não me diga nada. Você ainda está franzindo a


testa.
Seus olhos encontram os meus, mas o olhar preocupado
permanece. Estou começando a me preocupar agora. Não
pode ser um bom sinal se Hunter tem esse olhar.

— Fique longe do cara com Simon... Eu não vou dizer


qualquer outra coisa. Apenas fique longe e não vá para fora
enquanto ele está aqui. Se você puder fazer isso, então eu vou
ficar feliz.

— Isso é fácil de fazer. Ele me assusta e Craig já me


avisou para não ir para fora porque, aparentemente, Hulk
está lá fora. — Dou um sorriso irônico, mas eu deveria saber
que ele ia ver através de mim.

— Rosie — ele toma minhas mãos nas suas — enquanto


ele estiver aqui, eu vou estar perto de você, está bem? Não se
preocupe com isso.

Ele me fez sentir segura, mas não quero arruinar sua


noite porque ele está de babá, que é basicamente no que isso
se resume. Eu também estou querendo saber se Ruben falou
com ele sobre o trabalho de segurança que ele mencionou.

— Ei querida.

Hunter libera minhas mãos.

Falando do diabo.

Ruben envolve seu braço em volta da minha cintura e


beija o lado da minha cabeça antes de se virar para enfrentar
Hunter, mantendo o braço em volta de mim. Ele está me
marcando. Independentemente do que aconteceu esta tarde,
eu acho que gosto de ser marcada por ele.
— Está tudo bem? — Ele sussurra em meu ouvido, ao
mesmo tempo em que aperta minha cintura para me deixar
saber ao que ele está se referindo.

Seu perfume está fazendo meus joelhos fracos e eu me


sinto tão quente com ele pressionado contra mim que vou
virar uma poça a seus pés em breve.

— Sim, está tudo bem.

Hunter tosse, arrastando meus olhos de volta para ele.


Ele está rindo atrás de sua mão.

Estou sem palavras, conforme eu olho para ele


enquanto aprecia a presença de Ruben ao meu lado.

— O Hunter não quer trabalhar para mim — diz Ruben.

— Ele tem outras coisas para fazer. Mas ele prometeu


garantir que nada aconteça com você e virá quando puder.

— Ok. Eu não vou ficar chateada por você pensar que


eu preciso de uma babá depois do que eu disse mais cedo,
mas acho que são apenas os nervos depois do que aconteceu,
sabe? Eventualmente eu vou superar.

Olhando para trás, para Hunter, eu digo:

— Mas é bom saber que você vai ficar por aqui. — Eu


sorrio.

Espero que todo mundo pense duas vezes sobre causar


problemas com Hunter ao redor. Agora ele parece acessível e
amigável, mas na noite em que fiquei no meio de uma luta e
acabei levando um soco no rosto, ele parecia tudo menos
amigável.
— Eu tenho trabalho a fazer no computador. — Ruben
me beija outra vez antes de remover seu braço.

— Fique segura querida. — E com essas palavras ele


desaparece tão rapidamente quanto chegou.

— Humm. Isso foi aconchegante — observa Hunter.

Eu ignoro e passo a próxima hora servindo bebidas e


secando copos. Chato, eu sei. Mas eu prefiro fazer isso com o
balcão entre eu e todos os outros. É mais seguro.

Eu também estou insegura sobre Ruben. O que ele está


fazendo com a sua demonstração de carinho depois de dizer
que me daria espaço? Eu sei que provavelmente teve algo a
ver comigo conversando com Hunter, mas ainda assim.

Não importa, Liz diz que tudo se encaixa. Este é um


momento em que espero que ela esteja certa.

Acabo de colocar os copos na prateleira, eu viro e fico


cara a cara com Simon. Graças a Deus, o seu amigo não está
por perto.

— O que está acontecendo Rosie?

— Hum, estou ocupada. Por quê? O que há de errado?


— Murmuro com a barriga cheia de borboletas.

— Eu vi você de amores com Ruben. Eu já lhe disse


antes que você precisa ficar longe dele. Você é muito jovem e
muito inocente para sair com ele.

Como se eu já não soubesse. Mas me irrita que ele


pense que sou uma idiota e não possa resolver isso por mim
mesma.
— Estou bem ciente disso. Será que você quer alguma
coisa? — Só quero que ele vá porque eu tive o suficiente dele
me avisando para ficar longe de Ruben.

Seus olhos se estreitam antes de sorrir.

— Sim. Traga dois Americanos para o meu escritório,


por favor. — Simon sorri e desaparece em direção ao seu
escritório, enquanto meu estômago cai até meus dedos do pé.

Estou presumindo que é para onde ele desapareceu com


seu amigo, o que me faz querer vomitar. De jeito nenhum eu
vou para o escritório com eles dois lá dentro. Eu não confio
em Simon para me proteger, e seu amigo me olha como se ele
quisesse fazer alguma coisa para mim. E não quero dizer de
uma forma agradável.

Colocando minha mão sobre minha barriga, eu inalo e


tento acalmar meus nervos. Eu posso fazer isso. Eu posso
fazer isso.

— Vou levá-las — diz Hunter me arrastando para fora


do meu pânico.

— Faça as bebidas Rosie e eu vou levá-las lá dentro.


Invente alguma desculpa do por que você não pôde.

Eu quero saltar para ele e dizer sim, por favor, mas não
posso fazer isso. Este é o meu trabalho e Hunter nem sempre
vai estar por perto para me proteger.

— Eu vou conseguir, mas obrigada.

— Rosie — ele espera até que eu encontro seus olhos


antes que ele continue,
— Isso não é negociável.

Balançando a cabeça, eu coloco minha mão no braço


dele quando ele se inclina em frente ao bar em direção a mim.

— Eu vou deixar você abrir as portas para mim, e você


pode me esperar sair do escritório, mas eu preciso levar. Não
quero Simon pensando que pode me assustar.

Rapidamente apronto os cafés, coloco em uma bandeja


limpa e adiciono um pequeno prato de chocolates artesanais,
que é entregue diretamente pela Sweet Treats de Marcella
duas vezes por semana. Levantando a bandeja, eu ando em
direção ao final do bar. Hunter levanta a divisória para mim e
lidera o caminho para a parte traseira do clube e os
escritórios.

Ele esteve aqui o suficiente para que não precise de


direção e com um rápido olhar por cima do ombro, ele abre a
porta de Simon para mim, e sussurra:

— Eu vou manter a porta aberta — enquanto passo para


a sala.

Seguindo em frente, eu coloco a bandeja na quina da


mesa de Simon no lugar em que ele tirou sua bagunça. Sem
fazer contato visual com um ou outro homem na sala, eu me
viro e começo a caminhar até a porta.

— Espere Rosie — diz Simon.

Meu coração começa a bater no meu peito. O que diabos


ele quer agora?

— Você pode ir — Simon descarta Hunter.


— Vou esperar. Ruben pediu para acompanhá-la ao seu
escritório.

Ele pediu?

— Humm. Sério?

— Sim, é sério — Hunter responde estendendo a mão


para mim.

— Rosie, vamos lá.

Ele não precisa dizer duas vezes e corro para fora do


escritório, ouço a porta se fechar enquanto Hunter agarra
meu braço e me puxa de volta ao virar da esquina, fora da
vista.

— Respire Rosie.

Hunter está de pé na minha frente, tentando me


acalmar, mas ele está me afligindo mais. Eu estava nervosa
sobre o cara antes de Hunter me dizer algo, mas ele meio que
me fez mais consciente deles. E isso, combinado com a minha
imaginação, tem me aterrorizado. Tomando algumas
respirações profundas, eu gradualmente começo a me
acalmar. Calor enche meu rosto enquanto percebo que talvez
eu seja um pouco estúpida por reagir da maneira que reagi
com Simon e esse cara.

Simon sempre esteve por perto desde que comecei a


trabalhar aqui, então eu só estou sendo ridícula. Não importa
o que, não acredito que Simon deixaria qualquer coisa me
acontecer.

— Você está bem, agora?


— Estou bem. — digo me afastando da parede.

— Estou indo para o escritório falar com Ruben.

— Ok, eu vou estar lá na frente.

Eu vejo Hunter ir para frente do clube antes de


caminhar para o escritório de Ruben, que está com a porta
entreaberta; Estou prestes a empurrá-la quando ouço uma
voz de mulher.

— Eu tenho um quarto de hotel reservado, aqui perto.


Você vai vir brincar não vai, Ruben?

Eu não posso acreditar no que estou ouvindo.

Ruben suspira, ao menos é o que parecia, e então ele


diz:

— Sim, eu irei para o seu hotel.

Maldição!

Ele não pode dizer que... vai aceitar a sua oferta para
jogar. Certamente ele não pode. Não com a forma como ele
está comigo. O que foi tudo aquilo no piquenique se ele
planejava continuar a jogar?

— Eu sinto sua falta Ruben. Agora vamos lá, eu quero


jogar.

— Veronica...

— Agora, a sua papelada ainda estará ai amanhã e eu


não. Estou voando para Los Angeles às dez da manhã.
— Maldição — diz Ruben depois de um momento de
silêncio antes de eu ouvir a cadeira arranhar contra o chão
de azulejos.

De repente percebendo que vou ser pega, rapidamente


me afasto da porta, que vai me dar uma visão da porta de
volta para o clube enquanto eles saem. Pelo menos eu
presumo que eles vão sair pela porta dos fundos.

— Ruben, você é tão engraçado — a mulher, Veronica


diz ao usar um riso falso.

Se eu não estivesse tão malditamente irritada e


chateada, eu riria de toda a coisa artificial que ela está
fazendo, mas agora eu quero pular nela e arrancar seus olhos
e talvez dar uma joelhada no saco de Ruben. Isso faria eu me
sentir melhor? Provavelmente, por cerca de cinco minutos.

— Basta sair. Eu vou segui-la até o seu hotel. Não gosto


de ficar sem meu carro.

Em seguida, os estrondos de portas sendo fechadas me


deixam atordoada e com lágrimas silenciosamente escorrendo
pelo meu rosto.
Ruben
Ficar sentado no meu SUV fora do
hotel de Verônica é uma estupidez. Nas
outras vezes, em que ela se hospedou neste
hotel, eu saia do SUV e corria para dentro antes que ela
conseguisse tirar roupa. E agora estou sentado aqui tentando
arrumar coragem de ir lá em cima com ela.

Eu nunca namorei. Nunca namorei ninguém, até Rosie


chegar. Mas Veronica e eu temos um acordo de sempre que
ela está na cidade, ficarmos juntos.

As coisas mudaram para mim, porém, a mudança é


Rosie. Eu não posso ir até o quarto e ter relações sexuais com
Veronica ou qualquer outra pessoa, porque se eu fizer isso
não vou ser capaz de enfrentar Rosie novamente. Não é
apenas o pensamento de Rosie descobrir que está me
impedindo de ir lá e ficar nu, é porque eu não quero.

Algo aconteceu comigo esta tarde, quando eu estava


pensando sobre o meu tempo com Rosie e sua reação no
piquenique. Eu percebo que não preciso de tanto controle
como eu normalmente gosto de ter. Eu ainda vou precisar
estar no controle, mas com Rosie posso fazer amor com ela
sem envolver os laços e os brinquedos. Isso eu provei na
outra semana, quando fiz amor com ela. Nunca pensei em
outra coisa a não ser a mulher embaixo de mim.

Meus irmãos gostam de brincar que estou ferrado com


tudo isso, mas o fato é que estou muito mais ferrado do que
eles pensam. Certamente não é algo que vou conversar com
eles.

Não posso ficar aqui a noite toda, eu preciso entrar e


tentar explicar para Verônica que isso, o que quer que seja,
entre nós terminou, e que ela precisa seguir em frente,
porque eu não estou mais interessado.

Caminho rapidamente para o hotel, evito os balcões de


recepção e vou direto para os elevadores, encontro um vazio
pronto e esperando.

Pressiono o botão do quinto andar, me inclino para trás


contra as paredes espelhadas e tento respirar através de meu
nervosismo.

Não sou um cara nervoso, então não sei o que está


errado comigo. Eu sei que estou preocupado que Rosie
descubra onde estive esta noite e para isso acontecer basta
Simon abrir a boca e ela vai ficar com a impressão errada. Ou
melhor, correta a um mês atrás, mas agora essa informação
estaria tão errada.

O elevador para enquanto eu lentamente saio e me


arrasto por três quartos até o quarto de Verônica. Ela poderia
pagar a cobertura se quisesse, mas iria deixar um rastro que
ela não quer ter.

Eu bato na porta e ouço-a gritar:


— Entre — com aquela voz rouca que irrita os nervos.
Por que só agora estou observando como é irritante o seu
'chiado'?

Abro a porta, entro no quarto mal iluminado e fecho a


porta atrás de mim.

— Ruben.

— Sim.

— Não tenha pressa hoje à noite.

Oh garoto!

Vou para o quarto principal e tenho dificuldade em


olhar para qualquer lugar, enquanto Veronica na cama em
toda sua glória nua com as pernas abertas e inserindo um
vibrador entre elas. Eu fico olhando. Eu sou homem!

O espasmo no meu jeans me diz que ele gosta do que


estou vendo, mas isso não está acontecendo. Ela é familiar é
por isso que estou tendo uma reação a ela, bem como a sua
nudez.

— Maldição, — eu xingo e viro dando as costas.

— Pare. Veronica você tem que parar. Eu não estou aqui


para jogar esta noite.

Eu ouço sussurros atrás de mim e congelo me


perguntando o que ela está fazendo agora, porque ela é muito
tranquila, isso geralmente não é um bom sinal. Então, me
sentindo vulnerável, de costas para ela, eu viro e ficamos cara
a cara.
Estendendo a mão, ela acaricia os braços enquanto ela
dá um passo mais perto, colocando os seios contra o meu
peito.

Inalando, tento me afastar, mas ela me segue.

— Ruben, tsk.... Eu sei que você me quer. — Ela agarra


meu pau através do meu jeans e começa a esfregar.

Estaria mentindo se dissesse que não estava me


despertando porque ela está. Eu estive com ela muitas vezes
e meu pau sabe o que ela pode me dar, mas a cabeça de cima
dos meus ombros está me dizendo não.

Batendo em sua mão, dou um passo para trás fora de


seu alcance.

— Não desta vez... ou qualquer outra.

— Você está falando sério.

Eu aceno.

Ela recua e agarra seu roupão da cadeira ao lado da


cama e se enrola.

— Estou interessado em alguém. Ela não faz parte desse


mundo, mas eu a quero e não quero que nada comprometa
isso.

Deus como é bom finalmente conseguir dizer isso. Foi


como se apresentar em uma reunião do AA pela primeira vez,
uma vez fui com um amigo para apoiá-lo a muito tempo
atrás.
— Bem. Posso honestamente dizer que eu nunca
esperava ouvir isso de você. — Ela se senta no final da cama
e cruza as pernas.

— Eu sei que você não é imune a mim, senti as provas.


Mas posso ver que você está falando sério e não vou tentar
mudar sua mente.

Estou surpreso e não pude esconder, o que a faz rir.

— Oh Deus, Ruben. Eu não sou uma cadela sem


coração. Esta mulher que faz você agir assim deve ser alguém
especial.

— Ela é. — Passo minhas mãos pelo meu cabelo e


descanso minha bunda contra a mesa em frente à cama.

— Não consigo acreditar que você está sendo tão boa


sobre isso. Pensei que você ficaria desapontada, eu acho.
Para ser honesto, é um alívio que você está aceitando.

— Estou desapontada. Estava ansiosa pelo nosso


pequeno encontro, mas nós dois sabemos que o meu gosto
real está mais para o lado escuro aonde você não se sente
confortável em ir.

Ela está certa sobre isso. Eu não uso chicotes e açoites,


e ela deu a entender em mais de uma ocasião que não se
oporia à eu usá-los. Eu ignorei.

Tudo pronto para sair, eu estendo minha mão para ela.


— Então, sem ressentimentos?
— É tudo o que eu recebo depois de meses de relações
sexuais? — Ela se levanta e me oferece um abraço, que eu
aceito hesitante. — Assim é melhor.

Eu beijo seu rosto antes de fazer uma fuga rápida. Abro


a porta, me viro e olho para ela.

— Cuide-se, Verônica.

Ela balança a cabeça sorrindo.

De volta ao clube, estou procurando por Rosie quando


Hunter me para. Meu coração afunda pensando que algo
aconteceu com ela.

— Você precisa parar qualquer jogo estúpido que você


esteja jogando com ela. Ela é muito doce para que você fique
a tratando do jeito que você está fazendo — diz Hunter, sua
mandíbula está apertada com raiva. Ele não parece feliz. Na
verdade, ele parece pronto para me bater.

— Do que você está falando? Onde está Rosie? Ela está


bem? — Eu tento olhar ao redor, mas não consigo ver nada
com a iluminação fraca e ele bloqueando a vista para clube.

— Ela não foi atacada novamente se é isso que você


quer saber. Mas eu a levei para casa mais cedo depois que ela
viu você sair com uma mulher depois de combinarem de se
encontrar em seu hotel.

Meu coração afunda e o sangue começa a bater nos


meus ouvidos. Merda! Merda! Merda! Eu não a vejo ao redor.
Como isso aconteceu...

— Eu preciso falar com ela, explicar.

Eu ando para trás e para frente.

— Sim, eu costumava foder Verônica, mas isso foi antes.


Fui para seu hotel para falar com ela. Para explicar que não
poderíamos continuar por causa de Rosie. Merda. Eu não fiz
nada. Depois que expliquei, nós nos abraçamos. Eu beijei sua
bochecha e sai. É isso aí.

Passando os dedos pelo meu cabelo, eu olho para


Hunter, e digo:

— O que eu vou fazer. Ela não vai acreditar que nada


aconteceu... Ela estava realmente chateada?

— Se chateada quer dizer tentar segurar as lágrimas


enquanto silenciosamente escorrem pelo seu rosto, então eu
acho que você poderia dizer que ela estava chateada.

— Porra. — Eu cedo contra a parede ao lado da porta do


meu escritório.

— O único conselho que posso dar é para deixá-la um


dia ou dois. Ela estava chateada, mas ela também estava
muito irritada. Se você quer que ela te ouça com uma mente
mais aberta, então você precisa esperar ela se acalmar um
pouco, caso contrário você pode piorar as coisas. — Ele diz.
— E, por favor, não diga a ninguém que lhe dei
conselhos como um maricas. Você vai me arruinar.

Eu balanço minha cabeça.

— Você está seguro. — Ele vira a cabeça de volta para o


clube, enquanto eu grito para ele, — Hunter — Ele olha para
mim por cima do ombro.

— Obrigado por ter certeza que ela chegou em casa com


segurança.

Ele balança a cabeça e me deixa na minha tristeza.

Eu deveria ter acreditado no meu primeiro instinto, que


foi para terminar com Verônica em meu escritório em vez de
ir para o hotel com ela. Eu optei pelo hotel, porque se ela
fizesse uma cena eu não queria que Rosie testemunhasse
isso, mas em vez disso, tudo saiu pela culatra de qualquer
maneira.

Muito bem Ruben.


Rosie
Três dias depois do piquenique com
Ruben e do desastre daquela noite, eu
tenho que voltar ao trabalho hoje às oito
horas e estou tendo dificuldades para encontrar a vontade de
ir. Eu realmente quero ver Ruben, e algo continua me dizendo
que há mais nessa história do que o que eu ouvi, mas tenho
medo que seja apenas uma ilusão. Eu quero acreditar que ele
quer estar comigo tanto quanto quero estar com ele, mas
depois de viver minha vida implorando para que alguém me
queira, estou tendo dificuldade em acreditar nele.

— Rosie.

Eu me assusto quando alguém toca meu ombro, ao


mesmo tempo, dizendo meu nome.

— Sou eu Sabrina. Você se lembra de mim do batizado


dos gêmeos de Lily? — Ela me dá um olhar interrogativo.

— Claro que me lembro de você. Desculpe, mas você me


assustou. Você já se estabeleceu aqui em Lexington?

Ela enfia o braço no meu, e diz:


— Tome um café comigo e eu vou te contar sobre isso,
— não me dando qualquer escolha. Eu sorrio. Isso é
exatamente o que preciso para tirar Ruben da minha cabeça.

— Vamos sentar aqui, pois está um belo dia. Tudo bem?

Concordo com a cabeça e a vejo entrar para pedir um


café, pelo menos é isso que estou presumindo que ela está
fazendo, considerando que ela não me perguntou como eu
tomo o meu.

— Aqui está. Lembrei que você gosta de Vanilla Latte,


então espero que ainda goste já que esqueci de lhe perguntar.

Sabrina coloca as bebidas na bandeja sobre a mesa


juntamente com um terceiro café e um prato de biscoitos
amaretto, o meu favorito.

— Carla se juntará a nós— comenta Sabrina vendo


minha sobrancelha arqueada em questionamento enquanto
ela toma o assento a minha frente. Esta é a mulher por quem
Lucien está tão apaixonado que não sabe o que fazer sobre
isso. Ela parece diferente da última vez que a vi. O cabelo de
Sabrina está um brilhante vermelho e cai sobre os ombros, o
que lhe cai bem, especialmente com seus olhos verdes e
sardas sobre o nariz e debaixo de seus olhos. Ela parece
jovem e fresca.

— Você me perguntou se eu já me estabeleci e sim já,


mas é meio que solitário, sabe? Minha mãe está aqui, mas
tudo o que ela faz é apontar minhas fraquezas, nunca vê
nada de positivo e tudo o que não está dando certo em sua
vida é minha culpa. E não me interprete mal, eu amo Lily
como uma irmã, mas ela não pode passar muito tempo
comigo por isso fico só.

— Conheço esse sentimento. Estou sozinha, realmente,


embora eu tenha Liz e Ed que são donos do apartamento em
que eu vivo em acima de sua lanchonete. Gosto de trabalhar
no Kenza, mas não estou interessada nas pessoas que o
frequentam. Eles não são assim tão ruins, apenas não são
para mim. Hunter é legal e também tem os irmãos de Ruben
que vem para uma bebida de vez em quando, ainda mais
ultimamente, então eu converso com eles. Mas não é o
mesmo. — Deus, minha vida é tão triste.

Tomando um gole de meu café com leite, eu sento e


saboreio enquanto aprecio a paz. Esta parte de Lexington
tende a ficar mais tranquila no final da tarde, e se você olhar
para a janela de vidro da loja de café, o reflexo das
montanhas cobertas de neve pode ser visto.

— Acho que devemos ser amigas. O que você diz? —


Sabrina me pergunta parecendo incerta, mas quando eu
começo a sorrir, ela sorri de volta para mim.

— Eu adoraria isso. Seria ótimo ter uma amiga de novo,


pelo menos uma da mesma idade.

— Vamos brindar a isso. — Sabrina levanta a mão


quase derrubando o prato de biscoitos com sua pulseira
grossa.

— Merda, deixe-me tirar isso. Eu só uso para irritar


minha mãe. Ela odeia.

Eu rio com ela. — Amigas — digo apertando sua mão.


— Amigas.

Sabrina me dá um olhar malicioso.

— Então, se nós somos amigas significa que posso


perguntar algo, certo?

— Por que tenho a sensação de que não vou gostar


desta parte?

— Oh, vamos lá. Eu só quero saber o que está


acontecendo com Ruben?

— Oh, isso é algo que eu queria perguntar — Carla diz,


sentando-se entre nós — especialmente depois do
piquenique.

Eu engasgo com meu café não esperando que elas


soubessem que poderia haver algo entre Ruben e eu. Elas
não perdem tempo.

— Não há nada acontecendo com Ruben.

Carla faz uma pausa enquanto guarda sua bolsa e


Sabrina ergue a sobrancelha, enquanto eu continuo.

— É sério. Nós fizemos um piquenique e tivemos um


bom tempo, mas isso é tudo. — Eu encolho os ombros não
querendo entrar em detalhes sobre o que aconteceu depois.

— Rosie. Eu vi vocês dois no batizado, além disso, eu


tenho notado a distração de Ruben ao longo destes últimos
meses e aposto que você é a única culpada. — Carla esfrega
as mãos e eu sinto um rubor em minhas bochechas.

Carla praticamente vibra em sua cadeira.


— Isto vai ser bom.

— Grrr... eu vou fazer um acordo. Você — aponto para


Sabrina,

— Me diz o que está acontecendo entre você e Lucien, e


vou dizer o que está acontecendo com Ruben. — Eu sorrio.

Eu já vi Sabrina e sei muito bem o que ela sente por


Lucien, e ele sente exatamente o mesmo. Eu tentei empurrá-
lo, mas ele não vai ceder, porque acha que não é digno. Ele
me faz querer envolvê-lo em meus braços e abraçá-lo
apertado. Claro, se eu fizesse isso acho que ele não iria
apreciar. Eu realmente espero que minha nova amiga consiga
derrubar o muro que ele levantou em torno de si mesmo para
protegê-lo após o acidente que causou suas queimaduras.

— Não há nada a dizer sobre Lucien.

— Humm.

— O que significa 'humm’? — Sabrina repousa o queixo


entre as mãos sobre a mesa e me observa.

— O humm de Rosie provavelmente significa o mesmo


que o meu “humm” de ontem. E não pense que eu não
percebi a fuga rápida que você fez da casa de Lily no outro
dia depois que ela lhe fez a mesma pergunta sobre Lucien —
Carla diz colocando sua mão no braço de Sabrina em
simpatia tranquila porque é óbvio que Sabrina está
escondendo seus verdadeiros sentimentos, provavelmente
com medo de rejeição.
— Você gosta dele mais do que como um amigo,
enquanto estamos só nós, sem Pippa tentando casar seus
filhos, converse com a gente. Por que você não vai atrás dele?
Vocês dariam um lindo casal, — Eu pergunto realmente
interessada em saber por que ela está se segurando.

Sabrina suspira.

— Eu não acho que ele gosta muito de mim, e ele passa


tempo demais com Lily — Agora ela está triste.

— Você sabe que nunca houve nada entre ele e Lily,


certo? Eu realmente acredito que ele a vê como uma irmã —
diz Carla com uma carranca enrugando sua testa.

De maneira alguma ele está apaixonado por Lily. Certo?


Eu o vi com ela algumas vezes e eles sempre agem como
irmãos, mais eu vi Lucien se lastimando no Kenza. Tenho
certeza que consegui sua atenção um par de vezes quando
mencionei Sabrina.

— Chega de falar sobre a minha vida miserável, vai falar


sobre Ruben? — Ela pergunta tentando desviar a conversa de
volta para mim.

Com um suspiro alto, eu olho para as montanhas


cobertas de neve enquanto tento organizar meus
pensamentos. Finalmente, eu digo:

— Eu gosto dele e pensei que ele realmente gostasse de


mim, mas então eu o peguei saindo do Kenza com outra
mulher. Eu o ouvi dizendo que ele iria segui-la de volta para
seu hotel. — Eu nervosamente começo a enrolar meu cabelo
em volta do meu dedo.
— Então, eu acho que ele não está tão a fim de mim,
sabe? — Não posso impedi-las de ouvir a tristeza da minha
voz.

— Junte-se ao clube. Precisamos ter uma noite fora e


conhecer dois caras diferentes para tirar nossas mentes da
confusão de nossa vida amorosa atual, ou melhor, da falta
dela. O que você me diz? Quer sair comigo algum dia, se
embriagar e ter uma noite de sexo sem sentido? Carla pode
vir e ter certeza de que não fiquemos com um assassino ou
algo assim.

Carla ri.

— Isso soa legal, mas você pode apostar que Sebastian


vai me seguir. Ele sempre me quer por perto, e pensei que
isso mudaria com tempo, sabe? Mas eu sinto falta dele
quando ele está em outro lugar. Acho que isso é amor de
verdade.

— Isso é doce, — digo querendo ter com Ruben o que


Carla tem com Sebastian, mas sei que não vai acontecer.
Também não tenho certeza sobre a noite de sexo sem sentido
e não acredito que Sabrina queira realmente isso, mas vou
concordar por enquanto.

— Soa bem. Eu não estou livre durante as próximas


duas semanas, mas depois tenho alguns dias de folga, o que
seria bom.

— Então está marcado. Estou tão feliz que esbarrei com


você, mas é melhor eu ir. Tenho um compromisso no
cabeleireiro e estou quase atrasada. — diz reunindo seus
pacotes.

— Tudo bem, vou manter contato. Oh, espere eu não


tenho o seu número.

Sabrina agarra seu telefone, tira uma foto minha e me


espera passar meu número, o que eu faço.

— Mando uma mensagem pra você assim você terá meu


número.

Ela é rápida. Mal terminou de falar e meu telefone


apitou em uma mensagem, e Sabrina nos deixou. Eu sinto
como se um tornado tivesse passado por mim.

— Você se acostuma com ela — Carla ri quando vê


minha expressão atordoada.

— Ela está um pouco diferente desde que chegou. É


como se ela tivesse passado por uma grande transformação
ou algo assim. Mas eu acho bom porque deixa Lucien louco
no jantar de domingo quando ela está presente. Ele tenta
evitar olhar para ela, mas seus olhos sempre a encontram...
Parece você e Ruben realmente. — Ela sorri.

Não vou falar sobre Ruben e eu, mas sorrio imaginando


o que vai acontecer entre os dois. Eu realmente espero que
Lucien abra os olhos, e talvez Sabrina possa ajudá-lo.
Ruben

— Você precisa deixar de ser idiota e ir


atrás dela. Fique de joelhos e implore. — As
palavras de Sebastian cortam através de mim enquanto nós
andamos pela rua, indo encontrar com Carla. Eu olho para
ele com o canto do meu olho e controlo o desejo de apagar o
sorriso de seu rosto. Ele está presumindo que a minha
resposta sem entusiasmo à sua ideia de ir jogar uma partida
de golfe é por causa de uma mulher. Ele está certo, o que eu
odeio. Sebastian estar certo não é bom, porque isso é algo
que ele nunca vai deixar você esquecer.

— Estou certo. Você fez alguma coisa para estragar tudo


com Rosie. — Ele ri e realmente vai se encontrar meu punho
se continuar.

— Oh, vamos lá, eu me lembro e não faz muito tempo


você rindo de mim quando Carla me fisgou.

— Rosie não me fisgou. — Eu me mantenho atento aos


carros enquanto nós atravessamos a rua, mas meus
pensamentos estão com Rosie. Eu não sei como, mas Rosie
definitivamente me fisgou.
— Maldição! Isso não é engraçado. Ela acha que estou
transando por aí enquanto estou dizendo a ela que quero
namorá-la.

Bem isso o calou.

— Você disse a Rosie que quer namorar? — Ele balança


a cabeça.

— Sério? Você quer namorar?

— Pare de ser um idiota. Sim, eu quero namorá-la. —


Não há razão para mentir para ele. Ele pode agir como uma
criança de três anos, mas sei que ele vai guardar isso.

— Eu a levei para sair, mas depois daquela noite de


alguma forma ela me viu sair com Verônica, que estava na
cidade. Eu não queria quebrar o nosso acordo no Kenza
então me ofereci para acompanhá-la de volta ao seu hotel
onde nada aconteceu. Depois voltei para o Kenza só para
Hunter me dizer que ele a levou para casa porque ela estava
chateada. — Eu passo os dedos pelo meu cabelo em agitação.

— O que ela disse quando você explicou tudo? Embora


eu espere que você não tenha entrado em muitos detalhes
sobre Verônica.

— Eu não expliquei ainda.

— O quê?

— Hunter sugeriu que eu deixasse ela se acalmar, assim


ela estaria mais disposta a me ouvir, e eu concordei. Isso foi a
alguns dias e ela deve voltar ao clube hoje à noite, então
tenho que decidir se vou ou não até seu apartamento e tento
falar com ela antes dela sair para o trabalho ou se espero.

Isso tudo é novo para mim e não está fazendo bem ao


meu estômago. Eu gosto de tudo claro e certo, mas isso me
deixa desconfortável porque não estou no controle do
resultado.

Virando a esquina para o terraço, há apenas algumas


pessoas na rua agora, o que se adapta muito bem. Quanto
menos gente, melhor. Sofro com multidões no Kenza nos fins
de semana, assim o pensamento de ter que me esquivar de
todos, enquanto caminho em Lexington não é algo que eu
gosto.

— Humm, Ruben.

Ao ouvir a tensão na voz de meu irmão, eu olho para ele


e, em seguida, na direção de seu olhar.

— O que... — Paraliso, não esperando ver Rosie sentada


à mesa com Carla.

— Eu não tinha ideia que Rosie estaria aqui— diz


Sebastian se defendendo.

— Sim, certo. Você realmente não sabia? É por isso que


você me ligou e me pediu para vir encontrar Carla com você.

Sebastian balança a cabeça.

— Sério mano, eu lhe disse... quando cheguei. Mas eu


realmente não sabia que ela iria estar aqui. Pelo menos isso
resolve seu problema de quando falar com ela.
Meus pés têm uma mente própria e sou atraído para a
garota que eu não consigo tirar da minha cabeça. Ela não
sabe que estou me aproximando ainda, e eu realmente espero
que quando me vir eu não veja decepção em seu rosto; por
que isso vai me esmagar.

Maldição! Carla nos viu e parece que não consegue


conter seu sorriso quando ela olha para Sebastian. Às vezes,
meus irmãos me fazem querer vomitar e isso não é exagero.

Eu vejo como Carla diz algo a Rosie que se ajeita na


cadeira e se vira para nós.

— Oh você está por conta própria agora irmão — diz


Sebastian, rindo enquanto ele puxa Carla de sua cadeira e
senta-se com Carla em seu colo.

Tudo o que posso fazer é manter o olhar de Rosie e eu


sinto esperança quando seus olhos olham cheios de
felicidade, mas, infelizmente, esse olhar não dura. Ela
obviamente se lembra da última vez que me viu quando ela
entendeu mal o que estava acontecendo. Algo que eu preciso
esclarecer, para termos alguma chance de seguir em frente.
Eu só espero que ela acredite em mim.

Me sentindo como um adolescente falando com uma


garota pela primeira vez, eu digo,

— Rosie, como vai? — Sento ao lado dela. Minha única


esperança é que Sebastian leve Carla para outro lugar para
que eu possa conversar a sós com Rosie.

— Estou bem, Ruben. Você?


— Ruben, você quer uma bebida? — Sebastian
pergunta.

Sem tirar os olhos de Rosie, eu respondo,

— Não. Eu preciso conversar com Rosie.

— Vamos, vamos dar a eles um pouco de privacidade. —


Carla se levanta e puxa Sebastian lhe passando suas sacolas
de compras.

— Não posso ficar e ver meu irmão rastejar?

Viro para olhar para ele. Mas sua atenção está toda em
Carla enquanto ela lhe dá um olhar sensual. Eu quase rio, já
que é apenas o movimento de suas sobrancelhas que tem
toda a atenção do meu irmão.

— Você prefere ficar aqui a voltar para nossa casa e


desfrutar do que há nessas sacolas? — Ela ronrona.

— Certo vou deixá-lo implorar em particular. Vamos


mulher, vamos. — Ele envolve um braço em volta de Carla
antes de olhar de volta para mim.

— Implore irmão. As mulheres gostam de um homem


que implora por perdão.

— Não se preocupe Ruben, seu irmão vai descobrir o


quanto esta mulher gosta de vê-lo implorar por perdão se ele
não calar a boca — acrescenta Carla, passando a mão pelo
seu corpo.

Rosie começa a rir quando ela ouve a conversa entre


Carla e meu irmão. Ele é um idiota imaturo, mas ele é meu
irmão.
Não querendo perder tempo, viro para Rosie e tomo suas
mãos nas minhas, me sentindo muito feliz quando ela não faz
nenhum movimento para removê-las.

— Hunter me disse o que você ouviu e eu preciso


explicar.

Agora, ela puxa as mãos dela fazendo eu me sentir mal


com a perda.

— Por favor, ouça Rosie. Você não ouviu tudo. — Eu


passo a mão pelo meu cabelo em agitação.

— Antes de eu estar com você. Verônica e eu


gostávamos de transar sempre que ela estava na cidade. Isso
não aconteceu por um bom tempo, por meses — Seus olhos
se estreitam e eu sinto que estou perdendo ela. Eu me
apresso e digo:

— Ela apareceu naquela noite e eu honestamente me


esqueci dela.

Deus, espero que ela não ache que sou um idiota por
esquecer alguém com quem eu jogava. Eu não percebi o quão
ruim isso parecia até dizer isso

— Olha, não importa se o que eu disse soa ruim, então


por favor apenas me ouça. — Eu inspiro e tento acalmar meu
coração, que está louco agora porque sei que só vou ter uma
chance arrumar isso.

— Nós tínhamos um tipo de acordo que eu não quis


quebrar no clube. Ela não merecia isso. Sim, eu a segui até
seu quarto de hotel, mas juro que não aconteceu nada entre
nós. Eu disse a ela que acabou, e quando voltei ao clube,
Hunter me disse que levou você para casa porque estava
chateada.

Após um minuto ou algo assim de silêncio, ela olha nos


meus olhos e pega as minhas mãos, as acariciando com o
polegar dela.

— Por que você não me contou antes?

— Eu queria lhe dar tempo para se acalmar na


esperança de que você estaria mais disposta a me ouvir. Além
disso, eu prometi te dar um tempo, lembra? — Eu encontro
seus olhos e mantenho seu olhar.

Ela sussurra,

— Eu lembro.

— Essa é a verdade sobre Verônica. Eu não tenho como


provar que nada aconteceu, mas acredite em mim, se algo
tivesse acontecido você saberia por que eu sou muito ruim
em esconder as coisas quando me sinto culpado, que é como
eu me sentiria se tivesse transado com ela. — Eu estremeço.

— Por favor, diga que você acredita em mim.

— Eu acredito em você, mas não posso continuar assim,


se há qualquer outra pessoa sobre quem você quer me
contar, por favor, me diga agora, porque sou nova nisso...—
Ela faz uma pausa e morde o lábio,

— Eu não sou capaz de dividir. Eu não compartilho.


Nunca.

Eu sorrio.
— Eu não compartilho também. — Sinto rubor cobrir
meu rosto, o que faz Rosie levantar uma sobrancelha
questionando.

— Acho que vou reformular. Eu não compartilho mais.

Ela ri.

— Humm. Bem, contanto que você concorde, então acho


que nós podemos seguir em frente. Eu ainda tenho dúvidas
sobre o que conversamos no piquenique, mas se você puder
ter paciência e me dar tempo para me sentir confortável em
estar com você, então talvez eu possa ceder um pouco. Isso é
apenas um talvez apesar de tudo.

Balançando a cabeça, eu digo a ela,

— Você não precisa ceder um pouco. No outro dia no


meu apartamento nada disso me passou pela cabeça. Fitas,
cordas, brinquedos, nada. Eu gostaria, eventualmente, de
apresentá-la a alguns brinquedos que são feitos para
aumentar o seu prazer, mas nada assustador. — Eu a beijo
rapidamente nos lábios.

— Mas não pense sobre isso agora, não há pressa e


nesse tempo eu vou ter certeza de que você se sinta
confortável comigo. — Eu a beijo novamente.

— Você vai voltar para a minha casa esta noite? Me


deixe preparar um jantar mais tarde ou algo assim. Apenas
você e eu. Nós vamos fazer a coisa toda de encontro
novamente e desta vez vamos ter luz de velas e música suave.
Vai ser a primeira vez que cozinho para alguém, mas com
você parece que eu terei um monte de primeiras vezes. —
Quanto mais eu falo, mais estou gostando desta ideia de tê-la
para mim sozinha no meu apartamento à noite. Na verdade,
ela pode ter a noite de folga e podemos assistir a um filme ou
algo assim.

— Tem certeza que isso é o que você quer? — Ela


pergunta. Eu sorrio. Por mais que ela esteja encarando tudo
isso de forma leve e calma, ela está mostrando sua
vulnerabilidade, mordendo o lábio inferior e com um leve
tremor de suas mãos que ainda seguram a minha.

Soltando nossas mãos, eu me inclino para frente e


seguro seu rosto.

— Estou falando sério sobre você Rosie. É assustador e


emocionante ao mesmo tempo, mas eu quero isso que há
entre nós mais do que o meu último suspiro.

— Se você tem certeza, então eu adoraria comer com


você mais tarde. — Ela sorri e me surpreende quando vira o
rosto e beija a palma da minha mão. A sensação atira direto
para a minha parte do corpo rebelde tornando-o alerta e toma
conhecimento de que Rosie está nos dando uma segunda
chance. E espero que minha mão tenha um descanso. Eu
posso esperar.

— Eu tenho que estar no trabalho em breve, — Rosie me


lembra.

— Então, que horas você me quer no seu apartamento


ou devo apenas ir pra lá depois do trabalho? — Ela se afasta
e começa a recolher suas coisas.
— Eu sou o chefe então me deixe fazer uma ligação para
arranjar alguém para cobrir você, e então nós podemos
começar nossa noite. Eu não quero deixar você ir agora que
eu finalmente tenho você comigo. — Envolvo sua mão na
minha.

— Eu senti sua falta.

— Os outros funcionários vão ficar bravos comigo por


ficar tanto tempo fora, mas eu senti tanto sua falta que não
vou me incomodar e me preocupar com eles. Vou lidar com
isso. Eu só quero estar com você.

Isso é música para os meus ouvidos, normalmente


ficaria com medo, mas ao invés disso eu não quero deixar
essa mulher fora da minha vista. Estou até disposto a fazer
uma festa do pijama, que envolve sono e afagos, apenas para
mantê-la perto. Outra primeira vez.

Trazendo-a para perto de mim novamente, eu digo a ela,

— Nós vamos lidar com isso. Se alguém perturbar você


por estar com o chefe eu quero que você me diga. Estamos
nisso juntos, certo? Então você não tem que manter coisas
como essa em segredo. Me prometa.

— Humm, — ela murmura,

— Não posso fazer uma promessa quando não tenho


certeza se vou ser capaz de cumprir. Mas se eu precisar de
você, então prometo te dizer. — Ela sorri e rapidamente me
beija nos lábios me deixando atordoado quando começa a
caminhar em direção ao mercado.
— Você vem comigo? — Ela me pergunta por cima do
ombro.

Despertando eu corro para alcançá-la e coloco meu


braço em volta dos seus ombros, puxando-a para perto.

Estou começando a desejar estar perto dessa mulher.


Ela tem um pequeno corpo cheio de curvas, mas estive de
olho nela por meses e o fato de finalmente poder tocá-la me
faz querer gritar. “Esta é a minha mulher, fique longe dela”
Não tenho certeza se Rosie apreciaria isso

Sorrindo para mim mesmo eu a guio para o mercado


mais próximo para que possamos comprar os ingredientes
para o jantar romântico que eu estou planejando e desta vez
eu terei a certeza de não deixá-la sair até que ela saiba que a
única mulher em que eu estou interessado é ela; e somente
ela.
Rosie

Estou tão apaixonada por Ruben e quanto


mais tempo eu passo com ele mais
apaixonada eu fico. As covinhas lindas que aparecem quando
ele sorri só me fazem querer lambê-las, mas acima de tudo,
eu acho cativante a incerteza que vejo em seus olhos quando
ele esquece de colocar sua máscara de cara divertido. Ele
quer que todos pensem que ele é divertido, amoroso, mas há
muito mais nele por trás dessas atitudes.

Estou pensando nele deitada no sofá após uma refeição


incrível, macarrão e almôndegas. Uma das minhas comidas
favoritas, e, aparentemente, de Ruben também. Estava
delicioso e ele fez tudo sozinho, sem qualquer ajuda minha.
Então, estou sendo verdadeiramente mimada já que meu
homem está do outro lado da sala terminando de limpar a
cozinha, e me proibiu de ajudar. Eu, é claro, não tenho
nenhuma objeção a isso. Mas Ruben parece ter tudo sob
controle. Estou deitada aqui no sofá, observando seus
músculos contraírem sob a camisa conforme ele se move e
quando se inclina, o jeans se estica sobre seu traseiro me
dando água na boca. Vê-lo assim me faz querer fazer coisas
que eu nunca fiz antes, mas agora o pensamento de tê-lo na
minha boca, me deixa inquieta no sofá.

Eu deixo meus olhos percorrerem da sua bunda firme


até seus ombros largos. Encontro seu olhar quando ele vira a
cabeça para me ver por cima do ombro. Silenciosamente
gemendo, eu seguro seu olhar e rezo para que meu rubor não
me denuncie.

Ruben joga o pano de prato no balcão e começa a


caminhar lentamente em minha direção. Eu sou incapaz de
desviar o olhar. Meu coração começa a bater forte e o latejar
entre as minhas coxas se intensifica com a necessidade por
este homem.

Agora eu não tenho medo de estar vulnerável a ele,


porque tudo que eu quero é que minha roupa desapareça
porque estou pronta para ele. Então, ele saberá que sou sua.

Ele se ajoelha ao meu lado. Segura meu rosto e diz: —


Você tem alguma ideia do que você faz comigo?

Deixando cair à testa contra a minha, ele descansa seus


braços em cada lado de mim enquanto eu passo minha mão
na frente da sua calça jeans para acariciar a protuberância
dentro delas.

— Maldição — ele xinga, empurrando contra minha


mão.

Eu o aperto e ele joga a cabeça para trás gemendo.

— Rosie... Deus — ele respira pesadamente.


— Estou tentando fazer a coisa certa aqui, mas estou
lentamente perdendo a cabeça com os olhares que você me
dá e o seu toque. Merda, estou brincando, eu perdi todo o
senso e a razão no minuto em que provei você pela primeira
vez.

Do jeito que ele pulsa na minha mão, eu percebo que ele


está falando a verdade, que é decisivo para o meu próximo
passo.

Liberando sua ereção, viro de lado e sento, colocando as


minhas pernas a cada lado dele, ficando peito a peito. Eu
começo uma carícia lenta nos seus braços, os ombros e
pescoço. Ele estremece enquanto eu toco o corpo incrível que
admirei a noite toda, dos seus músculos bem definidos até
sua mandíbula forte.

Sinto seus olhos em mim, mas eu continuo a minha


exploração, querendo realmente sentir este belo homem de
joelhos na minha frente. Eu sei que sua família é de
descendência americana e espanhola, que isso aparece mais
em Ruben do que em seus irmãos. Seu cabelo espesso e
escuro parece seda enquanto eu passo meus dedos através
dos fios ligeiramente mais longos na nuca antes de avançar e
traçar a curva de suas orelhas. Ele estremece, colocando
suas mãos nos meus quadris, puxando o meu calor contra
seu estômago. Suas mãos flexionam contra mim quando eu
aliso suas maçãs do rosto.

Ele me tem tão atraída por ele que não posso pensar em
fazer qualquer outra coisa que não seja o que já estou
fazendo. Eu esfrego meu polegar ao longo de seus lábios
entreabertos, deixando cair o meu rosto na curva de seu
pescoço e inalo seu cheiro, o que faz com que a minha
respiração trave na parte de trás da minha garganta. Ele
sempre cheira delicioso. Minha língua desliza por entre meus
lábios, e eu lambo seu pescoço degustando, mordiscando seu
lóbulo da orelha enquanto um grunhido sai de seus lábios.

— Rosie — ele sussurra, selando seus lábios sobre os


meus em um beijo de boca aberta, que me mostra o que uma
parte diferente de sua anatomia quer fazer. O beijo continua
enquanto ele me embrulha em seus braços.

Devolvo seu beijo cheio de paixão com tudo o que tenho


dentro de mim. Estou excitada em seus braços enquanto
acaricio sua ereção inchada. Ele está longo, grosso e pesado
contra minha virilha e estômago. Eu quero provar, senti-lo
dentro de mim, eu quero que ele só se lembre de mim.

Rompendo seu beijo, eu coloco minhas mãos sobre o


peito dele para mantê-lo afastado.

— Eu quero te provar.

Eu respiro fundo, inalando lentamente antes de expirar.


Tentando tomar coragem de pedir o que quero, em vez de
sempre aceitar o que ele diz.

— Eu quero você nu, sentado neste sofá. — Consegui


dizer isso!

Ele parece momentaneamente atordoado antes de se


levantar e se despir em tempo recorde. Antes que eu perceba,
ele está em pé na minha frente nu como no dia em que
nasceu com uma ereção bastante orgulhosa apontada para
mim. Há gotas úmidas na ponta, aparecem mais enquanto
fico observando sua ereção inchada contraindo.

Me afasto e tiro rapidamente as minhas roupas. Meu


esforço é recompensado quando vejo o fogo em seus olhos
para mim.

Olhando para ele e admirando seu corpo, eu digo:

— Você é lindo — digo e Ruben joga a cabeça para trás


rindo.

Eu sei uma maneira de calá-lo, e inclinando para frente


eu lambo sua excitação, girando minha língua em volta e ao
redor da cabeça bulbosa de seu pênis. E como eu pensava, a
sala mergulha no silêncio, até que eu lambo seu comprimento
na parte entre suas bolas, ele geme, passando os dedos pelo
meu cabelo. Com um dedo, eu começo a traçar a tatuagem
que ele tem na base de seu pênis. Um nó celta.

— Você é a única que é linda, Rosie. — Sua respiração


fica pesada quando eu o levo ainda mais em minha boca.

— Isso é incrível. Eu sonhava em ter sua boca em volta


de mim novamente. Na verdade, tê-la realizando meu sonho
vai me fazer gozar também muito em breve. — Ele acaricia
meu rosto enquanto eu passo minha língua, sugando-o mais
profundo.

— Maldição... Pare! Oh, Cristo. Eu vou gozar. Você tem


que parar — Ruben implora conseguindo retirar seu pau
completamente da minha boca.
— Preciso me sentar antes que eu caia no chão. — Ele ri
enquanto se senta no sofá, a posição é perfeita.

Eu rastejo entre suas pernas e começo a beijar suas


coxas, lambo suas bolas, em seguida massageio com a língua
em torno de sua tatuagem, que eu acho que é muito sexy. A
ponta do seu pênis esta molhada com seu entusiasmo, que
eu espalho com o meu dedo suspendendo sua respiração.

— Você é realmente boa nisso.

— Humm. Eu sou, agora... Que tal isso? — Eu não lhe


dou tempo para pensar e sugo muito forte. Seus quadris
arqueiam e ele cerra os punhos ao seu lado.

Minha excitação é tão forte que não tenho certeza se vou


ser capaz de ver isso sem subir em cima dele. Meu núcleo dói
para ser preenchido com o seu comprimento. Eu o quero com
um desespero que eu só sinto com ele. Ninguém que chegou
perto de mim, me despertou como Ruben faz.

Os gemidos dele deixam meu corpo em chamas. É claro


que ele está gostando da minha boca sobre ele, sua
respiração é pesada e suas coxas estão tremendo. Eu movo
minha mão e começo a massagear seu pesado saco enquanto
continuo usando minha boca e língua sobre ele.

— Querida — ele ofega,

— Eu não posso segurar.

Ouvir que a minha boca pode fazê-lo perder o controle é


gratificante. Faz eu me sentir especial.
Respirando, eu o levo ainda mais fundo na minha
garganta e começo a gemer suavemente enquanto acaricio
entre suas pernas. Não há nada tão poderoso como ter esse
homem à minha mercê. E ele está a minha mercê, ele
provavelmente não pode nem mesmo dizer o seu nome agora.

— Oh merda, Rosie... Eu vou... Ahhh... Oh Deus!

Engolir todo o sêmen que sai da cabeça de seu pênis me


deixa mais úmida. Estou necessitada, desesperada por alívio
depois de trazer Ruben ao orgasmo com a minha boca.
Estava quente.

Eu o deixo escorregar por entre meus lábios após rodar


minha língua ao redor da cabeça dele e ao longo de sua
fenda.

— Chega — ele ofega.

— Você é tão malditamente sexy. Me deixe respirar um


pouco, então vou levar você para a minha cama, e você não
sairá dela tão cedo.

Sorrindo, eu descanso minhas mãos em ambos os lados


de seus quadris e beijo subindo por seu estômago até seus
mamilos. Com seu pênis semi rígido entre os meus seios, eu
dou a cada um de seus mamilos um golpe rápido da minha
língua. Tão cedo? Ele com certeza não precisa de muito
tempo para se recuperar, a crescente evidência contra mim é
uma indicação.

Eu levanto minha cabeça e olho em seus olhos que riem.

— Só com você, querida — ele ri.


— Venha sente-se aqui. Eu quero te abraçar.

Ele certamente não precisa dizer duas vezes e rastejo


por cima dele, abrangendo suas coxas e deixando-o sentir a
umidade entre minhas pernas sobre seu pênis conforme me
estabeleço sobre ele.

Deus, isso é tão bom, como eu remexo em cima dele.

— Grrr... Rosie, você precisa parar de fazer isso. Nós


vamos usar uma cama... agora mesmo.

Ele senta passando as mãos debaixo da minha bunda.

— Se segure querida, porque vou levá-la para um


passeio.

Revirando os olhos, eu pressiono meus mamilos


latejantes contra seu peito enquanto envolvo meus braços em
seu pescoço, e gemo. Ele é tão bom.
Ruben

Eu tropeço um pouco quando sinto os seios


dela pressionarem contra o meu peito. Seus
mamilos estão duros e prontos para minha boca, e quando
suas pernas envolvem minha cintura, meu pau salta livre por
entre nós para esfregar contra a sua bunda.

Meu quarto parece muito longe agora, quando tudo o


que quero, fazer é afundar nela até que nenhum de nós possa
andar. Considerando que acabei de gozar, meu pau fica mais
duro e vaza se aproximando de outro orgasmo, enquanto ela
se esfrega na minha virilha me cobrindo com sua excitação.

Sem soltá-la, rastejo sobre a cama, a deito no meio, com


a cabeça apoiada contra os travesseiros, e meu pau
encravado entre suas coxas. Ela está aonde sonhei tantas
vezes.

— Estou tomando pílula — ela deixa escapar.

— O quê?

Eu chego um pouco para trás e vejo como ela cora.

— Quero dizer, se você quiser. Bem. Você sabe. Sem.


— Rosie, você está me dizendo que não há necessidade
de colocar uma camisinha? — Eu sorrio.

Ela tenta se afastar de mim, mas de jeito nenhum vou


deixar esta conversa acabar. Eu nunca tive relações sexuais
sem preservativo antes, mas eu quero com Rosie.

Rindo, eu digo a ela:

— Estou limpo, e mal posso esperar para estar dentro de


você sem nada. Outra primeira vez para mim.

— Sério?

— Realmente. — Eu beijo seu nariz.

— E agora, eu vou tocar em você do jeito que você me


tocou — digo a ela enquanto eu rezo para ter força. Sempre
que estou perto desta mulher, meus sentidos assumem e
meu cérebro desliga, mas agora eu quero despertá-la do jeito
que ela fez comigo.

Seu toque fez eu me sentir cuidado, posso dizer que fez


eu me sentir amado. Esses pensamentos nem sequer me
assustam mais. O pensamento dos sentimentos que estou
tendo por ela serem reais faz com que o meu coração bata
violentamente no meu peito. Até este momento, não percebeu
que isso é o que eu quero com esta mulher incrível, e tentarei
não assustá-la. Eu preciso que ela saiba que meus
sentimentos por ela são muito mais profundos do que
casuais. Deixou de ser casual no minuto em que meus lábios
se encontraram com os dela no batismo de minha sobrinha e
sobrinho.
Com meu coração agora envolvido, eu beijo seus lábios
brevemente antes de me ajoelhar entre seus tornozelos.
Memorizo esta beleza me olhando com tanta paixão em seus
olhos que imagino estar demonstrando a minha em meus
olhos.

Meu pau esta super animado com sua presença. Eu


aperto meu eixo e movimento minha mão para cima e para
baixo algumas vezes. Seus olhos abaixam e me observam. O
pré sêmen vazando da ponta faz com que ela lamba os lábios.
Gemendo, eu passo a mão em minhas bolas doloridas e
empurro para baixo para tentar retardar um pouco a minha
excitação.

Relaxando o aperto em minhas bolas, eu subo na cama


e começo a explorar seu delicioso corpo começando com uma
carícia em ambos os tornozelos.

Seus pés são delicados com os tornozelos finos, que


levam ao par mais sexy de pernas, panturrilhas e coxas
suaves como seda. Me estabeleço totalmente entre suas
coxas, eu preciso provar seu sabor. Eu assobio quando meu
corpo se aproxima pressionando contra a cama fazendo meu
pau pulsar desesperado para se molhar onde minha boca
está prestes a estar.

Conforme eu lentamente uso meus dedos para abri-la


aos meus olhos, sinto seu olhar em mim. Olhando para cima,
eu seguro seu olhar e beijo o pequeno rastro de cabelo na
parte superior de sua vagina, observando seus olhos ficarem
vidrados com a necessidade.
Eu inalo.

— Você tem um cheiro muito bom. — Passo minha


língua entre suas dobras molhadas. — Você tem um gosto
ainda melhor do que eu imaginava. — Enfio um dedo através
dos lábios de sua boceta e mergulho dentro de seu núcleo,
meu pau vazando mais pré-sêmen. Ela está tão molhada para
mim que minhas bolas doem. Colocando outro beijo em sua
boceta, eu me forço a retirar os dedos, sugando e ouvindo seu
suspiro, me observando.

— Você pode tentar uma coisa por mim? — Eu


pergunto, mergulhando meu dedo de volta dentro de seu
calor úmido. Só espero que não a assuste. Eu não menti
quando disse a ela que não preciso de brinquedos quando
estou com ela. Eu só quero mostrar como seu prazer pode ser
aumentado com o que eu tenho em mente.

Revestindo meu dedo com sua excitação lubrifico


levemente onde eu quero ir com um pequeno brinquedo.
Enquanto delicadamente acaricio em torno de seu ânus, ouço
sua respiração. Ela está gostando disso. Mergulhando minha
cabeça, lambo sua boceta e chupo seu clitóris massageando
com a minha língua, fazendo-a arquear da cama. Meu pau
empurra e se expande conforme o meu dedo desliza dentro
dela até a junta.

Ela geme:

— Você está me deixando louca, Ruben.

— Bom, porque é assim que você faz eu me sentir.


Rapidamente ficando em pé, eu abro a gaveta ao lado da
cama e retiro um pequeno brinquedo. Os olhos de Rosie
arregalam, eu beijo seus belos lábios, sussurrando:

— Confie em mim Rosie. Eu prometo que vou parar no


minuto que você disser pare... Não importa em que estágio
estivermos. — Eu beijo-a novamente.

— Ok — ela sussurra.

— Apenas faça isso de novo com o seu dedo... — Ela


cora.

Voltando entre suas pernas, eu provoco com o meu


dedo, circulando próximo sua entrada molhada antes de
mergulhar para lubrificar o meu dedo. Quando começo a
acariciá-la novamente, eu coloco o plug anal dentro de sua
boceta molhada a provocando.

— Oh Deus, Ruben. Isso é tão bom — ela geme.

— Mais.

Com a minha excitação meu pau está vazando


incontrolavelmente e não vai precisar de muito mais estímulo
para levar ambos ao orgasmo.

Lentamente retiro meu dedo, pressiono o pequeno plug


anal fino e quando sinto segurança, vou com minha língua
em sua vagina, sentindo-a vibrar em torno de mim.

Beijando entre suas pernas, eu acaricio a parte inferior


de seus seios voluptuosos, provocando. Tomando um de seus
mamilos em minha boca, eu chupo enquanto belisco e rolo o
outro entre os meus dedos.
Ela arqueia e se esfrega no meu pau, que agora está
encravado entre os lábios de sua boceta. Não querendo que
ela goze ainda, eu me afasto e beijo entre seus seios. Me
movendo ainda mais, eu dou pequenos beijos ao longo de sua
clavícula subindo até o lóbulo da orelha, que eu mordo.

Seus braços vão para meus ombros e para o cabelo na


minha nuca para me puxar para ela quando eu começo a
beijar todo o rosto, evitando seus lábios.

Apoiando meu peso com os cotovelos em ambos os lados


de seus seios, eu passo as mãos por baixo de seus ombros
para mantê-la perto enquanto olho em seus olhos.

Ela é linda, não apenas do lado de fora, mas por dentro


também. Eu me inclino para roubar um beijo de seus lábios,
e descendo guio meu pau em sua entrada apertada, quase
gozando quando ela me rodeia em seu apertado calor
molhado, o plug anal tornando sua vagina mais apertada do
que o habitual.

Quebrando o beijo, ambos suspiramos de prazer quando


eu afundo todo dentro dela, minhas bolas batem em sua
bunda. Minha cabeça cai sobre seu pescoço enquanto tento
me controlar e rezo para o formigamento em minhas bolas
não se espalhar, senão eu vou gozar antes mesmo de me
mover.

— Você me deixa tão excitado, que não tenho certeza se


vou durar muito tempo — eu sussurro em seu ouvido e sinto
ela apertar duramente em meu pau.
Meus olhos reviram enquanto eu cerro os dentes falando
para mim mesmo. “Você não vai gozar. Você não vai gozar”.
Maldição, ela me tem pelas bolas, literalmente.

— Ruben — ela geme.

— Por favor, se mova... estou perto.

Pressionado contra ela, eu digo:

— Eu quero foder você... mas vou fazer amor. Eu nunca


fiz amor antes — eu puxo para fora antes de empurrar para
dentro novamente.

— Mas eu quero fazer amor com você.

Está exigindo todo meu controle para manter o meu pau


deslizando dentro dela lentamente, mas eu quero que seja
especial. Preciso que isso seja especial. Eu posso não estar
pronto para lhe dizer como me sinto, mas posso mostrar a
ela.

Mergulhando para baixo, eu saqueio sua boca com a


minha, embolando nossas línguas. Eu sugo e começo a imitar
com a minha língua o que faço com meu pênis dentro dela.

Mal começo a me mover quando sinto suas minúsculas


vibrações no meu pau enquanto seu orgasmo se constrói,
até...

— Ruben — ela grita, se debatendo debaixo de mim. Ela


aperta e solta ao redor do meu pau enquanto eu cerro os
dentes e continuo lentamente com o movimento de vai e vem
dos meus quadris, antes de me juntar a ela e começar a
gozar. Rangendo os dentes, eu empurro, liberando
profundamente dentro dela, uma e outra vez, incapaz de
parar os empurrões de meu pau conforme meu líquido
cremoso a preenche.

Cristo, não deve haver qualquer coisa restando em mim


depois disso, quando eu entro em colapso sobre ela,
enterrando meu rosto na curva do seu pescoço enquanto ela
me segura apertado em seus braços.

— Não tenho palavras — ela sussurra, acariciando


minha cabeça.

— Isso foi... intenso.

— Foi. Não posso me mover, querida. Você levou tudo


que eu tenho.

Querendo ficar dentro dela, mas não querendo esmagá-


la eu começo a sair, o arrependimento enche meu coração.
Não me arrependo do que fizemos, mas lamento não estar
mais tão próximo a ela como agora.

— Fique — ela aperta os braços em volta de mim,

— Por favor, Ruben. Eu quero o seu peso sobre mim.

Como posso recusar quando é também o que eu quero?


Se depender de mim, ela sempre estará em meus braços e na
minha cama, porque vai me matar se ela ficar com outro.

Enquanto estive com ela, eu nem sequer pensei em


amarrá-la, porque amo sentir suas mãos me tocando. O plug
anal eu planejei manter escondido, mas sentindo como ela
reagia ao meu dedo, eu queria ver como ela reagiria. E
totalmente adorei que ela permitiu.
— Você está duro de novo! Como você pode estar duro
novamente depois disso? — Pergunta ela com um olhar
surpreso em seu rosto.

Estou surpreso de estar duro novamente, mas depois de


pensar sobre Rosie e brinquedos, não é de se admirar que
esteja endurecendo novamente tão rapidamente.

— Estou sempre duro ao pensar em você, querida. —


Ajoelhando entre suas coxas, eu pego o plug anal e tiro antes
de jogá-lo na direção do banheiro.

Antes que eu possa pensar, ela diz:

— Minha vez de comandar — me surpreendendo, ela


gira rapidamente e me monta, levando meu pau diretamente
dentro de sua vagina.

Eu agarro seus quadris mantendo-a pressionada sobre


mim, enquanto afundo dentro dela.

Ela joga a cabeça para trás me dando uma maldita visão


de seus seios balançando enquanto ela começa a me montar.
Rosie

Fingir estar dormindo é ainda mais


excitante com Ruben fazendo o seu melhor
para me acordar. Não é fácil, porém, com suas mãos e boca
percorrendo minhas costas, seios e seus dedos em meu
núcleo, que está bem acordado querendo mais atenção dele.
A atenção que ele me deu na noite passada me surpreendeu
porque até ele começar a pressionar onde nunca fui tocada
antes, eu não tinha ideia de que ia gostar que ele brincasse
lá. Acho que isso o surpreendeu tanto quanto a mim.

Ofegante de prazer, eu trago minha mente de volta ao


que Ruben está fazendo colocando a cabeça de seu pênis
dentro de mim por trás.

— Já era hora de você acordar.

— Humm, — eu cantarolo em prazer, e chegando atrás


de mim, eu passo meus dedos no cabelo na sua nuca. Ele
estremece enquanto se enterra mais profundamente.

— Deus, você é tão bom. — Empurro de volta contra ele.

Ruben me envolve firmemente em seus braços,


colocando as mãos em meus seios quando ele começa a
pressionar dentro e fora de meu calor úmido, que
constantemente anseia por tê-lo dentro de si.

Ele me estica bem com a grande circunferência de seu


longo pênis, que está se movimentando para trás e para
frente dentro de mim tão rápido que eu alcanço rapidamente
o meu orgasmo.

Eu descanso minha mão em seu quadril. Ele aperta os


meus mamilos me fazendo entrar em órbita. Eu o aperto
enquanto convulsiono em torno de seu eixo grosso fazendo-o
se contorcer dentro de mim enquanto ele geme alto e rosna
no meu ouvido.

Ruben começa a empurrar lentamente para dentro e


para fora do meu canal enquanto ele tenta prolongar o nosso
prazer. Eu tomo uma de suas mãos do meu peito e trago até
minha boca, beijo a palma da mão e seguro-a contra minha
bochecha. Eu amo muito este homem.

Ele sai de mim, me vira e fica confortável entre as


minhas coxas, envolvendo os braços em volta de mim
enquanto deixa cair sua testa contra a minha. Nossos olhares
se encontram e se seguram.

Com um rápido beijo nos meus lábios, ele diz: — Você é


minha garota, Rosie. Eu quero fazer isso com você. Não tenho
nenhuma ideia de como fazer isso corretamente, assim talvez
você tenha que me bater na cabeça de vez em quando, mas,
por favor, não se afaste de mim novamente.

Eu acaricio seu rosto enquanto tento controlar minhas


emoções. Ruben nunca teve um relacionamento antes, e ouvi-
lo dizer que ele realmente quer “isto” faz meu coração se
sentir mais leve do que nunca. Tanto quanto eu quero gritar
isso aos quatro ventos, hesito antes de ficar empolgada; Eu
preciso saber o que ele pensa que “isto” é. Então eu pergunto:

— O que é isso, Ruben? Eu não quero entender errado.

— Oh querida. Você é minha garota. Minha namorada.


Minha amante. Só minha. Exclusividade. Ele se curva e me
beija intensamente antes de levantar a cabeça.

— Estou falando sério Rosie. Eu quero namorar. Quero


que você esteja comigo em eventos familiares. O jantar de
domingo nos meus pais. — Ele geme.

— Mas você tem que me prometer que não vai sair


correndo quando minha mãe perguntar sobre casamento e
bebês. Graças a Michael e Sebastian ela não vai se calar.

— Eu não vou sair correndo. — De maneira nenhuma


eu iria fugir de Ruben, ele é meu... meu tudo. Não é possível
deixá-lo, eu o provoco.

— Eu vou dizer a ela que o casamento será no próximo


mês e que pode esperar outro neto para daqui a nove meses—
Eu sorrio, mas ele some quando vejo a carranca no rosto de
Ruben.

Ele não quer isso. Meu coração afunda quando eu


percebo que’’ isto’’ entre nós não vai levar a nada
permanente, e que vai durar apenas até que ele se canse de
mim.
Tento sair debaixo dele, mas ele não cede então eu
começo a lutar, realmente necessitando estar longe antes que
minhas lágrimas comecem a cair. Eu já posso senti-las
ameaçando transbordar.

— Droga Rosie. O que há de errado? — Ele me segura


não me soltando.

— Fale comigo.

— Você é um idiota — eu grito.

— Agora me solte, por favor. — Minhas lágrimas ainda


estão pairando, mas agora estou sentindo raiva dele por ser
um babaca... raiva de mim por pensar que teríamos mais do
que ele queria.

— Não até que você me diga o que aconteceu.

Ele é de verdade? Como ele pode não saber?

— Eu estava brincando sobre o que eu diria a sua mãe


— sussurro

— Mas pela sua reação você não pensa assim. Eu pensei


que você realmente queria que isso entre nós funcionasse,
mas por sua reação é como se você realmente não acreditasse
que pode durar... Isso me fez sentir que vamos ficar juntos só
até você se cansar de mim. Eu não quero isso. Agora, por
favor solte-me.

— Não.

— Não — Eu repito.

— Você está confundindo minha cabeça. Por Deus


mulher. Eu sabia que você estava brincando, mas maldição,
casamento e filhos sequer passou pela minha cabeça. Eu
estava pensando. Realmente não me ocorreu. Estou nessa
pelo tempo que você me quiser. — Seu olhar é sério, mas eu
ainda estou debaixo dele, lutando para sair enquanto ele fala.

— Se só quisesse sexo, eu não iria querer você comigo


em eventos familiares. Eu nunca em meus 35 anos levei uma
mulher. — ele sorri.

— Nunca levei uma namorada para conhecer meus pais


e irmãos. Nunca Rosie. Então, isso responde à sua pergunta
sobre os meus motivos? — Pergunta ele, com a testa franzida.
Ele está preocupado com a minha resposta.

Eu preciso parar de tirar conclusões precipitadas porque


é assim que coisas perturbadoras acontecem entre nós.
Tenho que confiar nele. E eu confio, é apenas difícil quando
me deparo com seu passado, para não mencionar eu
interpretando mal a reação dele.

— Sinto muito. — Eu trago seu rosto para o meu e beijo


cada um de seus olhos, seu nariz antes de me estabelecer em
seus lábios. Seu lábio inferior é gordo, e eu sugo.

— Eu sinto muito, Ruben.

Ele balança a cabeça.

— Não. Eu sou o único que está arrependido, mas


vamos esquecer esta parte desta manhã. Quero me lembrar
de acordar com você em meus braços. Lembrar como foi
sentir você envolvida no meu pau.
O dito 'pau' voltou a crescer, mas quando olho para ele
eu vejo sinceridade em seus olhos.

Eu vou fazer isso com ele, porque machucaria muito não


fazer. Sorrio. Eu tenho um namorado.

— Por que você está sorrindo agora?

— Eu tenho um namorado — digo, apertando sua


bunda, que eu acalmo com a minha mão e sinto o seu eixo se
contorcendo entre nós.

— Diz isso de novo? — Ele me beija.

— Diz isso de novo, Rosie.

Puxando-o para frente, eu mordo o lóbulo da sua orelha


e sussurro:

— Eu tenho um namorado — e sinto o seu pênis


crescer.

Ele me puxa, ofegante e beija a ponta do meu nariz


antes de dizer:

— Por mais que eu amasse passar o dia na cama com


você, precisamos tomar banho e nos vestir. Quero levá-la
para tomar café da manhã.

Ele é real? Ele está muito duro contra a minha coxa, e


sacode quando eu o acaricio.

— Café da manhã — ele diz e não tenho certeza de quem


ele está tentando convencer.
Eu esfrego sua ponta vazando, revestindo a cabeça com
o pré-sêmen. Seus olhos se fecham enquanto a respiração
fica ofegante.

— Por favor, pare Rosie — ele implora.

Paro e o puxo para um beijo, mas ele não continua para


minha decepção.

— Não posso. Estou no meu limite. — Ele rola sobre


suas costas, mas entrelaça seus dedos com os meus
apertando minha mão. Pulando fora da cama, ele se vira para
mim, e tudo o que posso fazer é admirar o homem diante de
mim. Ele é todo músculos com um 'V' pecaminosamente sexy
levando a seu pênis saliente que me dá água na boca.

— Porra. Eu vou tomar um banho. Vou ser muito


rápido, então você pode tomar o seu. Se eu entrar lá com
você, nós não iremos a lugar nenhum tão cedo.

Eu rio e me aconchego de volta na cama enquanto o vejo


ir para o banheiro e desta vez eu admiro seu bumbum
apertado e bem-definido.

Não tenho certeza o que eu fiz para merecê-lo, mas não


vou questionar isso. Ele me faz feliz, e até agora não
mencionou nada sobre o piquenique. Eu sei que o assunto
vai surgir novamente, mas por enquanto vou aproveitar meu
tempo com o homem bonito que me quer como sua
namorada.
Ruben

De banho tomado e vestido, eu fico olhando


para Rosie enrolada dormindo na minha
cama. Um lugar de onde eu nunca quero que ela saia.

Enquanto eu tomava banho meus pensamentos estavam


em Rosie, e enquanto meu coração bate freneticamente ao
pensar em ter um relacionamento, eu cheguei à conclusão de
que não dou à mínima. Eu quero Rosie e decidi que não vou
deixar nada ficar entre nós.

Suspirando, agacho ao lado da cama, dizendo a mim


mesmo que não vou voltar para debaixo das cobertas com a
linda ninfa que agora está se espreguiçando. Um peito
aparece e eu me aproximo e esfrego suavemente com a palma
da minha mão.

— Mumm. Volte para a cama Ruben. — Ela abre os


olhos e sorri.

— O café da manhã não é necessário. — Com um


movimento, ela tira a coberta e a joga para o outro lado da
cama e toda a sua nudez fica exposta para mim.
Engulo seco. Minha mão congela em seu peito. Ela me
deixa sem fôlego.

— Me toque Ruben. Eu quero me lembrar de ter suas


mãos em mim pelo resto do dia — ela diz trazendo a mão
para cobrir a minha sobre seu peito. Segurando minha mão,
ela a move para baixo sobre seu estômago em uma carícia
que finalmente para no topo de sua boceta.

— Você já teve em minhas mãos esta manhã, mas quem


sou eu para recusar? Eu só preciso olhar para você e fico
duro, isso é muito doloroso... Eu não vou mentir e dizer que
não quero voltar para a cama, porque eu quero e você está
realmente tornando isso difícil.

Meu pau lateja por trás do meu zíper, e sei que a única
maneira de conseguir um alívio é abrindo minha calça e
deixando meu pau inchado sair para brincar. Mas não desta
vez. Desta vez eu vou satisfazer a minha menina.

Engolindo meu desejo, eu tiro minha camisa e mudo


para o final da cama. Minhas mãos agarram seus tornozelos e
a puxam para a beira da cama colocando suas pernas sobre
meus ombros e meu rosto a polegadas de sua boceta
molhada.

Quando eu olho para cima e encontro seu olhar, eu sei


que ela pode ver a luxúria que sou incapaz de esconder,
olhando de volta para ela.

— Aguente. Vou tratá-la muito bem. — Com este aviso,


ela agarra a coberta debaixo dela.
Usando meus dedos, eu abro-a para o meu olhar
faminto e lambo saboreando. Minha Rosie é doce e insaciável.
Seus quadris empurram para frente querendo mais. E eu vou
dar.

Com dois dedos, eu círculo em torno de sua abertura e


deixo sua umidade cobri-los, tornando-os mais lisos para
esfregar entre os lábios inferiores. Incapaz de ir devagar, eu
coloco dentro dela e atinjo o ponto certo quando ela sacode
na cama como se fosse atingida por um raio. Eu coloco
minha boca de volta sobre sua boceta e começo a lambê-la,
pressiono minha língua sobre seu clitóris endurecido, o que a
faz ofegar.

Tentando esquecer meu desconforto, eu continuo a


agradá-la, movimentando meus dedos dentro e fora,
enquanto acaricio seu clitóris com minha língua.

Rosie começa a choramingar endurecendo ainda mais


meu pau. Merda. Eu vou ter sorte se não explodir no meu
jeans com os ruídos que ela está fazendo, e o gosto dela...

Ao curvar meus dedos dentro dela, a primeira onda de


seu orgasmo começa a aparecer. Eu rapidamente retiro os
dedos e me movendo para seu canal, eu uso a minha língua
para dá a ela um orgasmo completo, que a deixa gemendo
contra a minha boca enquanto seus sulcos inundam minha
língua. Eu lentamente a trago de volta das alturas onde
esteve.

Eventualmente, suas coxas relaxam sobre os meus


ombros assim eu a movo de volta para a cama. Inalando, eu
gemo ao sentir o cheiro doce de seu orgasmo. Cerrando os
punhos, eu levanto do chão e me inclino sobre ela dando um
beijo suave antes de perguntar:

— Você está bem?

Ela me dá um sorriso muito satisfeito.

— Estou mais do que bem. Essa é a primeira vez que


gozei dessa forma, mas, e quanto a você?

— Eu vou sobreviver — digo a ela sabendo que


provavelmente vou estar em estado de semi excitação até que
eu possa tê-la debaixo de mim novamente, e, então eu
registro o que ela disse. — Nunca antes? — Estou atordoado.

— Ninguém nunca fez isso com você antes?

Ela parece envergonhada agora, o que eu não queria que


acontecesse. Descanso em meus cotovelos e acaricio seu
rosto, fazendo-a encontrar meus olhos.

— Não se sinta constrangida.

— Eu não estive com que muitas pessoas, mas nas


raras ocasiões em que eles tentaram fazer isso, eu congelei e
não consegui relaxar. Então você é o único que conseguiu
uma reação minha enquanto esteve lá embaixo.

Sorrindo, eu selo nossos lábios antes de puxá-la para


trás e dizer:

— Estou feliz, e você pode apostar que sou o único que


terá uma reação sua lá embaixo. — Eu a beijo novamente
tentando ignorar meu pau vazando.
— Você precisa levantar essa bunda sexy da cama e ir
para o chuveiro, para que possamos ir buscar o café da
manhã. — Eu beijo seu pequeno nariz bonito.

— Você quer que eu te leve para casa para se trocar e


depois comemos na lanchonete para você me apresentar a Liz
e Ed?

— Você realmente quer conhecê-los? — Pergunta ela,


esfregando as mãos para cima e para baixo em meus braços.

— Eles são como sua família, certo?

Ela balança a cabeça.

— Então, sim, eu quero conhecê-los. — Sorrio e,


finalmente, saio de cima dela.

— Vá para o chuveiro, — eu acaricio sua bunda

— Podemos sair assim que estiver pronta.

— Ok.

Assistindo a porta do banheiro se fechar, eu caio de


volta na cama e aliso minha ereção me perguntando se eu
teria tempo de me aliviar antes que ela volte.

— Liz, eu gostaria que você conhecesse Ruben — diz ela


nervosamente para a mulher mais velha em pé ao lado dela.
Estendo minha mão, Liz olha entre nós dois antes de
esticar sua mão na minha e apertá-la.

— É bom conhecer você Liz. Rosie mencionou você e seu


marido algumas vezes — digo segurando meus nervos.

Eu sou um homem crescido e não deveria estar nervoso


sobre encontrar a família de Rosie, mas não posso afastar
essa sensação, porque estar aqui com ela significa algo para
mim e realmente não quero estragar tudo.

— Trouxe Ruben aqui para conhecer você e Ed, e


também para me alimentar antes de irmos passear. — Rosie
sorri, se aproximando de mim e segurando minha mão.
Mostrando sua reivindicação.

Não é possível tirar o sorriso do meu rosto, eu a deixei


me levar para a parte de trás do restaurante para uma
cabine. Eu a puxo para um beijo duro e rápido quando ela se
senta ao meu lado, e mantenho meu braço em torno dela.
Pego um menu entre os saches de ketchup e mostarda.

— O que você recomenda, querida? — Continuo lendo o


menu, mas olho para Rosie quando ela não responde. — O
que está errado?

Eu coloco o menu sobre a mesa e dou toda a minha


atenção para ela. Seu silêncio me preocupa. Será que ela está
lamentando estar comigo? Se ela estiver eu não serei capaz
de deixá-la ir sem lutar. Não quando levei tanto tempo para
perceber que ela é o que eu quero e preciso na minha vida.
Que ela é a única mulher que eu quero chamar de minha. A
única mulher a ficar sob a minha pele e não importa a nossa
diferença de idade, eu sei que essa coisa entre nós pode
funcionar.

— Não posso acreditar que estou aqui com você. Que


estamos realmente fazendo isso, começando este
relacionamento, queria estar com você por tanto tempo que
isso parece surreal. Você entende o que quero dizer?

Sento ouvindo o que ela diz e leva uns minutos para


perceber que ela não se arrepende sobre nós e quando
finalmente entendo isso, eu pressiono a minha testa na dela e
suspiro de alívio.

Ela me dá um olhar interrogativo, coloca o braço em


volta dos meus ombros e passa os dedos pelo cabelo na
minha nuca, provocando arrepios na espinha.

— Pensei que você estava tendo dúvidas sobre nós.


Lamentando a noite passada. Lamentando me trazer aqui
para conhecer Liz e Ed....

Selando sua boca com a minha, ela efetivamente me


cala.

— Mumm, você tem um gosto bom — diz ela, se


afastando um pouco.

— Eu adorei estar com você na noite passada. Amei


acordar com você esta manhã. Amo estar aqui com você. E na
maioria das vezes eu adoro estar com você, não importa onde
estamos. Por favor, relaxe Ruben. Eu não vou sair correndo.
Antes eu teria feito isso, mas, com você, eu pareço ser capaz
de conversar qualquer coisa — ela sorri.
— Então esteja avisado.

— Prontos para pedir? — Liz pergunta, olhando entre


nós enquanto Rosie está praticamente no meu colo.

— Algo que esteja escrito no menu — acrescenta ela nos


fazendo rir muito.

Rosie senta ao meu lado, mas se mantém pressionada


contra mim, como se ela não quisesse ficar longe. Eu não
posso tirar meus olhos de seu perfil enquanto movo um
pouco de cabelo atrás da sua orelha para que eu possa vê-la
mais claramente. É só quando ouço uma garganta sendo
arranhada que eu olho para Liz e percebo que Rosie me tinha
completamente encantado com ela.

Eu me inclino para frente para olhar o menu, esperando


que Liz não perceba a protuberância em meu jeans. E com
sua mão acariciando a minha coxa, eu estou achando
malditamente impossível não arquear em seu toque.

— Eu vou querer uma panqueca, salsicha e xarope,


obrigada Liz, — Rosie diz antes de virar para mim, — Ruben,
você já decidiu?

Prefiro ficar perdido em meus pensamentos, mas eles


são provavelmente perigosos por estar sentado aqui em
público, então eu rapidamente respondo.

— Eu vou querer um café da manhã completo, obrigado.


— Sorrio para Liz que remove os menus e, com uma última
olhada em nossa direção, sai para providenciar o nosso
pedido.
— Ela gosta de você — Rosie se vira para mim.

— Quero dizer, ela realmente gosta de você. — Sorrindo,


ela se inclina para mim e rapidamente beija minha bochecha.

— As duas vezes que estive aqui com um homem ela foi


rude e não se incomodou em perguntar o que eles queriam
comer, mas você teve o melhor tratamento.

Não gostei da ideia de que ela trouxe outros caras aqui,


pensei que ela tivesse dito que não tivesse experiência ou algo
similar.

— Ruben, eu posso ver as rodas girando nessa sua


cabeça dura, e não posso decidir se deixo você continuar
pensando que significava algo para mim ou dizer que eles
eram apenas amigos — ela sorri.

— Liz vetou todos que eu trouxe aqui, e você é o único


cara que eu trouxe após dormir comigo.

— E vai permanecer assim também.

Ela revira os olhos. Então eu decido mudar de assunto.

— O que você quer fazer pelo resto do dia? Eu tenho que


aparecer no clube, mas além disso, sou todo seu. — Mal sabe
ela que realmente sou todo dela.

— Eu adoraria voltar para sua casa e ficar abraçada no


sofá com você durante todo o dia, enquanto nós assistimos a
filmes. Eu só quero estar perto de você antes da vida real
ficar no caminho.

— Isso soa como uma boa ideia, e antes que eu esqueça,


eu quero que você venha para o jantar de domingo na casa
dos meus pais. Minha mãe pode ficar louca, mas
simplesmente a ignore. Vai ser divertido.

Pelo menos eu acho que vai.

— Ei, você não parece muito feliz com isso. — Ela ficou
pálida e seu sorriso desapareceu quando mencionei o jantar
de domingo. Ela se dá bem com a minha família por isso
certamente esse não pode ser o problema.

— Você nunca levou ninguém antes certo? Então, bem,


não vai parecer estranho me levar?

Merda!

— Rosie, estou levando você, porque você é minha


namorada — eu sorrio

— E gostaria que você ficasse comigo nos encontros


familiares na casa dos meus pais. Você é parte dela agora.
Você se dá bem com os meus irmãos e suas mulheres. Você
vai gostar. Eu prometo.

— Se você está certo disso.

Eu a envolvo em meus braços e coloco um beijo na sua


testa.

— Eu nunca tive tanta certeza sobre qualquer outra


coisa. Você é minha namorada e parte da minha família.

Ela move sua cabeça para trás para encontrar os meus


olhos e os dela estão nadando em lágrimas, mas ela está
sorrindo.

— Obrigada — diz aconchegando contra mim... o


encaixe perfeito... enquanto meu estômago resmunga.
Rosie

É domingo e nós estamos a caminho da


casa dos pais de Ruben para jantar com
sua família. Até entrar em sua caminhonete, eu estava
nervosa sobre hoje. Mas assim que a porta se fechou, eu me
perguntei sobre o motivo de estar nervosa. Sua família não é
estranha para mim, na verdade, eu realmente gosto de
conversar com seus irmãos quando eles vão no Kenza e duas
vezes na semana passada, eu encontrei Carla, Lily e Sabrina
para um café. Então, todo o meu nervosismo sobre conhecer
Pippa me abandonou.

Eu também acredito que passar esta semana com


Ruben me ajudou a relaxar. Temos alternado entre passar a
noite na casa dele e na minha. O pensamento de não estar
com ele é assustador agora que o permiti não só roubar o
meu coração, mas também entrar em minha vida diária. Eu
deveria pedir espaço, mas não é isso o que eu quero. Quero
estar com ele e sinto como se faltasse algo quando não
estamos juntos.

Suspirando, eu observo os campos nos arredores de


Lexington passarem por nós enquanto ele dirige o SUV com
habilidade. Meus olhos são atraídos para aquelas mãos, que
flexionam em torno do volante.

— Rosie — ele rosna,

— Nós não vamos chegar à casa dos meus pais se você


continuar me olhando assim.

Eu sorrio.

— Assim como?

Como se não soubesse. Quero suas mãos no meu corpo,


mas elas estão no volante. Quero voltar ao seu apartamento,
ficar nua e ter suas mãos em mim. Eu fico inquieta com a
excitação.

— Maldição — Ruben xinga.

Ele para no acostamento, solta o cinto de segurança e


me puxa para o seu colo.

Eu agarro seus quadris enquanto nossos lábios se


encontram e ele esfrega seu pênis contra minha calcinha
molhada. Gemendo, eu passo os dedos por seu cabelo e o
seguro contra mim. Não importa que eu não possa respirar,
porque tudo que quero fazer é sentir, e há muitas roupas
entre nós.

Ruben afasta a boca da minha, respirando com


dificuldade.

— Eu não vou foder você no acostamento — ele coloca o


cabelo que caiu em meus olhos de volta atrás das orelhas
com as mãos trêmulas.
— Mas vou fazer amor com você mais tarde, quando
tiver uma cama debaixo de você.

Suas palavras me fazem derreter, especialmente quando


ele diz 'fazer amor' ao invés de 'foder'. Isso me diz muito sobre
ele.

Com um rápido beijo em seus lábios, eu saio de seu colo


e fixo o cinto de segurança mais uma vez, olhando para sua
virilha eu observo a grande prova de sua excitação contra seu
zíper. Estendendo a mão, eu aliso sua ereção antes dele
remover minha mão.

Ele engole.

— Tente não me tocar, senão vou me envergonhar. —


Ele olha para mim, seu tom de voz quase um gemido. — Por
favor.

Reviro meus olhos e digo fazendo beicinho.

— Agora que você me deu permissão, estou achando


difícil me manter afastada.

Ele acendeu o meu desejo pelo sexo e agora não há


como voltar atrás. Até conhecer Ruben, minha prática era
com a boca. Foi tudo o que fiz antes de completar dezenove
anos, mas só fazia usando preservativo.

Eu sorrio para mim mesma quando olho para Ruben e


vejo ele se ajeitando em sua calça jeans, sem saber que estou
observando. Eu amo fazê-lo reagir tão rapidamente a mim,
mas vou ficar quieta por enquanto, porque independente do
que está me dizendo, ele está nervoso por me levar para o
jantar em família. Por isso, eu fico em silêncio no resto da
viagem e observo a paisagem.

— Chegamos — Diz Ruben com entusiasmo. Eu olho


enquanto ele sai e corre para o meu lado do carro.

— Vamos querida. — Ele estende a mão e pega a minha


me puxando em seus braços. Ele me pressiona firmemente
contra seu corpo e não posso deixar de me sentir segura.

— Você cheira tão bem — ele murmura.

Suspirando, me aconchego contra ele com o meu rosto


esfregando em seu pescoço. Ele cheira bem, muito bem. Ele é
todo musculoso e duro contra minhas curvas suaves e não
há nada mais erótico do que ele me segurando assim com
cada parte minha tocando cada parte dele. Eu sei que deveria
ter vestido calça jeans, ao invés do vestido de verão, assim
haveria mais do que apenas um pequeno pedaço de tecido
entre nós, mas eu queria parecer com a garota que sua mãe
provavelmente espera que ele leve para casa.

Ruben parece gostar desse vestido em mim e quando


começo a sentir sua mão descendo para descansar em minha
bunda, eu ouço passos atrás dele. Levanto a cabeça e
encontro um Sebastian sorrindo.
— É Sebastian — sussurro no ouvido de Ruben.

Ruben estremece, quando sussurro em seu ouvido.


Suas contrações musculares do pênis pressionam contra
meu quadril.

— Mamãe está prestes a sair, então sugiro que você se


apresse e leve Rosie para conhecê-la.

Sebastian está com as mãos em seus quadris


apreciando o desconforto de seu irmão, mas Ruben
aparentemente não se importa e se vira para encará-lo com
ereção e tudo.

— Mamãe já conhece Rosie. — Ele pega a minha mão e


começa a andar em direção a casa passando por Sebastian.

— Você pode querer esperar até que algo esteja, hum,


mais flácido primeiro — ele ri em silêncio, saindo de perto.

Eu tento não rir, mas com Sebastian rindo, isso fica


difícil.

— Volte para a sua própria mulher, em vez de tentar me


envergonhar na frente da minha.

— Bem, já era hora de você admitir que Rosie é a sua


mulher. Estávamos todos esperando isso há algum tempo. E,
mamãe pode ter encontrado Rosie antes, mas ela nunca a
conheceu como sua namorada.

O nervosismo voltou agora com o pensamento de ter que


conhecer os pais de Ruben novamente. Eu falei com eles em
diversas ocasiões no passado, mas como Sebastian disse,
nunca falei com eles como namorada de Ruben.
Ruben para, dá um beijo rápido nos meus lábios e diz:

— Não se preocupe Rosie, eles são as mesmas pessoas


de antes. Talvez mamãe se empolgue agora que você está
comigo. Ela meio que fica animada quando um de nós traz
uma mulher porque não é algo muito comum.

Ele dá um aperto rápido nos meus ombros antes de


envolver um braço em minha cintura. Eu respiro
profundamente enquanto ele me leva para cumprimentar sua
mãe, que está esperando na varanda da frente. Ela parece
emocionada já que está praticamente pulando. Pippa é uma
mulher pequena, que faz eu me perguntar como deu à luz a
cinco filhos enormes. É difícil acreditar.

— Rosie — Pippa me saúda e me dá um abraço muito


apertado. E eu quero dizer apertado. Tão apertado que não
posso respirar.

— Mãe, receio que minha namorada não esteja


conseguindo respirar — diz Ruben me tirando dos braços de
sua mãe. Ele dá um beijo na minha testa enquanto envolve o
braço ao meu redor. Como se ele tivesse medo que eu
desapareça se ele não estiver me tocando. Não estou
reclamando; porque eu adoro ter suas mãos sobre mim.

— Namorada? — Pippa enxuga os olhos.

— Eu nunca pensei que essas palavras sairiam de sua


boca — ela diz enquanto Elias, o pai de Ruben envolve seu
braço em volta dos seus ombros.

— Rosie, é um prazer tê-la em nossa casa. Vamos entrar


e espero que Pippa pare de chorar em breve. — Elias leva sua
esposa para dentro e, com um empurrãozinho de Ruben, nós
os seguimos.

Eu sabia que Pippa ia ficar muito feliz por Ruben me


trazer aqui, mas não estava esperando esse tipo de resposta.
Lágrimas!

— Você está bem? — Ruben sussurra em meu ouvido.

Virando para ele, eu sussurro de volta,

— Estou bem, mas não sai de perto de mim.

Ele ri.

— Não se preocupe mamãe é a única que vai derramar


lagrimas.

— Espere até você anunciar que Rosie está grávida,


então você vai ver grandes lágrimas horríveis. — Sebastian
diz, batendo nas costas de Ruben com um sorriso enorme no
rosto. Quando ele pisca para mim eu percebo toda a sala está
em silêncio e que as lágrimas de Pippa desapareceram.

Ruben começa a rir junto com Sebastian, mas eu


realmente não vejo o que é tão engraçado. Eu não estou
grávida e fazer piadas sobre isso com sua mãe está errado.
Eventualmente Ruben percebe que não estou achando graça
e para de rir abruptamente.

— Humm, me desculpe. — Ele tosse em sua mão


enquanto dá uma cotovelada no estômago de Sebastian.

— Ouch. O que foi isso? — Sebastian esfrega o estômago


olhando entre seus pais e eu.
— Oh, humm, Rosie não está realmente grávida...
Desculpe.

— Sebastian, você está causando problemas de novo? —


Carla chega trazendo Jr. em seu quadril, o que deixa
Sebastian sem palavras. Qualquer um pode ver o amor em
seus olhos para a mulher em pé diante dele e estou supondo
que ele gosta de ver Carla com um bebê nos braços. Humm.

— Ele está sempre causando problemas, Carla, —


Ruben responde sorrindo.

— Você precisa mantê-lo em casa, então estaremos


todos a salvo.

— E quem iria ajudar a administrar McKenzie? Ele


também deixaria a pobre Carla louca, ficando no seu pé
durante o dia todo. — acrescenta Pippa.

— Isso não iria acontecer porque ela estaria debaixo de


mim durante todo o dia — diz Sebastian descaradamente e é
recompensado com um empurrão de Carla. Ela está corando
até à raiz do cabelo enquanto ela passa Jr. para Ruben antes
de arrastar Sebastian para fora da sala.

Jr. é a imagem de seu pai, Michael, e parece amar o seu


tio. Assim que ele está nos braços de Ruben, ele coloca sua
cabeça em seu ombro com os bracinhos ao redor de seu
pescoço. A imagem que retratam traz lágrimas aos meus
olhos. Ruben parece emocionado também.

— Acho que a pequena criança está cansada. — Ruben


senta no sofá e com uma mão começa a esfregar as costas de
Jr., mantendo a outra estendida para mim. Ele não precisa
deixar mais claro.

Sento ao lado deles e vejo como Jr. adormece enquanto


Pippa e Elias sentam em nossa frente.

Olho de relance para Pippa e vejo um olhar sonhador em


seu rosto enquanto nos observa com seu neto. Eles fazem
uma bela imagem.

Ruben pega a minha mão e beija meus dedos antes de


colocar minha mão em seu colo. Meu coração bate com o
olhar que ele está me dando. Um olhar que espero que eu não
esteja entendendo errado. Um olhar que diz que isso é o que
ele quer um dia, um bebê comigo. Não consigo respirar. E
não é pânico que está causando a minha falta de ar.... é o
olhar em seus olhos, o que torna claro que eu não sou a
única que se apaixonou.

Ouvindo uma garganta sendo aranhada, eu me viro para


enfrentar a sua mãe, que está chorando de novo e seu pai
que tem um grande sorriso no rosto. Lucien está escondendo
seu sorriso atrás de sua mão e consegue engoli-lo quando ele
me pega olhando para ele.

— Então, Lucien — ele se endireita,

— Sabrina está por aqui? — Seus olhos se arregalam


com a minha pergunta antes de se estreitar.

— Eu não faço ideia.

— Sério?

Ele suspira.
— Ela está na cozinha com Lily.

Pippa levanta.

— Por que você não vem para a cozinha comigo Rosie?


Podemos deixar os homens aqui. Tenho certeza de que
Ramon e Michael vão se juntar a eles em breve e Sebastian
também, onde quer que ele esteja com Carla. Ele não
consegue deixar a pobre mulher sozinha. Eu não sei como ela
ainda pode andar.

Ruben solta minha mão rindo com o comentário de sua


mãe.

— Vou estar aqui, se precisar de mim. Vá se divertir com


suas amigas.

— Ok.

Deixei Pippa me arrastar para a cozinha, onde Lily,


Sabrina e Sylvia estão sentadas bebendo café, mas elas logo
abrem espaço para nós nos juntarmos a elas.
Ruben

Afagando Jr. o meu peito se enche de


emoção, por isso é um alívio quando mamãe leva Rosie para a
cozinha. Eu sei que Rosie viu o desejo em meus olhos. Quero
ter o que Michael tem, mas espero que ela seja cética sobre
nós por enquanto. Levei todo esse tempo para aceitar que
posso ter um relacionamento sem pânico, merda. Meu pai
deu um bom exemplo de amor e eu acho que é isso que
sempre me assustou. Ter alguém confiando em mim para a
sua felicidade. Mesmo 45 anos depois, ele ainda parece estar
apaixonado pela mamãe.

Jr. dá um pequeno grito, que me tira dos meus


pensamentos sobre amor e compromisso. Jr. adormece
novamente, se aconchegando mais no meu pescoço. Não há
nada como um bebê aconchegando em você para desfazer
todas aquelas paredes que você construiu por dentro. Quem
teria pensado que Michael seria o primeiro a produzir os
netos tão esperados?
— Aconchegar um bebê combina com você, mesmo que
o bebê pertença a mim. — Michael comenta, sentado ao meu
lado.

Humm, o amor fraternal.

— Você tem dois. Vá encontrar Charlotte. — Eu me


acomodo e descanso os pés sobre a mesa de café. Na verdade,
aconchegar um bebê dormindo está me fazendo querer
cochilar com ele. Embora, eu ache que tenha mais a ver com
Rosie me mantendo acordado metade da noite. Eu sorrio.

— Não sei por que você está sorrindo, mas, por favor, se
comporte perto do meu filho.

Michael é tão fácil de irritar.

— Estava pensando o que se deve fazer para conseguir


um desses.

— Estou praticando bastante — Sebastian interrompe


quando se junta a nós,

— Eu não me canso da minha mulher.

— Como se nós não tivéssemos notado, filho. Mas tenho


certeza que você não precisa continuar mencionando isso em
voz alta. Você vai constranger Carla.

Pelo olhar no rosto de Sebastian, eu diria que ele


esqueceu que papai está sentado na sala com a gente.

— E Ruben, eu tiraria seus pés da mesa de café antes


de sua mãe te pegue. Você sabe como ela é quando temos
companhia.
Minha mãe sempre tem que ter a casa perfeita, o tempo
todo. Isso a mantém ocupada. Não importa quanto tempo eu
fique longe, só tenho que caminhar pela porta da frente e
estou em casa novamente. Amo isso. O apartamento sobre o
Kenza é minha casa agora, mas não consigo chamar esta
casa de outra coisa além de lar.

— Será que alguém vai me dizer o que realmente está


acontecendo no Kenza? — Papai pergunta me tirando dos
pensamentos sobre a casa.

— Sei que vocês não gostam de me dizer quando há um


problema, mas eu preciso saber que está tudo bem. Eu me
preocupo.

Não percebi que manter meu pai fora do assunto o


deixaria preocupado. Na verdade, eu não sabia que ele sabia
que eu estava tendo problemas no clube.

— Pai, eu sinto muito. — Me sento e entrego a Michael


seu filho adormecido.

— Eu não queria preocupar vocês. Estou bem e o clube


logo estará. Ramon e Lucien ouviram falar de drogas.

Os olhos do meu pai se arregalam, porque ele sabe o


quanto eu odeio drogas.

— Oh meu Deus.

Eu rio.

— Bem, isso é um eufemismo. — Eu descanso os


cotovelos sobre os joelhos e passo minhas mãos pelo cabelo.
— Nós vamos pegá-los Pai, e ficaremos bem. Tem um
cara no clube que está ajudando. Ele é um cliente e um
amigo de Rosie. Eu sei que ele vai se certificar de que ela
esteja segura e tenho certeza que ele não perderá nada. Não
tenho certeza de quem exatamente ele é ou de onde vem, mas
ele tem sido bom para Rosie então eu acho que confio nele
por enquanto. — Estou tentando colocar o ciúme de lado
porque eu vi o jeito que ele olhou para Rosie no início. Agora
ele parece mais um amigo para nós dois.

— Ele é legal. Acho que você não precisa se preocupar —


acrescenta Ramon vindo pela porta da frente.

— Se precisar de qualquer ajuda, você sabe que ainda


pode vir a mim, certo? Eu posso não ser tão jovem como
antes, mas ainda tenho muita disposição.

— Obrigado, pai. Eu aviso você. Na verdade, espero que


isso tudo acabe em breve.

— Espero que sim, então você poderá se concentrar


mais em Rosie e não estragar tudo. Ela é uma garota legal e
as outras mulheres parecem amá-la.

Meus irmãos, por algum motivo acharam o comentário


de papai engraçado. Eu não, realmente. Ok, talvez um pouco.

— Não importa o que vocês idiotas pensam. — Eu olho


feio para meus irmãos antes de olhar para meu pai que
também tem um sorriso estampado em seu rosto.

— Eu sou capaz de ter um relacionamento com Rosie


sem estragar tudo. Ela é a única mulher que quero então eu
não vou correr o risco e ser um idiota.
— Quem está sendo um idiota? — A mamãe pergunta
caminhando de volta para a sala com uma bandeja enorme
cheia de bebidas e salgadinhos. Ela coloca na mesa de café
com a testa franzida em minha direção.

— Você sabe que não está autorizado a colocar os pés


na mesa de café.

Como ela faz isso?

— Sim, senhora.

— Humm, notei que você não negou. — Ela sorri.

— Acho que você nunca se senta sem colocar os pés em


cima da mesa, assim eu adivinhei, obviamente.

Papai começa a rir.

— Ela te pegou.

Ignorando a todos, eu foco em mamãe querendo saber


se Rosie está bem, mas antes que eu possa abrir minha boca
para perguntar, ela diz.

— Rosie está bem. Ela está provocando Sabrina junto


com Carla e Lily. — Mamãe olha para Lucien antes de trazer
sua atenção de volta para mim.

— Piadas à parte Ruben, estou feliz que você está


namorando Rosie. Ela é uma garota adorável e, embora eu
tivesse receio devido a diferença de idade, essa menina é a
única para você. Eu nunca vi você sorrir tanto sem ser
implicando com seus irmãos. Estou realmente feliz por você.
— Ela beija o topo da minha cabeça antes de voltar para a
cozinha me deixando sem palavras. Mamãe ama nos
provocar, e dizer que irá encontrar a nossa primeira e única,
mas ela nunca foi tão aberta sobre um de nossos
relacionamentos antes. Ela também é muito observadora.

Balançando a cabeça, tento pensar em uma desculpa


para deixar meu pai e irmãos para que eu possa ir me juntar
às mulheres.

— Ruben, quando você disse, vamos dar uma


caminhada eu não esperava vir ao celeiro, — Rosie ri e meu
pau fica atento.

Meu corpo não estava tão fora de controle desde que


atingi a puberdade. Agora tudo que eu quero é estar nu,
enterrando até bolas profundamente dentro da minha
menina.

Inalando, eu me aproximo de Rosie cuja respiração é tão


ofegante quanto a minha.

— Não me canso de você — digo dando pequenos beijos


por todo seu rosto.

— Eu tenho uma ereção permanente, sempre que você


está por perto. Maldição quem estou tentando enganar. Eu
tenho uma ereção permanente desde que te conheci. —
Minhas mãos vão para suas costas e param sobre seu
traseiro. Puxo para que ela possa sentir por si mesma o que
faz para mim. Ela se esfrega e arranca um gemido meu.

— Só que agora está pior do que nunca, porque ele


esteve enterrado em seu calor, em sua umidade e ele não
quer estar em outro lugar, apenas entre suas pernas. — Eu
completo.

Usando minhas mãos, eu lentamente levanto a parte da


saia de seu vestido até a cintura para que eu possa chegar a
sua calcinha. Ela engasga quando eu rasgo a calcinha,
atirando-a para trás. Meus dedos acariciam cada globo de
seu traseiro antes de colocar um dedo entre suas bochechas
e mover para seu núcleo. Ela está molhada e começa a
gemer, jogando a cabeça para trás quando eu começo a
esfregar seu clitóris e mergulho nela com os dedos; ela
estremece ao meu redor.

Sua cabeça vem para frente e sem mover o olhar cheio


de luxúria do meu, ela trabalha rápido o zíper e botão na
minha calça jeans, empurrando pelos meus quadris. Ela olha
para o meu pau, que esta enorme e duro como pedra. Com
seus olhos em mim, eu estremeço incontrolavelmente em
emoção e vazo, revestindo a cabeça do meu pau com pré-
sêmen.

Encontrando meus olhos novamente, ela recua,


puxando seu vestido sobre sua cabeça, ficando apenas de
sutiã, que ela remove rapidamente. Deus, ela tira o meu
fôlego. Ela é tão bonita. Eu amo como ela é magra, mas tem
seios que transbordam em minhas mãos.
Sinto meu controle sumir rapidamente e quase gozo em
cima de nós, quando ela cai de joelhos na minha frente.
Embora, quisesse muito ter sua boca em mim. Não tenho
certeza se conseguirei me controlar e não enfiar meu pau em
sua garganta. Não quero assustá-la, e eu não sou exatamente
pequeno.

— Por favor, Ruben. Por favor, me deixe te provar, mais


uma vez. Você já me provou tantas vezes. Eu preciso disso. —
Eu me aproximo e acaricio sua mandíbula. Segurando seu
rosto, eu tento controlar minha necessidade enquanto me
curvo para beijá-la.

— Contando que você prometa parar quando precisar.


Eu não preciso disso para estar com você. Nunca pense
nisso.

Em resposta, ela enterra seu rosto em minhas mãos.


Beija a palma da minha mão, e começa a arrastar minha
calça jeans mais para baixo, mas elas ficam presas em
minhas botas.

Eu tiro minha camisa e levo um choque quando meu


traseiro nu se encontra em uma cama de feno.

— Deus, você é quente, — Rosie diz enquanto ela se


arrasta entre as minhas pernas.

— Eu queria fazer isso desde a última vez.

Sem outra palavra, ela me lambe das bolas até a cabeça


bulbosa vazando do meu pau. Rodando a língua em torno de
mim, ela lambe todo pré-sêmen antes de lamber de volta para
baixo e massagear minhas bolas com a língua.
Eu tento abrir mais as pernas, mas elas estão restritas
por causa do meu jeans. Rosie percebe a minha situação,
mas antes que ela considere ajudar, ela me dá um sorriso
travesso e chupa meu pau.

Eu paro de respirar. Meu coração se sente pronto para


pular fora do meu peito e minhas bolas ficam apertadas
contra o meu corpo. Quando sinto meu orgasmo se
aproximando, ela me deixa beijar seus lábios. Dando um
beijo na ponta ela se vira, apresentando sua bunda para
mim. Eu fecho meus olhos e rapidamente pego a base do meu
pau e aperto duro. Eu não vou gozar até que eu esteja
profundamente dentro dela.

Rosie remove minhas botas, jeans e cueca então agora


estou livre. Fico de joelhos e coloco as mãos nos quadris de
Rosie.

— Descanse em seus braços, mantendo sua bunda para


cima. — Ela faz o que peço e não tenho palavras para
descrever quão sexy ela parece. Dou um passo para trás,
agacho espalhando suas pernas, e coloco um estrondoso
beijo em sua vagina. Ela mexe contra o meu rosto.

Enquanto me embriago com seu aroma e sabor, minhas


mãos chegam debaixo dela e começam a massagear os seios,
beliscar e apertar seus mamilos grandes e inchados com
necessidade em minhas mãos. Eu imagino que seus mamilos
estão da cor de uma cereja, minha fruta favorita madura.

Quanto mais eu sugo sua vagina mais excitada ela se


torna. Meu pau está desesperado e não tenho certeza de
quanto mais eu posso aguentar antes de gozar. Eu consegui
evitar o meu orgasmo uma vez, não tenho certeza se sou forte
o suficiente para impedi-lo de novo.

— Ruben. Oh, Deus. Entre em mim.

Obrigado Deus!

Eu seguro meu pau na mão e bombeio algumas vezes


vendo mais pré-sêmen vazar. Estou além de excitado agora.

Posicionando meu pau em sua entrada, eu empurro


para dentro e imediatamente sinto seu calor me envolvendo,
me chupando mais profundamente, e mais profundamente
até que estou enterrado até as bolas em seu interior.
Precisando me mover, mas sabendo que se o fizer eu vou
gozar em 20 segundos, eu aperto seus quadris para mantê-la
quieta.

— Rosie. Rosie. — Eu deixo cair minha cabeça contra as


costas dela enquanto minhas mãos começam a tremer com a
necessidade.

— Está tudo bem. Ruben está tudo bem. Estou lá... mas
por favor se mova. Eu preciso que você se mova.

Beijo ao longo de sua espinha, puxo até a ponta antes


de bater com força. Eu perco o controle. Meus quadris
começam bombear dentro e fora dela. Minhas mãos chegam
para frente e seguro seus peitos derramados em minhas
palmas. Eu belisco e rolo seus mamilos e sou recompensado
quando sinto sua pequena boceta vibrar com pequenos
tremores, enquanto o orgasmo segue através dela.
— Oh. Oh. Ruben. Me ajude. Merda. Estou gozando... —
ela grita e goza ao longo do meu comprimento, enviando um
sinal para minhas bolas. Um prazer que eu nunca senti antes
se espalha ao longo de meu eixo e fora através da fenda.

— Argh... nossa... — Eu ofego, gozando e gozando. Cada


pequena vibração de sua boceta contra mim me tem gozando
ainda mais, me deixando sem fôlego.

Rosie cai de cara na palha abaixo dela, o que me faz


gemer quando tiro meu pau de seu calor molhado. Há um fio
de sêmen nos mantendo ligados e que se estende desde a sua
boceta molhada até a ponta do meu pau muito sensível. É tão
malditamente quente ver meu esperma nela que eu começo a
ficar duro novamente.

Quebrando nosso fio de conexão, eu a puxo para meu


lado. Ela se aconchega em mim, seu joelho descansando em
minha ereção.

Ela ri.

— Sério? — Ela questiona, levantando a cabeça do meu


peito.

— Você é quente, e eu gosto de ver o meu esperma em


você.

Ela revira os olhos e deixando cair à cabeça sobre o meu


peito, murmura:

— Homens!
Rosie

Eu nunca esperei estar deitada em um


celeiro durante a tarde com Ruben na
fazenda de seus pais, ou em qualquer lugar. O que ele fez
comigo?

Espreguiçando, esfrego seu pênis inchado e sorrio. Ele


certamente não tem qualquer dificuldade em obter uma
ereção, logo após gozar. Eu sempre pensei que um cara
levava um tempo para ficar duro de novo, mas não Ruben.

— Continue esfregando assim e vamos ficar aqui por


muito mais tempo do que você provavelmente estaria
confortável. Não vai demorar muito para mamãe enviar um
dos meus irmãos para ver o que estamos fazendo. Ela vai
saber, é claro, é por isso que ela vai enviar um dos meus
irmãos. Então você não vai ficar constrangida na frente dela.

Ruben me beija na cabeça antes de me rolar e pairar


sobre mim.

— Você me faz feliz Rosie. Obrigado. — Me beijando nos


lábios, ele levanta e começa a procurar sua roupa.
A maneira como ele disse que eu o faço feliz me faz lutar
contra as lágrimas. Ele é um homem lindo e ele é meu.
Acredito nele. Ele é meu.

Eu sorrio quando ele se agacha para pegar meu vestido,


puxando pedaços de feno do tecido quando ele se endireita.

— Você tem um bumbum bonito.

Ele faz uma pausa e sorri para o meu comentário.

— Bumbum — ele levanta uma sobrancelha,

— Eu prefiro traseiro, bunda, bumbuns são para as


meninas.

— Do que você quiser chamá-lo, o seu é bonito. Me faz


querer morder — Seus olhos escurecem.

— E enquanto mordo sua 'bunda', eu usaria minhas


mãos para explorar entre suas pernas, e eventualmente,
chegar ao seu pênis.

Agora estou deitada no meu estômago com o queixo


descansando em minhas mãos enquanto assisto seu pênis
endurecer sob meu olhar, e provavelmente, com a imagem
que eu coloco na cabeça dele. Eu me sinto tão confortável
estando nua com ele que não me incomoda em nada provocá-
lo e excitá-lo. O único problema é que a minha provocação
também me desperta a tal ponto que estou tendo problemas
em ficar quieta.

Quando ele agarra seu pau, eu lambo meus lábios


olhando para ele que acaricia seu comprimento da ponta à
base.
— Então, quando você me tiver em suas mãos o que
você vai fazer comigo? — Ele pergunta, continuando a
massagear seu comprimento.

Eu realmente o quero em minhas mãos para ser a única


a acariciá-lo. Ele é lindo e, bem, não que eu tenha visto
muitos, ele é acima da média em tamanho.

— Não consigo pensar enquanto vejo você fazer isso. —


Não consigo tirar meus olhos do que ele está fazendo.

— Deite-se de costas para mim. — Ele fica em pé em


cima de mim.

Deitando de costas, ele se move para ficar ao meu lado,


olhando para mim enquanto eu assisto seu pênis vazando...

— Você está molhada, Rosie? Não quero dizer com o


meu esperma, mas você está molhada com excitação? Se
toque e me diga.

Posso realmente fazer isso? Você pode fazer qualquer


coisa com Ruben. Confie nele...

Abrindo minhas pernas, eu uso uma mão para espalhar


meus lábios inferiores abertos para seu olhar e mergulho
meu dedo. Todo o meu corpo treme com a necessidade.

— Rosie — ele ofega.

— Não pare de se tocar.

Nós estamos realmente fazendo isso?

Se ele está fazendo, então eu também farei.


Inserindo meu dedo ainda mais profundo, eu começo a
deslizar para trás e para frente e uso a outra mão para
beliscar meus mamilos. É tão bom e faz com que a minha
excitação corra através de mim.

Meus olhos ficam fixos na mão de Ruben conforme ele


trabalha cada vez mais rápido, seu pênis aumenta e ele se
inclina contra a parede atrás dele quando eu vejo suas
pernas arrepiarem.

— Quero que você goze comigo.

— Estou perto. Oh Deus, Rosie — ele sussurra.

Colocando os pés juntos, eu abro meus joelhos, o que


lhe dá uma visão melhor da minha boceta e meus dedos
deslizando dentro e fora de mim. Ele xinga!

A sensação começa no estômago e se espalha, e com um


esfregar no meu clitóris, meus olhos fecham em êxtase. Eu
gozo contra meus dedos.

— Merda, merda, merda.

Abro os olhos e vejo como Ruben ejacula sobre o feno,


sinto sua falta. Isso o deixa de joelhos.

— Ruben, vocês estão ai em cima?

Nossos olhos se encontram.

— Nós vamos descer em dez minutos. — ele inala,

— Faça em cinco, de outra forma mamãe vai vir aqui... e


desculpe interromper — diz Sebastian, rindo. Eu posso dizer
pelo seu tom que ele não está nem um pouco arrependido.
Deus, eu não posso acreditar que acabei de fazer isso.
Foi quente e excitante, mas merda. Eu sinto meu rosto corar.
Não tem como Ruben não perceber como estou
envergonhada. Ainda mais assim quase sendo pegos.

— Rosie. — Ruben rasteja até mim e me beija nos


lábios. Apenas um beijo rápido, sem qualquer língua, mas
possessivo, no entanto, e começa a ajudar a me vestir. O
único problema que tenho é quando levanto e sinto seu
esperma escorrendo entre minhas coxas.

— Humm, Ruben. Você tem alguma coisa para me


limpar? Você está meio que correndo pelas minhas pernas, —
Pergunto obtendo um sorriso em troca.

— Agora, por favor.

— Eu lhe disse antes querida, amo estar em você. —


Ele, então, acaba de se vestir, enquanto fico me debatendo.
Tenho vontade de acertar sua cabeça

— Rosie. — Ele segura meu rosto.

— Sinto muito por ser um idiota descuidado. Agora, vou


cuidar de você.

Eu reviro meus olhos.

— Não foi isso que me deixou nessa situação, em


primeiro lugar?

Colocando minhas mãos em meus quadris, eu me


recuso a sorrir enquanto ele parece tão malditamente
presunçoso. Antes que meu cérebro possa registrar o que ele
está fazendo, ele está ajoelhado aos meus pés com as mãos
em minhas coxas e com a cabeça debaixo da minha saia.

— Ruben?

— Segure firme. Estou limpando. — E ele o faz. Não


tenho certeza do que ele está usando, mas ele está tomando
um cuidado especial ao limpar minhas coxas e entre as
minhas pernas. Frustrantemente lento.

— Oh Deus, o que eu vou usar agora já que você


arruinou minha calcinha. Não posso ir lá sem calcinha. Estou
usando um vestido. Se estivesse de jeans não faria diferença,
mas, oh meu deus, Ruben!

Sentindo o meu stress, ele sai debaixo da minha saia e


se endireita. Eu posso ver as rodas girando em sua cabeça. —
Vou perguntar se Carla tem uma calça jeans e suéter para te
emprestar.

Por que ele não percebe que vou ficar envergonhada ao


encontrar sua família novamente? Eu deveria ter percebido
isso antes de me despir, mas nós dois tínhamos outras coisas
em nossas mentes.

Encontro o seu olhar e digo:

— Você é um idiota — enquanto marcho em direção às


escadas e sem olhar para ele, eu desço, rezando que não haja
ninguém esperando lá embaixo. Se olhar para cima, eles vão
obter mais do deveriam.

— Como você não percebe o quão embaraçoso isso é


para mim? Eu amo estar com você e no minuto que você me
toca eu me esqueço de tudo. Agora estou tão envergonhada
em voltar lá e ver sua família novamente, e sua mãe... Oh.
Oh. Eu não posso fazer isso. Você precisa me levar para
casa...

— Bebê, se acalme. Não há nada para estar


envergonhada. A mamãe pegou Michael e Sebastian com suas
mulheres, e eles ainda mostram suas caras por aqui. Apenas
esteja contente que foi Sebastian que veio para nos
encontrar. E quanto a pedir uma troca de roupa, nós sempre
jogamos uma partida de futebol depois do jantar por isso é
uma desculpa boa o suficiente para nos trocarmos... e mesmo
se eles souberem de alguma coisa não vão dizer nada na sua
frente... eles vão esperar até que eu esteja sozinho. Então não
se preocupe.

Ele é um cara então acho que eu não deveria esperar


que ele entendesse. Mas maldição! Estou sem calcinha com
um vestido de verão. Isso não pode ficar mais desconfortável
com a sua família por perto.

— Pare de morder o lábio.

— Eu não estou — respondo liberando meu lábio entre


os dentes.

— Estou ficando com fome, então vamos acabar logo


com isso, e espero que eu não perca meu apetite com o
nervosismo agora que você me atacou.

Ruben pega a minha mão, e beijando os nós dos dedos,


ele me leva para fora do celeiro só para parar abruptamente
quando fica cara a cara com Lucien.
Inesperado.

— Sabrina me mandou até aqui com isso. Ela pensou


que você poderia precisar — ele olha entre nós e quando não
faço um movimento para pegar as roupas, ele pergunta: —
Você quer ou não?

— Quero. — Eu sorrio para ele enquanto pego a roupa.

— Desculpe. Fiquei surpresa é tudo. Diga a Sabrina que


agradeço.

— Humm. Tenho certeza que você vai ter a chance de


dizer a ela você mesma no jantar, que será em cinco minutos.
— Ele se vira e volta para a casa.

— Obrigada Lucien... por trazer isso para mim — Grito


para ele.

— Não sei o que há de errado com ele.

Por que os homens são tão sem noção metade do


tempo?

— Sabrina é o que há de errado. Ela está realmente


começando a chegar até ele — eu digo e vejo dúvidas em sua
cabeça.

— Ah, então você acha que ele está se acostumando à


ideia de Sabrina? —Pergunta Ruben, parecendo esperançoso.

— Espero que ele esteja. Eu odeio ver meu irmão tão


sozinho.

Eu ando de volta para o celeiro. — Me deixe mudar de


roupa. Espero que elas sirvam.
— Elas irão. Ela é do seu tamanho... Precisa de alguma
ajuda?

— Não. Você fica exatamente onde está. — Eu rio e sinto


alívio por ter um pouco mais de proteção entre mim e o
público.
Ruben

Estar no Kenza e não trabalhar parece


estranho. Embora, verdade seja dita eu ainda estou
trabalhando na minha cabeça, ainda mantendo um olho nas
coisas. Gastando meu tempo pensando em quem é o filho da
puta que está mexendo com o meu clube. Rosie é uma
distração, uma agradável distração. A Calça jeans de Sabrina
coube em Rosie como uma luva e a camisa que ela está
usando tem um decote baixo na frente. Durante todo o jantar
no rancho do meu pai, meus olhos não saíram dela, o que
causou risadinhas divertidas vindas de meus irmãos.

Rosie é um pequeno foguete quente, e agora estou


tentando ficar no meu lugar enquanto assisto ela parar e
falar com Hunter enquanto volta do banheiro. Ela me diz que
ele é apenas um amigo, mas tenho certeza de que se eu não
estivesse por perto, ele teria se aproximado dela. Não há
nenhuma dúvida, quando o vejo em pé em direção a mim
com olhos na bunda dela. Olhe, porque isso é tudo que você
jamais vai ter.
— Ei, por que a carranca? — Ela senta em meu colo e
envolve seus braços em meu pescoço.

— Você se sente bem? — ela sussurra em meu ouvido


antes de morder o lóbulo.

Ela também sabe como me distrair.

Eu agarro a bunda dela e trago firmemente contra o


meu pau.

— Eu não gosto de Hunter olhando para sua bunda, —


Eu rosno.

— Sua bunda me dá todos os tipos de ideias


impertinentes. Como faz qualquer homem de sangue
vermelho, e não gosto que ninguém mais tenha os mesmos
pensamentos sobre você.

— Você tem pensamentos impertinentes sobre mim? —


Ela se esfrega em mim.

— Sempre. Por que você acha que estou constantemente


duro?

Ela sorri.

— Muito Viagra.

Todo o meu corpo congela. Viagra!

— Que merda. — Eu me afasto e olho em seus olhos


lacrimejando. Ela está rindo tanto que lágrimas estão caindo
pelo rosto.

— Desculpe... — ela ri.

— Você não está arrependida.


— Ok, não estou — ela soluça.

— Valeu a pena para ver a expressão em seu rosto.

— Isso não foi engraçado.

— Sim, foi — Lucien me bate nas costas. Com Rosie


sentada em meu colo, me esqueci que meus irmãos e suas
mulheres estão aqui conosco.

— Cuide da sua vida, — digo ao meu irmão e voltando


para a minha garota, eu digo:

— Vou te deixar nua no meu quarto e te mostrar quem


usa Viagra.

Rosie se acalma contra mim.

— Você sabe que eu estava só brincando certo? De jeito


nenhum você precisa de alguma coisa para mantê-lo. Você
precisa de algo para ajudá-lo a ficar flácido.

Com um olhar presunçoso, eu a tranquilizo.

— Eu sei que você estava brincando, mas querida, por


favor, não brinque com coisas que colocam em dúvida a
minha masculinidade.

— Você está falando sério? Você está duro como pedra


entre as minhas pernas.

— Vocês dois se importam? Eu não quero ouvir essas


merdas sobre meu irmão, — retruca Sebastian.

Não tenho certeza de como ele nos ouviu considerando o


quão alto está a música Mesmo que amanhã seja um dia de
trabalho, o Kenza está lotado esta noite, corpos suados
quentes esfregando uns contra os outros por toda a pista de
dança. Isso é o que quero fazer com Rosie, só que eu prefiro
estar fazendo tudo isso lá em cima no meu apartamento do
que ter todo mundo nos assistindo na pista de dança. A
dança do chefe provavelmente receberá mais atenção do que
um cara habitual. Especialmente quando o chefe nunca
dance, até agora, talvez.

Observo meus irmãos, menos Lucien e Ramon, se


levantarem para dançar com suas meninas, eu espero que
Rosie me puxe para lá também, mas ela não faz. Ela
permanece enterrada no meu pescoço.

— Irmão, você está perdendo seu talento especial. Sua


mulher adormeceu — comenta Ramon agora que o volume da
música baixou ligeiramente, o que acontece quando se atinge
a meia-noite. Música mais romântica toca durante algumas
horas, até que o lugar esvazie.

— Você quer que eu abra as portas até o seu


apartamento para que você possa carregá-la? — Lucien
pergunta.

— Ainda não. Você já viu alguma coisa hoje à noite? —


Eu odeio ter que depender de meus irmãos para descobrir o
que diabos está acontecendo, mas o que quer que seja, eu
não estou enxergando. E isso me irrita. Este é o meu clube e
eu deveria ser o único a chegar ao fundo da questão. Eu vou
ser o único a expulsá-los do meu clube. Não se enganem
sobre isso.
Lucien me chuta debaixo da mesa para chamar minha
atenção.

— Enquanto você estiver no clube duvido que algo vá


acontecer. Eles sabem que nada passa por você então eles
vão esperar para agir de novo quando você não estiver aqui,
mas vamos estar aqui assim como Hunter.

— Tem certeza de que podemos confiar em Hunter? Nós


não sabemos nada sobre ele. — Embora ache que nós
podemos, eu ainda tenho minhas dúvidas e não posso decidir
se é porque ele me enfrentou por ter magoado Rosie ou
porque não sei nada sobre ele.

— Você pode confiar nele. — Ramon se senta.

— Ele me ajudou antes e vai ajudar novamente.

Ramon pode ser muito frustrante quando quer, a menos


que queira que você saiba algo, ele mantém os lábios selados.
Ele causou argumentos suficientes ao longo dos anos, com o
seu silêncio.

— Você precisa ir embora por alguns dias ou apenas


ficar longe do clube. Dê-lhes uma oportunidade para tentar
fazer alguma coisa, — Lucien sugere.

— Estou voando para Calgary amanhã para uma


reunião com Sebastian, então vou estar afastado por alguns
dias. — Embrulha meu intestino que eu não possa estar aqui
para resolver o problema no clube.
— Eu quero Rosie protegida. Ela foi ferida uma vez aqui,
e não quero que isso aconteça novamente. Eu também
preciso dizer a ela que não vou estar aqui.

— Você não disse a ela? — diz Lucien com um olhar


incrédulo no rosto.

— Não. Planejava dizer quando nós demos um passeio


no rancho mais cedo, mas acabamos nos desviando. Então,
não, eu não disse a ela. Vou levá-la para cima em breve, e
espero que ela acorde o suficiente para escutar.

— Ou algo mais — Ramon sorri.

— Eu não diria não à outra coisa... mas ela está


esgotada e precisa dormir.

— Dormir parece bom querido— ela murmura em meu


pescoço enquanto se aconchega mais profundamente contra
mim.

Como diabos vou deixá-la amanhã de manhã? Eu tentei


de todas as maneiras conseguir dois lugares no vôo, mas
todos foram vendidos e no final tudo que fiz foi mudar o nome
de Sebastian para o meu.

Meus braços apertam ao redor dela enquanto enterro


meu rosto em seu cabelo. Deus, essa garota está sob minha
pele. Ela só tem de sorrir e meu coração se sente diferente. É
um sentimento com o qual estou começando a me acostumar
sem entrar em pânico.

— Então, o que há com você e Sylvia? Eu pensei que


você tinha, hum, gostos diferentes, — Eu ouço Lucien
questionando Ramon. É algo que estive pensando desde esta
tarde no rancho quando descobri que ele a levou para o
jantar de família. Fiquei surpreso para dizer o mínimo.

Estou contente por meu rosto estar escondido no cabelo


de Rosie assim ele não pode ver o meu sorriso. Ele está se
contorcendo onde está sentado. É como ele costumava fazer
quando um de nós o colocava na roda quando éramos
crianças. Era muito engraçado. Tínhamos que fazer isso
deliberadamente para obter alguma coisa. Ele não muda.

— Ela só tem uma avó idosa que vive no River View


Retirement Village, então eu meio que senti pena dela. Ela já
tem uma boa amizade com Lily, então pensei em levá-la para
ficar com as meninas. — Ele dá de ombros.

— Não é grande coisa.

Não é grande coisa! Eu vi a maneira como Sylvia olha


para o meu irmão, quando sua atenção está em outro lugar.
Eu acho que é mais do que ele quer admitir. Eu também
estou curioso para saber o que está acontecendo entre Lucien
e Sabrina. Eles evitavam um ao outro como a peste antes.
Depois que Lucien trouxe as roupas de Sabrina para Rosie
eles estavam agindo estranho.

Estou prestes a questioná-lo para resgatar Ramon


quando Rosie levanta a cabeça e morde o lóbulo da minha
orelha. A parte mais sensível do meu corpo, bem, além de
minhas bolas e pau duro. Maldição. Ela está mordiscando
meu pescoço e volta para o meu lóbulo. Mais e ela vai me
deixar envergonhado na frente de todos. Como meu pau está
duro, pulsando e vazando em emoção. Toda vez que ela está
em torno de minhas orelhas eu fico duro de tesão.

— Me leve lá em cima, Ruben — ela sussurra em meu


ouvido antes de mordiscar novamente o meu lóbulo. Todo o
meu corpo treme conforme excitação corre pelo meu corpo.
Deus, estou em apuros. Não lembro da última vez que me
senti como se tivesse a segundos antes de gozar.

— Agora. — Ela aperta sua boceta contra mim, ao


mesmo tempo em que chupa o lóbulo em sua boca. Meu pau
empurra. Merda. Merda. Merda! Eu agarro seus quadris e a
seguro contra mim, enquanto gozo de forma silenciosa, mas
que tira meu fôlego. Eu ouço sua risada antes dela lamber
minha orelha fazendo meu pau liberar mais sêmen.

Estou uma bagunça. Meu rosto está enterrado em seu


pescoço e ela me segura perto, permitindo que eu me
recomponha. Quando eu faço, silenciosamente gemo. Isso
não parece bom. Acabei de ter um orgasmo na frente de todo
o clube. Merda!

— Não se estresse. Estamos sozinhos. Seus irmãos


saíram após a primeira mordida.

Graças a Deus por isso.

— Me leve para a cama, Ruben, e faça amor comigo até


que eu não possa andar.

— O prazer é meu.

Rezo para que possa levar Rosie em meus braços e


esconder quaisquer manchas de umidade no meu jeans e
camisa. Agarro a bunda dela e deixo que coloque suas pernas
em torno de mim. Caminho para fora do clube em direção às
escadas que levam para o meu apartamento. Dou graças a
Deus que ela é minha menina, e não dou a mínima para
quem nos vê.
Rosie

Descobrir durante as primeiras horas


da manhã que Ruben sairia em uma viagem de dois dias não
foi a melhor maneira de acordar e me pergunto por que ele
deixou para me dizer tão tarde. Quero dizer, passamos o dia
inteiro juntos ontem então havia muita oportunidade para
dizer alguma coisa. Dizer que eu ainda estou um pouco
ofendida é um eufemismo. Estou meio chateada. Quem
espera até o último minuto para contar a sua namorada que
está indo embora? Ugh! Bem, pelo menos o cromo nas bordas
do balcão do bar estará brilhando na hora em que eu
terminar. O Kenza tem produtos de limpeza para fazer tudo
isso, mas eu preciso queimar a minha raiva antes que eu
atenda todos os clientes, dois clientes na verdade.

O Kenza abre o bar às duas da tarde, mas sempre


mantemos a parte principal do clube fechada até à noite.
Recebemos alguns clientes regulares em torno desse horário
que gostam de entrar e se sentar com uma bebida enquanto
observam as pessoas. Duas mulheres que trabalham em um
escritório de construção recentemente se tornaram regulares.
Não consigo decidir se elas estão aqui para babar em Ruben
ou Simon, embora eu tenha certeza que tentam chamar a
atenção de ambos.

Ruben as ignora tentando ficar na sua e oferecendo um


olá educado. Simon tem o hábito de sentar para uma bebida,
e flertar com elas. Pelo menos é por isso que acho que elas
sempre saem do local com um rubor em seus rostos. Poderia
ser o álcool que consomem também.

Alcançando uma extremidade do bar, eu me afasto e


admiro seu brilho. Esta tão brilhante que posso ver meu
reflexo através dele de forma mais clara do que o habitual.
Ele também me diz que há um cara enorme em pé atrás de
mim com o olhar de Hunter.

Eu giro, me inclino para trás contra o bar e sorrio para


ele. Eu gosto de Hunter e desejo que desapareça a escuridão
que vejo em seus olhos, quando ele não a esconde atrás de
um escudo. Ele é um cara legal e eu tenho certeza que não
merece estar lutando contra esses demônios.

— Acho que Ruben não ficaria feliz em pegar você


olhando para mim assim. — Ele sorri.

— Assim como? — eu pergunto realmente curiosa para


saber como ele pensa que estou olhando para ele. Ele não
responde então eu tento de novo.

— Hunter. Como eu estava olhando para você?

Ele passa as mãos pelo seu cabelo, um sinal claro de


que não está feliz com a forma como esta conversa está indo.
Por que os homens sempre puxam seu cabelo quando estão
inseguros sobre como responder? Ruben faz isso e seus
irmãos também. É definitivamente uma coisa de homens.

Hunter chega mais perto, e diz:

— Você estava olhando para mim como se quisesse me


conhecer. No sentido baixo e sujo de me conhecer. — Ele ri.

Meu rubor cobre meu rosto enquanto ouço suas


palavras. Palavras que eu sei que ele está dizendo só para me
provocar porque eu certamente não olhei para ele dessa
forma. Essa forma é reservada para Ruben.

Enfio o dedo em seu peito.

— Pare! Eu certamente não olho para você assim. Como


você bem sabe. Posso parecer feliz em vê-lo, estou. Sempre
fico feliz de ver um amigo. — Coloco as mãos em meus
quadris. Estou mais ou menos lhe dizendo para não mexer
comigo. Não tenho certeza se está funcionando, pois seus
olhos estão cheios de humor.

— Estou contente que nós somos amigos Rosie. Eu


realmente estou, mas não estou acostumado a ter amigos,
especialmente da variedade boceta...

Eu suspiro, e antes que ele possa terminar estou me


afastando dele. Está é uma conversa que não quero
continuar. O que está errado comigo hoje?

— Rosie. — Ele agarra meu pulso e me puxa para


encará-lo.

— Sim, eu sou um idiota, mas também sou um cara e


caras como eu não têm amigas. Mas estou disposto a
continuar tentando ok? Espero que Ruben volte em breve, o
que vai me manter na linha com você. — O tempo todo ele
está falando com os olhos focados nos meus. Muitas pessoas
não fazem isso.

— Trégua — diz ele depois de um minuto, estendendo


sua mão.

Colocando minha mão na sua, ele aperta até tremer.

— Eu também prometo parar de dar em cima de você,


embora você seja tão boa para provocar.

O revirar de olhos acontece sem eu pensar nisso. De


maneira nenhuma que ele vai parar com as provocações. Ele
gosta muito.

— Vamos ver quanto tempo dura essa promessa, mas


estou com você agora e estou preparada para dar o meu
melhor. — Então algo me ocorre, por isso eu pergunto

— Você não conhece aquelas meninas lá ainda não é? —


Sabendo a resposta, eu continuo.

— Tenho certeza de que adorariam conhecê-lo. Quero


dizer, quem pode recusar um sujeito tatuado sexy. — Eu
sorrio e me aproximo sussurrando.

— Quero dizer, um como você. Elas teriam que ser


cegas. — Seus olhos se arregalam de surpresa com meus
comentários sobre ele, enquanto eu me vanglorio em ser
capaz de provocá-lo quando ele não está esperando.

Eu pisco, ignoro Hunter e começo a limpar o bar já


limpo para me distrair. Eu gosto de provocar ele, mas
geralmente fico constrangida. Eu realmente só quero ser
amiga dele. Faz tanto tempo que não tenho amigos reais e ser
amiga de Hunter seria diferente. Não sei o porquê, mas tenho
certeza de que ele sempre estaria lá para mim se eu
precisasse. Assim como eu estaria para ele.

Bem, pelo menos ele me fez parar de pensar na ausência


de Ruben por um tempo. Eu ainda estou chateada com ele
por me contar no último minuto. Eu me pergunto como vou
me vingar. Greve de sexo poderia funcionar? Mas então eu
também sofreria e isso não está certo. Eu poderia voltar para
o meu apartamento por umas noites depois que tivermos
sexo, mas novamente eu sofreria junto com ele, porque eu
adoro dormir com seu corpo de conchinha no meu. Adoro
acordar com ele já duro e dentro de mim, acariciando ao
longo das minhas paredes com seu pênis grosso.

Eu preciso praticar dizer pau. Eu não sei por que me


sinto desconfortável em dizer pau em vez de pênis, mas eu
faço. Quando penso em um pau, eu não consigo ter uma
imagem adequada em minha mente, mas quando penso em
um pênis, a imagem que eu tenho é do eixo longo de Ruben.
Ele tem uma grande circunferência e veias que pulsam ao
longo do seu comprimento para a cabeça bulbosa, e no
momento em que meus olhos chegam a esse ponto,
geralmente está vazando com pré-sêmen. Lambo meus lábios,
sonhar com pau de Ruben não era assim tão mau. Saio dos
meus pensamentos quando escuto algo se quebrando. Um
copo que eu percebo que fui responsável por quebrar.
— Não se mova Rosie. O vidro está todo em torno de
seus pés, — Hunter grita correndo em minha direção.

Ele me pega da confusão de vidro e me coloca sobre o


balcão.

— Você está bem? — Ele passa as mãos para cima e


para baixo em minhas pernas.

— Rosie, caramba. Você está bem?

Merda.

— Desculpe. Sim, estou bem. Eu não o vi. — Ainda não


posso acreditar que quebrei um copo. Nunca quebrei nada
desde que comecei a trabalhar aqui, o que é incrível. Bem,
além da noite em que entrei no meio de uma luta.

— Há cerca de três copos aqui. Me deixe limpar essa


bagunça. — Ele caminha até a porta atrás do bar e pega a
vassoura que deixei apoiada lá.

Não posso deixá-lo fazer isso.

— Hunter, eu posso fazer isso. Estou bem. Sério.

— Você está apenas de shorts. Se um caco de vidro


saltar, suas lindas pernas ficarão marcadas.

— Enquanto você limpa eu vou levar minha garota e


admirar suas pernas em particular — diz Ruben, me fazendo
pular de surpresa. Olho para vê-lo ao lado do bar, com os
olhos brilhando enquanto ele garante que Hunter saiba
exatamente de quem eu sou. O calor em seus olhos
momentaneamente me distrai do fato de que ele está aqui e
não em outro lugar.
Coloca um braço em volta da minha cintura e me puxa
do topo do bar enquanto franze a testa para Hunter e
parecem ter uma conversa silenciosa. Com um aceno de
cabeça, Ruben agarra a minha mão e me puxa para seu
escritório.

Uma vez lá dentro, ele tranca porta, me levanta em seus


braços e me empurra contra a porta. Antes que eu possa
recuperar o fôlego, sua boca está sobre a minha. Sua boca
está molhada e pecaminosa enquanto nossas línguas se
encontram. Meu núcleo palpita de uma forma que só
acontece com este homem. Ele não apenas me beija, ele me
devora. A atenção que ele dá a minha boca me deixa uma
bagunça. Meus quadris começam a moer contra a
protuberância em suas calças. Suas mãos me puxam para
ele.

Ele levanta sua boca, apoia a testa contra a minha e


inala tentando levar ar em seus pulmões.

— Eu senti sua falta — ele admite com voz rouca.

— Na parada para a conexão do voo, eu decidi fazer o


negócio por conferência. Peguei o próximo voo de volta aqui
para você. Eu não consegui esquecer seu olhar quando saí
esta manhã. — Ele trilha beijos molhados no meu pescoço,
minha clavícula e volta para os meus lábios.

— Rosie... Jesus. Não consigo ter o suficiente de você.


Eu nunca mudei de ideia no meio de um voo antes, mas
porra, eu não podia esperar para pousar e voltar para você.
— Fiquei chateada com você durante toda a manhã, —
eu começo a dizer, mas tenho que parar quando ele tira
minha camisa e depois meu sutiã.

— Você tem os seios mais surpreendentes. Não tão


grandes e não tão pequenos, mas apenas o tamanho certo
para minhas mãos. Eu amo como no minuto em que olho
para você, seus mamilos ficam duros, implorando pelo meu
toque. — Ele mergulha sua cabeça capturando um mamilo
com sua boca enquanto ele lambe. Eu arqueio de volta, ele
empurra os meus seios ainda mais em sua boca e rosto. Ele
rosna enquanto ele muda para o outro mamilo.

Estou molhada e necessitada entre as minhas pernas e


eu sinto que ele está crescendo, se isso é possível, mais duro.

Quando meu mamilo cai de sua boca e seus olhos


encontram os meus, eu sei o que vou fazer. Vou fazer algo
que até um mês atrás, eu não teria me imaginado fazendo,
mas este é Ruben e ele me fez sentir confortável. Ainda acho
que não vou ser capaz de confiar nele o suficiente para me
amarrar, mas eu posso fazer isso.

— Me solta. — Ele faz uma pausa.

— Eu quero te tocar.

Ele fecha os olhos cheios de luxúria e abre novamente


me deixando deslizar para baixo sob cada deliciosa polegada
dele até que meus pés tocam o chão. Ruben recua até sua
mesa, e removendo rapidamente suas roupas, está diante de
mim completamente nu. Minha respiração engata com a
visão. Ele é magnífico. Ele tem um físico musculoso e uma
pele bronzeada. Acho que eu nunca vou cansar de olhar para
ele. Enquanto estou olhando para ele, ele segura seu pênis,
eu quero dizer pau. Ver o vazamento na ponta está fazendo
meus joelhos fracos e se eu não fizer algo em breve ele vai
gozar sem mim.

Tiro minhas roupas, jogo-as em uma cadeira ao lado e


fico de pé em frente a Ruben.

— Sente-se em sua cadeira, — Eu peço.

Ele envolve os punhos em torno da base de seu pau e


parece estar apertando. Eu sorrio afetada sabendo que ele
está tentando se impedir de gozar antes de nós começarmos.

Quando ele vira de costas para mim, eu recebo uma


visão de sua deleitável, bunda firme. Deus, este homem faz
minha boca aguar e outras partes minhas desconfortável.

Agora que ele está sentado em sua cadeira de escritório,


eu lentamente caminho em direção a ele enquanto esfrego
meus mamilos doloridos. Seu olhar está paralisado em meus
dedos, enquanto o meu olhar está bloqueado na sua enorme
ereção.

Quando estou em pé diante dele, ele coloca as mãos nos


meus quadris.

Eu mantenho uma mão no meu peito e com a outra


esfrego entre minhas pernas, cobrindo meus dedos com a
minha excitação por ele. Seus olhos estão vidrados e eu
percebo que ele está se segurando mais do que eu pensava.
Caindo de joelhos, ele move as mãos para os meus
ombros, e quando ele começa a me acariciar, seus olhos
escurecem com luxúria. Minhas mãos acariciam de seus
tornozelos até sua perna e coxas, chegando a sua virilha. Seu
pênis começa a empurrar sabendo o que virá em seguida.

Com um dedo, aliso de entre suas pernas, sobre suas


bolas trêmulas e ao longo de seu eixo grosso até a cabeça
bulbosa encharcada de seu pênis. Incapaz de resistir por
mais tempo, minha cabeça se inclina em direção a sua virilha
e minha língua desliza por entre meus lábios e gira em torno
da cabeça dele. Eu sinto seus dedos alisarem meu cabelo com
uma massagem suave, ele me pede para levar dentro, levá-lo
em minha boca.

Ele não precisa dizer duas vezes e com um poderoso


chupão, seu pênis está enchendo minha boca. Mas eu
realmente não me importo. Tudo que me importa é a forma
como ele se sente. Duro. Suave. Pulsando. Quanto mais eu
rodo minha língua ao redor da cabeça dele, mais ele vaza pré-
sêmen. Eu deixo ele sair de minha boca e decido dar atenção
as suas bolas. Há apenas um pouco de cabelo em torno da
base de seu pênis, mas suas bolas são livres de cabelo e me
faz querer prová-las.

Mergulhando mais entre suas pernas, eu lambo e


chupo. Pressionando a minha língua em um ponto sensível,
eu o ouço assobiar. Adoro vê-lo assim, sabendo que ele está
tentando não ser dominante por mim. Isso só me faz amá-lo
ainda mais.
Gemendo, eu levo suas bolas na minha boca,
massageando-as com a minha língua antes de lamber o
comprimento de seu pênis para levá-lo em minha boca
novamente. Ele bombeia suavemente os quadris para trás e
para a frente em minha boca. Suas mãos estão agarrando os
braços da cadeira e quando eu olho para cima, ele tem a
cabeça jogada para trás, com o rosto em direção ao teto, e o
pulso em seu pescoço está ficando louco.

Eu abro meus joelhos mais amplos desesperada para ter


um pouco de atenção no meu núcleo, eu imagino Ruben lá
com a boca mágica, lambendo e chupando meu clitóris em
sua boca. Oh Deus, meu clitóris está latejando e tudo o que
preciso é um toque para me levar ao orgasmo.

Relaxando minha garganta o pênis de Ruben toca a


parte de trás dela, o que o leva a dizer palavrões. Antes que
eu possa sequer pensar, ele sai da minha boca e me coloca
com a face para baixo sobre a mesa com as minhas pernas
abertas e seus dedos dentro de mim.

— Maldição! Você está tão excitada quanto eu, ao olhar


para o seu clitóris inchado. Oh Jesus doce.

— Ruben, porra... Ah... Ah... Umm... — Ele já está


dentro de mim antes que eu possa terminar minha frase.

— Eu preciso sair com mais frequência, se estas são as


boas-vindas que vou receber bebê.

E então não há mais palavras enquanto coloca as mãos


debaixo de mim para segurar meus seios; ele começa a
bombear dentro e fora de mim. Suas bolas batem contra o
meu clitóris, enviando raios de prazer através de mim. Eu
aperto a mesa, quando seus impulsos se tornam mais duros,
agudos, mais definidos. Ele aperta os meus mamilos e meu
clímax rasga através de mim. Ruben move suas mãos e
agarra meus quadris para me manter imóvel enquanto ele
bate mais uma vez, mais profundo antes de liberar seu
esperma dentro de mim. Eu sinto seu pênis me excitando
com a sua libertação, a minha libertação se prolonga por isso.

Mesmo com Ruben deitado por cima de mim eu ainda


sinto pequenos tremores dentro de mim que viajam ao longo
do comprimento das pernas. Ele começou a diminuir, mas
não mais. Agora ele está duro e pulsando dentro de mim.

— Ah, Rosie. Você vai me matar. — Ruben me envolve


em seus braços e fica enterrado dentro de mim. Ele me
levanta e dá dois passos para trás antes de cair na cadeira.

— Humm. Isso foi bom. — Quando ele senta comigo no


colo, a pressão disso envia seu pênis ainda mais profundo.

— Eu não vou ser capaz de andar.

— Você não precisa andar até eu levá-la para o café da


manhã. Ou, melhor ainda, eu vou trazer o café na cama. —
Ele move meu cabelo do meu ombro e beija onde meu
pescoço e ombro se encontram. O meu lugar favorito.

— Estou trabalhando hoje à noite e antes que você diga


que alguém vai me cobrir, estou cobrindo. Assim se comporte
e pense sobre eu ficar nua hoje à noite quando o clube
fechar.

Ele resmunga.
— Pelo menos me deixe te abraçar um pouco mais.

— Eu gostaria disso. — Eu amo este homem.


Ruben

Bem, certeza de que há uma primeira


vez para tudo, como fazer amor com Rosie em meu escritório.
Se eu fechar meus olhos, ainda posso sentir seu calor úmido
em torno meu pau duro. Ela é incrível e sempre me deixa
realmente animado. Ela me deixou tão excitado que eu pensei
que iria gozar em minha própria mão antes mesmo de
escorregar dentro dela.

— Ruben, estou indo lá em cima tomar banho e me


trocar para o trabalho... Ruben, você está ouvindo?

— Humm, o quê? — Murmuro ouvindo o fim do que ela


disse, mas sem nenhuma ideia real do que ela está falando.

Rosie sorri e parando na minha frente usa a mão para


me espremer através do meu jeans fazendo um gemido sair
da minha boca.

— Acho que nós precisamos ir lá para cima — sugiro me


inclinando para beijar e mordiscar ao longo de seu pescoço.

Ela ri, me empurrando para longe, mas não antes de


esfregar o meu pau de novo com a mão. Estou pronto para
ficar nu novamente. Na verdade, nós nem sequer precisamos
ficar nus. Nós só temos que abrir algumas coisas e nós vamos
ter acesso às partes importantes.

— Se você não estivesse sonhando acordado você teria


me ouvido dizer que vou lá em cima tomar banho e me
arrumar para o trabalho... e você pode esperar aqui até eu
terminar, caso contrário, eu vou chegar tarde e o Kenza terá
apenas dois funcionários no bar.

— Grrr. Em poucas semanas, nós dois vamos tirar férias


e vou te levar para um lugar onde eu tenha você só pra mim
por uma semana. — Eu mexo minhas sobrancelhas, fazendo-
a rir, mas posso ver pelo brilho em seus olhos que ela
gostaria disso.

— Só você e eu; nus por toda a semana... roupas não


serão permitidas. — Eu sorrio gostando da minha ideia cada
vez mais enquanto falo.

Rosie caminha em direção à porta e antes de abrir ela


olha para mim sobre seu ombro, dando-me um olhar ardente.
Ela está me deixando louco por não poder segui-la.

— Eu vou neste retiro nu com uma condição. — Ela me


olha esperando minha resposta, que dou com um aceno de
cabeça.

— A condição é que a primeira noite lá eu fico — ela faz


uma pausa com um lindo rubor em suas bochechas, — hum,
no comando — ela deixa escapar rapidamente deixando-me
atordoado.

Será que ela quis dizer o que eu acho que significa? Ela
não pode... pode?
— Sim, Ruben. Eu vou lamber e chupar até que você
goze na minha boca e, em seguida, eu vou montá-lo muito —
ela fala e sai batendo a porta do escritório, antes que meu
cérebro reaja.

Sorrindo, eu tento manter meu pau domado. Porra que


desconfortável.

Há um estrondo na porta do meu escritório antes de


Simon entrar como se ele possuísse o lugar. Sua atitude está
me irritando e me faz pensar se ele tem alguma coisa a ver
com os problemas acontecendo aqui no clube. Eu sei que
Simon ser o problema é algo que meus irmãos e eu pensamos
não muito tempo atrás, mas ele nunca me deu qualquer
razão para suspeitar. Merda. Este problema no clube precisa
parar e em breve, porque até que isso aconteça todos os
funcionários são suspeitos e estou tão perto de fazer uma
vistoria inesperada nos armários, que sei que vai assustar a
todos. Eu preciso pensar mais nisso.

— Problemas? — Eu finalmente pergunto a um Simon


de testa franzida

— Depende do que você quer dizer com problema. — Ele


suspira e senta na cadeira em frente à minha mesa,
reservada para os visitantes.

— O clube está indo bem, mas há uma mulher no bar e


ela está insistindo em falar com você. Parece que você pode
conhecê-la da maneira carnal, se você me entende. Ela diz
que se chama Miranda.
Miranda. Esse nome soa familiar. De onde é que eu
conheço... Merda, a mulher que eu comi e tive um mau
pressentimento quando a deixei. Que diabos ela está fazendo
aqui? Rosie!

— Onde esta Rosie? — Saltando da minha cadeira, eu


pego meu celular da minha mesa e vou para porta.

— Ela não apareceu ainda.

Graças a Deus.

— Ok. Me deixe descobrir o que ela quer. —


Caminhando pelo corredor de volta, espero que Rosie não
desça até que eu tenha me livrado de Miranda. A última vez
que ela me viu com alguém que eu comi ela não aceitou
muito bem.

Hunter está de pé ao lado de Miranda e ele não parece


muito feliz. Ele se afasta dela e passando por mim diz:

— É melhor que Rosie não a veja. Ela não precisa disso


— ele aponta por cima do ombro.

Ele vai embora antes que eu possa responder. Cerro os


punhos ao meu lado querendo bater em alguma coisa ou
alguém, mas, na realidade, ele falou a verdade e sei que
preciso tirá-la daqui antes de Rosie aparecer.

O perfume de Miranda é avassalador e não tem


realmente um aroma agradável, isso faz com que eu dê um
passo atrás para tentar me livrar do cheiro. O que eu estava
pensando quando dormi com ela? Bem, eu não estava
realmente pensando, ou melhor, eu estava, mas com uma
parte diferente da minha anatomia, e o seu cabelo me
lembrou da minha Rosie. Pensar em Rosie me fez dar esse
passo para trás de novo, e de pé atrás dela.

Tocando em seu ombro para tirar sua atenção do cara


que ela está de olho, eu a deixo ver minha impaciência. — O
que você está fazendo aqui?

Ela sorri.

— Ruben, isso não é muito educado, considerando o


quão bem nós nos conhecemos.

— Nós não conhecemos um ao outro. Agora responda à


minha pergunta. — Estou praticamente vibrando de raiva e
não sei por que. Eu geralmente sou um tipo descontraído de
cara. Intenso só quando estou perto de Rosie.

— Hum. Pensei que nós pudéssemos sair para um café e


talvez conversar sobre seu clube. — Ela estende a mão e
passa o dedo na frente da minha camiseta. Pego sua mão e
afasto de mim.

— Mantenha suas mãos para você mesma.

— Olhe tudo que eu quero fazer é tomar um café, falar


sobre o que ouvi sobre o seu clube e quem eu ouvi está
envolvido com a sua equipe. Mas se você não quer saber,
então eu vou sair e não vou incomodá-lo novamente.

Miranda se vira para sair, mas eu agarro seu pulso.

— Espere. Eu vou com você, mas é melhor que seja


bom.

— Oh ele é.
Quando começo a segui-la em direção à saída, eu avisto
Rosie falando com Hunter. Ela está de costas para mim,
então eu acho que ela perdeu a discussão que acabei de ter
com Miranda. Mas eu preciso dizer a ela que vou sair para
um café, porque não estou preparado para estragar nosso
relacionamento novamente. Não quero qualquer mal-
entendido entre nós...

— Preciso falar com alguém primeiro. Vou encontrá-la


do outro lado da rua, em cinco minutos.

Ela não parece feliz, mas a vejo sair do clube antes de


me virar e caminhar em direção a Hunter e Rosie. Me
pergunto sobre o que eles estão falando por tanto tempo.

Chegando por trás Rosie, eu coloco meu braço em volta


da sua cintura e puxo-a contra mim. O perfume de seu
cabelo pós banho sopra e enche minhas narinas com
morangos. Rosie me excita com apenas o cheiro dela. Eu
poderia ficar embrulhado nela para sempre e nunca me
cansar.

Ela se vira em meus braços e envolve os dela em volta


do meu pescoço. Percebo Hunter escapulir quando minhas
mãos se aterram em sua bunda. Pressionando-a contra mim,
eu acaricio seu pescoço e seu cabelo, que ela não prendeu
para o trabalho ainda.

— Ruben. O que está errado? E o que aquela mulher


quer?

Eu congelo com suas palavras e toda a luxúria que


estou sentindo me abandona. Esperava que ela não tivesse
me visto falando com ela, mas acho que era esperar muito.
Pelo menos ela ainda está me segurando apertado. Ela não se
afastou ainda.

Como eu vou explicar Miranda? Respirando fundo, eu


tento.

— Ela é alguém que eu conheci há algum tempo antes


de nós começarmos a ficar juntos, e respondendo a próxima
pergunta sim, eu tive relações sexuais com ela uma vez e
apenas uma vez. Eu não a via até hoje. Aparentemente, ela
sabe algo sobre o problema que o clube vem passando e quer
sair para o café para discutir o assunto. Eu vou. Mas juro
que não tenho nenhum sentimento por ela. — Ela apenas
permanece em silêncio em meus braços e, pela primeira vez
eu realmente não posso ler o que ela está pensando.
Normalmente, seus pensamentos estão por todo o rosto, mas
não desta vez.

— Rosie, por favor. Eu preciso saber o que ela sabe. Eu


tenho que ir.

Quando eu acho que posso ter perdido ela, ela olha para
cima, sorri e me beija como se fosse a última vez. O beijo
envia todo meu sangue para a minha ereção já crescente
antes dela usar a mão para apertar o meu saco. Em seguida,
com um tapinha nas minhas bolas, ela se afasta e me sopra
um beijo sobre seu ombro. Maldição! Ela realmente me tem
amarrado pelas bolas.
Rosie

Soprando um beijo para Ruben, eu


tento manter o meu olhar sensual para que ele não veja como
estou preocupada. Não tenho nenhuma dúvida de que ele me
contou a verdade sobre seu passado com ela, mas não posso
deixar me sentir um pouco insegura. Meu relacionamento
com Ruben é tão novo e passou de nada a tudo dentro de um
tempo muito curto. Ele é um cara quente e eu sei que ele
atrai a atenção do sexo feminino em todos os lugares que vai.
Eu só preciso aceitar que ele é meu por enquanto e espero
que por muito tempo. Mas a grande questão é que eu confio
nele. Conforme eu crescia, disse que nunca confiaria em
ninguém novamente, mas Ruben realmente conseguiu entrar
em meu coração e confio nele. Eu confio nele para dizer a
verdade para mim. Não tenho certeza que vou ser capaz de
deixá-lo usar amarras, mas até agora no nosso
relacionamento, ele nem sequer insinuou usá-las e parece
estar satisfeito sem. Deus, ele fica excitado facilmente, pelo
menos perto de mim. Sempre que me esfrego nele, ele está
duro em todos os lugares certos.
Minha concentração está atrapalhando com o meu
trabalho hoje à noite. Faz cinco minutos que ele saiu e eu já
errei dois pedidos de bebida. Prestes a estragar o terceiro,
uma mão cobre o copo e pega a garrafa de uísque da minha
mão.

— Jameson, — Hunter me lembra.

— Merda. — Eu agarro o scotch da mão de Hunter e


coloco de volta na prateleira antes de pegar o Jameson ao
lado dele.

— Rosie, você precisa se concentrar. Ruben não vai fazer


nada estúpido com você. Qualquer um pode ver isso. Então,
se concentre no que você está fazendo e ele estará de volta
antes que perceba.

Olhando para Hunter, eu derramo o uísque para o cara


esperando a bebida.

Enquanto estou tentando manter o olhar de Hunter, um


movimento apenas por cima do seu ombro me chama a
atenção. Simon e aquele cara.

— Eles estão de volta, — Eu indico com a boca para


Hunter que olha acima da minha cabeça para ver seu reflexo
no espelho ao longo da parte superior do bar.

— Fique longe deles Rosie.

Eu não tenho nenhuma intenção de ficar perto deles,


mas não tenho certeza se ficar longe está funcionando muito
bem, considerando que eu trabalho aqui. Simon sabe que o
cara com quem ele está me deixa nervosa, por isso o meu
palpite é que ele vai me pedir bebidas novamente para forçar
a minha aproximação. Ele é um idiota e eu realmente espero
que Hunter ou Ruben encontrem algo em breve para que eles
possam se livrar dele.

Simon trabalhou aqui desde que o clube abriu e não sei


por que ele viraria as costas para Ruben quando ele é o
gerente. Ruben paga bem o seu pessoal e como gerente ele
deve fazer uma pequena fortuna, então por que fazer algo
ilegal? Ele é um idiota ganancioso e espero que um dos caras
tenha a chance de socá-lo na cara para tirar sua arrogância.

— Rosie? Você está me ouvindo? Fique longe deles. Se


pedirem bebidas ou qualquer coisa você me encontre ou... ou
peça para Lucien ir com você.

— Não sou surda. Eu ouvi.

Ele deixa escapar um suspiro antes de se virar e ir a


algum lugar enquanto resmunga para si mesmo. Não posso
deixar de sorrir. Vê-lo ir embora me faz lembrar um dos
personagens de Irmandade da adaga negra dos livros de JR
Ward; musculoso, escuro e letal.

— Aqui está Lucien. — Eu coloco o seu uísque habitual


na frente dele em um guardanapo e percebo o quão cansado
ele parece.

— Você está bem?

Ele toma todo o uísque num gole e permanece em


silêncio enquanto coloco mais uma dose.
— Já estive melhor. — Ele toma a bebida desta vez mais
lentamente.

— Como estão as coisas com você? Meu irmão está te


tratando bem? E o que foi aquilo com Hunter?

Ele está em um rolo hoje à noite. Lucien geralmente não


é tão falante, a menos é claro que seja sobre sua sobrinha ou
sobrinho.

Me apoio em frente ao bar e respondo

— Estou bem. Ruben está me tratando bem e Hunter


me disse para ficar longe de Simon e o cara com quem está
bebendo. Eles me dão arrepios.

— Rosie — ele sibila.

— O que está acontecendo? — Ele põe a mão na minha.

— Eu sei que você está ciente de que algo está errado


aqui no clube, mas o que Simon tem a ver com isso? E quem
é o Hunter? Nós não o conhecemos. Meus irmãos respondem
por ele, mas por que ele está te avisando? O que ele sabe? —
Ele envolve a sua mão ao redor da minha e eu acho que ele
não percebe.

— Se acalme. Não tenho certeza de onde Hunter vem,


mas ele é um amigo e apenas esta me protegendo. Eu não sei
o que está acontecendo aqui ou o que ele sabe. Você terá que
perguntar a ele. Ele só sabe que ambos me dão arrepios,
porque ele estava aqui da última vez que eles vieram. Não
comece a criar caso. — Eu puxo minha mão da dele e com
um tapinha, sirvo mais um par de clientes, mas, infelizmente,
a minha paz não dura muito tempo.

— Rosie?

Merda!

— Sim, Simon. — Ele não disse nada, então eu olho


para cima e encontro seu olhar duro. Ele está chateado com
alguma coisa. Com um rápido olhar para o cara ao lado dele,
que tem um sorriso no rosto, percebo nem tudo está bem
entre eles, o que enche meu estômago com pavor.

— Dois lattes em meu escritório.

Desgraçado!

— Simon — Lucien interrompe

— Acho que não conheço seu convidado. — Ele estende


a mão para o cara.

— Eu sou Lucien McKenzie.

O estranho hesita antes de estender a mão e apertar a


de Lucien. Eles encaram um ao outro e eu não consigo ler o
olhar endurecido no rosto de Lucien, mas ele não parece feliz.

— Joe Abatangelo.

Em poucos segundos, Simon está levando Joe em


direção ao seu escritório.

— Não se esqueça do café — ele grita por cima do


ombro.

— Deixa que eu levo — Lucien finalmente olha para


mim.
— Eu concordo com Hunter. Você precisa ficar longe
deles. — Ele esfrega o pescoço.

— Faça o café, por favor, Rosie.

Ugh! O que há com homens e exigências e onde está


Ruben? Certamente não deve demorar todo esse tempo para
ter uma conversa rápida e descobrir o que está acontecendo.
Quero dizer tudo que ele precisa é estar aqui e ele
provavelmente vai descobrir.

Com o café pronto, eu adiciono um pequeno prato de


biscoitos e indico a Lucien que o café está pronto para ser
levado para eles.

Estou chateada que alguém está fazendo isso, mas


também estou aliviada por não ter que enfrentar os dois. Por
que os outros não conseguem ver que algo está acontecendo
entre os dois? Eu sei que Hunter sabe que há algo, e talvez
agora Lucien também.

— Aonde Lucien vai?

— Levar o café para o escritório de Simon. Ele insistiu


em se encontrar com 'Joe Abatangelo' e de repente decidiu
entrar no meu caso também.

— Você está me distraindo. Pare de ficar parada assim


— murmura Hunter.

Não estou parada de jeito nenhum. Minhas mãos estão


em meus quadris enquanto eu franzo a testa para ele.

— Você pode elaborar?

Ele sorri.
— Estar parada assim faz com que sua camisa abra
onde os dois botões estão ausentes, o que por sua vez faz com
que eu e toda essa gente, procure um vislumbre de sua pele
suave e do sexy sutiã de renda cor de rosa que você está
usando.

Merda. Eu prendo rapidamente minha camisa junto


com minhas mãos e digo

— Cuide do bar enquanto vou me trocar — digo sem lhe


dar tempo para recusar.

Saio correndo de trás do bar e consigo chegar ao


vestiário da equipe sem ser notada. O quarto não é tão
grande com armários em uma parede e alguns bancos. Há
dois chuveiros individuais, que quase não são usados, as
vezes as meninas usam para se trocar. Os rapazes tendem a
usar seu uniforme de trabalho, mas eu prefiro me trocar
aqui.

Saindo de um dos chuveiros, eu ouço a porta principal


abrir com um estrondo e um barulho que me faz congelar.

— Que merda Simon? Você não pode desistir agora. De


jeito nenhum porra.

— Não disse que estou saindo, eu disse que precisamos


mudar, talvez a forma como estamos agindo. Eu não confio
nesse cara Hunter. Ruben lhe pediu para ficar em torno do
bar para manter um olho sobre o pessoal feminino,
especialmente a garota, mas eu tenho a sensação de que não
é a única razão pela qual ele está aqui. E então Lucien emitia
vibrações ruins quando trouxe o café.
Meu coração bate ao ouvir os dois, mas porra, eu estou
presa aqui e só posso rezar que eles não descubram onde
estou ou que Hunter não venha me procurar. Merda. Merda.
Merda.

— Você está em pânico quando não há necessidade e


quer se afastar. Se alguém perguntar como nós nos
conhecemos, diga que estou tentando convencê-lo a mudar
para Nova York para gerenciar um clube que estou abrindo.
Nossa história precisa ser certa. Estou indo e você precisa
voltar para seu escritório e tomar uma bebida antes de
estragar tudo.

Estragar o quê? Diga mais...

Em seguida eu ouço outro barulho e tenho certeza que


eles estão no quarto ao lado do chuveiro onde estou.

— Cuidado para não quebrar a porra dos azulejos, e


como o material não molha lá?

— É muito bem vedado. E pare de ficar no meu espaço


antes de eu caia, — Simon resmunga.

Oh, Deus! E se eles planejam vir aqui? Eu preciso sair.


Mas como?

Tiro meus sapatos e sem fazer barulho, abro a porta


devagar e espio orando para que eles ainda estejam mexendo
no outro chuveiro. Eu não posso ver ninguém assim com meu
coração em minha garganta eu rapidamente corro para a
porta, mas quando puxo a porta o suficiente para passar ela
faz um barulho rangendo. Merda. Estou quase livre.
Saio e corro para o corredor esperando que eu tenha
tempo suficiente para sumir, mas quando atravesso a porta
para o clube, eu olho para trás bem a tempo de encontrar o
olhar de Simon.
Ruben
Atravessando a rua de volta para o
Kenza, a chuva começa a cair e chego todo
encharcado. Ótimo. Maravilha. O fim de
merda para um café inútil com Miranda. Tudo o que ela
queria fazer era reacender a noite, ou melhor, as horas, que
passei com ela, mas isso não ia acontecer. A única razão pela
qual fiquei com ela, em primeiro lugar, foi por que de costas
ela me lembrou Rosie, quando ela estava longe do meu
alcance. Mas agora Rosie é minha garota, estou muito bem e
vou fazer tudo que posso para garantir que continue assim.

Com a minha menina em minha mente, caminho para a


entrada para fugir da chuva. A entrada da frente, quase não é
usada pela equipe, ou por mim, mas estou muito molhado e
decido entrar por aqui mesmo. Espero que Rosie esteja por
perto para poder me aquecer...

Sorrindo, eu entro no clube e me sacudo como um


maldito cachorro, o que não agrada algumas das senhoras
em torno.

Sorrindo, eu digo:

— Me desculpem senhoras.
Vou para o bar, onde não vejo qualquer sinal de Rosie.
Onde ela está? Não é nem mesmo meia-noite ainda. Olhando
ao redor da sala, vejo Lucien. Então vou até ele. Ele me olha
duas vezes quando me vê de pé ao lado dele.

— O que aconteceu com você? — Ele insulta.

— Está chovendo. O que você acha que aconteceu


comigo? E por que você está bêbado no meu bar? — No
minuto em que a pergunta sai da minha boca, eu percebo
que esta é a primeira vez que me lembre de que Lucien ficou
bêbado, pelo menos desde o acidente.

— Por que você está bêbado?

— Eu não estou bêbado, ainda — ele responde, lutando


para formar as palavras.

— Você está bêbado e se eu dissesse o que acho, diria


que tem algo a ver com a amiga sexy de Lily.

Com um suspiro, eu o carrego pelo braço, esquecendo


os meus problemas por enquanto. Arrasto ele para a parte de
trás do clube com a intenção de levá-lo para o meu
apartamento, mas somos interrompidos por um Simon
despenteado.

— O que há de errado com Lucien? — Ele pergunta.

— Muito uísque. O que está acontecendo? — Alguma


coisa está errada. Simon nunca deixa fio de cabelo fora do
lugar e não é só o cabelo, mas suas roupas têm marcas e sua
camisa está para fora da calça.
— Está tudo bem. Apenas alguns problemas internos,
mas já está resolvido.

— Tem certeza?

— Sim. Vou terminar de ver uma papelada antes do


clube fechar. — Ele caminha para seu escritório e se vira
para mim.

— E antes que eu esqueça, Rosie saiu. Ela está bem,


apenas dormindo em pé então Hunter a levou para casa. —
Vejo ele desaparecer atrás da porta me perguntando por que
Hunter levou Rosie para casa. Ela estava bem quando eu saí
para o café. O que aconteceu durante esse tempo?

— Acho que estou bêbado — Lucien sussurra, me


lembrando que ele está ao meu lado.

Meu coração está dizendo para ir atrás de Rosie, mas


minha cabeça está dizendo para cuidar do meu irmão
primeiro. Eu sei que não importa o que qualquer um diz,
Hunter sente algo por Rosie, mas eu vou confiar nela.

Também me sinto um pouco culpado por mantê-la


acordada e no meu apartamento todas as noites. Eu não me
canso dela. Mas é estranho e ela voltar ao seu apartamento
sem me contar. Nós não dormimos separados desde que
ficamos juntos. Está acontecendo alguma outra coisa? Ugh!
Eu preciso parar de imaginar problemas quando
provavelmente não há nada.

— Eu acho que vou vomitar — Lucien diz abruptamente,


me trazendo de volta ao presente.
— Não, aqui você não vai. — Eu rapidamente digito o
código de segurança e o empurro pela porta.

Felizmente, ele chega ao banheiro a tempo. Vou para


cozinha e pego uma garrafa de água enquanto envio a Rosie
uma mensagem de texto para me certificar de que ela está
bem.

— Isso é para mim?

Lucien pega a água da minha mão, toma um longo gole


e cai no sofá. Balançando a cabeça, eu procuro no armário
pela caixa de Tylenol, tiro dois comprimidos e entrego para
um quase desmaiado Lucien.

Meu irmão equilibrado ficar bêbado é uma surpresa e


faz eu me perguntar o que aconteceu entre ele e Sabrina. Nós
todos sabemos que ele está lutando contra uma atração por
ela e vice-versa. O que não consigo entender é por que ele não
está fazendo nada sobre ela. Bem, eu posso entender sua
maneira de pensar. Ela é uma mulher bonita e metade do
tempo parece que tenta se esconder. Isso é algo que minha
mãe percebeu e a razão pela qual ela está tentando do jeito
dela incluí-la em tudo o que fazemos como uma família.

Olho de relance para Lucien que decidiu dormir no meu


sofá e chuto seus pés, o assustando.

— O que está acontecendo? E não tente me esconder.

— Você não pode deixar um cara se afogar em suas


tristezas?
— Você não é apenas um cara, você é meu irmão, então
a resposta é não, eu não posso.

Sento na frente dele, seguro seu olhar e mantenho meu


suspiro de alívio quando o vejo desistir.

— Ela está em um encontro. — Ele senta e se inclina


para frente, com os braços descansando sobre as coxas, o
que me dá um minuto para assimilar o que ele acabou de
dizer.

Isso me surpreende, porque eu pensei que eles estavam


ficando íntimos a ponto de acontecer algo entre eles. Ainda
assim, eu sabia que a possibilidade de alguém de se
aproximar de Sabrina aconteceria se meu irmão não fizesse
nenhum movimento.

— Ela parecia... quente... sexy... linda — ele sussurra,


cobrindo o rosto com as mãos.

— Eu a vi se encontrar com ele no restaurante. Ele a


beijou e ela deixou. — Ele se inclina para trás nas almofadas,
descansando a cabeça no encosto do sofá com os olhos
fechados.

— Eu nunca me senti assim com ninguém, e vê-la com


outra pessoa está me matando. Eu não posso tê-la por isso
não é justo esperar que ela fique sozinha, mas isso me mata.

Ele continua dizendo isso, se usado como desculpa.

— Porque você não pode tê-la?

Seus olhos se abrem.


— Olhe para mim. — Ele segura seus braços para o lado
ficando aberto.

— Estou olhando, seu filho da puta — respondo


sentindo minha raiva aparecendo.

— Pare de usar suas cicatrizes como uma desculpa. Eu


vi o jeito que ela olha para você quando você não está
olhando e estou lhe dizendo que ela não dá a mínima. Ela vê
você. Você pensando dessa forma está realmente começando
a me irritar. Do que você tem medo? Me diz? — Ele está me
frustrando muito.

— Eu não posso dar a ela o que ela precisa. O que


qualquer mulher precisa de um homem — diz tão baixinho
que leva um minuto para perceber o que ele disse. Mas estou
confuso.

Do que ele está falando?

— O que? Eu não entendo. Explique isso para mim?

— Merda! Você realmente vai me fazer dizer isso em voz


alta. — Ele passa a mão pelo rosto, num gesto cansado.

— Eu não consigo ficar ereto.

Eu só olho para ele.

— O Quê?

— Maldição Ruben. Eu não consigo ter uma ereção


porra. — Toda a raiva sai dele enquanto suas palavras me
atingem.

— Desde quando?
— O incêndio.

Ele me deixou atordoado. Acho que nenhum de nós


tinha ideia de que foi por isso que ele parou de namorar.
Todos nós apenas presumimos que suas cicatrizes eram a
razão para ele se esconder. Quão errado nós estávamos? Eu
honestamente não sei o que dizer a ele. Não consigo imaginar
não ter um orgasmo de novo, e ele está há anos sem um.

— Bem, isso te calou — ele observa.

— Eu não sei o que dizer. Quero dizer, você tem certeza?


— Eu pergunto então começo a rir.

— Desculpe, é claro que você tem.

— O médico disse que existe oitenta por cento de chance


de eu não me curar. Mas...

— Mas o quê? — Eu pergunto.

— Não importa.

Maldição!

— Fala logo, Lucien.

Oh isso vai ser bom se ele está corando.

— Às vezes, em torno de Sabrina, eu, bem, você sabe. —


Ele suspira.

Rindo, eu pergunto:

— Sei o que? — Me recusando a deixá-lo encerrar o


assunto.

— Jesus Cristo... Eu fico excitado. Eu sinto algo no meu


pau morto. Ok. Feliz agora?
Não querendo trazer mais problemas, eu decido parar
com as perguntas enquanto seguro meu riso. Só Deus sabe
que outras coisas ele vai revelar. Tremo só em pensar e
lembro de verificar meu telefone para ver se Rosie respondeu
a mensagem. Eu poderia ouvir a voz dela, mas não vou falar
com ela sem privacidade.

A respiração de Lucien diminui e ele parece ter voltado a


dormir, assim eu pego meu telefone da mesa e leio a
mensagem de Rosie me dizendo que está bem e na cama
prestes a ir dormir. Ela vai me ver de manhã, quando suas
baterias estiverem totalmente carregadas.

Não estou feliz em dormir sozinho esta noite, mas acho


que ela pensa que só vai ter uma noite de sono se estiver
sozinha em seu apartamento. Amanhã vou dizer que sou
capaz de deixá-la sozinha, quando ela precisar descansar. Ela
é minha mulher, gosto de cuidar dela e não quero que ela
pense ao contrário.

Segurando meu telefone, ele começa a tocar. Por uma


fração de segundo meu coração acelera mas bate em
decepção quando vejo o nome de Ramon piscando na tela.

— O que você quer a essa hora? — Eu resmungo no


telefone e vou rapidamente para a cozinha para não acordar
Lucien. Ele parece ter apagado, eu poderia correr pela casa e
ele não acordaria.

Pego um copo de água enquanto Ramon pergunta:

— Você viu Lucien? Eu deveria ser sua carona para


casa.
— Ele desmaiou no meu sofá. Você pode ir para casa e
vou levá-lo para casa amanhã — digo, esfregando minhas
têmporas conforme uma dor de cabeça começa a surgir.

Pegando mais dois Tylenol, mas para mim dessa vez, eu


os engulo com a água fria, e bebo todo o copo não percebendo
como estou com sede. É o latte maldito que eles fazem no
outro lado da rua. Tenho certeza de que adicionam sal ou
algo assim. Eu realmente preciso parar de ir lá.

— Ok. — Ele hesita, como se quisesse me dizer mais


alguma coisa.

— Eu acho que algo aconteceu hoje à noite.

Que merda é essa!

— Diga isso de novo?

— Eu disse…

— Não importa, eu ouvi você. Mas o que você acha que


aconteceu. — Interrompo

Minha cabeça bate enquanto recuo até uma cadeira e


sento. Eu preciso dormir, e tem esta merda no Kenza.

— Ouvi dois caras conversando quando estava mijando


e eles apenas falaram sobre 'açúcar mascavo', E você sabe o
que é certo?

— Você está brincando comigo? Claro que eu sei o que é


açúcar mascavo. — Tento acalmar meu temperamento,
porque ficar chateado com Ramon não vai ajudar.

— Você ouviu onde eles conseguiram isso?


— Sim. Eu ouvi. Na verdade, você já sabe.

— Maldição. — Eu bato meu punho na mesa ao meu


lado.

— Quem está fazendo isso?

— Alguém que trabalha no clube. Eu não ouvi um


nome... ou sexo. Eles saíram. E é isso. Olha, eu vou aí
amanhã, com café da manhã e podemos bolar um plano,
então tudo ficará bem.

— Vejo você depois. — Eu desligo a chamada querendo


descer e encontrar a pessoa responsável por isso.

Quando eu descobrir quem está por trás disso eu serei o


último a rir. Porque eles vão estar atrás das grades e essa
merda fora do meu clube.
Rosie

Eu realmente não sei como Ruben vai


encarar o fato de que passei a noite no quarto de hotel de
Hunter. Nada aconteceu, e eu não esperava que nada
acontecesse, mas quando ele viu o olhar na minha cara no
momento que entrei no clube, ele me fez dizer o que
aconteceu. Assim que contei, ele me tirou de lá em sua moto
e me levou a seu quarto de hotel antes que eu pudesse dizer
qualquer outra coisa.

Ele é como um irmão mais velho para mim e ontem à


noite ele me segurou enquanto eu dormia. Eu deveria ter me
sentido estranha, mas me fez sentir segura. Ele me fez sentir
segura.

Hunter primeiro sugeriu ir e relatar o que vi à polícia,


um amigo dele, mas eu não estava muito interessada, porque
eles saberiam que eu fiz a denúncia e viriam atrás de mim.
Então eu disse a Hunter onde eu os ouvi no vestiário e,
embora ele ache que Simon possa ter tirado tudo de lá já que
ele me viu e sabe que eu ouvi a conversa. Tomara que eles
sejam capazes de pegá-lo em flagrante assim não precisariam
de mim.

Contra o meu melhor julgamento, e conselho de Hunter,


eu estou indo para o Kenza esta manhã para falar com
Ruben. Eu preciso dizer a ele o que vi ontem à noite e
explicar porque não posso mais ficar no clube até que o
problema termine. Estou praticamente tremendo com o
pensamento de encontrar Simon novamente, mas é onde
Ruben vive e ele não está respondendo seu telefone então eu
realmente não tenho muita escolha, embora eu suspire de
alívio quando localizo a moto de Hunter estacionada contra a
parede, fora das portas do clube.

Com uma inspiração profunda, eu abro as portas e pela


primeira vez sou recebida com o silêncio. O que está
acontecendo? Esta hora a equipe de limpeza geralmente já
está trabalhando e o zumbido do amortecedor no chão iria me
receber, mas não hoje. Hoje sou cumprimentada com o
silêncio, o que me deixa preocupada.

Vou para o escritório de Ruben, parece haver algum tipo


de reunião acontecendo já que eu posso ouvir vozes abafadas
através da porta. Suas palavras não são claras, mas se não
me engano Lucien está lá e talvez Ramon.

Em vez de ficar me borrando de medo do lado de fora, eu


preciso entrar antes de me deparar com Simon. Com esse
pensamento assustador, eu levanto a mão e bato na porta, ao
invés de apenas entrar, que é o que eu faria normalmente.
— Entre — Ruben ruge me fazendo praticamente saltar.
Ele não parece de bom humor hoje. Espero que não seja
porque sai da maneira que fiz ontem à noite.

Entro e sorriso que eu tinha no rosto some quando vejo


a raiva nos olhos de Ruben. O quarto está tranquilo, com
Ramon encostado na parede e Lucien largado em uma das
cadeiras em frente a escrivaninha. Ele não parece muito bem.

— Humm, — eu engulo, o que é difícil como a minha


boca estando tão seca,

— Eu posso voltar mais tarde.

Eu preciso encontrar Hunter. Certamente ele não disse


a Ruben sobre onde passei a noite. Foi completamente
inocente.

Quando eu começo a recuar em direção à porta, Ruben


pula e grita:

— Não — diz me assustando. Eu congelo com a mão na


maçaneta da porta.

— Isto é sobre você. Eu quero respostas.

Franzindo a testa, eu encontro seu olhar e meu coração


começa a quebrar. Tudo o que vejo é raiva por trás de seus
olhos, nada mais, nada menos. Eu não fiz nada para merecer
esse olhar. O meu processo de pensamento foi desligado
porque nada está vindo para mim. Não sei o que ele quer que
eu diga ou faça.

— Por que Rosie? Te pediram para me distrair, para me


foder? — Ele rosna.
O quê?

— Eu não sei… — Ele me corta.

— Oh, vamos lá, — ele está de pé e caminhando em


torno de sua mesa ele cerra os punhos,

— Nós sabemos — sussurra em meu ouvido.

Seu perfume me envolve e tudo que eu quero fazer é me


enrolar nele. Segurar até que ele me diga que isso tudo é uma
brincadeira.

— Nós encontramos o açúcar, Rosie, — Ramon me diz.

— Açúcar? O açúcar? Eu não tenho nenhuma ideia do


que você está falando.

Estendo a mão para Ruben e passo os dedos entre um


dos espaços em seu botão para baixo, mas ele bate minha
mão abruptamente.

— Não me toque — ele encaixa e caminha de volta para


sua escrivaninha.

Meu pulso começa a doer pela forma rude que me


empurrou. Vejo um vislumbre de meu Ruben, um toque de
preocupação em seus olhos. Que não dura.

Estou começando a ficar com raiva de mim. Eu não


tenho nenhuma ideia do que se trata. Eu não tenho nenhuma
ideia do que 'açúcar’ supostamente é. E isso é apenas
ridículo. Minhas emoções estão descontroladas agora.

— Ok, — eu começo — por alguma razão todos pensam


que eu sei do que você está falando, mas uma novidade aqui,
eu não sei. Não tenho a menor ideia. É óbvio que é algo ruim
para você ficar ai e me acusar de 'foder você' para então você
ficar distraído. Você me conhece melhor do que ninguém e
dizer isso... — Ele realmente me machuca com esse
comentário então eu demoro alguns segundos para me
recompor. — E o que é 'açúcar'?

Eu limpo as poucas lágrimas que escaparam e espero


que um deles me responda a pergunta que eu fiz.

— Rosie — Lucien diz.

— Fizemos uma procura nos armários esta manhã e


um pequeno saco de heroína foi encontrado dentro do seu.
Açúcar ou açúcar mascavo. Estava cheio dentro de um dos
seus tênis.

Eu suspiro em estado de choque. Como é possível?


Caindo contra a porta, eu tento limpar a minha mente para
entender o que Lucien acabou de me dizer. Eu nunca usei
drogas na minha vida e ser acusada disso, especialmente pelo
homem que eu amo é mais do que posso suportar.

As lágrimas que tentei manter escondidas correm pelo


meu rosto enquanto vejo Ruben, me observando.

— Por que Rosie? — Pergunta ele, descansando os


braços sobre as costas da cadeira.

Balançando a cabeça, eu mantenho a minha boca


fechada. Por que desperdiçar minha respiração? Ele já me
culpa por isso e nada que eu diga vai mudar sua mente. Tudo
porque Simon sabe que eu ouvi o que estava acontecendo na
noite passada. Simon é o culpado e ele é o responsável por
colocar as drogas em meu tênis. Ele é o gerente aqui por isso
tem acesso a todas as chaves. Por que eles não podem ver
isso?

Ruben está agora em pé na minha frente com um olhar


de desgosto em seu rosto enquanto minhas lágrimas
continuam a fluir.

— Eu não posso mais olhar para você. Aqui estão as


suas coisas. — Ele empurra um saco para mim, que eu pego
com a minha mão.

— E eu nunca mais quero ver você de novo. Eu não


chamei a polícia, mas eu vou.

Isto não é uma piada. O homem que eu amo está apenas


rasgado meu coração em pedaços.

— Vá. Saia — ele diz com uma voz dura.

Como estou atrapalhada com a maçaneta da porta,


Ramon pergunta:

— Você tem alguma coisa a dizer, antes de sair?

Eu tenho a porta aberta agora, e Hunter está pairando


sobre mim com uma expressão de preocupação em seu rosto.
Quando ele vê os três McKenzies na sala atrás de mim, suas
feições apertam e de repente ele me faz lembrar um gladiador
pronto para a batalha.

Antes que ele possa fazer ou dizer qualquer coisa, eu


coloco minha mão sem dor em seu peito e viro o rosto para a
sala.
— Sim, eu tenho algo a dizer, — Eu tento controlar
minha respiração na esperança de que vá parar o fluxo de
minhas lágrimas.

— Vocês todos me conhecem. Fui tratada como parte de


sua família, e você — Eu olho para Ruben, — você, eu pensei
que amava. O que dói mais é que nenhum de vocês se
preocupou em me perguntar se eu era culpada. Vocês todos
apenas presumiram.

Saindo de lá bato no peito de Hunter, eu deixo a porta


bater atrás de mim enquanto choro no peito de Hunter.

— Merda — ele xinga e me pega em seus braços.

— O que aconteceu lá? — Pergunta ele, chutando a


porta dos fundos aberta com o pé.

— Eles descobriram 'açúcar' em meu tênis, que estava


no meu armário. — Ele me coloca na parte traseira de sua
moto.

— Eu não sabia o que era, mas eles soletraram para


mim. — Eu soluço.

— Hunter, eu juro eu… — Ele cobre minha boca com a


mão.

— Sei que você não tem nada a ver com isso. Eu saberia
isso, mesmo se você não tivesse me dito o que aconteceu na
noite passada. — Ele coloca um capacete em minha cabeça e
prende.
— Ruben é um bastardo por fazer isso com você, e
depois de cuidar de você, eu vou ter uma palavrinha com ele.
Existem alguns fatos que ele precisa estar ciente.

— Eu realmente não me importo com o que acontecer,


mas você pode me levar de volta para o hotel. Eu não quero
que Liz ou Ed me vejam assim.

Sem Hunter, eu não sei o que teria feito. A muito tempo


eu não tenho ninguém para me consolar quando preciso.
Meu coração partido pensou que eu teria Ruben ao meu lado
sempre, e que ele estaria lá para mim quando eu tivesse um
problema ou para beijar minhas preocupações, mas não
mais.

Todo o caminho de volta ao hotel, eu choro lágrimas


silenciosas, enquanto me agarro a Hunter. Minha única
preocupação é não acabar com seu status de solteiro por ficar
aqui com ele. Ao contrário do que ele pode pensar, eu não
sou cega aos olhares que recebemos enquanto caminhamos
pelo lobby. Ele dá de ombros. A vida de um verdadeiro
solteirão. Ame-as e deixe-as.

— Esqueça. Eu não iria tocar uma delas, mesmo que me


pagassem. Elas estão impressionadas porque você está
comigo e eu sempre as rejeitei.

Ele me puxa para trás em direção ao seu peito. — Rosie,


eu não vou deixar ninguém te machucar, ok? Eu preciso que
você saiba disso. Não vou defender Ruben porque o que ele
fez foi errado. Mas uma coisa que vou dizer é que no fundo
ele sabe que você não é culpada, mas ele está usando essa
desculpa porque está com medo. — Ele passa seus dedos
pelo meu rabo de cavalo.

— Eu aposto que o solteirão que sempre foi livre, de


repente, percebeu que não é mais livre para agir como antes.

Balancei minha cabeça.

— Não. Ele me disse que queria estar comigo e que


estava cansado de fingir que não queria estar. Obrigada por
tentar tornar isso mais fácil, mas o fato é que seu coração
não estava envolvido comigo como o meu estava com ele. —
Quando Hunter vai dizer mais alguma coisa, eu o impeço.

— Por favor, podemos falar de outra coisa ou nada? Na


verdade, eu poderia descansar um pouco. Não dormi muito
bem ontem à noite e esta manhã com tudo isso, eu estou
exausta.

— Isso é bom — diz Hunter me conduzindo em direção a


seu quarto,

— Porque vou deixá-la aqui por um tempo.

Ele vai voltar para o Kenza.

— O que você vai fazer? Por favor, não entre em nenhum


problema.

— Eu não vou. Prometo — diz ele, beijando meu nariz.

— Descanse um pouco e vou trazer alguma comida em


algumas horas. — Então ele percebe meu pulso.

— O que aconteceu?
— Eu toquei em Ruben e ele bateu minha mão para
longe. Vou tomar um Tylenol e dormir. Vou ficar bem. Não se
preocupe.

— Ok. Se você está certa disso.

— Estou.

Ele verifica seu computador enquanto vou ao banheiro.


Quando eu volto, tiro minhas botas e subo na cama. Hunter
vem até mim e me cobre. Pelo menos ele me faz sorrir.

— Assim está melhor. Agora durma um pouco e não se


preocupe com nada.

Eu o vejo sair e rezo para que ele não seja preso em meu
nome.
Ruben

— Que merda foi essa que nós


fizemos? — Lucien murmura por trás de suas mãos, onde seu
rosto está enterrado.

— Certamente não havia outra maneira de fazer isso.


Isso foi brutal. Você viu o rosto dela? Ela nem é a minha
garota e eu queria arrastá-la em meus braços e dizer a
verdade.

Desde que Rosie saiu, eu queria sair e encontrar Simon


para acabar com a da vida dele. Eu confiei nele. Dei um
emprego quando ninguém mais deu só para ele me trair. Me
apunhalar pelas costas.

Depois que Hunter me ligou ontem à noite e me


informou tudo que aconteceu, eu queria pegar minhas chaves
e ir até Rosie, mas Hunter tinha um plano melhor. Um que
até agora estou tendo problemas para lidar.

Levou um tempo para me convencer de que este plano


iria funcionar.

Ver Rosie tão inconsolável diante de mim me rasgou em


duas partes. Meu coração parece que foi arrancado do meu
peito. E seu pulso. Eu estava com raiva de ter que fazer isso
para protegê-la. Eu nunca quis machucá-la fisicamente.
Minha intenção era fazer com que ela me odiasse, para que
ela saísse, e ficasse longe de qualquer um de nós até isso
acabar. Mas ver que eu a machuquei quase me fez tomá-la
em meus braços, e mostrar a ela o quanto eu a amo. Porque
sim. Eu a amo. Ela tem o meu coração, embora eu tenha
simplesmente esmagado o dela. Hunter prometeu cuidar dela
e mantê-la segura, o que é melhor ele fazer.

— Eu preciso de uma bebida — eu digo para a sala em


geral.

— Não é nem meio-dia — Ramon me informa.

— Sim, bem, não é todo o dia que eu tenho que esmagar


a mulher que eu amo, não é?

Hunter entra pela porta.

— Ela está dormindo. E que merda você fez com seu


pulso?

Largando em meu assento, eu enterro minha cabeça em


minhas mãos. Eu não sirvo pra isso.

— Como ela está? E eu sei que você disse que ela está
dormindo.

— Ela está como você esperava. Com um coração


quebrado e um pulso inchado.

— Merda! Bati na sua mão. Por favor, me diga que não


está quebrado. — Eu não poderia suportar. Machucá-la o
suficiente para seu pulso inchar está me matando, mas ter
quebrado vai acabar comigo.

— Não está. Torcido provavelmente. — Hunter se senta


na cadeira ao lado de Ramon.

— Eu tenho um amigo de olho no hotel. Ela está segura.


Por enquanto. Você já ligou para Simon?

— Ainda não.

Telefonar para Simon vai colocar tudo em movimento e


estou esperando que ele não saia pela culatra e envie as
pessoas com quem ele está trabalhando atrás da minha
menina. Revira meu estômago imaginar algo acontecendo
com ela. Mas espero que Simon e seus amigos apareçam aqui
no clube agora que Rosie não está por perto. Depois disso, eu
posso ir e admitir a Rosie que eu nunca acreditei nem em um
milhão de anos que ela tem alguma coisa a ver com drogas.

Eu espero que tenha a oportunidade de admitir isso,


quando encontramos as drogas no armário, nenhum de nós
acreditou que ela era responsável. Nós usamos isso como
uma desculpa para tentar mantê-la segura. Nós esperávamos
pegar Simon com a guarda baixa.

— Você precisa fazer isso agora. Assim como nós


combinamos — afirma Hunter, sentando, parecendo
relaxado. Seu tornozelo direito repousa sobre o joelho
esquerdo com as mãos atrás da cabeça. Ele está tentando
parecer relaxado, mas não está me convencendo
completamente.
— Eu vou fazer isso. — Poderia muito bem acabar com
isso.

— Você me promete que Rosie tem alguém a protegendo.


— Eu aponto para Hunter.

Ele suspira.

— Olha, eu gosto de Rosie então de jeito nenhum eu iria


deixá-la sozinha no hotel sem alguém vigiando. Basta fazer a
chamada porra. Quanto mais cedo você fizer isso, quanto
mais cedo ele vier e for pego, você pode ir e pegar sua garota.

— Eu vou para o bar para ver se consigo fazer um pouco


de café — diz Lucien, de pé se alongando — E você pode vir
comigo — ele acrescenta, olhando para Ramon.

—O que nós somos? Um grupo de meninas que anda


em pares? — murmura, Ramon seguindo Lucien pela porta.

— Ruben.

Porra!

— Vou ligar. — Pegando meu celular, encontro o


número de Simon e ligo pra ele, eu estou meio que desejando
que ele não atenda.

— Ruben — ele responde.

Lá se vai meu desejo.

— Eu demiti Rosie.

— O quê?

— Eu fiz uma revista nos armários esta manhã e


encontrei drogas escondidas em seu tênis. Eu confiava nela e
ela... me traiu, — Eu cuspi as palavras querendo atravessar o
telefone e estrangulá-lo, mas pegando o movimento de
Hunter, eu continuo.

— Traiu o clube. Eu queria que você soubesse antes de


chegar. Eu também não confio em Hunter por isso esteja
atento a ele. Não me surpreenderia se ele tinha algo a ver
com tudo isso. Talvez ele tenha envolvido Rosie.

Minha raiva me atingiu novamente com o filho da puta


no telefone. Ele permanece em silêncio enquanto eu digo a ele
tudo o que quero que ele saiba. Nosso plano é manter Rosie
segura no hotel, enquanto alguns amigos de Hunter vêm para
o clube hoje à noite para tentar farejar o cara que está
fornecendo as drogas. O homem responsável por toda a
merda acontecendo no Kenza e pelo que me disse Hunter,
outros clubes ao redor.

— Estarei ai em algumas de horas. Tenho algumas


coisas para fazer. Obrigado por me avisar. — Ele desliga.

Jogo meu telefone através do escritório e vejo como ele


rebate na barra de aço que vai de um lado ao outro do
cômodo antes de quebrar em pedaços.

Estou melhor? Não, merda!

— E agora? — Pergunto a Hunter, que estava do outro


lado da sala para recuperar meu telefone quebrado.

— Essa foi uma boa ideia — ele comenta com sarcasmo.

Eu o ignoro e começo a andar de um lado para o outro


atrás da minha mesa. Sentar aqui e não estar com a minha
garota no hotel está me causando agitação. Minha garota está
lá e pelo que Hunter me disse esse cara, Joe Abatangelo, não
é alguém para se mexer. Se isso sair pela culatra e eles
acabarem ficando longe do clube e indo atrás de Rosie, eu
não tenho certeza do que vou fazer.

Hunter acha que eles vão ignorar Rosie por enquanto


pensando que ela está fora do caminho. O que eu acho que
ele não está me dizendo, é que eles vão atrás dela
eventualmente. Esse cara Joe não é alguém que vai deixar
qualquer ponta solta. É por isso que um amigo de Hunter
está cuidado de Rosie no hotel, apenas no caso de termos os
subestimados e eles aparecerem lá primeiro. Meus punhos
apertam quanto mais eu penso sobre ela.

Eles precisam de mais provas do que Rosie


testemunhando antes que consigam prender e acusá-los de
crimes relacionados com a droga. Porra! Eu preciso estar com
ela. Eu preciso deixar Hunter e meus irmãos lidarem o
problema, mas minha consciência não deixa. É o meu clube,
meu problema.

Maldição! Tomando a decisão de ir até ela, eu pego


minhas chaves da gaveta da mesa e digo a Hunter, — Estou
saindo.

Ele suspira e me segue.

— O que você pretende fazer quando você chegar lá? —


Hunter pergunta agarrando o meu braço.

— Não vou deixar ninguém chegar perto dela. Eu não


deveria ter te escutado, para começar. Se alguma coisa
acontecer com ela por causa de minhas ações. — Eu balanço
minha cabeça incapaz de continuar.

— Eu a amo.

Eu me afasto não querendo que ele veja a emoção que


estou tentando esconder. Isto é tão ferrado.

— O que o seu amigo vai fazer para impedir que alguém


chegue a Rosie? — Eu questiono Hunter quando eu avisto
Lucien e Ramon caminhando em nossa direção.

— Você não pode ir lá foder tudo. Ela vai ficar puta


quando descobrir que você mentiu para protegê-la, e o fato de
que temos alguém mantendo um olho nela não vai cair muito
bem também. Eu conheço o cara que está vigiando Rosie. Ele
não vai deixar nada acontecer e ele vai fazer o que ele foi
treinado a fazer para protegê-la. Eu não a teria deixado lá se
não confiasse nele.

— Não há nada de errado em ir lá e observar. — Eu abro


a porta do meu carro e entro ligando o motor.

— Esta é uma má ideia, — Hunter murmura antes de


saltar para a parte de trás do carro com Ramon.

— Mas você não vai sem mim.

— Contanto que você mantenha suas mãos longe da


minha garota tudo bem.

— Nós realmente não estamos fazendo isso novamente.


Você é como uma menina porra.

Deixei o comentário de Hunter passar, e o fato de que


meus irmãos parecem estar se divertindo às minhas custas.
Qualquer outro dia e eu teria o calado, mas eu realmente não
posso pensar em outra coisa até que eu tenha a minha
menina em meus braços.

O caminho até o hotel só deve levar cinco minutos, mas


15 minutos depois, ainda estamos no trânsito. Isso é ridículo.

— Você pode cortar por aquela rua lá — Ramon oferece.

— Você tem certeza disso?

— Totalmente.

Quando há uma quebra no tráfego, eu viro na rua e sigo


um par de carros que também têm a mesma ideia que nós, e
eventualmente, chegamos à parte de trás do hotel.
Estacionando em uma vaga, nós nos sentamos em silêncio
por alguns minutos.

— Bem Sherlock, qual é o plano?

Eu olho para Lucien.

O que eu realmente quero fazer é correr até o quarto de


Rosie e implorar por perdão depois de explicar porque eu a
tratei do jeito que fiz. Mas tanto quanto eu quero fazer isso,
eu não quero estragar a operação.

— Hunter, ligue para o seu amigo. — Eu me viro para


olhar para ele.

— Eu preciso saber que ela está bem.

— Eu posso fazer isso.

Em poucos segundos, ele tem seu telefone no ouvido e


diz uma palavra,
— Julian — e permanece em silêncio.

O homem é como um robô. Nenhuma emoção se mostra


em seu rosto, o que significa que eu não posso ler ou a minha
garota não está bem.

Hunter finalmente desliga e olha pela janela, sem dizer


uma palavra.

Algo deu errado. Isso ou ele está tentando me irritar. E


tendo sucesso.

Ele sai do carro e abre minha porta.

— Simon está no quarto com ela.

Que merda é essa!

Ele se afasta e me deixa sair, mas eu bloqueio seu


caminho.

— O que. Está. Acontecendo?

— Meu contato.

— Julian — interrompo e Hunter confirma com um


aceno de cabeça.

— Julian está acompanhando a conversa. Simon não a


machucou.

— Ainda — eu rujo e o empurro contra a parede com o


braço cobrindo sua traqueia.

— Você disse que ela estaria a salvo.

— Ruben, isso não está ajudando — diz Ramon quando


Lucien ajuda a me retirar de Hunter.
— Você precisa se controlar para podermos entrar.
Julian está no quarto ao lado do meu e há uma porta que os
interliga.

Eu sacudo os meus irmãos de cima de mim e ignorando


todo mundo corro em direção à entrada do hotel, precisando
chegar perto dela. Eu não vou estragar isso, mas se ouvir ele
a machucando, então, todos podem ir para o inferno. Eu vou
salvar minha menina.
Rosie
Minha cabeça está martelando e
quanto mais tempo Simon passa sentado
no canto olhando para mim, mal dizendo
qualquer coisa, mais ela martela.

Eu chorei até dormir e acordei de repente, quando


Simon balançou a cama. Ele tinha uma chave de acesso para
o quarto, que de bom grado mostrou que eu acordei o
suficiente para perceber que não era um sonho, era mais
como um pesadelo.

Assim, não bastava Ruben me expulsar, eu ainda recebo


o bastardo que me colocou nisso.

Eu dormi abraçada com meu telefone esperando Ruben


me ligar. Mas ele nunca fez.

Depois de superar o choque de ser acordada de forma


tão abrupta, eu lembrei que meu telefone ainda estava
debaixo das cobertas. Ruben está na discagem rápida três,
então eu tateio ao lado do telefone para baixar o volume e
mantenho o dedo pressionado no menos e espero que o
volume abaixe. Agora eu pressiono três por alguns segundos
antes de soltar o botão.
Eu amo Ruben. Mesmo depois de tudo o que ele me
disse. Eu ainda o amo. Nem tenho certeza se ele vai atender a
chamada vendo que sou eu, e isso quebra meu coração de
novo.

— Ele não virá — Simon zomba.

— Ele acredita que você é culpada, e Ruben odeia


drogas. Então, se você me perguntar isso é uma boa coisa.
Ideia de Joe, mas eu escolhi o tênis. Sinceramente, pensei
que tudo ia sair pela culatra. Que Ruben não iria acreditar na
evidência quando te visse, mas ele acreditou. Diz muito sobre
como ele se sente em relação a você.

Limpando as lágrimas correndo pelo meu rosto, eu olho


para ele.

— Eu não dou mais à mínima Simon. Pessoas como


você sempre são descobertas. Pode não ser hoje ou amanhã,
mas os policiais não são estúpidos e vão descobrir isso. Na
verdade, já existe alguém no Kenza atrás de você e eu sei que
virão atrás de mim, independentemente do que Ruben
escolher fazer.

Ruben poderia ter virado as costas para mim, mas


Hunter não vai. Isso eu sei. Acho que eu só queria que ele
tivesse ficado aqui comigo, então eu não iria ficar sozinha
com ele.

Simon sempre foi um pouco estranho, mas nunca como


ele está sendo agora. Ele está me assustando com a faca que
mantém movimentando para cima e para baixo em sua coxa
coberta pelo jeans. Toda vez que eu me movo, ele para e
muito lentamente aponta a faca para mim. Por enquanto ele
não se preocupou em me amarrar, sou grata, mas é apenas
isso que agradeço.

Eu sei que ele vai usar a faca. Se você tivesse me


perguntado na semana passada se eu achava que ele era
capaz de dar uma facada em alguém, eu teria dito não. Ele
era estranho, mas não uma ameaça à vida. Bem, agora é
como se um interruptor tivesse ligado e eu acredito que ele é
capaz de qualquer coisa, o que é a coisa mais assustadora de
todas.

Eu envolvo meus braços em torno dos meus joelhos e


descanso minha cabeça neles. Não tenho certeza do que
estamos esperando ou por que ele está apenas olhando para
mim. Minha única esperança é que Hunter retorne antes que
Simon me leve daqui, porque eu não tenho nenhuma dúvida
de que é o que ele pretende fazer.

— Você quer dizer Hunter?

Levanto a cabeça e encontro seu olhar.

— Oh, eu sei que Hunter e Ruben estão me vigiando,


mas minhas pistas estão cobertas. Não há nada para
encontrar mais, graças à pequena distração que arrumei para
Ruben com Miranda. Minha menina é muito boa. — Ele ri.

— Você vai ficar aqui comigo, até Hunter retornar. Então


você vai vir comigo.

De jeito nenhum Simon vai conseguir me levar de


Hunter. Hunter tem muito mais músculo do que ele. O que
ele não está me dizendo?
Eu franzo a testa.

— Oh, não preocupe esse rostinho bonito. — Ele pula da


cadeira e me prende contra a cama. Me empurrando no
colchão com o peso de seu corpo. Seu corpo excitado. Estou
lutando para obter um joelho para machucá-lo nas bolas,
mas suas pernas me fixam no chão e as mãos estão
segurando meus pulsos acima da minha cabeça.

Meu coração bate no meu peito enquanto me esforço


para me libertar. Sinto minha pele suar frio. Eu posso lidar
com quase tudo, mas ter minhas mãos contidas é algo que
nunca vou ser capaz de lidar bem.

Simon move uma mão na minha cintura e lentamente


arrasta por dentro da minha camisa e pele, chegando a uma
parada em meu peito esquerdo.

— Sem sutiã. — Ele aperta sua ereção contra o meu


quadril, mais inchada do que estava há alguns minutos.

— Eu gosto de uma mulher que não usa roupa íntima.


— Ele aperta o meu peito enquanto aperto meus olhos
fechados, não querendo vê-lo. O meu único desejo é de não
senti-lo.

— Você está usando calcinha? — Ele mordisca no meu


pescoço enquanto sua mão alisa meu corpo.

Eu tremo de medo.

Ele separa minhas pernas, me mantendo presa à cama e


começa a tirar minha calça jeans.
— Não. — Me movo ao redor tanto quanto posso, mas
não sou forte o suficiente para tirá-lo de cima de mim.

— Seu desgraçado. Não me toque. Fiquem longe de mim.

Abrindo minha boca para gritar, ele alcança


rapidamente a faca e pressiona a ponta fria no meu rosto.

Eu choramingo.

— Cale a boca. Você soa como um animal ferido. Eu


nem sequer comecei com você, ainda.

Ele arrasta a faca para o lado do meu rosto. Dói tanto.


Não foi profundo, mas doeu. Então ele me lambe justo onde
ele me cortou. Meus cortes no rosto ardem e as lágrimas que
estive contendo correm pelo meu rosto, fazendo doer ainda
mais.

Ele se levanta, volta para a cadeira e eu me embrulho


contra a cabeceira da cama, agarro um travesseiro e seguro
contra o meu rosto; chorando baixinho contra ele.

Se Ruben respondesse à chamada que eu fiz, ele estaria


aqui agora. Ele não virá. Ele realmente não se importa com o
que acontece comigo. Eu sempre acabo com alguém que não
dá a mínima. Meus pais não o fizeram e os namorados que
tive também não. Todos eles estavam interessados em
transar. Liz e Ed vão me perder se eu não conseguir sair
dessa bagunça. Minha única esperança é Hunter.

Simon disse que está esperando por Hunter, mas como


é que ele pretende subjugar ele. Hunter não é o tipo de cara
que cai facilmente, sem lutar.
E então, enquanto estou olhando para ele, escapa por
entre seu lábio um rosnado enquanto sua mão pega uma
arma escondida em sua bota. Ele esfrega o cano contra sua
coxa e lentamente arrasta contra sua virilha e ereção.

Ele está doente e vê-lo brincar com a arma, faz com que
ele aparente ser mais louco, eu percebo que provavelmente
não sei o quão doente ele é. Quem fica excitado brincando
com uma arma? Especialmente onde ele está brincando com
ela.

— Ela tem um silenciador — ele sussurra.

— Assim que Hunter entrar em seu quarto — ele aponta


a arma para a porta,

— Bang. Adeus Hunter. Não vai mais se meter no meu


negócio.

Eu sei que o choque que estou sentindo está estampado


em meu rosto.

— Você vai apodrecer na cadeia.

Ele ri.

— Sem chance disso pequena Rosie. Tenho planos.


Grandes planos. E estou começando a pensar que poderia
incluir você. Eu posso vê-la em um biquíni esfregando óleo
por todo o meu corpo. Cada polegada do meu corpo. — Ele
esfrega sua virilha novamente.

— Eu vou vomitar se você não parar de falar e esfregar


essa... essa coisa em suas calças.

Ele sorri.
Isso não é bom.

— Eu estou duro sabendo que você não tem nenhuma


roupa de baixo. Sabendo que só há um pedaço fino de
material entre sua boceta e meu pau. Humm — ele geme
pressionando a mão contra si mesmo — imaginando sua
boceta molhada sugando-me dentro de você. Delicioso.
Ruben
— Chega — Afirmo, tentando não
gritar. Quanto mais eu fico no quarto ao
lado, ouvindo aquele bastardo doente com
ela, mais estou ansioso para arrebentar a porta e matar o
filho da puta.

— Temos que tirá-la de lá — eu digo andando para lá e


para cá.

— Isso é errado. Você já o ouviu falar. Ele vai estuprá-la,


a menos que façamos algo. Para o inferno com a obtenção de
provas. Obtenha-as de alguma outra forma. Você não vai
usar a minha mulher. — Eu ando para a porta de
interligação, não completamente certo do que estou fazendo.
Eu não tenho nenhuma arma e sabemos que ele tem, pelo
menos, uma faca e uma arma. Tudo o que sei é que não
posso deixá-la com ele por mais tempo.

O amigo de Hunter, Julian, teve que me segurar quando


entramos e ouvi Simon falando sobre sua falta de roupa
interior.

Pela primeira vez Hunter parece indeciso. Até agora ele


tem feito tudo para pegar Abatangelo, mas agora eu posso ver
em seus olhos que ele está preocupado com Rosie. Sobre o
que o desgraçado lá é capaz.

Cerrando os punhos eu digo o que vai acontecer,

— Eu vou lá pegar a minha menina. Vocês podem sentar


aqui e fingir que nada está acontecendo ao lado ou vocês
podem me ajudar. Mas não vou ficar aqui por mais tempo o
deixando colocar as mãos nela.

— Nós vamos ajudar. Eu vou distraí-lo ao entrar pela


porta do quarto. Afinal de contas, ele está me esperando vir
daquela direção. O que ele não espera é qualquer um de nó
por trás. — Ele aponta para a porta de interligação.

— Julian vai entrar. Você e seus irmãos precisam ficar


parados e nos deixar imobilizar Simon primeiro. Você não vai
ser de nenhuma ajuda para Rosie se for baleado ou pior.

Inalando, eu aceno com a cabeça, não gostando de sua


ideia, mas sabendo que ele está certo, eu caio na cama e
coloco minhas mãos no rosto.

— Ela vai ficar bem — diz Lucien sentando ao meu lado.


Ele chega e massageia a parte de trás do meu pescoço em
uma demonstração de amor fraternal e apoio.

— Julian, assim que você ouvir a minha chave na


fechadura faça a contagem de cinco, em seguida, participe da
festa.

— Entendi.

Observo Hunter se preparar, mas antes Julian pede


para ele parar.
— Deixe-me ver a sua posição.

Ele conecta um fio em seu laptop e a outra ponta, ele


empurra um pouco pelo buraco da fechadura e parte da sala
ao lado aparece no monitor.

Se ele tinha isso o tempo todo por que diabos ele não
estava usando?

— Não foi uma boa ideia usá-lo antes — diz Julian,


lendo meus pensamentos claramente.

— Você teria se descontrolado e ido atrás dela sem se


preocupar com sua segurança.

Passando a mão pelo cabelo, eu admito,

— Você está certo.

— Ele está sentado na cadeira no canto da sala com a


cama contra a parede. Eu não posso ver Rosie. — Ele remove
o cabo.

— Mas pelo que ouvi eu presumo que ela está na cama.


Talvez contra a cabeceira. Não vou empurrar o fio mais longe
porque ele pode ver.

— Ok, vou entrar. — Hunter sai do quarto.

— Confie nele — diz Julian, segurando a maçaneta com


uma mão e uma arma com a outra.

Lucien, Ramon e eu ficamos perto da entrada do quarto,


então estamos fora da linha de fogo.

Meu estômago parece cheio de chumbo e meu coração


está em minha boca enquanto espero. Eu não vou nem
considerar que Rosie não vai me querer com ela. Eu quebrei
seu coração mais cedo assim a minha única esperança é que
ela vai me ouvir explicar e espero que entenda que nada
deveria acontecer com ela. Que alguém estava vigiando o
quarto. Não tenho certeza de como Simon entrou, mas vou
descobrir quando isso acabar.

Sou trazido abruptamente de volta ao presente quando


ele explode.

Hunter e Julian abriram as portas e estão no quarto. Eu


ouço alguém gritar

— Ele caiu — ao mesmo tempo em que ouço Rosie


começar a gritar, o que faz eu me mover.

Entrando no quarto, um rápido olhar me diz que Hunter


e Julian têm Simon sob controle. Minha cabeça chicoteia
para o lado e vejo Rosie agachada contra a cabeceira da cama
com sangue por toda parte.

Que merda é essa!

— Rosie — sussurro enquanto lentamente rastejo na


cama até ela. Não quero assustá-la, mas ao mesmo tempo eu
preciso me aproximar. Preciso ter certeza de que ela não está
gravemente ferida.

— Rosie, por favor, olhe para mim.

Ela levanta a cabeça lentamente e poucos segundos


depois que nossos olhos se cruzam ela se joga em meus
braços, se envolvendo em mim. Mas se Ramon não estivesse
atrás de mim, eu teria caído da cama com a força de seu
corpo entrando em contato com o meu.

— Pensei que você me odiava — ela soluça no meu


pescoço.

— Ela está bem? — Hunter pergunta.

— Ela vai ficar — respondo antes de sussurrar para


Rosie: — Eu nunca poderia odiá-la. Se segure querida. —Eu
saio da cama, a carrego para o outro quarto e tento colocá-la
na cama, mas ela se agarra a mim.

— Não. Não me deixe. — Ela começa a tremer em reação


ao que está acontecendo no outro quarto.

Lucien coloca um cobertor ao redor de seus ombros.

— Não vou deixar você. Eu nunca vou deixar você de


novo. — Eu me sento na cadeira e deixo ela se enrolar em
meu colo.

— Mas eu preciso ter certeza de que você não está


machucada. Por favor, Rosie. Por favor, me deixe ver você.
Havia muito sangue na fronha do travesseiro.

Ela balança a cabeça contra mim.

— Está tudo bem. Eu acho que parou de sangrar, mas


arde um pouco. — Erguendo sua cabeça, eu coloco o cabelo
para trás de seu rosto e vejo o corte. Ele começa ao lado do
seu olho e desce ao longo de sua mandíbula. O bastardo a
machucou. Marcou ela.

— Eu vou matá-lo. — Eu começo a levantar.

— Não. Ele não vale a pena — Rosie sussurra.


— Ele fez isso com você por minha causa.

— Isso não é sua culpa Ruben. — Ela descansa a cabeça


no meu peito.

— Estou feliz que você está aqui. Mas não tenho certeza
do que fazer, considerando o que você me disse no clube.

Eu sabia que teria que me explicar, mas tenho


consciência dos meus irmãos que pairam no fundo e os
movimentos do quarto ao lado.

Com um suspiro, eu sou o mais honesto possível com


ela.

— Eu sabia desde o momento em que encontrei o


material em seu tênis que você foi usada. Hunter pensou que
por Simon ter visto você correndo do banheiro quando ele
estava lá com Joe, ele tentaria alguma coisa contra você.
Hunter me convenceu a culpá-la para mantê-la longe do
Kenza e assim você estaria segura. Obviamente isso não
funcionou muito bem. — Eu me inclino para frente e
pressiono meus lábios nos dela em um beijo suave.

— Partiu meu coração em dois fazer isso com você. Eu


queria fazer em particular, mas Hunter percebeu que eu iria
estragar tudo e acabar dizendo a verdade.

— Ele teria feito isso mesmo — comenta Ramon.

— Vocês dois não tem algo melhor para fazer?

— Não. — eles respondem juntos.

— Nada é mais importante agora do que ter certeza de


que você e Rosie estão bem.
Merda!

Eu volto para minha garota.

— Eu amo você. Nunca vou mentir para você


novamente. Eu prometo. — Vejo o choque no rosto dela, que
se transforma lentamente em um sorriso, mas ela recua com
dor e pressiona a palma da mão contra o rosto.

— Muito bom irmão. Basta deixar escapar. Rosie, me


deixe encontrar algo para o seu rosto — comenta Ramon
revirando uma das mochilas jogadas no chão, mas continua:

— Você poderia arranjar uma boa refeição à luz de velas


e tudo isso. — Ele puxa um kit médico e caminha de volta
para nós. — Me deixe ver seu rosto.

Rosie se vira para encará-lo mas deixo meus braços em


volta de sua cintura para mantê-la perto de mim.

— Ela pode ter qualquer coisa que quiser assim que sair
daqui. Apenas se apresse.

— Isto vai arder — ele diz a ela antes de passar o


antisséptico ao longo do corte.

Ela sussurra por entre os dentes.

— Ouch. Isso machuca.

— Desculpe, mas você não quer que fique infectado. Eu


vou cobrir. Hum, eu simplesmente não tenho certeza com o
que. É um lugar meio estranho. — Ele procura através do kit
médico, mas não acha nada.

— Está tudo bem. Vou ficar bem. Eu só quero ir para


casa.
— Ele precisa ser coberto — Julian nos informa.

— Eu vou fazer isso.

Rosie se agarra em mim.

— Quem é você?

Ele sorri e estende sua mão.

— Eu sou Julian O'Reilly, senhora. Marinheiro dos


Estados Unidos.

Colocando a mão na sua, ela diz:

— Obrigada por me salvar.

— Mais um dia de trabalho. — Liberando sua mão, ele


se agacha na nossa frente.

— Agora vamos obter algo para que você possa seguir


em frente.

— Hunter? — Ela questiona.

— Hunter está bem, mas ele vai ter que ficar aqui e
organizar a bagunça, e eu não esperaria vê-lo tão cedo. Os
paramédicos estão a caminho, assim como os policiais. — Ele
coloca as tiras de gaze que cortou no rosto de Rosie antes de
prendê-las no lugar.

— Isso deve resolver, mas vá e tome uma injeção apenas


por segurança. — Ele volta e rapidamente embala todas as
suas coisas.

— Eu preciso ir antes que os policiais apareçam. Eu não


deveria estar aqui.
— Ok. Obrigado por tudo. — Eu aperto sua mão e
envolvo Rosie de volta em meus braços, eu o vejo apertar
rapidamente as mãos de meus irmãos, antes de sair do
quarto rapidamente.

— Como está se sentindo querida — eu sussurro em seu


ouvido e a sinto tremer em meus braços.

— Exausta. — Ela se vira e então nossos lábios estão a


meras polegadas de distância.

— Você vai me levar de volta para o seu apartamento?


Eu só quero ficar com você. — Seus olhos se enchem de
lágrimas.

— Eu preciso de você para me abraçar e nunca me


deixar ir.

— Eu posso fazer isso. — Ela me emociona. Eu não


mereço seu perdão pelo que disse e fiz com ela, mas parece
que ela me perdoou. Eu só espero que não seja uma ilusão da
minha parte.
Rosie
— Ruben. Pare, — eu grito sem querer,
mas ele realmente está se tornando chato.
Ele faz uma pausa ao meu lado, então eu
tomo sua mão e peço desculpas,

— Sinto muito. Meu rosto não está realmente doendo


agora e além disso estou bem. — Eu o puxo para baixo para
sentar na cama, que é onde eu estive desde que ele me trouxe
de volta para seu apartamento a seis horas.

— Desde que acordei, você não fez nada além de pairar


sobre mim. Indo e voltando, quando tudo que eu quero é que
você deite ao meu lado e me abrace.

Ele se vira e deita ao meu lado e nos encaixando bem


próximos. Me segurando firme ele enterra o rosto no meu
cabelo e inala, estremecendo quando ele exala.

— Não achei que teria essa chance de novo, de prendê-la


em meus braços. Não porque alguma coisa iria acontecer com
você, mas por causa do que eu disse para afastá-la. Deus,
isso quase me matou. Você... Você me perdoa?
Precisando que olhe para mim quando responder, eu me
esforço para virar, mas assim que faço, eu me aconchego
contra ele.

— Sim, eu te perdoo. Você quebrou meu coração,


porque eu pensei que fosse tudo real e não uma encenação e
acho que isso ajudou quando Simon me disse aquelas coisas,
porque ele acreditava realmente que você não viria atrás de
mim por causa disso. — Eu me inclino e dou-lhe um beijo.

— Eu te amo, Ruben. Isso não mudou.

— Todo o tempo que você esteve dormindo desde que te


trouxe para casa, eu esperava que você realmente me
perdoasse. Hunter me disse que você tentou me ligar
enquanto você estava no quarto com Simon.

— O seu telefone não tocou? — Eu pergunto


escorregando minha mão dentro da parte de trás de seu
moletom para acariciar a pele lá. Incapaz de me comportar eu
passo minha mão na parte de trás de sua calça jeans.

— Rosie — ele rosna,

— Eu não posso pensar com suas mãos na minha


bunda. O que você perguntou? Oh telefone. Quebrou. Eu o
joguei na parede do escritório depois que a deixei sair.

— Humm, — eu cantarolo em seu ouvido enviando


arrepios por sua pele, que por sua vez pulsa contra minha
coxa. Sua respiração engata na garganta.

— Você precisa descansar. — Ele geme quando eu


pressiono contra sua lateral, esfregando.
— Rosie — ele avisa quando eu passo a mão na frente
da calça jeans, passando os dedos ao redor de seu pênis
latejante. Com o meu polegar, eu esfrego sobre a cabeça
sensível e sinto o quão molhado ele está. Eu quero prová-lo.

— Ruben — eu empurro sobre suas costas,

— Me deixa provar você?

— Humm...

— E nem sequer pense em me dizer para descansar.


Meus joelhos estão em uma área muito sensível, para não
mencionar a minha mão. — Eu toco em seu saco e o sinto
alongar e contrair com o meu toque antes de lentamente
acariciar a cabeça bulbosa de seu eixo.

Para minha decepção, ele remove minha mão.

— Eu não quero nada mais do que estar nu com você e


deixá-la fazer o que quiser comigo, mas eu quero conversar
primeiro. — Ele coloca um dedo sobre meus lábios.

— Sei que estou prestes a acabar com o clima, mas isso


é importante e não quero esperar mais tempo. Ok?

Tenho medo de pensar o que ele quer falar, embora eu


já imagine com ele dizendo que vai acabar com o clima. Deve
ser sobre o meu passado. Um passado que eu realmente
prefiro manter enterrado.

Deitada em silêncio, digo um pouco mais da minha


história.

— Quando eu era criança meus pais amarravam minhas


mãos e me mantinham amarrada numa cadeira no meu
quarto quando consideravam que eu fui desobediente. Deixar
um item de comida no meu prato era o suficiente para
justificar a punição. Logo aprendi a não deixar qualquer
coisa, mesmo que isso me deixasse doente depois. — Eu solto
uma risada amarga.

— Eles queriam um servo e me tiveram.

Sentando, estico minhas pernas.

— Eles morreram em um acidente quando eu tinha


quatorze anos. Fui colocada no sistema até ter idade
suficiente para sair. Fui de emprego em emprego e trabalho
no Kenza por mais tempo do que em qualquer outro lugar.
Então agora você sabe.

Viro minha cabeça para olhar para Ruben sentindo


como se um peso saísse de mim.

Na parte de trás da minha mente sei que estive


preocupada em contar a ele sobre o meu passado, porque ele
tem uma família amorosa. Não tenho certeza por que eu
estava apreensiva sobre dizer. Também não achei que seria
tão fácil como foi, e que eu seria capaz de contar sem as
lágrimas habituais. Embora seja algo que não admiti para
muitas pessoas, mas a última vez com Liz, eu chorei até
dormir.

— Querida, eu não sei o que dizer.

— Você não precisa dizer nada. Sei que eu disse a você


no piquenique sobre ser amarrada como punição, mas minha
família era tão ferrada, e por causa disso não tenho certeza se
ficarei confortável em confiar em você para me amarrar. Não
se trata de confiar em você, está bem. Eu preciso que você
saiba disso.

— Rosie. Rosie. Você não entendeu até agora que vou tê-
la da maneira que puder? — Ele me puxa para baixo em seus
braços, protegendo o lado lesionado do meu rosto.

— Quando te disse que eu te amo, eu quis dizer cada


palavra. Há um compromisso nessas três palavras muito
poderosas. As três palavras que eu nunca falei para ninguém
antes... além da minha família.

Eu sorrio. Ele é tão fofo. Jamais eu admitiria isso para


ele. Ele é um cara e tudo mais, e caras não gosta dessa
palavra “fofo”.

— Eu vou tomar banho, e você vai ficar bem aqui. Nesta


cama. Embora, sinta-se livre para se despir.

Rolando para fora da cama, eu pego a bolsa que Carla


trouxe com ela, não muito tempo depois que chegamos aqui e
vou para o chuveiro. Mas antes de fechar a porta, eu olho
para trás por cima do meu ombro e digo:

— Vou te mostrar o quanto eu te amo quando terminar


aqui — e com isso eu fecho a porta o assustando, mas com
rosto animado.
Terminando o meu banho, eu me seco e coloco a
calcinha roxa e preta da sacola que Carla me trouxe. Ela fica
deliciosa contra a minha pele e me faz sentir impertinente.
Uma vez que eu coloco o sutiã e o prendo. Caminho apenas
com estes itens e de saltos altos roxo, que terei sorte se eu
não quebrar o pescoço com eles em meus pés.

Afofando meu cabelo, eu viro e olho para mim mesma no


espelho de corpo inteiro ligado à porta do banheiro. Não
posso acreditar que a mulher sexy olhando para mim é real.
Essa sou eu. Eu realmente sou assim? Uau. Espero que
Ruben goste. Eu ficaria melhor sem a gaze sobre um lado do
meu rosto. Eu sorrio. Respirando profundamente, abro a
porta e saio em direção ao meu homem.

Ruben me olha e sua mandíbula cai aberta. Ele está sob


as cobertas e as roupas estão jogadas na cadeira ao lado da
cama. Então, ele está nu. Delicioso. O pulsar entre as minhas
pernas se intensifica à medida que olho para ele.

Então eu guardo nossa excitação na memória.

— Você gosta? — Pergunto acariciando sobre o meu


peito em direção a minha calcinha. Eu mergulho minha mão
dentro para provocá-lo.

Ele balança a cabeça e engole.

— Muito querida. Você é de longe, a garota mais sexy de


sempre. — Ele acaricia a si mesmo através do lençol. Meus
olhos se arregalam, porque eu perdi quão desperto ele está.
Ele é enorme e tenciona o lençol quando move sua mão.
Sua mão vai e volta e quando ele envolve seus dedos em
sua circunferência, diz.

— Isso tudo é para você. Só para você, querida.

Eu dou alguns passos em direção a ele sem balançar


sobre os saltos. Ao pé da cama, eu vejo como ele acaricia para
cima e para baixo seu comprimento, seus olhos nunca
deixam os meus.

— Você vai ficar ai e me deixar tocar em você?

Ele arqueia ligeiramente da cama.

— Sim — ele concorda com uma voz áspera.

Sorrindo, eu seguro o lençol na parte inferior da cama e


puxo do seu corpo. Ele não se move, mas como estou
lentamente movendo os olhos para cima ao longo de sua
forma nua, eu encontro brevemente seu olhar cheio de
luxúria antes de mover os olhos de volta para seu eixo
pulsando. Parece ter mente própria.

— Amarre minhas mãos na cabeceira da cama.

Eu ouvi certo o que ele disse?

— Eu nunca tive ninguém fazendo isso comigo, Rosie.


Eu nunca vou fazer isso para você, mas se estiver bem com
isso, então quero que você faça isso para mim. Estou dando o
controle completo sobre mim.

Posso fazer isso? Tê-lo amarrado quando eu não posso.


Oh sim!

— Minhas gravatas estão no armário — ele sugere


tomando seu pênis na mão. E nossa ele é quente e excitante.
— Rosie? Gravatas.

— Sim.

Ele ri da minha distração enquanto eu tiro meus


sapatos e corro para pegar as gravatas no armário. Uma
vermelha e uma azul. Ambos parecem ser de seda.

Correndo de volta para a cama, eu me arrasto ao lado de


Ruben. Minhas mãos estão coçando para tocá-lo. Ruben
remove as mãos da animada parte do corpo, e estica por trás
da cabeça com as duas mãos para agarrar a cabeceira da
cama.

— Eu sou todo seu.

Eu posso fazer isso.

Com um sorriso perverso, eu agarro seus quadris,


pressionando para baixo em cima dele. Meus olhos rolam
para trás de prazer sentindo-o contra o meu núcleo latejante.
Incapaz de resistir, eu rolo meus quadris para trás e para
frente algumas vezes.

— Jesus — Ruben geme arqueando mais em mim.

— Sua calcinha está molhada. Tire-a.

Eu rolo meus quadris novamente.

— Por Favor...

Se eu tirar minha calcinha, tenho certeza de que não


vou ser capaz de provocá-lo tanto quanto gostaria, porque
vou acomodar seu comprimento dentro de mim.

— Rosie... Eu quero sentir você... Por favor.


De pé rapidamente, eu removo minha calcinha e vejo
como ele fecha os olhos depois de olhar para mim.

— Vou gozar sem você me tocar neste ritmo.

Eu rio.

— Nós não queremos isso agora, não é?

Escalando de volta na cama, eu descanso contra seu


eixo vazando e rodo meus quadris novamente, mas desta vez
sem uma barreira entre nós.

— Nossa é tão gostoso... Oh Deus, Rosie.

Meu grande cara bonito entre as minhas pernas está tão


pronto para liberar e nós ainda nem sequer começamos.

Pegando as gravatas sobre a cama, eu mexo até seu


peito, sentindo-o tremer debaixo de mim.

Minha boceta está latejando e úmida contra seu peito.

Antes de se mudar de volta para baixo de seu corpo, eu


removo meu sutiã e tocando meus seios, massageio e esfrego
os mamilos entre o polegar e o indicador enquanto eles se
tornam botões duros com a minha excitação. Eu os posiciono
sobre o rosto de Ruben e ele abocanha os mamilos.

Ele tem belos lábios, lábios que eu fantasiava


demasiadas vezes para contar.

Movendo minha bunda ainda mais para baixo em seu


peito, eu sinto seu pênis me cutucar ao mesmo tempo em que
ele sibila por entre os dentes.
Erguendo um pouco, eu o deixo escorregar entre as
minhas dobras molhadas e me inclino para um beijo.

É estranho no início, eu estar no comando. Estou


acostumada a Ruben me segurar quando nossos lábios se
encontram, mas desta vez é tudo comigo. Eu começo a
decidir o quão profundo tomar o beijo e quando parar. Mas
quando a minha língua se envolve com sua eu não tenho
certeza se vou ser capaz de parar. Puxo sua língua em minha
boca e sugo; mostrando o que eu pretendo fazer com o seu
pau atualmente em expansão. Pau! Eu apenas pensei nisso
sem nervosismo.

Precisando respirar, eu me afasto e o amor que vejo nos


olhos de Ruben traz lágrimas aos meus.

Me movendo para mordiscar o lóbulo da sua orelha, eu


sussurro,

— Eu te amo.

— Eu te amo tanto, Rosie. Mas agora você está me


matando.

Sorrindo, eu lambo de seu pescoço até sua clavícula.


Beijo a trilha para o outro lado antes de passar para seus
mamilos eretos, que correspondem aos meus próprios. Eu me
esfrego no seu estômago, enquanto lambo seus mamilos,
alternando entre eles.

Seu pênis está descansando, ou mais como se


contraindo, no meu estômago agora e meu estômago está tão
molhado que eu diria que ele está vazando de tão excitado.
Deixando um rastro molhado com a minha boca eu
mergulho com a ponta da minha língua enquanto meu queixo
bate em sua ereção.

— Oh Cristo — ele geme quando eu levanto a cabeça e


olho para ele antes de encontrar seus olhos.

— Eu não vou sobreviver a isso.

— Você vai sobreviver. Você pode precisar de uma


semana para se recuperar.

Acomoda entre suas pernas abertas, eu empurro suas


pernas mais amplas, por isso tenho uma vista deslumbrante
entre elas. Ele é o único homem que eu vi que raspa, e é tão
quente. Eu posso ver tudo.

Deitada sobre minha barriga e usando apenas a ponta


da minha língua, eu lambo debaixo de seu saco, sobre suas
bolas e ao longo do comprimento de seu pênis e testemunho
mais pré-sêmen vazando de sua fenda como todos seus
tremores corporais com necessidade suprimida.

— Você gostou disso — observo antes de passar a minha


língua ao longo e ao redor da cabeça, que esta esticada com a
forma que ele está despertado. Ele não responde, mas,
novamente, não foi realmente uma pergunta, mas ele
geralmente não consegue manter a boca fechada. Antes de
viajar de volta para baixo em seu comprimento, eu olho para
cima e vejo a sua cabeça jogada para trás e sua mandíbula
apertada. Bom.
Ele é tão grande que, como estou lambendo-o como um
picolé tudo o que posso pensar é se ele vai caber na minha
boca. Só há uma maneira de descobrir.

Para trás em meus joelhos eu massageio suas bolas, que


se parecem apertadas contra seu corpo. Seu gosto explode na
minha língua. Gemendo em seu comprimento, eu chupo
conforme ele arqueia em minha boca, com as pernas se
contorcendo. Ele vai gozar na minha boca.

Amo o fato de fazer esse cara perder a calma com o meu


corpo. Minha mão se move entre suas pernas e eu começo a
esfregá-lo lá. Aparentemente, eles têm um ponto muito
sensível entre as bolas e ânus, que é intensificada durante o
sexo. Eu quero encontrar esse ponto.

— Ahhh... Jesus... Porra!

Eu acho que eu encontrei.

— Rosie. Pare. Por Favor.

Eu o faço.

— Você não gosta do que estou fazendo?

Ele rosna.

— Eu amo o que você está fazendo, mas eu quero estar


dentro de você quando gozar.

— Você estava na minha boca.

— Deixe-me ser mais explícito. Eu quero estar enterrado


profundamente dentro de sua boceta quando eu gozar. Quero
sentir seus músculos apertarem em volta do meu pau quando
você chegar ao clímax.
Quanto mais eu ouço suas palavras, mais a minha
excitação flui entre as minhas pernas. Eu me contorço para
tentar aliviar a dor que ele está criando, mas nada funciona.

— Traga sua boceta até aqui, baby. Me deixe provar


você, enquanto você está me provando.

Ele não quer dizer... Será que ele está?

— Sim, eu estou — diz ele com seu sorriso.

Ainda sorrindo, seus olhos brilham com a luxúria,


quando ele livra suas mãos dos laços e espera eu fazer o
primeiro movimento.

Não tendo certeza de como fazer isso, eu agarro sua


cintura novamente, mas de frente para seus pés enquanto
empurro lentamente a minha boceta em direção ao seu rosto.
Sinto suas mãos em meus quadris enquanto organizo meus
joelhos em ambos os lados de seu rosto. Ele planta um
estrondoso beijo na minha boceta molhada. Minha cabeça cai
em sua virilha com os estragos que ele está criando com a
boca e língua.

— Estou morrendo de fome de você, querida.

Não respondo, eu só me levanto sobre meus cotovelos e


descansando com ambos os braços sobre sua virilha, eu o
chupo em minha boca. Com uma mão, eu aperto seu saco,
retardando massageando com o polegar, enquanto eu aperto
a base de seu pênis com a outra, balançando minha cabeça
para cima e para baixo sobre ele. Ele está tão duro na minha
boca, mas tão quente. É difícil se concentrar no que estou
fazendo, com o prazer que ele está criando dentro de mim, e
então ele me domina completamente quando coloca dois
dedos dentro de mim enquanto lambe meu clitóris.

Meu clímax corre através de mim, enrolando meus


dedos do pé. O intenso prazer arrasta um gemido de algum
lugar profundo de mim em seu eixo, que tenho com minha
boca apertada ao redor.

Antes que eu possa pensar Ruben me tira dele, nas


minhas costas ele coloca seu pênis todo dentro de mim.

Ele me dá um beijo rápido antes de se mudar para


sugar um dos meus mamilos em sua boca, mordiscando e
chupando enquanto belisca e rola o outro com o indicador e o
polegar. Minha boceta ainda esta hipersensível do meu
orgasmo quando ele lentamente começa a se retirar antes de
me penetrar novamente tão lentamente.

Cada músculo em seu corpo está se esforçando,


enquanto ele tenta conter a paixão que atravessa seu corpo
enquanto mantém seus quadris balançando em câmera lenta.
Ele estava tão perto de gozar de modo que o retardo agora
deve matá-lo.

Eu envolvo minhas pernas em sua cintura e com a


minha mão, eu massageio seu saco.

— Porra! — ele xinga e começa a realmente empurrar


dentro de mim. Com um último esfregar entre suas pernas,
eu trago meus braços para cima e me enrolo nele.

Outro orgasmo está começando a se construir dentro de


mim e quando sinto o fogo de artifício começando a sair, eu
mordo o ombro de Ruben enquanto ele empurra em mim uma
última vez antes de me segurar. Seu pênis se contorce com a
sua libertação. Meu clímax segue, apertando ao redor de seu
eixo, puxando e sugando mais profundo dentro de mim
enquanto me contorço de prazer.

Ruben desmorona em cima de mim e minhas pernas


folgam em torno dele.

Quando ele tenta rolar para fora de mim, meus braços


apertam seus ombros.

— Não. Eu quero que você fique.

— Não vou a lugar nenhum. Mas sou muito pesado.

Ele coloca a mão debaixo de mim e apertando minha


bunda, nos rola até que eu fique em cima dele, seu pênis
ainda enterrado profundamente.

— Não tenho palavras para descrever isso. Você é tão


malditamente quente bebê. Eu quero que você sempre use
apenas isso — ele diz passando a mão dentro do sutiã que
vestia antes.

— Nada mais. Apenas estas peças sexys de seda.

— Qualquer coisa para você. — Eu aperto meus


músculos internos e sorrio quando ouço um silvo entre os
lábios.

— Querida — ele me pressiona contra ele e empurra em


mim.

— Você tem que parar de fazer isso. Você me esgotou.


Eu preciso de cerca de 24 horas para me recuperar.

Rindo, eu faço novamente.


— Sim, certo. Eu posso sentir você dentro de mim,
crescendo. Seu tempo de recuperação é mais como cinco
minutos. — Eu mexo nele e o sinto ampliar ainda mais.

— Oh querida, isso é tão bom... Mas temos que nos


aprontar. Se você não quiser que nos peguem aqui assim.

Eu levanto uma sobrancelha questionando.

— Nós deveríamos nos reunir com Sabrina, Carla e


Sylvia no piso térreo. Trinta minutos atrás. Eu mandei uma
mensagem para Ramon e Lucien para nos encontrar também.

Eu começo a rir.

— Você está jogando de casamenteiro?

— Não seja boba. Os caras não são casamenteiros.

Colocando um beijo suave em seus lábios, eu digo: —


Talvez não, mas caras que se preocupam com seus irmãos
podem ser. Eu acho isso doce. O amor que você tem com sua
família e a forma que demonstra, me faz amá-lo ainda mais.
— Eu beijo-o novamente.

— E não diga nada arrogante para arruinar o que eu


acabei de dizer.

Ele me dá um sorriso torto.

— Eu não sonharia com isso bebê. Além disso, estou


esperando que você os chame de sua família em breve, mas é
claro que, para que isso aconteça você terá que se casar
comigo primeiro.

Eu pisco algumas vezes perguntando se estou ouvindo


coisas. Ele acabou de propor a mim do seu jeito torto?
— Humm.

— Querida, estou morrendo aqui. Você vai responder a


pergunta?

— Você não fez uma pergunta — eu respondo quando


meu sorriso começa a se espalhar pelo meu rosto.

Seus olhos se arregalam em surpresa antes de seu


sorriso corresponder ao meu.

— Eu amo você. Só você. Você vai fazer de mim um


homem honesto e se tornar minha esposa? Quer se casar
comigo Rosie?

Existe apenas uma resposta que posso dar.

— Sim, eu vou me casar com você.

E com essas palavras Lucien e Sabrina são esquecidos


enquanto nós celebramos nosso compromisso como apenas
duas pessoas que se amam podem fazer.

FIM

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