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Formatação: Lola
Maldição!
Rosie
Ele é um babaca. Nove meses de 'Rosie faz isso' ou
'Rosie faz aquilo.
Olhando para ela agora, não sei por que fui para sua
casa. Ela não é o que eu quero. Mas transar é a única forma
de conter meu desejo por outra morena que nem deveria
estar em meus pensamentos, quando estou com alguém.
Balançando a cabeça para tirar Rosie dela, eu passo as
mãos nas coxas trêmulas da mulher e começo a acariciar sua
boceta. Ela geme, e me incentiva a prosseguir.
— Eu não estava.
— Ruben.
Oh que se foda!
Ele rosna.
— Rosie.
— Você não vai voltar lá esta noite. Você vai para casa
descansar. — Ele cobre minha boca com um dedo me
impedindo de argumentar, mas rapidamente o afasta.
Ele ri.
— Veremos.
— Me dê o seu telefone.
Não sei para o que ele quer o meu telefone, hesito antes
de entregá-lo. Ele começa a escrever nele, então eu ouço o
som de bipe no seu bolso, que ele remove e verifica a tela.
Eu sinto muito por Lily, embora ela esteja rindo, ela tem
um lindo rubor no rosto. Michael é um idiota. Eu balanço
minha cabeça, enquanto vejo ele empurrar Lily para o celeiro.
Eu nem sequer preciso adivinhar o que eles vão fazer.
— Por que você não a convida para sair? Acho que ela
não iria recusar.
Pego no flagra!
Rosie
Saindo do chuveiro, eu rapidamente
me seco com a minha toalha rosa macia
favorita, e penso na noite anterior, que foi a
minha primeira noite de volta ao Kenza. Eu estava ansiosa
para voltar ao trabalho, pois assim eu voltaria a ver Ruben,
mas para minha decepção, ele não estava por perto. O
bastardo do Simon gargalhou quando ele me pegou
bisbilhotando e me fez saber que Ruben saiu em busca de
sexo. Claro que ouvir essa palavra me fez perder meu
objetivo, que era tentar descobrir o que estava acontecendo
no Kenza. Voltei para o salão e trabalhei no automático, mas
com o passar da noite, eu conversei com Hunter, o cara que
ajudou a separar a briga na noite em que me machuquei.
Eu sorrio.
— Por favor.
— Não recentemente.
— Desculpe Liz.
Ela sorri.
— Se cuide Rosie.
Eu sorrio.
— Eu irei. Sempre.
— Olá, Rosie.
— Ruben.
Porra!
Ela é perfeita.
— É melhor eu ir.
Eu rio.
Sebastian ri.
— Outro?
— Por favor.
Deus, este homem está tão cheio de dor que ele vai me
fazer chorar. Eu cubro a mão cicatrizada dele com a minha e
digo
— Quem é você?
Ele sorri.
Ele não disse nada que eu não sabia, mas ele confirmou
que não é a minha imaginação. Quanto a ficar longe de tudo,
eu não posso fazer isso porque preciso de algum tipo de prova
antes de falar para Ruben. Sei que ele está ciente de que algo
vem acontecendo aqui no Kenza, mas tenho certeza que ele
não sabe o quê. Tenho a sensação de que tem algo a ver com
Simon, e Ruben não vai acreditar que seu gerente de
confiança não seja bom, a menos que eu tenha uma prova.
— Espera — tum!
— Me dê um minuto, eu já volto.
— Drogas.
— Quem?
— Você é gay?
— Não exatamente.
— Maldição!
— Isso é estranho?
— Carla sabe disso então ela pode ter dito a ele, mas eu
não sei com certeza. Lucien ri.
Ele ri.
— Ruben…
Maldito.
Que merda é essa que ele disse? Ele pode foder com
quem ele quiser mas eu não?
— Mmmm.
— Linda.
Ele ri.
— Então agora você sabe por que eu acho que seu irmão
é um idiota.
— Olá.
Sim!
Ela ri.
Carla me interrompe.
Lorraine ri.
— Talvez — murmuro.
Eu aceno.
— Ruben?
— Você tem?
— Sente-se.
Ruben suspira.
— Eu prometo.
Ela sorri.
— Sim.
— Aquele cara?
Não foi a primeira vez que ela foi atingida! Que porra
está errada? Estou disposto a deixar isso de lado por
enquanto, mas vou querer respostas eventualmente.
— O que?
— No banheiro.
Que merda!
Ele sorri.
— Eu não vi ninguém.
— Pode deixar.
— Ei querida.
Falando do diabo.
Eu quero saltar para ele e dizer sim, por favor, mas não
posso fazer isso. Este é o meu trabalho e Hunter nem sempre
vai estar por perto para me proteger.
Ele pediu?
— Humm. Sério?
— Respire Rosie.
Maldição!
Ele não pode dizer que... vai aceitar a sua oferta para
jogar. Certamente ele não pode. Não com a forma como ele
está comigo. O que foi tudo aquilo no piquenique se ele
planejava continuar a jogar?
— Veronica...
— Ruben.
— Sim.
Oh garoto!
Eu aceno.
— Cuide-se, Verônica.
— Rosie.
— Humm.
Sabrina suspira.
Carla ri.
— O quê?
— Humm, Ruben.
Viro para olhar para ele. Mas sua atenção está toda em
Carla enquanto ela lhe dá um olhar sensual. Eu quase rio, já
que é apenas o movimento de suas sobrancelhas que tem
toda a atenção do meu irmão.
Deus, espero que ela não ache que sou um idiota por
esquecer alguém com quem eu jogava. Eu não percebi o quão
ruim isso parecia até dizer isso
Ela sussurra,
— Eu lembro.
Eu sorrio.
— Eu não compartilho também. — Sinto rubor cobrir
meu rosto, o que faz Rosie levantar uma sobrancelha
questionando.
Ela ri.
Ele me tem tão atraída por ele que não posso pensar em
fazer qualquer outra coisa que não seja o que já estou
fazendo. Eu esfrego meu polegar ao longo de seus lábios
entreabertos, deixando cair o meu rosto na curva de seu
pescoço e inalo seu cheiro, o que faz com que a minha
respiração trave na parte de trás da minha garganta. Ele
sempre cheira delicioso. Minha língua desliza por entre meus
lábios, e eu lambo seu pescoço degustando, mordiscando seu
lóbulo da orelha enquanto um grunhido sai de seus lábios.
— Eu quero te provar.
— O quê?
— Sério?
Ela geme:
— Ok — ela sussurra.
— Mais.
— Fale comigo.
— Não.
— Não — Eu repito.
Meu pau lateja por trás do meu zíper, e sei que a única
maneira de conseguir um alívio é abrindo minha calça e
deixando meu pau inchado sair para brincar. Mas não desta
vez. Desta vez eu vou satisfazer a minha menina.
— Ok.
— Ei, você não parece muito feliz com isso. — Ela ficou
pálida e seu sorriso desapareceu quando mencionei o jantar
de domingo. Ela se dá bem com a minha família por isso
certamente esse não pode ser o problema.
Merda!
Eu sorrio.
— Assim como?
Ele engole.
Ele ri.
— Sério?
Ele suspira.
— Ela está na cozinha com Lily.
Pippa levanta.
— Ok.
— Não sei por que você está sorrindo, mas, por favor, se
comporte perto do meu filho.
— Oh meu Deus.
Eu rio.
— Sim, senhora.
— Ela te pegou.
Obrigado Deus!
— Está tudo bem. Ruben está tudo bem. Estou lá... mas
por favor se mova. Eu preciso que você se mova.
Ela ri.
— Homens!
Rosie
— Ruben?
Ela sorri.
— Muito Viagra.
— O prazer é meu.
Merda.
— Eu quero te tocar.
Ele resmunga.
— Pelo menos me deixe te abraçar um pouco mais.
Será que ela quis dizer o que eu acho que significa? Ela
não pode... pode?
— Sim, Ruben. Eu vou lamber e chupar até que você
goze na minha boca e, em seguida, eu vou montá-lo muito —
ela fala e sai batendo a porta do escritório, antes que meu
cérebro reaja.
Graças a Deus.
Ela sorri.
— Oh ele é.
Quando começo a segui-la em direção à saída, eu avisto
Rosie falando com Hunter. Ela está de costas para mim,
então eu acho que ela perdeu a discussão que acabei de ter
com Miranda. Mas eu preciso dizer a ela que vou sair para
um café, porque não estou preparado para estragar nosso
relacionamento novamente. Não quero qualquer mal-
entendido entre nós...
Quando eu acho que posso ter perdido ela, ela olha para
cima, sorri e me beija como se fosse a última vez. O beijo
envia todo meu sangue para a minha ereção já crescente
antes dela usar a mão para apertar o meu saco. Em seguida,
com um tapinha nas minhas bolas, ela se afasta e me sopra
um beijo sobre seu ombro. Maldição! Ela realmente me tem
amarrado pelas bolas.
Rosie
— Rosie?
Merda!
Desgraçado!
— Joe Abatangelo.
Ele sorri.
— Estar parada assim faz com que sua camisa abra
onde os dois botões estão ausentes, o que por sua vez faz com
que eu e toda essa gente, procure um vislumbre de sua pele
suave e do sexy sutiã de renda cor de rosa que você está
usando.
Sorrindo, eu digo:
— Me desculpem senhoras.
Vou para o bar, onde não vejo qualquer sinal de Rosie.
Onde ela está? Não é nem mesmo meia-noite ainda. Olhando
ao redor da sala, vejo Lucien. Então vou até ele. Ele me olha
duas vezes quando me vê de pé ao lado dele.
— Tem certeza?
— O Quê?
— Desde quando?
— O incêndio.
— Não importa.
Maldição!
Rindo, eu pergunto:
— Eu disse…
— Sei que você não tem nada a ver com isso. Eu saberia
isso, mesmo se você não tivesse me dito o que aconteceu na
noite passada. — Ele coloca um capacete em minha cabeça e
prende.
— Ruben é um bastardo por fazer isso com você, e
depois de cuidar de você, eu vou ter uma palavrinha com ele.
Existem alguns fatos que ele precisa estar ciente.
— O que aconteceu?
— Eu toquei em Ruben e ele bateu minha mão para
longe. Vou tomar um Tylenol e dormir. Vou ficar bem. Não se
preocupe.
— Estou.
Eu o vejo sair e rezo para que ele não seja preso em meu
nome.
Ruben
— Como ela está? E eu sei que você disse que ela está
dormindo.
— Ainda não.
Ele suspira.
— Ruben.
Porra!
— Eu demiti Rosie.
— O quê?
— Eu a amo.
— Totalmente.
— Meu contato.
Eu tremo de medo.
Eu choramingo.
Ele está doente e vê-lo brincar com a arma, faz com que
ele aparente ser mais louco, eu percebo que provavelmente
não sei o quão doente ele é. Quem fica excitado brincando
com uma arma? Especialmente onde ele está brincando com
ela.
Ele ri.
Ele sorri.
Isso não é bom.
— Entendi.
Se ele tinha isso o tempo todo por que diabos ele não
estava usando?
— Estou feliz que você está aqui. Mas não tenho certeza
do que fazer, considerando o que você me disse no clube.
— Ela pode ter qualquer coisa que quiser assim que sair
daqui. Apenas se apresse.
— Quem é você?
— Hunter está bem, mas ele vai ter que ficar aqui e
organizar a bagunça, e eu não esperaria vê-lo tão cedo. Os
paramédicos estão a caminho, assim como os policiais. — Ele
coloca as tiras de gaze que cortou no rosto de Rosie antes de
prendê-las no lugar.
— Humm...
— Rosie. Rosie. Você não entendeu até agora que vou tê-
la da maneira que puder? — Ele me puxa para baixo em seus
braços, protegendo o lado lesionado do meu rosto.
— Sim.
— Por Favor...
Eu rio.
— Eu te amo.
Eu o faço.
Ele rosna.
Eu começo a rir.
FIM