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A Educação de Jovens e Adultos
A Educação de Jovens e Adultos
educação básica para pessoas que não tiveram acesso ou continuidade de estudos na idade
apropriada. A EJA pode contribuir para amenizar as taxas de analfabetismo em Rondônia de várias
formas, como:
- Estimular a formação de uma cultura letrada, que valorize a leitura e a escrita como práticas sociais
e instrumentos de emancipação pessoal e coletiva.
- Ampliar o acesso à educação de qualidade, por meio de políticas públicas que garantam a oferta de
vagas, a infraestrutura adequada, os recursos pedagógicos e a formação continuada dos professores.
Essas são algumas das formas que a EJA pode contribuir para amenizar as taxas de analfabetismo em
Rondônia, mas existem outras que também devem ser consideradas, como a mobilização social, o
incentivo à pesquisa, a diversidade cultural, a inclusão digital, entre outras.
Para que a EJA seja efetiva, é preciso que haja um compromisso de todos os envolvidos, desde os
gestores até os educandos, passando pelos educadores, famílias e comunidades. Somente assim será
possível garantir o direito à educação para todos e todas, e promover o desenvolvimento do estado.
Enviamos avaliação do plano estadual de educação de Rondônia. Procure ler o plano realizando um
olhar pesquisador para avaliação do plano estadual de educação de Rondônia em relação à educação
de jovens e adultos (EJA) a partir de alguns critérios, como:
- O cumprimento das metas e estratégias estabelecidas no plano, que visam ampliar o acesso, a
permanência, a qualidade e a diversidade da oferta da EJA no estado, em consonância com o Plano
Nacional de Educação (PNE).
- O monitoramento e a avaliação dos indicadores educacionais da EJA, como taxa de matrícula, taxa
de conclusão, taxa de abandono, taxa de distorção idade-série, taxa de alfabetização, entre outros,
que permitem verificar o desempenho e os desafios dessa modalidade de ensino.
- A articulação e a integração da EJA com os demais níveis, etapas e modalidades de ensino, como a
educação infantil, o ensino fundamental, o ensino médio, a educação profissional, a educação
especial, a educação do campo, a educação indígena, a educação quilombola, a educação ambiental,
a educação em direitos humanos, entre outros, que garantem a continuidade e a diversidade dos
itinerários formativos dos jovens e adultos.
- A valorização e a formação dos profissionais da EJA, que são fundamentais para a qualidade do
processo de ensino e aprendizagem, e que devem receber condições adequadas de trabalho,
remuneração, carreira, formação inicial e continuada, entre outros aspectos.
Esses são alguns dos critérios que podem ser utilizados para avaliarmos o plano estadual de
educação de Rondônia em relação à EJA, mas existem outros que também devem ser considerados,
como o financiamento, a gestão, a infraestrutura, os recursos pedagógicos, a avaliação institucional,
entre outros.
Para que o plano seja efetivo, é preciso que haja um compromisso de todos os envolvidos, desde o
governo até a sociedade, passando pelas escolas, famílias e comunidades. Somente assim será
possível garantir o direito à educação para todos e todas, e promover o desenvolvimento do estado.
Na próxima aula vamos iniciar avaliação do currículo da EJA do ensino fundamental em Ji Paraná.
(1) Plano Estadual de Educação - Governo do Estado de Rondônia.
https://rondonia.ro.gov.br/seduc/dados-abertos/plano-estadual-de-educacao-pee/.
(4) Educação - Em Rondônia, Novo Ensino Médio está sendo implantado de ....
https://rondonia.ro.gov.br/em-rondonia-novo-ensino-medio-esta-sendo-implantado-de-forma-
gradativa-nas-escolas-estaduais/.
DOIS EM CADA CINCO BRASILEIROS DE 25 A 64 ANOS NÃO TÊM ENSINO MÉDIO
PERCENTUAL DE 41,5% CORRESPONDE AO DOBRO DA MÉDIA DOS PAÍSES DA OCDE, DIZ IBGE
A parcela da população de 25 a 64 anos que não havia concluído a educação básica obrigatória foi de
41,5% no Brasil em 2022, apontam dados divulgados nesta quarta-feira (6) pelo IBGE (Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística).
A proporção significa que 2 em cada 5 brasileiros dessa faixa etária não haviam finalizado o ensino
médio à época.
O percentual corresponde a mais do que o dobro da média de 20,1% estimada em 2021 para os
países da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), conhecida como o
"clube dos ricos", cujos membros se comprometem com boas práticas para o funcionamento de
governos e economias.
O resultado também coloca o Brasil com uma proporção de pessoas sem ensino médio acima de
países latino-americanos como Colômbia (37,9%), Argentina (33,5%) e Chile (28%).
"Se limitarmos a comparação ao grupo etário mais novo, de 25 a 34 anos, o Brasil continuava, em
2022, com um percentual duas vezes maior do que média dos países da OCDE em 2021, isto é, 28,6%
para o Brasil em comparação com 14,2% para a média da OCDE", diz o IBGE.
Segundo o IBGE, o atraso na expansão do sistema de ensino brasileiro também se traduz no baixo
percentual de pessoas de 25 anos a 64 anos que concluíram o ensino superior. Enquanto a média dos
países da OCDE em 2021 estava em 41,1%, o dado brasileiro em 2022 correspondia a cerca da
metade: 20,7%.
Ainda que a faixa etária de 25 a 34 anos tenha atingido um percentual maior de pessoas com ensino
superior no Brasil, de 23,4% em 2022, o resultado também ficou distante da média da OCDE em 2021
(46,9%). O percentual brasileiro (23,4%) estava abaixo de países latino-americanos como México
(27,1%), Colômbia (30,5%) e Chile (40,5%).
O instituto também destacou que, de 2019 a 2022, a frequência escolar manteve trajetória de
crescimento apenas em 1 dos 4 grupos etários analisados, o de 15 a 17 anos.
Nessa parcela, o indicador subiu de 89% para 92,2%, mas ainda ficou aquém da universalização,
conforme previsto na Meta 3 do PNE (Plano Nacional de Educação).
O acesso a creches das crianças de 0 a 3 anos manteve-se estatisticamente estável de 2019 para
2022 (de 35,5% para 36%). Assim, interrompeu a expansão na cobertura da oferta de ensino para
essa faixa etária.
"Esses resultados indicam que a pandemia de Covid-19 prejudicou a garantia de acesso à escola. Esse
prejuízo ainda não foi revertido em 2022, mais de dois anos depois dos primeiros casos de Covid no
Brasil", avaliou Fresneda.