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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distancia

Primeiro Trabalho de Campo da Disciplina de Geografia de Moçambique

Tema: Características geomorfológicas de Moçambique

Nome: JOHNSON ANGELO ENHUMUA - Código: 708225582

Curso: Licenciatura em Ensino de Geografia

Disciplina: Geografia de Mocambique

Ano de frequência: 2º Ano

Quelimane, setembro, 2023


Universidade Católica de Moçambique
Instituto de Educação à Distancia

Primeiro Trabalho de Campo da Disciplina de GEOGRAFIA DE MOCAMBIQUE

Tema: Características geomorfológicas de Moçambique

Nome: JOHNSON ANGELO ENHUMUA - Código: 708225582

Trabalho de Campo a ser submetido


na Coordenação do Curso de
Licenciatura em Ensino de
Geografia como requisito de
avaliação

Tutora:

QUELIMANE, SETEMBRO DE 2023


Classificação

Indicadores Padrões Pontuaçã Notas Subtotal


o máxima do
Categorias
tutor
Estrutura Aspectos  Capa 0.5
organizaciona  Índice 0.5
is  Introdução 0.5
 Discussão 0.5
 Conclusão 0.5
 Bibliografia 0.5
Conteúdo Introdução  Contextualização 1.0
 (indicações clara do
problema)
 Descrição dos 1.0
objectivos
 Metodologia 2.0
adequada ao objecto
do trabalho
Analise  Articulação e 2.0
discussão domínio do discurso
académico (expressão
escrita cuidado,
coerência/coesão
textual)
 Revisão bibliográfica 2.0
nacional e
internacionais
relevantes na área de
estudo
 Exploração dos dados 2.0
Conclusão  Contributos teóricos 2.0
práticos
Aspectos Formatação  Paginação, tipo e 1.0
gerais tamanho de letras,
paragrafa,
espaçamento entre
linhas
Referências Normas APA  Rigor e coerência das 4.0
bibliográficas 6ª edição em citações/referências
citações e bibliográficas
bibliografia
Sumário

1. Introdução ................................................................................................................................ 5
1.1.Objectivo ................................................................................................................................ 5
1.1.2. Específicos .......................................................................................................................... 5
1.2..Metodologia .......................................................................................................................... 5
Localização Geograficamente ....................................................................................................... 6
Origem e evolução do relevo em Moçambique ............................................................................. 6
Origem ......................................................................................................................................... 6
Formas de relevo em Moçambique ............................................................................................... 6
Depressões- altitudes inferiores a 0 metro ou seja abaixo de nível médio das águas do mar. ........ 6
Planície ......................................................................................................................................... 7
Evolução geodinâmica .................................................................................................................. 8
Cratão da África Central. ............................................................................................................... 8
O período Proterozóico-Ordovícico ............................................................................................... 9
No período pós-Grenvilliano ......................................................................................................... 9
Conclusão ................................................................................................................................... 12
Bibliografia ................................................................................................................................. 13
1. Introdução

O presente trabalho enquadra-se numa das linhas temáticas da cadeira de Ética e


Deontologia Profissional, e tem como tema: Regulação dos comportamentos, focalizando-
se na necessidade de regulação dos comportamentos. Em termos da sua organização, o
trabalho está organizado da seguinte forma: Breve introdução, objectivos subdivididos em
geral e específicos; metodologia; resolução de exercícios práticos; conclusões e por fim as
referências bibliográficas.

Neste caso, o presente trabalho visa identificar os principais recursos naturais e agrupar em
metálicos e não metálicos e as respectivas empresas mineradoras.

1.1.Objectivo
1.1.1. Geral _ Fazer o levanto das dos recursos minerais e empresas mineras em
Moçambique.

1.1.2. Específicos
_ Fazer a localização geografia dos pais;

_ Identificar os recursos minerais energéticos, metálicos e não metálicos que ocorrem em


Moçambique;

_ Identificar a ocorrência e localização dos recursos naturais;

_ Descrever as minas a seu aberto existente em Moçambique;

1.2..Metodologia
Para a prossecução dos objectivos acima mencionados foi elaborado um plano de estudo
consistindo nas seguintes fases nomeadamente: fase da Revisão Bibliográfica e a fase do
Trabalho de Gabinete. Estas fases consistiram na obtenção de informações através de
documentos em formato electrónico do tipo PDF, Artigos científicos, Brochuras, e
informações da internet referentes ao tema em estudo.
Localização Geograficamente
Moçambique localiza-se a sudeste do continente africano. É limitado a leste pelo Oceano
Índico, a norte pela Tanzânia, a noroeste pelo Malawi e Zâmbia. A oeste faz fronteira com
o Zimbabwe, África do Sul e Swazilândia, e a sul com a África do Sul (figura 1). Em termos
de coordenadas geográficas, Moçambique situa-se entre as latitudes 10º 27´ Sul e 26º 52´
Sul e entre as longitudes 30º 12´ Este e 40º 51´ Este (Barca, 1992; Muchangos, 1999). O
seu território enquadra-se no fuso horário 2 (dois), o que lhe confere duas horas de avanço
em relação ao Tempo Médio Universal (Muchangos, 1999). Moçambique tem uma
superfície total de 799.380 km2 dos quais 13.000 km2 são ocupados pelas águas interiores
que incluem os lagos, albufeiras e rios (Barca, 1992)

Origem e evolução do relevo em Moçambique


Segindo Arlindo, (2016) relevo- são as irregularidades ou formas que a superfície
terrestre o relevo é resultado dainteracção de agentes internos e externos, deste modo, a
superfície terrestre apresenta uma série de irregularidades na sua morfologia. apresenta.

o relevo é resultado da interacção de agentes internos e externos, deste modo, a superfície


terrestre apresenta uma série de irregularidades na sua morfologia.

Origem
O relevo moçambicano, formou-se a partir, da interacção de agentes internos (tectonismo
e abalos sísmicos) que são fenómenos endógenos responsáveis pela formação de
montanhas, planaltos e planícies e agentes externos que são fenómenos exógenos
responsáveis pelo processo de erosão (rios, ventos, animais e plantas, lagos, glaciares,
acção humana, mares e oceanos). Uceda, (2000).

Formas de relevo em Moçambique


Em Moçambique distinguem –se três principais formas de relevo, nomeadamente:
planície, planaltos e montanhas. Assim, de uma forma geral, o relevo moçambicano tem
um formato de escadaria, pois, ao caminhar do litoral para o interior do país, temos três
degraus. O primeiro degrau localiza-se ao longo do litoral e é formado por planícies, o
segundo degrau situa-se na zona intermediária e é formado por planaltos, e finalmente o
terceiro degrau no interior formado por montanhas. Para uma melhor compreensão
observe atentamente a seguir a disposição indicada

Depressões- altitudes inferiores a 0 metro ou seja abaixo de nível médio das águas do
mar.

Planícies-com uma altitude entre 0 metro ( nível médio do mar) e os 200 metros 3 -
Planaltos- constituem espécies de superfícies planas no alto com altitude que variam

entre 200m a 1000m. Assim, distinguem-se fundamentalmente, em Moçambique duas


unidades planálticas:

Planaltos médios-com altitude entre 200m a 600m


Planaltos altos ou altiplanaltos - com altitude a variar entre 600 m a 1.000m
Montanhas- a sua altitude ultrapassa os 1.000m
Planície

Segundo Pereira, (2006). A área de planícies estende-se ao longo do litoral desde a foz
do rio Rovuma até à Pontado Ouro. Ocupa cerca de 1/3 do território nacional,
aproximadamente 250.000 km2. A maior extensão encontra-se nas províncias de Sofala,
Inhambane e Gaza, tornando se cada vez mais estreita quando do se caminha para norte.

Hipsometricamente, a planície moçambicana é muito homogénea, sem grandes


flutuações: a altitude não ultrapassa os 200 m mas distinguem-se 2 faixas,
designadamente uma no litoral tendo como máximo 100 m de altitude e outra a seguir a
esta cuja altitude varia de 100 a 200 m.

Planaltos - A maior extensão está na região norte e centro, donde progridem para a
fronteira ocidental. No sul ocupam apenas uma faixa nas províncias de Maputo e Gaza,
ao longo da fronteira com a República Sul Africana e o Zimbabwe. A região planáltica
ocupa cerca de 2/3 do território sendo, de vez em quando interrompida por montanhas.

Morfologicamente distinguem-se os planaltos médios cuja altitude varia entre os 250 e


os 500 m e os altiplanaltos que possuem entre 500 e 1000 m.

Montanhas- São zonas de altitude superior a 1000 m. Não chegam a constituir uma zona
contínua e homogénea. As principais formações ocorrem na zona centro e norte do país,
erguendo-se na zona planáltica. As principais formações montanhosas estão agrupadas
em cadeias montanhosas, sendo de mencionar:

a) Cadeia montanhosa de Maniamba-Amaramba – ocorre no Niassa, ao redor do Lago.


Tem na Serra Jéci, com 1.836 m dos pontos mais altos.

b) Formações Chire-Namuli – encontra-se na Zambézia e tem como pontos mais altos o


monte Namuli e a serra Inago, com 2.419 m e 1.807 m, respectivamente.

c) Maciço de Chimanimani- que se estende ao longo da fronteira entre a província de


Manica e a República do Zimbabwe. Nele se localiza o monte Bingo que é o mais alto
país, com 2.436m. Ainda nesta cadeia localiza-se o monte Goóngue e a serra Coa com
1.887 e 1.844m, respectivamente.

d) Cadeia dos montes Libombos - ao longo da fronteira com a República da África do


Sul, nas províncias de Maputo e Gaza. Nesta cadeia a altitude máxima é inferior aos 1000
m, distinguindo-se por ser as única na região Sul do país. O monte Mponduine com 801,
no distrito da Namaacha, província de Maputo é o ponto mais alto desta cadeia.
Muchangos, (1999).

Evolução geodinâmica

Na zona noroeste de Moçambique, concretamente na província de Tete, a fronteira entre


os terrenos do Gondwana Este e Oeste é formada pela frente de carreamento da Angónia,
a qual possui vergência para oeste e ligeira inclinação para leste (GTK Consortium,
2006a;).

No norte de Moçambique, o limite entre o Complexo paleoproterozóico da PontaMessuli


(1954 ± 15 Ma) e o resto do soco cristalino mesoproterozóico pode ser visto como sendo
o limite entre o Gondwana Oeste e o Gondwana Leste. O soco cristalino
mesoproterozóico do norte de Moçambique continua ao norte até aos “Granulitos
Orientais” da Tanzânia Consortium, ( 2006).

A Zona de Cisalhamento de Sanângoè constitui a fronteira entre os terrenos do Gondwana


Oeste e Sul (Fig. 3.8). A sutura real encontra-se oculta algures sobre as rochas de
cobertura pertencentes ao rifte do Médio Zambeze.

No período paleoproterozóico, ocorreu uma extensão ao longo da margem leste do Cratão


do Zimbabwe, responsável pela deposição das sucessões dos Grupos de Gairezi e
Rushinga, datadas de 2.04 Ga (Consortium, 2006).

Com o fim do Ciclo Orogénico Eburniano (Ubendiano/Usagariano) no período


compreendido entre ~ 2.0 – 1.8 Ga, ocorreu a cratonização da margem meridional do

Cratão da África Central.


No período pós-Eburniano/pré-Grenvilliano verificou-se o rifting/deriva/ dispersão com
uma deposição na garganta irumide inicial (~ 1880 Ma) e na garganta kibariana entre
1.35 e 1.25 Ga. Idades semelhantes são conhecidas para o Bloco de

Tete-Chipata, o Ofiolito de Chewore (1393 ± 22 Ma) e alguns ortognaisses no segmento


do Zambeze do Cinturão Damariano-Lufiliano-Zambeze apresentando idades
comparáveis (1352 ± 14 Ma). Em Moçambique, as rochas contemporâneas ao evento
acima referido ocorrem no soco cristalino da província de Tete e incluem as rochas
supracrustais de Zâmbuè (1.3 – 1.2 Ga) e as rochas meta-vulcânicas do Supergrupo do
Fíngoè (1327 ± 16 Ma).

O período Proterozóico-Ordovícico

foi caracterizado por uma sucessão de eventos compressivos e distensivos, que afectaram
as placas litosféricas e resultaram na formação de supercontinentes, seguida pela sua
separação, migração e dispersão (Consortium, 2006).

Durante o Ciclo Orogénico Grenvilliano (~ 1.1 a 1.0 Ga) ocorreu a colisão e encosto da
margem continental meridional do Cratão da África Central ao Bloco.

Tete-Chipata aos 1046 ± 3 Ma, dando origem ao Supercontinente Rodinia. No norte de


Moçambique, ocorreu um evento dinamo-termal entre 1117 – 1095 Ma na sub- Província
de Nampula, manifestado pela deformação S1 na Suite de Mocuba Consortium, (2006).

Após a união do arco-de-ilha e da margem continental, o adelgaçamento crustal ou


colapso orogénico deu origem a uma fase de magmatismo bimodal maciço, manifestado
pela instalação aos 1050 – 1040 Ma de granitóides relacionados com a extensão, assim
como de charnoquitos e corpos bandados de anortositos máficos e ultramáficos, incluindo
a Suite de AMCG (Anortosito-Mangerito-Charnoquito-Granito) da província de Tete,
restrito ao Terreno granulítico do Luia.

No período pós-Grenvilliano

ocorreu o rifting/deriva/dispersão com a instalação de rochas ígneas bimodais, incluindo


o maciço (ultra)básico bandado do Atchiza (864 ± 30 Ma), a Suite de Guro (~ 867 e 852
Ma) e a Suite de Matunda (784 ± 36 Ma).
No mesmo período, entre 800-730 Ma o Complexo de Unango foi caracterizado por
rifting e magmatismo alcalino e félsico de carácter anorogénico ou intraplaca,bv
representado pelos sienitos dos Montes Chissindo e Naumale. No norte de Moçambique
a crusta mesoproterozóica (Complexos de Nampula, Unango, Marrupa, Nairoto e
Meluco) é coberta por um conjunto de nappes pan-africanos compostas
predominantemente por litologias neoproterozóicas pertencentes aos Complexos de

Xixano, Lalamo, M´Sawize e Muaquia a norte do Cinturão do Lúrio e aos Complexos


de Mugeba e Monapo a sul do mesmo cinturão. No Complexo de Xixano a 735 ± 4 Ma
é registado um evento de fácies granulítica de alta pressão, coevo com a intrusão de rochas
plutónicas enderbíticas (742 ± 16) e granitos com teor elevado de potássio (Bingen et al.,
2007; Fig. 3.14).

Rochas metamórficas de fácies granulítica de diversas composições, incluindo as


supracrustais consideravelmente mais jovens do Grupo do Alto Benfica (< 610 Ma),
ocorrem como vários Klippen com idades de 735 – 550 Ma (picos entre 640 e 590 Ma),
cobrindo rochas mesoproterozóicas de fácies de anfibolito no norte de Moçambique.

Estas representam supostamente rochas de arco magmático relacionado com a subducção


do Oceano de Moçambique. Restos daquelas rochas granulíticas estão preservados na
Faixa de Empurrão do Lúrio e nos terrenos de Mugeba, Plantação

Santos e Monapo, na sub-Província de Nampula (GTK Consortium, 2006d). Durante o


Ciclo Orogénico Pan-Africano (750 a ~ 550 Ma), ocorreu a colisão e união do Gondwana
Este e Oeste, que resultou na formação do Gondwana Norte e na formação do Orógeno
da África Oriental entre 690-580 Ma, seguido de colisão eamalgamação do Gondwana
Norte (= Gondwana Este + Oeste) com o Gondwana Sul (Cinturão Damariano-Lufiliano-
Zambeze) Consortium, (2006).

A reunião dos microcontinentes fora da borda do Cratão do Congo-Tanzânia e deposição


do Grupo de Txitonga ocorreu a 640 Ma (Fig. 14). Há 615 Ma deu-se a união dos terrenos
na margem do Cratão do Congo-Tanzânia e o fecho do oceano de

Moçambique. No Complexo de Mugeba é registado um evento de fácies granulítica


(Bingen et al., 2007; Fig. 3.14).
Durante o Pan-Africano há 580 Ma, ocorreu a translação de nappes sobre os Grupos de
Marrupa e de Nampula, e metamorfismo progrado nos Complexos de Ocua,
Marrupa e Unango (Bingen et al., 2007;).

A junção final do Gondwana Norte e Sul resultou no desenvolvimento de zonas de


cisalhamento sinistrógiras, como as faixas de Namama, de direcção NNE e a do
“Zimbabwe Oriental”, de direcção N-S e o rejuvenescimento de antigas zonas de
fraqueza, como o Deslocamento de Mbembeshi. A faixa de cisalhamento pan-africana
com direcção N-S, que ocorre ao longo da borda oriental das rochas arcaicas do Cratão
do Zimbabwe, manifesta a reactivação termal seguida de arrefecimento por volta de 553
Ma (oeste) e 468 Ma (leste). O Deslocamento de Mbembeshi foi activado entre os 566 e
538 Ma Consortium, (2006).

No mesmo período, ocorreu a imbricação dos Complexos de Marrupa, Nampula e


Unango, metamorfismo, dobramentos e achatamento no Cinturão do Lúrio, e
metamorfismo nos Complexos de Nampula e Unango (Bingen et al., 2007, Fig. 3.14).

Durante o mesmo evento, ocorreu uma sobre-impressão de grau elevado e transporte


tectónico dos microterrenos do Atchiza e de Matunda (470 Ma).

O período compreendido entre 540 e 490 Ma é caracterizado por metamorfismo (7 kbar)


e fusão crustal nos Complexos de Unango e Nampula (Bingen et al., 2007; Fig. 3.14).

O colapso tardi- a pós-pan-africano é reflectido por granitos datados de 492 ± 2 Ma e


pegmatitos (430 – 480 Ma), indicando que o episódio termal Pan-Africanocontinuou pelo
Fanerozóico (GTK Consortium, 2006d). As últimas idades são semelhantes às idades
0.47 – 0.50 Ma dos granitos de Macanga e Sinda, na província de Tete.
Conclusão

Moçambique é um país muito rico em recurso minerais energéticos, metálicos e não


metálico, a exploração das jazidas de carvão, ferro e outros metais, pedras preciosas e
minerais pesados, está em plena expansão. Este sector, que tradicionalmente representa a
maior parte das exportações do país, oferece grandes potencialidades de investimento na
próxima década. O norte de Moçambique é rico em jazidas de gás natural. Em maio de
2012, as empresas Anadarko Petroleum (EUA) e ENI (Itália) anunciaram descobertas de 20
trilhões e 40 trilhões de metros cúbicos de gás natural, respectivamente. Estas reservas de
gás natural têm o potencial de tornar Moçambique um importante fornecedor global. Em
dezembro de 2015, os dois gigantes de energia chegaram a um acordo para a exploração das
reservas de gás em duas áreas offshore. O ano de 2011 constituiu uma marca importante
para o sector mineiro porque se deu início à exportação de carvão. Há várias empresas
activas na exploração do carvão. Os mais importantes jazigos de carvão encontram-se na
província de Tete. A empresa de carvão Ncondezi, activa naquela província, estima as
reservas em 4655 mil milhões de toneladas de carvão. As províncias da zona norte centro
destacam-se por possuir grandes depósitos de carvão mineral e depósitos de gás e petróleo,
possuem também grandes depósitos de ferre e ouro sem deixar de trás o mármore. E a sul
de Moçambique é ricos depósitos de areias pesadas, e um pouco de gás em Inhambane, e
pedras de construção na província de Maputo. Quase todas minas em Moçambique
exploram usando o método a céu aberto, mas já experimentou uma mina de carvão mineral
explorada pela “Carbomoc”, mais que veio a fechar pelo número de acidentes registradas
na quele ano. Actulmente conta com uma mina com certificado mineiro que é “Mamba
Minerals Lda”, que explora ouro na província de manica usando método subterrâneo. Alem
dessa mina já foram encontrado um grupo de garimpeiro que ariscam as suas vida
explorando recursos minerais usando o método subterrâneo.
Bibliografia

Muchangos, A. dos. (1999). Moçambique, Paisagens e Regiões Naturais. Edição: do


Autor. • Panizza, M. & Piacente, S. (1993)

Pereira, P. (2006). Património geomorfológico: conceptualização, avaliação e


divulgação. Aplicação ao Parque Natural de Montesinho. Tese de Doutoramento em
Ciências, Universidade do Minho, Braga, Portugal, 370 p.

Uceda, A. C. (2000). Patrimonio geológico; diagnóstico, clasificación y valoración.


In: Jornadas sobre Patrimonio Geológico y Desarrollo Sostenible. Suárez-Valgrande,

Arlindo Cesário, (2016), Modulo de Geomorfologia, UCM, Beira, Mocambique

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