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Controladores Logicos
Controladores Logicos
LÓGICOS
PROGRAMÁVEIS:
SUAS APLICAÇÕES
INDUSTRIAIS INDUSTRIAIS
SUAS APLICAÇÕES
PROGRAMÁVEIS:
LÓGICOS
CONTROLADORES
Catálogo de publicações e lançamentos da Editora SENAI.
Preencha a ficha de cadastro no final do livro e receba informações sobre o
Série: Automação Industrial. nº 1
editorasenai@rj.senai.br
Algumas imagens contidas neste livro foram cedidas para uso exclusivo Tel: (0 xx 21) 3978–5300 - r. 5313 e 5314
desta publicação (ver Índice de Figuras) por: 20550-010 - Rio de Janeiro, RJ
Rua São Francisco Xavier, 417 - Maracanã
Altus Sistemas de Informática S/A Editora SENAI
Atos Automação Industrial Ltda.
Dakol Instrumentos e Sistemas Ltda.
Lobeck Automação e Serviços
Moeller Eletric Ltda.
Omron Eletrônica do Brasil
Wladimir Castro
Wladimir Castro
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Série: Automação Industrial. nº 1
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2005
Editora SENAI
Bruno Souza Gomes
CONTROLADORES
LÓGICOS
PROGRAMÁVEIS:
SUAS APLICAÇÕES
INDUSTRIAIS INDUSTRIAIS
SUAS APLICAÇÕES
PROGRAMÁVEIS:
LÓGICOS
CONTROLADORES
CDD: 338.00284
Warley França
SENAI Artes Gráficas Editoração Eletrônica
Núcleo de Informação Tecnológica
Tel: (21) 3978-5314
Fax: (21) 2234-7476 Núcleo de Design Gráfico - SENAI Artes Gráficas
artesgraficas@rj.senai.br Capa e Projeto Gráfico
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Todos os direitos de edição reservados à Editora SENAI. mecânicos, fotográficos ou qualquer outro), sem a prévia autorização, por escrito, da
2005 deste livro poderá ser reproduzida ou transmitida por quaisquer meios (eletrônicos,
Direitos autorais reservados e protegidos pela Lei 9.610 de 1998. Nenhuma parte
©2005 Bruno Souza Gomes.
50 3.3 Características ..........................................................................
49 3.2 Conceituação ..........................................................................
47 3.1 Histórico .................................................................................. SUMÁRIO
45 CONTROLADORES LÓGICOS PROGRAMÁVEIS .....................................
Capítulo 03
PREFÁCIO DO AUTOR ........................................................................... 9
40 de Karnaugh ........................................................................... APRESENTAÇÃO .................................................................................. 11
2.4.2 Principais conceitos e regras para a utilização dos Mapas
39 2.4.1 Localização dos mintermos nos Mapas de Karnaugh .............. Capítulo 01
38 2.4 Mapa de Karnaugh ................................................................. INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS DE AUTOMAÇÃO E CONTROLE ........... 13
38 2.3 Álgebra de Boole .................................................................... 1.1 Surgimento do Controle de Processos .................................... 15
37 2.2.6 Função Lógica Exclusive-NOR ................................................... 1.2 Histórico do Controlador Lógico Programável ......................... 16
37 2.2.5 Função Lógica Exclusive-OR ..................................................... 1.3 O uso da Automação nas Indústrias ....................................... 19
36 2.2.4 Funções NAND e NOR .............................................................. 1.3.1 Revolução Industrial ................................................................ 19
36 2.2.3 Função Lógica OR .................................................................... 1.3.2 Revolução Robótica ................................................................. 20
35 2.2.2 Função Lógica AND ................................................................. 1.3.3 Integração Industrial, a Terceira Revolução .............................. 21
35 2.2.1 Função Lógica NOT .................................................................
34 2.2 Funções Lógicas Básicas .......................................................... Capítulo 02
33 2.1.5 Tabela Verdade ........................................................................ LÓGICA DE PROGRAMAÇÃO ............................................................... 25
33 2.1.4 Circuitos Lógicos Básicos ......................................................... 2.1 Lógica Digital .......................................................................... 28
32 2.1.3 Números Decimais Codificados em Binário (BCD) ................... 2.1.1 Sistemas de Numeração .......................................................... 28
30 2.1.2 Transformação de Bases Numéricas ......................................... 2.1.2 Transformação de Bases Numéricas ......................................... 30
28 2.1.1 Sistemas de Numeração .......................................................... 2.1.3 Números Decimais Codificados em Binário (BCD) ................... 32
28 2.1 Lógica Digital .......................................................................... 2.1.4 Circuitos Lógicos Básicos ......................................................... 33
25 LÓGICA DE PROGRAMAÇÃO ............................................................... 2.1.5 Tabela Verdade ........................................................................ 33
Capítulo 02 2.2 Funções Lógicas Básicas .......................................................... 34
2.2.1 Função Lógica NOT ................................................................. 35
21 1.3.3 Integração Industrial, a Terceira Revolução .............................. 2.2.2 Função Lógica AND ................................................................. 35
20 1.3.2 Revolução Robótica ................................................................. 2.2.3 Função Lógica OR .................................................................... 36
19 1.3.1 Revolução Industrial ................................................................ 2.2.4 Funções NAND e NOR .............................................................. 36
19 1.3 O uso da Automação nas Indústrias ....................................... 2.2.5 Função Lógica Exclusive-OR ..................................................... 37
16 1.2 Histórico do Controlador Lógico Programável ......................... 2.2.6 Função Lógica Exclusive-NOR ................................................... 37
15 1.1 Surgimento do Controle de Processos .................................... 2.3 Álgebra de Boole .................................................................... 38
13 INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS DE AUTOMAÇÃO E CONTROLE ........... 2.4 Mapa de Karnaugh ................................................................. 38
Capítulo 01 2.4.1 Localização dos mintermos nos Mapas de Karnaugh .............. 39
2.4.2 Principais conceitos e regras para a utilização dos Mapas
APRESENTAÇÃO .................................................................................. 11 de Karnaugh ........................................................................... 40
PREFÁCIO DO AUTOR ........................................................................... 9
Capítulo 03
CONTROLADORES LÓGICOS PROGRAMÁVEIS ..................................... 45
SUMÁRIO 3.1 Histórico .................................................................................. 47
3.2 Conceituação .......................................................................... 49
3.3 Características .......................................................................... 50
98 4.2.6 Tipos Básicos de Telas .............................................................
97 4.2.5 Principais Módulos dos Sistemas Supervisórios ......................
3.4 Vantagens do uso de controladores nas indústrias ................ 51
96 4.2.4 Desenvolvimento da Interface .................................................
3.5 Hardware dos Controladores .................................................. 52
95 4.2.3 Driver de Comunicação ...........................................................
3.5.1 Arquitetura Básica ................................................................... 52
93 4.2.2 Gerenciamento de Dados ........................................................
3.5.2 Tipos de Controladores ........................................................... 54
92 4.2.1 Viabilidade de um Sistema Supervisório .................................
3.5.3 Dispositivos Físicos .................................................................. 55
89 4.2 Sistemas Supervisórios ............................................................
3.6 Funcionamento ....................................................................... 62
88 4.1.3 Interfaces com I/OS ou Rede Fieldbus incorporadas ................
3.6.1 CPU e Ciclo de Varredura ......................................................... 62
88 4.1.2.3 Em nível Superior de uma rede Fieldbus .................................
3.6.2 Memórias ................................................................................ 65
87 4.1.2.2 Em rede com o chão de fábrica (Fieldbus) ...............................
3.6.3 Modos de Operação ............................................................... 65
86 4.1.2.1 Direta com o controlador programável ...................................
3.6.4 Leds de Sinalização ................................................................. 68
86 4.1.2 Comunicação ..........................................................................
3.7 Software dos Controladores .................................................... 69
85 4.1.1 Tipos de Interfaces ..................................................................
3.7.1 Programação ........................................................................... 69
84 4.1 Interface Homem Máquina (IHM) ...........................................
3.7.2 Diagrama de Contatos ............................................................ 70
81 SISTEMAS DE SUPERVISÃO INDUSTRIAL ..............................................
3.7.3 Diagrama de Blocos Lógicos .................................................... 70
Capítulo 04
3.7.4 Lista de Instrução .................................................................... 71
3.7.5 Linguagem Corrente ............................................................... 71
76 Conceituação .......................................................................... 3.9.2
3.8 Análise das Linguagens de Programação ................................ 72
74 Histórico .................................................................................. 3.9.1
3.8.1 Forma de Programação ........................................................... 72
74 Norma IEC 61131 .................................................................... 3.9
3.8.2 Forma de Representação ......................................................... 73
73 Conjunto de Instruções ........................................................... 3.8.4
3.8.3 Documentação ........................................................................ 73
73 Documentação ........................................................................ 3.8.3
3.8.4 Conjunto de Instruções ........................................................... 73
73 Forma de Representação ......................................................... 3.8.2
3.9 Norma IEC 61131 .................................................................... 74
72 Forma de Programação ........................................................... 3.8.1
3.9.1 Histórico .................................................................................. 74
72 Análise das Linguagens de Programação ................................ 3.8
3.9.2 Conceituação .......................................................................... 76
71 Linguagem Corrente ............................................................... 3.7.5
71 Lista de Instrução .................................................................... 3.7.4
Capítulo 04
70 Diagrama de Blocos Lógicos .................................................... 3.7.3
SISTEMAS DE SUPERVISÃO INDUSTRIAL .............................................. 81
70 Diagrama de Contatos ............................................................ 3.7.2
4.1 Interface Homem Máquina (IHM) ........................................... 84
69 Programação ........................................................................... 3.7.1
4.1.1 Tipos de Interfaces .................................................................. 85
69 Software dos Controladores .................................................... 3.7
4.1.2 Comunicação .......................................................................... 86
68 Leds de Sinalização ................................................................. 3.6.4
4.1.2.1 Direta com o controlador programável ................................... 86
65 Modos de Operação ............................................................... 3.6.3
4.1.2.2 Em rede com o chão de fábrica (Fieldbus) ............................... 87
65 Memórias ................................................................................ 3.6.2
4.1.2.3 Em nível Superior de uma rede Fieldbus ................................. 88
62 CPU e Ciclo de Varredura ......................................................... 3.6.1
4.1.3 Interfaces com I/OS ou Rede Fieldbus incorporadas ................ 88
62 Funcionamento ....................................................................... 3.6
4.2 Sistemas Supervisórios ............................................................ 89
55 Dispositivos Físicos .................................................................. 3.5.3
4.2.1 Viabilidade de um Sistema Supervisório ................................. 92
54 Tipos de Controladores ........................................................... 3.5.2
4.2.2 Gerenciamento de Dados ........................................................ 93
52 Arquitetura Básica ................................................................... 3.5.1
4.2.3 Driver de Comunicação ........................................................... 95
52 Hardware dos Controladores .................................................. 3.5
4.2.4 Desenvolvimento da Interface ................................................. 96
51 Vantagens do uso de controladores nas indústrias ................ 3.4
4.2.5 Principais Módulos dos Sistemas Supervisórios ...................... 97
4.2.6 Tipos Básicos de Telas ............................................................. 98
Capítulo 05
CONCEITOS SOBRE SENSORES INDUSTRIAIS ...................................... 101
5.1 Conceituação ........................................................................ 103
5.2 Caracterísiticas Principais ....................................................... 103
5.3 Tipos de Sensores ................................................................. 104
Capítulo 06
SISTEMAS DE COMUNICAÇÃO INDUSTRIAL ...................................... 109
6.1 Introdução ............................................................................ 111
6.2 Classificação .......................................................................... 112
Capítulo 07
ESPECIFICANDO SISTEMAS DE AUTOMAÇÃO ................................... 115
7.1 Sistema de Controle .............................................................. 118
7.2 Sistema de Supervisão ........................................................... 121
7.3 Sistema de Comunicação ...................................................... 125
INTRODUÇÃO AOS
SISTEMAS DE
CONTROLE AUTOMAÇÃO E
AUTOMAÇÃO E CONTROLE
SISTEMAS DE
INTRODUÇÃO AOS
Capítulo 1
Figura 1 – Motivos para o surgimento do Controle Automático de Processo
Objetivos:
Objetivos:
E CONTROLE
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS DE AUTOMAÇÃO
Figura 1 – Motivos para o surgimento do Controle Automático de Processo
16 CONTROLADORES LÓGICOS PROGRAMÁVEIS: SUAS APLICAÇÕES INDUSTRIAIS
diversificando cada vez mais os setores industriais e suas aplicações. Os primeiros controladores tinham pouca capacidade de
passar dos anos, os controladores programáveis foram evoluindo, processamento e suas aplicações se limitavam a máquinas e peque-
principalmente a este projeto criado no final dos anos 70. Com o nos processos que necessitavam de operações repetitivas. A partir da
dizer que muito do sucesso que os controladores têm hoje deveu-se década de 70, com o advento da tecnologia de microprocessadores,
seu sucesso: versatilidade e baixa complexidade de uso. Podemos os controladores passaram a ter uma grande capacidade de
equipamento que apresentou duas características diferenciais para processamento e alta flexibilidade de programação e possibilitaram
Morley foi o engenheiro responsável pelo nascimento deste novo também, a expansão de cartões e comunicação. Entre outras carac-
sionais de circuitos a relé da indústria de um modo geral. Richard terísticas podemos destacar:
uma especificação detalhada das principais necessidades dos profis-
O passo inicial para o desenvolvimento do projeto consistiu em - a capacidade de operar com números;
- realizar operações aritméticas com ponto decimal flutuante;
de tempo e dinheiro. - manusear dados e se comunicar com computadores.
algumas linhas de programação, implicava na época altos gastos
tagem. O que hoje parece simples e realizado com a mudança de Diante disso, os controladores programáveis atuais podem atuar
em comandos de painéis a cada nova adaptação na linha de mon- tanto em controle discreto, tais como, automação da manufatura,
vado pela necessidade de constante mudança da lógica de controle cujas máquinas apresentam ações automáticas e discretizadas no
ficamente na Hydronic Division da General Motors , em 1968, moti-
tempo; como em controle contínuo, tais como processos químicos e
siderúrgicos, com características analógicas em suas variáveis.
17 INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS DE AUTOMAÇÃO E CONTROLE
18 CONTROLADORES LÓGICOS PROGRAMÁVEIS: SUAS APLICAÇÕES INDUSTRIAIS
mento tecnológico:
três foram os principais motivos causadores do sucesso deste movi-
o número de condutores de interligação dos sistemas de controle,
uma grande revolução trabalhista e cultural. Segundo Signhal (2001),
desde atuadores até controladores programáveis, e proporcionar uma
co, mas também o modo de produzir e consumir bens, explodindo
distribuição da inteligência por todo o processo.
A Revolução Industrial impactou não somente o aspecto técni-
Mas não foi somente no chão de fábrica que obtivemos avanços
como o marco inicial para a chamada Primeira Revolução Industrial.
significativos. Várias outras mudanças impactaram não somente o
mudanças tecnológicas, segundo Crafts (1996), foram consideradas
hardware e o software de controle de processos, mas também a forma
cando alterações em todo o processo produtivo industrial. Essas
com que os operadores interagiam com ele. Atualmente, o operador
deslocando, e até mesmo substituindo postos de trabalho, provo-
desempenha muito mais a função de “cão de guarda” do sistema,
as máquinas começaram a ocupar o chão das fábricas industriais,
através de dispositivos chamados de Sistemas SCADA (Supervisory
competitividade industriais? Durante longo período, de 1760 a 1830,
Control And Data Acquisition) eliminando quase que totalmente o
ferramentas fundamentais para garantia de produtividade e
acesso a áreas insalubres e inseguras à atividade humana.
iriam substituir o trabalho manual de inúmeros artesãos e se tornariam
Quem poderia vislumbrar, antes de 1760, que grandes máquinas
1.3 O USO DA AUTOMAÇÃO NAS INDÚSTRIAS
móveis, mudando assim o “pensar e agir industrial” existente.
que afetaram desde a produção de algodão até a fabricação de auto- 1.3.1 Revolução Industrial
Foram os chamados milagres tecnológicos (GREENDWOOD, 1999)
ção de bens, mas também no modo de agir e viver da sociedade. A sociedade mundial viveu e vive até hoje grandes mudanças
tecnológicas que vêm impactando, não somente no modo de produ- tecnológicas que vêm impactando, não somente no modo de produ-
A sociedade mundial viveu e vive até hoje grandes mudanças ção de bens, mas também no modo de agir e viver da sociedade.
Foram os chamados milagres tecnológicos (GREENDWOOD, 1999)
1.3.1 Revolução Industrial que afetaram desde a produção de algodão até a fabricação de auto-
móveis, mudando assim o “pensar e agir industrial” existente.
1.3 O USO DA AUTOMAÇÃO NAS INDÚSTRIAS
Quem poderia vislumbrar, antes de 1760, que grandes máquinas
iriam substituir o trabalho manual de inúmeros artesãos e se tornariam
acesso a áreas insalubres e inseguras à atividade humana.
ferramentas fundamentais para garantia de produtividade e
Control And Data Acquisition) eliminando quase que totalmente o
competitividade industriais? Durante longo período, de 1760 a 1830,
através de dispositivos chamados de Sistemas SCADA (Supervisory
as máquinas começaram a ocupar o chão das fábricas industriais,
desempenha muito mais a função de “cão de guarda” do sistema,
deslocando, e até mesmo substituindo postos de trabalho, provo-
com que os operadores interagiam com ele. Atualmente, o operador
cando alterações em todo o processo produtivo industrial. Essas
hardware e o software de controle de processos, mas também a forma
mudanças tecnológicas, segundo Crafts (1996), foram consideradas
significativos. Várias outras mudanças impactaram não somente o
como o marco inicial para a chamada Primeira Revolução Industrial.
Mas não foi somente no chão de fábrica que obtivemos avanços
A Revolução Industrial impactou não somente o aspecto técni-
distribuição da inteligência por todo o processo.
co, mas também o modo de produzir e consumir bens, explodindo
desde atuadores até controladores programáveis, e proporcionar uma
uma grande revolução trabalhista e cultural. Segundo Signhal (2001),
o número de condutores de interligação dos sistemas de controle,
três foram os principais motivos causadores do sucesso deste movi-
mento tecnológico:
19 INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS DE AUTOMAÇÃO E CONTROLE
20 CONTROLADORES LÓGICOS PROGRAMÁVEIS: SUAS APLICAÇÕES INDUSTRIAIS
riscos tecnológicos.
1.3.3 Integração Industrial, a Terceira Revolução
al, permitindo às empresas ações estratégicas com cada vez menos
Não foi somente na robótica industrial que o mundo vivenciou
robôs estão sendo instalados com sucesso no chão de fábrica mundi-
avanços tecnológicos significativos. Novos sistemas de controle auto-
sos, seja através de sistemas de comunicação mais inteligentes, novos
mático surgiram ao longo dos últimos vinte anos trazendo ao chão de
Seja com a implementação de novos sistemas de visão mais preci-
fábrica diversos dispositivos e equipamentos capazes de auto-regular
processos, gerenciar informações e responder, de maneira rápida, pre-
cesso produtivo industrial.
cisa e confiável, a mudanças de variáveis exigidas durante a produção.
gem a todo momento, facilitando e ampliando ainda mais o pro-
não pararam desde então. Novos robôs com novas funções sur-
Diversos fabricantes de equipamentos e sistemas, centros de pes-
mercados existentes. Os avanços tecnológicos relacionados à robótica
quisa aplicada, universidades e outros institutos de tecnologia focaram
dades para o desenvolvimento de novos produtos, além de manter
suas ações nos últimos cinco anos para um grande problema enfrenta-
Cork (2003), a robótica industrial trouxe também novas oportuni-
do pelas empresas: a integração de sistemas industriais. Mas quais são
de qualidade, produtividade e padronização industriais. Segundo
os motivos para esse esforço conjunto?
Mas, a robótica industrial não influenciou apenas no aumento
últimos anos.
entes tecnológicos de produção crescesse exponencialmente nos
momento fizeram com que a necessidade de integração dos ambi-
LÓGICA DE
PROGRAMAÇÃO
PROGRAMAÇÃO
LÓGICA DE
Capítulo 2
gem para programação em sistemas de automação industrial.
ca digital, ferramenta fundamental em todo o processo de aprendiza-
Podemos então, a partir dessas duas definições básicas, estudar a lógi- LÓGICA DE PROGRAMAÇÃO
LÓGICA DE PROGRAMAÇÃO Podemos então, a partir dessas duas definições básicas, estudar a lógi-
ca digital, ferramenta fundamental em todo o processo de aprendiza-
gem para programação em sistemas de automação industrial.
28 CONTROLADORES LÓGICOS PROGRAMÁVEIS: SUAS APLICAÇÕES INDUSTRIAIS
nosso alfabeto.
Repare que no sistema Hexadecimal foram utilizadas letras maiúsculas do
Por exemplo: circuito pneumático digital, circuito eletrônico digital e etc.
Observação:
1111 F 15
É evidente que de acordo com a tecnologia, os componentes e as
1110 E 14 variáveis prédefinidas serão adequados.
1101 D 13
1100 C 12
1011 B 11 Já que nos circuitos digitais existem basicamente apenas dois valo-
1010 A 10 res distintos (discretos), o sistema binário é o que melhor se adapta
1001
1000
9
8
9
8
para representá-los. Quando falamos que em um determinado ponto
0111 7 7 de um circuito, seja ele eletrônico ou de outra tecnologia, tem nível
0110 6 6 lógico “1” ou “0”, estamos falando de forma simbólica o nível que se
encontra naquele ponto. Muitas outras informações e exemplos conti-
0101 5 5
0100 4 4
0011 3 3 dos neste livro irão se utilizar do sistema binário traduzido para a
0010 2 2
linguagem comum de controle de processos, ou seja, “ligado” e “des-
0001 1 1
0000 0 0
ligado”, sendo respecitvamente “1” e “0”.
N° B I NÁ R I O D ÍGITO HEX AD ECIMAL N° D ECIMAL
Já que nos circuitos digitais existem basicamente apenas dois valo- 11 B 1011
12 C 1100
13 D 1101
variáveis prédefinidas serão adequados. 14 E 1110
15 F 1111
É evidente que de acordo com a tecnologia, os componentes e as
Observação:
Por exemplo: circuito pneumático digital, circuito eletrônico digital e etc.
Repare que no sistema Hexadecimal foram utilizadas letras maiúsculas do
nosso alfabeto.
29 LÓGICA DE PROGRAMAÇÃO
30 CONTROLADORES LÓGICOS PROGRAMÁVEIS: SUAS APLICAÇÕES INDUSTRIAIS
23(16) = 35(10)
Os sistemas Octal e Hexadecimal são na realidade sistemas para 23(16) = 2 . 16 + 3 . 1
documentação de vários estados. a) 23(16) = 2 . 161 + 3 . 160
Entende-se por Notação Posicional a representação e soma de to- dos os valores relativos de um número qualquer.
dos os valores relativos de um número qualquer. Entende-se por Notação Posicional a representação e soma de to-
a) 11010(2)
base 10 (Decimal) faz-se por Notação Posicional.
Transformação de um número numa base qualquer para
Solução:
outro idioma.
do mesmo valor num outro sistema ou, como citamos acima, num
a) 11010(2) = 1 . 24 + 1 . 23 + 0 . 22 + 1 . 21 + 0 . 20 mudamos o valor do número, significa apenas uma representação
11010(2) = 16 + 8 + 0 + 2 + 0 É importante ressaltar que apesar de mudarmos a base não
11010(2) = 26(10)
forma, ou melhor, é como falar o mesmo número num outro idioma.
mérica, estamos querendo representar a mesma quantidade numa outra
23 (16)
Quando transformamos um número qualquer para outra base nu-
Resultado: AF(16)
Solução:
c) 3B(16)
Solução:
Resultado: 1110(2) Um fator importante é que toda Notação Posicional terá como
resultado uma quantidade representada na base 10 (Decimal).
Solução: Solução:
(2)
a) 14(10) = ______________
Solução:
c) 3B(16)
Solução:
Resultado: AF(16)
31 LÓGICA DE PROGRAMAÇÃO
32 CONTROLADORES LÓGICOS PROGRAMÁVEIS: SUAS APLICAÇÕES INDUSTRIAIS
Com o intuito de facilitar a comunicação homem-máquina, foi a) 290(10) = 0010 1001 0000(BCD)
desenvolvido um código que representa cada dígito decimal por um Solução:
conjunto de quatro dígitos binários, como mostra a tabela seguinte:
290 (10)
Tabela 2 - Transformação Decimal para Binário
Converter o seguinte número decimal em BCD.
N° D ECIMAL REPRESENTAÇÃO BINÁRIA
Exemplo:
0 0000
1 0001 representa um dígito decimal.
2 0010 seja, separando-se o dígito BCD em grupos de 4 bits, cada grupo
3 0011 Observe que a conversão decimal-BCD e BCD-decimal é direta, ou
4 0100
quatro bits, como ilustrado a seguir:
5 0101
Desta maneira, cada dígito decimal é representado por grupo de
6 0110
7 0111 (Binary-Coded Decimal).
8 1000 Este tipo de representação é denominado de código BCD
9 1001
1001 9
Exemplo:
0000 0
REPRESENTAÇÃO BINÁRIA N° D ECIMAL
Converter o seguinte número decimal em BCD.
Tabela 2 - Transformação Decimal para Binário
290 (10)
conjunto de quatro dígitos binários, como mostra a tabela seguinte:
Solução: desenvolvido um código que representa cada dígito decimal por um
a) 290(10) = 0010 1001 0000(BCD) Com o intuito de facilitar a comunicação homem-máquina, foi
entrada e S1 um valor de saída. Uma variável lógica é aquela que só assume apenas dois valores dis-
dos lógicos de entrada. Na figura abaixo E1 representa um valor de tintos. Geralmente o sistema de numeração binário é utilizado para repre-
Isto significa que os estados lógicos de saída dependem dos esta- sentar os dois possíveis valores que uma variável lógica pode assumir.
de saída vão estar em função das variáveis de entrada. Um circuito lógico, seja ele digital, pneumático ou outro tipo qual-
quer, possui variáveis de entrada e variáveis de saída, onde as variáveis quer, possui variáveis de entrada e variáveis de saída, onde as variáveis
Um circuito lógico, seja ele digital, pneumático ou outro tipo qual- de saída vão estar em função das variáveis de entrada.
sentar os dois possíveis valores que uma variável lógica pode assumir. Isto significa que os estados lógicos de saída dependem dos esta-
tintos. Geralmente o sistema de numeração binário é utilizado para repre- dos lógicos de entrada. Na figura abaixo E1 representa um valor de
Uma variável lógica é aquela que só assume apenas dois valores dis- entrada e S1 um valor de saída.
Esta função pode ser realizada por circuitos com duas ou mais
entradas e uma saída e funciona de acordo com a seguinte definição:
inversor (NOT).
A função lógica NOR que é uma combinação de uma OR e um
2.2.3 Função Lógica OR
um inversor (NOT).
Esta porta também possui duas ou mais entradas, e uma saída,
Note que a função NAND é constituída de uma AND seguida de
funcionando de acordo com a seguinte definição:
função NOT.
A função lógica NAND é a combinação da função AND com a
Figura 8 - Função OR
2.2.4 Funções NAND e NOR
2.2.4 Funções NAND e NOR Figura 8 - Função OR
Figura 9 - Função NAND A função OR é aquela que terá nível 1 como resultado se uma
inversor (NOT).
Note que a função NOR é constituída de uma OR seguida de um
Esta função lógica tem como função fornecer nível lógico 1 (um)
como resultado somente quando suas entradas, entre duas variáveis, fo-
rem iguais. Esta função também é conhecida como circuito coincidência.
37 LÓGICA DE PROGRAMAÇÃO
38 CONTROLADORES LÓGICOS PROGRAMÁVEIS: SUAS APLICAÇÕES INDUSTRIAIS
expressões lógicas.
O Mapa de Karnaugh é uma ferramenta para a simplificação de
2.3 ÁLGEBRA DE BOOLE mais variáveis booleanas através dos operadores booleanos (AND,
Expressão booleana - é uma expressão que relaciona uma ou
Álgebra booleana é uma técnica matemática usada quando con- ro, aberto ou fechado, 0 ou 1.
sideramos problemas de natureza lógica. Em 1847, um matemáti- alguma coisa que possui somente dois estados: falso ou verdadei-
co inglês chamado George Boole desenvolveu as leis básicas e re- Variável booleana - é um literal que representa o estado de
Outros exemplos:
é potência inteira de dois, o grupo é falso.
Repare no grupo a seguir: ele possui três elementos, como três não
Repare no grupo a seguir: ele possui três elementos, como três não
é potência inteira de dois, o grupo é falso.
Outros exemplos:
ligadas com o operador lógico “OU” (OR). Assim, a expressão final será:
Se as variáveis pertencessem a grupos diferentes, elas deveriam ser
Figura 25 – Agrupamento
Figura 25 – Agrupamento
CONTROLADORES
LÓGICOS
PROGRAMÁVEIS
PROGRAMÁVEIS
LÓGICOS
CONTROLADORES
Capítulo 3
nho físico do controlador, terminal de programação e etc.
relacionada a: forma, programação, velocidade, comunicação, tama-
CONTROLADORES LÓGICOS PROGRAMÁVEIS
a tabela a seguir. A diferenciação técnica entre os controladores está
podemos, didaticamente, dividí-los em cinco gerações, como mostra
Objetivos:
Fazendo um breve resumo sobre a evolução dos controladores,
· Apresentar as principais características físicas dos controladores lógicos
Figura 27 - Modelos de Controladores Lógicos Programáveis
programáveis.
· Apresentar as principais características lógicas dos controladores lógicos
programáveis.
· Demonstrar as principais vantagens do uso de controladores nas indústrias.
· Listar e conceituar os dispositivos físicos que compõem os controladores.
· Apresentar as características funcionais dos controladores.
· Apresentar as linguagens de programação e Norma IEC 61131.
estas melhoras citamos: • Surgi mento das pri mei ras l i nguagens de programação
· surgimento de E/S remotos diminuindo o custo com CPUs; Época Características Geração
· surgimento de interface homem máquina (IHM);
Tabela 3 - Histórico da Evolução dos Controladores
· controle no instrumento de campo via protocolos de rede (fieldbus);
· protocolos de comunicação diferenciados.
CONTROLADORES LÓGICOS PROGRAMÁVEIS: SUAS APLICAÇÕES INDUSTRIAIS 48
CONTROLADORES LÓGICOS PROGRAMÁVEIS 49
sistema básico.
com um mínimo de alteração, possibilitar a ampliação do ·
· Software de programação em ambiente amigável via telas gráficas.
ligentes ou não;
· Possibilidade de expansão da capacidade de memória.
comunicação com os principais dispositivos de campo inte- ·
· Conexão com outros controladores programáveis através de rede
aumento das funções e blocos preexistentes de programação; ·
de comunicação.
diminuição significativa no tamanho dos controladores; ·
cia de rede e da CPU. 3.4 VANTAGENS DO USO DE CONTROLADORES NAS
a confiabilidade na estação de trabalho através da redundân- · INDÚSTRIAS
quente de cartões; As principais vantagens do uso de CLPs são:
facilidade de manutenção através do recursos de troca a ·
· ocupam menor espaço;
ve nas estações de trabalho;
· requerem menor potência elétrica;
facilidade de programação, de alteração do programa, inclusi- ·
· podem ser reutilizados;
· são programáveis, permitindo alterar os parâmetros de controle;
importantes, destacamos:
· apresentam maior confiabilidade;
hardware e software foram incrementados. Dentre os mais
· manutenção mais fácil e rápida;
Os controladores evoluíram e com isso novos recursos de
· oferecem maior flexibilidade;
· apresentam interface de comunicação com outros CLPs e com-
permitem maior rapidez na elaboração do projeto do sistema. ·
putadores de controle;
putadores de controle;
· permitem maior rapidez na elaboração do projeto do sistema.
apresentam interface de comunicação com outros CLPs e com- ·
oferecem maior flexibilidade; ·
Os controladores evoluíram e com isso novos recursos de
manutenção mais fácil e rápida; ·
hardware e software foram incrementados. Dentre os mais
apresentam maior confiabilidade; ·
importantes, destacamos:
são programáveis, permitindo alterar os parâmetros de controle; ·
podem ser reutilizados; ·
· facilidade de programação, de alteração do programa, inclusi-
requerem menor potência elétrica; ·
ve nas estações de trabalho;
ocupam menor espaço; ·
· facilidade de manutenção através do recursos de troca a
As principais vantagens do uso de CLPs são: quente de cartões;
INDÚSTRIAS · a confiabilidade na estação de trabalho através da redundân-
3.4 VANTAGENS DO USO DE CONTROLADORES NAS cia de rede e da CPU.
· diminuição significativa no tamanho dos controladores;
de comunicação.
· aumento das funções e blocos preexistentes de programação;
Conexão com outros controladores programáveis através de rede ·
· comunicação com os principais dispositivos de campo inte-
Possibilidade de expansão da capacidade de memória. ·
ligentes ou não;
Software de programação em ambiente amigável via telas gráficas. ·
· com um mínimo de alteração, possibilitar a ampliação do
sistema básico.
51 CONTROLADORES LÓGICOS PROGRAMÁVEIS
52 CONTROLADORES LÓGICOS PROGRAMÁVEIS: SUAS APLICAÇÕES INDUSTRIAIS
Repetidores e Terminadores ·
Módulos de Expansão ·
Uma segunda diferença dos controladores programáveis para os
Devicenet e etc)
computadores comerciais é que tanto o hardware quanto o software de
Módulos de Comunicação (Profibus, Ethernet Industrial, ·
automação foram projetados para serem operados por técnicos não
Módulos de Contagem Rápida ·
especializados (nível exigido para a manutenção e operação de compu-
IHM – Interface Homem Máquina ·
tadores). Em geral, a manutenção de um controlador é feita através da
substituição (troca) de cartões digitais e analógicos, e, via software, o
Outros dispositivos também disponíveis para uso nos controladores:
técnico consegue identificar o erro. As interfaces de hardware para co-
nexão dos dispositivos de campo estão prontas para uso e são flexíveis.
(*) presente em alguns modelos básicos compactos.
· Bateria
A programação é geralmente feita em uma linguagem parecida
· Memória
com os diagramas de relés, facilitando assim o entendimento da lógi-
· Módulos de Entrada e Saída Analógicos (*)
ca de programação. O software residente, desenvolvido pelo fabrican-
· Módulos de Entrada e Saída Digitais
te, e que determina o modo de funcionamento do controlador, tam-
· CPU – Unidade de Processamento Central
bém caracteriza uma diferença fundamental. Este software realiza
· Fonte de Alimentação
funções de acesso ao hardware, diagnósticos, comunicações, e deter-
mina o funcionamento do controlador em um modo de operação
ou complexidade, consiste basicamente dos mesmos elementos:
dedicado (ciclo de varredura) e totalmente transparente ao usuário.
Um controlador programável, independente do tamanho, custo
Os sinais recebidos podem conter ruídos indesejáveis comuns em sidade e a configuração adequada ao seu sistema.
ambientes industriais ocasionando erros na interpretação por parte da da interface, etc). Cabe ao profissional de automação avaliar a neces-
unidade de processamento. A estrutura de entradas e saídas é respon- trole – I/O, tipo de sinal – digital ou analógico, tensão de alimentação
com características diferentes, tais como: número de pontos de con-
sável por filtrar os vários sinais recebidos ou enviados para os compo-
Existe uma grande variedade de interfaces disponíveis no mercado
nentes externos do sistema de controle. Estes componentes ou dis-
dados de campo (valores de variáveis) e os operadores de processo.
positivos no campo podem ser botões, chaves de fim de curso, contatos
de relés, sensores analógicos, termopares, etc.
CONTROLADORES LÓGICOS PROGRAMÁVEIS: SUAS APLICAÇÕES INDUSTRIAIS 56
CONTROLADORES LÓGICOS PROGRAMÁVEIS 57
Módulo Digital
Módulo Analógico
reguladoras.
Alguns exemplos: transmissores, geradores, termopares, válvulas
Elemento Analógico: Trabalha dentro de uma faixa de valores.
Figura 31 - Entrada Digital
Módulo Analógico
Módulo Digital
Figura 32 - Entrada Analógica
Atuadores Discretos
Atuadores Discretos
Atuadores Analógicos
cópia do programa do usuário em disco ou impressora. ·
monitoração do programa do usuário; ·
modificação de instruções já existentes; ·
introdução de novas instruções; ·
análise do conteúdo dos endereços de memória; ·
elaboração do programa do usuário; ·
Para entendermos melhor a função do programa executivo vamos Terminal Portátil Dedicado
fazer um comparativo com o sistema operacional de um
microcomputador. Da mesma forma que o sistema operacional de um software e hardware disponíveis neste tipo de computador.
microcomputador gerencia as entradas, saídas, os programas, dispo- interativos com o usuário, utilizando todo o potencial e recursos de
sitivos físicos, tais como teclado, impressora e mouse, o programa Outra grande vantagem é a utilização de softwares cada vez mais
executivo, armazenado em memórias não voláteis controla e gerencia
dispositivos de entrada e saída de sistemas de automação.
CONTROLADORES LÓGICOS PROGRAMÁVEIS: SUAS APLICAÇÕES INDUSTRIAIS 62
CONTROLADORES LÓGICOS PROGRAMÁVEIS 63
Geralmente, cada controlador tem uma Unidade de Processamento Figura 38 - Processamento Cíclico
Central que pode controlar vários pontos de entradas e saídas, sejam
elas digitais ou analógicas.
Processamento Cíclico
seqüencialmente, do início ao fim, retornando ciclicamente ao início.
É a forma mais comum de execução que predomina em todas as ções de programa contidas na memória são lidas, uma após a outra,
Unidades de Processamento. Nesse tipo de processamento as instru- Unidades de Processamento. Nesse tipo de processamento as instru-
ções de programa contidas na memória são lidas, uma após a outra, É a forma mais comum de execução que predomina em todas as
seqüencialmente, do início ao fim, retornando ciclicamente ao início.
Processamento Cíclico
dem de milissegundos.
Esta interrupção pode ocorrer a qualquer instante da execução do
cutados a certos intervalos de tempo, às vezes muito curto, na or-
ciclo de programa. Ao finalizar esta situação o programa voltará a ser
dependentes do ciclo normal de programa, algumas devem ser exe-
executado do ponto onde ocorreu a interrupção. Podemos exemplificar
Da mesma forma que determinadas execuções não podem ser
este tipo de processamento numa situação de emergência, cujos pro-
cedimentos referentes a esta situação devem ser adotados, interrom-
Processamento Comando por Tempo
pendo assim o ciclo norma de varredura.
Y001 ST
X002 AND
Figura 43 - Lista de Instruções
X001 LD
para computadores.
3.7.5 Linguagem Corrente
Linguagem semelhante à utilizada na elaboração de programas
É semelhante ao Basic, que é uma linguagem popular de progra-
mação, e uma linguagem de programação de alto nível. Comandos
3.7.4 Lista de Instrução
típicos podem ser: “fechar válvula A”, ou “desligar bomba B”, “ligar
motor”, “desligar solenóide”.
71 CONTROLADORES LÓGICOS PROGRAMÁVEIS
72 CONTROLADORES LÓGICOS PROGRAMÁVEIS: SUAS APLICAÇÕES INDUSTRIAIS
contagem. ·
que poderá entender o que foi escrito e fazer a manutenção necessá-
temporização; ·
ria do sistema. Essa metodologia, ou melhor, ausência de
memorização; ·
funções lógicas; · metodologia, na programação pode gerar sérios problemas para o
grupo de manutenção do sistema.
comandos a relés:
ções de um Controlador. Podem servir para mera substituição de 3.8.2 Forma de Representação
É o conjunto de funções que definem o funcionamento e aplica-
· Diagrama de contatos;
3.8.4 Conjunto de Instruções · Diagrama de blocos;
· Lista de instruções.
de acordo com suas características de funcionalidade.
e alterar a programação. Em geral, as instruções se dividem em níveis 3.8.3 Documentação
facilmente, na ocorrência de um evento, pode-se localizar o problema
Quanto mais rica em comentários, melhor a documentação e mais A documentação é mais um recurso do editor de programa do
que de linguagem de programação. De qualquer forma, uma abor-
sua concepção até a manutenção. dagem neste sentido torna-se cada vez mais importante, tendo em
projeto de um sistema de automação que se utiliza de CLPs, desde vista que um grande número de profissionais estão envolvidos no
vista que um grande número de profissionais estão envolvidos no projeto de um sistema de automação que se utiliza de CLPs, desde
dagem neste sentido torna-se cada vez mais importante, tendo em sua concepção até a manutenção.
que de linguagem de programação. De qualquer forma, uma abor-
A documentação é mais um recurso do editor de programa do Quanto mais rica em comentários, melhor a documentação e mais
facilmente, na ocorrência de um evento, pode-se localizar o problema
3.8.3 Documentação e alterar a programação. Em geral, as instruções se dividem em níveis
de acordo com suas características de funcionalidade.
· Lista de instruções.
· Diagrama de blocos; 3.8.4 Conjunto de Instruções
· Diagrama de contatos;
É o conjunto de funções que definem o funcionamento e aplica-
3.8.2 Forma de Representação ções de um Controlador. Podem servir para mera substituição de
comandos a relés:
grupo de manutenção do sistema.
metodologia, na programação pode gerar sérios problemas para o · funções lógicas;
· memorização;
ria do sistema. Essa metodologia, ou melhor, ausência de
· temporização;
que poderá entender o que foi escrito e fazer a manutenção necessá-
· contagem.
No caso de funções complexas tais como algoritmos, comunica- tenção dos sistemas de automação.
ção de dados, interfaces homem-máquina, podem ser necessárias: importância para a redução de custo de desenvolvimento e manu-
benefícios proporcionados pela adoção da mesma é de fundamental
· saltos controlados; automação. O conhecimento sobre as características da norma e dos
· indexação de instruções; tem sido adotada cada vez mais pelos fabricantes de produtos para
· conversão de dados; (International Electrotechnical Commission) foi publicada em 1992 e
· PID; Após muita discussão sobre o assunto, a norma IEC 61131
· seqüenciadores;
· aritmética com ponto flutuante; nas indústrias, foi necessário repensar sobre a essa temática.
· etc. dos sistemas de controle e o crescimento do uso dos controladores
de aplicativos até o início dos anos noventa. Mas devido à evolução
3.9 NORMA IEC 61131 Pouca preocupação foi dada para a padronização na programação
Pouca preocupação foi dada para a padronização na programação 3.9 NORMA IEC 61131
de aplicativos até o início dos anos noventa. Mas devido à evolução
dos sistemas de controle e o crescimento do uso dos controladores etc. ·
nas indústrias, foi necessário repensar sobre a essa temática. aritmética com ponto flutuante; ·
seqüenciadores; ·
Após muita discussão sobre o assunto, a norma IEC 61131 PID; ·
(International Electrotechnical Commission) foi publicada em 1992 e conversão de dados; ·
tem sido adotada cada vez mais pelos fabricantes de produtos para indexação de instruções; ·
automação. O conhecimento sobre as características da norma e dos saltos controlados; ·
benefícios proporcionados pela adoção da mesma é de fundamental
importância para a redução de custo de desenvolvimento e manu- ção de dados, interfaces homem-máquina, podem ser necessárias:
tenção dos sistemas de automação. No caso de funções complexas tais como algoritmos, comunica-
Vamos exemplificar aqui uma situação para que o leitor perceba a im- · funções aritméticas.
portância da normalização da linguagem de programação dos controladores. · movimentação de dados;
Imagine você sendo o técnico responsável de uma planta industrial Como também para manipulação de variáveis analógicas:
de 1000 pontos de controle. Existem cinco controladores programáveis
CONTROLADORES LÓGICOS PROGRAMÁVEIS: SUAS APLICAÇÕES INDUSTRIAIS 74
CONTROLADORES LÓGICOS PROGRAMÁVEIS 75
para as empresas usuárias de Automação. Esta é a importância da normalização! Poder controlar sistemas de
na redução de custos e, conseqüentemente, na maximização do lucro maneira padronizada e com linguagens comuns de programação.
Todas as vantagens destacadas anteriormente refletem diretamente Apesar de ambientes de programação diferentes, a maneira de progra-
mar e interpretar as lógicas de controle, através da norma, é unificada.
· maximização da conectividade entre sistemas de controle;
· padronização das técnicas de programação; Algumas das vantagens diretas da normalização:
· redução de erros com configuração; · otimização de recursos humanos (treinamento, configuração,
blocos de programação); operação e manutenção);
· otimização de programação (re-utilização de rotinas, tarefas e · otimização de programação (re-utilização de rotinas, tarefas e
operação e manutenção); blocos de programação);
· otimização de recursos humanos (treinamento, configuração, · redução de erros com configuração;
Algumas das vantagens diretas da normalização: · padronização das técnicas de programação;
· maximização da conectividade entre sistemas de controle;
mar e interpretar as lógicas de controle, através da norma, é unificada.
Apesar de ambientes de programação diferentes, a maneira de progra- Todas as vantagens destacadas anteriormente refletem diretamente
maneira padronizada e com linguagens comuns de programação. na redução de custos e, conseqüentemente, na maximização do lucro
Esta é a importância da normalização! Poder controlar sistemas de para as empresas usuárias de Automação.
A norma IEC 61131-3 prevê três linguagens de programação e duas formas de apresentação.
duas formas de apresentação. A norma IEC 61131-3 prevê três linguagens de programação e
abaixo do mercado?
As formas de representação são :
programação diferente dos já utilizados, porém com um valor
b) Um novo controlador desconhecido, com um ambiente de
· Programação convencional;
· Seqüencial Function Chart (SFC)
CONTROLADORES LÓGICOS PROGRAMÁVEIS: SUAS APLICAÇÕES INDUSTRIAIS 76
CONTROLADORES LÓGICOS PROGRAMÁVEIS 77
- Texto Estruturado, ST
- Lista de Instruções, IL
Fique atento:
Textuais
A IEC 61131 é uma norma internacional e aceita por uma organi-
zação internacional a IEC – International Electrotechical Comission .
As linguagens consistem de duas textuais e duas gráficas:
Textuais
Fique atento:
- Lista de Instruções, IL
- Texto Estruturado, ST
77 CONTROLADORES LÓGICOS PROGRAMÁVEIS
78 CONTROLADORES LÓGICOS PROGRAMÁVEIS: SUAS APLICAÇÕES INDUSTRIAIS
lha ao assembler.
gem composta por mnemônicos. É baseada em texto e se asseme-
LISTA DE INSTRUÇÕES (INSTRUCTION LIST - IL) é uma lingua-
SISTEMAS DE
SUPERVISÃO
INDUSTRIAL
INDUSTRIAL
SUPERVISÃO
SISTEMAS DE
Capítulo 4
zadas ferramentas para supervisão industrial: a IHM (Interface Homem
O objetivo deste capítulo é trazer para o leitor duas das mais utili-
SISTEMAS DE SUPERVISÃO INDUSTRIAL
rança das informações de processo.
brado e novas ferramentas foram desenvolvidas para garantir a segu- Objetivos:
tra acessos não desejados. Esse paradigma tem aos poucos sido que-
· Introduzir as funcionalidades de sistemas de supervisão industrial;
chão de fábrica era o nível de segurança oferecido pelos sistemas con- · Apresentar os dois principais tipos de ferramentas de supervisão industrial;
cesso. Um dos maiores questionamentos sobre o uso da internet no · Demonstrar as principais vantagens de cada uma dessas duas ferramentas.
segurança e confiabilidade dos dados recebidos e transmitidos do pro-
onde, de forma clara e objetiva, percebe-se maior preocupação com a Os sistemas de supervisão industrial são mais do que uma tendên-
continuando seguindo como tendência forte para os próximos anos cia tecnológica nas indústrias, representam hoje, ferramentas funda-
trole de processos via webbrowsers cresceram nos últimos anos; e mentais para otimização de processos e melhoria da qualidade de
nos ambientes industriais, novos recursos para monitoramento e con- produto final. Tais sistemas oferecem ao operador desde recursos sim-
Com a rápida aceleração da utilização da internet e seus derivados ples de sinalização e comando via meios físicos (rede elétrica, fibra
ótica, rede industrial) até sistemas mais complexos com comunicação
funcionalidade da máquina ou sistema. sem fio (rádio-modem, celular, infravermelho).
ente e ergonômico capaz de prover informações essenciais da
senvolvimento de um sistema amigável, de fácil operação, efici- Por que surgiram?
do operador com o processo. Através dessa necessidade foi de-
Surgiram a partir de uma necessidade clara de maior interação Surgiram a partir de uma necessidade clara de maior interação
do operador com o processo. Através dessa necessidade foi de-
Por que surgiram? senvolvimento de um sistema amigável, de fácil operação, efici-
ente e ergonômico capaz de prover informações essenciais da
sem fio (rádio-modem, celular, infravermelho). funcionalidade da máquina ou sistema.
ótica, rede industrial) até sistemas mais complexos com comunicação
ples de sinalização e comando via meios físicos (rede elétrica, fibra Com a rápida aceleração da utilização da internet e seus derivados
produto final. Tais sistemas oferecem ao operador desde recursos sim- nos ambientes industriais, novos recursos para monitoramento e con-
mentais para otimização de processos e melhoria da qualidade de trole de processos via webbrowsers cresceram nos últimos anos; e
cia tecnológica nas indústrias, representam hoje, ferramentas funda- continuando seguindo como tendência forte para os próximos anos
Os sistemas de supervisão industrial são mais do que uma tendên- onde, de forma clara e objetiva, percebe-se maior preocupação com a
segurança e confiabilidade dos dados recebidos e transmitidos do pro-
Demonstrar as principais vantagens de cada uma dessas duas ferramentas. · cesso. Um dos maiores questionamentos sobre o uso da internet no
Apresentar os dois principais tipos de ferramentas de supervisão industrial; · chão de fábrica era o nível de segurança oferecido pelos sistemas con-
Introduzir as funcionalidades de sistemas de supervisão industrial; ·
tra acessos não desejados. Esse paradigma tem aos poucos sido que-
Objetivos: brado e novas ferramentas foram desenvolvidas para garantir a segu-
rança das informações de processo.
SISTEMAS DE SUPERVISÃO INDUSTRIAL
O objetivo deste capítulo é trazer para o leitor duas das mais utili-
zadas ferramentas para supervisão industrial: a IHM (Interface Homem
84 CONTROLADORES LÓGICOS PROGRAMÁVEIS: SUAS APLICAÇÕES INDUSTRIAIS
do tipo “touch-screen”.
inserção de dados. Essas interfaces são conhecidas também como
para navegação utilizando a própria tela do sistema como fonte de
sua programação. Alguns modelos não apresentam teclas físicas
ou inserção de dados e que utiliza um software proprietário para a
uma tela de cristal líquido e um conjunto de teclas para navegação
Interface), é um hardware industrial composto normalmente por
Figura 45 - Exemplo de Interface tipo “touch screen”
Uma IHM, também conhecida como HMI (Human Machine
4.1.2 Comunicação
4.1.2 Comunicação
· Device-Net.
· Profibus-DP; Os protocolos elétricos mais comuns são: RS-232 e RS-485, porém
· Interbus; também temos que levar em consideração o protocolo de comunicação.
utilizadas pelas Interfaces Homem Máquina para comunicação: Geralmente, as IHMs têm uma biblioteca de protocolos de comu-
três redes de mercado de amplo conhecimento industrial e também nicação disponível no seu software de programação, e ao fazer o pro-
chamodos Fieldbus no chão de fábrica. Podemos destacar pelo menos grama da IHM é necessário escolher o protocolo adequado para o CLP
e a segurança da informação foram fatores críticos para o sucesso dos através do qual queremos comunicar, mas para isso é imprescindível
zendo inteligência ao chão de fábrica. Mais uma vez, a confiabilidade ter o protocolo disponível.
Novas tecnologias de comunicação surgiram nos últimos anos tra-
E, caso não exista o protocolo disponível, o que o programa-
4.1.2.2 Em rede com o chão de fábrica (Fieldbus) dor deverá fazer?
Apesar de ter crescido o número de aplicações de IHMs utilizan- de uma IHM são muito restritos.
do redes inteligentes (Fieldbus), deve-se avaliar o custo de com software supervisório, por exemplo, os recursos matemáticos
implementação de um projeto com essas características uma vez que ção, ele se revela limitado em alguns recursos. Quando comparado
não basta somente à IHM possuir a rede fieldbus mas também o Apesar da IHM ser um componente fundamental em uma aplica-
dispositivos de controle.
· redução de custos.
4.1.2.3 Em nível Superior de uma rede Fieldbus modelo tradicional;
· comunicação entre o CLP e a IHM bem mais rápidos do que o
Em alguns casos as IHMs podem funcionar dentro de uma rede · diminuição do número de fios e cabos na instalação;
maior fieldbus o que comumente caracterizamos de “Cell Level” em · redução de espaço no painel;
um sistema de automação. Para esse tipo de comunicação utilizam-se
redes com características de grande capacidade de troca de dados, CLP) apresentam várias vantagens, tais como:
entre elas podemos citar: do na IHM. Para esse caso, as interfaces unificadas (função IHM +
IHMs que possuem também a função de um CLP – um CLP incorpora-
· Control-Net; Para uma pequena aplicação: uma máquina, por exemplo, existem
· Profibus-DP;
· Ethernet. 4.1.3 Interfaces com I/OS ou Rede Fieldbus incorporadas
· alarmes;
· curvas de processo;
· acompanhamento das variáveis críticas;
· falhas;
supervisório se dá via CLP.
· tendências.
software supervisório. Note que a ligação da mesma com o
A figura abaixo apresenta uma planta industrial controlada via
Os sistemas supervisórios começaram a ser desenvolvidos há cerca
de 20 anos, mas seu nascimento no mercado e o seu sucesso aconteceu
CONTROLADORES LÓGICOS PROGRAMÁVEIS: SUAS APLICAÇÕES INDUSTRIAIS 90
SISTEMAS DE SUPERVISÃO INDUSTRIAL 91
· produto em si;
· sistema operacional a ser utilizado;
sistemas centralizados em grandes painéis.
· confiabilidade do fabricante no mercado (bugs, novas versões, etc);
sistemas chamados SDCD’s, que controlavam fábricas com enormes
· existência de distribuidores no país;
há 15 anos, revolucionando o mercado e desestruturando os grandes
· suporte local para dúvidas sobre configuração e programação;
· existência de drivers de comunicação para os sistemas existentes.
91 SISTEMAS DE SUPERVISÃO INDUSTRIAL
92 CONTROLADORES LÓGICOS PROGRAMÁVEIS: SUAS APLICAÇÕES INDUSTRIAIS
vida do operador.
· aquisição de dados;
com PLCs, como IHMs (Interface Homem Máquina), para facilitar a
· gerenciamento de dados;
motivos os sistemas supervisórios são muito aplicados em conjunto
· troca de dados.
ção do sistema diminuindo o tempo de sua realização. Por todos esses
Um exemplo deste processo é quando um controlador programável
As informações geradas por alarmes na tela ajudam na manuten-
controla várias variáveis de processo, entre elas a temperatura da água,
este complemento serve para ajudar na produção final da empresa.
variável que será muito importante para a característica de aparência
prima, além de outras funções estatísticas ligadas à produção. Todo
do produto final. Um sensor Termopar (tipo J) encontrado na tubula-
sistemas matemáticos de controle de produção, perda de matéria-
ção de água para a tomada de temperatura, está conectado ao CLP
Os supervisórios possuem incorporados em seu sistema complexos
que faz o controle de temperatura da água, para que ela se mantenha
no set point especificado (temperatura padrão que a água tem que
interagir com o processo.
permanecer para que a aparência do produto seja a melhor possível).
rio do funcionamento do processo e também para que o usuário possa
Os sistemas supervisórios são utilizados para informação ao usuá-
Conectado neste CLP está um sistema supervisório que lê (faz
uma aquisição de dados da temperatura da água) e armazena este
4.2.1 Viabilidade de um Sistema Supervisório
dado em forma de trends (gráfico de tendência) ou em forma de
tabela de dados, para que o mesmo seja restaurado, estudado e lido
CONTROLADORES LÓGICOS PROGRAMÁVEIS: SUAS APLICAÇÕES INDUSTRIAIS 92
SISTEMAS DE SUPERVISÃO INDUSTRIAL 93
do computador.
de alarmes e históricos, entre outros valores, diretamente a partir
points”, ligar/desligar bombas, abrir/fechar válvulas, gerar relatórios
real combinada à capacidade que os operadores têm de alterar “set
SUPERVISÃO – Capacidade de apresentar os dados em tempo
a base de dados.
Saiba mais:
ria do driver de comunicação, processa-os e transfere-os para
· O programa da base de dados lê os dados da tabela imaginá-
ENDEREÇAMENTO – Para definir um registro de consulta é
valores para os endereços de sua tabela imaginária.
necessário parametrizar o endereço inicial, informar onde come-
· O driver de comunicação lê os dados do CLP e transfere os
ça a faixa de dados do processo a ser lida e o tamanho e informar
quantos pontos contíguos devem ser levados e trazidos.
mos identificar que:
forme estudamos anteriormente. Seguindo o fluxo acima, pode-
A informação vinda do sensor é tratada pelo controlador, con-
Os endereçamentos são especificados de acordo com a categoria a um bloco primário. Sempre seguem um bloco primário.
que pertencem. Depois de especificado a categoria, vem a posição · Blocos secundários: manipulam os dados fornecidos a eles por
onde o mesmo se encontra dentro da tabela de especificação. Driver ou executam uma função especial.
· Blocos primários: lêem ou gravam dados na Tabela Imagem do
Base de Dados
ção de sua respectiva tarefa. Existem basicamente dois tipos de bloco:
A base de dados é uma tabela onde são definidos os tags do pro- fas específicas. A cada bloco estão associados parâmetros para a execu-
cesso (Database). Cada tag criado tem seu conteúdo de informações O bloco é um conjunto codificado de instruções que executam tare-
armazenado em um bloco na base de dados.
armazenado em um bloco na base de dados.
O bloco é um conjunto codificado de instruções que executam tare- cesso (Database). Cada tag criado tem seu conteúdo de informações
fas específicas. A cada bloco estão associados parâmetros para a execu- A base de dados é uma tabela onde são definidos os tags do pro-
ção de sua respectiva tarefa. Existem basicamente dois tipos de bloco:
Base de Dados
· Blocos primários: lêem ou gravam dados na Tabela Imagem do
Driver ou executam uma função especial. onde o mesmo se encontra dentro da tabela de especificação.
· Blocos secundários: manipulam os dados fornecidos a eles por que pertencem. Depois de especificado a categoria, vem a posição
um bloco primário. Sempre seguem um bloco primário. Os endereçamentos são especificados de acordo com a categoria a
Cada software que existe no mercado tem uma maneira diferente Os tipos de pontos mais usados são:
de desenhar as telas; e também as bibliotecas (arquivos contendo
CONTROLADORES LÓGICOS PROGRAMÁVEIS: SUAS APLICAÇÕES INDUSTRIAIS 96
SISTEMAS DE SUPERVISÃO INDUSTRIAL 97
do equipamento, seus limites, os seus dados de configuração, etc. Telas de Grupo: são telas representativas de cada processo ou
pervisionado. As telas devem possibilitar ao operador alterar os parâmetros unidade, apresentando objetos e dados de uma determinada área, de
equipamento. Os dados apresentam todos os parâmetros do ponto su- modo a relacionar funções estanques dos processos. Os objetos de-
por objetos com características dinâmicas, representando o estado do vem ser dotados de características dinâmicas, representando o estado
tos controlados individualmente. Serão compostas, quando possível, e/ou condição dos equipamentos da área mostrada. Os dados apre-
Telas de detalhe: são telas que atendem a pontos e equipamen- sentados devem denotar valores quantitativos dos parâmetros supervi-
sionados (ou controlados). As telas de grupo também possibilitam ao
limites de alarme, modos de controle, etc. operador acionar os equipamentos da área através de comandos do
rar os parâmetros de controle ou supervisão, tais como set points, tipo abrir/fechar ou ligar/desligar. Além disso, o operador poderá alte-
tipo abrir/fechar ou ligar/desligar. Além disso, o operador poderá alte- rar os parâmetros de controle ou supervisão, tais como set points,
operador acionar os equipamentos da área através de comandos do limites de alarme, modos de controle, etc.
sionados (ou controlados). As telas de grupo também possibilitam ao
sentados devem denotar valores quantitativos dos parâmetros supervi- Telas de detalhe: são telas que atendem a pontos e equipamen-
e/ou condição dos equipamentos da área mostrada. Os dados apre- tos controlados individualmente. Serão compostas, quando possível,
vem ser dotados de características dinâmicas, representando o estado por objetos com características dinâmicas, representando o estado do
modo a relacionar funções estanques dos processos. Os objetos de- equipamento. Os dados apresentam todos os parâmetros do ponto su-
unidade, apresentando objetos e dados de uma determinada área, de pervisionado. As telas devem possibilitar ao operador alterar os parâmetros
Telas de Grupo: são telas representativas de cada processo ou do equipamento, seus limites, os seus dados de configuração, etc.
a serem controlados (ou monitorados) do processo específico. Telas de malhas: são telas que apresentam o estado das ma-
devem procurar resumir de forma significativa os principais parâmetros lhas de controle. Todas as telas devem apresentar os dados das vari-
grupos de equipamentos e áreas do processo apresentado. Os dados áveis controladas exibidos, como set points, limites e condição dos
ser dotados de características dinâmicas, representando o estado de alarmes, valor atual e valor calculado, etc., em forma de gráfico de
à operação, e objetos que representam o processo. Os objetivos devem barras e em valores numéricos.
ção da planta. Nestas telas são apresentados os dados mais significantes
uma visão global de um processo, sob visualização imediata da opera- Telas de tendência - histórica e real: são telas normalmente
Telas de Visão Geral: são telas que apresentarão ao operador padrão do software básico de supervisão. Estas telas apresentam várias
variáveis simultaneamente, na forma gráfica, com valores coletados
em tempo real (“on-line”), na forma de tendência real e na forma
99 SISTEMAS DE SUPERVISÃO INDUSTRIAL
1 0 0 CONTROLADORES LÓGICOS PROGRAMÁVEIS: SUAS APLICAÇÕES INDUSTRIAIS
CONCEITOS SOBRE
SENSORES INDUSTRIAIS
SENSORES INDUSTRIAIS
CONCEITOS SOBRE
Capítulo 5
mais precisão ao sistema de controle. Os sensores não lineares são
estímulo. Os sensores mais usados são os mais lineares, conferindo
CONCEITOS SOBRE SENSORES INDUSTRIAIS
grandeza física. Quanto maior, mais fiel é a resposta do sensor ao
Correponde ao grau de proporcionalidade entre o sinal gerado e a
Objetivos:
Linearidade
· Conceituar sensores;
· Definir suas principais características técnicas e de funcionamento;
5.2 CARACTERÍSITICAS PRINCIPAIS · Apresentar os principais tipos de sensores industriais.
Objetivos:
Correponde ao grau de proporcionalidade entre o sinal gerado e a
grandeza física. Quanto maior, mais fiel é a resposta do sensor ao
CONCEITOS SOBRE SENSORES INDUSTRIAIS
estímulo. Os sensores mais usados são os mais lineares, conferindo
mais precisão ao sistema de controle. Os sensores não lineares são
1 0 4 CONTROLADORES LÓGICOS PROGRAMÁVEIS: SUAS APLICAÇÕES INDUSTRIAIS
Sensor Indutivo
O acionamento do sensor ocorre quando um corpo constituído de Figura 50 - Sensores Indutivo e Capacitivo
material não magnético se aproxima aumentando a sua capacitância.
Quando isso ocorre, o circuito de controle detecta a variação na
capacitância e aciona um determinado dispositivo. Geralmente, este
tipo de sensor é utilizado para medir níveis de água ou para serem
empregados em esteiras numa linha de produção.
Sensor Indutivo
fotodiodos, ou LDRs.
um componente eletrônico foto-sensível tais como fototransistores,
são os famosos Leds eletrônicos ou lâmpadas comuns. Já o receptor é
dos, emissor de luz e receptor de luz. Geralmente, os emissores de luz
Este tipo de sensor é constituído por dois componentes denomina-
Sensor Óptico
Sensor Óptico
optoeletrônico.
príncipio de funcionamento dos mouses dos PCs, ou seja, processo
Para facilitar a compreensão do leitor os encoders utilizam o
Encoders
Figura 52 - Sensores Ópticos
SISTEMAS DE
COMUNICAÇÃO
INDUSTRIAL
INDUSTRIAL
COMUNICAÇÃO
SISTEMAS DE
Capítulo 6
· nível de controle discreto.
· nível de controle;
· nível de informação; SISTEMAS DE COMUNICAÇÃO INDUSTRIAL
Profibus PA e HART.
cessos. Alguns exemplos de rede fieldbus são: Fieldbus Foundation,
trole, tais como loops PID, controle de fluxo de informações e pro-
possuem inteligência para desempenhar funções específicas de con-
e pode cobrir distâncias maiores. Os equipamentos acoplados à rede
A rede fieldbus interliga os equipamentos de I/O mais inteligentes
ESPECIFICANDO
SISTEMAS DE
AUTOMAÇÃO
AUTOMAÇÃO
SISTEMAS DE
ESPECIFICANDO
Capítulo 7
cativa importância.
ESPECIFICANDO SISTEMAS DE AUTOMAÇÃO
tem sido pauta de muitos projetos de automação devido à sua signifi-
avaliação dos sistemas de supervisão e, principalmente, comunicação,
ma de controle em relação às duas demais etapas. Recentemente, a
Objetivos:
templada ou analisada. Em geral, se aplica maior importância ao siste-
projetos de automação, visto que uma ou outra parte não fora con-
· Demonstrar a importância do planejamento correto da especificação
Note que, muitas vezes, diversos problemas são encontrados em
de sistemas de automação;
· Apresentar as principais caracterísiticas de especificação de sistemas de
· Sistemas de Comunicação. controle;
· Sistemas de Supervisão; · Apresentar as principais caracterísiticas de especificação de sistemas de
supervisão;
· Sistemas de Controle;
· Apresentar as principais caracterísiticas de especificação de sistemas de
comunicação.
automação em três partes fundamentais:
Basicamente, podemos dividir a especificação de sistemas de
A correta especificação de sistemas de automação depende de
e risco de acidentes. variáveis gerais, comuns a qualquer sistema, e variáveis específicas,
somente prejuízos financeiros mas também prejuízos operacionais relativas ao processo em questão. Diante disso, é de fundamental
mais do que o necessário é subestimá-lo, o que pode acarretar não importância a escolha de sistemas apropriados ao projeto, tendo
cada solução. Pior do que superdimensionar um sistema e gastar como premissas básicas a avaliação da relação custo e benefício de
como premissas básicas a avaliação da relação custo e benefício de cada solução. Pior do que superdimensionar um sistema e gastar
importância a escolha de sistemas apropriados ao projeto, tendo mais do que o necessário é subestimá-lo, o que pode acarretar não
relativas ao processo em questão. Diante disso, é de fundamental somente prejuízos financeiros mas também prejuízos operacionais
variáveis gerais, comuns a qualquer sistema, e variáveis específicas, e risco de acidentes.
A correta especificação de sistemas de automação depende de
Basicamente, podemos dividir a especificação de sistemas de
automação em três partes fundamentais:
comunicação.
Apresentar as principais caracterísiticas de especificação de sistemas de ·
supervisão;
· Sistemas de Controle;
Apresentar as principais caracterísiticas de especificação de sistemas de · · Sistemas de Supervisão;
controle; · Sistemas de Comunicação.
Apresentar as principais caracterísiticas de especificação de sistemas de ·
de sistemas de automação;
Demonstrar a importância do planejamento correto da especificação ·
Note que, muitas vezes, diversos problemas são encontrados em
projetos de automação, visto que uma ou outra parte não fora con-
templada ou analisada. Em geral, se aplica maior importância ao siste-
Objetivos: ma de controle em relação às duas demais etapas. Recentemente, a
avaliação dos sistemas de supervisão e, principalmente, comunicação,
ESPECIFICANDO SISTEMAS DE AUTOMAÇÃO
tem sido pauta de muitos projetos de automação devido à sua signifi-
cativa importância.
1 1 8 CONTROLADORES LÓGICOS PROGRAMÁVEIS: SUAS APLICAÇÕES INDUSTRIAIS
controle, novas necessidades surgem e com isso novas linhas de pro- O seu programa necessita apenas de funções tradicionais ou
configurações?
O seu sistema terá apenas I/Os locais, remotas, ou as duas
VI) Determine onde as I/Os (Entradas e Saídas do Sistema) estarão
localizadas.
localizadas.
VI) Determine onde as I/Os (Entradas e Saídas do Sistema) estarão
O seu sistema terá apenas I/Os locais, remotas, ou as duas
configurações?
· Relatório de alarmes;
dois motivos para isto: caso o ambiente onde a interface será instalada. É mais utilizada em
Em algumas aplicações, há impressoras ligadas na IHM, e existem ambientes industriais limpos (fármacos, alimentícios, etc). Em ambi-
entes industriais sujos (siderurgia, mineração, etc) a opção por
Poderá ser conectada uma impressora na IHM?
acionamento via membrana é a mais utilizada.
do que os de outros.
de IHM sem o teclado e na maioria das vezes eles têm o custo menor Como foi dito anteriormente, as teclas de funções são destinadas
rador, a IHM não precisará ter um teclado. Existem vários modelos para a navegação, para alterar valores de variáveis e algumas funções
específicas de cada IHM, e o número de teclas de funções é definido
Screen). Caso não seja imprescindível a inserção dos dados pelo ope-
um teclado para a inserção dos dados (se a IHM não for Touch- de acordo com o tamanho do display.
dados para o processo, e em uma IHM isso só é possível se houver
Muitas vezes em uma aplicação o operador precisa entrar com VII) Determine a necessidade de inserção de textos.
ção de textos? É n e c e s s á r i o o u s o d o t e c l a d o a l f a n u m é r i c o p a r a a i n s e r-
É n e c e s s á r i o o u s o d o t e c l a d o a l f a n u m é r i c o p a r a a i n s e r- ção de textos?
VII) Determine a necessidade de inserção de textos. Muitas vezes em uma aplicação o operador precisa entrar com
dados para o processo, e em uma IHM isso só é possível se houver
de acordo com o tamanho do display. um teclado para a inserção dos dados (se a IHM não for Touch-
Screen). Caso não seja imprescindível a inserção dos dados pelo ope-
específicas de cada IHM, e o número de teclas de funções é definido
para a navegação, para alterar valores de variáveis e algumas funções rador, a IHM não precisará ter um teclado. Existem vários modelos
Como foi dito anteriormente, as teclas de funções são destinadas de IHM sem o teclado e na maioria das vezes eles têm o custo menor
do que os de outros.
Quantas teclas de funções serão necessárias?
VIII) Determine a necessidade de impressão de relatórios ou
informações.
VI) Determine a quantidade de teclas da IHM.
· Relatório de alarmes;
123 ESPECIFICANDO SISTEMAS DE AUTOMAÇÃO
1 2 4 CONTROLADORES LÓGICOS PROGRAMÁVEIS: SUAS APLICAÇÕES INDUSTRIAIS
Todas as IHM têm algumas funções básicas. Porém, nem todas possu- cionam substituindo algumas IHMs ou operando em conjunto.
em algumas mais específicas como, por exemplo, geração de receitas. etc. Para tais aplicações, o uso de Softwares Supervisórios (SCADA) fun-
tendências através de gráficos, relatórios por usuários, acesso via internet,
· Gerenciamento de Alarmes; municação em tempo real com outras estações de trabalho, registro de
· Realização de Bargraphs; Algumas aplicações necessitam de maiores recursos, tais como: co-
· Criação de Receitas.
Quando o Sistema de Supervisão precisa de mais recursos?
X) Avalie a limitação da IHM.
X) Avalie a limitação da IHM.
Quando o Sistema de Supervisão precisa de mais recursos?
· Criação de Receitas.
Algumas aplicações necessitam de maiores recursos, tais como: co- · Realização de Bargraphs;
municação em tempo real com outras estações de trabalho, registro de · Gerenciamento de Alarmes;
tendências através de gráficos, relatórios por usuários, acesso via internet,
etc. Para tais aplicações, o uso de Softwares Supervisórios (SCADA) fun- em algumas mais específicas como, por exemplo, geração de receitas.
cionam substituindo algumas IHMs ou operando em conjunto. Todas as IHM têm algumas funções básicas. Porém, nem todas possu-
Cabe destacar que os aplicativos SCADA não são ferramentas dire- A IHM exigirá quais recursos de software?
tas para substituir as IHMs. As IHMs têm aplicações locais, no proces-
so, no equipamento. Utiliza-se aplicativos SCADA, em geral, em salas IX) Determine os recursos de softwares aplicáveis.
de controle para operação de processo.
mação em código ASCII dos seus parâmetros.
Aplicativos SCADA comunicação serial RS-232 para esse fim, além de admitir uma progra-
As impressoras a serem ligadas nas IHM devem ter uma porta de
I) Determine o tipo de licença necessária.
Qual a diferença de licença Demo, Configurador e Runtime · Relatórios do processo.
(para aplicativos SCADA)?
CONTROLE & Instrumentação. São Paulo, SP, v. 10, n. 99, dez. 2004. ALTUS. Padronização das Linguagens de Programação
Industriais: Apresentação ALTUS Disponível em:
CONTROLE & Instrumentação. São Paulo, SP, v. 10, n. 98, nov. 2004. <www.altus.com.br>. Acesso em 27 jun 2005.
CONTROLE & Instrumentação. São Paulo, SP, v. 10, n. 92, maio 2004. ASSOCIAÇÃO PROFIBUS. Apostila de Evolução dos Sistemas de
Controle 2002: Rev-00. Disponível em: <http://
CONTROLE & Instrumentação. São Paulo, SP, v. 10, n. 102, mar. 2004. www.profibus.org.br/>
CONTROLE & Instrumentação. São Paulo, SP, v. 10, n. 100, jan. 2004. ATOS. Curso Avançado de Controladores Programáveis. São
Paulo: Atos, 1999. Ref. 5-0013.120 Rev 1.20. Disponível em:
Mar./Apr. 1994. <www.atos.com.br>. Acesso em: 6 jul 2005.
Technology Management. San Francisco, CA, v. 27, n. 2; p. 7,
COATES, Joseph F. Robots coming - Eventually. Research ATOS. Curso Avançado de Controladores Programáveis. São
Paulo: Atos, 1999. Ref. 5-0026.100 Rev 01. Disponível em:
<www.atos.com.br>. Acesso em: 6 jul 2005. <www.atos.com.br>. Acesso em: 6 jul 2005.
Paulo: Atos, 1999. Ref. 5-0026.100 Rev 01. Disponível em:
ATOS. Curso Avançado de Controladores Programáveis. São COATES, Joseph F. Robots coming - Eventually. Research
Technology Management. San Francisco, CA, v. 27, n. 2; p. 7,
<www.atos.com.br>. Acesso em: 6 jul 2005. Mar./Apr. 1994.
Paulo: Atos, 1999. Ref. 5-0013.120 Rev 1.20. Disponível em:
ATOS. Curso Avançado de Controladores Programáveis. São CONTROLE & Instrumentação. São Paulo, SP, v. 10, n. 100, jan. 2004.
www.profibus.org.br/> CONTROLE & Instrumentação. São Paulo, SP, v. 10, n. 102, mar. 2004.
Controle 2002: Rev-00. Disponível em: <http://
ASSOCIAÇÃO PROFIBUS. Apostila de Evolução dos Sistemas de CONTROLE & Instrumentação. São Paulo, SP, v. 10, n. 92, maio 2004.
<www.altus.com.br>. Acesso em 27 jun 2005. CONTROLE & Instrumentação. São Paulo, SP, v. 10, n. 98, nov. 2004.
Industriais: Apresentação ALTUS Disponível em:
ALTUS. Padronização das Linguagens de Programação CONTROLE & Instrumentação. São Paulo, SP, v. 10, n. 99, dez. 2004.
128
129
129
130
130
54 de Informática S/A. ...................................................
Controlador Modular Cedida por Altus Sistemas Figura 30
ÍNDICE DE FIGURAS
54 Ltda. ........................................................................
Controlador Compacto Cedida por Moeller Electric Figura 29
52 Arquitetura de um Controlador .................................. Figura 28
Figura 1 Motivos para o surgimento do Controle Automático
47 Modelos de Controladores Lógicos Programáveis ....... Figura 27
de Processo .............................................................. 15
44 Operador lógico “E” ................................................. Figura 26
Figura 2 Divisão dos tipos de Redes Industriais ........................ 22
44 Agrupamento ........................................................... Figura 25
Figura 3 Pirâmide de Automação – Sistemas Integrados
43 Representação de cada Mintermo .............................. Figura 24
de Produção ............................................................. 23
43 Ligação Lógica das Variáveis ..................................... Figura 23
Figura 4 Variáveis de Entrada e Saída em Circuitos Lógicos ...... 33
42 Conceito de Simplificação ......................................... Figura 22
Figura 5 Simulação de Circuito Lógico .................................... 34
41 Conceito de Interseção .............................................. Figura 21
Figura 6 Função NOT ............................................................. 35
41 Agrupamento – Contido e não Contido ..................... Figura 20
Figura 7 Função AND ............................................................. 35
41 Tipos de Agrupamento .............................................. Figura 19
Figura 8 Função OR ............................................................... 36
40 Conceito de Grupo ................................................... Figura 18
Figura 9 Função NAND .......................................................... 36
40 Localização do Mintermo AB .................................... Figura 17
Figura 10 Função NOR ............................................................. 37
40 Localização do Mintermo .......................................... Figura 16
Figura 11 Função Exclusive OR ................................................. 37
39 Mapa de Karnaugh para Quatro Variáveis ................... Figura 15
Figura 12 Função Exclusive NOR ............................................... 38
39 Mapa de Karnaugh para Três Variáveis ....................... Figura 14
Figura 13 Mapa de Karnaugh para Duas Variáveis ..................... 39
39 Mapa de Karnaugh para Duas Variáveis ..................... Figura 13
Figura 14 Mapa de Karnaugh para Três Variáveis ....................... 39
38 Função Exclusive NOR ............................................... Figura 12
Figura 15 Mapa de Karnaugh para Quatro Variáveis ................... 39
37 Função Exclusive OR ................................................. Figura 11
Figura 16 Localização do Mintermo .......................................... 40
37 Função NOR ............................................................. Figura 10
Figura 17 Localização do Mintermo AB .................................... 40
36 Função NAND .......................................................... Figura 9
Figura 18 Conceito de Grupo ................................................... 40
36 Função OR ............................................................... Figura 8
Figura 19 Tipos de Agrupamento .............................................. 41
35 Função AND ............................................................. Figura 7
Figura 20 Agrupamento – Contido e não Contido ..................... 41
35 Função NOT ............................................................. Figura 6
Figura 21 Conceito de Interseção .............................................. 41
34 Simulação de Circuito Lógico .................................... Figura 5
Figura 22 Conceito de Simplificação ......................................... 42
33 Variáveis de Entrada e Saída em Circuitos Lógicos ...... Figura 4
Figura 23 Ligação Lógica das Variáveis ..................................... 43
23 de Produção .............................................................
Figura 24 Representação de cada Mintermo .............................. 43
Pirâmide de Automação – Sistemas Integrados Figura 3
Figura 25 Agrupamento ........................................................... 44
22 Divisão dos tipos de Redes Industriais ........................ Figura 2
Figura 26 Operador lógico “E” ................................................. 44
15 de Processo ..............................................................
Figura 27 Modelos de Controladores Lógicos Programáveis ....... 47
Motivos para o surgimento do Controle Automático Figura 1
Figura 28 Arquitetura de um Controlador .................................. 52
Figura 29 Controlador Compacto Cedida por Moeller Electric
Ltda. ........................................................................ 54
Figura 30 Controlador Modular Cedida por Altus Sistemas
ÍNDICE DE FIGURAS
de Informática S/A. ................................................... 54
132
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