Professor Salles

ARDENA URBO

CONCEITO EM PROJETO
Ana Luísa Ciccarelli Baccaro 818118633

Beatriz Domingos de Lima 817124519

Gabriela de Oliveira Francisco 81715366

Jaqueline Justina Lima 818233653

Leonardo Gomes 818148542

Lucas Vaz Magalhães 818138317

Millena Rocha Hungaro 817124085

Rafael de Jesus Chagas 81727907

Thais Lucas Ferreira 821115942

Ana Luísa Ciccarelli Beatriz Lima Gabriela Francisco

Jaqueline Justina Leonardo Gomes Lucas Magalhães

Milena Hungaro Rafael Chagas Thais Ferreira

 PALESTRA 13/09
Arquiteto e Urbanista FAUUSP,
1989. Mestre, 2001, e Doutor,
2016, pela mesma instituição.
Professor de projeto desde 1994.
Um dos fundadores do escritório
Núcleo de Arquitetura entre
1988-2010.
Fundou e dirige o escritório
REPUBLICA Arquitetura desde
2010.
Luciano Margotto Soares
Luciano explica que existem basicamente três
tipos de projetos: infraestrutura, equipamento
e habitação, dos quais ele trouxe um de cada
modelo para poder levantar diferentes questões e
falar sobre sua experiência.
Ele abre a discussão tocando num ponto muito
importante, que gera muitas duvidas nos
estudantes de arquitetura: a arbitrariedade no
início dos projetos. Antes de iniciar uma vida
profissional o arquiteto tem dificuldade em
entender quais premissas e o ponto de partida do
projeto, e saber o que vale a pena persistir em
encontrar boas soluções e o que vale a pena abrir
mão. Ele explica que essas questões são naturais e
que o inicio é sempre confuso, principalmente nos
projetos mais desafiadores, e para superá-los, é
preciso coragem para enfrentar essas questões.
 Para elucidar a sua fala ele cita o arquiteto e
urbanista português Eduardo Souto de Moura:

"'A arquitetura começa por ser arbitraria,

há sempre qualquer coisa de inexplicável
na origem de um projeto, um flash na
expressão corrente informal, mas depois o
projeto fica tanto mais coeso ou mais forte,
quanto mais nós encontramos com os
meios para justificar a arbitrariedade inicial
até ela parecer evidente. O projeto,
portanto, é a procura das razões para o
acaso, a arbitrariedade do conceito terá que
ser validada com o processo ou percurso,
esse percurso demora o seu tempo."'

- Eduardo Souto de Moura

PROJETO SENAI ANTONIO SOUZA NOSCHE - SANTOS (2013-2017)
 Margotto escolhe começar sua exposição pelo
projeto de uma escola, algo que pra ele é muito
marcante já que ele desde muito cedo vive essa
realidade, seja pelo seu extenso currículo
acadêmico, seja pela sua trajetória como
professor.

Ele contextualiza dizendo que o SENAI faz parte

do sistema "S" que inicialmente tinha cinco
instituições e hoje tem nove, começando lá em
1942, durante o governo Getúlio Vargas, política
do ""Estado Novo"" com o intuito de promover
ensino publico gratuito de qualidade, com um viés
de capacitação e da formação de profissionais por
meio de cursos técnicos. E essa escola SENAI
"Antonio Souza Noschese” de Santos, que é
uma escola focada no ensino portuário, foi
construída em 1957 e houve um interesse pela
realização de uma reforma.
PROJETO SENAI ANTONIO SOUZA NOSCHE - SANTOS (2013-2017)

A proposta é uma reforma/ampliação de uma obra pré-existente;

Havia um estudo de viabilidade que foi de ponto de partida para o seu
desenvolvimento;
O projeto possui um térreo elevado para que fosse possível ter um térreo semi
enterrado que não tocasse no lençol freático;
Ele conseguiu pleitear na prefeitura devido a baixa idade dos alunos e portanto a
não necessidade de muitas vagas de carro, implantar um pátio/jardim ao invés de
estacionamento.
PROJETO SENAI ANTONIO SOUZA NOSCHE - SANTOS (2013-2017)

Dividiu o programa em um edifício com salas de aula e laboratórios “limpos” e outro

de oficinas e atividades pesadas onde na cobertura foi implantada uma quadra de
esportes;
Foram desenvolvidos "castelos" de serviços semelhante ao existente em barcos,
onde estão localizados os elevadores, escadas e todas as instalações sanitárias, para
ter uma planta livre, em que esses elementos se abrem para uma vista do mar de
um lado e do outro lado para uma avenida com uma vista bonita.
PROJETO SENAI ANTONIO SOUZA NOSCHE - SANTOS (2013-2017)

A edificação totaliza térreo + sete pavimentos;

A estrutura é de concreto pré-moldado, os vãos são vencidos por um sistema de
treliça, a fachada possui elementos de composição como as varandas, passarelas e
os brises metálicos compõem que também faz parte da estratégia de conforto
ambiental;
As árvores existentes foram preservadas e passaram a compor o paisagismo.
CODHAB - SAMAMBAIA - DISTRITO FEDERAL (2016)
 Dando prosseguimento o Luciano apresenta um
projeto de habitação que ele logo no início faz
questão de ressaltar a importância desse tipo de
projeto dizendo que considera ser a "cola" da
cidade, aquilo que une e dá sentido aos demais
elementos.

Ele contextualiza que a CODHAB (Companhia

para Desenvolvimento Habitacional) de
Brasília, promoveu um concurso para um conjunto
em Samambaia que é uma das 33 regiões
administrativas do Distrito Federal, tem cerca de
230mil habitantes, dados de 2018, sendo maior
que o plano piloto que possui 217mil. Explica que
essas regiões que viabilizam Brasília, que elas são
cidades dormitório e que precisam de um
planejamento estratégico, pois além disso o
concurso pedia que o projeto atendesse as
demandas de cinco terrenos diferentes.
CODHAB - SAMAMBAIA - DISTRITO FEDERAL (2016)

Cada unidade de habitação deveria ter no mínimo 41 m² e no máximo 68m²;

Foram desenvolvidos cinco lotes iguais, utilizando a mesma estratégia do SENAI na
laje do térreo, propondo uma laje elevada com relação a cota 0,00, resultando num
térreo rebaixado;
Nesse caso foi necessário manter as vagas de carro e para isso foi proposto um
subsolo;
A composição também é de duas torres e a circulação compõem pátios centrais.
CODHAB - SAMAMBAIA - DISTRITO FEDERAL (2016)

Uma das escadas foi colocada na parte externa compondo o conjunto e a outra foi
mantida enclausurada como pede a norma do corpo de bombeiros;
A solução principal do projeto é ter unidades de dois quartos e desenvolver faixas de
serviço dentro da habitação, deixando o restante da casa livre com divisórias feitas
de materiais leves de forma a permitir adaptações;
As circulações foram feitas de estrutura metálica e conectadas aos blocos que são
mais pesados.
CODHAB - SAMAMBAIA - DISTRITO FEDERAL (2016)

Para evitar a formação de uma grande empena cega no edifício ele utilizou uma
solução existente nos prédios de Marselha, onde as habitações terminais são
rotacionadas criando uma nova fachada e diluindo esse elemento pesado e trazendo
mais dinâmica para as fachadas;
Pensando também numa solução paisagística interessante com uma transição de
pisos criando um desenho e traçando caminhos.
PAVILHÃO - SOROCABA (2017)
 E para finalizar ele trás um pavilhão em
Sorocaba, que foi feito a pedido de um
condomínio, para a comportar salas de reuniões,
sala de ginástica e outras atividades.

Ele contextualiza traçando uma relação entre

arte e arquitetura, já que os pavilhões remetem
àquelas arquiteturas efêmeras construídas em
bienais, parques e grandes feiras e eventos, feito
para abrigar obras de arte. Apesar de não ser o
caso ele busca inspiração nessas estruturas para
desenvolver a sua proposta, trazendo uma certa
poética do espaço, incorporando a natureza ao
projeto, desenvolvendo experiências sensoriais
aos usuários, jogando com as alturas do pé
direito e se apropriando da amplitude
proporcionada pelas paredes de vidro.
PAVILHÃO - SOROCABA (2017)

A ideia de solução para essa proposta foi de usar peças laminadas coladas, realização
da obra de forma limpa através de montagem, sem desperdício e sem geração de
entulho;
PAVILHÃO - SOROCABA (2017)

COLOCAR FOTOS DO PAVILHÃO E APAGAR ESSA CAIXA DE TEXTO

Através de uma curiosidade do arquiteto pelo nome do condomínio ele chegou a

história do lugar, descobrindo que no passado o local alagava, prevendo a
possibilidade disso voltar a acontecer desenvolveu a solução projetual de fazer o
mínimo necessário de apoio e a cobertura ser uma corda de 1,2m, que possibilitou
vencer um vão de 28m com uma peça esbelta e deixando a planta livre;
PAVILHÃO - SOROCABA (2017)

Novamente ele trás para o projeto os blocos de serviço, a mescla de sistemas

estruturais e a planta livre;
Implementa um espelho d'água para fazer a complementação da paisagem externa.
PALESTRA
RELAÇÃO ENTRE OS PROJETOS APRESENTADOS

Relação com o entorno;

Construção das esquinas;

Buscar os fluxos da cidade;
Relações de gabarito com o entorno e
equipamentos;
Fluxos: desde o terminal até a casa, o fluxo foi
importante para a conceituação dos projetos,
todos estabelecem articulação com os fluxos da
cidade;
Interação com a cidade, relação com a cidade;

Lógicas, ideias, espaços e dinâmicas devem

ser claros e conexos: texto e obra devem ser
uma unidade, com coesão;

Ensaios e ideias de projetos são transversais,

e podem se complementar.
 PALESTRA 20/09 Lucas Roca - SPBR
roca inicia explicando que sua proposta em trazer
os dois projetos a serem apresentados é mostrar o
desenvolvimento e o desenrolar que deu inicio as
discussões, atores envolvidos, até que chegar no
resultado final, de forma a desmistificar o que é o
desenvolvimento de um projeto. E apresenta que é
a SPBR, quem compõe esse time, onde estão
localizados.
Arquiteto pela Universidade de
São Paulo, 2016
Ele abre a discussão mostrando uma das
principais referências que eles tem, que é a praça
Arquiteto associado ao SPBR
do edifício da FAUUSP, a sua relação com os
arquitetos desde 2016, colabora
espaços, como as possibilidades de uso grande
desde 2014.
pátio, o tipo da estrutura que é simples mas que
funciona, a visibilidade do todo e os seus acessos.
"A casa como cidade, o prédio que acaba sendo
cidade, o público".
PROJETO - CASA NO JARDIM EUROPA - SÃO PAULO (2014 - 2019)
 Lucas inicia pela apresentação do projeto da Casa no
Jardim Europa, São Paulo, que foi realizado de 2014 a
2019.
O projeto iniciou com o briefing que os clientes passaram,
que no geral eram solicitações convencionais, exceto pela
área de armazenagem que os mesmos necessitavam,
pois são galeristas e possuem muitos maquinários, obras
de arte, ainda, espaços destinados para closet, depósitos
gerais, e por serem bem específicos com as medidas para
esses espaços.

Além disso, as medidas do terreno era relativamente

pequenas, com apenas 600m², e que devido a
parâmetros legais só poderiam ter uma laje de 130 m²,
podem ser replicando até 10 metros de altura, e os
recuos laterais e frontais.

Iniciaram com a elaboração de croquis, maquetes, e

assim o desenvolvimento do projeto, até se deparem com
a relação com o entorno, a qual não estavam
conversando muito bem, então voltaram a para
redesenhar, mas sem deixar de lado todas as conversas
que já haviam sido aprovadas.
Então foi separado em dois blocos, um perpendicular as laterais do
terreno e outro trabalhando a irregularidade do fundo do terreno, criando
assim um pátio integrador dos dois blocos;
Propõem paredes estruturais no perímetro, e as vigas acompanham as
perpendiculares, sustentando a casa na sua cota mais alta e atirantando as
lajes nos pisos inferiores, e dois pilares para as partes onde há os maiores
vãos.
Subsolo conectado a praça central;
Ponto visual de todo o terreno, de todos os ambientes conseguem ter a
visualização do todo, assim como a praça da FAAUUSP
Praça de garagem, junto a toda a área de armazenagem, quarto de
hospedes a um 1,50m abaixo da cota da rua
Cota da rua é um meio nível entre subsolo e sala de estar;
Corredor de "desaceleração" até chegar no pátio interno da casa, e
assim ter noção do todo;
Escada em barra chata, a qual permite a entrada de luz;
Grande deck que permite ter uma visão mais ampla de todo o
espaço;
Pavimento com meia altura a mais, devido a parte estrutural, mas
que auxilio para resolução de toda a parte técnica de
condensadoras, bombas e etc.
Desenho de literalmente tudo da casa;
"Todo o detalhe foi feito a partir de uma demanda";
Criação do espelho d'água a partir de uma problemática com a vazão da água
da chuva até a galeria;
Frestas entre os pisos para atingir a taxa de permeabilidade mínima;
Lavabo da piscina um pouco a baixo do nível, para não interromper a vista
Alargamento da passagem da churrasqueira, para que ficasse tão estrangulado
PROJETO - EDIFÍCIO DE APARTAMENTOS EM SÃO PAULO (2014 - ATÉ O MOMENTO)
E como segundo projeto, ele traz um Edifício de
apartamentos em São Paulo, localizado no bairro
da Vila Olímpia, que iniciou em 2014 mas esta em
obras até hoje.
Esse projeto foi feito para a construtora e
incorporadora SKR, e junto ao dono da
construtora o projeto foi desenvolvido.
Tiveram o seu primeiro contato coma a SKR a
partir de um retrofit, onde foi transformado um
edifício comercial em residencial e refeita toda a
sua ocupação, e a partir disso, foi que nasceu a
oportunidade de desenhar esse edifício de
apartamentos, o qual contava com dois pontos
,um terreno de apenas 800m², e outro por estar
localizado em um bairro de grande expansão
imobiliária.
E um dos pontos exigidos foi que não queriam um
edifício "quadradinho".
Até chegarem no resultado final, o qual foi
aprovado, foram feitas 13 alterações de layout.
Então foi sugerido 3 torres distintas, sendo um apartamento por andar, mas sendo todas
unidas pelo vazio que até acesso ao bloco de elevadores e escada de emergência;
Em cada bloco, há duas paredes estruturais ortogonais e um pilar na ponta;
Todos os halls são abertos e externos, sendo grandes varandas, que geralmente é a área mais
sem graça de um edifício, mas que nesse caso é a grande atração;
Fechamento os elevadores em vidro, tendo a visão de todo o funcionamento do mesmo;
Com a necessidade de aumento dos apartamentos, foi pensado na interrupção de uma das
paredes, estendendo assim a laje que é apoiada na parede do apartamento da frente, criando
assim uma vista para o hall;
Além disso há apartamentos duplex, que receberá
uma escada metálica, e sendo uma planta mais livre.
E nos andares do hall onde seria a ligação com o
duplex, como não há necessidade de acesso, foi
criando um pé direito duplo;
Com problemas estruturais para circulação de
veículos no piso inferior ao térreo, foi sugerindo e
feito vigas de transição, a qual recebe toda a carga
do prédio e acaba mudando a estrutura do térreo
para baixo;
Estudo e desenhos das instalações com a proposta
de não colocar forro em tudo;
Trabalho com a obra seca em uma maior parte;

Arquiteto e Urbanista pela USJT,
2013.
Sócio Fundador e Arquiteto
urbanista da KS AA, desde 2017.
Cofundador e professor da
escola Basalto LAB, desde 2019.
Coordenador do curso Desing de
Interioras na Faculdade Método
de São Paulo, desde 2016.
LEONARDO KSEIB
O Léo trás um pouco dos valores do escritório e
explica a relação com o nome KS AA- Arquitetura
multipotencial, que é um conceito de arquitetura
que agrega valores, experiências, discussões e
soluções através da diversidade de trabalhos, dos
clientes, dos colaboradores, das soluções
construtivas e dos resultados.
Ele explica como nada aconteceu do dia para a
noite e que houve um longo processo até a
consolidação do escritório, eles fizeram muitos
projetos não especializados antes, para poder
manter o escritório aberto, houve um período de
quase desistência por falta de trabalho, mas que
tudo isso estruturou uma base solida para que
hoje eles soubessem lidar melhor com as
adversidades e supera-las junto aos seus
colaboradores.

Arquiteto e Urbanista pela USJT,
2013.
Sócio Fundador e Arquiteto
urbanista da KS AA, desde 2017.
Professor da escola Basalto LAB,
desde 2019.
Professor na Faculdade Método
de São Paulo, desde 2016.
OLAVO SUNIGA
Em sua introdução Olavo explica os desafios de
abrir um escritório de arquitetura sendo recém
formado ele fala que um dos principais conselhos
que recebeu de seus colegas de profissão foi que
ele escolhesse um nicho de mercado para atender
e que construísse uma identidade a partir disso, no
entanto ele junto com seu sócio Léo optaram por ir
na direção contrária e "abraçar o mercado" de
forma a aprender com cada desafio e não se fechar
para apenas uma solução.
Ele aborda também a importância de manter um
bom relacionamento com seus professores , pois
eles já conhecem o mercado, têm experiência e
podem acrescentar muito à formação, e revela
também que seus primeiros trabalhos como
arquiteto foram prestados a professores.
EDIFÍCIO IPIGUÁ - KS AA
 A primeira obra trazida pelo KS AA foi edifício
Ipiguá que é um micrômetro residencial, o
micrometro se dá justamente pela necessidade de
adensamento onde é uma tendência para o
atendimento dessa nova agenda do urbanismo
que as edificações tenham suas áreas reduzidas,
comportando uma variedade cada vez maior de
usos ou então uma quantidade maior de pessoas
se beneficiando daquele espaço, está localizado na
Zona Leste de São Paulo numa região que ainda
possui uma fisionomia de bairro, mas vem se
transformando e se verticalizando principalmente
ao longo do eixo de mobilidade, para se adequar
aos novos propósitos do plano diretos da cidade,
com impacto direto na morfologia urbana.
EDIFÍCIO IPIGUÁ- ZONA LESTE, SÃO PAULO (2020)

O edifício possui tipologias diversas;

O principal desafio foi dar qualidade ao projeto e tirar partido de um terreno
relativamente pequeno (250m²) e com uma forma irregular;
A fachada trás uma solução projetual em que ela se adequa as necessidades de cada
pavimento e trás um dinamismo muito interessante para o projeto, fugindo um
pouco da convencionalidade.
SPHERE SCHOOL - KS AA
 O escritório busca fazer uma amarração do
programa de forma a deixar os percursos e as
visuais contínuos, distribuídos de forma
organizada e intuitiva, onde fica clara a distribuição
dos diferentes estágios acadêmicos ao longo do
edifício. A ambientação integrada dos espaços que
compõem esse edifício escolar como salas de aula,
áreas de apoios, áreas sociais, são todos
conectados, criando um percurso evolutivo que
trás a ideia dos percursos que vamos trilhando
nessa fase até chegar a ultima etapa, cheio de
descobertas, de curiosidades, de sutilezas que vai
nos construindo tal qual os cidadãos que somos,
com propósitos, valores e identidade. Eles trazem
também uma relação com a rua através do átrio
pela generosidade da fachada, pelo convite aos
pedestres de descobrir esses espaços.
CODHAB - SAMAMBAIA - DISTRITO FEDERAL (2016)

São criados dois setores, onde são colocadas as atividades de acordo com suas
dinâmicas e especificidades de uso.
É possível notar a preocupação também com que haja uma conexão visual entre os
pisos.
Outra preocupação é com a riqueza de experiências sensoriais dos alunos nos
diferentes ambientes, aguçando os sentidos e intensificando as experiências em cada
espaço.
RESIDÊNCIA DA MATA - KS AA
CONCURSO RUAS VIVAS - KS AA
 PALESTRA 18/10 Maia Rosa - Andrade Morettin
A palestra inicia com a apresentação do projeto do
Instituto Moreira Salles, talvez um dos projetos
mais reconhecidos do escritório, onde Maia Rosa
demonstra a construção do pensamento de
projeto. Indicando pontos estruturantes e
premissas que guiaram o processo de trabalho do
inicio ao fim.

Arquitetura e Urbanismo Mackenzie A leitura da inserção urbana do projeto foi um dos

2000 - 2005 pontos chaves para a abetura do térreo para a
cidade. Essa edificio passaria a ser um dos
principais equipamentos culturais da Av Paulista e
Eindhoven University of Technology
está servido com diversos meios de transporte,
2004 - 2004
desde calçadas largas e ciclo vias até metro e
corredores de ônibus.
Université Paris-Sorbonne
2012-2012

Parceiro no Escritório Andrade

Morettin AA
 Intituto Moreira Salles
Umas das premissas foi expandir a calçada para
dentro do lote, já que ali a faixa de calçada não é
tão extensa como em outros pontos da Avenida
Paulista.
O mirante também foi pensado como uma tensão
da calçada, inclusive usando o piso em mosaico em
pedras portuguesas para trazer essa sensção de
"estar na rua"

A organização então é paltada na

ideia de fazer uma arquitetura
que seja aberta e receptiva ao
publico e a cidade, por isso o pé
direito alto no terreo que
tambem é um piso sem
barreiras, fazendo ali uma praça
pública com acesso ao
restaurante que está no final do
lote.
 Intituto Moreira Salles
A maquete é um reflexo do programa, onde a ideia
diagramatica é impressa no volume. Onde é
possivel ver o volume solto do auditório, a
circulação vertical entre o térreo e o mirante e
também o bloco expositivo.

A maquete mostra tambem como o a construção é

um volume compacto e busca seguir o gabarito da
serião sem tornar a edifical algo monumental, mas
ainda sim único.
 Intituto Moreira Salles
A estrutura também é uma leitura da forma
programatica. Onde se tem 2 pilares principais que
chegam ao chão, um bloco estrutural do lado
oposto conde fixa toda a parte de infraestrutura do
edificio e 3 treliças que fazem a distribuição do vão.

A estrutura da fachada funciona de maneira

independente por conta do pedo do vidro, onde há
3 camadas que funcionam como filtro termico solar
e controle termico, além de ter que aguentar os
esforços de ventos que na região era significativo .
Biblioteca Padre Charboneau -
Colégio Santa Cruz
A Biblioteca Santa Cruz parte de uma existência de
outra biblioteca no campo do Colégio Santa Cruz,
sem nenhuma relação com o campus. É um
projeto bastante simples, constituído de um cubo
metálico construído no meio do jardim da escola,
mas que possuí muita delicadeza, leveza,
simplicidade e respeito com o espaço existente. A
estratégia é demolir o volume antigo do edifício
para ampliar verticalmente e erguer a estrutura a
partir do solo, fazendo com que a biblioteca crie
uma relação com a altura das copas das árvores do
entorno, árvores essas que formam uma espécie
de filtro natural da luz solar para dentro do projeto.
Biblioteca Padre Charboneau -
Colégio Santa Cruz
O solo existente foi “deformado” para dar espaço a
uma arena com arquibancada e laboratórios, com
uma área rica em luz natural e muito bem
ventilada, convidando entrar o público que está
andando ao lado da biblioteca. O núcleo do projeto
foi concentrado em uma lamina no canto inferior
deixando a escada de incêndio destacada entre
duas salas de estudo, fazendo assim com que o
projeto ganhe amplas varandas e muita troca de
ar.
Biblioteca Padre Charboneau -
Colégio Santa Cruz
O piso existente do campus foi continuado para
dentro da biblioteca para que o projeto pudesse
casuar uma impressão de familiaridade e de
seguimento, cedendo o que está de fora para
dentro, a impressão que passa é que a biblioteca
sempre pertenceu aquele lugar.
 PALESTRA 08/11 Luís Mauro - PROJETO PAULISTA
Luís Mauro inicia a apresentação trazendo obras
onde se relacionam a poética arquitetônica à
expressão dos elementos construtivos,
denominada "arquitetura e tectônica".

Ele nos explica o conceito do tema, trazendo o

significado de palavra "tectônico" tendo o seu
significado associado à "arte de construir" oriunda
Arquiteto e mestre pela FAU-USP
da palavra Tekton, do grego, que significa
1988 e 2006.
carpinteiro, construtor.

Arquiteto fundador do escritório

Projeto Paulista.
 RESIDENCIA EM VILA ROSÁLIA,
GUARULHOS
O projeto situa-se em uma área residencial na
cidade de Guarulhos, de classe média, em um lote
pequeno, com baixo adensamento. O lote possui
aproximadamente 10x30m, com uma praça em
frente ao lote, com uma topografia acidentada,
tendo seu desnível em aclive.
Por conta da legislação vigente à época, onde
para se fazer uma construção estruturada em
madeira, seria necessário recuos em todos os
lados do lote, o que inviabilizaria, porém caso fosse
feito um muro corta fogo em concreto e blocos de
concreto, seria possível fazer a residência em um
dos limites do lote, tendo assim permitida a
construção em estrutura de madeira, tendo isso,
sendo uma diretriz do projeto, a mistura dos
técnicas construtivas.
RESIDENCIA EM VILA ROSÁLIA, GUARULHOS
O projeto se inicia a construção das alvenarias
estruturais, que estão em sua maioria nos limites
do terreno, para atendimento a legislação. no nível
mais baixo do terreno estão instaladas áreas
As áreas sociais, como as salas de estar e jantar
ficam situadas de forma a permitir a vista para a
praça existente à frente do lote.
Cozinha, área de serviços ficaram no entorno do
pátio interno criado para evitar a vista para os
limites do terreno.
Os quartos se encontram alinhados de forma a
permitir que se tenha vista para o pátio ou para a
praça.
A estrutura é solucionada forma simples com a
combinação das alvenarias corta fogo, pilares e
vigas e barrotes,
RESIDENCIA EM GUAECÁ, SÃO SEBASTIÃO
Combinação de alvenaria estrutural e estrutura de
madeira;
Criação de um bloco estrutural de concreto, onde
concentram-se as áreas molhadas;
Pilares e vigas de madeira
Vedações feitas com alveraria estrutural e caixilhos
de madeira.
VILA DOS MELLOS, CAMPOS DO JORDÃO

Empreendimento residencial, sem a delimitação de

lotes;
Construções secas, sem a utilização de concreto e
argamassa;
Casas soltas, sem interferir na topografia;
Disponibilizar 5 tipologias de casas, sendo que
dentro dessas cinco ainda existissem duas opções
com um e com dois quartos;
Foi disponibilizados 03 tipos de sistemas
construtivos secos;
Valor de R$3.000,00 o m2
Cross laminated timber (CLT) , sobreposição de
camadas de madeira maciça coladas em sentidos
opostos e alternados.
Ligações metálicas
Revestimento externo para evitar o contato do CLT
com as intempéries