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Relatório Completo
Relatório Completo
Recife, 2024.
PROJETO EXECUTIVO: PAVIMENTO FLEXÍVEL
PELO MÉTODO DNER/DNIT
Recife, 2024.
ÍNDICE
1.Objetivos…………………………………………………………………………..……….1
2.Estudo do subleito…………………………………………………………………...……1
3.Número N…………………………………………………………………………….…..10
3.1Número N (AASHTO)…………………………………………..………..….…11
3.2Número N (USACE)……………………………………………………………14
5.Dimensionamento da espessura…….………………………………………...………20
6.Cálculo do volume……………………………………………………………………….21
7.Custo de material………………………………………………………………………..23
8.Custo de transporte……………………………………………………………………..23
9.Custo de execução……………………………………………………………………...28
12. MeDiNa…………………………………………………………………………………32
13.Anexos (Desenhos)
1. OBJETIVOS (CAMILA)
Figura 2
Como resultado, analisando todos os furos, a maioria dos furos resultaram na
classificação A-7-5 (solos argilosos), mas também foram encontrados A-4,
A-1-b, A-2-4, A-6, A-4 e A2-7 . Como o solo não é totalmente homogêneo, foi
necessário dividi-lo em trechos de acordo com sua homogeneidade. A divisão
foi feita de acordo com a classificação do solo H.R.B analisando os trechos
mais homogêneos possíveis. Dessa forma, o projeto resultou em 3 trechos.
2.1.1 TRECHO 1
ISC
ESTAC PROF.(m) GRANULOMETRIA (% passando) Class. TRECH OU
FUR POS. LL IP IG CBR
A OS
Inicial Final 2" 1" 3/4" 3/8" #4 #10 #40 #200 HRB %
1 2 BE 0 1 50,2 19,9 100 100 100 99,1 97,3 90,1 71,2 13 A-7-5 13
2 8 BD 0 1 45,8 17,4 100 100 100 99,7 98,7 86,8 64,8 9 A-7-5 15
3 16 BD 0 2 43,2 15,1 100 100 100 100 94,5 82,5 61,2 7 A-7-5 17
4 24 BE 0 1 38,7 10,8 100 100 94,2 88,4 66,3 49,9 38,6 0 A-4 23
10 68 BD 0 1,5 46,7 11,3 100 100 98,8 94,3 84,5 79,9 57,4 5 A-7-5 16
11 76 BD 0 1 44,9 14,3 100 100 100 96,8 92,4 88,3 66,2 8 A-7-5 15
12 83 BE 0 1,5 48,5 12,9 100 100 100 99,1 92,8 87,2 69,3 9 A-7-5 14
13 91 BE 0 2 44,3 14,9 100 100 100 98,2 94,5 88,9 62,4 8 A-7-5 13
14 98 BD 0 1 41 15,6 100 100 100 97,5 91,6 87,6 68,9 9 A-7-5 16
15 108 BD 0 2 44,9 16,3 100 100 100 99,6 92,4 86,9 64,5 9 A-7-5 14
16 118 BE 0 2,5 39,9 12,5 100 100 99,3 98 94,9 89,7 55,1 5 A-6 13
17 126 BD 0 1 47,8 16,3 100 100 100 98,1 93,8 86,4 64,9 9 A-7-5 19
18 135 BE 0 2 49,9 17,5 100 100 100 99,2 94,8 89,6 66,7 10 A-7-5 16
19 143 BE 0 1 47,5 16,9 100 100 100 98,7 93,8 92,1 71,3 11 A-7-5 14
20 150 BD 0 2 46,9 14,8 100 100 100 99,3 96,4 88,9 66,8 9 A-7-5 14
22 158 BD 0 2 44,3 16,3 100 100 99,4 98,9 93,4 92,1 72,3 10 A-7-5 16
24 174 BE 0 3 44,8 17,4 100 100 100 94,9 87,9 79,9 65,3 9 A-7-5 16
25 178 E 0 3 39,9 12,8 100 100 100 99,2 94,8 88,9 68,9 7 A-6 12
26 182 E 0 2,3 36,6 9,1 100 100 99,2 91,3 84,9 77,3 56,3 4 A-4 16
26 182 E 2,3 4,5 NL NP 100 100 98,7 96 90,3 80,5 64,7 13 A-7-5 10
27 188 E 0 2,5 43,9 18,8 100 100 100 99,5 92,5 86,9 66,7 10 A-7-5 18
28 192 E 0 3 49,8 21,2 100 100 100 100 94,8 90,7 78,5 10 A-7-5 13
28 192 E 3 4,5 NL NP 100 100 100 99,4 99,2 97,1 61,7 13 A-7-5 4
29 196 E 0 3 51,2 22,5 100 100 100 100 95,9 89,9 80,9 15 A-7-5 14
30 200 E 0 2,5 51,6 19,8 100 100 100 100 98,4 95,2 81,4 14 A-7-5 11
31 204 E 0 3,5 52,4 22,7 100 100 100 100 99,5 92,7 85,4 15 A-7-5 12
32 208 E 0 3 49,9 18,4 100 100 100 99,8 99,2 94,5 88,1 13 A-7-5 11
33 212 E 0 2,5 47,4 15,9 100 100 100 100 100 94,8 90,2 80,1 11 A-7-5 15
2.1.1 TRECHO 2
ISC
ESTAC PROF.(m) GRANULOMETRIA (% passando) Class. TRECHO OU
FUR POS. LL IP IG CBR
A S
Inicial Final 2" 1" 3/4" 3/8" #4 #10 #40 #200 HRB %
34 226 E 0 2,1 35,8 10,9 100 100 93,1 79,8 70,8 60,4 37,2 0 A-6 16
35 229 E 0 2,4 37,9 8,9 100 100 94,6 80,7 74,8 66,4 42,3 1 A-4 14
37 241 E 0 1,5 40,8 14,4 100 100 100 91,5 86,8 80,7 62,4 7 A-7-5 15
38 245 E 0 3,5 42,9 16,3 100 100 100 95,6 90,9 84,7 69,2 9 A-7-5 14
39 257 E 0 3 38,5 12,9 100 100 100 96,3 91,5 84,5 55,2 5 A-6 12
40 261 E 0 3 35,4 13,1 100 100 98,2 95,9 94,3 89,8 50,4 4 A-6 13
41 274 BE 0 1,5 29,4 8,6 100 97,9 82,9 75,2 70,2 64 36 0 A-4 12
43 291 E 0 1,5 33,4 5,9 100 99 94,6 89,2 81,9 79,3 45,2 2 A-4 11
48 339 E 0 3 31 10,8 100 100 100 99,8 99,3 92,3 31,1 0 A-2-4 16
49 343 E 0 2 27,4 NP 100 89,8 79,1 76,1 72,5 64,1 31,2 3 A-2-7 16
50 351 E 0 2,5 26,4 NP 100 100 98,6 98 96,1 82,6 48,1 9 A-6 17
51 354 E 0 3 38,4 5,6 100 100 100 100 87,4 68,6 57,2 4 A-4 19
52 368 E 0 2,5 43,2 20,2 100 100 100 99,8 99,2 92 54 8 A-7-5 14
52 368 E 2,5 4 44 NP 100 100 100 100 100 84,2 46,7 8 A-7-5 6
53 371 E 0 3 42,3 NP 100 91,7 72,4 65,8 59,9 48,2 28,4 2 A-2-7 22
55 379 E 0 1,5 45 17 100 80,8 70,7 67,7 66,1 59,1 44,4 4 A-7-5 21
57 394 BE 0 2,5 50,4 NP 100 100 100 98,4 96,3 85,9 54,6 12 A-7-5 12
58 397 E 0 2,5 NL NP 100 87,4 78,1 76,4 73,6 62,6 32,9 3 A-2-7 37
60 407 BD 0 1 38,9 NP 100 100 100 88,1 76,5 61,4 41,9 6 A-6 24
61 416 BD 0 2,5 41,2 6,8 100 100 100 98,5 94,5 90,3 88,3 8 A-5 10
2.1.3 TRECHO 3
O trecho 3 vai da estaca 420 até a estaca 505. Ela é composta pela Jazida 6, Jazida
7 e Jazida 8.
ISC OU
ESTAC PROF.(m) GRANULOMETRIA (% passando) Class.
FUR POS. LL IP IG TRECHOS CBR
A
Inicial Final 2" 1" 3/4" 3/8" #4 #10 #40 #200 HRB %
62 420 E 0 3 44,8 11,2 100 100 100 100 92,5 88,7 80,6 9 A-7-5 10
63 442 E 0 3 45,9 13,6 100 100 99,8 94,5 88,7 84,3 74,5 10 A-7-5 14
63 442 E 3 5 46,9 14,1 100 100 100 100 94,5 90,9 84,5 11 A-7-5 11
T3
64 451 E 0 2 44,2 9,4 100 100 100 100 89,2 80,9 72,5 8 A-5 10
65 463 E 0 1 45,1 15,8 100 100 100 100 98,5 91,6 84,5 11 A-7-5 10
66 467 E 0 3 49,9 16,9 100 100 100 98,5 95,6 89,6 78,4 12 A-7-5 15
66 467 E 3 6,5 43,9 NP 100 100 100 99,3 94,5 90,9 84,9 16 A-7-5 5
67 471 E 0 2,5 48,4 14,8 100 100 100 100 95,6 87,8 81,9 11 A-7-5 10
68 485 E 0 2,8 44,5 21,5 100 100 100 100 100 88,9 75,9 13 A-7-5 19
69 489 E 0 2 49,8 22,9 100 100 100 100 98,8 90,2 78,9 15 A-7-5 17
69 489 E 2 A-7-5 0
70 498 E 0 1 40,6 18,1 100 100 100 100 100 88,9 74,5 11 A-4 11
71 501 E 0 2,5 41,6 19,8 100 100 100 100 100 96,4 84,2 12 A-7-5 11
72 505 E 0 3 47,2 23 100 100 100 100 99,6 93,4 60,1 11 A-7-5 21
72 505 E 3 5,5 35,1 14,8 100 92,3 87,8 86,3 84,3 77,1 38,2 1 A-6 24
Quanto ao cálculo do ISC de projeto de cada trecho, foi necessário calcular a média
dos trechos e o desvio padrão conforme a figura 3 :
Figura 3-
Inicialmente calculamos a média de cada trecho (figura X)
Método mais simples por não variar as faixas de carga (só pra lembrar, depois eu tiro).
Volume
Volume médio diário anual
médio
diário
ANO 2C 3C 4C 2S1 2S2 2S3 3S2 3S3 2C2 2C3 3C2 3C3 3D4 3Q4 3T6 2CB 3CB anual
2023 10 0 15 0 2 150 15 15 10 5 15 2 0 0 0 150 0 389
Para saber o tipo de eixo do veículo, foi necessário verificar na tabela do DNIT,
conforme a figura abaixo:
A partir daí, foram atribuídos os eixos para cada tipo de veículo, calculando o
FVind de cada tipo de veículo. Com o % da tabela dos veículos totais, resultou na
porcentagem dos veículos. Por fim, para achar o FV foi necessário multiplicar o
FVind pelo %.
389
V1= 2
= 194,5
Vt=365*223,675*10 = 816413,75
● Passo 8: Número N
𝑁 = 𝐹𝑉 * 𝐹𝑅 * 𝑉𝑡
N=3,7125 *1*816413,75 = 3,03E+06
No manual do DNIT é fornecido uma tabela (abaixo) que relaciona os tipos de eixo
dos veículos com equações. Essas equações são baseadas no peso suportado para cada
tipo de eixo.
Fator de equivalência por eixo
Limite
máximo
Eixo (T) Equação FC FC considerado
SRS 6 1º 0,2779 0,28
SRD 10 2º 3,2895 3,29
TD 17 4º 8,5488 8,55
TT 25,5 6º 9,2998 9,3
Para saber o tipo de eixo do veículo, foi necessário verificar na tabela do DNIT,
conforme já mostrado para o modelo AASHTO.
A partir daí, foram atribuídos os eixos para cada tipo de veículo, calculando o
FVind de cada tipo de veículo. Com o % da tabela dos veículos totais, resultou na
porcentagem dos veículos. Por fim, para achar o FV foi necessário multiplicar o
FVind pelo %.
Vt=365*223,675*10 = 816413,75
● Passo 8: Número N
𝑁 = 𝐹𝑉 * 𝐹𝑅 * 𝑉𝑡
N=9,39 *1*816413,75 = 7,67E+06- Adotado!
4. ESTUDO DAS OCORRÊNCIAS DE MATERIAIS
Com os CBRproj calculados, tivemos que fazer a verificação técnica para saber em
qual faixa do solo cada jazida poderia se enquadrar. Para isso, foi necessário usar
os limites estabelecidos pelo DNIT, conforme a tabela abaixo.
Além da utilização dos materiais anteriormente citados, também estudou-se a
respeito da utilização de solo-cimento como uma opção que poderia ser utilizada
tanto na sub-base, como na base. O CBR foi definido a partir da fórmula:
5. DIMENSIONAMENTO DA ESPESSURA
B= (H20 - R * kr)/kb
- CBRsleito= X
Hsleito = 77,67*Nˆ0,0482 * CBRsbˆ-0,598
- ks = 1 (materiais granulares)
- ks= 1,4 (solo-cimento 45-28kg/cm²)
h20 = (Hsleito - R * kr - B * kb)/ks
Com a definição prévia da base menor (12m) e após os cálculos de definição das
espessuras, calculou-se o valor da base maior respeitando a proporção de 2:3.
Em seguida, foi possível calcular a área de cada camada através do cálculo de área
de um trapézio, em seguida sendo obtido o valor do volume da base e sub-base por
trecho.
Em que a mistura de 30% de brita com 70% de argila foi calculado utilizando-se
dessas proporções para o cálculo do valor unitário, usando como referência o valor
dos materiais:
- (Ref. 00004718) PEDRA BRITADA N. 2 (19 A 38 MM) POSTO PEDREIRA/FORNECEDOR,
SEM FRETE: R$105,03/m³
- (Ref. 00006077) ARGILA OU BARRO PARA ATERRO/REATERRO (RETIRADO NA JAZIDA,
SEM TRANSPORTE): R$33,70/m³
Para a determinação do valor unitário do m³ de cascalho, foi admitido o insumo abaixo, ainda de
acordo com a tabela do SINAPI:
- (Ref.00004744) CASCALHO DE RIO: R$97,47/m³
Já para o cálculo do solo-cimento considerou-se 8% de adição de cimento para 92% de argila do
aterro nos trechos 1 e 2, e 10% de cimento para 90% de argila no trecho 3. Além disso, o SINAPI
disponibiliza o valor do cimento em KG, no qual foi feita a transformação para m³. Através de
pesquisas, encontramos que a densidade do cimento portland é de 1440 kg para cada m³, em
que o valor do quilo é R$0,70. Sendo assim:
- (Ref. 00001379) CIMENTO PORTLAND COMPOSTO CP II-32: R$0,70/kg
- (Ref. 00006077) ARGILA OU BARRO PARA ATERRO/REATERRO (RETIRADO NA JAZIDA,
SEM TRANSPORTE): R$33,70/m³
Para cálculo do custo do material para base, utilizou-se da mesma linha de raciocínio,
modificando apenas a proporção de brita e argila para 60% e 40% respectivamente, ao invés de
cascalho utilizou-se pedreira. A pedreira foi considerada o mesmo insumo de brita que é
utilizado para mistura com argila, porém em sua forma pura.
8. CUSTO DE TRANSPORTE
O custo de material é definido inicialmente pela definição do DMT de cada material
para cada trecho. O primeiro passo é a definição das distâncias econômicas.
O mesmo processo foi utilizado para definição da base, obtendo os valores abaixo:
Através da tabela para o cálculo do FV por meio de USACE, foi preenchida a tabela
do software MeDiNa utilizando as informações sobre eixos, que foram feitas
manualmente no excel como citado no início do relatório ao calcular o número N .
Segue a comparação do número N que foi calculado manualmente e o encontrado
no software.