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Os Benefícios Da Cateira de Activos
Os Benefícios Da Cateira de Activos
Luanda, 2023/2024
Universidade de Luanda
Instituto Politécnico de Gestão, Logística e Transportes
Departamento de Ciências Sociais, Empresarias e Económicas
Licenciatura em Gestão
Mercados e Investimentos Financeiros (MIF)
Luanda, 2023/2024
FICHA TÉCNICA
GRUPO Nº 2
TURMA: GE4T
TURNO: TARDE
ANO: 4º ANO
INTEGRANTES DO GRUPO:
1. 20200233 Bernardeth Domingas Thanga (90%)
2. 20200201 Gilniro Leonel Antas dos Santos Júnior (100%)
3. 20200477 Marilson da Cunha Bartolomeu (90%)
4. 20200412 Mauro António Pinto de Sousa (100%)
ÍNDICE
I. INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 1
Especificamente, pretendemos:
1
1.2. Problemática
1.3. Justificativa
2
II. REFERÊNCIA TEÓRICA: DESENVOLVIMENTO
4
2.2. Evolução histórica das carteiras de activos
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Essa evolução destaca a necessidade de considerar não apenas os
aspectos tradicionais de retorno e risco, mas também os impactos sociais e ambientais
na construção de carteiras de activos. Assim, a evolução histórica das carteiras de
activos reflete não apenas avanços técnicos, mas também mudanças nas
perspectivas e valores dos investidores ao longo do tempo.
𝑅𝑒𝑛𝑡𝑎𝑏𝑖𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑒𝑠𝑝𝑒𝑟𝑎𝑑𝑎 = 𝑅𝑝 = ∑ 𝑅𝑖 ∗ 𝑤𝑖
𝑖=1
𝑛 𝑛
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De acordo com a teoria da carteira, o risco total de uma carteira ou de um
fundo de investimento é decomposto em dois tipos de risco: sistemático e específico.
O risco sistemático, também denominado por risco não diversificável, resulta de
eventos inesperados que afetam os activos de uma forma geral, sendo provenientes
de mudanças de cenário macroeconómico, como as variações nas taxas de juros, a
inflação e a alteração das taxas de câmbio. Este risco representa a sensibilidade do
retorno de um ativo em relação ao retorno do mercado. Logo, é impossível reduzir
este risco. Daí argumentar-se que o que realmente importa não é o risco total, mas
apenas a parte deste que não pode ser eliminada e para o qual os investidores exigem
e o mercado paga um prémio para o suportar. O risco sistemático é medido pelo
coeficiente beta (β). Indica o que ocorre com um ativo quando há uma variação na
carteira de mercado. O beta poderá situar-se entre –1 e 1. Sendo que, o beta positivo
significa que, em termos médios, a rentabilidade do ativo acompanha a do mercado,
logo possuem menos risco. Os activos com beta negativo são os mais arriscados pois,
revelam que, historicamente, a rentabilidade do ativo evolui no sentido oposto da do
mercado (Freitas, 2018).
𝐶𝑜𝑣(𝑅𝑖 + 𝑅𝑗 )
𝐶𝑜𝑟𝑟𝑒𝑙𝑎çã𝑜 = 𝜌𝑖,𝑗 =
𝜎𝑖 𝜎𝑗
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Na figura 1 pode-se identificar uma zona onde constam todos os activos
disponíveis, tendo em conta as medidas de risco e retorno. A linha superior,
denominada de fronteira eficiente, representa o conjunto de carteiras de risco mínimo
para os diversos níveis de rentabilidade possíveis, classificando-se como carteiras
eficientes aquelas que se situarem nesta fronteira e acima da carteira de variância
mínima. Todas as combinações de rentabilidade-risco que não cumpram
cumulativamente estas condições, dizem-se ineficientes, uma vez que para o mesmo
nível de risco subsiste outra combinação que potência um nível de retorno superior
ou, para o mesmo nível de retorno, um nível de risco inferior.
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contribui para a consecução dos objetivos corporativos a longo prazo,
garantindo a viabilidade e competitividade no mercado.
Boas condições no
45 20 15 0.5
mercado
Más condições no
5 9 2 0.6
mercado
Fórmulas
Rendimento Médio (ou esperado): O rendimento médio (ou esperado) de cada ativo
pode ser calculado multiplicando o rendimento em cada estado da natureza pela
probabilidade desse estado e, em seguida, somando esses resultados. A fórmula é:
𝑛
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Risco (Desvio Padrão): O risco de cada ativo pode ser calculado utilizando o desvio
padrão. A fórmula é:
𝑛 2
√∑ (𝑃𝑟𝑜𝑏𝑎𝑏𝑖𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑖 × (𝑅𝑒𝑛𝑑𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜𝑖 − 𝑅𝑒𝑛𝑑𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜𝑚é𝑑𝑖𝑜 ))
𝑖=1
Correlação: A correlação entre dois activos pode ser calculada utilizando a seguinte
fórmula:𝐶𝑜𝑟𝑟𝑒𝑙𝑎çã𝑜 =
Para calcular o rendimento esperado de uma carteira composta por diferentes activos,
você deve levar em consideração a ponderação de cada ativo na carteira. A fórmula
para o rendimento esperado da carteira (𝐸(𝑅𝑝 )) é dada por:
Onde:
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• 𝜎𝐴 , 𝜎𝐵 𝑒 𝜎𝐶 são os desvios padrão (riscos) dos activos A, B e C,
respectivamente.
• 𝐶𝑜𝑣𝐴𝐵 , 𝐶𝑜𝑣𝐴𝑐 𝑒 𝐶𝑜𝑣𝐵𝐶 são as covariâncias entre os pares de activos A e B, A e
C, B e C, respectivamente.
• . 𝑤𝐴 , 𝑤𝐵 𝑒 𝑤𝑐 são as ponderações dos activos A, B e C na carteira,
respectivamente.
𝐶𝑜𝑣𝐴𝐵 = (0,5 × (45 − 41,5) × (20 − 25)) + (0,8 × (20 − 41,5) × (12 − 25))
+ (0,6 × (5 − 41,5) × (9 − 25)) = −8,75 + 223,6 + 350,4 = 565,25
𝐶𝑜𝑣𝐴𝐶 = (0,5 × (45 − 41,5) × (15 − 15,9)) + (0,8 × (20 − 41,5) × (9 − 15,9))
+ (0,6 × (5 − 41,5) × (2 − 15,9)) = −1,575 + 118,68 + 304,41 = 421,52
𝐶𝑜𝑣𝐵𝐶 = (0,5 × (20 − 25) × (15 − 15,9)) + (0,8 × (12 − 25) × (9 − 15,9))
+ (0,6 × (9 − 25) × (2 − 15,9)) = 2,25 + 71,76 + 133,44 = 207,45
𝐶𝑜𝑣𝐴𝐵
Em seguida, calcule a correlação: 𝐶𝑜𝑟𝑟𝑒𝑙𝑎çã𝑜𝐴𝐵 = 𝑅𝑖𝑠𝑐𝑜
𝐴 ×𝑅𝑖𝑠𝑐𝑜𝐵
565,25
𝐶𝑜𝑟𝑟𝑒𝑙𝑎çã𝑜𝐴𝐵 = = 0,947
34,37 × 17,36
421,52
𝐶𝑜𝑟𝑟𝑒𝑙𝑎çã𝑜𝐴𝐶 = = 0,987
34,37 × 12,43
207,45
𝐶𝑜𝑟𝑟𝑒𝑙𝑎çã𝑜𝐵𝐶 = = 0,961
17,36 × 12,43
1 1 1
𝐸(𝑅𝑝 ) = × 41,5 + × 25 + × 15,9 = 13,83 + 8,33 + 5,3 = 27,46
3 3 3
1 1 1 2 2 2
𝜎𝑝 = √ ∙ 1175,275 + ∙ 301,3 + ∙ 154,419 + ∙ 565,25 + ∙ 421,52 + ∙ 207,45
3 3 3 3 3 3
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2.5.2. Interpretação dos Resultados
A carteira não parece ser bem diversificada, pois os activos têm correlações
positivas fortes. A diversificação é mais eficaz quando os activos têm correlações mais
baixas ou negativas, o que ajuda a reduzir o risco total da carteira. Dada a alta
correlação entre os activos e o risco elevado da carteira, pode não ser a escolha ideal
para investidores que buscam diversificação efetiva e redução do risco. Pode ser útil
avaliar individualmente os activos para entender melhor suas características e
considerar estratégias para ajustar a composição da carteira, como explorar activos
com correlações mais baixas.
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III. CONSIDERAÇÕES FINAIS
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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