SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

DEPARTAMENTO DE GESTÃO PEDAGÓGICA

DIVISÃO DE LÍNGUA PORTUGUESA

SEQUÊNCIA DE ATIVIDADES

BULAS/RÓTULOS
SEMED - 3º BIMESTRE – 2018
 JOSÉ HILTON PINHEIRO DE LIMA
PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO SEBASTIÃO DA BOA VISTA

JACINETH PINHEIRO DE LIMA MAGNO

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

NATALINA DE JESUS GOMES DE LIMA

DIRETORIA DE ENSINO

ISAAC NILTON GOMES CORRÊA

DEPARTAMENTO DE GESTÃO PEDAGÓGICA –
DIVISÃO DE LÍNGUA PORTUGUESA

ISAAC NILTON GOMES CORRÊA

ELABORAÇÃO E ORGANIZAÇÃO

Departamento de Gestão Pedagógica 2 Língua Portuguesa – 7º ano / 3º bimestre – 2018

 APRESENTAÇÃO CONTEÚDOS
Professores, A SEMED, juntamente com a Coordenação de Língua Bula de remédio – conceito;
portuguesa, disponibiliza esta Sequência de Atividades. Nosso objetivo é Diferença entre embalagem e rótulo;
auxiliá-lo na execução de seu trabalho, compartilhando seu esforço diário de Frase, oração e período;
fazer com que nossos alunos dominem os conhecimentos de que necessitam Tipos de sujeitos
para se apropriarem da leitura e interpretação de textos. Mau ou mal
Esta Sequência de Atividades foi construída a partir do Referencial
Curricular da Rede Municipal de Ensino do município de São Sebastião da Boa
Vista, embasada pela Matriz de Referência do SISPAE E SAEB, em
consonância com o que preceitua a LDB, em seu Art. 22 A educação básica
tem por finalidades desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação comum
indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para
progredir no trabalho e em estudos posteriores, e o Regimento Unificado das
Escolas Públicas do município de São Sebastião da Boa Vista, em seu Art. 22,
III Desenvolver metodologias adequadas, facilitadoras da aprendizagem dos
alunos.
Estamos certos de que esta Sequência será um instrumento útil no apoio às
atividades pedagógicas em sua escola, no planejamento de suas aulas e na
reflexão sobre sua prática educativa, visando desenvolver um trabalho
interdisciplinar tendo como objetivo consolidar os direitos de aprendizagem
dos alunos.

OBJETIVOS
Fornecer um repertório literário maior;
Exercitar a leitura e a compreensão textual dentro de gênero;
Obter conhecimento sobre o gênero literário;
Valorizar os trabalhos produzidos pelos alunos;
Identificar elementos organizacionais e estruturais de uma bula bem
como dos rótulos;
Identificar a finalidade do gênero textual bula;
 ATIVIDADES
 Nome do medicamento
 Sua composição ;
 Data de fabricação e validade;


AULAS 1,2 e 3
Informações gerais sobre o medicamento;
 O que não deve ser usado;
 Cuidados;
 Efeitos colaterais;
Bula de remédio  Superdosagem - Informações sobre o uso excessivo ou em altas doses.
 Conclusão
 Informações adicionais.

Conceito

A bula de remédio é um conjunto de indicações do que devemos ou

não fazer. É um gênero textual descritivo, dissertativo-expositivo e injuntivo
onde é necessário fornecer as informações para o uso correto do medicamento.
Para entendê-la, é necessário tentar compreender as orientações que são
passadas;
Fonte: http://www.aridesa.com.br/servicos/click_professor/aline_duarte/bula/bula.pdf

Características

Departamento de Gestão Pedagógica 4 Língua Portuguesa – 7º ano / 3º bimestre – 2018

 Identificar os elementos constituintes de uma bula:
Qual a diferença entre embalagem e rótulo?
Embalagens: são os recipientes que garantem a conservação e facilitam o
transporte e manuseio dos alimentos. Alguns exemplos são: plásticos, papelão,
vidro, cartuchos etc.
Rótulos: segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária
(Anvisa), rótulos são as inscrições, imagens, legendas, matérias gráficas ou
descritivas escritas, estampadas, coladas ou gravadas sobre as embalagens dos
alimentos.
Departamento de Gestão Pedagógica
Os rótulos das embalagens secundárias de medicamentos devem conter as
seguintes informações:
1 - o nome comercial do medicamento;
2 - a denominação genérica de cada princípio ativo, em letras minúsculas,
utilizando a Denominação Comum Brasileira (DCB);
3 - a concentração de cada princípio ativo, por unidade de medida ou unidade
farmacotécnica, conforme o caso;
4 - a via de administração;
5 - a quantidade total de peso líquido, volume e unidades farmacotécnicas,
conforme o caso;
5 Língua Portuguesa – 7º ano / 3º bimestre – 2018
6 - a quantidade total de acessórios dosadores que acompanha as apresentações, 17 - telefone do Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) da empresa
quando aplicável; titular do registro ou de sua responsabilidade; e,
7 - a forma farmacêutica ; 18 - a sigla "MS" adicionada ao número de registro no Ministério da Saúde
8 - a restrição de uso por faixa etária, na face principal, incluindo a frase, em conforme publicado em Diário Oficial da União (DOU), sendo necessários os
caixa alta, "USO ADULTO", "USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA treze dígitos.
DE___", "USO PEDIÁTRICO ACIMA DE ____", indicando a idade mínima,
em meses ou anos, para qual foi aprovada no registro o uso do medicamento, Nos rótulos das embalagens secundárias de medicamentos devem ser inseridas
ou "USO ADULTO e PEDIÁTRICO", no caso de medicamentos sem restrição as seguintes frases de advertência:
de uso por idade, conforme aprovado no registro; "TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE
9 - a composição qualitativa, conforme Denominação Comum Brasileira DAS CRIANÇAS", em caixa alta; e, "Informações ao paciente, indicações,
(DCB), e quantitativa de cada princípio ativo, incluindo, quando aplicável, a contra-indicações e precauções: vide bula" ou "Informações ao profissional de
equivalência sal base; saúde, indicações, contra-indicações e precauções: vide bula", conforme o tipo
10 - os cuidados de conservação, indicando a faixa de temperatura e condições de bula disponibilizada na embalagem do medicamento, de acordo com norma
de armazenamento, conforme estudo de estabilidade do medicamento; específica.
11 - o nome e endereço da empresa titular do registro no Brasil;
12 - o nome e endereço da empresa fabricante, quando ela diferir da empresa Identificar os elementos constituintes de rótulos:
titular do registro, citando a cidade e o estado, precedidos pela frase "Fabricado
por:" e inserindo a frase "Registrado por:" antes dos dados da empresa titular
do registro;
13 - o nome e endereço da empresa fabricante, quando o medicamento for
importado, citando a cidade e o país precedidos pela frase "Fabricado por" e
inserindo a frase "Importado por:" antes dos dados da empresa titular do
registro;
14 - o nome e endereço da empresa responsável pela embalagem do
medicamento, quando ela diferir da empresa titular do registro ou fabricante,
citando a cidade e o estado ou, se estrangeira, a cidade e o país, precedidos pela
frase "Embalado por:" e inserindo a frase "Registrado por:" ou "Importando
por:", conforme o caso, antes dos dados da empresa titular do registro;
15 - o número do Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) do titular do
registro;
AULAS 4 e 5
16 - o nome do responsável técnico, número de inscrição e sigla do Conselho Produção de bulas engraçadas:
Regional de Farmácia da empresa titular do registro;

Departamento de Gestão Pedagógica 6 Língua Portuguesa – 7º ano / 3º bimestre – 2018

Departamento de Gestão Pedagógica 7 Língua Portuguesa – 7º ano / 3º bimestre – 2018
 Solicitar aos alunos que produzam uma bula de remédio fictício seguindo A oração é o enunciado que se organiza em torno de um verbo ou de
parte dos elementos abordados na aula anterior; em seguida pode-se produzir uma locução verbal. As orações podem ou não ter sentido completo.
um rótulo para este produto. Tome como exemplo as imagens abaixo: Exemplos:
 Acabamos, finalmente!
 Levaram tudo.
 É provável.
 Estamos indo ...

Período
Período é frase organizada em uma ou mais orações. O período pode
ser simples ou composto.

Período Simples
O período simples é formado por somente uma oração agrupada em
torno de um único verbo ou de uma única locução verbal. Quando isso ocorre,

AULAS 6, 7 e 8
o período é denominado oração absoluta.
Exemplos:
 Estamos felizes com os resultados.
 Faltam apenas alguns dias.
Frase, Oração e Período  Talvez eu vá.

Frase é todo o enunciado linguístico que tem sentido completo e Período Composto
termina com uma pausa pontuada. Não é necessário haver verbo para a O período composto é formado por mais de uma oração. Nesse caso, a
formação de uma frase quando o que foi enunciado tem sentido completo. quantidade de orações é sujeita ao número de verbos ou de locuções verbais.
Exemplos:
Exemplos:  Faça como eu pedi.
 Silêncio!  Não sei se tenho coragem.
 E agora, José?  Começou a gritar enquanto ele ia passando.
 Choveu.
 Não sei o que dizer ... Termos Essenciais da Oração
As frases são marcadas por entonação que, na escrita, ocorrem com o As orações são estruturadas em torno de um sujeito e de
recurso dos sinais de pontuação. Sem a pontuação, as palavras são apenas um predicado que, juntos, são denominados termos essenciais da oração.
vocábulos.

Oração

Departamento de Gestão Pedagógica 8 Língua Portuguesa – 7º ano / 3º bimestre – 2018

 O sujeito é o elemento da oração sobre o qual se declara algo. Cabe ao
sujeito estabelecer a concordância com o verbo. Predicado é a declaração feita
sobre o sujeito.
AULAS 9 e 10
Sujeito
O sujeito é alguém ou algo de quem ou do que se fala. O sujeito é
facilmente identificado na oração através da utilização do método de pergunta,
por exemplo:
O ajudante da loja correu muito com o veículo.
Ao responder a pergunta “quem correu muito com o veículo?”,
identificará o sujeito da oração que, nesse caso, é “o ajudante da loja”.
CLASSIFICAÇÃO
Os sujeitos são classificados em:
 Sujeito determinado - quando o sujeito é identificado na oração.
Nesse caso, o sujeito pode ser simples, composto ou oculto.
 Sujeito indeterminado - quando o sujeito não é identificado na oração.
 Sujeito inexistente - quando as orações são construídas com verbos
impessoais, os quais não admitem agentes de ação.
TIPOS DE SUJEITO
Sujeito simples
O sujeito simples é formado por um núcleo, ou seja, um termo principal, por
exemplo:
 O empregado da casa vendeu seu carro. (núcleo: empregado)
 Eles estão sempre omitindo a verdade. (núcleo: Eles)
 A folha caiu. (núcleo: folha)
Sujeito composto
Departamento de Gestão Pedagógica
O sujeito composto é aquele formado por dois ou mais núcleos, por
exemplo:
 Ana Maria e Joaquim terminaram o namoro. (núcleos: Ana Maria,
Joaquim)
 Eu, você e o nosso cão estamos perdidos mais uma vez. (núcleos: Eu,
você, cão)
 Livros e cinema são o meu passatempo preferido. (núcleos: Livros,
cinema)
Sujeito oculto
O sujeito oculto, também chamado e elíptico, desinencial ou implícito, é
aquele que não está declarado na oração.
Apesar disso, ele é classificado como determinado porque pode ser
identificado pelo contexto e pela conjugação verbal presente na oração, por
exemplo:
 No trajeto para casa, passei pelo parque da cidade. (Note que pela
conjugação verbal “passei” podemos identificar a primeira pessoa do singular
“eu”. Logo, “No trajeto para casa, (eu) passei pelo parque da cidade.”)
 Gostamos de pular Carnaval. (pela conjugação verbal, identificamos o
sujeito oculto da oração: “(Nós) Gostamos de pular Carnaval.”)
 Armando saiu da escola muito cedo. À tarde levou tudo para casa.
(Aqui temos o sujeito “Armando” na primeira oração e na segunda, o sujeito
da ação que já foi mencionado anteriormente é “ele”: À tarde (ele) levou tudo
para a casa.)

Sujeito indeterminado
O sujeito indeterminado é aquele que não podemos identificar o agente
da ação, nem pelo contexto, nem pela terminação verbal do enunciado.
A despeito do sujeito ser um termo essencial na oração, o sujeito
inexistente pode se manifestar pelo desconhecimento ou desinteresse do agente
que executa a ação.
Além disso, também acontece quando o verbo não se refere a uma pessoa
determinada. Há três maneiras de identificá-lo:
9 Língua Portuguesa – 7º ano / 3º bimestre – 2018
1) com verbo na 3.ª pessoa do plural que não se refere a nenhum substantivo O núcleo do sujeito representa o termo mais importante. Quando o
citado anteriormente na oração, por exemplo: sujeito é seguido de artigos, por exemplo, o núcleo é apenas o substantivo que
 Disseram que ele foi eleito. vem depois dele.
 Capturaram o fugitivo. Assim, embora o artigo e o substantivo sejam o sujeito, o seu núcleo é
 Falavam mal o tempo todo. aquilo que semanticamente tem mais importância, por exemplo:

2) com pronome "se" e verbo intransitivo, transitivo indireto ou de ligação na 1) As meninas cantaram lindamente.
3.ª pessoa do singular (de modo que não se consegue identificar quem pratica sujeito: As meninas
a ação), por exemplo: núcleo do sujeito: meninas
 Acorda-se feliz (VI).
 Necessita-se de pessoas jovens (VTI). 2) Os avós, os pais e seus filhos viviam na quinta.
 Nem sempre se é justo nesse mundo (VL). sujeito: Os avós, os pais e seus filhos
núcleo do sujeito: avós, pais, filhos
3) com verbo no infinitivo pessoal, por exemplo:
 É difícil agradar a todos. Sujeito e Predicado
 Seria bom pesquisar mais sobre o assunto. O sujeito e o predicado são os termos essenciais da oração. Isso quer
 Era bom viajar pelo mundo! dizer que eles são essenciais na construção de uma oração, ainda que haja
orações em que o sujeito seja inexistente. Lembre-se que o predicado é o que
Sujeito inexistente se fala acerca do sujeito.
Nas orações sem sujeito, o sujeito é inexistente uma vez que elas são
constituídas por verbos impessoais, ou seja, que não admitem agentes da ação, Exemplo: As estudantes gravaram um vídeo sobre a aula.
como é o caso de: Sujeito: As estudantes
1. os verbos que indicam fenômenos da natureza: amanheceu, Predicado: gravaram um vídeo sobre a aula.
anoiteceu, choveu, nevou, ventou, trovejou, etc.
2. o verbo haver quando empregado com sentido de existir, Exercícios
acontecer e indicando tempo passado. Identifique e classifique os sujeitos abaixo:
3. os verbos ser, fazer, haver, estar, ir e passar indicando tempo ou
distância. Vive-se muito bem nesta cidadezinha.
Exemplos: Sujeito indeterminado.
 Trovejou durante a noite.
 Há boas palestras no congresso. Óculos, peruca e um bigode falso são os meus adereços de Carnaval.
 Está na hora do intervalo. Sujeito composto: Óculos, peruca e um bigode.
Núcleo do sujeito
Temos de levantar cedo amanhã?

Departamento de Gestão Pedagógica 10 Língua Portuguesa – 7º ano / 3º bimestre – 2018

Sujeito oculto: (Nós). Mal
A palavra mal com “l” é antônima de bem. Portanto, para usá-la da forma
Naquele bar, ouve-se um pouco de tudo. correta basta lembrar qual termo é seu contrário.
Sujeito indeterminado Exemplos:
 Estou me sentindo mal essa manhã. (Estou me sentido bem essa
Vive-se cansado. manhã)
Sujeito indeterminado  Fui muito mal no exame final. (Fui muito bem no exame final)
 Felipe nasceu para fazer o mal. (Felipe nasceu para fazer o bem)
De repente, a campainha tocou.
Sujeito simples: a campainha. Fique Atento!
Esse vocábulo pode ser um advérbio de modo, um substantivo e ainda,
Falam muito mal inglês. uma conjunção subordinativa temporal.
Sujeito indeterminado Quando é advérbio, mal significa que algo foi realizado de maneira
errada, por exemplo: Sofia se comportou mal na palestra.
Choveu muito essa noite. Quando é substantivo, esse termo é sinônimo de doença, problema,
Sujeito inexistente. angústia, tristeza ou sofrimento, por exemplo: Todo o mal deve ser evitado.
Nesse caso, o artigo “o” colocado na frente do termo determina esse
É uma hora da tarde. substantivo.
Sujeito inexistente. Quando é conjunção, mal significa “assim que; logo que; quando”, por
exemplo: Mal cheguei ao colégio, os portões fecharam.
Livros e um bom vinho serão a minha companhia esta noite.
Sujeito composto: Livros e um bom vinho. Mau

AULAS 11, 12 e 13
Mal ou Mau?
“Mal” e “mau” são duas palavras homófonas. Ou seja, elas são
pronunciadas da mesma maneira, mas escritas de maneiras diferentes.
Uma vez que possuem o mesmo som, elas costumam gerar muitas
dúvidas para os utilizadores da língua.
Diferenças e Exemplos
A palavra mau com “u” é antônimo de bom. Da mesma maneira que sua
homófona, para usá-la da forma correta basta lembrar a palavra que é contrária
dela.
Em relação à classe gramatical, esse vocábulo é um adjetivo que
qualifica seres e objetos.
Exemplos:
 João é mau aluno. (João é bom aluno)
 Ele foi muito mau comigo. (Ele foi muito bom comigo)
 O chefe sempre estava de mau humor (O chefe sempre estava
de bom humor)
Obs: Quando nos referimos à má disposição de alguém, o termo correto
é mau humor.

Departamento de Gestão Pedagógica 11 Língua Portuguesa – 7º ano / 3º bimestre – 2018

 Nesse caso, ele não é escrito com o hífen. Portanto, as palavras mau-
humor, mal humor e mal-humor estão escritas de maneira errada.
Por outro lado, devemos lembrar que quem tem mau humor é uma pessoa
mal-humorada. Nesse caso, utilizamos o mal com “l” visto que o contrário seria
“bem-humorado”.
Além disso, de acordo com as regras de ortografia esses termos são
separados por hífen.
Exercícios de Vestibular
1. (UFAC)
O PRIMO
Primeira noite ele conheceu que Santina não era moça. Casado por amor, Bento
se desesperou. Matar a noiva, suicidar-se, e deixar o outro sem castigo? Ela
revelou que, havia dois anos, o primo Euzébio lhe fizera mal, por mais que se
defendesse. De vergonha, prometeu a Nossa Senhora ficar solteira. O próprio
Bento não a deixava mentir, testemunha de sua aflição antes do casamento.
Santina pediu perdão, ele respondeu que era tarde - noiva de grinalda sem ter
direito.
(Cemitério de elefantes. Apud CARNEIRO, Agostinho Dias)
“...o primo Euzébio lhe fizera mal...” Nessa frase, a palavra mal está escrita
com “l”. Há, porém, situações em que ela também pode ser escrita com “u”.
Observe as frases abaixo e, em seguida, assinale a alternativa cuja sequência
preencha adequadamente os espaços em branco.
- Para Santina, Euzébio foi um homem _____.
- Segundo o narrador, Bento fez um _____ casamento.
- Bento recebeu muito _____ a revelação de Santina. _____ ouviu a revelação
de Santina, Bento decidiu separar-se.
a) mau / mal / mal / Mau
b) mau / mal / mau / Mal
c) mal / mau / mal / Mau
d) mal / mal / mau / Mau
e) mau / mau / mal / Mal
Departamento de Gestão Pedagógica
Alternativa e: mau / mau / mal / Mal
2. (FGV-SP) Assinale a alternativa em que as formas mal ou mau estão
utilizadas de acordo com a norma culta:
a) Mau agradecidas, as juízas se postaram diante do procurador, a exigir
recompensas.
b) Seu mal humor ultrapassa os limites do suportável.
c) Mal chegou a dizer isso, e tomou um sopapo que o lançou longe.
d) As respostas estavam mau dispostas sobre a mesa, de forma que ninguém
sabia a sequência correta.
e) Então, mau ajeitada, desceu triste para o salão, sem perceber que alguém a
observava.
Alternativa c: Mal chegou a dizer isso, e tomou um sopapo que o lançou longe.
3. (UFPR) Complete as lacunas, usando adequadamente mas/mais/mal/mau:
Pedro e João, ____ entraram em casa, perceberam que as coisas não estavam
bem, pois sua irmã caçula escolhera um momento ____ para comunicar aos
pais que iria viajar nas férias; ____ seus dois irmãos deixaram os pais ____
sossegados quando disseram que a jovem iria com as primas e a tia.
a) mau – mal – mais – mas
b) mal – mal – mais – mais
c) mal – mau – mas – mais
d) mal – mau – mas – mas
e) mau – mau – mas – mais.
Alternativa c: mal – mau – mas – mais
AVALIAÇÃO
12 Língua Portuguesa – 7º ano / 3º bimestre – 2018
 A avaliação será contínua e mediadora, proporcionando ao docente Bula de remédio disponível em:
observar o desenvolvimento de seus alunos à medida que o processo de ensino http://guiadoestudantepacheco.blogspot.com/2016/11/guiadoestudantepachec
e aprendizagem está em andamento. Essa observação tem por objetivo, regular o.blogspot.com.br-search-label-Instrucional29.html
as atuações didáticas no sentido de analisar se o “gênero” trabalhado está
correspondendo ao esperado ou não. Dessa forma, possibilitará ao professor DIANA, Daniela. Disponível em: Mau ou mal?
uma reflexão-ação sobre a sua prática diária, identificando assim, o que deve https://www.todamateria.com.br/mal-ou-mau/
ser mudado para que as aprendizagens esperadas comecem a se realizar ou
melhorar. A avaliação, também, apoiar-se-á em trabalhos de classe e DIANA, Daniela. Sujeito disponível em:
extraclasse considerando o desenvolvimento do aluno com relação à https://www.todamateria.com.br/sujeito/
aprendizagem de conceitos, procedimentos e atitudes que abordam os
seguintes critérios: FERNANDES, Márcia. Frase, oração e período. Disponível m:
https://www.todamateria.com.br/frase-oracao-e-periodo/
Verificação da aprendizagem levando em conta o meio social do aluno;
Averiguação da autonomia do educando referente ao aprendizado http://portal.anvisa.gov.br/denominacao-comum-brasileira
adquirido em sala de aula;
Observar o desempenho do aluno frente às propostas dadas; PESTANA, Fernando. A gramática para concursos públicos / 1. ed. – Rio de
Participação e frequência nas atividades propostas. Janeiro: Elsevier, 2013.
Produção escrita observando as noções de linguagem, organização, clareza
e ortografia;

RECURSOS DIDÁTICOS
Quadro negro, giz e apagador;
Caixa amplificada, microfone;
Papel, caneta;
Lápis de cor;
Alunos;

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Departamento de Gestão Pedagógica 13 Língua Portuguesa – 7º ano / 3º bimestre – 2018