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LIBERDADE

Ó SANTO PAI, livremente me deste teu Filho,


Ó DIVINO FILHO, livremente pagaste meu débito,
Ó ESPÍRITO ETERNAL, livremente me atraiste,
Ó DEUS TRIÚNO, livremente me agraciaste com salvação.

Orações e lágrimas não são suficientes para perdoar meus pecados,


nem qualquer outra coisa senão sangue expiatório, e é crendo que recebo perdão,
pois grata aceitação não é pagamento de divida.
O que viste em mim?
para que um pobre pecador, doente e nu
fosse vestido em tua radiante glória?
para que um verme rastejante
avançasse a este alto estado?
para que alguém lamurioso, queixoso, em estado de morte,
devesse ser tão cheio de alegria como esta em meu coração?
para que um ser de pó e trevas
fosse tirado como Mordecai do cativeiro,
e posto perante o rei?
fosse tirado como Daniel da cova
e tornado governante de príncipes e províncias?
Quem pode sondar este amor imensurável?
Quanto a alma racional excede os sentidos,
assim o espírito excede o racional quanto ao conhecimento de ti.
Deste-me entendimento para conhecer as extremidades da terra,
medir o sol, a lua, as estrelas, o universo, mas, acima de tudo, para conhecer-te, o
único Deus verdadeiro.
Maravilho-me de o finito poder conhecer o infinito,
aqui um pouco, depois em plena verdade;
Agora conheço, mas só uma pequena parte do que devo saber,
aqui em parte, lá em perfeição,
aqui um vislumbre, ali em glória.
Desfrutar de ti é a vida eterna,
e desfrutar é conhecer.
Guarda-me na liberdade de experimentar tua salvação continuamente.

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