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Direito do Consumidor para Concurso Nacional Unificado - 2024

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Ordenação: Por Matéria e Assunto (data)

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FEPESE - FSan (Concórdia)/Pref Concórdia/2022


Direito do Consumidor - Das Práticas Comerciais (arts. 29 a 45)
201) Assinale a alternativa correta.
a) O comerciante pode recusar atendimento às demandas dos consumidores, mesmo possuindo o produto em estoque.
b) O comerciante pode entregar ao consumidor qualquer produto, ou fornecer qualquer serviço, sem solicitação prévia.
c) O comerciante pode recusar a venda de algum produto, mesmo se o cliente se dispuser a adquiri-los mediante pronto pagamento.
d) É vetado o condicionamento do fornecimento de um produto ou de serviço ao fornecimento de outro produto ou serviço.
e) O comerciante, valendo-se de sua posição de proprietário do comércio, pode elevar preço de produtos ou serviços sem dar satisfação a ninguém e sem justa
causa.

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VUNESP - AFisc (Pref Sorocaba/Pref Sorocaba/2022


Direito do Consumidor - Das Práticas Comerciais (arts. 29 a 45)
202) Considere que João é dono de uma lanchonete no centro da cidade e, apesar de saber que o leite utilizado nas vitaminas está vencido há quinze dias, resolveu
utilizá- -lo na preparação das bebidas, pois está passando por problemas financeiros e não pode desperdiçar insumos.

Com base no Código de Defesa do Consumidor, é correto afirmar que

a) como João não se enquadra no conceito de fornecedor, não há norma que o impeça de utilizar o leite vencido no preparo das bebidas.
b) já que o produto está vencido há apenas quinze dias, a atitude de João é tolerada pelo diploma consumerista.
c) João não pode vender um produto que sabe ou deveria saber apresentar alto grau de nocividade ou periculosidade à saúde do consumidor.
d) João poderá vender o produto, desde que conceda desconto de pelo menos 10% (dez por cento) ao consumidor.
e) João não pode vender o produto, pois o Código do Consumidor concede um prazo de tolerância para os produtos vencidos de apenas cinco dias.

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FGV - JL (TJ GO)/TJ GO/2022


Direito do Consumidor - Das Práticas Comerciais (arts. 29 a 45)
203) Em determinado anúncio comercial foi utilizada a imagem de um animal de maneira a desrespeitar valores ambientais.

Esse tipo de publicidade, à luz do Código de Defesa do Consumidor, é:

a) proibida, por ser abusiva;

b) proibida, por ser enganosa;

c) proibida, mas não configura infração penal;

d) permitida, por inexistir proibição expressa;

e) permitida, desde que contenha advertência sobre valores ambientais.

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VUNESP - AFisc (Pref Sorocaba/Pref Sorocaba/2022


Direito do Consumidor - Das Práticas Comerciais (arts. 29 a 45)
204) Considere que Patrícia colocou uma prótese de silicone importada da marca “Top” e, seis meses depois da cirurgia, ela começou a sentir dores mamárias
insuportáveis.

Ao investigar a causa das dores, descobriu que a prótese de silicone havia se rompido. Patrícia comprou o produto da Empresa Farmacêutica Siliconex, indicada pelo seu
médico, que vende com exclusividade os produtos da marca “Top”. Com base no disposto no Código de Defesa do Consumidor, é correto afirmar que

a) o médico de Patrícia vai responder independentemente da existência de culpa pela reparação dos danos causados, pois foi ele quem indicou a prótese de
silicone.
b) como a prótese de silicone é importada, Patrícia não poderá pedir a reparação dos danos sofridos no Brasil.
c) o médico de Patrícia vai responder independentemente da existência de culpa pela reparação dos danos causados, pois foi ele o responsável pelo procedimento
cirúrgico.
d) como já se passaram mais de três meses da cirurgia, Patrícia não poderá pedir a reparação dos danos.
e) a Empresa Farmacêutica Siliconex será responsabilizada, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados, caso o fabricante e o
importador não puderem ser identificados.
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FGV - JE TJPE/TJ PE/2022


Direito do Consumidor - Das Práticas Comerciais (arts. 29 a 45)
205) Determinada publicidade televisiva sobre um produto eletrônico informava que os dados sobre preço e forma de pagamento pelo produto poderiam ser obtidos por
meio de contato telefônico, que se realizava de modo tarifado.

Instado a julgar o processo que descreveu na causa de pedir tais fatos, e considerando o direito à informação como garantia fundamental da pessoa humana e como algo
que impacta na autodeterminação e liberdade de escolha do consumidor, seguindo o entendimento do Superior Tribunal de Justiça, é correto considerar que:

a) a situação narrada configura publicidade enganosa por omissão, mesmo se a compra não tiver sido concretizada;
b) o dever de informar é tratado como dever anexo às relações de consumo, e o caso não configura publicidade enganosa;
c) a modalidade omissiva não consagra publicidade enganosa, prevista na forma comissiva decorrente de uma afirmação;
d) a situação narrada configura publicidade abusiva por omissão, mas somente se a compra tiver sido concretizada;
e) a publicidade enganosa por omissão somente será caracterizada caso se concretize a compra do produto.

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FGV - JE TJAP/TJ AP/2022


Direito do Consumidor - Das Práticas Comerciais (arts. 29 a 45)
206) Regina ingressou com ação judicial em face da montadora de automóveis (primeira ré) e da revendedora (segunda ré), alegando que sofreu prejuízo na compra de
um veículo. A consumidora narra que, em outubro de 2020, adquiriu o veículo anunciado na mídia como sendo o lançamento do modelo na versão ano 2021, o que foi
confirmado pelo vendedor que a atendeu na concessionária. No mês seguinte, a montadora lançou novamente aquele modelo denominando versão ano 2021, entretanto,
contando com mais acessórios, o que impactou na desvalorização do carro de Regina.

Diante dessa situação, é correto afirmar que:

a) há abusividade na prática comercial que induziu Regina a erro, ao frustrar sua legítima expectativa e quebrar a boa-fé objetiva; a responsabilidade solidária da
montadora e da revendedora está caracterizada pelo vício decorrente da disparidade com indicações constantes na mensagem publicitária e informadas à
consumidora;

b) resta caracterizada a publicidade abusiva ao induzir a erro a consumidora no que dizia respeito às características, qualidade, bem como outros dados sobre o
veículo; a segunda ré não possui legitimidade passiva, uma vez que é apenas a revendedora de automóveis, não tendo responsabilidade pela propaganda;
c) o ato de não informar que seria lançada outra versão com acessórios diversos constitui omissão, o que não caracteriza propaganda enganosa que ocorre por ato
comissivo; a responsabilidade pelo fato do produto decorrente da propaganda enganosa lançada nas concessionárias é da montadora;

d) há prática comercial abusiva e propaganda enganosa, violando os deveres de informações claras, ostensivas, precisas e corretas, frustrando a legítima
expectativa da consumidora e violando os deveres de boa-fé objetiva; a responsabilidade do comerciante é subsidiária em caso de produto que se tornou defeituoso
em razão da qualidade inferior que impactou na diminuição do valor;
e) inexistiu publicidade enganosa ou defeito na prestação do serviço, uma vez que não se considera defeituoso o produto pelo fato de outro de melhor qualidade
ter sido colocado no mercado; a responsabilidade subsidiária da revendedora em relação à montadora está caracterizada pelo vício decorrente da disparidade com
indicações constantes na mensagem publicitária.

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SELECON - Cons Leg (CMSG)/CM São Gonçalo/Direito/2022


Direito do Consumidor - Das Práticas Comerciais (arts. 29 a 45)
207) Cleópatra foi cobrada pela fornecedora por valores que já havia pagado. Apesar de reclamar diretamente com a sociedade que se disse credora, não obteve
qualquer esclarecimento. Diante da impossibilidade de acordo, propôs ação pelo procedimento comum. Nos termos da Lei nº 8.078/90, o consumidor cobrado em quantia
indevida tem direito à repetição do indébito por valor igual ao:

a) triplo do que pagou em excesso, acrescido de correção monetária e juros legais


b) dobro do que pagou em excesso, acrescido de correção monetária e juros legais
c) quádruplo do que pagou em excesso, acrescido de correção monetária e juros legais
d) quíntuplo do que pagou em excesso, acrescido de correção monetária e juros legais

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FAURGS - JE TJRS/TJ RS/2022


Direito do Consumidor - Das Práticas Comerciais (arts. 29 a 45)
208) Considere as afirmações abaixo sobre bancos de dados e cadastros de consumidores.

I - A abertura de cadastro, ficha, registro e dados pessoais e de consumo deverá ser comunicada por escrito ao consumidor, quando não solicitada por ele.

II - Cabe ao órgão mantenedor do Cadastro de Proteção ao Crédito a notificação do devedor antes de proceder à inscrição.

III - É indispensável o aviso de recebimento (AR) na carta de comunicação ao consumidor sobre a negativação de seu nome em bancos de dados e cadastros.

Quais estão corretas?

a) Apenas I.
b) Apenas II.
c) Apenas III.
d) Apenas I e II.
e) I, II e III.

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CEBRASPE (CESPE) - Proc (PGE PA)/PGE PA/2022
Direito do Consumidor - Das Práticas Comerciais (arts. 29 a 45)
209) Entre as práticas abusivas perpetradas nas relações de consumo, encontram-se aquelas que causam ao consumidor dano decorrente da perda de tempo útil. Nesse
contexto está inserida a teoria do desvio produtivo. Acerca desse tema, assinale a opção correta.

a) Embora já tenha referido, em alguns julgados, a teoria do desvio produtivo como algo que, em tese, pode ser utilizado para responsabilizar o fornecedor pelo
dano causado ao consumidor, o Superior Tribunal de Justiça tem reformado todas as condenações em danos morais coletivos feitas por tribunais locais, sob o
argumento de que a teoria, por carecer de amparo legal, não pode ser aplicada nas relações de consumo regidas pelo Código de Defesa do Consumidor.
b) Ao submeter o consumidor a injustas e intoleráveis esperas para utilização de um serviço, o fornecedor viola princípios da política nacional de consumo, como a
vulnerabilidade do consumidor.
c) As alterações feitas no Código de Defesa do Consumidor em 2021 positivaram a teoria do desvio produtivo, haja vista a inserção, entre as práticas abusivas
arroladas no art. 39, de dispositivo que expressamente veda a conduta de submeter o consumidor a esperas injustas e desproporcionais para ser atendido.
d) A teoria do desvio produtivo pode ser invocada nas hipóteses em que o consumidor, para solucionar vício do produto ou do serviço, tenha dificuldades
injustificáveis para localizar o fornecedor, ser atendido e efetivamente solucionar o problema, mas não pode ser utilizada em razão do tempo perdido em longas
esperas de caixas eletrônicos em agências bancárias.

e) O Superior Tribunal de Justiça firmou, em julgamento de recurso especial repetitivo, a tese de que é indenizável o dano provocado ao consumidor que tiver
aguardado tempo não razoável para ser atendido, desde que a demora tenha sido desproporcional a ponto de ter retirado do consumidor parte de seu tempo útil de
maneira injustificada.

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Instituto ACCESS - JL (TJ PB)/TJ PB/2022


Direito do Consumidor - Das Práticas Comerciais (arts. 29 a 45)
210) Em relação ao orçamento de um serviço, conforme instituído pelo Código de Defesa do Consumidor, analise as afirmativas a seguir:

I. Salvo estipulação em contrário, o valor orçado terá validade pelo prazo de trinta dias, contado de seu recebimento pelo consumidor.
II. Uma vez aprovado pelo consumidor, o orçamento obriga os contraentes e somente pode ser alterado mediante livre negociação das partes.
III. O consumidor não responde por quaisquer ônus ou acréscimos decorrentes da contratação de serviços de terceiros não previstos no orçamento prévio.

Assinale

a) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas.


b) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas.
c) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas.
d) se todas as afirmativas estiverem corretas.

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CESGRANRIO - Esc BB/BB/Agente Comercial/2021


Direito do Consumidor - Das Práticas Comerciais (arts. 29 a 45)
211) MEK é correntista do Banco L, mantendo relações negociais frequentes, bem como sua família. Por força desse relacionamento, possui dois contratos de cartão de
crédito que utiliza nas suas compras cotidianas. Em determinado dia, é surpreendido pela entrega de mais um cartão de crédito que não havia solicitado. No dia seguinte,
dirige-se à agência bancária onde movimenta sua conta corrente e apresenta o cartão, com pedido de devolução, por não ter interesse no adicional.

Segundo as regras do Código de Defesa do Consumidor, Lei nº 8.078/1990, o(a)

a) recebimento pelo consumidor leva à cobrança de anuidade pelo emissor.


b) pagamento não efetuado da anuidade cobrada permite a inscrição do consumidor no cadastro de inadimplentes.
c) fornecimento de cartões de créditos a clientes habituais independe de formalização de contrato.
d) banco tem direito a ressarcimento pelas despesas de remessa do cartão.
e) entrega sem solicitação caracteriza prática abusiva do fornecedor.

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CESGRANRIO - Esc BB/BB/Agente Comercial/2021


Direito do Consumidor - Das Práticas Comerciais (arts. 29 a 45)
212) AN é bancária e recebe, mensalmente, plano de metas para realizar com a sua clientela ou com novos clientes que venha a consolidar. Muitos dos seus clientes são
idosos que percebem razoável remuneração de aposentadoria e pensões. Mirando nesse nicho, ela contata os indivíduos e, com sua competência verbal, consegue
realizar inúmeros contratos e bater as metas exigidas. Alguns dos seus clientes, no entanto, após verificar que o saldo disponível em suas contas não permite o
pagamento de suas despesas básicas, apresentam reclamação à Diretoria do banco.

Segundo as regras do Código de Defesa do Consumidor, Lei nº 8.078/1990, constitui prática abusiva prevalecer-se da fraqueza ou ignorância do consumidor, tendo em
vista sua

a) familiaridade
b) generosidade
c) liberdade
d) amizade
e) idade

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CESGRANRIO - Tec Cien (BASA)/BASA/Medicina do Trabalho/2014


Direito do Consumidor - Das Práticas Comerciais (arts. 29 a 45)
213) Se um estabelecimento hospitalar veicular matéria paga em revista de larga circulação, contendo qualquer modalidade de informação ou comunicação de caráter
publicitário, inteira ou parcialmente falsa, ou ainda se, por qualquer outro modo, a matéria for capaz de induzir o consumidor ao erro a respeito da natureza, da qualidade
e quantidade, do preço ou das características de produtos e serviços, estará sendo praticada propaganda

a) surreal
b) lícita
c) abusiva
d) enganosa
e) ilegítima

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CESGRANRIO - Esc BB/BB/Agente de Tecnologia/2013


Direito do Consumidor - Das Práticas Comerciais (arts. 29 a 45)
214) O superintendente de vendas do Banco A, submetido a regime de metas, determina a suas equipes que, em todos os contratos de empréstimos, vinculem o
fechamento da operação à realização de contrato de seguro. Com tal determinação, as metas impostas são realizadas, com reflexo financeiro positivo na remuneração dos
empregados.

Nos termos do Código de Defesa e Proteção ao Consumidor, tal operação é

a) admitida, por ser inerente às relações de mercado.


b) permitida, por ser integrante de regime de remuneração por metas.
c) vedada, por caracterizar prática abusiva.
d) vedada, por não ser possível a conjugação prática das operações.
e) permitida, por configurar habitualidade das relações.

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CESGRANRIO - TBN (CEF)/CEF/Tecnologia da Informação/2012


Direito do Consumidor - Das Práticas Comerciais (arts. 29 a 45)
215) Caio realiza contrato de empréstimo bancário com a instituição financeira WW e torna-se inadimplente, sendo o seu nome inscrito em cadastro de proteção ao
crédito. Dez anos após o evento, Caio dirige-se à instituição financeira YY para obter empréstimo bancário e é surpreendido pela informação de que seu nome estava
inscrito como devedor pelo não pagamento do empréstimo à instituição financeira WW, realizado dez anos antes.

Consoante às normas do Código de Defesa do Consumidor, o tempo máximo de permanência de informações negativas do consumidor em cadastro de proteção ao
crédito corresponde, em anos, a

a) dez
b) seis
c) cinco
d) quatro
e) três

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CESGRANRIO - Esc BB/BB/Agente Comercial/2023


Direito do Consumidor - Da Proteção Contratual (arts. 46 a 54)
216) Um profissional liberal procura agência bancária para postular empréstimo necessário para as suas atividades laborais. O gerente responsável lhe apresenta várias
simulações contratuais, contendo valores, período de pagamento e número de parcelas. Em letras miúdas, constam várias cobranças a incidir no curso do contrato e não
esclarecidas ao cliente.

Nos termos do Código de Defesa do Consumidor, quando as cláusulas contratuais forem estabelecidas unilateralmente pelo fornecedor de produtos ou serviços, sem que
o consumidor possa discutir ou modificar substancialmente seu conteúdo, será realizado o denominado

a) acordo bilateral
b) contrato de adesão
c) empréstimo consignado
d) mútuo corrente
e) convencionado recíproco

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CEBRASPE (CESPE) - JD (TJDFT)/TJDFT/2023


Direito do Consumidor - Da Proteção Contratual (arts. 46 a 54)
217) De acordo com o Código de Defesa do Consumidor (CDC), são nulas as cláusulas contratuais relativas ao fornecimento de produtos que

a) proíbam a renúncia ao direito de indenização por benfeitorias necessárias.


b) autorizem fornecedor e consumidor a cancelarem o contrato unilateralmente.
c) prevejam como alternativa a utilização de meios adequados de resolução de conflitos.
d) transfiram responsabilidades a terceiros.

e) deem como opção o reembolso de quantia já paga pelo consumidor.

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FGV - Ass Sec (BANESTES S)/BANESTES SEGUROS/2023


Direito do Consumidor - Da Proteção Contratual (arts. 46 a 54)
218) Nastácia celebrou contrato de seguro de acidentes pessoais com a Banestes Seguros com a intervenção direta da corretora de seguros Parfion e Filippovana
Corretores Associados.

A respeito do tema Direito do Consumidor, assinale a afirmativa correta.

a) Como houve a intervenção direta da corretora de seguros, a Banestes Seguros não pode ser considerada fornecedora para fins de incidência do Código de
Defesa do Consumidor.

b) Nos contratos de seguros de acidentes pessoais, o Código de Defesa do Consumidor não se aplica, em virtude de norma específica da Superintendência de
Seguros Privados (SUSEP).

c) Na relação entre o segurado e a corretora de seguros, não se aplica o Código de Defesa do Consumidor.

d) O Código de Defesa do Consumidor não se aplica às prestações de serviço, valendo, apenas, para relações mercantis.

e) Nastácia, por ser destinatária final do contrato de seguro de acidentes pessoais, é considerada como consumidora para fins do Código de Defesa do Consumidor.

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FGV - JL (TJ BA)/TJ BA/2023


Direito do Consumidor - Da Proteção Contratual (arts. 46 a 54)
219) Sérgio recebe um telefonema de seu gerente bancário, Almeidinha, que lhe oferece um empréstimo consignado com condições especiais.

Sérgio aceita a oferta e o gerente lhe remete o contrato por e-mail, que é imediatamente assinado e devolvido também por via eletrônica. Dois dias depois, os valores são
depositados em sua conta. Passam-se mais dois dias e Sérgio, pensando melhor, constata que as parcelas ficariam muito pesadas em seu orçamento.

Liga, então, para Almeidinha, que lhe diz o seguinte: “o contrato te avisava que você não poderia desistir. E você assinou mesmo assim. Além disso, nós já tivemos
despesas com a consignação na sua folha de pagamento. E a devolução depois de cinco dias gera juros proporcionais e outras taxas”.

Nesse caso, é correto afirmar que Sérgio:

a) está vinculado ao contrato que assinou, sobretudo diante do princípio da boa-fé a impedir a contraditória desistência;

b) pode desistir, no caso concreto, mas deverá devolver o dinheiro e reembolsar o banco pelas despesas incorridas, além de pagar juros proporcionais e taxas
extras;

c) pode desistir, no caso concreto, mas deverá devolver o dinheiro e reembolsar o banco pelas despesas incorridas, sendo certo que os juros proporcionais e as
demais taxas não são devidas;

d) pode desistir, no caso concreto, mas deverá devolver o dinheiro, sendo certo que as despesas incorridas e os juros proporcionais deverão ser suportados pelo
banco;

e) pode desistir, no caso concreto, sem que esteja obrigado sequer à devolução do dinheiro recebido, uma vez que a oferta sem solicitação prévia é tida como
amostra grátis.

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FGV - JL (TJ BA)/TJ BA/2023


Direito do Consumidor - Da Proteção Contratual (arts. 46 a 54)
220) Mirela é funcionária pública do Estado da Bahia. Em seu contracheque, tem consignações de empréstimos que comprometem 30% de sua renda. Além disso, tem
uma consignação de 5% de sua renda a título de cartão de crédito consignado. Por fim, mais 10% de sua renda ficam comprometidos com empréstimos que são
compensados diretamente em conta-corrente.

Sobre o tema, é correto afirmar que:

a) o valor total das consignações em contracheque está acima da margem legal, mas as retenções em conta-corrente não se submetem a tal limite;

b) o valor das consignações em contracheque está dentro da margem legal e as retenções em conta-corrente não se submetem a tal limite;

c) o valor das consignações em contracheque está acima da margem legal, até porque as retenções em conta-corrente também se submetem a tal limite;

d) o valor das consignações em contracheque, que está dentro da margem legal, só a excede após o cômputo das retenções em conta-corrente que também se
submetem a tal limite;

e) embora as retenções em conta-corrente não se submetam ao mesmo limite legal, o total dos empréstimos consignados está acima da margem legal, mas pode
ser compensado com a margem exclusiva do cartão de crédito consignado, em percentual abaixo do permitido.

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VUNESP - JE TJSP/TJ SP/2023


Direito do Consumidor - Da Proteção Contratual (arts. 46 a 54)
221) Assinale a alternativa correta.

a) Nas relações de consumo entre fornecedor e consumidor pessoa jurídica, a indenização não poderá ser limitada, mesmo em situações justificáveis.
b) O contrato de seguro por danos pessoais exclui os danos morais, salvo cláusula expressa em sentido contrário.
c) No âmbito do Código de Defesa do Consumidor, é permitida a revisão das cláusulas contratuais, ante a mitigação do princípio da pacta sunt servanda.
d) O Código de Defesa do Consumidor não é aplicável às entidades abertas de previdência complementar.
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VUNESP - JE TJSP/TJ SP/2023


Direito do Consumidor - Da Proteção Contratual (arts. 46 a 54)
222) É correto afirmar que

a) o fornecedor não está obrigado a informar o valor aproximado correspondente à totalidade dos tributos incidentes sobre a venda ao consumidor de mercadorias
ou serviços.
b) o provedor de conteúdo de internet responde objetivamente pelo conteúdo inserido pelo usuário.
c) a teoria do adimplemento substancial pode ser aplicada nos contratos de alienação fiduciária, regidos pelo Decreto-lei no 911, de 1969.
d) é lícito o uso de escore de crédito (credit scoring) para concessão de crédito ao consumidor.

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FGV - Ass Sec (BANESTES C)/BANESTES CORRETORA/2023


Direito do Consumidor - Da Proteção Contratual (arts. 46 a 54)
223) A relação entre a seguradora e o consumidor de seguros também se enquadra no Código de Defesa do Consumidor, pois se trata de uma relação de consumo; a
contratação dela decorrente exige que o consumidor compreenda em detalhes o que está contratando, as eventuais limitações, seus direitos e deveres, o que deve estar
expresso na apólice/contrato de seguro.

Esse aspecto é muito importante para definir


a) os limites de consumo que definem os direitos.

b) o que fazer em caso de sinistros que envolvam resseguro.

c) as franquias e as participações em caso de sinistro.

d) as relações de consumo protegidas entre as partes: segurados e seguradoras.

e) as formas possíveis de pagamento dos prêmios de seguro.

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FURB - Fisc (Schroeder)/Pref Schroeder/Relações de Consumo/2023


Direito do Consumidor - Da Proteção Contratual (arts. 46 a 54)
224) De acordo com o Código de Defesa do Consumidor, analise as assertivas e identifique as corretas:

I.Os contratos que regulam as relações de consumo obrigarão os consumidores em seus termos, mesmo se não lhes for dada a oportunidade de tomar
conhecimento prévio de seu conteúdo, ou se os respectivos instrumentos forem redigidos de modo a dificultar a compreensão de seu sentido e alcance.

II.As cláusulas contratuais serão interpretadas de maneira mais favorável ao consumidor.

III.A nulidade de uma cláusula contratual abusiva não invalida o contrato, exceto quando de sua ausência, apesar dos esforços de integração, decorrer ônus
excessivo a qualquer das partes.

É correto o que se afirma em:

a) III, apenas.
b) II e III, apenas.
c) I e II, apenas.
d) I, II e III.
e) II, apenas.

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CEBRASPE (CESPE) - DP RO/DPE RO/2023


Direito do Consumidor - Da Proteção Contratual (arts. 46 a 54)
225) Mariana comprou uma roupa nova pela Internet. Ao receber o produto em casa, além de não ter gostado do tecido, notou que o tamanho da roupa não lhe caiu
bem, razão pela qual pretende exercer o direito de arrependimento.

Acerca dessa situação hipotética e do direito de arrependimento, julgue os próximos itens.

I Uma vez que a roupa foi adquirida em loja virtual, Mariana não tem direito de arrepender-se.

II Mariana pode exercer o direito de arrependimento no prazo de sete dias do recebimento do produto, sem necessidade de motivação para tal desistência.

III O prazo para arrependimento se inicia no ato da compra, logo eventual atraso na entrega do produto prejudica o exercício do direito de arrependimento.

IV Exercido o direito de arrependimento, os valores pagos por Mariana serão devolvidos a ela necessariamente em forma de crédito para aquisição de outros
produtos junto ao mesmo fornecedor.

Assinale a opção correta.


a) Apenas o item I está certo.
b) Apenas o item II está certo.
c) Apenas os itens I, III e IV estão certos.
d) Apenas os itens II, III e IV estão certos.

e) Todos os itens estão certos.


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FGV - NAC UNI OAB/OAB/2023


Direito do Consumidor - Da Proteção Contratual (arts. 46 a 54)
226) Carlos foi internado para tratamento de saúde. Apresentava estado grave, sendo seus familiares informados sobre a limitação do tempo de internação.

Junto à assinatura dos documentos de internação, o hospital exigiu dos familiares um depósito caução para assegurar a internação do paciente, caso extrapolado o dia-
limite custeado pelo plano de saúde, o que fizeram prontamente.

Os familiares de Carlos procuraram você, como advogado(a), informando o ocorrido e que, de fato, o contrato do seguro-saúde apresentava essa cláusula limitadora.

Assinale a opção que apresenta a orientação correta dada para o caso.

a) A cláusula contratual que limita, no tempo, a internação hospitalar do segurado, é abusiva.

b) O fato de o hospital ter exigido a prestação da caução não configura conduta abusiva, apesar da evidente vulnerabilidade, por força do princípio do equilíbrio
contratual.

c) A cláusula contratual que limita o tempo de internação não se mostra abusiva, por ter sido redigida de forma clara e compreensível.

d) A cláusula contratual que limita o tempo de internação, embora abusiva, não é nula e, sim, anulável, por se tratar de contrato de adesão celebrado em situação
de lesão ao consumidor.

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CEBRASPE (CESPE) - NeR (TJ SC)/TJ SC/Remoção/2023


Direito do Consumidor - Da Proteção Contratual (arts. 46 a 54)
227) Lurdes comprou, à vista, um relógio para o seu filho, por meio do site de uma empresa localizada em unidade da Federação distinta daquela onde ela reside. Ela
recebeu o produto regularmente e, após doze dias, o entregou ao filho. Quando ele abriu a embalagem, Lurdes percebeu que, embora a cor do relógio fosse a indicada
no momento da compra, não lhe agradava como esperado. Nessa situação hipotética, à luz do Código de Defesa do Consumidor, Lurdes
a) não poderá exercer seu direito de arrependimento, que, no caso, cabe a seu filho, que recebeu, por fim, o produto e, portanto, é o único consumidor na cadeia
consumerista.
b) poderá exercer seu direito de arrependimento e realizar a devolução do relógio, caso em que deverá receber, imediatamente, a integralidade do valor pago,
monetariamente atualizado, por ter sido a compra realizada fora de estabelecimento comercial.
c) poderá exercer seu direito de arrependimento e realizar a devolução do relógio, caso em que a empresa poderá optar por estornar-lhe a integralidade do valor
pago, monetariamente atualizado, em até três meses da devolução do produto, por ter sido a compra realizada fora de estabelecimento comercial.
d) não poderá exercer seu direito de arrependimento, porque se esgotou o prazo legalmente previsto para fazê-lo, haja vista a compra ter sido realizada fora de
estabelecimento comercial.

e) não poderá exercer seu direito de arrependimento, porque, uma vez corretas as informações do produto recebido, inexiste direito de arrependimento a ser
invocado.

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FUNDATEC - ANC (PROCERGS)/PROCERGS/Negócios de Produtos e Serviços de TI/2023


Direito do Consumidor - Da Proteção Contratual (arts. 46 a 54)
228) De acordo com o Código de Defesa do Consumidor brasileiro, qual das opções a seguir é considerada uma cláusula contratual nula de pleno direito no fornecimento
de produtos e serviços?
a) Estabelecer prazos razoáveis para a troca de produtos com defeito.

b) Permitir que o consumidor possa cancelar o contrato unilateralmente em caso de insatisfação com o serviço.
c) Estabelecer inversão do ônus da prova em prejuízo do consumidor.
d) Conferir ao consumidor o direito de ressarcimento por benfeitorias necessárias.
e) Estabelecer prazos de carência adequados em caso de impontualidade das prestações mensais.

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Com. Exam. (MPE SP) - PJ (MPE SP)/MPE SP/2023


Direito do Consumidor - Da Proteção Contratual (arts. 46 a 54)
229) O consumidor poderá exercer o prazo de reflexão, desistindo do contrato de fornecimento de produtos e serviços realizado fora do estabelecimento comercial,
especialmente por telefone ou a domicílio, no prazo de
a) trinta dias, tratando-se de fornecimento de serviço e de produtos não duráveis.
b) sete dias, a contar de sua assinatura ou do ato de recebimento do produto ou serviço.
c) cinco dias úteis, a contar da constatação da inexatidão nos seus dados e cadastros, devendo o arquivista comunicar a alteração das informações incorretas aos
eventuais destinatários.
d) dez dias, a contar do recebimento do orçamento prévio, discriminando o valor da mão-de-obra, dos materiais e equipamentos.
e) noventa dias, tratando-se do fornecimento de serviço e de produtos duráveis.

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AVANÇASP - Ag Fisc (SM Arcanjo)/Pref SM Arcanjo/2023


Direito do Consumidor - Da Proteção Contratual (arts. 46 a 54)
230) Nos termos do Código de Defesa do Consumidor (CDC), o consumidor pode desistir do contrato, no prazo de a contar de sua assinatura ou do ato
de recebimento do produto ou serviço, sempre que a contratação de fornecimento de produtos e serviços ocorrer fora do estabelecimento comercial. Assinale a
alternativa que preenche corretamente a lacuna anterior:
a) 05 dias
b) 15 dias
c) 03 dias
d) 07 dias
e) 10 dias

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VUNESP - JE TJSP/TJ SP/2023


Direito do Consumidor - Da Proteção Contratual (arts. 46 a 54)
231) A resolução de contrato de promessa de compra e venda de imóvel, submetido ao Código de Defesa do Consumidor, impõe a imediata restituição
a) integral das parcelas pagas, caso o promitente comprador tenha dado causa ao desfazimento.
b) parcial das parcelas pagas, de forma parcelada, se o desfazimento do contrato ocorreu por culpa exclusiva do promitente vendedor.
c) parcial das parcelas pagas, caso o promitente comprador tenha dado causa ao desfazimento.
d) parcial e proporcional das parcelas pagas, em caso de desfazimento do contrato por culpa recíproca dos contratantes.

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FGV - Conc (TJ BA)/TJ BA/2023


Direito do Consumidor - Da Proteção Contratual (arts. 46 a 54)
232) Imagine que, em um contrato coletivo envolvendo todas as unidades de um determinado condomínio, há uma cláusula que deixa a critério exclusivo do fornecedor
a alteração unilateral de preço.

Considerando a situação narrada, à luz do Código de Defesa do Consumidor, é correto afirmar que a cláusula é:

a) válida e eficaz;

b) abusiva e, por constituir o preço um elemento essencial do negócio, sua nulidade levará, necessariamente, à invalidação do contrato;

c) abusiva, mas a declaração de sua nulidade não levará à invalidação do contrato, exceto se sua ausência representar ônus excessivo a qualquer das partes;

d) abusiva, mas a declaração de sua nulidade não levará à invalidação do contrato, exceto se sua ausência representar ônus excessivo a qualquer consumidor,
independentemente do prejuízo ao fornecedor, que a impôs;

e) abusiva, mas a declaração de sua nulidade não levará à invalidação do contrato, exceto se sua ausência representar ônus excessivo à coletividade dos moradores,
independentemente de causar prejuízo às partes individualmente consideradas.

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FGV - JL (TJ BA)/TJ BA/2023


Direito do Consumidor - Da Proteção Contratual (arts. 46 a 54)
233) Os artigos 39 e 51 do CDC vedam diversas práticas e cláusulas contratuais abusivas no âmbito das relações de consumo.

Cada uma delas viola um dos direitos fundamentais garantidos no Art. 6º da Lei nº 8.078/1990.

A alternativa que correlaciona corretamente uma prática ou cláusula contratual vedada ao direito fundamental violado é:

a) venda casada; a educação e divulgação sobre o consumo adequado dos produtos e serviços, asseguradas a liberdade de escolha e a igualdade nas contratações;

b) cláusula de decaimento; o acesso aos órgãos judiciários e administrativos com vistas à prevenção ou reparação de danos patrimoniais e morais, individuais,
coletivos ou difusos, assegurada a proteção jurídica, administrativa e técnica aos necessitados;

c) venda casada às avessas; a proteção da vida, saúde e segurança contra os riscos provocados por práticas no fornecimento de produtos e serviços considerados
perigosos ou nocivos;

d) cláusula de não indenizar; a modificação das cláusulas contratuais que estabeleçam prestações desproporcionais ou sua revisão em razão de fatos supervenientes
que as tornem excessivamente onerosas;

e) compromisso arbitral compulsório; a garantia de práticas de crédito responsável, de educação financeira e de prevenção e tratamento de situações de
superendividamento, preservado o mínimo existencial, nos termos da regulamentação, por meio da revisão e da repactuação da dívida, entre outras medidas.

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FGV - DP MS/DPE MS/2022


Direito do Consumidor - Da Proteção Contratual (arts. 46 a 54)
234) Cláudia, ao verificar o extrato de sua conta bancária, foi surpreendida com a informação de que foi realizado saque de grande quantia diretamente no caixa.
Indignada, procurou a fornecedora, que informou somente liberar tal procedimento mediante apresentação de documento oficial de identidade, sendo constatada a
utilização de documento falso por terceiro para a realização do saque.
Cláudia procurou a Defensoria Pública que, corretamente, deve orientar-lhe que ocorreu:
a) caso fortuito interno, devendo a instituição bancária responder objetivamente pelos danos causados por fraudes ou delitos praticados por terceiros;
b) caso fortuito externo, visto que o ato foi praticado por terceiros, e não por funcionário do banco, afastando-se a responsabilidade decorrente do risco do
empreendimento;
c) a atuação de estelionatário, o que afasta a responsabilidade da instituição financeira, ainda que o fato tenha ocorrido no interior da agência bancária;
d) força maior por culpa de terceiro, não havendo nexo de causalidade entre o dano sofrido por Cláudia e algum ato praticado pela instituição bancária.

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CEBRASPE (CESPE) - Proc (PGE RO)/PGE RO/2022


Direito do Consumidor - Da Proteção Contratual (arts. 46 a 54)
235) De acordo com o Código de Defesa do Consumidor, a proteção contratual relativa ao direito de arrependimento assegura ao consumidor, no caso de reservas de
hotéis nacionais pela Internet com antecedência de 10 dias, o direito de rescindir unilateralmente o contrato em até

a) 10 dias após a reserva, ressalvadas as tarifas não reembolsáveis.


b) 48 horas após a reserva, sem ressalvas.
c) 48 horas após a reserva, ressalvadas as tarifas não reembolsáveis.
d) 7 dias após a reserva, sem ressalvas.

e) 7 dias após a reserva, ressalvadas as tarifas não reembolsáveis.

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FGV - JL (TJ GO)/TJ GO/2022


Direito do Consumidor - Da Proteção Contratual (arts. 46 a 54)
236) Margarida adquiriu um relógio por meio de compra pelo telefone, produto que era mostrado ao vivo pelo canal de televisão. Ao receber o relógio, frustrou-se por,
esteticamente, não ter atendido às suas expectativas.

Nesse caso, Margarida poderá:

a) exercitar o direito de arrependimento em até trinta dias, mas os valores restituídos não serão monetariamente atualizados, por não haver defeito no produto;

b) desistir do contrato, no prazo de sete dias a contar do ato de recebimento do produto;

c) convencionar a devolução do produto, não estando a fornecedora obrigada a aceitar a devolução, dada a inexistência de defeito no produto;

d) desistir do contrato, no prazo decadencial de sete dias a contar do ato de compra do produto;

e) exigir, no prazo de trinta dias, a restituição da quantia paga, monetariamente atualizada, sem prejuízo de eventuais perdas e danos.

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FGV - NAC UNI OAB/OAB/2022


Direito do Consumidor - Da Proteção Contratual (arts. 46 a 54)
237) Bernardo adquiriu, mediante uso de cartão de crédito, equipamento de som conhecido como home theater. A compra, por meio do aplicativo do Magazin Novas
Colinas S/A, conhecido como “loja virtual do Colinas”, foi realizada na sexta-feira e o produto entregue na terça-feira da semana seguinte.

Na quarta-feira, dia seguinte ao do recebimento, Bernardo entrou em contato com o serviço de atendimento ao cliente para exercer seu direito de arrependimento. A
atendente lhe comunicou que deveria ser apresentada uma justificativa para o arrependimento dentre aquelas elaboradas pelo fornecedor. Essa foi a condição imposta ao
consumidor para a devolução do valor referente à 1ª parcela do preço, já lançado na fatura do seu cartão de crédito.

Com base nesta narrativa, em conformidade com a legislação consumerista, assinale a afirmativa correta.
a) O direito de arrependimento precisa ser motivado diante da comunicação de cancelamento da compra feita pelo consumidor ao fornecedor após o decurso de 48
(quarenta e oito) horas da realização da transação pelo aplicativo.
b) Embora o direito de arrependimento não precise de motivação por ser potestativo, o fornecedor pode exigir do consumidor que lhe apresente uma justificativa,
como condição para a realização da devolução do valor faturado.
c) Em observância ao princípio da boa-fé objetiva, aplicável tanto ao fornecedor quanto ao consumidor, aquele não pode se opor ao direito de arrependimento,
mas, em contrapartida, pode exigir do consumidor a motivação para tal ato.
d) O direito de arrependimento não precisa ser motivado e foi exercido tempestivamente, devendo o fornecedor providenciar o cancelamento da compra e
comunicar à administradora do cartão de crédito para que seja efetivado o estorno do valor.

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CEBRASPE (CESPE) - DP TO/DPE TO/2022


Direito do Consumidor - Da Proteção Contratual (arts. 46 a 54)
238) O art. 47 do Código de Defesa do Consumidor estipula que “as cláusulas contratuais serão interpretadas de maneira mais favorável ao consumidor”. O princípio que
norteia tal dispositivo é denominado de
a) princípio da vulnerabilidade do consumidor.

b) princípio da harmonização.

c) princípio da educação e informação.

d) princípio da responsabilidade solidária.

e) princípio da qualidade e segurança.

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FEPESE - FSan (Concórdia)/Pref Concórdia/2022
Direito do Consumidor - Da Proteção Contratual (arts. 46 a 54)
239) Assinale a alternativa que cita corretamente o prazo que o consumidor pode desistir de um contrato a contar de sua assinatura ou do ato de recebimento do
produto ou serviço, quando esta contratação ocorrer fora do estabelecimento comercial, especialmente por telefone ou a domicílio.
a) 1 dias
b) 7 dias
c) 15 dias
d) 30 dias
e) 60 dias

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FEPESE - FSan (Concórdia)/Pref Concórdia/2022


Direito do Consumidor - Da Proteção Contratual (arts. 46 a 54)
240) Analise as afirmativas abaixo que citam as situações que podem anular a cláusula de um contrato de fornecimento de produtos e serviços, segundo a Lei nº 8.078 –
Código de Defesa do Consumidor.

1. Cláusulas que impossibilitem a responsabilidade do fornecedor por vícios de qualquer natureza dos produtos e serviços ou impliquem
renúncia ou disposição de direitos.
2. Cláusulas que subtraiam ao consumidor a opção de reembolso da quantia já paga.
3. Cláusulas que autorizem o fornecedor a cancelar o contrato unilateralmente, sem que igual direito seja conferido ao consumidor.

Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.

a) É correta apenas a afirmativa 1.


b) É correta apenas a afirmativa 2.
c) É correta apenas a afirmativa 3.
d) São corretas apenas as afirmativas 1 e 2.
e) São corretas as afirmativas 1, 2 e 3.

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Instituto ACCESS - JL (TJ PB)/TJ PB/2022


Direito do Consumidor - Da Proteção Contratual (arts. 46 a 54)
241) Em relação às cláusulas abusivas em contratos de consumo, analise as afirmativas a seguir:

I. Nos contratos de compra e venda de móveis ou imóveis mediante pagamento em prestações, bem como nas alienações fiduciárias em garantia, consideram-se
nulas de pleno direito as cláusulas que estabeleçam a perda total das prestações pagas em benefício do credor que, em razão do inadimplemento, pleitear a
resolução do contrato e a retomada do produto alienado.
II. Nos contratos do sistema de consórcio de produtos duráveis, a compensação ou a restituição das parcelas quitadas, na forma deste artigo, terá descontados,
além da vantagem econômica auferida com a fruição, os prejuízos que o desistente ou inadimplente causar ao grupo.
III. As multas de mora decorrentes do inadimplemento de obrigações no seu termo não poderão ser nem inferiores nem superiores a dois por cento do valor da
prestação.

Assinale
a) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas.
b) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas.
c) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas.
d) se todas as afirmativas estiverem corretas.

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IBADE - Ag (B S Francisco)/Pref B São Francisco/Fiscalização/Procon/2022


Direito do Consumidor - Da Proteção Contratual (arts. 46 a 54)
242) Leia as afirmativas abaixo.

No fornecimento de produtos ou serviços que envolva outorga de crédito ou concessão de financiamento ao consumidor, o fornecedor deverá, entre outros requisitos,
informá-lo prévia e adequadamente sobre:

I - preço do produto ou serviço em moeda corrente nacional.


II - montante dos juros de mora e da taxa efetiva anual de juros.
III - acréscimos legalmente previstos.
IV - número e periodicidade das prestações.
V - soma total a pagar, com e sem financiamento.

Estão corretas as afirmativas:


a) I e IV, apenas.
b) I, II, III, IV e V.
c) I, II e III, apenas.
d) II e III, apenas.
e) I, II, III e IV, apenas.

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Instituto AOCP - DP PR/DPE PR/2022
Direito do Consumidor - Da Proteção Contratual (arts. 46 a 54)
243) Assinale a alternativa INCORRETA com base nas regras sobre proteção contratual do Código de Defesa do Consumidor.
a) No fornecimento de produtos ou serviços que envolva outorga de crédito ou concessão de financiamento ao consumidor, o fornecedor deverá, entre outros
requisitos, informá-lo prévia e adequadamente sobre os acréscimos legalmente previstos e o montante dos juros de mora e da taxa efetiva anual de juros.

b) Nos contratos do sistema de consórcio de produtos duráveis, a compensação ou a restituição das parcelas quitadas terá descontada, além da vantagem
econômica auferida com a fruição, os prejuízos que o desistente ou inadimplente causar ao grupo.

c) Nos contratos de compra e venda de móveis ou imóveis mediante pagamento em prestações, o devedor inadimplente terá direito à compensação ou à restituição
integral das parcelas quitadas à data da resolução contratual, monetariamente atualizada, descontada a vantagem econômica auferida com a fruição.

d) Nos contratos de adesão, a inserção de cláusula no formulário não desfigura a natureza de adesão do contrato.

e) São nulas de pleno direito, entre outras, as cláusulas contratuais relativas ao fornecimento de produtos e serviços que possibilitem a renúncia do direito de
indenização por benfeitorias necessárias.

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CEBRASPE (CESPE) - AnMun (Pref Maringá)/Pref Maringá/Direito/2022


Direito do Consumidor - Da Proteção Contratual (arts. 46 a 54)
244) Julgue os itens a seguir a respeito das cláusulas contratuais abusivas nas relações de consumo.

I São anuláveis judicialmente, com efeito ex nunc, a partir da declaração de nulidade, em homenagem ao princípio da segurança jurídica.

II A nulidade de uma cláusula abusiva, via de regra, não invalida o contrato.

III É competência exclusiva do PROCON requerer ao Ministério Público que ajuíze ação destinada a combater as cláusulas abusivas.

Assinale a opção correta.

a) Nenhum item está certo.


b) Apenas o item I está certo.
c) Apenas o item II está certo.
d) Apenas o item III está certo.

e) Todos os itens estão certos.

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VUNESP - JL (TJ RJ)/TJ RJ/2022


Direito do Consumidor - Da Proteção Contratual (arts. 46 a 54)
245) Assinale a alternativa correta sobre os contratos de consumo, nos termos descritos no CDC.
a) As cláusulas que implicarem limitação de direito do consumidor deverão ser redigidas com destaque, permitindo sua imediata e fácil compreensão.
b) Para ser de adesão, todos os contratos devem ter suas cláusulas exclusivamente aprovadas por uma autoridade competente.
c) Os contratos de adesão escritos serão redigidos em termos claros e com caracteres ostensivos e legíveis, cujo tamanho da fonte não será igual ou inferior ao
corpo dez, de modo a facilitar sua compreensão pelo consumidor.
d) Nos contratos de adesão não se admite cláusula resolutória.
e) A inserção de cláusula no formulário desfigura a natureza de adesão do contrato.

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FGV - NAC UNI OAB/OAB/2022


Direito do Consumidor - Da Proteção Contratual (arts. 46 a 54)
246) José procurou a instituição financeira Banco Bom com o objetivo de firmar contrato de penhor. Para tanto, depositou um colar de pérolas raras, adquirido por seus
ascendentes e que passara por gerações até tornar-se sua pertença através de herança. O negócio deu-se na modalidade contrato de adesão, contendo cláusulas claras a
respeito das obrigações pactuadas, inclusive com redação em destaque quanto à limitação do valor da indenização em caso de furto ou roubo, o que foi compreendido
por José.

Posteriormente, José procurou você, como advogado(a), apresentando dúvidas a respeito de diferentes pontos.

Sobre os temas indagados, de acordo com o Código de Defesa do Consumidor, assinale a afirmativa correta.
a) A cláusula que limita o valor da indenização pelo furto ou roubo do bem empenhado é abusiva e nula, ainda que redigida com redação clara e compreensível por
José e em destaque no texto, pois o que a vicia não é a compreensão redacional e sim o direito material indevidamente limitado.
b) A cláusula que limita os direitos de José em caso de furto ou roubo é lícita, uma vez que redigida em destaque e com termos compreensíveis pelo consumidor,
impondo-se a responsabilidade subjetiva da instituição financeira em caso de roubo ou furto por se tratar de ato praticado por terceiro, revelando fortuito externo.
c) O negócio realizado não configura relação consumerista devendo ser afastada a incidência do Código de Defesa do Consumidor e aplicado o Código Civil em
matéria de contratos de mútuo e de depósito, uma vez que inquestionável o dever de guarda e restituição do bem mediante pagamento do valor acordado no
empréstimo.
d) A cláusula que limita o valor da indenização pelo furto ou roubo do bem empenhado é lícita, desde que redigida com redação clara e compreensível e, em caso
de furto ou roubo do colar, isso será considerado inadimplemento contratual e não falha na prestação do serviço, incidindo o prazo prescricional de 2 (dois) anos,
caso seja necessário ajuizar eventual pleito indenizatório.

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FGV - DP MS/DPE MS/2022
Direito do Consumidor - Da Proteção Contratual (arts. 46 a 54)
247) Jorge adquiriu um veículo automotor zero quilômetro para a atividade comercial da empresa de locação e transporte de produtos de festas infantis que mantém em
sociedade com o seu irmão, da qual ambos auferem renda mensal de cerca de dois salários mínimos, já considerados os lucros. Dois meses após sua aquisição, o veículo
apresentou problemas no sistema de freios (ABS), tendo Jorge levado o bem à assistência técnica autorizada vinculada à concessionária onde adquiriu o veículo. Em tal
estabelecimento, constatou-se a necessidade de troca de peças de alto valor, que a concessionária alegou, indevidamente, não estarem cobertas pela garantia de fábrica.
Jorge buscou a Defensoria Pública para saber dos seus direitos.
A partir de tais fatos, e considerando que a concessionária está estabelecida em comarca diversa daquela de domicílio de Jorge, é correto afirmar que se trata de:
a) relação de consumo, ainda que Jorge utilize o bem em sua atividade empresária, dada a aplicação da teoria finalista aprofundada; a competência para a ação
judicial poderá ser da comarca do domicílio do autor Jorge;
b) afastamento da relação de consumo, pois Jorge utiliza o bem em sua atividade empresária, dada a aplicação da teoria finalista aprofundada; a competência para
a ação judicial será absoluta da comarca do domicílio do autor Jorge;
c) genuína relação de consumo, pois a empresa da qual Jorge é sócio tem natureza de pequeno porte, dada a aplicação da teoria finalista mitigada; a competência
para a ação judicial será da comarca do domicílio da ré;
d) relação empresarial, deixando de incidir a norma consumerista, dada a destinação de uso do bem que serve de insumo à atividade empresária; a competência
para a ação judicial será absoluta da comarca do domicílio do autor Jorge.

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SELECON - Ana Leg (CMSG)/CM São Gonçalo/Direito e Advogado/2022


Direito do Consumidor - Da Proteção Contratual (arts. 46 a 54)
248) Determinada consumidora adquiriu, com pagamento no cartão de crédito, uma casa de boneca para presentear sua filha de 4 anos pelo seu aniversário através de
site da loja virtual X na internet. Ocorre que, apesar de a foto no site ilustrar uma casa de boneca em madeira colorida contendo as especificações que agradaram essa
consumidora, esta ficou frustrada ao receber o produto, em sua residência, em material de papelão destoando por completo da foto ilustrativa e das especificações desse
produto contidas no referido site.

Com base no Direito do Consumidor, Lei nº 8.078/90, contados do ato do recebimento do produto em sua residência, essa consumidora que não pretende viabilizar
qualquer reclamação ou troca ou substituição do produto por ela adquirido, tem o direito de desistir da referida compra contratual no prazo máximo de:
a) 1 dia
b) 3 dias
c) 5 dias
d) 7dias

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FEPESE - Proc (Florianópolis)/Pref Florianópolis/2022


Direito do Consumidor - Da Proteção Contratual (arts. 46 a 54)
249) Assinale a alternativa correta de acordo com o Código do Consumidor.

a) As cláusulas contratuais relativas às relações de consumo serão interpretadas conforme as declarações de vontade constantes de recibos, pré-contratos e
contratos.

b) As multas de mora decorrentes do inadimplemento de obrigações no seu termo não poderão ser superiores a dois por cento do valor da prestação.

c) Ainda que de forma expressa e consensual, a inserção de cláusula na minuta padrão descaracteriza a natureza de adesão do contrato.

d) Os contratos que envolvam relação de consumo, quando expressos em moeda estrangeiras, deverão consignar de forma expressa o critério de conversão para a
corrente nacional.

e) Nos contratos de adesão, as cláusulas que implicarem limitação de direito do consumidor deverão constar em capítulo próprio, permitindo ao consumidor a sua
aceitação ou não.

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Com. Exam. (MPF) - Proc Rep/MPF/2022


Direito do Consumidor - Da Proteção Contratual (arts. 46 a 54)
250) CONSIDERANDO A PREVISÃO CONTIDA NO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR (LEI Nº 8.078/1990), ASSINALE A ALTERNATIVA CORRETA:

a) É vedada a estipulação contratual de cláusula que impossibilite, exonere ou atenue a obrigação de indenizar. Todavia, se o dano ao consumidor for causado por
componente ou peça incorporada ao produto ou serviço, o vendedor, o fabricante, o construtor ou importador e o que realizou a incorporação são subsidiariamente
responsáveis, segundo a ordem legal.
b) A garantia legal de adequação do produto ou serviço depende de termo expresso, possibilitada a exoneração contratual do fornecedor.
c) A ignorância do fornecedor sobre os vícios de qualidade por inadequação dos produtos e serviços o exime de responsabilidade.
d) Os órgãos públicos, por si ou suas empresas, concessionárias, permissionárias ou sob qualquer outra forma de empreendimento, são obrigados a fornecer
serviços adequados, eficientes, seguros e, quanto aos essenciais, contínuos. Caso haja descumprimento, total ou parcial, as pessoas jurídicas serão compelidas a
cumprir as obrigações consumeristas e a reparar os danos causados.

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FGV - DP MS/DPE MS/2022


Direito do Consumidor - Da Proteção Contratual (arts. 46 a 54)
251) Vânia, professora do ensino médio, firmou contrato com a operadora de cartão de crédito X. Ao realizar a compra de uma geladeira mediante pagamento parcelado,
demonstrou insatisfação com o denominado “custo efetivo”, referente aos juros e demais encargos financeiros devidos à fornecedora. A consumidora compareceu ao
atendimento pela Defensoria Pública e apresentou o contrato que fora assinado com a operadora, sendo verificado também na entrevista realizada com a assistida, que
Vânia sabia, de modo claro e inequívoco, do custo efetivo antes de parcelar a compra.
Diante desse caso, é correto afirmar que:
a) Vânia não poderá pleitear renegociação da dívida, dado o fato de a cláusula contratual ter conferido informação adequada e clara acerca dos custos, exceto se
for verificada capitalização de juros, o que é inadmitido no sistema brasileiro;
b) Vânia concordou com o custo efetivo no ato da contratação, por ter se tratado de informação clara e inequívoca, bem como o negócio respeitou a autonomia
privada, logo não pode pretender revisão judicial dos encargos contratuais;
c) mesmo tendo Vânia concordado com o custo efetivo no ato da contratação, ainda assim pode ser considerada nula de pleno direito a cláusula que se mostre
excessivamente onerosa para a consumidora;
d) a decisão judicial que reconheça tratar-se de cláusula contratual abusiva ensejará, necessariamente, invalidação de todo o contrato, impondo-se a repactuação
judicial da dívida.

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CEBRASPE (CESPE) - DP PA/DPE PA/2022


Direito do Consumidor - Da Proteção Contratual (arts. 46 a 54)
252) A respeito das relações de consumo, assinale a opção correta.
a) Não há relação de consumo quando se trata de produto ou serviço oferecido gratuitamente pelo fornecedor, em nenhuma hipótese.
b) O CDC aplica-se às relações locatícias, equiparando-se o inquilino a consumidor.
c) Os serviços públicos de água e saneamento, mesmo quando prestados diretamente pelo Estado, são objeto de relação de consumo.
d) O CDC não se aplica aos contratos bancários nem às relações de caráter trabalhista.

e) A responsabilidade civil dos profissionais liberais será apurada mediante a verificação de culpa.

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CEBRASPE (CESPE) - JE TJMA/TJ MA/2022


Direito do Consumidor - Da Proteção Contratual (arts. 46 a 54)
253) Assinale a opção correta, em relação à proteção contratual do consumidor e às cláusulas abusivas, segundo o Código de Defesa do Consumidor e a jurisprudência
do STJ.
a) Ao contrário da garantia legal, que é sempre obrigatória, a garantia contratual é mera faculdade do fornecedor.
b) São inadmissíveis, nos contratos regidos pelo CDC, cláusulas contratuais que limitem direitos do consumidor.
c) A manifestação de vontade constante de escritos particulares não vincula o fornecedor.
d) Na hipótese em que determinado consumidor tenha adquirido, em compra por meio do comércio eletrônico, uma coletânea de obras jurídicas e, após o
recebimento dos produtos e dentro do prazo legal, desista da compra de forma imotivada, o valor pago deverá ser devolvido ao consumidor, descontados pelo
fornecedor os gastos com a correspondência de retorno.

e) O exercício do direito de arrependimento, no contrato principal ou no contrato de crédito, não implica a resolução de pleno direito do contrato que lhe seja
conexo.

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CEBRASPE (CESPE) - DP PA/DPE PA/2022


Direito do Consumidor - Da Proteção Contratual (arts. 46 a 54)
254) Acerca do direito de arrependimento, julgue os itens a seguir.

I O direito de arrependimento somente existe no caso de compras realizadas em loja física.

II O direito de arrependimento pode ser exercido no prazo de sete dias, contados a partir do recebimento do produto, sendo obrigatória a apresentação de motivo
para a desistência.

III O prazo de arrependimento se inicia no ato da compra; logo, se o produto chegar à residência do consumidor após o prazo previsto, não poderá haver
desistência.

IV Exercido o direito de arrependimento, os valores pagos deverão ser devolvidos ao consumidor em forma de crédito para a aquisição de outros produtos do
fornecedor.

Assinale a opção correta.


a) Nenhum item está certo.
b) Apenas o item I está certo.
c) Apenas o item II está certo.
d) Apenas o item III está certo.

e) Apenas o item IV está certo.

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Instituto Consulplan - JL (TJ CE)/TJ CE/2022


Direito do Consumidor - Da Proteção Contratual (arts. 46 a 54)
255) Em relação aos contratos nas relações de consumo, assinale a afirmativa correta.
a) São anuláveis as cláusulas contratuais relativas ao fornecimento de produtos e serviços que estabeleçam inversão do ônus da prova em prejuízo do consumidor.
b) No contrato de adesão o consumidor está impedido de discutir ou modificar seu conteúdo, razão pela qual a inserção de cláusula no formulário desfigurará a
natureza de adesão do contrato.
c) Sempre que a contratação de fornecimento de produtos e serviços ocorrer fora do estabelecimento comercial, o consumidor disporá de um prazo de reflexão de
sete dias para desistir do contrato.
d) Nas relações que envolvam outorga de crédito ou concessão de financiamento, o consumidor poderá promover a liquidação antecipada do débito, total ou
parcialmente, estando a redução proporcional dos juros e demais acréscimos condicionada à expressa previsão no contrato.

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CESGRANRIO - Esc BB/BB/Agente Comercial/2015


Direito do Consumidor - Da Proteção Contratual (arts. 46 a 54)
256) Uma cidadã, por dificuldades financeiras momentâneas, deixou de pagar em dia as suas dívidas, vindo, por força de sua mora e do seu inadimplemento, a ser
inscrita em cadastro de devedores. Com o passar do tempo, a sua situação foi melhorando e, após muito sacrifício pessoal, conseguiu quitar as suas dívidas. Em
determinado momento, no entanto, foi surpreendida com negativa de crédito, em estabelecimento comercial, por estar o seu nome inscrito no cadastro de devedores
inadimplentes.

A melhor interpretação do Código de Defesa do Consumidor indica que


a) caberia à devedora buscar o cancelamento dos registros nos cadastros de inadimplentes.
b) é ônus do credor, após a constatação do pagamento efetivo da dívida, retirar o nome do devedor do cadastro de inadimplentes.
c) deve ocorrer a retirada do registro de inadimplente somente cinco anos após o ingresso, mesmo no caso de pagamento.
d) ocorrerá a manutenção do registro no cadastro de inadimplentes como forma de proteção ao comércio.
e) será retirada a inscrição do registro no cadastro de inadimplentes somente se houver medida judicial.

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CESGRANRIO - Esc BB/BB/Agente Comercial/2010


Direito do Consumidor - Da Proteção Contratual (arts. 46 a 54)
257) Caio, cliente do Banco Argent, contraiu empréstimo de quarenta mil reais para pagamento em trinta e seis meses, com juros de 1,76% ao mês, correção monetária
pela TR e multa de 2% em caso de mora ou inadimplemento. Passados oito meses, Caio resolveu quitar parcialmente sua dívida, antecipando dez parcelas, e pediu o
desconto dos juros. De acordo com o caso descrito, o(a)
a) contrato tem prazo determinado, o que impede o pagamento antecipado, salvo concordância expressa do Banco.
b) pagamento parcial antecipado é possível, mas sem alteração das condições contratuais de juros.
c) cliente pode fazer a liquidação antecipada, ainda que parcial, e tem direito à redução proporcional dos juros.
d) cliente poderá fazer a quitação antecipada e com redução de juros, desde que seja quitação total.
e) quitação antecipada deve ser total e sem redução dos juros efetivamente contratados.

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CESGRANRIO - ERPDACGN (ANP)/ANP/Direito/2008


Direito do Consumidor - Da Proteção Contratual (arts. 46 a 54)
258) Quanto às cláusulas relativas ao fornecimento de produtos e serviços, NÃO é nula de pleno direito aquela que
a) transfira responsabilidades a terceiros.
b) determine a utilização compulsória de arbitragem.
c) autorize o consumidor a cancelar o contrato unilateralmente.
d) possibilite a violação de normas ambientais.
e) possibilite a renúncia do direito de indenização por benfeitorias necessárias.

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CESGRANRIO - ERPDACGN (ANP)/ANP/Direito/2008


Direito do Consumidor - Da Proteção Contratual (arts. 46 a 54)
259) Após adquirir um produto pelo serviço de televendas de uma empresa, João resolveu desistir da compra. Qual é o seu prazo, em dias, para manifestar a desistência
do contrato?
a) 30, a partir da contratação.
b) 30, a partir do recebimento do produto.
c) 14, a partir da contratação.
d) 7, a partir do recebimento do produto.
e) 7, a partir da contratação.

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CESGRANRIO - ERPDACGN (ANP)/ANP/2008


Direito do Consumidor - Da Proteção Contratual (arts. 46 a 54)
260) O Código de Defesa do Consumidor (CDC), Lei nº 8.078/1990, ao disciplinar as relações contratuais de consumo, estabelece como sendo nulas de pleno direito,
entre outras, as cláusulas contratuais relativas ao fornecimento de produtos e serviços elencadas no artigo 51. Qual das interpretações a seguir confere com o disposto
nesta Lei?

a) As cláusulas previstas no artigo 51 são taxativas e, portanto, não podem ser ampliadas pelos agentes de políticas públicas.
b) As cláusulas abusivas previstas no CDC não se aplicam em acordos verticais midstream, pois estes contratos não consistem em relações de consumo.
c) As cláusulas previstas na Seção II do CDC não podem ser ampliadas, porque compete ao Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor fazê-lo.
d) A vinculação do produto ou serviço a outro produto ou serviço pode não ser uma cláusula abusiva, segundo a interpretação do artigo 51 do CDC.
e) O âmbito de aplicação das cláusulas abusivas pode alcançar cláusulas tipicamente abusivas em contratos de distribuição, tornando-as nulas.
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FGV - NAC UNI OAB/OAB/2023


Direito do Consumidor - Da Prevenção e do Tratamento do Superendividamento (arts. 54-A a 54-G)
261) No instrumento de oferta de crédito pessoal em favor do microempreendedor individual Eugênio Barros, dentre outras informações, constou o montante dos juros
de mora e a taxa efetiva anual dos juros.

Ao indagar o intermediário sobre a omissão da taxa efetiva mensal de juros, do Custo Efetivo Total da operação (CET) e do prazo de validade da oferta, o
microempreendedor recebeu as seguintes explicações:

i) a taxa efetiva mensal de juros estava indicada em documento apartado, apresentado ao interessado no ato;

ii) o CET deveria ser consultado no aplicativo da instituição financeira ofertante, através do uso da fórmula fornecida no próprio aplicativo;

iii) a oferta era válida apenas no dia de hoje, sem qualquer documento comprobatório que amparasse a informação.

Considerando as explicações do intermediário em cotejo com as normas do Código de Defesa do Consumidor (CDC) quanto às informações prévias no fornecimento de
serviços que envolva outorga de crédito, assinale a afirmativa correta.

a) Todas as explicações prestadas estão corretas e em conformidade com as prescrições do CDC, não havendo necessidade de comprovação do prazo de oferta
caso o beneficiário seja pessoa jurídica, como o microempreendedor individual.
b) A única explicação equivocada prestada é em relação à taxa efetiva mensal de juros, que deve ser necessariamente indicada no instrumento da oferta, e não em
documento apartado.
c) Todas as explicações prestadas são equivocados e violam as prescrições do CDC, eis que a taxa efetiva mensal de juros e o CET devem ser indicados no
instrumento da oferta e essa deve ser de, no mínimo, 7 (sete) dias.
d) São equivocados os esclarecimentos prestados quanto ao CET, pois ele deve constar do instrumento da oferta ou em documento apartado e ser de fácil acesso
ao consumidor; quanto ao prazo de validade da oferta, ele deve ser de, no mínimo, 2 (dois) dias.

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VUNESP - Prom Jus (MPE RJ)/MPE RJ/2022


Direito do Consumidor - Da Prevenção e do Tratamento do Superendividamento (arts. 54-A a 54-G)
262) Maria estava com um montante de dívidas, decorrentes de operações de crédito e compras parceladas, que se tornaram impagáveis, salvo com prejuízo de seu
mínimo existencial. Após deixar de pagar todas as suas dívidas, Maria teve o seu nome inscrito em órgãos de proteção ao crédito, em razão da sua inadimplência. Ao
tomar conhecimento da publicidade da instituição financeira X, a qual informava que poderia contratar operação de crédito sem consulta a serviços de proteção ao
crédito, bem como sem avaliação da sua situação financeira, Maria tomou um empréstimo no valor de R$ 100.000,00 (cem mil reais), com o intuito de não pagar, tendo
em vista não ter bens penhoráveis para tanto. Após, Maria contratou um advogado que requereu a instauração de processo judicial com fundamento no denominado
superendividamento. Tendo em vista a disciplina legal do superendividamento, pode-se corretamente afirmar que

a) o plano judicial compulsório poderá resultar em descontos de até 50% do valor principal, corrigido monetariamente, para pagamento em até 5 (cinco) anos pelo
devedor superendividado.

b) é vedado, na oferta de crédito ao consumidor, indicar que a operação de crédito poderá ser concluída sem consulta a serviços de proteção ao crédito ou sem
avaliação da situação financeira do consumidor.

c) são abrangidas pelo conceito de superendividamento quaisquer compromissos financeiros assumidos decorrentes de relação de consumo, salvo compras a prazo.

d) poderá Maria apresentar plano de pagamento, com prazo máximo de 5 anos, que pode abranger, inclusive, o empréstimo tomado da instituição financeira.

e) se entende por superendividamento a impossibilidade manifesta do consumidor pessoa natural ou jurídica, de boa-fé, pagar a totalidade de suas dívidas de
consumo, exigíveis e vincendas, sem comprometer seu mínimo existencial.

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FGV - DP MS/DPE MS/2022


Direito do Consumidor - Da Prevenção e do Tratamento do Superendividamento (arts. 54-A a 54-G)
263) William firmou com determinada instituição bancária contrato de empréstimo consignado, sendo certo que possuía outras dívidas que o levaram à condição de
superendividado. Diante disso, procurou atendimento na Defensoria Pública, pois pretendia honrar com o pagamento das dívidas, mas não sabia como fazê-lo.
Visto isso, é correto afirmar que:
a) deve ser esclarecido a William que o seu pedido para o juiz instaurar processo de repactuação de dívidas importará em declaração de insolvência civil do
consumidor;
b) contratos de empréstimo consignado que descontem valores em folha de pagamento junto ao empregador são considerados abusivos de pleno direito, por
representarem burla à regra legal que veda a impenhorabilidade de salários;
c) se trata de disponibilidade absoluta ao consumidor aderir a contrato de crédito com instituição financeira para pagamento com débito do seu salário, não tendo
como alegar superendividamento para pretender revisão contratual;
d) poderá ser instaurado processo por superendividamento para revisão e integração dos contratos, precedido de audiência conciliatória que não tenha obtido êxito
com qualquer dos credores.

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FGV - CL (SEN)/SEN/Assessoramento Legislativo/Direito Econômico e Regulação, Direito Empresarial e do Consumidor/2022


Direito do Consumidor - Da Prevenção e do Tratamento do Superendividamento (arts. 54-A a 54-G)
264) A Lei nº 14.181/2021 incorporou ao Código de Defesa do Consumidor disposições sobre a prevenção e tratamento do superendividamento.

O legislador teve especial atenção para a publicidade da oferta de crédito, impondo aos fornecedores vedações e regras para o pagamento da dívida mediante
consignação em folha de pagamento.

Sobre esses temas, assinale a afirmativa correta.


a) É vedado, expressa ou implicitamente, ao fornecedor na oferta de crédito, em qualquer situação, fazer referência na mensagem publicitária à oferta de crédito
‘sem juros’, ‘gratuito’, ‘sem acréscimo’ ou com ‘taxa zero’ ou a expressão de sentido ou entendimento semelhante.
b) É vedado ao fornecedor, expressa ou implicitamente, assediar ou pressionar o consumidor para contratar o fornecimento de produto, serviço ou crédito,
principalmente se se tratar de consumidor idoso, analfabeto, doente ou em estado de vulnerabilidade agravada, exceto se a contratação envolver prêmio e não se
tratar de consumidor vulnerável.
c) Nos contratos em que o modo de pagamento da dívida envolva autorização prévia do consumidor pessoa natural para consignação em folha de pagamento, a
soma das parcelas reservadas para pagamento não poderá ser superior a 30% (trinta por cento) de sua remuneração mensal, podendo o limite ser acrescido em
5% (cinco por cento) destinados exclusivamente à amortização de despesas contraídas por meio de cartão de crédito.
d) É vedado ao fornecedor, exceto em relação à oferta de produto ou serviço para pagamento por meio de cartão de crédito, fazer referência expressa na
mensagem publicitária à oferta de crédito ‘sem juros’, ‘gratuito’, ‘sem acréscimo’ ou com ‘taxa zero’ ou a expressão de sentido ou entendimento semelhante.
e) O descumprimento de qualquer dos deveres impostos ao fornecedor na oferta de crédito ao consumidor, publicitária ou não, poderá acarretar judicialmente a
redução dos juros, dos encargos ou de qualquer acréscimo ao principal e a dilação do prazo de pagamento previsto no contrato original, conforme a gravidade da
conduta do fornecedor e as possibilidades financeiras do consumidor.

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FGV - JE TJAP/TJ AP/2022


Direito do Consumidor - Da Prevenção e do Tratamento do Superendividamento (arts. 54-A a 54-G)
265) No que tange ao superendividamento, é correto afirmar que:

a) a Lei nº 14.181/2021, também conhecida como Lei do Superendividamento, estabeleceu um percentual de inadimplência de 30% dos débitos para que o
consumidor seja considerado superendividado;

b) as normas protetivas em relação ao superendividamento dos artigos 54-A a 54-G do Código de Defesa do Consumidor (CDC) se aplicam em relação à aquisição
ou à contratação de produtos e serviços de luxo de alto valor;

c) a doutrina e a jurisprudência classificam o consumidor superendividado ativo como aquele que se endivida por questões alheias ao seu controle como, por
exemplo, em razão de circunstâncias de desemprego;

d) a Lei nº 14.181/2021 inseriu como nova proibição na oferta de crédito ao consumidor a indicação de que a operação de crédito poderá ser concluída sem
consulta a serviços de proteção ao crédito ou sem avaliação da situação financeira do consumidor;
e) o superendividamento é um fenômeno multidisciplinar que repercute na sociedade de consumo de massa. As dívidas alimentícias corroboram significativamente
para o agravamento desse fenômeno, tendo em vista diminuírem a capacidade de adimplemento do consumidor.

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VUNESP - Fisc (Pref Pinda)/Pref Pindamonhangaba/Posturas/2023


Direito do Consumidor - Das Sanções Administrativas (arts. 55 a 60)
266) Pelo Código de Defesa do Consumidor, as competências para fiscalização da produção, industrialização, distribuição e publicidade de produtos e serviços e para
fiscalização do mercado de consumo são
a) exclusivas da União.
b) exclusivas dos Estados e Distrito Federal.
c) exclusivas dos Municípios.
d) dos Estados e Distrito Federal e dos Municípios, somente.
e) da União, dos Estados e Distrito Federal e dos Municípios.

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FGV - JS (TJ ES)/TJ ES/2023


Direito do Consumidor - Das Sanções Administrativas (arts. 55 a 60)
267) A autoridade administrativa do Município de Nova Almeida aplicou sanção administrativa com base em infração do Código de Defesa do Consumidor à sociedade
empresária Diversões Públicas Pavão Ltda., determinando a interdição total do estabelecimento.

Considerando a situação hipotética apresentada e cotejando-a com as disposições do Código de Defesa do Consumidor sobre tal sanção administrativa, analise as
afirmativas a seguir.

I. A sanção pode ser aplicada pela autoridade administrativa, desde que ocorra incidentalmente no procedimento administrativo, no qual seja assegurado o
contraditório e a ampla defesa.

II. A sanção não pode ser aplicada pela autoridade administrativa, por representar dissolução compulsória da pessoa jurídica e, por isso, somente pode ser
decretada, a pedido, pela autoridade judiciária.

III. A sanção será aplicada mediante procedimento administrativo, quando o fornecedor reincidir na prática das infrações de maior gravidade previstas no Código
de Defesa do Consumidor e na legislação de consumo.

Está correto o que se afirma em:


a) somente I;
b) somente III;
c) somente I e II;
d) somente II e III;
e) I, II e III.

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FGV - Proc (PGE SC)/PGE SC/2022


Direito do Consumidor - Das Sanções Administrativas (arts. 55 a 60)
268) A seguradora X recebeu uma multa do Procon do Estado de Santa Catarina sob a justificativa de que teria infringido o Código de Defesa do Consumidor (CDC) ao
recusar-se a realizar o pagamento do sinistro. Insatisfeita, a referida seguradora recorre judicialmente sob o argumento de que o referido órgão não teria competência
para impor tal penalidade, pelo fato de se tratar de atribuição da Susep.

De acordo com o exposto, é correto afirmar que o argumento da seguradora foi:


a) correto, posto que a imputação da multa por parte do Procon representou usurpação de atribuição da Susep, independentemente de violação ao CDC;

b) equivocado, posto que a imputação da multa por parte do Procon não representou usurpação de atribuição da Susep, independentemente da violação ao CDC;

c) equivocado, posto que a imputação da multa por parte do Procon advém de seu poder de polícia quando constatada violação ao CDC, não gerando bis in idem
ao não usurpar atribuição da Susep;

d) correto, porque a imputação de multa pelo Procon representa bis in idem e, por conseguinte, enriquecimento sem causa por parte daquele órgão, nos termos do
Art. 884 do Código Civil;

e) equivocado, posto que a imputação da multa por parte do Procon advém de seu poder de polícia e independe da existência da relação de consumo.

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VUNESP - AFisc (Pref Sorocaba/Pref Sorocaba/2022


Direito do Consumidor - Das Sanções Administrativas (arts. 55 a 60)
269) A respeito das Sanções Administrativas, assinale a alternativa que está de acordo com o Código de Defesa do Consumidor.

a) A multa será em montante não inferior a duzentas e não superior a três milhões de vezes o valor da Unidade Fiscal de Referência (Ufir).
b) Os órgãos oficiais deverão expedir notificações aos fornecedores para que, sob pena de crime de desobediência, prestem informações sobre questões de
interesse do consumidor.
c) A União, em caráter privativo, baixará normas relativas à produção, industrialização, distribuição e consumo de produtos e serviços.
d) As sanções administrativas não podem ser aplicadas cumulativamente.
e) Não faz parte do rol de sanções administrativas a imposição de contrapropaganda.

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Instituto ACCESS - Ouv (CM S Parnaíba)/CM S de Parnaíba/2022


Direito do Consumidor - Das Sanções Administrativas (arts. 55 a 60)
270) Em relação às sanções administrativas no campo do Direito do Consumidor, assinale a afirmativa incorreta.

a) As penas de cassação de alvará de licença, de interdição e de suspensão temporária da atividade, bem como a de intervenção administrativa, serão aplicadas
mediante procedimento administrativo, assegurada ampla defesa, quando o fornecedor reincidir na prática das infrações de maior gravidade previstas no código e
na legislação de consumo.
b) A pena de cassação da concessão será aplicada à concessionária de serviço público, quando violar obrigação legal ou contratual.
c) A pena de intervenção administrativa será aplicada desde que as circunstâncias de fato desaconselharem a cassação de licença, a interdição ou suspensão da
atividade.
d) Pendendo ação judicial na qual se discuta a imposição de penalidade administrativa, não haverá reincidência até o trânsito em julgado da sentença.

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FUNDATEC - AFP (Foz do Iguaçu)/Pref Foz do Iguaçu/2022


Direito do Consumidor - Das Sanções Administrativas (arts. 55 a 60)
271) As infrações das normas de defesa do consumidor ficam sujeitas, conforme o caso, a determinadas sanções administrativas, sem prejuízo das de natureza civil,
penal e das definidas em normas específicas. Segundo as disposições do Art. 56 da Lei Federal nº 8.078/1990, estão entre essas sanções administrativas:

I. A suspensão temporária de atividade.

II. O recolhimento domiciliar.

III. A intervenção administrativa.

Quais estão corretas?

a) Apenas I.
b) Apenas I e II.
c) Apenas I e III.
d) Apenas II e III.
e) I, II e III.

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FGV - CL (SEN)/SEN/Assessoramento Legislativo/Direito Econômico e Regulação, Direito Empresarial e do Consumidor/2022


Direito do Consumidor - Das Sanções Administrativas (arts. 55 a 60)
272) As infrações das normas de defesa do consumidor sujeitam seus autores a sanções administrativas, sem prejuízo das de natureza civil, penal e das definidas em
normas específicas. Uma destas sanções administrativas consiste na imposição de contrapropaganda, que poderá ser aplicada quando o fornecedor incorrer na prática de
publicidade enganosa ou abusiva, correndo seu custo sempre às expensas do infrator.

Sobre a aplicação da sanção e seu efeito para o fornecedor, de acordo com as disposições vigentes do Código de Defesa do Consumidor, analise as afirmativas a seguir.

I. O fornecedor, enquanto não promover a contrapropaganda, além de multa diária e outras sanções, ficará impedido de efetuar, por qualquer meio, publicidade de
seus produtos e serviços.
II. A contrapropaganda será divulgada pelo responsável da mesma forma, frequência e dimensão e, preferencialmente no mesmo veículo, local, espaço e horário,
de forma capaz de desfazer o malefício da publicidade enganosa ou abusiva.

III. A contrapropaganda será aplicada pelos órgãos públicos competentes de proteção ao consumidor, mediante procedimento administrativo, assegurada ampla
defesa, cabendo recurso para o Ministro de Estado da respectiva área de atuação administrativa.

Está correto o que se afirma em


a) I, apenas.
b) II, apenas.
c) I e III, apenas.
d) II e III, apenas.
e) I, II e III.

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Legalle - AnaDP (DPE PA)/DPE PA/Direito/2023


Direito do Consumidor - Defesa do Consumidor em Juízo (arts. 81 a 104)
273) De acordo com o Código de Defesa do Consumidor, são considerados interesses ou direitos difusos:
a) Os transindividuais, de natureza indivisível, de que sejam titulares pessoas indeterminadas e ligadas por circunstâncias de fato.
b) Os transindividuais, de natureza indivisível, de que seja titular grupo, categoria ou classe de pessoas ligadas entre si ou com a parte contrária por uma relação
jurídica base.
c) Os homogêneos, assim entendidos os decorrentes de origem comum.
d) Os homogêneos, de que sejam titulares pessoas indeterminadas ligadas entre si ou com a parte contrária por uma relação jurídica base.
e) Os transindividuais, de natureza divisível, de que seja titular grupo, categoria ou classe de pessoas ligadas por circunstâncias de fato.

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FGV - JE TJMS/TJ MS/2023


Direito do Consumidor - Defesa do Consumidor em Juízo (arts. 81 a 104)
274) Anauri ajuizou ação de responsabilidade civil em face de Sonorização Sonora Ltda., para reparação de danos decorrentes de vício do serviço de sonorização da
cerimônia e da festa de seu casamento. A prestação do serviço foi péssima e frustrou a expectativa do contratante em razão de vícios de qualidade dos equipamentos e
atraso na montagem e desmontagem da estrutura de sonorização. No curso da ação foi decretada a falência da ré.

Consoante as disposições do Código de Defesa do Consumidor, na ação de responsabilidade civil do fornecedor de serviços, o administrador judicial deverá proceder da
seguinte forma:
a) informar a existência de seguro de responsabilidade, facultando-se, em caso afirmativo, o ajuizamento de ação de indenização diretamente contra o segurador;

b) incluir o crédito no quadro geral de credores para futuro pagamento, em caso de procedência do pedido. Caso haja seguro de responsabilidade, deve denunciar
a lide à seguradora e ao IRB Brasil Resseguros S/A, por se tratar de litisconsórcio necessário;

c) informar a existência de seguro de responsabilidade, facultando-se, em caso afirmativo, a denunciação da lide ao IRB Brasil Resseguros S/A;

d) integrar a lide como substituto processual e, se houver seguro de responsabilidade, poderá chamar ao processo tanto o segurador quanto o IRB Brasil
Resseguros S/A;

e) incluir o crédito do consumidor no quadro geral de credores para futuro pagamento, em caso de procedência do pedido, sendo-lhe facultado denunciar a lide à
seguradora, caso haja seguro de responsabilidade.

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IBADE - JL (TJ ES)/TJ ES/2023


Direito do Consumidor - Defesa do Consumidor em Juízo (arts. 81 a 104)
275) No que tange às ações de responsabilidade do fornecedor de produtos e serviços, é correto afirmar que:
a) a ação deve ser proposta, obrigatoriamente, no domicílio do autor.

b) o réu que houver contratado seguro de responsabilidade não poderá chamar ao processo o segurador.

c) a ação deve ser proposta, obrigatoriamente, no domicílio do réu.

d) o réu que houver contratado seguro de responsabilidade poderá chamar ao processo o segurador, sendo necessária a integração do contraditório pelo Instituto
de Resseguros do Brasil.

e) a ação pode ser proposta no domicílio do autor.

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FGV - JE TJMS/TJ MS/2023


Direito do Consumidor - Defesa do Consumidor em Juízo (arts. 81 a 104)
276) Os parentes e sucessores de setenta e cinco idosos, que sofreram maus-tratos, tortura e insegurança alimentar durante o tempo em que permaneceram numa casa
de acolhimento, decidiram constituir uma associação para buscar reparação civil dos responsáveis e da pessoa jurídica mantenedora da casa de repouso.

A associação referida, ainda em organização, ajuizou, em nome próprio e no interesse das vítimas e dos sucessores dos idosos falecidos, ação civil coletiva de
responsabilidade pelos danos individualmente sofridos, mas de natureza homogênea.
Consoante as disposições do Código de Defesa do Consumidor em relação à legitimidade para ações coletivas na defesa de interesses individuais homogêneos, é correto
afirmar que:
a) carece de legitimidade a associação em organização em razão da ausência de pré-constituição, pois o Código de Defesa do Consumidor somente permite que as
entidades e órgãos da administração pública direta, sem personalidade jurídica, possam propor ação coletiva e desde que destinados à defesa dos interesses e
direitos do consumidor;

b) embora o requisito de pré-constituição seja uma exigência legal para as associações legalmente constituídas proporem ação coletiva para defesa de direitos
individuais homogêneos, ele pode ser dispensado pelo juiz, quando haja manifesto interesse social evidenciado pela dimensão ou característica do dano, ou pela
relevância do bem jurídico a ser protegido;
c) carece de legitimidade a associação em organização em razão da ausência de pré-constituição, pois o Código de Defesa do Consumidor somente permite a
propositura de ação coletiva, mediante prévia autorização do órgão deliberativo, por pessoas jurídicas legalmente constituídas há pelo menos seis meses;
d) embora o requisito de pré-constituição seja uma exigência legal para as associações legalmente constituídas proporem ação coletiva para defesa de direitos
individuais homogêneos, ele pode ser dispensado pelo juiz desde que a autora preste caução ao pagamento de custas e honorários advocatícios, em caso de
sucumbência;
e) carece de legitimidade a associação em organização, pois a ação coletiva para defesa de direitos individuais homogêneos somente pode ser proposta,
concorrentemente, pelo Ministério Público ou pela União, os Estados, os Municípios e o Distrito Federal e suas autarquias.

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FGV - JE TJMS/TJ MS/2023


Direito do Consumidor - Defesa do Consumidor em Juízo (arts. 81 a 104)
277) O Código de Defesa do Consumidor (Lei nº 8.078/1990) tem regras próprias para a defesa em juízo dos interesses e direitos dos consumidores e das vítimas,
destacando-se os efeitos da coisa julgada das sentenças proferidas em ações coletivas.

Sobre esse tema, é correto afirmar que:


a) a sentença fará coisa julgada ultra partes, tanto no caso de procedência quanto de improcedência do pedido, na hipótese de ação coletiva fundada em interesses
ou direitos difusos;

b) as ações coletivas fundadas em direitos ou interesses difusos não induzem litispendência para as ações individuais, mas os efeitos da coisa julgada da sentença
na ação coletiva não beneficiarão os autores das ações individuais, se não for requerida sua suspensão no prazo de quinze dias, a contar da ciência nos autos do
ajuizamento da ação coletiva;

c) nas ações coletivas fundadas em direitos individuais homogêneos, em caso de improcedência do pedido, como a sentença não fará coisa julgada erga omnes, os
interessados que não tiverem intervindo no processo como litisconsortes poderão propor ação de indenização a título individual;

d) os efeitos da coisa julgada nas ações coletivas fundadas em direitos ou interesses difusos, se o pedido for julgado improcedente por insuficiência de provas,
impedem que qualquer legitimado ajuíze outra ação, com idêntico fundamento e valendo-se de nova prova;

e) a sentença fará coisa julgada erga omnes, salvo improcedência por insuficiência de provas, mas limitadamente ao grupo, categoria ou parte interessado, quando
se tratar de ação fundada em interesses ou direitos coletivos.

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FUNDEP - PJ (MPE MG)/MPE MG/2023


Direito do Consumidor - Defesa do Consumidor em Juízo (arts. 81 a 104)
278) No que concerne às ações coletivas para a defesa de interesses individuais, nos termos do Código de Defesa do Consumidor (Lei nº 8.078/90), assinale a
alternativa CORRETA:
I. A defesa dos interesses e direitos dos consumidores e das vítimas poderá ser exercida em juízo individualmente, ou a título coletivo.
II. Para a defesa dos direitos e interesses protegidos por este código são admissíveis todas as espécies de ações capazes de propiciar sua adequada e efetiva
tutela.
III. Proposta a ação coletiva para a defesa de interesses individuais homogêneos, será publicado edital no órgão oficial, a fim de que os interessados possam
intervir no processo como litisconsortes, sem prejuízo de ampla divulgação pelos meios de comunicação social por parte dos órgãos de defesa do consumidor.
IV. Em caso de procedência do pedido, a condenação será genérica, fixando a responsabilidade do réu pelos danos causados.
V. A liquidação e a execução de sentença somente poderão ser promovidas pela vítima e seus sucessores.

a) Apenas as assertivas I, II, III e IV são verdadeiras.


b) As assertivas I, II, III, IV e V são verdadeiras.
c) Apenas as assertivas I, II, III e V são verdadeiras.
d) Apenas as assertivas II, III e V são verdadeiras.

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VUNESP - PJur (Guararapes)/Pref Guararapes/2023


Direito do Consumidor - Defesa do Consumidor em Juízo (arts. 81 a 104)
279) Em uma ação coletiva que tratava de discutir a existência de uma publicidade abusiva, a sentença foi julgada improcedente por insuficiência de provas. Nesse caso,

a) os efeitos da coisa julgada serão puramente Erga omnes.


b) os efeitos da coisa julgada serão puramente ultra partes.
c) os efeitos da coisa julgada serão Erga omnes, restrito ao grupo, categoria ou classe que sofreu o prejuízo.
d) não haverá coisa julgada material, e qualquer legitimado poderá intentar outra ação, com idêntico fundamento valendo-se de nova prova.
e) os efeitos da coisa julgada serão ultra partes apenas para beneficiar todas as vítimas e seus sucessores.

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FURB - Adv (Dr Pedrinho)/Pref Dr Pedrinho/2023


Direito do Consumidor - Defesa do Consumidor em Juízo (arts. 81 a 104)
280) Uma das conquistas mais importantes das últimas gerações foi a defesa dos direitos do consumidor. No Brasil, o Código de Defesa do Consumidor estabelece
inúmeras regras de proteção ao consumidor hipossuficiente, bem como da sua defesa em juízo. Sobre o tema, julgue as seguintes assertivas:

I. A defesa coletiva será exercida quando se tratar de interesses ou direitos coletivos, assim entendidos, para efeitos deste código, os transindividuais, de natureza
indivisível de que seja titular grupo, categoria ou classe de pessoas ligadas entre si ou com a parte contrária por uma relação jurídica base.

II. A defesa desses interesses coletivos em juízo pode ser realizada, concorrentemente, pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal e pelos Municípios.

III. Na ação que tenha por objeto o cumprimento da obrigação de fazer ou não fazer, o juiz concederá a tutela específica da obrigação ou determinará
providências que assegurem o resultado prático equivalente ao do adimplemento.

IV. Nas ações coletivas de que trata o CDC, haverá adiantamento apenas das custas e dos emolumentos, mas não de quaisquer outros honorários.

É correto o que se afirma em:


a) IV, apenas.
b) II e IV, apenas.
c) I e III, apenas.
d) I, II, III e IV.
e) I, II e III, apenas.

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FGV - JL (TJ GO)/TJ GO/2022


Direito do Consumidor - Defesa do Consumidor em Juízo (arts. 81 a 104)
281) No que diz respeito à competência, à luz do Código de Defesa do Consumidor, é correto afirmar que:
a) na ação coletiva, a execução individual compete unicamente ao juízo da ação condenatória;

b) a competência do domicílio do consumidor para o ajuizamento da ação individual é de natureza absoluta;

c) compete ao juízo da ação condenatória a liquidação da sentença, mesmo que individual;

d) compete, para a execução, o juízo da liquidação de sentença, quando coletiva ou individual;

e) na ação de responsabilidade civil do fornecedor, a ação poderá ser proposta no domicílio do autor.

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FGV - JE TJAP/TJ AP/2022


Direito do Consumidor - Defesa do Consumidor em Juízo (arts. 81 a 104)
282) Osmar ingressou com ação judicial em face da fabricante do telefone celular, alegando que houve problemas ainda no período de vigência da garantia legal. No
momento da contestação, a parte ré apresentou o laudo realizado pela assistência técnica autorizada da fabricante, indicando que o problema apresentado no aparelho
celular se relaciona ao mau uso, documento esse acompanhado por fotografia que demonstra marcas compatíveis com choque físico no bem, ao passo que Osmar
requereu a inversão do ônus da prova.

A respeito de tal situação, é correto afirmar que:


a) deve ser aplicada a inversão do ônus da prova em razão de a previsão ope legis ser direito básico do consumidor para a salvaguarda da facilitação da defesa de
seus direitos;
b) o laudo técnico confeccionado pela assistência técnica autorizada da ré não pode ser considerado imparcial e idôneo para ser utilizado, em detrimento das
garantias asseguradas ao consumidor, devendo ser julgado procedente o pedido de Osmar se somente essa for a prova constituída nos autos;
c) embora se trate de relação de consumo, com inversão do ônus da prova como um direito básico garantido ao consumidor, não está dispensado o dever da parte
autora de fazer prova quanto ao fato constitutivo do seu direito;

d) não pode ser afastada a responsabilidade da demandada por se tratar de garantia legal, que é obrigatória e inegociável, ainda que seja demonstrada a culpa
exclusiva do consumidor, situação que somente excluiria responsabilidade em caso de fato do produto;
e) deve ser julgado procedente o pedido de Osmar a partir de suas alegações, uma vez que a justificativa de suposto mau uso do produto por choque físico
representa risco que razoavelmente se espera no manuseio de aparelhos celulares, não sendo capaz de afastar a garantia legal obrigatória.

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FUNDATEC - Proc Mun (Pref POA)/Pref POA/2022


Direito do Consumidor - Defesa do Consumidor em Juízo (arts. 81 a 104)
283) De acordo com as previsões da Lei nº 8.078/1990, relativas à defesa do consumidor em juízo, é correto afirmar que:
a) A defesa dos interesses e direitos dos consumidores e das vítimas deverá ser exercida em juízo individualmente.
b) Na ação que tenha por objeto o cumprimento da obrigação de fazer ou não fazer, o juiz concederá a tutela específica da obrigação ou determinará providências
que assegurem o resultado prático equivalente ao do adimplemento.
c) A conversão da obrigação em perdas e danos somente será admissível se por elas optar o autor.
d) Nas ações coletivas de que trata o código de defesa do consumidor, não haverá adiantamento de custas, emolumentos, honorários periciais e quaisquer outras
despesas, nem condenação da associação autora, mesmo em caso de comprovada má-fé.
e) Em caso de procedência do pedido, a condenação não será genérica, fixando a responsabilidade do réu pelos danos causados.

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CEBRASPE (CESPE) - AnMun (Pref Maringá)/Pref Maringá/Direito/2022


Direito do Consumidor - Defesa do Consumidor em Juízo (arts. 81 a 104)
284) Segundo o Código de Defesa do Consumidor, as associações que possuem legitimidade para defender o consumidor em juízo
a) independem de autorização assemblear.
b) possuem direito de ação condicionado à inércia da União.
c) devem estar legalmente constituídas há pelo menos 2 anos.
d) estão habilitadas a exercer o direito de ação somente em casos de abrangência nacional.

e) podem ostentar objetivo social genérico, ainda que não relacionado à defesa dos direitos e interesses do consumidor.

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CEBRASPE (CESPE) - JE TJMA/TJ MA/2022


Direito do Consumidor - Defesa do Consumidor em Juízo (arts. 81 a 104)
285) Retrata o contexto de defesa e interesse de direito difuso

a) a queda de uma prateleira de produtos postos à compra em um supermercado, em razão da qual haja vários consumidores vitimados.
b) o aumento abusivo das mensalidades escolares em determinada escola particular.
c) a inserção, em contrato de adesão, de cláusula abusiva que impeça os consumidores, em caso de desistência do produto, de pedir a restituição dos valores já
pagos por ele.
d) a aquisição, por mulheres gestantes, de contraceptivo que se tenha mostrado ineficaz e não tenha impedido gravidez indesejada.

e) a exposição de publicidade enganosa que induza vários consumidores a erro a respeito das características de um produto.

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Instituto Consulplan - JL (TJ CE)/TJ CE/2022


Direito do Consumidor - Defesa do Consumidor em Juízo (arts. 81 a 104)
286) Certa consumidora promoveu ação de reparação de danos morais contra loja de departamento alegando ter sido exigida uma quantia de entrada para aquisição da
mercadoria em valor maior do que aquele divulgado pela empresa, apesar de não existir restrição ao seu cadastro pessoal. Distribuído o feito no Juizado Especial, o
julgador alegou que a reparação de dano moral é causa de maior complexidade e extinguiu a ação sem julgamento do mérito. Considerando o caso hipotético, a ação de
dano moral:
a) Tem a complexidade definida unicamente a critério do juiz.
b) Envolve a esfera subjetiva do autor cuja aferição é complexa.
c) Tem sua avaliação balizada pelo critério quantitativo dos Juizados.
d) Exige análise de elementos técnicos alheios à competência dos Juizados.

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FGV - JE TJSC/TJ SC/2022


Direito do Consumidor - Defesa do Consumidor em Juízo (arts. 81 a 104)
287) Determinada associação ajuizou demanda de obrigação de fazer a título coletivo. Especificamente no que toca ao estabelecido pelo Código de Defesa do
Consumidor, o juiz da causa deve analisar se:
a) há pleito de indenização por perdas e danos, o que não pode ser cumulado com astreintes;

b) a autora inclui entre seus fins institucionais a defesa dos interesses e direitos do consumidor;

c) há expressa autorização assemblear, indispensável ao exercício da legitimidade da associação para ajuizar a ação coletiva;

d) há pleito pela conversão da obrigação em perdas e danos, pois não pode ser realizada de ofício, mesmo em caso de impossibilidade da tutela específica, hipótese
que levará à extinção do processo por perda do objeto;

e) se trata de ação coletiva de responsabilidade pelos danos individualmente sofridos, hipótese na qual extinguirá o processo por ilegitimidade, pois compete à
vítima propor individualmente causas dessa natureza.

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CEBRASPE (CESPE) - DP PI/DPE PI/2022


Direito do Consumidor - Defesa do Consumidor em Juízo (arts. 81 a 104)
288) Com relação à defesa do consumidor, julgue os itens a seguir.

I A Defensoria Pública é legitimada para propor ação civil pública apenas caso o grupo de beneficiados seja hipossuficiente economicamente.

II O Sistema Nacional de Defesa do Consumidor inclui PROCON, Ministério Público, Defensoria Pública, delegacias de defesa do consumidor, juizados especiais
cíveis e organizações civis de defesa do consumidor.

III O PROCON possui legitimidade ampla para agir frente aos órgãos reguladores, podendo aplicar sanções administrativas.

Assinale a opção correta.


a) Apenas o item I está certo.
b) Apenas o item II está certo.
c) Apenas os itens I e II estão certos.
d) Apenas os itens II e III estão certos.

e) Todos os itens estão certos.


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CEBRASPE (CESPE) - PJ (MPE AC)/MPE AC/2022


Direito do Consumidor - Defesa do Consumidor em Juízo (arts. 81 a 104)
289) Considerando-se que o CDC assegura a defesa judicial dos interesses e direitos dos consumidores e das vítimas, de forma individual ou coletiva, é correto afirmar
que, nos termos do referido código e de acordo com a jurisprudência, são legitimados para postular judicialmente a defesa coletiva
a) exclusivamente o Ministério Público e a União, os estados federados, os municípios e o DF.
b) concorrentemente o Ministério Público e as associações legalmente constituídas há pelo menos dois anos e que incluam entre seus fins institucionais a defesa dos
interesses e direitos protegidos pelo CDC, dispensada a autorização por assembleia.
c) concorrentemente o Ministério Público, a Defensoria Pública, a União, os estados federados, os municípios e o DF, as entidades e os órgãos da administração
pública direta ou indireta, ainda que sem personalidade jurídica, especificamente destinados à defesa dos interesses e direitos dos consumidores e as associações
legalmente constituídas há pelo menos um a no e q ue i ncluam e ntre seus f i ns institucionais a defesa dos interesses e direitos protegidos pelo CDC, dispensada a
autorização por assembleia.
d) exclusivamente o Ministério Público e a Defensoria Pública.

e) concorrentemente o Ministério Público, a União, os estados federados, os municípios e o DF, as entidades e os órgãos da administração pública direta ou indireta,
ainda que sem personalidade jurídica, especificamente destinados à defesa dos interesses e direitos dos consumidores, e as associações legalmente constituídas há
pelo menos um ano e que incluam entre seus fins institucionais a defesa dos interesses e direitos protegidos pelo CDC, dispensada a autorização por assembleia.

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INSTITUTO MAIS - Turis (S Parnaíba)/Pref S Parnaíba/2022


Direito do Consumidor - Defesa do Consumidor em Juízo (arts. 81 a 104)
290) A defesa dos interesses e direitos dos consumidores e das vítimas poderá ser exercida em juízo

a) individualmente, por pessoa física e, coletivamente, por pessoa jurídica.


b) individualmente ou a título coletivo.
c) individualmente, apenas.
d) a título coletivo, apenas.

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Instituto ACCESS - JL (TJ PB)/TJ PB/2022


Direito do Consumidor - Defesa do Consumidor em Juízo (arts. 81 a 104)
291) Hugo, balconista de uma loja de materiais de construção, solicita vale ao patrão na forma de mercadorias, por estar realizando em sua residência uma reforma
necessária e urgente após fortes chuvas que danificaram seu imóvel. Entretanto, observou que as mercadorias entregues apresentavam defeito insanável. Após longa
discussão com o patrão, resolveu ajuizar ação de compensação material e moral em face da loja alegando má-fé ao lhe ser entregue produto reconhecidamente inútil.
Nesse caso, é correto afirmar que
a) não cabe ação com base no Código de Defesa do Consumidor, por não configurar relação de consumo.
b) cabe ação com base no Código de Defesa do Consumidor, por ser o Réu um estabelecimento comercial.
c) não cabe ação com base no Código de Defesa do Consumidor, por ser uma venda a crédito.
d) cabe ação com base no Código de Defesa do Consumidor somente no aspecto dos danos morais.

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FUNDATEC - Adv (Pref Esteio)/Pref Esteio/2022


Direito do Consumidor - Defesa do Consumidor em Juízo (arts. 81 a 104)
292) Em relação às previsões do Código do Direito do Consumidor (Lei nº 8.078/1990), assinale a alternativa INCORRETA.
a) A defesa dos interesses e direitos dos consumidores e das vítimas poderá ser exercida em juízo individualmente, ou a título coletivo. A defesa coletiva será
exercida quando se tratar de interesses ou direitos individuais homogêneos, assim entendidos, para efeitos deste código, os transindividuais, de natureza indivisível,
de que sejam titulares pessoas indeterminadas e ligadas por circunstâncias de fato.
b) Os legitimados poderão propor, em nome próprio e no interesse das vítimas ou seus sucessores, ação civil coletiva de responsabilidade pelos danos
individualmente sofridos, de acordo com o disposto nos artigos seguintes.
c) Nas ações coletivas de que trata o Código de Defesa do Consumidor, a sentença fará coisa julgada erga omnes, exceto se o pedido for julgado improcedente por
insuficiência de provas, hipótese em que qualquer legitimado poderá intentar outra ação, com idêntico fundamento valendo-se de nova prova, na hipótese de
envolver direitos difusos.
d) A requerimento do consumidor superendividado pessoa natural, o juiz poderá instaurar processo de repactuação de dívidas, com vistas à realização de audiência
conciliatória, presidida por ele ou por conciliador credenciado no juízo, com a presença de todos os credores de dívidas previstas no Art. 54-A do Código de Defesa
do Consumidor, na qual o consumidor apresentará proposta de plano de pagamento com prazo máximo de 5 (cinco) anos, preservados o mínimo existencial, nos
termos da regulamentação, e as garantias e as formas de pagamento originalmente pactuadas.
e) O não comparecimento injustificado de qualquer credor, ou de seu procurador com poderes especiais e plenos para transigir, à audiência de conciliação de que
trata o caput deste artigo acarretará a suspensão da exigibilidade do débito e a interrupção dos encargos da mora, bem como a sujeição compulsória ao plano de
pagamento da dívida se o montante devido ao credor ausente for certo e conhecido pelo consumidor, devendo o pagamento a esse credor ser estipulado para
ocorrer apenas após o pagamento aos credores presentes à audiência conciliatória.

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Instituto Consulplan - JL (TJ CE)/TJ CE/2022


Direito do Consumidor - Defesa do Consumidor em Juízo (arts. 81 a 104)
293) Um homem ajuizou ação contra o banco do qual é cliente, alegando que é acionista investidor da instituição financeira e que deveria ter recebido dividendos
correspondentes às suas ações preferenciais, valor que deve ser apurado por simples cálculo aritmético, em liquidação de sentença, não tendo havido qualquer
pagamento por parte da casa bancária. Afirmou que se trata de relação de consumo e que, portanto, deveria ser aplicado o Código de Defesa do Consumidor (CDC).
Sobre o caso hipotético apresentado, assinale a afirmativa correta.
a) O Código de Defesa do Consumidor só se aplica às relações de mútuo entre correntista e banco.
b) Não é de competência dos Juizados, visto que não se trata de relação de consumo e não há pedido líquido.
c) O Código de Defesa do Consumidor é o diploma legal próprio para regular a relação e o pedido é líquido por referir bem específico.
d) A aquisição de ações se insere no âmbito puramente consumerista e o cálculo matemático puro não afasta a liquidez do pedido.

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FGV - CL (SEN)/SEN/Assessoramento Legislativo/Direito Econômico e Regulação, Direito Empresarial e do Consumidor/2022


Direito do Consumidor - Defesa do Consumidor em Juízo (arts. 81 a 104)
294) Para a defesa de interesses coletivos ou direitos coletivos e difusos do consumidor, a Lei nº 8.078/1990 admite a legitimidade concorrente do Ministério Público, da
União, Estados, Municípios e Distrito Federal; das entidades e órgãos da Administração Pública, direta ou indireta, ainda que sem personalidade jurídica, especificamente
destinados à defesa dos interesses e direitos protegidos por este código; e das associações legalmente constituídas há pelo menos 1 (um) ano e que incluam entre seus
fins institucionais a defesa dos interesses e direitos do consumidor.

Acerca das prerrogativas destes legitimados na defesa coletiva dos interesses e direitos dos consumidores, e considerando as disposições da referida Lei nº 8.078/1990,
assinale a afirmativa correta.
a) Em caso de litigância de má-fé, a associação autora e os diretores responsáveis pela propositura da ação coletiva serão solidariamente condenados em
honorários advocatícios e ao décuplo das custas, sem prejuízo da responsabilidade por perdas e danos.
b) Os órgãos da Administração Pública legitimados à defesa do consumidor em juízo poderão tomar dos Interessados compromisso de ajustamento de sua conduta
às exigências legais, mediante cominações, que terá eficácia de título executivo judicial.

c) Admitir-se-á o litisconsórcio facultativo entre os Ministérios Públicos da União, do Distrito Federal e dos Estados, na defesa dos interesses e direitos do
consumidor.

d) Contra atos ilegais ou abusivos de pessoas físicas ou jurídicas que lesem direito líquido e certo, coletivo ou difuso, os legitimados à defesa em juízo do
consumidor poderão propor ação mandamental, que ser regerá pelas normas da lei de mandado de segurança.

e) Poderá ser ajuizada, pelos legitimados à defesa coletiva do consumidor, ação visando o controle abstrato e preventivo das cláusulas contratuais gerais.

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FGV - Ana (MPE SC)/MPE SC/Dados e Pesquisas/2022


Direito do Consumidor - Defesa do Consumidor em Juízo (arts. 81 a 104)
295) Promotoria de Tutela Coletiva com atribuição na defesa do consumidor investigou, por meio de procedimento próprio, determinado supermercado e concluiu que, de
fato, estava praticando a chamada “venda casada”. Veja-se que o Código de Defesa do Consumidor prevê o seguinte: “Art. 39. É vedado ao fornecedor de produtos ou
serviços, dentre outras práticas abusivas: I - condicionar o fornecimento de produto ou de serviço ao fornecimento de outro produto ou serviço, bem como, sem justa
causa, a limites quantitativos”.

Dessa forma, finda a investigação, verificada a ilegalidade, deve a Promotoria, na defesa dos consumidores, ajuizar:
a) mandado de segurança coletivo;

b) mandado de segurança individual;

c) ação civil pública;

d) ação popular;

e) habeas data.

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FGV - Estag (MPE BA)/MPE BA/Direito/2022


Direito do Consumidor - Defesa do Consumidor em Juízo (arts. 81 a 104)
296) De acordo com o Código de Defesa do Consumidor, a defesa dos interesses e direitos dos consumidores e das vítimas poderá ser exercida em juízo individualmente,
ou a título coletivo, hipótese em que o Ministério Público terá legitimidade.

O citado diploma legal dispõe que a defesa coletiva será exercida quando se tratar de interesses ou direitos transindividuais, de natureza indivisível, de que sejam titulares
pessoas indeterminadas e ligadas por circunstâncias de fato, denominados interesses ou direitos:
a) difusos;

b) solidários;

c) fundamentais;

d) individuais homogêneos;

e) coletivos subsidiários.

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FGV - JL (TJ GO)/TJ GO/2022


Direito do Consumidor - Defesa do Consumidor em Juízo (arts. 81 a 104)
297) A respeito das ações coletivas, nos moldes instituídos pelo Código de Defesa do Consumidor, é correto afirmar que:
a) os interesses ou direitos coletivos são os transindividuais, de natureza indivisível, assim entendidos como os decorrentes de origem comum;

b) para ter legitimidade ativa as associações devem estar legalmente constituídas há pelo menos um ano, sendo indispensável o requisito da pré-constituição;
c) os interesses ou direitos difusos são os transindividuais, de natureza indivisível, de que sejam titulares pessoas indeterminadas e ligadas por circunstâncias de
fato;

d) a dispensa do adiantamento de custas e emolumentos, nas ações coletivas, somente será conferida quando a ação for proposta pelo Ministério Público ou pela
Defensoria Pública;

e) os interesses ou direitos individuais homogêneos são os transindividuais, de natureza indivisível, de que seja titular grupo, categoria ou classe de pessoas ligadas
entre si ou com a parte contrária por uma relação jurídica base.

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Instituto Consulplan - JL (TJ CE)/TJ CE/2022


Direito do Consumidor - Defesa do Consumidor em Juízo (arts. 81 a 104)
298) Sobre a defesa do consumidor em juízo, assinale a alternativa correta.
a) Nas ações coletivas de que trata o Código de Defesa do Consumidor, a sentença fará coisa julgada ultra partes, mas limitadamente ao grupo, categoria ou classe,
quando se tratar da defesa dos interesses e direitos difusos dos consumidores.
b) A defesa coletiva dos interesses e direitos dos consumidores somente será exercida quando se tratar de interesses ou direitos difusos, assim entendidos os
transindividuais, de natureza indivisível, de que sejam titulares pessoas indeterminadas e ligadas por circunstâncias de fato.
c) Sendo relevante o fundamento da demanda e havendo justificado receio de ineficácia do provimento final, é lícito ao juiz conceder a tutela liminarmente ou após
justificação prévia, citado o réu. Nesta hipótese o juiz imporá multa diária ao réu, desde que haja pedido expresso do autor nesse sentido.
d) São legitimados, para promover a defesa coletiva dos interesses e direitos dos consumidores e das vítimas, os órgãos e entidades da administração pública,
direta ou indireta, ainda que sem personalidade jurídica, especificamente destinados à defesa dos interesses e direitos protegidos pelo Código de Defesa do
Consumidor.

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FGV - JL (TJ GO)/TJ GO/2022


Direito do Consumidor - Defesa do Consumidor em Juízo (arts. 81 a 104)
299) A inversão do ônus da prova é um direito básico do consumidor e visa à facilitação da defesa de seus direitos.

A respeito do tema, à luz do Código de Defesa do Consumidor, é correto afirmar que:


a) se dá de forma ope juris;

b) se dá de forma ope legis;

c) exige a comprovação de hipossuficiência econômica;

d) é cabível no processo civil e no processo penal;

e) exige a cumulação da verossimilhança da alegação e de hipossuficiência.

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VUNESP - Ana (Fernandópolis)/CM Fernandópolis/Jurídico Administrativo/2022


Direito do Consumidor - Defesa do Consumidor em Juízo (arts. 81 a 104)
300) Assinale a alternativa que apresenta uma situação em que há violação dos interesses difusos.
a) Pessoas que assistem pela televisão à mesma propaganda enganosa.
b) Consumidores que adquiriram produtos fabricados em série com defeito.
c) Consorciados que sofrem o mesmo aumento ilegal das prestações.
d) Reajuste de mensalidades de academias de ginásticas, oriundas de contratos por adesão.
e) Alunos de certa escola de buscam a mesma qualidade de ensino em determinado curso.

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CESGRANRIO - Ana Amb (INEA)/INEA/Advogado/2008


Direito do Consumidor - Defesa do Consumidor em Juízo (arts. 81 a 104)
301) Sobre a defesa dos interesses e direitos dos consumidores, observe as seguintes hipóteses de cabimento das ações coletivas reguladas pela Lei no 8.078/90
(Código de Defesa do Consumidor), especialmente quando se tratar de interesses ou direitos:

I - dos sucessores das vítimas;

II - difusos;

III - coletivos;

IV - individuais homogêneos.

Conforme as regras previstas no Código de Defesa do Consumidor, é cabível a ação coletiva nas situações citadas em
a) I e III, apenas.
b) II e IV, apenas.
c) I, II e III, apenas.
d) II, III e IV, apenas.
e) I, II, III e IV.
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FGV - CL (SEN)/SEN/Assessoramento Legislativo/Direito Econômico e Regulação, Direito Empresarial e do Consumidor/2022


Direito do Consumidor - Da Conciliação no Superendividamento (arts. 104-A a 104-C)
302) A consumidora Darcilena da Silva, superendividada, requereu ao juízo da Vara Única da Comarca de Alfa a instauração do processo de repactuação de dívidas, com
vistas à realização de audiência conciliatória, com a presença de todos os seus três credores.

Dois dos credores de Darcilena são fornecedores de crédito e o crédito do terceiro decorre de compra a prazo de bem durável. Na audiência conciliatória, Darcilena
apresentou proposta de plano de pagamento com prazo de 5 (cinco) anos.

Apenas um dos credores fornecedores de crédito aceitou a proposta de Darcilena. Diante desse fato, foi instaurado processo por superendividamento em relação às
dívidas remanescentes cuja liquidação se dará mediante plano judicial.

Consideradas estas informações e as disposições do Código de Defesa do Consumidor sobre o tratamento judicial do superendividamento, assinale a afirmativa correta.
a) Os credores, no prazo de 30 (trinta) dias, contado da intimação pessoal, juntarão documentos e as razões da negativa de aceder ao plano voluntário ou de
renegociar.
b) O administrador, caso o juiz o nomeie, deverá apresentar, no prazo de até 15 (quinze) dias, um plano de pagamento que contemple medidas de temporização ou
de atenuação dos encargos devidos por Darcilena.
c) O juiz, a fim de agilizar a obtenção de um acordo, nomeará administrador para promover a mediação entre a consumidora e os credores remanescentes no prazo
de 5 (cinco) dias da data da conciliação infrutífera.
d) O plano judicial compulsório deverá prever a liquidação total da dívida em, no máximo, 5 (cinco) anos, sendo a 1ª parcela devida no prazo máximo de 180
(cento e oitenta) dias, contado de sua homologação judicial, e o restante do saldo pago em parcelas mensais, iguais e sucessivas.

e) O descumprimento de três parcelas sucessivas ou de seis parcelas intercaladas do parcelamento produzirá a rescisão de pleno direito do plano e a declaração de
insolvência civil de Darcilena.

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FGV - JL (TJ GO)/TJ GO/2022


Direito do Consumidor - Da Conciliação no Superendividamento (arts. 104-A a 104-C)
303) O superendividamento é matéria expressamente incluída no Código de Defesa do Consumidor por força da Lei nº 14.181/2021.

A respeito do tratamento conferido pela norma consumerista a esse tema, é correto afirmar que:
a) se aplica à pessoa natural ou jurídica, brasileira ou estrangeira;

b) poderá ser instaurado um processo específico de repactuação de dívidas;

c) à pessoa natural que requerer a instauração do processo de repactuação de dívida será aplicada a declaração de insolvência civil;

d) se incluem no processo de repactuação as dívidas de contratos de crédito com garantia real, desde que decorrentes de relação de consumo;

e) o pedido de repactuação de dívidas poderá ser repetido anualmente, a contar da homologação do plano de pagamento.

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FEPESE - Fisc (Pref Chapecó)/Pref Chapecó/Defesa do Consumidor/2022


Direito do Consumidor - Sistema Nacional de Defesa do Consumidor (arts. 105 e 106)
304) Conforme disposto no Código de Defesa do Consumidor, o Departamento Nacional de Defesa do Consumidor é organismo de coordenação da política do Sistema
Nacional de Defesa do Consumidor, cabendo-lhe:

1. Prestar aos fornecedores orientação permanente sobre seus direitos e garantias.


2. Solicitar à polícia militar a instauração de inquérito policial para a apreciação de delito contra os consumidores, nos termos da legislação vigente.
3. Planejar, elaborar, propor, coordenar e executar a política nacional de proteção ao consumidor.
4. Informar, conscientizar e motivar o consumidor através dos diferentes meios de comunicação.

Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.


a) São corretas apenas as afirmativas 1 e 2.
b) São corretas apenas as afirmativas 3 e 4.
c) São corretas apenas as afirmativas 1, 3 e 4.
d) São corretas apenas as afirmativas 2, 3 e 4.
e) São corretas as afirmativas 1, 2, 3 e 4.

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CEBRASPE (CESPE) - PMun (Pref Maringá)/Pref Maringá/2022


Direito do Consumidor - Sistema Nacional de Defesa do Consumidor (arts. 105 e 106)
305) No âmbito do Sistema Nacional de Defesa do Consumidor, as atribuições do PROCON
a) não abrangem a interpretação de cláusulas contratuais para verificar situações de abusividade, pois esta é de competência exclusiva do Poder Judiciário.
b) abrangem a aplicação de multa administrativa prevista no Código de Defesa do Consumidor (CDC), cabendo-lhe definir seu valor, pois o CDC não estabelece
patamar máximo para seu arbitramento.
c) não abrangem a aplicação de multas aos fornecedores de produtos ou serviços, haja vista ele não possuir poder de polícia.
d) abrangem a interpretação de cláusulas contratuais para verificar situações de abusividade, pois ele exerce atividade jurisdicional.

e) abrangem a aplicação de multas aos fornecedores de produtos ou serviços, mas essa sanção administrativa pode vir a ser contestada no Poder Judiciário.
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CESGRANRIO - ERPDACGN (ANP)/ANP/Direito/2008


Direito do Consumidor - Sistema Nacional de Defesa do Consumidor (arts. 105 e 106)
306) O Departamento Nacional de Defesa do Consumidor, da Secretaria Nacional de Direito Econômico (MJ), ou órgão federal que venha substituí-lo, é organismo de
coordenação da política do Sistema Nacional de Defesa do Consumidor, cabendo-lhe

I - celebrar convênios com entidades nacionais e internacionais;

II - solicitar à polícia judiciária a instauração de inquérito policial para a apreciação de delito contra os consumidores, nos termos da legislação vigente;

III - requisitar bens em quantidade suficiente para fins de estudos e pesquisas, com posterior comprovação e divulgação de seus resultados;

IV - levar ao conhecimento dos órgãos competentes as infrações de ordem administrativa que violarem os interesses difusos, coletivos, ou individuais dos
consumidores;

V - encaminhar anteprojetos de lei, por intermédio do Ministério da Justiça, ao Congresso Nacional, bem como ser ouvido com relação a projetos de lei que versem
sobre preços, qualidade, quantidade e segurança de bens e serviços.

Estão corretas APENAS as atividades


a) I e III

b) II e IV

c) I, II e IV

d) I, III e IV

e) II, III e V

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CEBRASPE (CESPE) - DP SE/DPE SE/2022


Direito do Consumidor - Convenção Coletiva de Consumo (arts. 107 e 108)
307) A convenção coletiva de consumo será obrigatória a partir
a) do registro no cartório de títulos e documentos.

b) da homologação pelo juiz.

c) da homologação pelo Ministério Público.

d) da homologação no órgão competente.

e) da assinatura das partes.

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FCC - DP (DPE AP)/DPE AP/2022


Direito do Consumidor - Convenção Coletiva de Consumo (arts. 107 e 108)
308) A convenção coletiva de consumo foi prevista pelo CDC como um instrumento de tratamento extrajudicial e transindividual de conflitos atinentes às relações
consumeristas. Sobre tal espécie de tutela extrajudicial, é correto afirmar que
a) pode ser formalizada de maneira oral, desde que seja gravada e possua a manifestação inequívoca das entidades subscritoras.
b) obriga a todos os fornecedores de determinada categoria, desde que atuantes na área de atribuição territorial da associação ou do sindicato signatário.
c) se torna obrigatória a partir do registro do instrumento no cartório de títulos e documentos.
d) permite o afastamento da responsabilidade do fornecedor que, em data posterior ao registro do instrumento, se desligar da entidade subscritora.
e) pode prever restrições aos direitos e garantias previstos no CDC.

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FGV - JL (TJ GO)/TJ GO/2022


Direito do Consumidor - Convenção Coletiva de Consumo (arts. 107 e 108)
309) Dispõe o Código de Defesa do Consumidor que as entidades civis de consumidores e as associações de fornecedores ou sindicatos de categoria econômica podem
regular, por convenção escrita, relações de consumo.

A respeito disso, é correto afirmar que:


a) a convenção somente obrigará os filiados às entidades signatárias;

b) o fornecedor, ao se desligar da entidade em data posterior ao registro do instrumento, exime-se de cumprir a convenção;

c) a convenção tornar-se-á eficaz e facultativa a partir do registro do instrumento no cartório de títulos e documentos;

d) a convenção escrita não poderá ter por objeto o estabelecimento de condições relativas ao preço dos produtos e serviços;

e) a obrigatoriedade de seguir o regulado em convenção dá-se a partir da assinatura assemblear para os filiados às entidades signatárias.
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CEBRASPE (CESPE) - Ana Reg (AGER MT)/AGER MT/Direito/2023


Direito do Consumidor - Tópicos Mesclados do CDC
310) No que se refere aos direitos decorrentes das relações de consumo, julgue os itens a seguir.

I Para efeito de relação de consumo, as pessoas físicas e as pessoas jurídicas de direito privado estrangeiras não podem ser consideradas fornecedores.

II As empresas privadas concessionárias de serviços públicos se submetem às normas de proteção ao consumidor.

III É vedado aos fornecedores colocar no mercado de consumo qualquer tipo de produto que possa acarretar risco à saúde ou à segurança dos consumidores,
independentemente da natureza do produto.

IV Constitui prática abusiva a ação do fornecedor que envia ao consumidor produtos sem prévia solicitação, equiparando-se às amostras grátis os produtos
remetidos ao consumidor sem a sua solicitação, de modo que inexiste obrigação de pagamento.

Assinale a opção correta.


a) Apenas os itens I e II estão certos.
b) Apenas os itens I e III estão certos.
c) Apenas os itens II e IV estão certos.
d) Apenas os itens I, III e IV estão certos.

e) Apenas os itens II, III e IV estão certos.

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FEPESE - Fisc (B Camboriú)/Pref B Camboriú/Relações de Consumo/2023


Direito do Consumidor - Tópicos Mesclados do CDC
311) No tocante à publicidade nas relações de consumo, é correto afirmar:

a) É permitida publicidade abusiva, uma vez que esta incita a violência, explora o medo ou a superstição.
b) O ônus da prova da veracidade e correção da informação ou comunicação publicitária cabe ao consumidor final.
c) A publicidade no Código de Defesa do Consumidor orienta-se pelos princípios da enganosidade, abusividade e ausência de informações ao consumidor.
d) Não está previsto como princípio a ser adotado nas relações de consumo o Princípio da Identificação da Publicidade.
e) É enganosa qualquer modalidade de informação ou comunicação de caráter publicitário, inteira ou parcialmente falsa, ou, por qualquer outro modo, mesmo por
omissão, capaz de induzir em erro o consumidor a respeito da natureza, características, qualidade, quantidade, propriedades, origem, preço e quaisquer outros
dados sobre produtos e serviços.

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Com. Exam. (MPE SP) - PJ (MPE SP)/MPE SP/2023


Direito do Consumidor - Tópicos Mesclados do CDC
312) Analise as seguintes afirmações relacionadas ao Código de Defesa do Consumidor e às cláusulas abusivas.

I. Diante do princípio da boa-fé e do equilíbrio, é direito básico do consumidor ser protegido contra cláusulas abusivas ou impostas.

II. Cláusulas abusivas são consideradas nulas de pleno direito, e o artigo 51 do Código de Defesa do Consumidor apresenta rol não exaustivo.

III. É facultado a qualquer consumidor ou entidade que o represente requerer ao Ministério Público que ajuíze a competente ação para ser declarada a nulidade
de cláusula contratual que contrarie o Código de Defesa do Consumidor.

IV. A nulidade de uma cláusula contratual abusiva não invalida o contrato, exceto quando de sua ausência, apesar dos esforços de integração, decorrer ônus
excessivo a qualquer das partes.

V. É válida a cláusula que impossibilite, exonere ou atenue a responsabilidade do fornecedor por vícios de qualquer natureza dos produtos e serviços, desde que
prevista nos contratos de adesão, diante do princípio pacta sunt servanda.

Dessas afirmações, é(são) correta(s)


a) todas.
b) duas.
c) três.
d) quatro.
e) apenas uma.

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VUNESP - Ouv Sau (Pref Pinda)/Pref Pindamonhangaba/2023


Direito do Consumidor - Tópicos Mesclados do CDC
313) Você contratou uma empresa para fazer um armário para sua nova cozinha, todo o projeto e condições foram formalizadas em um contrato de prestação de
serviços. O serviço foi concluído de acordo com o que foi solicitado. Quinze dias depois, surgiu um defeito no armário, você contata a empresa, mas eles alegam que não
tem obrigação de resolver, pois você deu aceite na entrega do serviço, e desta forma concordando que tudo foi feito conforme contratado.

Com base no Código de Defesa do Consumidor, você considera a posição da empresa


a) correta, afinal tudo foi formalizado via contrato, tendo o consumidor ciência sobre o que a empresa estava responsável, conforme prevê o Código de Defesa do
Consumidor.
b) errada, pois a resposta da empresa vai de encontro com o previsto no Código de Defesa do Consumidor que prevê prazo para correção do defeito.
c) correta, pois não havia mais prazo para correção do serviço.
d) correta, porque a empresa tem obrigação de corrigir qualquer defeito somente durante a execução da obra.
e) errada, pois a posição da empresa seria válida se o contrato fosse firmado com pessoa jurídica, no qual, nesse caso, conforme prevê o Código de Defesa do
Consumidor, não se estabelece posição de fragilidade do Consumidor.

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CEBRASPE (CESPE) - Proc Mun (PGM SP)/Pref SP/2023


Direito do Consumidor - Tópicos Mesclados do CDC
314) À luz do que estabelece o Código de Defesa do Consumidor (Lei Federal n.º 8.078/1990), assinale a opção correta.
a) Entes despersonalizados não podem ser considerados fornecedores.
b) A preservação do mínimo existencial na repactuação de dívidas e concessão de crédito é um direito básico do consumidor.
c) O fornecedor lojista tem o direito de recusar a venda de seu produto a qualquer pessoa que adentre o seu estabelecimento, ainda que mediante oferta de pronto
pagamento.
d) São produtos apenas os bens materiais, sejam eles móveis ou imóveis; os bens imateriais não podem ser considerados produtos.

e) Serviço e produto defeituosos, geradores do fato do serviço ou do produto, são aqueles que não funcionam, a exemplo de um aparelho de televisão que não liga.

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Instituto Consulplan - JL (TJ CE)/TJ CE/2022


Direito do Consumidor - Tópicos Mesclados do CDC
315) De acordo com o Código de Defesa do Consumidor (CDC), o produto é considerado defeituoso quando não oferece a segurança que dele legitimamente se espera.
NÃO contempla uma circunstância relevante na consideração de um produto como defeituoso:
a) Sua apresentação.
b) A época em que foi colocado em circulação.
c) O uso e os riscos que razoavelmente dele se esperam.
d) O fato de outro de melhor qualidade ter sido colocado no mercado.

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FGV - JE TJPE/TJ PE/2022


Direito do Consumidor - Tópicos Mesclados do CDC
316) Gustavo ajuizou ação buscando a nulidade de contrato de seguro de vida que garantia a quitação do débito, firmado no ato da contratação de consórcio de veículo
automotor, bem como a devolução dos valores pagos. Aduziu o consumidor que, no ato da contratação, pretendeu celebrar o seguro com outra seguradora, sendo-lhe
informado pelo representante do consórcio que se tratava, o prêmio, do melhor preço do mercado, e que a peculiaridade do sistema de consórcio não permitia
contratação do seguro de forma independente pelo consorciado. Em sua defesa, a ré alegou que a adesão ao seguro prestamista se deu de forma clara e compreensível
pelo consumidor e se justificava essencial ao contrato, de modo a garantir quitação do débito e não comprometimento do equilíbrio financeiro do grupo consorcial.

Diante da narrativa, o pedido de Gustavo deve ser julgado:


a) improcedente, na medida em que o seguro prestamista é essencial ao plano de consórcio, ao qual o consumidor aderiu de livre vontade;
b) procedente, com declaração de nulidade de ambos os contratos e devolução dos valores pagos em dobro, acrescidos de correção monetária, por ferir a boa-fé
objetiva, ou seja, independente do elemento volitivo;
c) improcedente, pois o seguro prestamista não é autônomo, pois está sempre associado a outro contrato, inclusive de consórcio, ao qual serve como garantia;
d) procedente, com declaração de nulidade do contrato de seguro prestamista, sem devolução dos valores pagos, por ter o consumidor usufruído do seguro
enquanto vigente;
e) procedente, posto que não foi dada a opção de o consumidor realizar livre contratação com outra seguradora, configurando venda casada.

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FUNDEP - PJ (MPE MG)/MPE MG/2022


Direito do Consumidor - Tópicos Mesclados do CDC
317) Em relação ao Código de Defesa do Consumidor (Lei nº 8.078/90), é INCORRETO afirmar:
a) São vedadas, na oferta de crédito ao consumidor, mensagens publicitárias ou propagandas com o uso de termos como “sem juros”, “sem acréscimo” ou “juros
zero”.
b) Os produtos e serviços colocados no mercado de consumo não acarretarão riscos à saúde ou à segurança dos consumidores, exceto os considerados normais e
previsíveis em decorrência de sua natureza e fruição, obrigando-se os fornecedores, em qualquer hipótese, a dar as informações necessárias e adequadas a seu
respeito.
c) No âmbito da prevenção, do tratamento e da conciliação administrativa ou judicial das situações de superendividamento, para efeitos do CDC, o custo efetivo
total da operação de crédito ao consumidor consistirá em taxa percentual anual e compreenderá todos os valores cobrados do consumidor, sem prejuízo do cálculo
padronizado pela autoridade reguladora do sistema financeiro.
d) Em relação à responsabilidade pelo fato do produto ou do serviço, o serviço não será considerado defeituoso pela adoção de novas técnicas.

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FCC - DP CE/DPE CE/2022


Direito do Consumidor - Tópicos Mesclados do CDC
318) Suzana, que não possui inscrição no Registro Público de Empresas Mercantis, produz e vende bolos para festas há mais de 10 anos. Em razão de seu renome e
experiência neste mercado, foi contratada por Deise para o aniversário do seu filho. No dia seguinte à festividade, vários convidados sofreram intoxicação alimentar e,
após análise técnica, verificou-se que o bolo servido no evento estava impróprio ao consumo. Considerando essa situação hipotética,
a) poderá ser aplicado o Código de Defesa do Consumidor, e todos os convidados afetados, na condição de consumidores por equiparação, poderão pleitear a
reparação de danos em face de Suzana, observado o prazo prescricional de 5 anos.
b) as normas aplicadas ao caso serão as previstas no Código Civil, cujo prazo prescricional é de 3 anos, tendo em vista que Suzana não se enquadra no conceito de
fornecedor do Código de Defesa do Consumidor.
c) poderá ser aplicado o Código de Defesa do Consumidor, mas somente Deise terá legitimidade para, no prazo máximo de 5 anos, ingressar com ação de
reparação de danos em face de Suzana, tendo em vista que o contrato foi celebrado apenas entre elas.
d) embora Suzana se enquadre no conceito de fornecedor do Código de Defesa do Consumidor, a ausência de inscrição no Registro Público de Empresas Mercantis
impede a aplicação da Lei nº 8.078/1990, de modo que o caso deverá ser regido pelo Código Civil, cujo prazo prescricional é de 3 anos.
e) as normas do Código de Defesa do Consumidor poderão ser aplicadas ao caso, e por se tratar de vício de fácil constatação, deverá ser observado o prazo
decadencial de 90 dias.

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VUNESP - ProcJu (CM Orlândia)/CM Orlândia/2022


Direito do Consumidor - Tópicos Mesclados do CDC
319) Sobre consumidores por equiparação, é correto afirmar que
a) o Código de Defesa do Consumidor não contempla proteção a quem efetivamente não tenha intervindo nas relações de consumo.
b) para efeitos da legislação consumerista, é possível considerar consumidor por equiparação, exclusivamente, uma coletividade determinável de pessoas.
c) a lei consumerista equipara a consumidor todas as vítimas do evento lesivo, quando se tratar de defeito do produto e do serviço.
d) tal conceito é aplicável apenas para questões que envolvam a existência de vício do produto e do serviço.
e) podem ser considerados consumidores por equiparação as pessoas físicas, tão somente.

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CESGRANRIO - Prof Jr (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/Direito/2013


Direito do Consumidor - Tópicos Mesclados do CDC
320) O Código de Defesa do Consumidor estabelece normas de proteção e de defesa em juízo.

Entre essas regras, encontra-se a seguinte:


a) A cláusula limitativa de indenizar em situações justificáveis é admitida nas relações de consumo entre o fornecedor e o consumidor-pessoa jurídica.
b) A cláusula contratual que estabeleça a utilização compulsória da arbitragem para dirimir conflito consumerista é válida.
c) A responsabilidade civil do fornecedor de serviços pode ser excluída pelo caso fortuito, em qualquer hipótese.
d) O direito de arrependimento não pode ser exercido por consumidores que adquiram produtos pela Internet.
e) O prazo decadencial inicia-se no momento da entrega efetiva do produto ou do término da execução do serviço, caso se trate de vício oculto.

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CESGRANRIO - Prof Jun (BR)/BR/Direito/2012


Direito do Consumidor - Tópicos Mesclados do CDC
321) O posto de gasolina EXA Ltda. utiliza a bandeira da distribuidora de derivados de petróleo MEGGA, estando identificado visualmente com suas insígnias. Entretanto,
venceu seu contrato de exclusividade com MEGGA, e o posto passou a comercializar produtos de outros fornecedores, mais baratos.

Nesse caso, a(o)


a) conduta do posto é ilícita, pois utiliza a marca MEGGA e vende produtos de outras marcas, ludibriando o consumidor.
b) obrigatoriedade de manter uma única marca de combustível não existe mais se o contrato de exclusividade estiver vencido.
c) posto pode vender produtos de outros fornecedores, sobretudo porque favorece o consumidor com preços menores.
d) posto pode vender produtos de outras marcas, se a distribuidora MEGGA praticar preços mais altos que o mercado.
e) posto pode comercializar produtos de outros fornecedores, desde que venda combustível da marca MEGGA.

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CESGRANRIO - Prof Jun (BR)/BR/Direito/2012


Direito do Consumidor - Tópicos Mesclados do CDC
322) Analise as afirmações a seguir.

1ª afirmação:
Nos contratos de consumo, é possível rever as cláusulas por fato superveniente que as tornem excessivamente onerosas.

2ª afirmação:
Havendo onerosidade excessiva nos contratos de consumo, dispensa-se a prova do caráter imprevisível do fato superveniente.

Analisando-se as afirmações acima, conclui-se que


a) as duas afirmações são verdadeiras, e a segunda complementa a primeira.
b) as duas afirmações são verdadeiras, e a segunda não complementa a primeira.
c) a primeira afirmação é verdadeira, e a segunda é falsa.
d) a primeira afirmação é falsa, e a segunda é verdadeira.
e) as duas afirmações são falsas.
Gabarito
201) D 202) C 203) A 204) E 205) A 206) A 207) B
208) D 209) B 210) C 211) E 212) E 213) D 214) C
215) C 216) B 217) D 218) E 219) D 220) B 221) C
222) D 223) D 224) B 225) B 226) A 227) D 228) C
229) B 230) D 231) C 232) C 233) A 234) A 235) D
236) B 237) D 238) B 239) B 240) E 241) A 242) B
243) C 244) C 245) A 246) A 247) A 248) D 249) B
250) D 251) C 252) E 253) A 254) A 255) C 256) B
257) C 258) C 259) D 260) B 261) D 262) B 263) D
264) E 265) D 266) E 267) B 268) C 269) A 270) C
271) C 272) B 273) A 274) A 275) E 276) B 277) C
278) A 279) D 280) E 281) E 282) C 283) B 284) A
285) E 286) C 287) B 288) B 289) C 290) B 291) B
292) A 293) B 294) A 295) C 296) A 297) C 298) D
299) A 300) A 301) E 302) D 303) B 304) B 305) E
306) B 307) A 308) C 309) A 310) C 311) E 312) D
313) B 314) B 315) D 316) E 317) A 318) A 319) C
320) A 321) A 322) A

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