Você está na página 1de 6

Projeto Gaia Viva

ESTATUTO SOCIAL PROJETO GAIA VIVA


Capítulo I - DA DENOMINAÇÃO E SEDE

Art. 1º O PROJETO GAIA VIVA doravante designada simplesmente Associação, constituída em 19 de


Agosto de 2006 é uma pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, e duração por tempo
indeterminado, com sede estabelecida na Rua Coronel Pacheco 421 - Bairro Comiteco - CEP 30315-200 e
foro na Comarca de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais.

Capítulo II - DAS FINALIDADES

Art. 2º A Associação tem por finalidades:

I Atuar nas artes, cultura, esporte e educação oferecendo oportunidades aos talentos em geral,
como também aos excluídos e marginalizados da sociedade como forma de resgate e inclusão
sociais.
II Oferecer terapias integrativas e serviços direcionados à saúde dos seres e do Planeta.
III Produzir, desenvolver e comercializar, de forma sustentável, mudas e plantas horto-frutíferas,
terapêuticas, medicinais, ornamentais, além de oferecer artigos e serviços de jardinagem e
paisagismo, no sentido de obter recursos necessários ao desenvolvimento do conjunto de
finalidades da Associação.

Parágrafo Único - A Associação não distribui entre os seus sócios ou associados, conselheiros, diretores,
empregados ou doadores eventuais excedentes operacionais, brutos ou líquidos, dividendos,
bonificações, participações ou parcelas do seu patrimônio, auferidos mediante o exercício de suas
atividades, e os aplica integralmente na consecução do seu objetivo social.

Art. 3º No desenvolvimento de suas atividades, a Associação observará os princípios ecológicos de


respeito à natureza, da legalidade, impessoalidade, ética e moralidade, publicidade, economicidade e da
eficiência e não fará quaisquer discriminações de raça, cor, gênero, religião, orientação sexual ou
ideologia.

Parágrafo Único – Para cumprir seu propósito a entidade atuará por meio da execução direta de
projetos, programas ou planos de ações, da doação de recursos físicos, humanos e financeiros, ou
prestação de serviços intermediários de apoio a outras organizações sem fins lucrativos e a órgãos dos
setores público ou privado que atuam em áreas afins.

Art. 4º A Associação terá um Regimento Interno que, aprovado pela Assembléia Geral, disciplinará o seu
funcionamento.

Art. 5º A fim de cumprir suas finalidades, a Associação se organizará em tantas unidades de prestação de
serviços, quantas se fizerem necessárias, as quais se regerão pelas disposições estatutárias e regimentais.

Art. 6º – Os serviços educacionais ou de saúde integrativa aos quais a Associação eventualmente se


dedique, serão prestados de forma inteiramente gratuita, com recursos próprios ou decorrentes de
convênios, contratos ou projetos comuns com outras instituições ou organizações, sendo vedados o seu
condicionamento a qualquer doação, contrapartida ou equivalente.
1
Projeto Gaia Viva
Capítulo III - DOS ASSOCIADOS

Art. 7º A Associação é constituída por número ilimitado de associados, distribuídos nas seguintes
categorias:

I Fundadores, os que firmaram a Ata de fundação;


II Instituidores, aqueles que estiverem diretamente envolvidos no desenvolvimento do projeto da
Associação e dele assumirem direitos e deveres;
III Colaboradores, os que, de forma eventual, mas recorrente, contribuírem com seus talentos,
habilidades, conhecimento, recursos e trabalho às propostas e atividades da Associação dando
movimento e vida aos seus projetos.
IV Honorários, os que para tal categoria forem indicados por suas reconhecidas contribuições às
propostas e atividades da Associação.

Parágrafo Único - A admissão e a exclusão dos associados é atribuição da Assembléia Geral, sendo
regulamentada pelo Regimento Interno da Associação.

Art. 8º São direitos dos associados Instituidores e Fundadores quites com suas obrigações sociais:

I Votar e ser votado para os cargos eletivos;


II Participar da Assembléia Geral e das Extraordinárias de forma a ter ciência do inteiro teor da
mesma e poder votar suas decisões;
III Usufruir e participar das iniciativas, dos benefícios e dos encaminhamentos decididos no âmbito
da Associação.

Parágrafo Único – O Regimento Interno regulamentará as obrigações sociais da Associação em


consonância com o que reza este Estatuto.

Art. 9º São deveres dos associados:

I Cumprir as disposições estatutárias e regimentais;


II Acatar as determinações da Diretoria;
III Colaborar com os órgãos deliberativos da Associação na consecução dos trabalhos.
Art. 10º Os associados não respondem, nem mesmo subsidiariamente, pelas obrigações e encargos
sociais da Associação.

Capítulo IV - DA ADMINISTRAÇÃO

Art. 11º A Associação será administrada por:

I Assembléia Geral;
II Diretoria eleita em Assembléia;
III Conselho Fiscal também eleito em Assembléia.

2
Projeto Gaia Viva
Parágrafo único - A Associação remunera seus dirigentes que efetivamente atuam na gestão executiva e
aqueles que lhe prestam serviços específicos, respeitados, em ambos os casos, os valores praticados pelo
mercado na região onde exercem suas atividades.

Art. 12º A Assembléia Geral, órgão máximo e soberano da Associação, se constituirá dos associados em
pleno gozo de seus direitos estatutários.

Art. 13º Compete à Assembléia Geral:

I Eleger e destituir a Diretoria e o Conselho Fiscal;


II Decidir sobre reformas do Estatuto, na forma do Art. 32;
III Decidir sobre a extinção da Associação, nos termos do Art. 31;
IV Decidir sobre a conveniência de alienar, transigir, hipotecar ou permutar bens patrimoniais;
V Aprovar o Regimento Interno.

Art. 14º A Assembléia Geral se realizará, ordinariamente, uma vez por ano para:

I Aprovar a proposta de programação anual da Associação, submetida pela Diretoria;


II Apreciar o relatório anual da Diretoria;
III Discutir e homologar as contas e o balanço aprovado pelo Conselho Fiscal;
IV Apreciar, alterar, vetar ou sancionar o Regimento Interno apresentado pela Diretoria.

Art. 15º A Assembléia Geral se realizará, extraordinariamente, quando convocada:

I Pela Diretoria;
II Pelo Conselho Fiscal;
III Por requerimento à Diretoria de, pelo menos, um terço da maioria dos associados quites com as
obrigações sociais.

Art. 16º A convocação da Assembléia Geral será feita mediante edital afixado na sede da Associação, por
circulares ou outro meio de efetiva comunicação, com antecedência mínima de 15 dias corridos.

Parágrafo Único – A Assembléia Geral instalar-se-á em primeira convocação com maioria absoluta dos
associados e em segunda convocação com qualquer número, sendo obrigatória a presença mínima dos
administradores eleitos e empossados no cumprimento de suas prerrogativas.

Art. 17º A Associação adotará práticas de gestão administrativa, necessárias e suficientes, para coibir a
obtenção, de forma individual ou coletiva, de benefícios e vantagens pessoais, em decorrência da
participação nos processos decisórios.

Art. 18º A Diretoria será constituída por um Diretor Geral, por um Diretor Administrativo, que
substituirá o Diretor Geral no seu impedimento, e por um Diretor Financeiro.

Parágrafo único - O mandato da Diretoria será de 3 anos, os membros podem ser reconduzidos e, a
qualquer tempo, após processo circunstanciado, demitidos ou exonerados pela Assembléia.

3
Projeto Gaia Viva
Art. 19º Compete à Diretoria:

I Elaborar e submeter à Assembléia Geral a proposta de programação anual da Associação;


II Executar a programação anual de atividades da Associação;
III Elaborar e apresentar à Assembléia Geral o relatório anual de atividades;
IV Reunir-se com instituições públicas e privadas para estabelecer parcerias e mútua colaboração em
atividades de interesse comum;
V Contratar e demitir funcionários;
VI Instituir cargos internos de coordenação, desde que sejam aprovados pela Assembléia Geral e
estabeleçam claramente as obrigações, atribuições e responsabilidades.
VII Apresentar proposta de alteração do Estatuto.
VIII Apresentar proposta da alteração do Regimento Interno.

Art. 20º A Diretoria se reunirá no mínimo uma vez por mês, por outra freqüência além dessa, e demais
características, segundo o que estipular o Regimento Interno ou por convocação extraordinária do
Diretor Geral.

Art. 21º Compete ao Diretor Geral:

I Representar a Associação judicial e extrajudicialmente;

II Cumprir e fazer cumprir este Estatuto e o Regimento Interno;


III Presidir e convocar a Assembléia Geral;
IV Convocar e presidir as reuniões ordinárias e extraordinárias da Diretoria e de outras instâncias
da Associação, segundo o Regimento Interno;
V Transmitir, no que couber, poderes por procuração, devendo ser a Diretoria comunicada, a priori,
oficialmente.

Art. 22º Compete ao Diretor Administrativo:

I Secretariar as reuniões da Diretoria e da Assembléia Geral;


II Organizar e coordenar os trabalhos de administração realizados por associados ou profissionais
incorporados ao quadro da Associação;

III Realizar as atividades de divulgação e publicações e o contato com os associados;


IV Manter em dia a documentação da entidade.

Art. 23º Compete ao Diretor Financeiro:

I Arrecadar e contabilizar as contribuições dos associados, rendas, auxílios e donativos, mantendo


em dia a escrituração da Associação;
II Pagar as contas autorizadas pela Diretoria;
III Apresentar relatórios de receitas e despesas, sempre que forem solicitados;
IV Apresentar ao Conselho Fiscal a escrituração da Associação, incluindo os relatórios de
desempenho financeiro e contábil e sobre as operações patrimoniais realizadas;
4
Projeto Gaia Viva
V Manter sob sua guarda e responsabilidade os livros contábeis da Associação, bem como
providenciar a elaboração e publicação do balanço patrimonial, sendo-lhe facultado delegar este
ônus a um profissional habilitado de contabilidade devidamente contratado;
VI Manter todo o numerário em estabelecimento de crédito legalmente instituído.

Art. 24º O Conselho Fiscal será constituído por 3 membros e seus respectivos suplentes, eleitos pela
Assembléia Geral.

§ 1º O mandato do Conselho Fiscal será coincidente com o mandato da Diretoria;


§ 2º Em caso de vacância, o mandato será assumido pelo respectivo suplente, até o seu término.

Art. 25º Compete ao Conselho Fiscal:

I Examinar os livros de escrituração da Associação;


II Opinar sobre os balanços e relatórios de desempenho financeiro e contábil e sobre as operações
patrimoniais realizadas, emitindo pareceres para os organismos superiores da Associação;

III Requisitar ao Diretor Financeiro, a qualquer tempo, documentação comprobatória das operações
econômico-financeiras realizadas pela Associação;
IV Contratar, após comunicação formal à Diretoria, e acompanhar o trabalho de eventuais auditores
externos independentes;
V Convocar extraordinariamente a Assembléia Geral;

Parágrafo Único - O Conselho Fiscal se reunirá ordinariamente a cada 12 meses e, extraordinariamente,


sempre que necessário.

Capítulo V - DOS RECURSOS FINANCEIROS

Art. 26º Os recursos financeiros necessários à manutenção da Associação poderão ser obtidos por:

I Termos de Parceria, Convênios e Contratos firmado com os Setores Púbico ou Privado para o
financiamento de projetos na sua área de atuação;
II Contratos e acordos firmados com empresas e agências nacionais e internacionais;
III Doações, legados e heranças;
IV Resultados e rendimentos de aplicações de seus ativos financeiros e pertinentes ao patrimônio
sob a sua administração, bem como de empreendimentos próprios e em parceria com terceiros na
suas áreas de atuação;
V Contribuição dos associados.

Capítulo VI - DO PATRIMÔNIO

Art. 27º O patrimônio da Associação será constituído de bens móveis, imóveis, veículos, semoventes,
ações e títulos da dívida pública.

Art. 28º No caso de dissolução da Associação, o respectivo patrimônio líquido será transferido a outra
pessoa jurídica qualificada nos termos da Lei 9.790/99, preferencialmente que tenha o mesmo objetivo
social.

5
Projeto Gaia Viva
Art. 29º Na hipótese da Associação obter e, posteriormente, perder a qualificação instituída pela Lei
9.790/99, o acervo patrimonial disponível, adquirido com recursos públicos durante o período em que
perdurou aquela qualificação, será contabilmente apurado e transferido a outra pessoa jurídica
qualificada nos termos da mesma Lei, preferencialmente que tenha o mesmo objetivo social.

Capítulo VII - DA PRESTAÇÃO DE CONTAS

Art. 30º A prestação de contas da Associação observará no mínimo:

I Os princípios fundamentais de contabilidade e as Normas Brasileiras de Contabilidade;


II A publicidade, por qualquer meio eficaz, no encerramento do exercício fiscal, ao relatório de
atividades e das demonstrações financeiras da entidade, incluindo as certidões negativas de
débitos junto ao INSS e ao FGTS, colocando-os à disposição para o exame de qualquer cidadão;
III A realização de auditoria, inclusive por auditores externos independentes, se for o caso, da
aplicação dos eventuais recursos objeto de Termo de Parceria, conforme previsto em
regulamento;
IV A prestação de contas de todos os recursos e bens de origem pública recebidos será feita,
conforme determina o Parágrafo Único do Art. 70 da Constituição Federal.

Capítulo VII - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 31º A Associação será dissolvida por decisão da Assembléia Geral Extraordinária, especialmente
convocada para esse fim, quando se tornar impossível à continuação de suas atividades ou por outra
razão discutida aprovada pelos associados.

Art. 32º O presente Estatuto poderá ser reformado, a qualquer tempo, por decisão da maioria absoluta
dos associados presentes à Assembléia Geral, especialmente convocada para esse fim, e entrará em vigor
na data de seu registro em Cartório.

Art. 33º Os casos omissos e não contemplados no Estatuto ou Regimento Interno serão resolvidos pela
Diretoria e referendados por Instância superior a ela, conforme rege o Regimento Interno, ou pela
Assembléia Geral, em não havendo tal instância.

Belo Horizonte, 19 de Agosto de 2006.

______________________________________
Apolo Viana de Barcellos
Diretor Geral

Você também pode gostar