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SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO

NR 16 - Anexos III e IV
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NR 16 - ANEXOS III E IV
Anexo 3 – Roubo

Atividades e operações perigosas com exposição a roubos ou outras espécies de vio-


lência física nas atividades profissionais de segurança pessoal ou patrimonial.
1. As atividades ou operações que impliquem em exposição dos PROFISSIONAIS DE
SEGURANÇA PESSOAL OU PATRIMONIAL a roubos ou outras espécies de violência física
são consideradas perigosas.
2. São considerados PROFISSIONAIS DE SEGURANÇA PESSOAL OU PATRIMONIAL os
trabalhadores que atendam a UMA das seguintes condições:
a) empregados das empresas prestadoras de serviço nas atividades de segurança privada
ou que integrem serviço orgânico de segurança privada, devidamente registradas e autori-
zadas pelo Ministério da Justiça, conforme Lei n. 7102/1983 e suas alterações posteriores.
Em suma, são os trabalhadores que transportam bens valiosos e que estão responsá-
veis por assegurar aquele material. Ou seja, ele precisa evitar e intervir a violência e o roubo.
5m
b) empregados que exercem a atividade de segurança patrimonial ou pessoal em
instalações metroviárias, ferroviárias, portuárias, rodoviárias, aeroportuárias e de bens
públicos, contratados diretamente pela administração pública direta ou indireta.
3. As atividades ou operações que expõem os empregados a roubos ou outras espé-
cies de violência física, desde que atendida uma das condições do item 2, são as cons-
tantes do quadro abaixo:
Antes de apresentar o quadro citado pelo item 3, observe abaixo um esquema que
facilita o entendimento de quem tem direito ao adicional. Para receber, é necessário que
ambos os requisitos sejam cumpridos.

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Atividades ou Operações/Descrição

Vigilância patrimonial: segurança patrimonial e/ou pessoal na preservação do patri-


mônio em estabelecimentos públicos ou privados e da incolumidade física de pessoas.
10m
Segurança de eventos: segurança patrimonial e/ou pessoal em espaços públicos ou
privados, de uso comum do povo.
Segurança nos transportes coletivos: segurança patrimonial e/ou pessoal nos trans-
portes coletivos e em suas respectivas instalações.
Segurança ambiental e florestal: segurança patrimonial e/ou pessoal em áreas de
conservação de fauna, flora natural e de reflorestamento.
Transporte de valores: segurança na execução do serviço de transporte de valores.
Escolta armada: segurança no acompanhamento de qualquer tipo de carga ou
de valores.
Segurança pessoal: acompanhamento e proteção da integridade física de pessoas ou
de grupos.
Supervisão/fiscalização Operacional: supervisão e/ou fiscalização direta dos locais
de trabalho para acompanhamento e orientação dos vigilantes.
Telemonitoramento/telecontrole: execução de controle e/ou monitoramento de
locais, através de sistemas eletrônicos de segurança.

Anexo 4 – Energia Elétrica

Em primeiro lugar, observe que os anexos definem apenas os direitos de proteção


aos trabalhadores submetidos aos cenários discutidos nos anexos.
1. Têm direito ao adicional de periculosidade os trabalhadores:
a) que executam atividades ou operações em instalações ou equipamentos elétricos
energizados em alta tensão;
15m
b) que realizam atividades ou operações com trabalho em proximidade, conforme
estabelece a NR-10;
c) que realizam atividades ou operações em instalações ou equipamentos elétricos
energizados em baixa tensão no sistema elétrico de consumo - SEC, no caso de descum-
primento do item 10.2.8 e seus subitens da NR10 - Segurança em Instalações e Serviços
em Eletricidade;
Quando o indivíduo trabalha com baixa tensão, dentro das instalações da empresa,
geralmente, ele tem direito de receber adicional de periculosidade, porém, ele só rece-
berá se a empresa descumprir o que está previsto no item 10.2.8.

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10.2.8 - Medidas de Proteção Coletiva

d) das empresas que operam em instalações ou equipamentos integrantes do sis-


tema elétrico de potência - SEP, bem como suas contratadas, em conformidade com as
atividades e respectivas áreas de risco descritas no quadro I deste anexo.
20m

Sistema Elétrico de Consumo

2. Não é devido o pagamento do adicional nas seguintes situações:


a) nas atividades ou operações no sistema elétrico de consumo em instalações ou
equipamentos elétricos desenergizados e liberados para o trabalho, sem possibilidade
de energização acidental, conforme estabelece a NR-10;
25m
Em suma, se não está passando energia elétrica no sistema elétrico de consumo, o
indivíduo não tem direito de receber o adicional.
b) nas atividades ou operações em instalações ou equipamentos elétricos alimenta-
dos por extrabaixa tensão;
c) nas atividades ou operações elementares realizadas em baixa tensão, tais como o
uso de equipamentos elétricos energizados e os procedimentos de ligar e desligar cir-
cuitos elétricos, desde que os materiais e equipamentos elétricos estejam em confor-
midade com as normas técnicas oficiais estabelecidas pelos órgãos competentes e, na
ausência ou omissão destas, as normas internacionais cabíveis.

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Anexo 5 – Motocicleta

Em virtude de decisão judicial, proferida por meio de acórdão da 5ª Turma do Tri-


bunal Regional Federal da 1ª Região, transitado em julgado, proferido em sede da ação
0018311-63.2017.4.01.3400, foi declarada a nulidade da Portaria MTE n.º 1.565/2014, a
fim de que seja determinado o reinício do procedimento de regulamentação.

Anexo * – RADIAÇÃO IONIZANTE

(Radiações ionizantes – Portaria 518/2003)


A atividade que expõe o trabalhador à radiação ionizante e substâncias radioativas,
conforme preconiza a Portaria 518/2003 do MTE, dá ao trabalhador direito ao adicional
de periculosidade. Há quem considere essa atividade não como perigosa, mas sim como
insalubre, conforme prevê o Anexo 5 da NR 15. Fato é que atualmente a atividade é con-
siderada perigosa e, portanto, sujeita o empregador a remunerar o trabalhador exposto
com um adicional de 30% sobre o salário.
Apresentamos a seguir o entendimento do TST – Orientação Jurisprudencial n. 345 -
acerca do adicional de periculosidade para trabalhadores que exercem atividades sob o
risco da radiação ionizante e de substâncias radioativas.
ADICIONAL DE PERICULOSIDADE. RADIAÇÃO IONIZANTE OU SUBSTÂNCIA RADIOATIVA.
DEVIDO. DJ 22/06/05 A exposição do empregado à radiação ionizante ou à substân-
cia radioativa enseja a percepção do adicional de periculosidade, pois a regulamenta-
ção ministerial (Portarias do Ministério do Trabalho n. 3.393, de 17/12/1987, e 518, de
07/04/2003), ao reputar perigosa a atividade, reveste-se de plena eficácia, porquanto
expedida por força de delegação legislativa contida no art. 200, caput, e inciso VI, da CLT.
No período de 12/12/2002 a 06/04/2003, enquanto vigeu a Portaria n. 496 do Ministério
do Trabalho, o empregado faz jus ao adicional de insalubridade.
Portanto, basta que o exercício da atividade se enquadre em uma das condições pre-
vistas no Quadro para que o trabalhador faça jus ao recebimento do adicional de pericu-
losidade no valor de 30% do salário, sem os acréscimos, como já citado anteriormente.

Nota Explicativa

(Inserida pela Portaria MTE n. 595, de 07 de maio de 2015)


1. Não são consideradas perigosas, para efeito deste anexo, as atividades desenvol-
vidas em áreas que utilizam equipamentos móveis de Raios X para diagnóstico médico.

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2. Áreas tais como emergências, centro de tratamento intensivo, sala de recuperação


e leitos de internação não são classificadas como salas de irradiação em razão do uso do
equipamento móvel de Raios X.
30m

�Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Concursos, de acordo com a aula
preparada e ministrada pelo professor Flávio de Oliveira Nunes.
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do con-
teúdo ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela lei-
tura exclusiva deste material.

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