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GOVERNO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE

SECRETARIA DE ESTADO DA SEGURANÇA PÚBLICA E DA DEFESA SOCIAL

Corpo de Bombeiros Militar

INSTRUÇÃO TÉCNICA Nº 18/2018


Iluminação de emergência

SUMÁRIO
1 Objetivo
2 Aplicação
3 Referências normativas e bibliográficas
4 Definições
5 Procedimentos
1 OBJETIVO
5.1.2 No caso de grupo motogerador instalado em
Fixar as condições necessárias para o projeto e local confinado, para o seu perfeito funcionamento,
instalação do sistema de iluminação de emergência deve ser garantido que a tomada de ar seja realizada
em edificações e áreas de risco, atendendo ao sem o risco de se captar a fumaça oriunda de um
previsto na Lei Complementar nº 601/17 –
incêndio.
Regulamento de segurança contra incêndio das
edificações e áreas de risco do Estado do Rio Grande
do Norte. 5.1.3 Na condição acima descrita, o GMG deve ser
instalado em compartimento resistente ao fogo por
2 APLICAÇÃO 2 h, com acesso protegido por PCF P-90.

2.1 Esta Instrução Técnica (IT) aplica-se às edificações 5.1.4 Quando a tomada de ar externo for realizada
e áreas de risco onde o sistema de iluminação de por meio de duto, este deve ser construído ou
emergência é exigido. protegido por material resistente ao fogo por 2 h.

2.2 Adota-se a NBR 10898/99 – Sistema de 5.1.5 Nas edificações atendidas por grupo
iluminação de emergência, naquilo que não motogerador, quando o tempo de comutação do
contrariar o disposto nesta IT/CBMRN. sistema for superior ao estabelecido pela NBR
10898/99, deve ser previsto sistema centralizado por
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS bateria ou bloco autônomo.

Instrução Técnica nº 18/11 do Corpo de Bombeiros 5.1.6 Os circuitos elétricos do GMG devem atender
da Polícia Militar do Estado de São Paulo. as prescrições da IT/CBMRN 41/18 – Inspeção visual
NBR 5410 – Instalações elétricas de baixa tensão. em instalações elétricas de baixa tensão.
NBR 10898 – Sistema de iluminação de emergência.
NBR 15465 – Sistema de eletrodutos plásticos para 5.2 Sistema centralizado com baterias
instalações elétricas de baixa tensão – Requisitos de
desempenho. 5.2.1 Os componentes da fonte de energia
centralizada de alimentação do sistema de
4 DEFINIÇÕES iluminação de emergência, bem como seus
comandos devem ser instalados em local não
Aplicam-se as definições constantes da IT/CBMRN acessível ao público, sem risco de incêndio, ventilado
03/18– Terminologia de segurança contra incêndio. e que não ofereça risco de acidentes aos usuários.

5 PROCEDIMENTOS 5.2.2 Se houver baterias reguladas por válvulas, o


painel de controle pode ser instalado no mesmo local
5.1 Grupo motogerador (GMG) das baterias. O local da instalação deverá ser em
lugar ventilado e protegido do acúmulo de gases.
5.1.1 Deve-se garantir acesso controlado e
desobstruído desde a área externa da edificação até
o grupo motogerador.
5.2.3 A vida útil das baterias usadas nesse sistema tomada deve ser acessível, protegida
deve ser de quatro anos, comprovado pelo adequadamente contra intempéries e devidamente
fabricante. identificada.

5.3 Conjunto de blocos autônomos 5.4.5 O Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio
Grande do Norte, na vistoria, poderá exigir que os
As baterias para sistemas autônomos devem ser de equipamentos utilizados no sistema de iluminação
chumbo-ácido selada ou níquel-cádmio, isenta de de emergência sejam certificados pelo Sistema
manutenção. Brasileiro de Certificação.

5.4 Considerações gerais

5.4.1 No caso de instalação aparente, a tubulação e


as caixas de passagem devem ser metálicas ou em
PVC rígido antichama, conforme NBR 15465/08.

5.4.2 A distância máxima entre os pontos de


iluminação de emergência não deve ultrapassar 15 m
e entre o ponto de iluminação e a parede 7,5 m.
Outro distanciamento entre pontos pode ser
adotado, desde que atenda aos parâmetros da NBR
10898/99.

5.4.2.1 Deve-se garantir um nível mínimo de


iluminamento de 3 lux em locais planos (corredores,
halls, áreas de refúgio) e 5 lux em locais com desnível
(escadas ou passagens com obstáculos).

5.4.3 A tensão das luminárias de aclaramento e


balizamento para iluminação de emergência em
áreas com carga de incêndio deve ser de, no
máximo, de 30 Volts.

5.4.4 Para instalações existentes e na impossibilidade


de reduzir a tensão de alimentação das luminárias,
pode ser utilizado um interruptor diferencial de 30
mA, com disjuntor termomagnético de 10 A.

5.4.4.1 Recomenda-se a instalação de uma tomada


externa à edificação, compatível com a potência da
iluminação, para ligação de um gerador móvel. Esta

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