PROGRAMA
BRASILEIRO PARA
A MODERNIZAGAO
PROGRAMA DE ADESAO VOLUNTARIA DA HORTICULTURAPepino, Crocancia e Frescor na sua Salada.
O pepino (Cucumis sativus L) pertence a familia das cucurbitéceas, a mesma das abdboras,
morangas, melancia, melo, chuchu, maxixe, bucha, melo de So Caetano ("Uri). O seu centro de
origem é a India, sendo posteriormente levado para a China e para as Filipinas e as Ilhas Formosas.
Da regido Norte da China originou-se uma linhagem ou grupo de pepinos com frutos mais alongados
didmetros reduzidos. Outro grupo, que se desenvolveu no sul da Asia, chegou as Ilhas Formosas €
depois 3 Ilha Okinawa, no arquipélago de Rui Kyu, e em 1923 fol levado para o Japao dando origem
0 pepino do grupo "Aodai" e "Aonaga’, hoje conhecidos no mercado como pepinos Comum e
Japonés, respectivamente. Outros tipos de pepino que existem no mercado so "Caipira’ e"Conserva’.
O pepino é uma hortalica fruto, de clima tropical. Prefere o cultivo em condic6es de temperatura
elevada, mas pode ser cultivado nas regides de temperatura amena, onde nao ocorram frio e geada
‘As tegides produtoras so bem distintas, conforme o grupo do pepino. Na regiao de Pilar do
Sul/Capao Bonito/Piedade, préxima & Regio Metropolitana de S40 Paulo, o "Japonés" é 0 mais.
cultivado e tem a preferéncia dos consumidores paulistanos. Para 0 mercado mais voltado para 0
interior paulista e demais estados brasileiros,o "Caipira" é predominante.
No Entreposto Terminal Sao Paulo da CEAGESP, durante os ultimos anos,o volume comercializado
de pepino "Comum* é 0 dobro de pepino “Japonés',o volume de pepino "Caipira" é muito inferior
a0 dos outros dois, sendo dez vezes menor que 0 volume total do pepino "Comum’. Em 2002, 0
volume total de pepino "Comum' foi de 24.900 toneladas, o de pepino "Japonés' foi de 13.830 e
2.490 toneladas de pepino "Caipira’
Inversamente a0 volume, o prego médio do pepino "Japonés" tem sido, historicamente,o dobro
dos outros dois pepinos, que tém precos praticamente iguais.
Em 2002, tomando-se como base 0 prego médio de venda do atacado para o varejo no ETSP.o
valor comercializado de pepino "Japonés" foi de RS 8.887.863,37, de pepino “Comum” foi de
RS 7.855.373,02 e o de pepino "Caipira’ RS 838.791,14.
Ao longo dos tiltimos anos o volume de pepino comercializado no ETSP vern aumentando. Se
comparamos os dados de entrada de 1998 com os de 2002, verificamos um aumento de 20%.
Ha 20 anos, ndo era possivel cultivar pepino no inverno, no Cinturéo Verde de Sao Paulo.
A introdugao da tecnologia de producao em ambientes protegidos resolveu o problema do frio e
hoje a oferta do pepino, independente do grupo, acontece durante 0 ano inteiro,
‘O consumo do pepino ¢ feito basicamente na forma de salada, mas existem outras formas de
consumo, como em conserva. Algumas comunidades o utilizam nas sopas.O pepino contém 95%
de dgua.f rico em beta-caroteno, folacina, célcio, magnésio, potassio, fosforo e selénio. € utilizado
como diurético e ha indicagées de seu consumo para amenizar dores de garganta.0 seu valor cal6rico
€ baixo,em 100g ha 12a 14 kcal, por isso também ¢ indicado para pessoas que desejam perder peso.
‘A necessidade da modemnizacao da producao e da transparéncia na comercializacao S80 mais
sentidas a cada dia que passa. A adogo das Normas de Classificagao do Programa Brasileiro para a
Modernizago da Horticultura é 0 passo necessério para a existéncia de uma linguagem tnica na
cadeia de producéo. A Sociedade de Olericultura do Brasil se orgulha desse trabalho. A adocao de
padrées de qualidade mensurdveis garante, num futuro préximo, o reconhecimento do melhor
produto e a premiagdo do melhor produtor.a alavancagem de sistemas de producao mais modernos,
a garantia do nicho mais adequado para cada produto, a criagao de grandes volumes de produto
com qualidade para exportago e um produto de menor custo e maior qualidade para o consumidor.
ofl
Eng. Agr. Dra. Rumy Goto
Presidente da Sociedade de Olericultura do Brasil
Para uso em referéncia bibliografica:
Programa Brasileiro para a Modernizacao da Horticultura
Normas de Classificagao do Pepino. Centro de Qualidade em
Horticultura - CQH/CEAGESP. 2003. Sao Paulo. (CQH. Documentos, 23).Classificagao
Classificar 0 pepino é separaro produto por grupo,
coloracdo, comprimento e qualidade. Utiizar a
Classificagdo do pepino é unificara linguagem do
mercado,
Classificacdo é a Separa¢dao do produto em lotes
homogéneos e a sua descricdo com caracteristicas
mensurdveis obedecendo a um padrao mi
qualidade. Tamanho ndo é qualidade. tamanho
a qualidade sao caracterizados separadamente.
Olote de pepino classificado é uniforme em tamanho
e coloragdo e tem a qualidade bem definida, em
4 Categorias. Agora cada nicho de mercado poderd
receber o melhor produto para cada utilizacdo.
1.Grupo
Existem variedades com semente e variedades
partenocarpicas sem semente.4 grupos com semente
e I grupo sem semente.
Japonés Caipira
Conserva
Sem semente
2.Subgrupo
Opepino serd classificado em quatro subgrupos de
acordo com a sua coloragao externa.
Verde escura Verde escura
oy
Opepino serd classificado em cinco classes de acordo
‘como comprimento do fruto.
ernie
‘Maior ou iguala5,0emenor que 10,0
‘Maior ou iguala 10,0e menor que 15,0
‘Maior ou igual a 15,0 menor que 20,0
‘Maior ou igual a 20,0 e menor que 25,0
‘Maior ou iguala 25,0
Tolera-se uma mistura de pepinos pertencentes as
classes imediatamente superior e/ou inferior da
cificada no rétulo, desde que o total fora do
ificado ndo ultrapasse 1096 do ntimero total
de pepinos amostrados
CMe ere
Qualidade é a auséncia de defeitos.A classticacdo
do pepino estabelece 4 categorias de qualidade, que
apresentam tolerdncias diferentes aos defeitos graves,
leves e varidveis,
Ty
ees
Categoria
Deteitos Graves
Podtidao
utros graves
Tota de graves
Deteitos Leves
Ponta ina
Total deleves
Defeitos Variaveis
Nivel 1
Total de defeitosCaer
Sdo aqueles que comprometem a aparéncia,
conservacdo e qualidade do fruto,restringindo ou
inviabilizandoo seu uso e/ou a sua comercializagGo,
+ Podriddo: ciano patoldgico que
implique em qualquer grav
de decomposicao, desintegra
fermentagao dos tecidos.
+ Desidratagdo: frsto com aspecto
esponjo 2 superior eactimul
dda dgua na pare inferior.
* Virose: reducao do tamanho
do fruto, mosqueamentoe verrugas.
+ 0¢0: separagdo dos septos
criando espaco vazio entre eles
Pesce Ts
Sao aqueles que prejudicam somente a aparéncia do
fruto, depreciando seu valor comercial.
1900 0u
*Dano profundo: qualquer lesao,
joa origer, que
expanha o mesocarpo do futo.
Ee 5
futos que desenvohern
1a ponteira da plan
Pewee Te
Sao aqueles que sdo considerados graves ou leves,
dependendo da extensdo com que o fruto€ afetado.
Dano Superficial: qualquer lesdo que ndo atinja 0
Mesocarpo.
“Nivel
10% da drea dé
+ Descoloragéio nivel 1:
perda da coloragdo dad
racterstica da variedade caracterstica da variedade
fe ocupa menos que 30% {que ocupa 30% ou mais da
super superficie do fruto,
+ Descoloragao nivel 2:
perda da coloragdo
+ Passado nivel 2:uto com
wolvimento avangado,
rerizado pelo amarelec:
maior ou igual a 5 cm
+ Passado nivel 1: frutocom
desenvolvimento avangado,
caracterizado pelo amareleci
mento, menor que 5.cma
partir do dice
‘ocamentoe end
das sementes.
e
A medida da tortuosidade é feitd pela relacdo entre a
distancia mais curta entre o dpice e a base do pepino
€0Seu comprimento externo,
Torto — entre 0,85 e 0,95.
Muito torto - menor ou igual a 085.
Orétulo éa identificacdo do produto e garante
sua rastreabilidade.A rotulagem é obrigatéria
e regulamentada pelo Governo Federal
Pepino Japones Hokushin
Produter: Luis Inicio Cucumis
Endereso: Sitio Hotushin -Bairo
Municipio: tapetininga
Estado: Sdo Paulo
Grupo:
6s Capra
Subgrupo:
Verde Escuro
Classe:
Categoria:
Data da Embalagem:
Peso Liquido:
16/03/2001 10g
Namero EAN do Artigo: Numero do Lote:
9789125456001) Lor
Modelo do Cédigo EAN
(01)97891234560011( 13) 0103163100) 000010( 10) 1016.Embalagem
Aembalagem € 0 instrumento de protecdo, movi
mentacao e exposicdo do produto.A Instrucdo
Normativa Conjunta SARC/ANVISA/|
de 12 de novembro de 2002, estabelece as exi
para as embalagens de frutas e hortalicas frescas.As
embalagens poderdo ser descartdveis ou retorndve's
Se retorndvels,deverdo ser higienizadas a cada uso
Se descartdveis, deverdo ser recicldveis ou de incine-
rabilidade limpa, Deverdo ser de medidas paletiza
isto€,
jeu comprimento ea sua largura deverdo ser
fos de Im por I,2m,a medida do palete
padrdo brasileiro (PBR). Deverdo também ser rotuladas.
7.Informagées
Ce Ley
Na avaliacdo dos defeitos varidvei
A gravidade dos defeitos dano superficial e
descoloragdo depende de sua extensdo no fruto,
‘A extensdo do dano no fruto pode ser mensurada
pela porcentagem ocupada ou pela drea do dano
dentro da classe de tamanho.
As tabelas abaixo mostram, nas classes mais comuns
de cada dreas em cnn? equivalentes ds
porcentagens de supe’ pada no fruto, que
determina seo dano deve ser considerado grave
ouleve
+ Dano superficial
‘Odano superficial é considerado defeito grave
quando ocupa 10% ou mais da superficie do fruto.
Pr eeser rr stey
Grupo
Comum
Caipira
Conserva
Japonés
+ Descoloragao
‘A descoloragdo é considerada defeito grave quando
ocupa 3096 ou mais da superficie do fruto
65
80,
55
60.
Conserva 5 1 15
Japonés 20 5,
75
Na avaliagao dos Subgrupos:
Cada Grupo pode apresentar um ou mais
Subgrupos caracterizados pela sua coloracdo externa
Atabela abaixo mostra os Subgrupos que ocorrem
em cada Grupo.
eee
erent
Verde xcura Talat
irihate banca
8.Morfologia
Opepino é um fruto imature do tipo pepénio, da
famitia das Cucurbitaceae,
Epicarpo
Placenta oucasca
epi} Sementes
_— Mesocarpo
Endocarpo
| Epicarpo ou casca
Apice oe
eta ce
meet
Produtos em fase de reunido nacional para aprovasdo da norma:
Produtos em estudo para elaboracae da norma:
Produtos com cortihasenormas ofc do
MAPA - Ministerio da Agricultura, Pecudria eAbastecimento:Patrocinio
IPMS,
eee
Rotulos Adesivos
Etiquetas Adesivas . o
‘GRUPO PAO DEAGUCAR,
‘Adesivos Promocionais “
Apoio
Cowtexro
fone:0xx11-3874-9900
Apoio técnico
ge €¢ Y =
Cam. EE ® g
CE or
Elaboracao Técnica
Centro de Qualidade em Horticultura - CEAGESP
Tel:(Oxx11) 33892
Tel/Fax
E-maitcqhort@terracom.br ou cqh@ceagesp.comb
Distribuicado Gratuita
tiragem: 10.000 data de impressio: 04/2003