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da assinatura do contrato de compromisso e compra e venda e: b) — 0 pagamento das benfeitorias que alega ter edificado nos dois iméveis. a) — A devolucdo da Importancia paga Areconvinte pagou tao somente a entrada e principio de pagamento dos iméveis que havia adquirido por forga de contrato de compromisso de compra e venda [fls. 04/07], matéria ja discutida na contestagao, onde faz o mesmo pedido. O contrato celebrado entre as partes nao prevé perdimento da importancia paga, mas sim e tao somente devolugao de 70% daquilo que foi pago para fazer face as despesas que toda empresa imobilidria tem com a comercializagdo de seus produtos e 0 lucro cessante pelo capital paralisado em todo o periodo em que nao estéo sendo pagas as prestagdes avencadas. Por outro lado, o art. 1097 do Codigo Civil vigente 4 época permite o pedido formulado pelo reconvindo na agéo principal, essa é a orientagdo de nossos Tribunais, independentemente do disposto no art. 53 do CDC. *“COMPROMISSO DE COMPRA E VENDA - Rescisdo contratual justificada pelo inadimplemento de prestagées, constituidos os devedores regularmente em mora - Perda do valor do sinal, por forga do disposto no artigo 1.097 do Cédigo Civil, porém nado das importéncias correspondentes a duas parcelas pagas - Aplicagao dos artigos 115 do Cédigo Civil e 53 do Cédigo de Defesa do Consumidor - Nulidade da cléusula que prevé o perdimento - Apelagéo dos promissérios compradores, em parte, provida’”. A reconvinte quer justificar com seu insucesso financeiro, o direito de ver devolvido aquilo que foi pago a titulo de arras em contrato que inadimpliu logo na segunda parcela, nao Pagando mais até a presente data, embora, repita-se, tenha sido procurada por diversas vezes pela representante da reconvinda para reformular seu débito. S.mj., 0 direito néo pode premiar sua incapacidade de gerir seus negécios, laureando-lhe com a devolugao daquilo que Pagou em detrimento da reconvinda que em nada contribuiu para colocar as coisas no estado em que tao somente ela e seu parceiro se encontram. A reconvinda nao deu causa a situagdo de inadimpléncia da reconvinte, data vénia, nao autorizando o direito penaliza-la por aquilo que nao fez. Por derradeiro, a reconvinda antes de colocar um im6vel a venda arca com despesas, quais sejam, publicidade, limpeza, STJSP - Ap. Civ. n® 39.797-4 - So Paulo - 5* Camara de Direito Privado - Rel. Marcus Andrade - J. 08.08.98 - v.u ~ idem. ae pagamento de impostos, manutengao de divisas, escritério imobiliario, @ quando vende, comissao de vendas e recolhimento de tributo. b) - O pagamento das benfeitorias Alega a reconvinte, também requerendo a rescisao do contrato, objeto da agdo principal, ser detentora de direito sobre retengao de benfeitorias edificadas nos iméveis, trazendo como prova do alegado os documentos de fis. 95/97, qual seja, um cartéo de uma empresa de terraplenagem [fls. 95], um aviso de cobranca e cancelamento de cartao de crédito no valor de R$1.205,96 [fls. 96] e outro de mesma origem, no valor de R$3.049,03 [fls. 97], sem contudo, em nenhum desses documentos, estar especificado a origem do débito Alega mais, que em parceria com seu companheiro € co-réu José Luis Fossati, deram inicio a edificagao de um prédio, nao chegando ao seu término por insolvéncia do casal. Primeiramente aduz-se a ma-fé da reconvinte ao edificar supostas benfeitorias no imével cujo contrato de compromisso de compra e venda requer sejam rescindidos. A reconvinte e seu parceiro adquiriram os iméveis em junho e agosto de 2000, pagando como sinal e principio de pagamento as importancias de R$6.460,00 no lote n° 01 da quadra 102 [fls. 2022] e R$5.400,00 no lote n° 21 da quadra 103. Nak Junta como prova de sua insolvéncia, documentos datados de maio de 2001 [fls. 96/97], quando na realidade ja estavam insolventes desde janeiro daquele ano [2001], quando deixaram de pagar seus compromissos firmados em documento particular. Ora, se ja se encontravam inadimpientes, edificagao de benfeitorias a partir daquela data ja seria de ma-fé, nao autorizando qualquer direito de indenizagao. Pela redagdo dada na presente reconven¢ao, ficou extreme de qualquer duvida terem, reconvinte e seu parceiro assumiro © risco de edificarem um prédio sem que tivessem condigses econémicas para isso, confiando tao somente em créditos bancarios, como sempre nessas ocasiées, rarefeitos. Por esta dtica € impossivel admitir a boa-fé quando esta mais do que certo 0 rumo que acabou sendo tomado — 0 pedido de rescisdo de contrato -. Ademais disso, a insist@ncia da reconvinda em procurar uma solugdo junto a reconvinte, fato que é inclusive anotado na contestagaéo e reconvengao, bem demonstra a negligéncia por parte deles, nao sendo crivel agora, sob este manto, buscar uma importancia de vulto consideravel em nome das benfeitorias que alega ter edificado. Por outro lado, o que a reconvinte chama de benfeitorias ficou como algo indefinido, pois juntou como provas dois 2d documentos que dizem respeito tio somente a débitos em casas bancarias oriundos de cartao de crédito. A reconvinda comercializou dois iméveis, sem finalidade especifica, podendo neles serem edificados prédios comerciais ou residenciais. Sabe agora existir no local, segundo descrig&o do reconvinte, um prédio comercial inacabado, contudo, nao existe nos autos uma prova sequer de sua construgao, seu custo, sua finalidade. “RETENCAO POR BENFEITORIAS - Resolugao de compromisso de compra e venda - Direito de retengéo nado reconhecido - Benfeitorias insuficientemente especificadas e estimadas*”. Como se nao bastasse n&o ter enunciado e valorado as benfeitorias que no fosse o aleatério valor de R$108.250,00, chama-o de benfeitoria. Pergunta-se: A que titulo? Benfeitoria, no dizer de Aurélio’, seria: ‘"TUSP - Ap Civ. 1° 11.280-4- Sao Paulo -2* Camara de Direto Prvado Rel. Vasconcelos Perera - 12.05.98 - v.u idem, * Novo Aurélio ~ Século XXI — 8 ed. Eletrénico “1. Obra Util realizada em propriedade, e que a valoriza. 2. Obra feita em coisas méveis ou iméveis com 0 fim de as conservar, melhorar ou embelezar” Ja no Cédigo Civil, vamos encontrar no art. 63, as trés categorias de benfeitorias, quais sejam: voluptuarias, uteis e necessarias. Quais benfeitorias foram praticadas pela reconvinte? Voluptuaria, Uteis ou necessérias? Qualquer delas pode ser consideradas como tal pela reconvinda? Pelo que consta na razéo social da empresa reconvinda, ela tem por finalidade comprar, vender e construir imoveis, nada tendo a ver com exploragdo comercial de garagem nautica, dita como construida pela reconvinte. Conclui-se dai, tratar-se de benfeitorias se os terrenos fossem da reconvinte, 0 mesmo nao podendo ser considerado para a reconvinda que tem por finalidade comercial tao somente comercializar terrenos. Benfeitorias sim, seria tao somente a terraplenagem, muro, instalagdo de dgua, luz etc. Qualquer outro tipo de construgao ndo tem o menor interesse para a reconvinda, pois nado o considera benfeitoria, principalmente em se tratando de equipamento de suporte nautico em regido onde as restrigées de uso do solo e do mar [Meio Ambiente e Gerenciamento Costeiro] sao rigidas e por demais restritivas. Por derradeiro, no item “14” a reconvinte faz um relato da condigéo do prédio que diz ter construido e a seguir, item “15”, os gastos que teve com o material adquirido para isso. Exume-se desse relatério a inquestionavel ma-fé da reconvinte pois se teve todo esse gasto com a construgao, por que sua inadimpléncia desde o primeiro més do contrato? Nao tendo a intengao em pagar mas tendo agora a intengdo de receber, é um procedimento, com a devida vénia ao subscritor na exordial, se nao imoral, pelo menos anti juridico por mais que doutrina e jurisprudéncia de casos andlogos tenham sido julgados com decisao favoravel aos inadimplentes. Na realidade séo casos citados pela reconvinte mas que nao expressam a identidade com o caso vertente. Analogos sim, idénticos nunca pois falta a boa-fé. Pelo exposto, espera sejam acolhidas as razées acima expostas para julgar improcedente a reconvengao, condenando- se a reconvinte ao pagamento das custas, honorarios advocaticios e demais cominagées legais. oe A reconvinda protesta por todos os meios de prova em direito permitidas, inclusive o depoimento da reconvinte desde ja requerido. Termos em que, P. Deferimento. Ubatuba, 17 de marco de 2003, HERBERT JOE DE LUNA MARQUES Bae wed soar reconvene a HERBERT JOSE DE LUNA MARQUES E THOMAZ ERAGA ADVOGADOS ASSOCIADOS (ona Nezra8 Rua Jordao Homem da Costa, 321 — CEP 11 680-000 - UBATUBA ~ Est. So Paulo Fonelfax: (Oxoc12) 3832-18 18/3832-2415 ~ E-mail: hmarques@terra.com br ‘ADVOGADOS, HEROERT JOSE DE LUNA MARQUES ‘THOWAZ FRANCISCO DE OLIVEIRA BRAGA ‘CECILIA LOPES DOS SANTOS MARIA BENEDITA BIAGION| ‘TELMA DA SILVA SANTOS EXCELENTISSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 1* VARA DA COMARCA DE UBATUBA. Processo n° 883/02 CONSTRUTORA E IMOBILIARIA JEQUITIBA LTDA, nos autos da Ac&o Ordindria de Resciséo Contratual c/c Reintegragdo de Posse que move contra Adriana Maria Curci Nardy é outro, por seu advogado que esta subscreve e em atengdo a determinagaéo de fis. 79, vem a presenga de Vossa Exceléncia manifestar-se sobre a contestacdo de fis. 75/77 nos seguintes termos: 4.- A ré, com fundamento no na Lei 1.060/50, Tfequerer os beneficios da assisténcia judiciéria, apresentando tao somente a fls. 78, declarago da empresa Junana Modas Ltda. de que percebe R$383,00 a titulo de salario na fung4o de balconista. A autora impugna esta prova de hiposuficiéncia financeira pelas razées abaixo aduzidas: a) a uma: a ré demonstra ter patriménio suficiente para suportar a agao, mesmo porque discute-se imovel de valor elevado, fora de seu domicilio, onde alega, em reconvengao, ter arcado com despesas para sua construgao, na ordem de R$100.000,00; : b) a duas: juntou como prova de sua incapacidade financeira, uma declaragéo de suposta Micro Empresa, sem ao menos constar seu CNPJ/MF ou papel impresso, portanto documento invalido para qualquer finalidade; ¢) a trés: nao firmou declaragaéo de préprio punho declarando seu estado de_ hiposuficiéncia financeira, 0 fazendo t&éo somente pelo seu procurador sem poderes especificos para isso farts. 1° e 2° da Lei 7.115/83]. Pelo exposto requer seja a ré intimada para regularizar seu pedido sob pena de nao o fazendo, seja indeferido o pedido quando do saneador. 2.- Ainda em preliminar, a ré alega a caréncia da agao tendo em vista nao ter sido notificada para ser constituida em mora, recebendo téo somente uma carta com AR “convidando-a para estudar ré-parcelamento”. Areé foi notificada extrajudicialmente para comparecer no escritério da autora para tratar de seu interesse com relagao aos imoveis a si compromissados, com prazo de 10 [dez] dias, ficando consignado naquele documento [fls. 30], que o nao comparecimento ensejaria a presente ACAO DE RESCISAO. Nao compareceu, nado havendo outra interpretagdo que nao seja a de ser constituida em mora a partir daquela dada. Este documento nao foi firmado a titulo de 87 “convite", mas explicitamente com a finalidade de tratar da INADIMPLENCIA DOS CONTRATOS. Por outro lado, mesmo que nao entendamos como Notificagéo formal, os contratos que ora se pretende rescindir [fis. 20/26], apresentam clausula resolutiva [clausula 5%] ao assim se expressarem: "Em caso de inadimpléncia no pagamento de 3 (trés) parcelas consecutivas ou alternadas, o COMPROMISSARIO(S) COMPRADOR(ES) serdo constituidos em mora, tendo seu contrato rescindido na forma da lei;", bastando por si so, com fundamento no art. 960 do antigo CC, para a propositura da presente acao. E 0 que entende nossos Tribunais. COMPROMISSO DE COMPRA E VENDA - Resciséo contratual cumulada com reintegragéo de posse - Réus que nao foram constituidos em mora - Pedido fundamentado em clausula resolutiva expressa, a autorizar a rescisio sem necessidade de interpelagdo dos devedores” “MORA SOLVENDI" - Pressupostos objetivo e subjetivo. Para que seja atribuida a mora do devedor ha necessidade que se perfagam dois elementos: o - objetivo, consistente no simples retardamento no cumprimento da obrigagdo,; e o subjetivo, que tem por esteio a culpa, consoante os arts. 955 e 963 do Codigo Civil.” Assim, merece ser rejeitadas as _preliminares argilidas nos itens 1 e 2 da contestagéo por néo terem nenhum respaldo legal. “TUSP - Ap. * (TISP - Ap. ADCOAS 04 - Few/a6 iv. n° 237.006-2 - Osasco - Rel. Accioli Freire - J. 25.08.94 in JURID 8.0 Elet. ° BB.343-2 - 14° Cam. Civil - J. 06.08.85 - v.u. - Rel. Des. Machado de Aratj). 3.- Autora tomou conhecimento das dificuldades financeiras sofridas pelos réus, razdo pela qual procurou de todas as formas uma renegociagao, o que é confirmado por ela diversas vezes, quer na contestacdo que ora se manifesta, que na reconven¢do, onde explana com grande intensidade emocional esses fatos. 4.- Ledo engano da ré ter a autora pretensdo da fescisdo do contrato sem a devolugdo da importancia ali avencada, qual seja, a de 70% das importancias pagas, conforme disposto no paragrafo Unico da clausula 5? [fls. 21], importancia essa destinada a fazer face as despesas com venda, publicidade, comissao etc, tanto quanto é ledo engano a pretensdo dela em ENRIQUECIMENTO SEM CAUSA, ou qualquer outro tipo de imoralidade. Pretende sim a rescisao do contrato pela inadimpléncia desde janeiro de 2001, embora tivesse tentado por todas as formas renegociar o débito para que a ré nao perdesse o que havia inadvertidamente investido. Contudo, sabe-se que comissdo de venda é pago sobre o valor integral da venda, nao sobre a importancia dada como sinal e principio de pagamento, o mesmo diga-se com relagdo as despesas co-laterais, razao pela qual o pedido de perda total daquilo que fora pago. Ademais disso, os réus ndo pagaram os tributos municipais desde a data da aquisigao, como pode ser visto nas planilhas juntadas as fis. 28/29; . 5.- Manifesta-se quanto a indenizacao pelas benfeitorias, reportando-se a reconveng&o. Benfeitorias ensejam indenizagaéo quando feitas de boa-fé, 0 que nado é o caso dos réus, pois sabiam de inicio que no iriam suportar 0 pagamento dos bens adquiridos dado a rota de inadimpléncia que estavam seguindo, mas nem por isso deixaram de edificar 0 que alegam; 6.- Infundadas as alegagées de que os iméveis da autora localizados no entorno, valorizaram-se com a construgao ce inacabada dos réus e mesmo que isso viesse a acontecer, seria um despautério reivindicar qualquer vantagem sobre isso; 7.- Quanto ao Direito de Reteng&o alegado em contestagdo e em Reconvengao, embora a matéria seja discutida [a, aqui ha de se registrar a improcedéncia do pedido por nao ter ela, ré, noticiado quais e que tipo de benfeitorias pretende sejam indenizadas, como dispée 0 art. 333, Il, do CPC. Ademais disso, a posse precaria estava implicita no contrato, ndo sendo crivel agora alega-la como manifestagao de boa- fé, pressuposto essencial para sua aceitagao em nosso ordenamento juridico, A 1, tornou-se inadimplente desde o inicio do contrato, portanto, se continuou a erguer as benfeitorias alegadas, nao deixou nenhuma sombra de duvidas té-las praticado de ma-fé. Por estas raz6es, espera ver julgada a procedéncia desta agao nos termos requeridos na inicial. Termos em que, P. Deferimento. Ubatuba, 15 de margo de 2003 a 7 ; 7 “HERBERT JOSE DE LUNA MARQUES OAB n° 63.596/SP ‘manifestagao sobre cont. PODER JUDICIARIO } SAO PAULO BE CONCLUSAD Em 2} de Marco de 2003. Pago estes autos conchisos @ MM, Jiza ‘arvatho Proc. n° 883/02-civel Vistos sarees as partes am proves que Certidae Cartifize © dow ne nya de nian Infpranga Otigiaf do Eetags aes Anne v2 883l0a- oFR, Mat Lent =. _ J qutra, pean jit 2 Gm me prelate pn presencia Ot fern Hote ~ Le, /9 Ant 4 Pb werren te ME tN oe fee Cee je! Hegeeeeia ce : Djoaber I, 3) 63.0 > Mi - 7 tones @ Ese Mawticula no 2 EXMO. SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA E. I? VARA CiVEL DA COMARCA DE UBATUBA, PROC. N° 883/2002 ou, = {Hod lest HAUGEN ADRIANA MARIA CURCI NARDY, sob os auspicios da Assisténcia Judiciaria, eujo pedido de concessio respeitosamente reitera, por seu patrono infa-assinado, que j aceitou 0 encargo, nos autos da ACAO ORDINARIA DE RESCISAO CONTRATUAL cumulada com Aciio de Reintegragiio de Posse que a ela e a outro move CONSTRUTORA E IMO- BILIARTA JEQUITIBA LTDA., em que tb. se processa RECONVENCAO oferecida pela peticiondria contra a Autora, agora também Reconvinda, vem a V. Exa., mui respeitosamente, atendendo ao R. Despacho de (1. 136, especificar as provas que necessita de produzir-: FORA DE AUDIENCIA- =I) Expedicao de OFICIO 4 agéncia n° 0028-1 do Banco Nossa Caixa SIA, localizada 4 Praga Raul Leme n® 212, centro, na cidade de Braganga Paulista, deste Estado, REQUISITANDO o fornecimento a esse E. Juizo de cOpias reprogrificas legiveis da frente e do verso do cheque n° 000063, no valor de R$ 2.250,00 (dois mil, duzentos e cingiienta reais). emitido em 20 de dezembro de 2000 por Adriana Maria Curci Nardy, titular da conta corrente n° 01-010-356-0, cheque esse com que foram pagos os servigos de terraplena- gem a empresa “Terraplenagem Lagoinha”. A matéria em tela foi amplamente focalizada nos itens 7 e 22 da Reconvengdo, redundando no requerimento cons- tante do item 29. a 15 ; i = ae =2) A realizagio de PERICIA TECNICA, por engenheiro avaliador, nomeado por esse I. Juizo, para que se apure o seguinte~ =a) Terem sido efetuados, pela Reconvinte ¢ pelo outro co-réu, servigos de terraplenagem nos 2 (dois) lotes de terreno objeto das ages. =b) Terem sido murados ambos os terrenos ¢ 0 qual o valor dos muros edificados (materiais e mao de obra). =c) Terem sido UNIFICADOS os 2 (dois) lotes junto a Prefeitura Municipal de Ubatuba ¢ qual o custo total dessa unificago (tributos, emolumentos, honorarios de engenheiro, ete.) =d) Haver sido elaborado projeto para edificagao, nos mesmos terrenos, de um prédio residencial, com o andar térreo destinado a comércio (escritério da “marina” ¢ loja de pegas de barcos ¢ de lanchas), ¢ haver sido esse projeto aprovado pela Municipalidade de Ubatuba, bem como a data da aprovago e quais os custos totais com a elaborago do projeto e sua aprovagao ( honoririos do engenheiro responsdvel, tributos municipais e outros emohumentos pagos pelos co-réus, além das demais despesas pertinentes) =e) Como é 0 prédio edificado nos dois lotes de terreno; de que se constitui; quantos andares possui; em que fase de acabamento se encontra ¢ 0 que falta para a construgao ficar definitivamente concluida, =f) Quais materiais foram empregados nessa construgdo (se materiais de primeira), qual o estilo dela c outros elementos que a caracterizem. =g) Qual, na data da pericia, é 0 valor apenas da construgao, no estado em que se encontra, considerando-se todos os materiais utilizados ¢ a mao. de obra que se fez necessaria, além de outros elementos técnicos. =h) Quais os valores, na data da pericia, dos 2 (dois) lotes de terreno objeto da ago, para pagamento parcelado dos respectivos pregos, isto é, da mesma forma c nas mesmas condigdes adotadas pela Autora Reconvinda para vendé-los aos Co-Réus. ) EM AUDIENCIA! wa, =1) Expedigiio de Carta Precatoria a uma das EE. Varas Civeis da Comarca de Braganga Paulista para inquirigdo de testemunhas ali domiciliadas e que serao oportunamente arroladas. =2) Tomada do depoimento pessoal do representante legal da Autora Reconvinda, sob pena de confissao. =3) Inquirigaio de testemunhas domiciliadas nesta Comarca de Ubatu- ba, a serem também oportunamente arroladas. Protesta pela juntada de outros documentos, se se tornarem necessérios. Termos em que, j. esta, sendo de Direito p. deferimento De Braganga Paulista p/ UBATUBA, 03 de abril de 2003 ARNALDO MARTIN NARDY OAB-SP N° 13.919 PATRONO DA CO-RE RECONVINTE PODER _ JUDICIARIO SAO PAULO CERTIDAO: : Cottifico ¢ dou £8 haver decorrido 0 prazo para o requerido José Luiz Fossati, devidamente citado a fis. 130, na pessoa de Luiz Angel, apresentar contestagiio. Ubatuba, 25 de abrit de 2003. ) Ignés Alp Alencar Barros Carvalho ar. 808.824-F ONCLUSAO Em 28 de Abril de 2.003 Fago estes autos conclusos aMMa. Juiza Dra. Eva Lobo Chaib Dias Jorge aA Sais Ese ate. 808 GAB Proc. sf 882/02-civel Vistos, Sobre decurso de prazo para contestagio do requeride José Luiz, manifeste-se 0 autor. \ud Certidae ee EXMO. SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA E. 1? VARA CiVEL DA COMARCA DE UBATUBA. PROC. N° 883/2002 ADRIANA MARIA CURCI NARDY, sob os auspicios da Assisténcia Judiciéria, cujo pedido de concessio respeitosamente reitera, por scu patrono infra-assinado, que j4 aceitou o encargo, nos autos da ACAO ORDINARIA DE RESCISAO CONTRATUAL cumulada com Acio de Reintegraciio de Posse que a ela e a outro move CONSTRUTORA EF IMO- BILIARIA JEQUITIBA LTDA., em que também se processa RECONVEN- CAO oferecida pela peticiondria contra a Autora, agora também Reconvinda, vem a V. Exa., mui respeitosamente, expor e requerer © que segue~: =1) Esclareceu a Suplicante no item 7 de sua Reconvengao (fls.) que os servigos de terraplenagem nos 2 (dois) lotes de terreno objeto das agdes foram executados pela empresa “Terraplanagem Lagoinha”, estabelecida a Rua Colonial, 386, Bairro Layoinha, nesta cidade. Esclareceu ainda que essa empresa recebeu por aqueles servigos a quantia de R$ 2.250,00 (dois mil, duzentos e cingiienta reais) através do cheque n° 000063, emitido pela Requerente contra a agéncia n° 0028- 1, conta corrente n° 01-010-356-0, do Banco Nossa Caixa S/a., situada Praga Raul Leme n° 212, centro, om Braganga Paulista. Estava encontrado enormes dificuldades para obter cépia reprogrifica desse cheque. Em razao disso, reque- reu, para provar o alegado, se dignasse V. Exa, oficiar Aquela agéncia bancaria requisitando a aludida cépia reprogréfica (da frente © do verso do indigitado cheque). O pedido foi reiterado, por ocasidio da especificagaio de provas (item I, sub-item 1, de sua petigao de 03 do més corrente), Sucede que, depois de novas diligéncias, a Reconvin- te conseguiu obter a xerocépia do mencionado cheque de RS 2.250,00. Diante 18 HEL F025 0.6 OUI am disso,desistindo daquele oficio ao banco sacado,yem requerer a juntada da anexa cépia reprografica daquele cheque (frente e verso, docs. n°s, 01 ¢ 02), =2) Por outro lado, a Suplicante, no item 15 de sua Reconvencao, protestou pela jumtada de comprovantes de débitos em duas contas de depésitos a vista mantidas na mesma agéncia do Banco Nossa Caixa S/A, sendo uma individual outra conjunta com 0 Co-Réu José Luiz. Tendo, depois de muita dificuldade, obtido a posigio das referidas contas, vem requerer a juntada da carta que the foi encaminhada pelo banco (doc. n° 03), por onde se constata que os saldos devedores sao o seguintes-: =a) na c/e 01-010356-0 = RS 856,52; =b) na c/e 01-009130-8 = R$ 4.205,15 Termos em que, j. esta, com 3 docs., p. deferimento De Braganga Paulista p/ UBATUBA, 15 de abril de 2.003 ALPE tend Pp.: ARNALDO M. NARDY OAB-SP N° 13.919 PATRONO DA RECONVINTE ~ = wa DOCUNENTO N. 03 Nena Cana AG/0028.1 - BRAGANCA PAULISTA. oO O novo bance de Sao Paulo Praca Raul Leme, 212 - Centro \e CNPJ: 43.073 394/0028-30 LX Braganga Paulista, 14 de Abril de 2003 A Adriana Maria Curci Nardy REE. DEVEDOR DAS CONTAS 01-010356-0 E_01-009130-0_DE ADI Conforme solicitado informamos os saldos devedores atualizados até 14/04/2003 para renegociagdo das contas acima em referéncia: - ef 01-010356-0 R$ 856,52 = of 01-009130-8 R$ 4.205,15 — Encaminhamos também microfilme do cheque 0063 da conta 01-010356-0, con- forme sua solicitagio. Atenciosamente, 14040313:42 1 Fone: (O11) 4033-0651 — Fax: (011) 4033.0726 — Internet, www nossacaixa com. br HERBERT JOSE DE LUNA MARQUES E THOMAZ BRAGA ‘ADVOGADOS ASSOCIADOS (AB Ne2788 ‘Rua Jordio Homem da Costa, 321 — CEP 11.680-000 ~ UBATUBA - Est, $0 Paulo Fonelfex: (Qxaxt2) 3832-1816(3822-2415 ~ E-mail: Hmarques@terra.com.br ADVOGADOS HERBERT JOSE DE LUNA MARQUES ‘THOMAZ FRANCISCO DE OLIVEIRA BRAGA CECILIA LOPES DOS SANTOS IA BENEDITABIAGION| MARI EXCELENTISSIMA SENHORA DOUTORA JUIZA DE DIREITO DA 1* VARA DA COMARCA DE UBATUBA f es PS VAR : PQS Saez Processo n° 6883/2002 CONSTRUTORA £ IMOBILIARIA JEQUITIBA LTDA. nos autos do Procedimento Ordinario em epigrafe, por seu advogado que esta ‘subscreve e em atengS0 ao r. despacho de fis., vem a presenga de Vossa Exceléncia, face a certidao de fis. 145, requerer seja decretada a revelia com relagao ao réu José Luiz, prosseguindo-se o feito, Termos em que, P. Deferimento. Ubatuba, 09 de maio de 2003 HERBERT. JOSE DE LUNA MARQUES OAB n° 63.596/SP_ PODER JUDICIARIO SAO PAULO CONCLUSAO Bm (4 de NOU® ds 2002. Fi eso M. fu ala alos. TDesique 0 du If-1!-O3 q By IF 50hs, para oud. pos tet do art 334 do CPC, oportovi o fate ser dade au que, “aneade’ tod Ub, Cerlidao Certifico e dou f6 qua, nesta data remot: _ser. suber (dao ey cert! yor taspache —~ Carftico @ eco visio ficial gs as ES nw ast 1° VARA DA COMARCA DE UBATUBA - SP. ey PROCESSO N°.883/02 AUDIANCIA DE TENTATIVA GE CONCIEIACKG AGAO: _RESCISAD CONTRATUAL COM REINTEGRACAO DE POSS2 RUTOR(E: OTORA £ IMORTLIARZA JEQUETIBA LTDA RE Aos 18 de novembro de 2.003, nesta cidade e Comarca ce Ubatuba - S®, na gala de audiéncias do Juizo da 1° ra, sob a presidéncia da Meritissima Juiza de Direito Titular, bra. Eva Lébo_ Chaib s Jorg comiga escrevente abaixo assinado, foi aberta a audiéncia de conciliag&o, nos autos da agdo @ entre as partes supra- referidas. Aberta, com as formalidades legals, e realizado o progao, presentes o autor na pessoa de sua representante legal Marlene Graaf, acompanhado de advogado Dr. Herbert José de Luna Marques. Fresente a requerida Adriana, acompanhada de seu advogado, Dr. Arnaldo Martin Nardy. Ausente o requerido José Luiz, e seu advogado Dr. Paulo Marcelo Curg Nardy. Iniciados os trabalhos, pelos partes foi requerido © prazo de 30 dias para eventual apresentacao de acordo. Bm seguida, pelo MM. Juiz foi dite que: "Defiro o supra requerido. Sugpendo o presente pelo prazo dg 30 (trinta) dias. Decorrilios, manifestem-se as partes. Apés conclusos pare eventual homologagéo ou despacho /Saneader.” Nada mais. Lido e \athado conforme, vai deyfdamente assinado. bu, \ Escrevente 2 imprimi. Adv. requerente: + = Representante legal da Requerente? LEG PS J Procurador da requerida: Requerida | Vs EXMA, SRA. DRA. JUIZA DE DIREITO DA E. 1’ VARA DA COMARCA DE UBATUBA. PROC. N° 883/2002 (PEDIDO PARA ATUAR x COMO ASSISTENTE). M0915 7 Sunanttbr dao: SOPHIA CURCI NARDY FOSSA’ impibere, com 9 anos de idade (certidao inclusa - doc. 01), representada g legalmente por sua mie, Adriana Maria Curci Nardy, brasileira, solteira, maior, © comerciaria, portadora do RG n° 15.266.741-SSP-SP ¢ inscrita no CPF/MF sob o n° 107.980,618/30, ambas residentes ¢ domiciliadas 4 Avenida Dr. Manoel José Vilaca, 740, na cidade, municipio e Comarca de Braganga Paulista, deste Estado, sob os auspicios da Assisténcia Judiciaria, que requerem por serem pessoas pobres no sentido juridice do termo, no tendo condigdes de custear uma deman- da sem prejuizo de seu sustento (doc, junto ~ n° 02), por seu patrono infra- assinado, que aceita o encargo (procuragao anexa-doc.03), nos autos da ACAO ORDINARIA DE RESCISAO CONTRATUAL cumulada com Agao de Reintegragiio de Posse que contra sua mic e scu pai, JOSE LUIZ FOSSATI, move a CONSTRUTORA E IMOBILIARIA JEQUITIBA LTDA., nos quais também se processa RECONVENGAO oferecida pela genitora da Supte. contra a Autora, vem a V. Exa., mui respeitosamente, com findamento nos arts, 50 € seguintes do Codigo de Processo Civil, expor ¢ requerer 0 que segue-: 3 & g g w =1) Como preambularmente salientado, a peticionaria é filha de JOSE LUIZ FOSSATI, que figura como co-Réu na agio. Seu progenitor foi citado por edital (citagdo ficta) e, achando-se em jugar incerto e ignorado, naturalmente no acudiu ao chamamento judicial, deixando, pois de contestar a ago, contestada apenas pela mae da Suplicante. =2) A Requerente promoveu a seu pai, pela Primeira Vara Civel da Comarca de Braganga Paulista, Processo n? 613/203, u’a Agdo de Alimentos, sendo que, por 43 Sentenga proferida em 13 de outubro iiltimo (doc. 04, anexo), foi o mesmo condenado a Ihe pagar pensio alimenticia mensal equivalente a 1 (um) salario minimo, ou seja, de R$ 240,00 (duzentos e quarenta reais), atualmente. =3) O progenitor da peticionaria nao possui qualquer outro bem a no ser a metade dos direitos que, por Reconvengdo nestes autos, foram reclamados por sua genitora. ‘Tem a Suplicante, portanto, interesse juridico — econdmico e moral — em que a Sentenga que for proferida se estenda também a seit genitor, vindo a ele a receber metade do que lhe for legalmente devido pela Autora, em decorréncia nfo apenas da devolugdo da maior parte do prego pago pelos terrenos, objeto da rescisdria, mas principalmente da indenizagao das acessdes das benfeitorias introduzidas nos mesmos ¢ unificados ferrenos, a serem ava- liadas por Perito Judicial. Somente dispora a Requerente, doravante, Assistente, daquilo que seu pai vier a receber, isso para garantir-Ihe a percepgio das pensdes alimenticias a que foi condenado e das quais ela necesita vitalmente. =4) Quer a peticionaria, portanto, com firme fundamento no art. 50 do Cédigo de Processo Civil, atuar como Assistente de seu progenitor nestes autos, defendendo todos os seus direitos, isso até final decisao e execugao dela. =5) Requer, pois, cumpridas as formalidades legais, se digne V. Exa. admiti-la como ASSISTENTE de seu pai nestes autos, indiscutivel que é seu interesse juridico, ja plenamente comprovado (doc. n° 04). =6) Protesta provar o alegado, em sendo necessa prova em Direito admitidos. io, pelos demais meios de =7) Atribui a causa, para fins fiscais, o valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) Termos em que, j. esta, com 4 (quatro) documentos, sendo de Direito p. deferimento De Braganga Paulista p/ UBATUBA, 12 de dezembro de 2003 > (eR sed Pp.: ARNALDO MARTIN NARDY OAB-SP N° 13.919 PATRONO DA ASSISTENTE 44 i __. Reastio eee REPUBLICA FEDERATIVA DO BRASIL OFICIAL DE REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS NATURAIS : Cw ve * & DE INTERDIGOES E TUTELAS DA SEDE \ eC 0: CEL LEME, 8 CENTEO «TL, i EE AGANCA PALLIIA 9» | Baacanca SIDEMAR JULIANO SERGIO APARECIDO JULIANE BDauusta OFICIAL SuBSTITUTO CERTIDAO DE NASCIMENTO CERTIFICO @ dow f@ que. sob 0 nf 44292, Layrade as folhas 123-V, do livre @-279, consta que no dia dezoito de junho de mil novecentes © noventa e@ quatro (18/06/1994). A© na Gants Casa de Misericérdia, nesta cida: mika ede Bragence do sexo feminine. filha de JOSé LUIS FOSSATI, MARIA CURCI NARDY. natural de Braganca Paulista-SP. Sto avés paternos: LUIS ANGEL FOSSATI © ELMA 1TPEL natural de Argentina @ de ADRIANA FOSSATI. S40 avus maternos: ARNMALUO MARTIN NOPDY @ ENINNE CURT ARDY. fs Assento lavrado no dia 21 de julho de 1994. Foi declarante: a me. Observacies: (A margem. neda Braganca Paulista, 22 dey ANIL. APmREC TDD 31N TA? tube diai lado er (Isenta de emolumentos 14 via) w N. OFICIAL GE A.C.P.N- DE BRAGANGA PAULISTA A, Coronal Lemo r? 44% « Centra 12,900-000 - Braganga Paulista - S FICLAL UE REGISTRO CIVIL DAS PES.NAT, UE BRAGANCA PTA. Rua Coronel Lowe, 448 “tones CR Reconhegay for wenelhange ALIANT. DOCUMENTO He_OZ. Le ARACAO- JUNANA MODAS LTDA. - ME., pessoa juridica de direito privado, com sede a Cel. Thedfilo Leme n° 1.053, nesta cidade. DECLARA, para fins ¢ efeitos de direito, que a Sita. ADRIANA MARIA CURCI NARDY, brasileira, solteira, maior, portadora do R.G. n° 15266741 residente ¢ domiciliada nesta cidade, é empregada em nossa Loja, exercendo as fungdes de balconista e recebendo o salirio mensal de RS 383,00 (trezentos oitenta e trés reais). Sendo verdade, firma a presente. Braganga Paulista, 10 de dezembroo de 2.003 JUNANA MODAS LTDA. - ME — Qanve, ewer a) Denise Moreno - Gerente R.G. n° 29121510-5 az DGCUMENTO No. o sa FEDERATIVA DO BRASIL de Protesto nea 20 Dk, Geiaido de Melo Dr. Séigio do Mello \e- TASER Pee SUESMIUIO DO 2 BELAO. WRON Bag = PRIMEIRO TRASLADO - PROCURAGRO BASTANTE GUE FAZ :- SOPHIA CURCI NARDY FOSSATI 2 | SATBAH quantos este pablice instrumento de procuragxo bastante : Virem gue, 803 onze (11) dias do més de Dezembro de ano dois mil © tres 13), nesta cidade e comarca de Braganca Paulista, Estado de St Paulo, emo 29 Tabelixo de Notas, perante mim, ; Escrevente Autorizado e de 29 Yabelide, comparecen como \ cutorgante, SOPHIA CURCI NARDY FOSSATI, brasileira, menor impubere com 09 anos completos de idade, nascida aoe 18/06/1994 © pol devidamente registrada no Carterio de Registro Civil desta ‘ye | Comarca, sob 9 46.595 ac flz. i23v da Livro A-279, neste ato _ legaimente representado por sua mie dona: SRA. ADRIANA MARIA CURCI NARDY, brasileira, solteira, maior, comerciaria, portadora da cédula ‘de identidade de RG sob 9 ng 15.266.741-SEP-SF e@ devidamente inscrita no C.F.F. sob ne 107.980.618/30, residente e& domiciliada nesta cidade 4 Avenida Mancel José Villaga, 740; 3 presente reconhecida @ identificada como a propria de mim, Escrevente futorizada © do 29 Tabelixo pelos documentos acima referidss do que dou fé. E, perante mim, pela outorgante referida, na forma em que ests representada, me for dito que por este publico instrumento e nos melhores termas de direito, nomeiam @ Constituem seus bastantes procuradores © atvegades, | DRS. ARNALDO MARTIN NARDY, brasileiro, casado, inscrite na UAR/SP ne 15.919; MOACYR DE CARVALHO MOURA E MOTTA, brasileiro, casaday inserite + 240; MARCIG LUIZ CURCI NARDY, brasileiro, solteiro, inscrite na OAB/SF me 133.887; RENATA DO | SOCORRG TASCA NARDY, brasileira, casada, inscrita no OAR/SP ong 143.430, PAULO MARCELO CURCE NARDY, brasileiro, solteiro ingcrito no OAB/SP no 187.654, todos com escritério a rua Dr. | @rthur Bernardes, 32, Bairro do Matadouro: a quem contere os mais amplos poderes da cld4usula “Ad-Judicia", para o foro em geral, promovends contra quem de direito as actes que julgar convenientes, defende-la nas que thes ‘forem prapostas, f acompanhande uma © outras em todos os seus termes e atos ate final execug#o, promaver as medidas preparatérias, preventivas © incidentes que julgar precisas, podenda cancordar, discordar. fi transigir, recorrer » Superior Instamcia, prestar compromissns, fazer declaractes, concordar ou discordar de partilhas, tomar parte em auditncias de instrucko e julgamentos, receber, dar recibos © quitactes, concordar com avaliacies = partilhas; ; especialmente para, perante uma das EE. Varas Civeis desta Comarca, proporem a JOSE LUIS FOSSATI, uma Aco de Alimentos, com pedido de Provisionais, enfim praticar todos of demais atos necessérios ao tiel e completo desempenho da presente mandata, podendo inclusive substabelecer, com ow sem reservas de iguais poderes. E, de comp assim o disge @ dou fé. Pediu~me © Ihe lavrei este instrumento que Lhe senda Lido, achou conforme, aceitou e assina, dou fé. fuy ; (WILSON CARLOS — GOMES Luiz), Escrevente zado, datilografe:. A, JOSE GOMES DA ROCHALEA, 515 TELFAK (1) 4034 0624 CEP 12.900-301 BRAGANCA PAU (?) MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DE SAO PAULO Autos n°, 883/02 MMa, Juiza, Trata-se de ago de rescisiio contratual cumulada com reintegragao de posse proposta pela Construtora ¢ Imobiliria Jequitiba Lida. em face de Adriana Maria Curei Nardy € José Luis Fossati, Pleiteia-se a rescisio de contrato de compromisso de compra ¢ venda de iméveis em virtude de mora por parte dos requeridos, conforme inicial de fls. 02/08. Os réus foram citados, A ré Adriana Maria Curci Nardy apresentou contestagao a fils. 75/77 ¢ reconvengao a fls. 80/93, A fls. 152 a autora requereu fosse decretada a revelia do co-réu José Luis Fossati Sofhia Curci Nardy Fossati, na qualidade de filha dos requeridos. sob a alegagio de que moveu ago de alimentos em face do réu, peticiona a fis. 162/163, pretendendo seja aceita como assistente do requerido. Alega que tem interesse juridico em ver 0 proceso set julgado improcedente, vez que tal decisto poderé influenciar no patriménio do requerido, vez que o réu possui apenas a metade dos bens objetos da presente demanda, Assim, a fim de se possibilitar eventual agdo de execugdo, com o intuito de resguardar o patrimOnio do réu, pede sua accitagdo nos presentes autos como assistente. De plano, percede-se que a requerente, embora possa ter interesse moral ¢ econémico no presente feito, no tem interesse juridico. A decisdo de procedéncia ou improcedéneia na presente ago nao trard nenhuma repercussio na esfera juridica da requerente, Trata-se de duas relagées juridicas substanciais diversas: a rescisio do contrato de compromisso de compra ¢ venda no traré nenhuma repercussio juridica na relagdo {Juridica de alimentos existente entre a requerente ¢ o réu José Luis, Para assegurar 0 sou be 1m MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DE SAO mK direito aos alimentos, pouco importa que a presente ago seja procedente ou improcedente, al fato ndo traré nenhuma repereussio juridica em relagdo aos alimentos. Perocbe-se, entio, que o interesse na improcedéncia da agio, por parte da requerente, & apenas econdmico, Eventual procedéncia poderd dificultar a penhora de bens no caso de eventual propositura de ago de execugo por parte da requerente {alimentada) em face do requerido(alimentante). Mas, tal fato ndo impede a propositura de agio de execugio, mesmo porque, ha outros meios de coersiio para o devedor de pagar os — alimentos, conforme art. 733 do Codigo de Processo Civil. Assim, seu interesse é de apenas. preservar os bens do requerido, ni se podendo afirmar que ha interesse juridico nesse caso, O Cédigo de Processo Civil somente permite a assisténcia caso haja interesse juridico em que a sentenga seja favordvel a uma das partes, conforme artigo 50 do citado diploma legal. Nao havendo interesse juridico na presente hipétese, mas apenas econémico, no pode ser admitida a assisténcia pleiteada. Neste sentido: ~ “Nao basta 0 simples interesse econémico para justificar a assisténcia (STI-#. Turma, Resp 9.548-0-SP, vel. Min, Fontes de Alencar, j, 1.12.92, nao conheceram, vt, DIU 264.93, p. 7.211; RT 469/170, 732/218, RITJESP 96/258, RF 251/192, STA 34/332, 111/404, RP 33/245, 47/287, com comentario de Luiz Orione Neto). “Para verificar @ existéncia de interesse juridico de terceiro, para intervir no processo como assistente de uma das partes, ha de partir-se da hipdtese de vitéria da parte contriria para indagar se dela adviria prejutzo juridicamente relevante” (STF-Pleno: RT 669/215 ¢ RF 317/213). No mesmo sentido:JTJ 156/214.

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