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IGREJA PENTECOSTAL MINISTÉRIO IDE

Direção: Pastor Fabio Rangel

1. O TRABALHO D AUXILIAR DA IGREJA.................................................3


1.1. Definição...................................................................................................3
1.2. Para que precisamos de auxiliares?..........................................................3
1.3. Quem são os auxiliares da igreja? Quais os papéis?.................................3
1.4. Considerações...........................................................................................3
2. O TRABALHO DO DIÁCONO DA IGREJA...............................................3
2.1. Definição...................................................................................................4
2.2. A razão da escolha....................................................................................4
2.3. O diácono na prática de suas atribuições..................................................5
3. O TRABALHO DO PRESBÍTERO DA IGREJA..........................................7
3.1. Definição...................................................................................................7
3.2. Deveres dos presbíteros............................................................................8

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3.2.1. Apascentar a igreja.............................................................................8
3.2.2. Liderar a igreja local...........................................................................8
3.2.3. Ungir os enfermos..............................................................................8
4. O OBREIRO E AS SUAS ATIVIDADES.....................................................9
4.1. Atribuições do obreiro:.............................................................................9
5. ASPECTOS PESSOAIS DO OBREIRO......................................................10
5.1. Gentileza.................................................................................................10
5.2. Educação.................................................................................................11
5.3. Postura....................................................................................................11
5.4. Atenção...................................................................................................11
5.5. Iniciativa:................................................................................................12
5.7. Proatividade............................................................................................13
5.8. Equilíbrio:...............................................................................................14
5.9. Prontidão:................................................................................................14
5.10. Pontualidade........................................................................................14
5.11. Amor....................................................................................................15
6. OBREIRO E A ÉTICA MINISTERIAL......................................................16
6.1. Ética nas Relações Eclesiásticas.............................................................16
6.2.1. Em Relação à Igreja..........................................................................16
6.2.2. Em Relação à sua Função.................................................................16
6.2. Ética nas Atividades Ministeriais...........................................................17
6.2.1. Em Relação aos Colegas..................................................................17
7. ORIENTAÇÕES...........................................................................................17
7.1. Para não atrapalhar o culto......................................................................17
7.2. Para evitar mau testemunho....................................................................17
7.3. Comportamento no púlpito.....................................................................18
7.4. Comportamento na direção do culto.......................................................18
7.5. Comportamento na portaria....................................................................19
8. ENCAMINHAMENTOS QUE OS OBREIROS PODEM FAZER.............20

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1. O TRABALHO DO AUXILIAR DA IGREJA

1.1. Definição

O Auxiliar de Trabalho é uma função que precede ao Diácono, o


termo é relativamente novo e não se encontra na Bíblia, por conta disso,
algumas denominações mais rígidas quanto à doutrina, não o reconhecem como
cargo ministerial. Embora não haja referência bíblica sobre o cargo, ele pode ser
inferido no contexto de 1 Tm 3.10.

1.2. Para que precisamos de auxiliares?

Há pessoas mencionadas na Bíblia como "cooperadores", no


entanto, sem evidência de se referir a um cargo. Eram pessoas que haviam
prestado algum tipo de auxílio à alguém, em algum momento específico (Fp.
2:25; At. 20:35).

1.3. Quem são os auxiliares da igreja? Quais os papéis?

1. Auxiliam em funções diversas na igreja como porteiros,


secretários, tesoureiros, regentes, ministro de louvor, sonoplastas, zeladores etc.;

2. O obreiro auxiliar da igreja é um forte candidato ao diaconato


quando, principalmente, exerce essa função ser ter o título de diácono.

1.4. Considerações

O diácono e o auxiliar da igreja que são vocacionados e chamados


por Deus têm um espírito de servo, de prontidão e voluntariado para, a qualquer
momento, servir a igreja no que for preciso, sabendo que a sua recompensa virá
do Senhor.

2. O TRABALHO DO DIÁCONO DA IGREJA

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2.1. Definição

A palavra "diácono" vem de uma palavra grega (diakonos).


"Diácono" quer dizer "atendente" ou "servente". Deste termo deriva diakonia
(ministério ou diaconato) e diakoneo (servir ou ministrar). O termo ainda se
refere a escravos, empregados e obreiros voluntários.

2.2. A razão da escolha

Jesus não escolheu diáconos, assim como escolheu os apóstolos. O


diaconato surgiu a partir de uma necessidade ministerial, quando a igreja já
estava consolidada. O livro de Atos dos Apóstolos conta a história da igreja a
partir de sua edificação que se deu em Jerusalém, no dia de Pentecostes. Igreja
esta que nasceu e se fortaleceu na doutrina dos Apóstolos, que era a prática do
amor fraternal, conforme os apóstolos haviam aprendido de seu Mestre e
Senhor, durante o tempo em que foram seus discípulos (Atos 2:42-46).

Na prática dessa doutrina, todos os crentes viviam uma comunhão


plena, onde todos compartilhavam o que possuíam, para que nada faltasse
àqueles que nada tinham. Tal ação por parte dos irmãos, fez com que a Igreja
caísse na graça do povo e, todos os dias Deus acrescentava à Igreja aqueles que
seriam salvos (Atos 2:47).

Pessoas de várias classes, línguas e povos abraçaram a nova


doutrina e, dessa forma a igreja cresceu em quantidade e qualidade. Contudo,
esse crescimento trouxe alguns problemas, principalmente em relação àqueles
que não eram judeus, como vemos:
"Ora, naqueles dias, crescendo o número dos discípulos,
houve uma murmuração dos gregos contra os hebreus,
porque as suas viúvas eram desprezadas no ministério
cotidiano." (Atos 6 : 1).

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Conforme dito acima, a igreja vivia no seu primeiro amor, e, neste
amor, ela seguia o ensino que foi legado pelo Senhor que era o amor
incondicional ao próximo. A princípio os apóstolos administravam a
contribuição dos irmãos repartindo com os necessitados para que ninguém
tivesse falta de nada, como diz: "Não havia, pois, entre eles necessitado algum;
porque todos os que possuíam herdades ou casas, vendendo-as, traziam o
preço do que fora vendido, e o depositavam aos pés dos apóstolos." (Atos
4:34). Mesmo com esse cuidado e com o crescimento da igreja, começaram a
surgir problemas, como foi o caso das viúvas gregas. Cientes do problema, os
apóstolos imediatamente, tomaram posição para solucioná-lo. Estes, reunindo a
igreja expuseram a situação, bem como apontaram a solução para o mesmo.

“E os doze, convocando a multidão dos discípulos,


disseram: Não é razoável que nós deixemos a palavra de
Deus e sirvamos às mesas. Escolhei, pois, irmãos, dentre
vós, sete homens de boa reputação, cheios do Espírito
Santo e de sabedoria, aos quais constituamos sobre este
importante negócio. Mas nós perseveraremos na oração
e no ministério da palavra”. (Atos 6:1-4).

Notemos que até então era responsabilidade dos apóstolos


receberem e administrar a coleta dos irmãos em favor dos demais. Então, eles
passam a igreja, coluna e apoio da verdade a responsabilidade de escolher e
eleger homens aptos para que os auxiliassem no ministério cristão e assumissem
esta responsabilidade.

2.3. O diácono na prática de suas atribuições

 Estar atento e cuidar da aparência da igreja;


 Primar pela organização e estrutura para o bom
aproveitamento do culto (posição dos móveis, água para o pregador, lugares
disponíveis para os visitantes e outros);

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 Precisa estar atento às necessidades físicas da igreja. (água no
bebedouro, lâmpadas que precisam ser trocadas, móveis que precisam de
consertos e outros...);
 Se alguém entrar na igreja e estiver promovendo desordem, é
responsabilidade dos diáconos impedirem que tal aconteça;
 Deve ser o primeiro a chegar e o último a sair;
 É necessário que os diáconos estejam atentos a abertura e
fechamento do templo;
 Primar por uma postura alegre e receptiva tanto para a igreja
quanto para com os visitantes;
 Estar sempre envolvido em oração pedindo orientação e
bênçãos do Senhor para o trabalho que será realizado;
 Exortar com humildade, carinho e na direção de Deus àqueles
que estiverem com conversas paralelas ou trazendo desordens ao culto;
 Sempre que houver eventos especiais (casamentos,
comemorações, velórios e outros), é responsabilidade dos diáconos a
organização dos móveis e utensílios da igreja;
 Estar atento ao momento do ofertório para recebimento da
salva pelo auxiliar de tesouraria e, após a oração e recolhimento das ofertas,
voltar juntamente com outro obreiro para a tesouraria para conferir os valores e
assinar o talão;
 Evitar entrega de troco de dízimo no momento do
recolhimento da oferta. Para tanto, informar ao auxiliar de tesouraria e, somente
após, retornar à nave da igreja para a devolução dos valores;
 Os diáconos escalados devem estar atentos e sempre manter
contato visual com o dirigente e pastor, para uma melhor fluência na
comunicação, para melhor aproveitamento do culto;
 Nos dias de santa ceia do Senhor:

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 Estar atento ao preparo dos elementos da ceia;
 Chegar pelo menos 15 minutos antes do início
da ceia, para o preparo dos elementos;
 Manter organizada os elementos da ceia;
 Estar sempre atento à escala para não faltar com a
responsabilidade;
 Estar atento quanto a elementos suspeitos que possam estar
rodeando o templo. No caso de isto ocorrer, dois ou mais diáconos devem se
posicionar próximo ao templo, deixando visível que a igreja está atenta ao que
está acontecendo;
 Evitar envolver os obreiros e a igreja em problemas externos.
O ideal é buscar solucionar o problema sem que o culto seja atrapalhado.
Envolver os obreiros e a igreja só em último caso;
 Com carinho o fluxo de crianças dentro e ao redor da igreja
precisa ser controlado;
 Se não puder controlar a criança, com carinho chame os pais;

Desempenhe o ministério com amor, não espere reconhecimento na


terra. Deus o recompensará (II Co 5.10);

3. O TRABALHO DO PRESBÍTERO DA IGREJA

3.1. Definição

De acordo com a Bíblia de Estudo Palavras-Chave, o termo


“presbítero” (do gr. presbyteros) é uma forma comparativa da palavra grega
presbys, “pessoa mais velha”. Como substantivo, e no emprego dos judeus e
cristãos, “presbítero” é um título de dignidade dos indivíduos experientes e de
idade madura que formavam o governo da igreja local. É um sinônimo de bispo

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(gr. episkopos, supervisor); de professor (gr. didaskolos); e de pastor (gr.
poimēn).

3.2. Deveres dos presbíteros

3.2.1. Apascentar a igreja.


Os presbíteros têm o dever de alimentar o rebanho de Deus com a
exposição da Santa Palavra. O apóstolo Pedro bem exortou aos presbíteros da
sua época acerca desta tarefa: (1Pe 5.2a). O apascentar as ovelhas do Senhor se
dá com cuidado pastoral, não pela força ou violência, como se os obreiros
tivessem domínio sobre o Corpo de Cristo. Esse ato ocorre voluntariamente, sem
interesse financeiro, servindo de exemplo ao rebanho em tudo (1Pe 5.2,3). Os
presbíteros formam o conselho da igreja local cujo objetivo maior é atuar na
formação espiritual, social, moral e familiar do povo de Deus.

3.2.2. Liderar a igreja local.


A liderança da igreja local tem duas esferas principais de atuação: o
governo e o ensino. O presbítero, quando designado para essas tarefas, tem o
dever de exercê-las na “Igreja de Deus” (1Tm 3.5). Para isso, ele precisa saber
“governar a sua própria casa” e ser “apto a ensinar” (1Tm 3.2,4). Liderar o
rebanho de Deus, segundo o Novo Testamento, é estar disponível “para servir” e
“não para ser servido” (Mt 20.25-28; Mc 10.42-45). Com o objetivo de exercer
competentemente esta função, o presbítero deve ser uma pessoa experiente,
idônea e pronta a ser exemplo na igreja local. Ensinar e governar com equidade
e seriedade é o maior compromisso de todo homem de Deus chamado para tão
nobre tarefa.

3.2.3. Ungir os enfermos.


“Está alguém entre vós doente? Chame os presbíteros da igreja, e
orem sobre ele, ungindo-o com azeite em nome do Senhor” (Tg 5.14). O ato da

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unção dos enfermos não pode ser banalizado na igreja local. Ele revela a
proximidade que o presbítero deve ter com as pessoas. O membro da igreja local
tem de se sentir à vontade para procurar qualquer um dos presbíteros e receber
oração ou uma palavra pastoral. Tal obreiro foi separado pelo Pai e pela igreja
para atender a essas demandas.

4. O OBREIRO E AS SUAS ATIVIDADES


O obreiro será um auxiliar direto do Pastor local, subordinado a um
líder delegado por este último. Deverão primar pelo fiel cumprimento das ordens
emanadas pela liderança da Igreja, auxiliando, da melhor forma possível, o
pastor local na condução da obra de Deus. Os obreiros terão também, entre
outras atribuições que lhe forem delegadas, as seguintes missões:

4.1. Atribuições do obreiro:

a) Chegar antes do início do culto para verificar as condições e toda a


estrutura de arrumação do templo (cadeiras, luzes, banheiros,
ventiladores, som, arrumação do púlpito etc.), tomando todas as
providências, dentro de sua esfera de atribuições, para que o trabalho seja
iniciado no horário previsto;
b) Estar em condições de iniciar o culto, no impedimento do Pastor local, ou
da pessoa por este designada; além de realizar orações, ou trazer uma
reflexão acerca da Palavra de Deus, em ocasiões especiais;
c) Receber, de maneira cortez e alegre, todos os irmãos e visitantes que
adentrarem ao local do culto;
d) Impedir a entrada de animais, pessoas em visível estado de embriaguez,
pessoas que demonstrem a nítida intenção de desviar a atenção dos
demais presentes, ou pessoas que demonstrem explicitamente o desejo de
atrapalhar o bom andamento do culto;

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e) Coibir qualquer pessoa que venha causar transtorno na boa ordem do
culto, procurando, se for o caso, retirá-la da nave principal do templo,
sempre da maneira mais polida e discreta possível;
f) Coibir pessoas, que estejam sem motivo justificado, do lado de fora do
templo durante os cultos, de maneira cordial, porém, enérgica,
principalmente quem se apresentar em conduta que desabone o
testemunho como cristão;

g) Deverão, quando do término da reunião, fiscalizar e auxiliar a devida


arrumação do templo, bem como a guarda de qualquer material que deva
ser recolhido, acionando os responsáveis para tal;
h) Auxiliar a administração da Igreja no sentido de que haja a maior
economia possível quando aos gastos com água, energia elétrica, telefone,
bem como contribuir ativa e passivamente com a segurança do templo;
i) Deve ser alguém com maturidade espiritual, pronto a respeitar e acatar
ordens da liderança superior;
j) Deve fazer bom uso da comunicação de informações;
k) Deve se limitar a decidir dentro do poder e área que lhe foram delegados,
sem criar conflitos com outros departamentos ou com os propósitos
explícitos da Igreja.

5. ASPECTOS PESSOAIS DO OBREIRO


5.1. Gentileza

Há razões simples para sermos gentis no trato com todos, uma delas
seria a própria fé que pregamos, pois seria no mínimo incoerente falarmos que o
fruto do espírito é amor, benignidade, bondade, paz, etc, Gl 5.22, e assumirmos
uma atitude hostil ou ranzinza para com os irmãos. Existe principalmente a
questão do exemplo, é fácil notar quando existe o clima fraternal entre os
irmãos, pelo sorriso espontâneo, pelo abraço, entre outros gestos, e isso também
pode ser percebido pelos de fora, a exemplo disso existem muitos irmãos que ao
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procurarem uma igreja para congregarem, acabam preferindo aquela onde além
de serem, melhor recebidos, também observaram as atitudes uns para com os
outros. As pessoas estão procurando os lugares onde se prega e se vive a Palavra
de Deus, esperamos convencê-las que isso ocorre em nossas igrejas, porém
sabemos que o exemplo fala mais que as palavras 1 Jo 3.18, além do mais para
aquele que é gentil o Senhor está pronto para abrir as portas 1 Sm 16.18.

5.2. Educação

O obreiro deve observar regras simples de boa educação como


aguardar sua vez de falar, pedir licença ao sair e ao entrar, cumprimentar a todos
quanto for possível, evitar gritarias, respeitar a hierarquia funcional usando os
pronomes de tratamento corretos (Sr ou você), nisso estaremos todos em uma só
ligação, além dessas regras existem outras, é só ter um pouco de bom senso e
seguir a Palavra de Deus, Mt 7.12.

5.3. Postura

O obreiro representa a própria igreja e por isso deve sempre manter


uma postura condizente com o cargo, função ou atividade que estiver
desempenhando, precisa o obreiro estar atento a detalhes como a forma de estar
sentado no Ministério ou em pé na portaria. O obreiro deve evitar ficar
encostado ou sentado de qualquer maneira, deve manter uma postura ereta,
decisiva, séria na sua função, mas sem perder a "gentil presença", também deve
evitar conversas desnecessárias, tudo que o obreiro fizer durante o culto deve ser
em prol da realização deste, salvo em algumas ocasiões quando algum assunto
externo urgente requer a sua atenção.

5.4. Atenção

No transcorrer do culto o obreiro deve estar atento nas atividades do


mesmo, há situações que requerem atitudes imediatas, como falta d’água para o
ministério, som do microfone falhando, crianças fazendo bagunça na porta do

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banheiro, fio do microfone embolado, bêbado falando alto desvirtuando a
atenção dos membros entre outras, milhares de situações possíveis, por isso é
necessário que o obreiro tenha atenção constante.

Em contra partida é necessário que o obreiro mantenha também


uma ligação espiritual, como é praticamente impossível que haja atenção aos
detalhes do culto e ao mesmo tempo ligação espiritual, recomenda-se que a
liderança da igreja mantenha uma escala de obreiros responsáveis pela execução
do culto, onde seriam escalados dois ou mais obreiros por culto, dependendo do
tamanho do templo e disponibilidade de obreiros, para trabalharem no apoio
direto à liturgia enquanto os outros ficariam livres para manterem a disciplina
espiritual, se ligando na oração, nos louvores, na palavra e no agir do Espírito
Santo. Essa escala não livra em absoluto os outros obreiros de atuarem, podendo
ser acionados a qualquer momento para ajudarem em alguma tarefa.

Os obreiros devem, a todo custo, evitar o desligamento


(desatenção), principalmente estando assentado ao Ministério, ou o obreiro vai
estar no apoio direto ao culto, ou vai estar em ligação espiritual, é estranho ver
um obreiro no Ministério ou na portaria com o olhar distante, distraído, disperso,
talvez preocupado com alguma coisa ou pensando em algo que para ele no
momento é mais importante ou interessante do que o culto. O ideal no culto é
que todos estejam unidos em um só propósito, que é o de adorar ao Senhor e os
obreiros devem ser os primeiros a colaborar neste sentido, se isso não for
observado pelos obreiros, corre-se o risco de oferecermos um culto frio e
arrastado ao nosso Deus.

5.5. Iniciativa:

A iniciativa é uma qualidade que faz com que o indivíduo tome


atitudes preventivas ou corretivas, sem que para isso seja preciso alguma ordem.
Essa uma das qualidades que mais se espera de um obreiro, isso é que ele
desenvolva a iniciativa, a Obra de Deus sofre por causa de obreiros que não tem
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iniciativa. Todo obreiro, ao verificar algo que precise ser feito ele deve
imediatamente fazer, e trabalho é o que não falta. Veja como deve se considerar
aquele que espera uma ordem de alguém para executar alguma tarefa:

"Porventura agradecerá ao servo, porque este fez o que lhe foi


mandado? Assim também vós, quando fizerdes tudo o que vos for mandado,
dizei: Somos servos inúteis; fizemos somente o que devíamos fazer" Lc 17.9,10

A aplicabilidade dessa palavra é impressionante para os nossos dias,


pois alguns obreiros por não conhecerem esta temática vão se tornando inúteis
para o serviço da Casa do Senhor. Tarefas simples são simples de se executar,
tais como, bancos desarrumados, banheiro sujo, secretaria desorganizada e etc,
para isso é necessário que os obreiros estejam atentos a esses detalhes que
podem passar desapercebidos. O interessante dessa Palavra é que esse
ensinamento é cobrado no meio secular, fica evidente essa verdade: Aquele de
souber desenvolver a iniciativa, terá grande sucesso em sua vida em todas as
áreas.

5.6. Envolvimento

O obreiro deve procurar se envolver nas atividades da igreja, como


em um jogo de futebol quando algum jogador está com a bola, os outros correm
para se desmarcar e ficar em condições de receber o passe, também nas
atividades da igreja, o obreiro deve estar sempre em condições receber a bola,
sempre se apresentar para os trabalhos. O obreiro deve ser aquele membro com
quem o pastor pode contar para auxiliar nos projetos e realizações

5.7. Proatividade

Esse é um termo relativamente novo mundo, diz respeito às atitudes


preventivas em um determinado projeto ou tarefa, é o ato de se prever possíveis
necessidades ou falhas no futuro. Diríamos que proatividade é a soma de

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iniciativa e envolvimento nos diversos projetos e realizações da igreja. Ex: ao
ser marcado um culto ao ar livre, o obreiro deve, antes de tudo, pensar em coisas
como som, folhetos, ponto de luz para a instalação do som e etc, ainda que não
seja da sua alçada. O obreiro não deve se comportar como se não fosse
responsabilidade dele, a realização de algum trabalho na igreja.

5.8. Equilíbrio:

O obreiro deve a todo custo ter um comportamento equilibrado, ele


deve saber identificar o momento de descontração e o momento de assumir a
postura séria para as atividades, e ao descontrair deve evitar brincadeiras
extravagantes, piadas a fora de tempo, ou com temas duvidosos (infames, com
mentiras Pv 26.18,19 , com o Espírito Santo ou com algum personagem bíblico)
O obreiro deve se lembrar que: "Na multidão de palavras não falta pecado, mas
o que refreia os lábios é prudente" Pv 10.19

5.9. Prontidão:

O obreiro pode, na sua essência, ser comparado ao soldado e am


qualquer atividade da igreja ele é como o soldado em combate, por isso ele
precisa estar sempre em prontidão para atuar em qualquer frente, seja para trazer
a igreja uma saudação da Palavra de Deus, tirar dois ou três hinos da Harpa,
fazer abertura do culto, iniciar a EBD, etc, nenhuma atividade deve deixar de ser
realizada por falta de obreiros, é necessário o obreiro estar preparado.

5.10.Pontualidade:

O quesito que rapidamente aparece no obreiro é a sua pontualidade.


Na etiqueta secular, tolera-se um atraso de no máximo dez minutos, mas, nas
atividades da igreja, os obreiros devem sempre chegar antes dos membros, ainda
que isso não tenha sido anunciado.

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Alguns ministérios elaboram a escala com dois ou mais obreiros
escalados para cada evento, para chegarem mais cedo, abrirem a porta,
prepararem o som etc.. Porém, o restante que não estão escalados devem chegar
no horário marcado ou para a oração, ou para o início do culto.

A pontualidade é um ponto fraco no movimento pentecostal, a


maioria das igrejas pentecostais sofre com atraso. Geralmente, ao iniciarem os
cultos, o total presente na igreja é sempre abaixo dos 50% do total dos membros.
Uma forma de combater isso é o ministério trabalhar a questão da pontualidade,
iniciando os cultos no horário previsto e terminando também na hora
determinada, bem como os obreiros dando o exemplo de pontualidade para o
restante do Povo de Deus.

5.11.Amor:

O obreiro não deve esquecer nunca do amor, tanto para com Deus,
como para com os irmãos e entre os próprios obreiros, é lamentável quando um
obreiro busca o rápido crescimento ministerial e por conta disso toma atitudes
que não estão nos padrões da Palavra de Deus, a própria Palavra do Senhor nos
assegura que toda uma vida na obra pode ser perdida se não tiver amor 1 Co
13.1-3, é necessário que o obreiro se examine e procure dentro de si mesmo, os
reais motivos que o levam a fazer a obra do Senhor. Encontramos muitos
obreiros, com longos anos de trabalho na obra e que são homens e mulheres
usados pelo Senhor, mas que de repente se desviam, muitas vezes o que motiva
essa atitude é o fato de eles estarem muito tempo na obra do Senhor, por outras
razões e não o amor às almas e a obra de Deus, ou então no decorrer da
caminhada eles se esfriaram no amor (Mt 24.12).

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6. OBREIRO E A ÉTICA MINISTERIAL

6.1. Ética nas Relações Eclesiásticas

6.2.1. Em Relação à Igreja

a) manter-se leal ou solicitar desligamento caso haja discórdia (Rm 14.22);

b) jamais fazer críticas à mesma publicamente (ICo 6.1-9);

c) esforçar-se para promover o seu desenvolvimento (At 2.41-47);

d) conhecer a história e seus objetivos principais;

e) como membro do Corpo de Cristo, tratá-la com estima (Ef 5.23);

f) não se deixar levar por indivíduos ou facções (IPe 5.1-3);

g) ser cuidadoso no relacionamento com pessoas do sexo oposto, revelando


pureza em seus gestos (Ec 9.8);

h) manter o respeito para com os membros da mesma (Tg 3.2,8).

6.2.2. Em Relação à sua Função

a) ser fiel a Deus em tudo e em todo o seu trabalho (Ap 2.11);

b) nos eventos fora da Igreja, portar-se com discrição e absoluta dignidade cristã
(I Tm 5.1-15);

c) não comentar com familiares assuntos confidenciais cuja divulgação seja


pejorativa para a obra do Senhor (ITm 3.1-5);

d) zelar pelo decoro do púlpito e pelo seu próprio preparo (II Tm 2.15);

e) acatar orientações e projetos prioritários da Igreja (Tg 4.6).

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6.2. Ética nas Atividades Ministeriais

6.2.1. Em Relação aos Colegas

a) zelar pela reputação de seus colegas, não, permitindo comentários


desabonadores a seu respeito (Jo 15.17);

b) não suscitar dúvidas no coração de seus colegas (Ef 4.13);

c) cultivar junto aos colegas o hábito da franqueza, bondade, lealdade e da


cooperação (Rm 12.9,17);

d) não prestar falso testemunho contra o colega (Pv 6.19);

e) perdoar ao colega ofensor, mesmo que lhe seja de direito exigir justificação
daquele que o ofende (Mt 6.12).

1. ORIENTAÇÕES:

1.1. Para não atrapalhar o culto:

- Celulares, os obreiros devem colocar seus aparelhos para o modo silencioso ou


desligarem durante o culto;

- Evitar andar sem necessidade no meio da igreja durante o culto;

- Não chamar a atenção dos obreiros diante da igreja, deve-se falar em


particular, na presença de outro obreiro ou nas reuniões;

- Evitar quaisquer atividades que tirem a ligação do culto, como trocar uma
lâmpada, arrastar uma mesa, afinar uma guitarra ou bateria, salvo o que for
necessário, todo preparo do culto deve ser feito antes;

1.1. Para evitar mau testemunho:

- Evitar conversas a parte com irmãs casadas ou solteiras, a não ser quando for
necessário e por breve período de tempo;

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- Evitar beijos no rosto e abraços com as irmãs;

- Evitar ficar do lado de fora da igreja durante o culto quando não escalado para
tal fim;

- Evitar o uso de apelidos na igreja;

1.1. Comportamento no púlpito:

- Ser breve nas oportunidades, evitando principalmente histórias particulares e


infindáveis;

- Nas oportunidades, nunca se referir ao problema particular de um irmão por


mais que seja do conhecimento de todos;

- Respeitar a dor dos outros;

1.1. Comportamento na direção do culto:

- Estar preparado para essa importante tarefa, mesmo que tenha sido pego de
surpresa;

- Observar a liturgia do culto, que normalmente segue esta sequência simples:


oração pelo início, louvor da Harpa Cristã, louvores pelo departamentos e
cantores, palavra oficial pelo pastor, apresentação dos visitantes, distribuição de
oportunidades, recolhimento dos dízimos e ofertas, mensagem da Palavra de
Deus, anúncios e benção apostólica;

- É interessante, que o irmão ou irmã que fizer menção da palavra oficial seja o
de maior ascendência funcional, um pastor, missionário(a), evangelista ou
presbítero e, preferencialmente, que não seja o mesmo que ministrará a Palavra
na hora da pregação;

- Não se deve explicar a Palavra Devocional, apenas o obreiro deve ler e


convidar os irmãos para orar;

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- É interessante seguir o contexto do culto, por exemplo, em um culto de
missões pode ser lido sobre as viagens missionárias de Paulo, em um culto de
ações de Graça pode-se ler sobre o cântico de agradecimento de Ana;

- Haverá de um a três obreiros que conduzirão o culto: o pastor, que é o obreiro


de maior ascendência funcional, o introdutor e o dirigente do culto, que é o
obreiro escalado para esse fim. Às vezes um obreiro faz as vezes de introdutor e
dirigente do culto;

- O dirigente deve evitar que o culto esfrie, ou seja, o ambiente do culto deve
estar sempre numa atmosfera de adoração, para isso é interessante que o
dirigente anuncie com antecedência qual irmão ou grupo receberá a próxima
oportunidade, e pedir para a ministração do louvor com antecedência, isso para
evitar aqueles momentos vagos enquanto playback está sendo preparado.

1.1. Comportamento na portaria:

- Deve procurar ter cuidado quanto à apresentação individual. Detalhes como


roupa limpa e passada, barba bem feita, cabelo cortado, sapato engraxado e
unhas cortadas, podem fazer muita diferença diante de Deus e dos homens.

- Deve o obreiro ser simpático, estar sempre com um sorriso para receber os
convidados e visitantes;

- Se não houver outro obreiro para conduzir os visitantes aos lugares vagos,
orientá-los para evitar que estes fiquem em pé sem saber onde sentar;

- O obreiro na portaria deve manter sempre pronto uma prancheta e caneta para
as anotações de dados dos visitantes, como igreja, pastor, nome de grupo etc.;

- Quando houver ministros visitando a igreja o obreiro da portaria deve pedir a


credencial, conferir a validade e passar para o ministério ou para o dirigente
fazer a devida apresentação;

19
- O obreiro da portaria deve estar também atento às crianças que eventualmente
tentam sair da igreja sem que suas mães percebam;

- O obreiro na portaria deve comportar-se como uma sentinela, nunca deverá


estar de olhos fechados ou distraído com alguma coisa;

- Durante a leitura da Palavra Introdutória, o obreiro que estiver na portaria deve


solicitar aos irmãos que não circulem pela porta, mas que aguardem o término
da leitura;

2. ENCAMINHAMENTOS QUE OS OBREIROS PODEM FAZER:

Sabemos que, em nossa congregação, encontramos várias demandas


que precisam ser agilizadas e atendidas para o melhor andamento da obra do
Senhor. Assim, como forma de organizar os trabalhos, a igreja conta com
responsáveis para atender às diversas necessidades que podem ser encontradas
pelos irmãos.

Abaixo, listamos uma série de encaminhamentos que podem ser


tomados quando precisamos que uma solicitação específica seja atendida.
Salientado que, caso o responsável indicado não esteja presente e a demanda
precise de atendimento imediato, o obreiro deve buscar orientação na secretaria
da igreja para informações sobre o procedimento a ser tomado.

a) Em caso de encontrar algum patrimônio danificado:


- Comunicar ao responsável pelos pequenos reparos e manutenção.

b) Em caso de problemas com os equipamentos de som ou o que for


correlato:
- Apresentar o problema ao sonoplasta da igreja.

c) Em caso de se encontrar necessidade de limpeza ou de substituição de


garrafões de água na igreja antes da realização de culto/evento:

20
- Procurar o(a) líder do departamento responsável pela limpeza no
respectivo mês. A escala da limpeza ficará sempre anexada no mural de
aviso.
d) Em caso de pedidos de oração, avisos, solicitação de convites, carta de
visita, carta de mudança, requerimento de aclamação, carteira de
membro, elaboração de ofícios e solicitação de material de consumo:
- Encaminhar tal demanda para o secretário da igreja.
e) Pedidos relacionados à obra social:
- Repassar para o departamento social da igreja.
f) Alterações e informações sobre a escala:
- Apresentar o caso para a coordenação de obreiros.

Atualmente, a liderança do expediente eclesiástico acima


mencionada é formadas pelos irmãos abaixo relacionados:

OBSERVAÇÃO: a subcongregação tem sistema de limpeza e


gerenciamento de demandas próprias, mas depende da Direção (Ministerio
Ide) naquilo que se relaciona aos reparos patrimoniais e estruturais, como
também nas aquisições de materiais permanente/de consumo.

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