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NATAL 2012 - CELEBRAÇÃO PENITENCIAL

A – Início

Canto de entrada. O Presidente da celebração invoca o Nome de Senhor e saúda a Comunidade.


C.1 – Reunidos em nome do Senhor, devemos nos considerar mais do que simplesmente
ajuntados, mas, uma Comunidade Orante. Neste espírito, participemos desta celebração
penitencial.
C.2 – Além de percorrermos o tempo do Advento, a Comunidade nos deu a oportunidade de
melhor nos prepararmos para o Natal por meio de uma especial Novena.
C.1 – Nossa celebração penitencial se inspirará, quer no texto da Novena, quer em Is 9,1-5.
Esse texto sagrado será proclamado na noite do Natal. Mas, nos iluminará, também, nesta noite.
Leitor – Is 9,1-5

B – Motivação

C.2 – O texto bíblico nos falou em trevas e luzes, em opressões e oprimidos. Mas, falou-nos
da vinda de um Menino, a luz do mundo, o portador da paz. Para melhor vivenciarmos o que nos
foi proclamado, usaremos de recursos, como trevas, rumores significativos. A igreja ficará nas
trevas. Luzes apagadas
C.1 – (Já iniciada a escuridão) Estamos envoltos pelas trevas. Não vemos o que está ao
nosso lado. Não sabemos se perto de nós está alguém querido, algo perigoso. A escuridão nos
imobiliza. Sintamos essa dura realidade. (Instantes de silêncio). Pior são as trevas interiores: as
trevas do mal, as trevas do pecado. Impedem que nos encontremos conosco mesmo. O texto de
Isaias que ouvimos falou de um povo que andava na escuridão. Porém, prometeu que aos
habitantes da sombra da morte resplandeceria uma luz.
C.2 – O Profeta se referiu em canga que pesava no pescoço, em vara que fustigava os
ombros, em chicotes de capatazes. (Pausa para rumor de chicotada, de gemidos). Falou de botas
que marchavam com barulho, em roupas manchadas de sangue. Evocou os horrores da guerra
(rumores de soldado marchando, de tiros, de bombas).
C.1 – Nesse ambiente de terror se falou em grande luz que liberará os sofredores, os
oprimidos. Essa esperança será ilustrada por algumas lâmpadas que serão acesas (São acesas
algumas lâmpadas). Tanto sofrimento será substituído pela alegria dos agricultores ao colherem as
suas colheitas (Mais algumas lâmpadas são acesas). As botas e as fardas manchadas de sangue são
destruídas pelo fogo.
C.2 – Tudo, porque nasceu para nós um Menino (todas as luzes são acesas. Música por uns
instantes. A seguir, fundo musical suave e entra o Comentarista). Veio para governara a terra. Seu
nome é: Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte. Pai para sempre, Príncipe da Paz (Breve música
triunfal como Jesus alegria dos homens de Bach).

C – Exame de consciência

C.1 – Estamos nos preparando para a chegada desse Menino Salvador. É necessário que
olhemos para o profundo de nossos corações para descobrirmos trevas que devem ser espancadas,
de sofrimentos, de opressões que devem ser destruídos.
C.2 – Para facilitar o nosso exame de consciência, iremos deixar, mais uma vez, a igreja na
penumbra. Assim penetraremos no fundo de nossos corações e, com profundidade, faremos o
nosso exame de consciência. Ele se baseará na nossa Novena de Natal. (A Igreja fica na penumbra
ou no escuro. Um foco luminoso poderia iluminar a imagem do Sagrado Coração ou uma cruz.
Fundo musical suave. Pequena pausa entre uma colocação e outra, facilitando a reflexão.
Voz 1 – Tenho criado condições em meu coração, em minha família, em meu trabalho, em
meu círculo de amizades, para que Deus more nesses ambientes? Como?
Voz 2 – Que esforço fiz para que o Menino Jesus, nascido há mais de dois mil anos,
continuasse nascendo e crescendo, espiritualmente nesses ambientes?
Voz 1 - Minha vida religiosa tem me propiciado essa acolhida e essa estadia de Cristo em
mim, em meu ambiente?
Voz 2 – Dizendo SIM ao Anjo, o Verbo se fez carne. Tenho procurado ouvir sempre a voz de
Deus? Leio a Bíblia, livros espirituais?
Voz 1 – Quando rezo, insisto para que Deus ouça a minha voz, atenda os meus pedidos, ou
como Maria, estou mais pronto a ouvir o Senhor que fala?
Voz 2 – No Pai Nosso, ao rezar “Seja feita a vossa vontade assim na terra como no céu”,
tenho sido sincero? Medito o que estou falando?
Breve canto penitencial
Voz 1 – Tenho, verdadeiramente, me esforçado para viver a caridade, o amor desinteressado
de Jesus?
Voz 2 – Meu modo de viver o amor de Jesus me diferencia, realmente, dos que não crêem?
Voz 1 – Tenho alimentado o amor fraterno proposto por Jesus? Em que fontes? Sei amar sem
esperar retorno? Amo desinteressadamente?
Voz 2 – Tenho alimentado o amor fraterno pela Eucaristia? Como o faço? Com que espírito?
Sei perdoar?
Voz 1 – O verdadeiro centro do presépio é a Sagrada Família. A vida pobre, simples e
piedosa de Jesus, Maria e José tem sido espelho para mim? Sou apegado aos bens materiais?
Voz 2 – Tenho evitado ambientes, programações que atentam contra os valores familiares?
Tenho dado maus exemplos, atentado contra esses valores?
Voz 1 – A exemplo de Maria e José, sei colocar-me a caminho de Belém, deixando-me
conduzir pela vontade de Deus?
Voz 2 – Como Maria e José, dou o melhor de mim mesmo para que Jesus nasça em favor de
toda a humanidade?
Breve canto penitencial
Voz 1 – Tenho realmente me esforçado para que o Natal aconteça ou apenas critico suas
celebrações puramente profanas? Deixo-me levar pela exterioridade do Natal?
Voz 2 – Levei a sério a celebração do Advento? No que cresci para que Jesus nascesse em
mim e no meu ambiente? Fui omisso, indiferente?
Voz 1 – Minha vida, no seio de minha família propicia o surgimento de um ambiente para
que Jesus nela nasça e se instale? Como tenho colaborado?
Voz 2 – Tenho vivido e atuado nos meus ambientes de trabalho, de lazer, de convívio social,
para que neles se respire o ambiente verdadeiramente cristão?
Voz 1 – Tenho espírito verdadeiramente cristão no seio da comunidade paroquial? Sou
serviçal, criador de ambiente de fraternidade? Sou omisso?
Voz 2 – Tenho me preocupado em crescer espiritualmente, em melhorar minha vida, meu
pensar? Ou me contento com práticas religiosas que não me levam a nada, que só anestesiam
minha consciência?
Breve canto penitencial
C.1 – Poderíamos prolongar indefinidamente o nosso exame de consciência. O fundamental,
agora, é que nos reconheçamos pecadores, carentes da misericórdia divina.
C.2 – Acenderemos as lâmpadas para acolhermos a Bíblia Sagrada que, como fonte de luz
nos será proclamada.
Entra a Bíblia ladeada por dois ceroferários com velas acesas. Do ambão, o padre proclama
a Palavra e faz o devido comentário
Padre: Proclama e comenta Lc 15,11-32. Manifestemos o nosso arrependimento, cantando o
ato Penitencial.
Coral – Canta o Ato Penitencial
Padre: - Oremos. Deus Pai de infinita misericórdia! Vosso Filho amado, Cristo Jesus, disse
ser maior a vossa alegria na conversão de um único pecador que se converte, que a perseverança
de noventa e nove justos. Confiando em vossa promessa divina, aqui estamos, de corações abertos,
pedindo o vosso perdão. Prometendo maior correspondência à vossa graça. É o que pedimos, não
confiando em nossos merecimentos, mas em vossa palavra. Por Jesus Cristo...
T-AMÉM!
Padre: Recomendações finais. Aspersão dá água benta.
Padre: - Gratos pela amorosa acolhida do Pai, ousamos rezar a oração que o Senhor nos
ensinou.
T-PAI NOSSO...
D - Bênção final

Padre - O Senhor esteja convosco


T-ELE ESTÁ NO MEIO DE NÓS
Padre - Abençoe-vos...
E - Canto Final

Providências: Textos para comentaristas, encarregado da iluminação, comentaristas, Vozes.


Leitor. Ruídos correspondentes ao que se diz na Leitura: golpes, vozes, gemidos, passos militares,
tiros. Iluminação para se ler no escuro. Água benta.

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