Estética Corporal

Curso Técnico em Estética

Educação Profissional Técnica de Nível Médio

Prof. Denise Lais de Oliveira

 Ultrassom

Curso Técnico em Estética

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 Atividades complementares:

Incluir na pasta de procedimentos:

• Definição;
• Efeitos Fisiológicos;
• Indicações;
• Contraindicações;
• Modo de aplicação e parâmetros utilizados.

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 Ultrassom
• O ultrassom é uma modalidade de eletroterapia de penetração
profunda, capaz de produzir alterações nos tecidos por mecanismos
térmicos e mecânicos.

• É definido como uma forma de vibração acústica a frequências

muito altas para serem percebidas pelo ouvido humano.

• As freqüências abaixo de 17.000 Hz são chamadas som, enquanto

que aquelas acima desse nível são chamadas de ultra-som. O
ouvido humano é capaz de escutar ondas sonoras que variam de 16
a 20.000 Hz.

• O ultra-som terapêutico varia de 750.000 a 3.000.000 Hz (0,75 a 3

MHz).

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 Produção de ultrassom
• O ultrassom é produzido por uma corrente
alternada que flui através de um cristal que pode
ser um quartzo, titanato de bário ou zirconato de
chumbo, alojado em um transdutor.
• O transdutor é um aparelho que converte uma
forma de energia em outra. Quando a corrente
elétrica passa através do cristal, promove
vibrações que produzem o ultrassom.

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 Frequência
• Quanto maior a frequência, menor a
capacidade de penetração. Portanto, os
equipamentos de ultrassom de 1 MHz atuam
mais profundamente do que os de 3 MHZ, cujas
ondas se atenuam nos tecidos superficiais.

• O ultrassom de 1 MHz atinge até 5 cm de

profundidade, enquanto o ultrassom de 3 MHz
atinge até 2,5cm de profundidade.

• O ultrassom utilizado na estética é o de 3 MHz.

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 Modo contínuo e Modo Pulsado
• Na terapia por ultrassom contínuo a energia emitida
pelo transdutor produz um aquecimento dos tecidos,
produzindo efeitos térmicos.

• O uso do ultrassom pulsado resulta numa redução do

aquecimento dos tecidos, porém, conservando os
mesmos efeitos mecânicos do tecido. No ultrassom
pulsado são gerados pulsos de onda de determinados
períodos, os quais emitem energia de forma
periódica, onde, através do tempo de repouso entre os
pulsos permite-se que a área tratada resfrie,
impedindo um excesso de aquecimento.

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 Modo contínuo e Modo Pulsado
• Dessa forma, no ultrassom contínuo
predominam os efeitos térmicos, enquanto no
ultrassom pulsado predominam os efeitos
mecânicos (não térmicos).

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Ultrassom contínuo

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Ultrassom Pulsado

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Efeitos térmicos - Modo contínuo

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Efeitos
Mecânicos -
Modo
Pulsado

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 Intensidade
• A força (potência) das ondas ultrassônicas é
determinada pela intensidade. A intensidade é
a taxa na qual a energia é liberada em área
por unidade, e é expressa em watts por
centímetro quadrado (w/cm2).

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Acoplamento

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Tempo de Aplicação

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Fonoforese

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Indicações

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Contraindicações

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 Parâmetros de trabalho
Modo contínuo Intensidade
FEG I ou lipodistrofia leve (1cm) 0,1 a 0,4 w/cm²
FEG II ou lipodistrofia moderada (2cm) 0,4 a 0,8 w/cm²
FEG III ou lipodistrofia severa (>3cm) 0,8 a 1,2 w/cm²

Pós Operatório Modo Intensidade

Imediato (até Pulsado 5% 0,4 a 0,8 w/cm²
10 dias)
Imediato (10-30 Pulsado 50% 0,4 a 0,8 w/cm²
dias)
Tardio (após 30 0,8 w/cm²
dias) Contínuo

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 Conclusão
• Ultrassom é uma onda sonora, que não pode
ser ouvida pelo ser humano;
• Usamos com fins terapêuticos estéticos na
frequência de 3MHz;
• A corrente elétrica entra pelo aparelho, e é
transformada em onda sonora pelo
transdutor: cristal localizado no cabeçote do
equipamento.

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 Conclusão
• Existem ultrassons de 1 e 3 MHz, quanto
menor a frequência, maior a profundidade de
atuação do ultrassom;
• Por isso, ultrassons de 1MHz é amplamente
usado na fisioterapia, para a recuperação de
tecidos profundos;
• Na estética, usamos o ultrassom de 3Mhz,
e trabalhamos principalmente a derme. Sua
penetração é de 3 a 6 cm.

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 Conclusão
• Precisamos de gel condutor neutro, ou com
ativos (melanges) para fazer ultrassom;
• Usando géis com ativos, a técnica é chamada
de fonoforese ou sonoforese;
• O cabeçote deve ficar em total contato com o
meio aquoso, deve ser deslizado lentamente
em movimentos circulares, sem desacoplar.

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 Conclusão
• Usamos o modo contínuo nas terapias para
lipodistrofia e FEG e o modo pulsado no pós
operatório;
• No modo contínuo há aquecimento e vibração;
• No modo pulsado há mais vibração do que
aquecimento;
• O tempo deve ser escolhido de acordo com a
área tratada: 1 cm por área do cabeçote.
• A intensidade é tabelada.

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 Estudo dirigido
1. Qual a frequência do ultrassom estético?
2. Diferencie modo contínuo de modo pulsado.
3. Quais as indicações e contraindicações da
técnica?
4. Quais os efeitos fisiológicos do US?
5. O que é fonoforese?
6. Qual cosmético é usado com US?
7. Como definimos tempo de atuação e
intensidade do US?

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Ultrassom 1 - Redução, FEG Compacto
1. Higienizar;
2. Realizar US na área tratada;
3. Esfoliar;
4. Massagem modeladora ou drenagem;

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 Ultrassom 2 - Redução
1. Higienizar;
2. US;
3. Endermoterapia;
4. Esfoliar;
5. Massagem modeladora (só para aplicar o
ativo);
6. Oclusão com PVC;
7. Manta térmica 15min;

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 Ultrassom 3 – Detoxificante (FEG
edematoso, compacto, lipodistrofia)
1. Higienizar;
2. US;
3. Máscara de argila e sal + manta por 15min;
4. Esfoliar;
5. Massagem modeladora ou drenagem;

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 Ultrassom 4 - Fonoforese
1. Higienizar;
2. Esfoliar;
3. Se o veículo do esfoliante for oleoso, deverá ser
removido, pois pode interferir na permeação
cosmética do gel com ativos;
4. US com melange;
5. Massagem modeladora;
6. Opcional: Máscara de argila, manta térmica,
oclusão em mayler, etc.

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