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GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL

CEB DISTRIBUIÇÃO S.A.


Gerência de Obras de Subtransmissão

Projeto Básico SEI-GDF - CEB-D/DD/DI/SEG/GRST

PROJETO BÁSICO Nº 002/2017-GRST

CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS/OBRAS DE IMPLANTAÇÃO DA SUBESTAÇÃO 08 - 34,5 kV, CONSISTINDO DE SERVIÇOS DE


ENGENHARIA, OBRAS CIVIS, MONTAGEM ELETROMECÂNICA, FORNECIMENTO DE EQUIPAMENTOS, MATERIAIS E
COMISSIONAMENTO

Elaborado Conferido Aprovado

Eng. Pedro Dambrois Martins Junior


CREA 20842/D – DF Eng. Edgard Ketelhut Minari
Eng. Bruno Rolim V. Maciel
CREA 8348/D – DF
CREA 14699/D – DF
Eng. Frederick T. Masukawa
CREA 106696/D – MG

Contratação para implantação da SUBESTAÇÃO 08 de 34,5/13,8 kV, consistindo de serviços


de engenharia, obras civis, montagem eletromecânica, com fornecimento total de materiais,
1.1 OBJETO
equipamentos, comissionamento e desativação da subestação existente, conforme PROJETO
BÁSICO Nº 002/2017 – GRST.

1.2 REGIME DE EXECUÇÃO Empreitada INTEGRAL.

R$ 11.530.286,18 (onze milhões, quinhentos e trinta mil, duzentos e oitenta e seis reais e
1.3 ORÇAMENTO ESTIMADO
dezoito centavos)

• Prazo de Vigência: 14 (quatorze) meses.

Termo inicial: assinatura do contrato.


1.4 PRAZO
• Prazo de Execução: 10 (dez) meses

Termo inicial: assinatura da ordem de serviço.

Responsável Técnico I: Engenheiro Civil;


Responsável Técnico II: Engenheiro Eletricista;
A PROPONENTE deverá apresentar a Anotação de Responsabilidade Técnica (ART)
juntamente com a respectiva Certidão de Acervo Técnico (CAT) emitida pelo conselho de
fiscalização profissional para comprovação da qualificação técnico-profissional, que o
1.5 APTIDÃO TÉCNICA EXIGIDA engenheiro eletricista tenha executado obras de Implantação ou Ampliação de Subestações
na tensão de 34,5 kV ou superior, com potência igual ou superior a 25 MVA.
A PROPONENTE deverá apresentar a Anotação de Responsabilidade Técnica (ART)
juntamente com a respectiva Certidão de Acervo Técnico (CAT) emitida pelo conselho de
fiscalização profissional para comprovação da qualificação técnico-profissional, que o
engenheiro civil tenha executado obras em estruturas de concreto armado,
edificações, fundações e escavações.

1.6 VISITA TÉCNICA É facultativa. Caso haja interesse, deverá ser agendada mediante requerimento ao setor
abaixo:
Gerência de Obras de Subtransmissão - GRST
End.: SIA Área de Serviços Públicos, Lote C, Bloco “D” SL 12 -Brasília - DF Telefones: (061)
3465-9409
Obs: A visita técnica não é obrigatória, contudo, todos os licitantes deverão declarar que
receberam os documentos necessários à participação, bem como que tomaram
conhecimento de todas as informações e das condições locais para o cumprimento das
obrigações objeto da presente licitação

Os empregados da CONTRATADA ou da empresa subcontratada, se for o caso, deverão,


conforme previsão legal, ter realizado previamente o treinamento previsto no item 10.6.1.1
1.7 TREINAMENTO
da NR-10 e treinamento de educação ambiental na obra que será ministrado pela equipe da
Gerência de Socioambiental e P&D - GSPD da CEB.

ANEXO I – CRONOGRAMA DE DESEMBOLSO (28273604)


ANEXO II – PLANILHA DE COMPOSIÇÃO DETALHADA DOS CUSTOS E DO BDI ELABORADA PELA
CEB DISTRIBUIÇÃO (28274629)
ANEXO III – PLANILHA DE COMPOSIÇÃO DETALHADA DOS CUSTOS E DO BDI – MODELO PARA
PREENCHIMENTO PELO LICITANTE (28275867)
ANEXO IV - ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS PARA EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS RELATIVOS ÀS OBRAS
CIVIS, PROJETOS, MONTAGEM ELETROMECÂNICA E COMISSIONAMENTO DA SUBESTAÇÃO 08
1.8 ANEXOS
(28291409)
ANEXO V - ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS PARA FORNECIMENTO DOS EQUIPAMENTOS
PRINCIPAIS, MATERIAIS, ACESSÓRIOS E SISTEMAS AUXILIARES DA SUBESTAÇÃO (28292162)
ANEXO VI - DESENHOS ORIENTATIVOS (28294111)
ANEXO VII - DECLARAÇÃO DE ATENDIMENTO AOS REQUISITOS TÉCNICOS DO PROJETO
BÁSICO E FOLHAS DE CONFIRMAÇÃO DE ATENDIMENTO ÀS ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DOS
EQUIPAMENTOS (28295140)

1 DESCRIÇÃO DETALHADA DO OBJETO


1.1 Subestação 08 – Implantação
Localização: área pública próxima do lote 10 do trecho 01 do Setor de Industria e Abastecimento SIA/DF.
Tipo: Subestação abaixadora de distribuição semi-abrigada, com instalação de Transformadores e Pára-raios ao tempo, e
conjuntos de manobra em invólucro metálico (cubículos) de 15 e 34,5kV e Painéis abrigados;
Níveis de tensão: 34,5 -13,8 kV;
Dimensões do Terreno: 54 x 56 metros;
Interligações: 1 - Será interligada com as subestações Brasília Norte pertencente ao sistema elétrico da CEB Distribuição, por
meio de duas linhas de distribuição de 34,5kV, e à Subestação Brasília Geral (Furnas), por meio de 2 duas Linhas de Distribuição
de 34,5 kV.
Composição: (configuração Inicial) Setor de 34,5 kV com arranjo tipo barra simples seccionada em Conjunto de manobra em
invólucro metálico, composto por dois barramentos seccionados, quatro entradas de Linhas aéreas de 34,5 kV, uma interligação
de barras com transformador de potencial, duas interligações de barras para conexão de saídas de LD's futuras, uma barra
auxiliar de interligação com transformadores de potencial, duas conexões de transformadores de força, dois transformadores de
força 34,5/13,8 kV – 20/25 MVA, instalação ao tempo. Na configuração final teremos o acréscimo de duas saídas de linha de
distribuição de 34,5 kV, e dois cubículos auxiliares de interligação de barras.
O setor de 13,8 kV será composto de duas conexões de transformadores, 14 alimentadores, 2 alimentadores de banco de
capacitores de 2,4 MVAr, 2 saídas de transformadores de serviço auxiliares e Transformador de Potencial de Barra e uma
interligação de Barra composta por um cubículo de interligação e um cubículo auxiliar de interligação. Também serão instalados
4 estágios de banco de capacitores de 13,8 kV – 2,4 MVAr.
Quadro Descritivo da Configuração Final da subestação

Item Configuração Final

Vão de entrada de linha 34,5 kV 4

Vão de saída de linha 34,5 kV 2

Interligação de Barra 34,5 kV 3

Vão de conexão de transformador 34,5 kV 2

Cubículos de 13,8 kV 22

Banco de capacitores de 2,4 MVAr 4


Serviço Auxiliar 13800/380-220 Volts 2

1.2 Subestação 08 - Desativação


Localização: Setor de Indústria e Abastecimento – SIA 04 Sul, em frente ao Moinho de Trigo Jauense.
Tipo: Subestação abaixadora de distribuição, com pátio de equipamentos de 34,5 kV, serviços auxiliares e bancos de
capacitores instalados ao tempo. Conjuntos de manobra em invólucro metálico (cubículos) de 15kV, painéis de comando,
controle, supervisão, medição, serviços auxiliares e registrador de pertubação de instalação abrigada;
Níveis de tensão: 34,5 -13,8 kV;

1.3 Escopo de Fornecimento


O escopo de fornecimento para a implantação compreende: projeto executivo; obtenção de alvarás, licenças, recolhimento de
taxas e impostos incidentes sobre a obra; construção civil das edificações e bases de equipamentos; desmontagem de
equipamentos, transporte de equipamentos, montagem eletromecânica; equipamentos elétricos de 34,5 kV; Transformadores
de força 34,5/13,8 kV, Conjunto de manobra em involucro metálico 34,5 kV; bancos de capacitores de 13,8 kV; conjunto de
manobra em involucro metálico de 13,8 kV; painéis de comunicação e supervisão digital; baterias e retificadores carregadores
de baterias; painéis de distribuição, para serviços auxiliares, de 380 V - 60 Hz e 125 V CC; sistemas de proteção contra descargas
atmosféricas, iluminação, ventilação e ar condicionado, combate a incêndio e segurança da Subestação; instalações elétricas
abrangendo: malha de aterramento, aterramento de equipamentos, dutos subterrâneos, poços de inspeção e caixas de
passagem, canaletas de concreto, eletrodutos e acessórios, cabos de energia isolamento classe 15, 34,5kV e 0,6/1 kV, cabos de
controle isolamento classe 600 V, cabos para instrumentação e de fibra óptica; ensaios de fábrica de todos os equipamentos
elétricos com os respectivos relatórios dos testes; embalagens, fretes, seguros e transportes; supervisão no campo,
comissionamento, teste de pré-operação e revisão do projeto como-construído.
O escopo de fornecimento para a desativação compreende: Desmontagem, embalagem, e transporte de todos dos
equipamentos do pátio 34,5kV: Tranformadores de força, corrente e potencial; chaves seccionadoras; para-raios; isoladores;
barramentos; condutores de força e controle; ferragens; postes e materiais miúdos. Pátio de 15kV: Banco de capacitores
completos com todas as ferragens e acessórios; Serviços auxiliares com equipamentos, ferragens e acessórios. Sala de cubículos
e painéis: Conjunto de cubículos completos, incluindo-se disjuntores reservas, carros de transporte e mesas de suporte; Painéis
de comando de linhas e transformadores; painel de comando de banco de capacitores; Painel de comunicação; Painel central de
dados; painel auxiliar de comando CC, painel de serviço auxiliar CC; painel de serviço auxiliar de CA; painel do registrador digital
de pertubações; Retificadores; bancos de baterias; barramentos de cabos isolados; extintores de incêndio, cúpulas protetoras de
extintor de incêndio; ar condicionado. Subsolo: leitos e bandejas de cabos de força e controle. Pátio geral: Luminárias, postes
metálicos, câmaras de video, sensores de presença, sensores periféricos e demais acessórios. Construção civil: demolição das
bases de equipamentos, remoção de pilares e transporte dos entulhos para ponto de bota fora oficial, devendo ser atendidas
todas as normas de tratamento de rejeitos em vigor, a nível GDF e Governo Federal, para tanto, deverá ser providenciado
licenciamento adequado para execução dessas atividades.
O local para entrega dos equipamentos e materiais será: Almoxarifado Central da CEB, sito a SIA SAPS – Lote C – Complexo CEB;
Subestação Brasília Norte - SAIN – Est. Abastecimento – Área A – Via para o RCG (Regimento de Cavalaria e Guarda), ao lado dos
Transmissores da Rádio Educadora do Ministério da Educação. Alguns equipamentos serão reutilizados na nova subestação e
serão desmontados, transportados e montados na mesma. A responsabilidade pela desmontagem, embalagem, transporte e
descarga dos materiais e equipamentos nos diversos locais é de inteira responsabilidade da contratada, devendo serem
manuseados com todos os cuidados necessários para evitar quebras e danos. Em caso de danos aos equipamentos, os mesmos
serão precificados e cobrados da empresa contratada, podendo os valores serem glosados de eventuais faturas que tenham a
receber junto à CEB Distribuição.
Estão incluídos no fornecimento todos os materiais para a construção civil, montagem eletromecânica e comissionamento,
inclusive os materiais de consumo.
Os equipamentos principais, materiais e acessórios considerados neste PROJETO BÁSICO são os relacionados nas planilhas
orçamentárias e demais documentos anexos.
Os PROPONENTES deverão prever em sua PROPOSTA todos os itens, quantidades necessárias à completa execução do
empreendimento até a sua entrada em operação comercial. Ressalte-se que os itens e as quantidades indicados são relativos ao
PROJETO BÁSICO, devendo ser detalhados pela CONTRATADA quando do desenvolvimento das soluções técnicas dos projetos
executivos de sua responsabilidade, não se admitindo, por tratar-se de contratação por empreitada integral, reivindicações
futuras quanto a itens não considerados.
O prazo de execução será contado a partir da emissão da ordem de serviço, conforme cronograma anexo. Caberá
à CONTRATADA efetuar seu próprio planejamento, sugerindo adequações ao cronograma ora proposto, de forma a atender,
rigorosamente, o prazo aqui estipulado. As eventuais alterações no cronograma anexo deverão ser submetidas à aprovação da
FISCALIZAÇÃO.
Cabe ao CONTRATADO consultar com antecedência seus fornecedores quanto aos prazos de entrega dos materiais
especificados de forma a não incorrer em atrasos decorrentes de entrega extemporânea de materiais.
O não atendimento dos prazos parciais e totais estabelecidos, seja por produtividade abaixo da expectativa da mão-de-obra seja
por serviço não realizado a contento, ensejará na imputação à CONTRATADA das sanções previstas em contrato.
O prazo acima inclui o período correspondente à instalação do canteiro de obras, elaboração dos projetos, compra de
equipamentos e materiais, construção civil, montagem eletromecânica, comissionamento e energização, desativação da
subestação existente, bem como a limpeza do terreno e desmobilização do canteiro.
Está previsto um sistema de proteção, comando, controle e supervisão, digitalizado, permitindo a operação desassistida da
subestação, conforme indicado em seu Diagrama Unifilar e demais especificações constantes nos anexos deste PROJETO
BÁSICO.
Sem prejuizo dos demais requisitos técnicos anexos a este projeto básico, as edificações deverão apresentar as seguintes
características:

• Toda a estrutura em concreto armado;


• Lajes e piso de concreto armado;
• Paredes de alvenaria;
• Cobertura de material incombustível;
• Instalação elétrica em eletrodutos embutidos e protegida contra risco de incêndio, obedecido o diposto na NBR 5410;
• Pisos falsos incombustíveis, se houver;
• Acabamentos de materiais classe B, definidos na NBR 9442;
• Bacia de contenção de óleo isolante (constituída de grelha, duto de coleta e dreno, preenchido com pedra britada, com a
finalidade de coletar vazamentos de óleo isolante);
• Caixa separadora de óleo (com o objetivo de armazenar o óleo e drenar a água proveniente da chuva);
• Parede tipo corta-fogo em concreto armado (para impedir a propagação de incêndios de um equipamento ou ambiente
e que, se houver necessidade de segurança contra explosão, deve ser projetado para tal);
• As bases dos equipamentos deverão ser em concreto armado, podendo ser pré-moldadas, com exceção das bases dos
transformadores de força.

Para efeito de uniformização das informações para formulação das propostas apresentamos abaixo características de
equipamentos e materiais que NÃO SERÃO ACEITOS:

• Relés de proteção função ANSI 21, 67, 50/51, 79 e 87 desprovidos de porta frontal para coleta de dados,
parametrizações, etc, bem como desprovidos de estampa de tempo (seqüência de eventos).
• Equipamentos isolados totalmente em SF6, inclusive no caso dos cubículos de 15 e 34,5kV.
• Cubículos de 15 e 34,5kV de dois andares (dois bays por coluna).
• Cubículos e/ou painéis instalados ao tempo.
• Pára-raios com isoladores em porcelana.
• Conectores e grampos aparafusados para barramentos flexíveis.
• Cubículos de 15 e 34,5kV instalados encostados em paredes.

Neste PROJETO BÁSICO são apresentadas as informações necessárias para que os PROPONENTES tenham condições de
apresentar suas PROPOSTAS, sendo este o documento pelo qual o empreendimento será regido tecnicamente, encontrando-se
anexas todas as especificações técnicas e referências para o empreendimento.

1.4 Subcontratação ou subempreitada


É vedada a subempreitada total da obra, permitindo-se no entanto a subempreitada parcial. Somente será admitida a
subempreitada dos seguintes tipos de serviços:
a) Elaboração de Projetos;
b) Terraplenagem;
c) Fundações especiais;
d) Comissionamento;
e) Instalação de sistemas de proteção contra incêndio, detecção de invasão e segurança;
f) Confecção de muros e alambrados;
g) Serralharia;
h) Pavimentação e pisos especiais;
i) Impermeabilizações.
A responsabilidade pelos serviços subcontratados não será transferida às empresas subcontratadas. Perante a CEB, a
CONTRATADA continuará respondendo direta e exclusivamente pelas obrigações estabelecidas nestas especificações, no Edital e
no Contrato.
No caso de subcontratações, os pagamentos serão feitos somente à CONTRATADA.
1.5 Consórcios
É permitida a participação de empresas consorciadas observando-se o estabelecido no Edital. Os pagamentos serão feitos
diretamente às empresas consorciadas, visando os princípios da economicidade de modo a se evitar taxações múltiplas de
impostos.

1.6 Garantias do Fornecimento


A CONTRATADA é obrigada a reparar, corrigir, remover, reconstruir, ou substituir, às suas expensas, no total ou em parte, o
objeto do contrato em que se verificarem vícios, defeitos ou incorreções resultantes da execução ou de materiais empregados.
No ato da entrega dos equipamentos ou materiais, a CONTRATADA deve apresentar termo de garantia, emitido pelo
FABRICANTE, em favor da CEB DISTRIBUIÇÃO, contra defeitos de fabricação dos equipamentos, materiais e serviços, observando
os prazos estabelecidos nas especificações, ou na sua ausência, por um período mínimo de 12 meses contados a partir da data
de energização da subestação.
Se, por quaisquer motivos, os equipamentos e materiais deixarem de atender ao especificado ou apresentarem defeitos durante
o período de garantia, a CONTRATADA procederá às devidas modificações ou substituições dos equipamentos ou componentes
deficientes, por outros que satisfaçam às especificações.
A garantia deverá cobrir custos decorrentes de embalagem, transporte, seguros, mão-de-obra, materiais e todos os demais
custos necessários aos reparos ou substituições, os quais correrão por conta da CONTRATADA.
Para os materiais, peças, componentes ou equipamentos substituídos, passará a vigorar um novo prazo de garantia conforme
estabelecido na respectiva especificação, ou na sua ausência, por um período mínimo de 12 meses.
Findo o período de garantia, a CONTRATADA deverá garantir a disponibilidade de peças sobressalentes para aquisição da CEB,
durante o período mínimo de 20 anos, contados da data de energização da SE.
A aprovação da documentação técnica pela CEB não desobriga a CONTRATADA de sua plena responsabilidade com relação ao
empreendimento como um todo.
A aceitação pela CEB de qualquer material, equipamento ou serviço não exime a CONTRATADA de plena responsabilidade de
todas as garantias estabelecidas.
O recebimento provisório ou definitivo, pela CEB, não exclui a responsabilidade civil pela solidez e segurança da obra ou do
serviço, nem ético-profissional pela perfeita execução do Contrato, dentro dos limites estabelecidos pela lei ou pelo Contrato.

1.7 Atividades Preliminares


A execução dos trabalhos para a obra demanda diversas atividades preliminares, as quais deverão ser completa e
satisfatoriamente realizadas pela CONTRATADA. Esta deverá comprovar a realização das mesmas junto à CEB, solicitada ou não.
As referidas atividades preliminares envolvem autorizações, permissões e obtenção de facilidades para a realização dos
trabalhos de campo, instalação de canteiros para a obra. Sem prejuízo de outras autorizações e permissões, destacam-se as
seguintes autorizações e permissões:

• Obtenção de alvarás, permissões e/ou autorizações, junto aos órgãos competentes, para a execução da obra, em geral;
• Obtenção, junto às Concessionárias, de facilidades tais como fornecimento, às suas custas, de energia, água, telefone e
assemelhados, para os trabalhos da obra, onde necessário (escritório do canteiro, etc);
• Obtenção de permissões e autorizações, junto aos órgãos competentes, para o transporte de materiais pesados, retirada
de terra de empréstimo, execução de bota-foras, remoção de vegetação, replantio de vegetação, remoção temporária e
recolocação de obstáculos á obra, etc.

1.8 Fiscalização da Obra e Gestão do Contrato


A CEB será a empresa responsável pela gestão do instrumento contratual e pela fiscalização da obra, e aprovação técnica dos
projetos executivos por sua equipe técnica.
A CEB exercerá a FISCALIZAÇÃO da obra, através de engenheiros e técnicos devidamente credenciados para tal, e qualquer
alteração nos projetos e/ou na obra deverá ter a aprovação da FISCALIZAÇÃO.
As exigências da FISCALIZAÇÃO se basearão nos projetos e nas regras da boa técnica. A CONTRATADA se comprometerá a dar à
FISCALIZAÇÃO, no cumprimento de suas funções, livre acesso a todas as dependências da obra.
À FISCALIZAÇÃO da CEB fica assegurado o direito de:

• Se necessário, solicitar a substituição do engenheiro, mestre, encarregado ou qualquer operário que não corresponda
tecnicamente ou disciplinarmente às exigências da obra por outros de mesma qualificação técnica. Isto não deverá
implicar em modificações do prazo ou de condições contratuais
• Exigir o cumprimento de todos os itens deste PROJETO BÁSICO;
• Rejeitar todo e qualquer material de má qualidade ou não especificado;
• Aceitar ou não a similaridade dos equipamentos e materiais especificados;
• Mandar refazer os serviços que não forem feitos obedecendo os projetos aprovados e as Normas Técnicas Brasileiras ou,
na ausência destas, às Normas Internacionais aplicáveis, sem qualquer ônus para a CEB;
• Exigir da CONTRATADA que a mesma tenha em seu canteiro de obra cópia dos projetos aprovados.

A presença da FISCALIZAÇÃO na obra não diminuirá a responsabilidade da CONTRATADA na execução dos serviços e nos
aspectos de segurança.

1.9 Administração da Obra


Os Engenheiros Responsáveis Técnicos pela obra da CONTRATADA deverão estar disponíveis durante todo o período de
execução da mesma.
Para supervisão dos trabalhos, será obrigatória a presença na obra, em regime permanente, de um engenheiro civil, durante a
execução das obras civis e de um engenheiro eletricista durante todo o período de montagem eletromecânica, co-responsáveis
na ART, com acervo técnico, a ser apresentado pela CONTRATADA, comprovando experiências anteriores em obras de SE`s de
34,5 kV ou superior. Os engenheiros supervisores (civil e eletricista) deverão acompanhar o comissionamento, até a entrada em
operação comercial da subestação, de modo a coordenar as correções que se façam necessárias.
Será obrigatória a presença na obra, em regime diário e integral, durante todo o período de construção e testes, de um TÉCNICO
EM SEGURANÇA DO TRABALHO, nível de 2º grau ou superior, devidamente habilitado junto ao Ministério do Trabalho.
Deverá ser dado conhecimento e o “De Acordo” de todos os empregados da CONTRATADA, na Ordem de Serviço de Segurança –
CEB, onde estão descritos os procedimentos de segurança a serem tomados no decorrer da obra, de acordo com a Norma
Regulamentadora NR 10 baixada pela Portaria n° 3214/78 do Ministério do Trabalho e Emprego.
Para início dos trabalhos a CONTRATADA deverá apresentar certificados de treinamento específico na norma regulamentadora
NR 10, de todos os empregados, e no caso de substituições ou novas contratações apresentar os certificados aos fiscais da CEB,
sob pena de retirada do canteiro de trabalhadores não-habilitados.
Os treinamentos de NR 10 deverão preferencialmente ser realizados em instituições reconhecidamente preparadas para
ministrar a ementa do curso. No caso de a empresa vencedora da licitação desejar ela própria ministrar o treinamento, deverá
apresentar a CEB para aprovação, a programação do treinamento com a carga horária prevista para cada módulo. Os instrutores
deverão ser legalmente habilitados para cada modulo a ser treinado, desta forma os temas relacionado a segurança do
trabalho deverão ser ministrados por técnicos ou engenheiros de segurança do trabalho, os relacionados a eletricidade deverão
ser ministrados por Eletrotécnicos ou engenheiros eletricistas, bem como os relacionados com Saúde e primeiro socorros,
deverão ser ministrados por médicos ou enfermeiros do trabalho. A carga horária deverá ser a mesma prevista na norma
regulamentadora 10, ou seja: 80 horas para a primeira certificação e 40 horas para os cursos de reciclagem que devem ser feitos
a cada 2 anos.
A CONTRATADA deverá, obrigatoriamente, como condição prévia para início das obras proceder à abertura do “DIÁRIO DE
OBRA”, o qual deverá ser mantido no escritório da obra, para serem registradas todas as anotações da FISCALIZAÇÃO da CEB e
da própria CONTRATADA.
A CONTRATADA responderá por todos os acidentes de trabalho, mantendo “seguro” de todos os auxiliares e operários que
exerçam atividades na obra.
A CONTRATADA deverá encaminhar à FISCALIZAÇÃO, nos prazos estabelecidos pela CEB, todos os elementos informativos que
forem solicitados.
Será de responsabilidade total da CONTRATADA todas as instalações provisórias e preliminares da obra, constando de:
almoxarifado, depósito de ferramentas, serras circulares, betoneiras, WC’S, etc., bem como EPC´s (Equipamentos de Proteção
Coletiva), EPI´s (Equipamentos de Proteção Individual), uniformes, transporte para os operários e materiais que forem utilizados
no decorrer da obra. Não serão aceitos no local da obra, operários, que não estejam devidamente uniformizados, identificados e
com os EPI´S necessários ao desenvolvimento de suas atividades.
A CONTRATADA deverá, desde o primeiro dia, durante, e até o último dia da obra, cumprir todas as recomendações e
providências relativas à segurança, bem como, por sua própria iniciativa acrescentar normas e/ou procedimentos para aumentar
a segurança, tanto individual como coletiva dos operários.
Além das técnicas estabelecidas por lei, a CONTRATADA se responsabilizará pela:

• Retirada dos materiais rejeitados ou não especificados;


• Falta de execução global dos serviços contratados;
• Danos ou prejuízos causados a CEB ou a terceiros provenientes da construção; e
• Manter o canteiro de obras com a melhor aparência e limpeza possível.

A CONTRATADA comunicará a CEB por escrito a conclusão da obra, quando será feita uma vistoria completa, por ambas as
partes, ficando a aceitação condicionada a não existência de reclamação pendente sobre os serviços executados e a entrega em
meio digital dos desenhos “Como-Construído" e do Cadastramento da Subestação nos sistemas técnicos da CEB.
Mediante a liberação formal e apresentação do "Como-Construído", a CEB emitirá a medição final do empreendimento e o
Termo de Recebimento do Contrato.

1.10 Documentação Técnica


Todos os documentos, desenhos e correspondências técnicas, desde a fase de licitação até a entrega final da obra, deverão ser
elaborados em Português e encaminhados à área gestora do empreendimento – Gerência de Obras de Subtransmissão – GRST,
da CEB Distribuição.
Deverá ser anexado às propostas um pendrive com todos os catálogos, onde possam ser consultadas as características dos
equipamentos declarados. Os catálogos deverão ser preferencialmente em língua portuguesa ou língua inglesa.
Qualquer documento preparado em outro idioma deverá ser acompanhado da correspondente tradução juramentada completa
para o Português.
Todos os desenhos deverão seguir o padrão CEB e recomendações definidas por ocasião da primeira reunião de trabalho entre a
CEB e a CONTRATADA.
Cada alteração deverá conter a identificação do executor, a data da revisão e a descrição do que foi alterado.
Os documentos finais do projeto deverão ser fornecidos em 1 (uma) cópia plotada em papel e em 2 (duas) cópias digitalizadas,
com todos os arquivos em formato originais pelos quais foram gerados, por exemplo, CAD (DWG ou DGN), WORD, EXCEL, etc.
As atualizações dos desenhos existentes, bem como os novos desenhos a serem emitidos por eventuais alterações no projeto,
decorrentes dessa obra, deverão seguir o padrão CEB.
A CONTRATADA deverá fornecer à CEB em planilha eletrônica “Excel” a descrição detalhada de os equipamentos, com suas
respectivas unidades e quantidades.

1.11 Sistema de Unidades e Normas


Todas as grandezas deverão ser indicadas em unidades do Sistema Internacional de Unidades, de acordo com os padrões do
"Instituto Nacional de Metrologia". No caso de itens normalmente fabricados em quaisquer outros sistemas de unidades, estes
poderão ser aceitos sob condições excepcionais (porcas, parafusos, conexões, etc.), desde que submetidos previamente à
aprovação da CEB.
No caso de conflito entre os valores das grandezas expressos em outros sistemas de unidades e aqueles expressos no Sistema
Internacional, prevalecerão os últimos.
Todo fornecimento deverá estar de acordo com a última revisão das normas emitidas pela ABNT - Associação Brasileira de
Normas Técnicas, salvo quando expressamente indicadas neste Projeto Básico.

1.12 Condições do Fornecimento


Para todos os equipamentos e materiais que fazem parte do escopo da CONTRATADA, deverão ser entregues à CEB as garantias
de cada item, conforme especificado neste Projeto Básico. A liberação da medição final está condicionada ao atendimento desse
requisito.
Durante o processo licitatório é feita uma análise rigorosa dos equipamentos ofertados com relação ao atendimento dos
mesmos a especificação técnica CEB, para isso são solicitados catálogos, certificados de ensaios de Tipo, certificados de
fornecimento de equipamentos a outras concessionárias, folha de informações técnicas garantidas, etc. Uma vez aprovados os
equipamentos ofertados, não será aceita a troca de fornecedores de equipamentos ou substituição de equipamentos diferentes
dos ofertados.
O FORNECIMENTO deverá ser integralmente realizado, compreendendo todas as etapas da obra, serviços e instalações
necessárias, sob inteira responsabilidade da CONTRATADA até a sua entrega à CEB em condições de entrada em operação,
atendidos os requisitos legais e técnicos, de forma a assegurar a operação satisfatória e confiável da subestação.
Em sua PROPOSTA, o PROPONENTE deverá considerar que o fornecimento dos equipamentos e materiais
atenderá obrigatoriamente e rigorosamente às condições e especificações exigidas neste Projeto Básico e no Edital, podendo a
CEB recusar quaisquer materiais e equipamentos que não estejam de acordo com o especificado.
Todos os materiais e equipamentos serão inspecionados pela CEB, precedido da aprovação prévia dos desenhos e documentos
necessários à fabricação, bem como dos relatórios de ensaios de tipo, segundo o estabelecido neste Projeto Básico.
A CONTRATADA deverá observar que as etapas do FORNECIMENTO atendam às necessidades de prazos para elaboração do
projeto executivo e construção, no que se refere à análise de desenhos, fabricação e entrega dos materiais.
A análise dos desenhos, relatórios de ensaios e demais documentos e informações correspondentes ao FORNECIMENTO será
realizada pela CEB.
Quando exigido no Projeto Básico ou solicitado, a CONTRATADA deverá submeter à aprovação da CEB todas as informações
relativas a materiais, equipamentos ou componentes a serem usados no FORNECIMENTO. Os materiais, equipamentos e
componentes instalados ou usados sem tal aprovação poderão ser rejeitados posteriormente pela CEB, ficando entendido que
todos os custos associados a tal rejeição correrão por conta da CONTRATADA.
Os materiais e equipamentos incluídos no FORNECIMENTO deverão ser adequados à operação nas condições climáticas e
geográficas locais, segundo o estabelecido neste Projeto Básico.
Os materiais e equipamentos deverão ser submetidos aos ensaios de rotina e tipo relacionados nas especificações técnicas.
Como alternativa para a realização dos ensaios de tipo, a CONTRATADA poderá enviar certificados de ensaios de tipo de
materiais e equipamentos idênticos, feitos em laboratórios independentes ou pelo menos testemunhados por inspetor
independente. Estes certificados poderão ser aceitos se, na opinião da CEB, comprovarem que o material ou equipamento
proposto atende a todos os requisitos técnicos das especificações.
Os materiais e equipamentos porventura não citados nestas especificações e que se façam necessários ao empreendimento, em
função do projeto executivo, deverão ser fornecidos à custa da CONTRATADA dentro das normas aplicáveis e de acordo com os
padrões exigidos pela CEB quando da aprovação dos documentos técnicos.

1.13 Recebimento em Fábrica


O PROPONENTE deverá incluir em sua PROPOSTA comercial todos os custos de inspeção em fábrica para recebimento dos
materiais objeto deste projeto básico, incluindo equipe técnica da fábrica, materiais, equipamentos e instrumentos de ensaios.
Os custos de viagem, hospedagem e alimentação da primeira inspeção serão de responsabilidade da CEB e na eventualidade da
necessidade de reinspeção, todos os custos serão de responsabilidade da CONTRATADA, que deverá respeitar os requisitos da
norma da CEB: MOD 03 - SEÇÃO 13.00.0 viagens a serviço e ou treinamento.
Deverão ser submetidos, no mínimo, aos testes estabelecidos nas normas de cada equipamento, com obtenção de resultados
positivos, sem quaisquer ressalvas e sem custos de execução e de recebimento para a CEB, de forma a verificar a perfeita
adequação dos materiais ofertados ao fim a que se destinam, de acordo com as normas técnicas especificas.

1.14 Considerações Técnicas


Todo comando local dos equipamentos deverá ser passível de comando remoto.
O sistema de proteção, medição, comando e controle deverão ser fornecidos para toda a Subestação.
Para os cubículos de 15 e 34,5kV o PROPONENTE deverá possuir relatórios de ensaios de tipo exigidos no Anexo V B, deste
PROJETO BÁSICO. Esses relatórios de ensaios de tipo deverão ser apresentados juntamente com a PROPOSTA, na fase de
Habilitação, e devem ter sido executados de acordo com a Norma NBR IEC 62271-200, e para instalação abrigada. Não é
necessário que os relatórios se refiram a cubículos exatamente iguais aos ora especificados.

1.15 Atendimento à Resolução nº 398 da ANEEL


A CONTRATADA deverá, até o final da fase de comissionamento, encaminhar à CEB memória de calculo ou relatório das
medições dos campos elétrico e magnéticos, contendo os seguintes dados:
Subestações de Transmissão
Para cálculo:
a) nome da subestação
b) município
c) intensidade do campo elétrico (expresso em kV/m)
d) intensidade do campo magnético (expresso em μT)
e) tensão de transformação
f) temperatura máxima admissível de projeto
g) distância mínima dos condutores ao solo
h) método utilizado para calcular o campo elétrico
i) método utilizado para calcular o campo magnético
j) pontos calculados (informando a distância para o centro geométrico da subestação)

Para medição:
Devem ser informados também:
a) data e horário da medição
b) temperatura ambiente
c) pontos de medição (informando a distância para o centro geométrico da subestação)
d) equipamento utilizado

1.16 Índice dos documentos anexos


ANEXO IV - ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS PARA EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS RELATIVOS ÀS OBRAS CIVIS, PROJETOS, MONTAGEM
ELETROMECÂNICA E COMISSIONAMENTO DA SUBESTAÇÃO 08

• Especificações Técnicas para Projeto e Execução das Obras Civis das Subestações
• Especificações Técnicas para o Projeto e Montagem Eletromecânica
• Especificações Técnicas para Comissionamento e Ensaios de Campo
ANEXO V - ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS PARA FORNECIMENTO DOS EQUIPAMENTOS PRINCIPAIS, MATERIAIS, ACESSÓRIOS E
SISTEMAS AUXILIARES DA SUBESTAÇÃO

• ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA PARA FORNECIMENTO DE PÁRA-RAIOS DE 34,5kV


• ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA PARA FORNECIMENTO DE PAINEL CENTRAL DE DADOS, PAINEL DE COMUNICAÇÃO, CONJUNTO
DE MANOBRA EM INVOLUCRO METÁLICO DE ACORDO COM A NORMA ABNT NBR IEC 62271-200, E SISTEMA DIGITAL DE
PROTEÇÃO, COMANDO, CONTROLE E TELECONTROLE, INCLUINDO SERVIÇOS DE INTEGRAÇÃO E FORNECIMENTO TOTAL
DE MATERIAIS
• ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA PARA O FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS DO SISTEMA DIGITAL DE
PROTEÇÃO, COMANDO, CONTROLE E TELECONTROLE
• ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA PARA FORNECIMENTO DOS PAINÉIS DE SERVIÇOS AUXILIARES 380/220V- 60 Hz
• ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA PARA AQUISIÇÃO DE BANCOS DE BATERIAS 125 Vcc – 100 A/h
• ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA PARA AQUISIÇÃO DE CARREGADORES RETIFICADORES TRIFÁSICOS 380 VCA / 125 VCC – 100 ACC
• ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA PARA AQUISIÇÃO DE TRANSFORMADOR DE CORRENTE DE NEUTRO 13,8kV
• ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA PARA FORNECIMENTO DE SISTEMA DE AR CONDICIONADO
• ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA PARA FORNECIMENTO DE SISTEMA DE DETECÇÃO DE FUMAÇA (INCÊNDIO)
• ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA PARA FORNECIMENTO DE SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA SURTOS E TRANSIENTES DE TENSÃO
• ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA PARA FORNECIMENTO DE SISTEMA DE ALARME E SISTEMA DE CFTV - CÂMERAS DE VÍDEO

ANEXO VI - DESENHOS ORIENTATIVOS

• Subestação

08-EL-4UN-001 - DIAGRAMA UNIFILAR – SETOR DE 34,5 kV


08-EL-2UN-001 - DIAGRAMA UNIFILAR – SETOR DE 13,8 kV – BARRA 1
08-EL-2UN-002 - DIAGRAMA UNIFILAR – SETOR DE 13,8 kV – BARRA 2
08-EM-4LC-001 – SUBESTAÇÃO 08 – SITUAÇÃO E LOCALIZAÇÃO - PLANTA
08-EM-4AR-001 - ARRANJO GERAL ELETRICO – SETOR DE 34,5 E 13,8 kV
08-EM-4AR-003 - ARRANJO GERAL – CORTES AA, BB

• Painéis e Conjuntos de Manobra em Involucro Metálico de 15 e 34,5 kV

08-EL-2AR-001 - VISTAS DOS PAINÉIS E CUBÍCULOS – 15 kV


08-EL-4AR-001 - VISTAS DOS CUBÍCULOS – 34,5 kV
08-EL-1LG-001 - TOPOLOGIA DA REDE – ARQUITETURA GERAL

• Painéis de Serviços Auxiliares CA e CC, Retificadores e Banco de Baterias

08-EL-1SA-001 – SISTEMA DE SERVIÇOS AUXILIARES CA E CC – folhas 1 a 29

• Casa de Comando e Terreno

08-CV-4CC-001 – CASA DE COMANDO DE SUBESTAÇÕES CEB – REQUISITOS PARA PROJETO


RELATÓRIO DE SONDAGEM TERRENO SE-08
DMC-CEB-LEV-TOPO-19-09-18-R02 – LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO

Documento assinado eletronicamente por PEDRO DAMBROIS MARTINS JÚNIOR -


Matr.:0005714-2, Engenheiro(a) Civil, em 13/09/2019, às 15:35, conforme art. 6º do Decreto n°
36.756, de 16 de setembro de 2015, publicado no Diário Oficial do Distrito Federal nº 180,
quinta-feira, 17 de setembro de 2015.

Documento assinado eletronicamente por FREDERICK TAKAYUKI MASUKAWA -


Matr.0005201-9, Engenheiro(a) Eletricista, em 13/09/2019, às 15:36, conforme art. 6º do
Decreto n° 36.756, de 16 de setembro de 2015, publicado no Diário Oficial do Distrito Federal
nº 180, quinta-feira, 17 de setembro de 2015.
Documento assinado eletronicamente por BRUNO ROLIM VIEIRA MACIEL - Matr.0005051-2,
Gerente de Obras de Subtransmissão, em 13/09/2019, às 15:36, conforme art. 6º do Decreto
n° 36.756, de 16 de setembro de 2015, publicado no Diário Oficial do Distrito Federal nº 180,
quinta-feira, 17 de setembro de 2015.

Documento assinado eletronicamente por EDGARD KETELHUT MINARI - Matr.0004078-9,


Superintendente de Engenharia, em 13/09/2019, às 15:47, conforme art. 6º do Decreto n°
36.756, de 16 de setembro de 2015, publicado no Diário Oficial do Distrito Federal nº 180,
quinta-feira, 17 de setembro de 2015.

A autenticidade do documento pode ser conferida no site:


http://sei.df.gov.br/sei/controlador_externo.php?
acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0
verificador= 28269201 código CRC= E5777509.

"Brasília - Patrimônio Cultural da Humanidade"

SIA - Área de Serviço Público, Lote "C", Bloco D - Bairro Zona Industrial - CEP 71215-902 - DF

3465-9492

00310-00008062/2018-21 Doc. SEI/GDF 28269201


ANEXO III
CEB DISTRIBUIÇÃO
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PROJETO BÁSICO N. º 002/2017

IMPLANTAÇÃO DA SUBESTAÇÃO 08

ANEXO IV

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS PARA EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS


RELATIVOS ÀS OBRAS CIVIS, PROJETOS, MONTAGEM ELETRO-
MECÂNICA E COMISSIONAMENTO DA SUBESTAÇÃO 08.

ELABORADO POR
APROVADO POR
CIVIL ELÉTRICA

Pedro Damblois
Maurício P. da Silva Frederick Takayuki Bruno Rolim Vieira Maciel
Martins Junior
Engº Civil Téc. Eletrotécnica Masukawa Engº. Eletricista
CREA CREA 1309/TD-DF Engº Eletricista CREA 14699/D-DF
CREA 106696/D-MG
20842/D-DF

1
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ANEXO IV

CONTEUDO

A. ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA PARA PROJETO E CONSTRUÇÃO CIVIL DE


SUBESTAÇÕES DO SISTEMA CEB ........................................................ 03

B. ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA PARA PROJETO E MONTAGEM


ELETROMECÂNICA ................................................................................ 70

C. DESENHOS E DOCUMENTOS DE PROJETOS A SEREM ELABORADOS


PELA CONTRATADA ............................................................................ 95

D. ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA PARA COMISSIONAMENTO E ENSAIOS DE


CAMPO................................................................................................... 101

2
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ANEXO IV - A

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS PARA PROJETO E CONSTRUÇÃO

CIVIL DE SUBESTAÇÕES DO SISTEMA CEB

3
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ÍNDICE

1. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS PARA PROJETO E CONSTRUÇÃO CIVIL


DE SUBESTAÇÕES DO SISTEMA CEB ............................................................................ 8

1.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS ................................................................................... 8

1.1.1 Registros ........................................................................................................... 9

1.1.2 Transporte ........................................................................................................ 9

1.1.3 Procedimentos ............................................................................................ 10

1.1.4 Preparação e Planejamento dos Trabalhos ................................................ 10

1.1.5 Quanto à Programação e Controle dos Serviços ........................................ 10

1.1.6 Quanto à Apresentação das Amostras e Protótipos ................................... 11

1.1.7 Quanto à Limpeza da Obra e Outras Providências ..................................... 12

1.1.8 Documentação ............................................................................................ 12

1.1.9 Livro Diário de Obra .................................................................................... 12

1.1.10 Prestação de Garantia ................................................................................ 13

1.1.11 Normas ....................................................................................................... 14

1.1.12 Fiscalização ................................................................................................ 14

1.1.13 Equipe Técnica ........................................................................................... 15

1.2 PROJETOS .............................................................................................................................................. 16

1.2.1. Aprovação por Órgãos Públicos e Habite-se .............................................. 17

1.2.2. Projeto de Terraplenagem .......................................................................... 18

1.2.3. Projeto Arquitetônico Executivo das Edificações ........................................ 18

4
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1.2.4. Projeto de Urbanização ............................................................................... 19

1.2.5. Projeto Estrutural e de Fundações das Edificações .................................... 20

1.2.6. Projeto das Instalações Hidráulico-Sanitárias e de Águas Pluviais ............. 21

1.2.7. Projeto de Drenagem Superficial e Profunda .............................................. 22

1.2.8. Projeto de Bases de Equipamentos ............................................................ 23

1.2.9. Projeto de Rebaixamento de Lençol Freático ............................................. 23

1.2.10. Projeto de Canaletas, Dutos e Caixas ........................................................ 24

1.2.11. Sistema de Proteção Contra Incêndio......................................................... 24

1.2.12. Projeto de Impermeabilização ..................................................................... 25

1.2.13. Envio e Aprovação dos Documentos .......................................................... 26

1.2.14. Memorial Descritivo, Manuais de Operação, Placas de Sinalização e


Advertência 27

1.3 MATERIAIS BÁSICOS DAS EDIFICAÇÕES .................................................................................... 28

1.3.1 Alvenaria ..................................................................................................... 28

1.3.2 Esquadrias .................................................................................................. 28

1.3.3 Coberturas .................................................................................................. 29

1.3.4 Pisos da casa de comando ......................................................................... 30

1.3.5 Revestimento paredes internas................................................................... 30

1.3.6 Revestimentos Externos ............................................................................. 31

1.3.7 Aparelhos Sanitários e Acessórios.............................................................. 31

1.3.8 Filtro de água .............................................................................................. 31

5
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1.3.9 Torneiras e Metais ...................................................................................... 32

1.3.10 Exaustor ...................................................................................................... 32

1.3.11 Mesa Operadora ......................................................................................... 32

1.3.12 Armários ...................................................................................................... 32

1.3.13 Cadeiras ...................................................................................................... 33

1.3.14 Espelho ....................................................................................................... 33

1.3.15 Armário de Chaves ..................................................................................... 33

1.3.16 Quadros de Aviso........................................................................................ 33

1.3.17 Concertina ................................................................................................... 33

1.3.18 Granitos ...................................................................................................... 33

1.3.19 Juntas e Dilatação....................................................................................... 34

1.3.20 Ferragens .................................................................................................... 34

1.3.21 Placas de Sinalização de Segurança .......................................................... 34

1.4 DA EXECUÇÃO ..................................................................................................... 34

1.4.1 Serviços Preliminares ................................................................................. 34

1.4.2 Limpeza do Terreno e Terraplanagem ........................................................ 38

1.4.3 Aterro/Compactação ................................................................................... 39

1.4.4 Escavação e Reaterro................................................................................. 40

1.4.5 Fundações .................................................................................................. 41

1.4.6 Superestrutura ............................................................................................ 48

1.4.7 Alvenarias ................................................................................................... 57

6
CEB DISTRIBUIÇÃO
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1.4.8 Impermeabilização ...................................................................................... 58

1.4.9 Revestimento .............................................................................................. 59

1.4.10 Pavimentação ............................................................................................. 60

1.4.11 Esquadrias e Ferragens .............................................................................. 61

1.4.12 Pintura......................................................................................................... 62

1.4.13 Instalações Hidráulicas, Sanitárias e Pluviais ............................................. 63

1.4.14 Cobertura da Casa de Comando e Controle ............................................... 65

1.4.15 Bases em Concreto dos Equipamentos de Pátio e demais estruturas em


concreto aparente ............................................................................................................... 65

1.4.16 Base do Transformador .............................................................................. 66

1.4.17 Vias de Acesso, Circulação e Estacionamento ........................................... 67

1.4.18 Revestimento dos Taludes .......................................................................... 69

1.4.19 Muros, Alambrado e Portões ...................................................................... 70

1.4.20 Drenagem ................................................................................................... 70

1.4.21 Canaletas, Dutos e Caixas de Passagem para Cabos ............................... 72

1.4.22 Limpeza e Recebimento ............................................................................. 73

7
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1. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS PARA PROJETO E CONSTRUÇÃO


CIVIL DE SUBESTAÇÕES DO SISTEMA CEB
O presente documento tem por finalidade estabelecer diretrizes gerais e específicas a
serem seguidas na execução das obras e serviços de construção civil (Implantação da casa
de comando e controle, construção de todas as estruturas para implantação de
equipamentos elétricos e fundações para pórticos de concreto armado para interligação dos
barramentos e demais elementos necessários ao funcionamento) da Subestação 08.

CONSIDERAÇÕES GERAIS
a) Estas especificações foram elaboradas pela CEB, tendo como base os desenhos
que constituem o Projeto Básico orientativo de Arquitetura e Complementares. Informações
e dúvidas poderão ser sanadas pelos telefones (61)3465 9410 Engenheiro Pedro Dambrois
Martins Junior e (61)3465 9491 Eletrotécnico Mauricio Pereira da Silva.

b) Prevê obediência ao Decreto 92.100/85 de 10 de dezembro de 1985 - “Práticas


SEDAP”, Lei nº. 8666/93 de 21 de junho de 1993, bem como às normas das
Concessionárias e Empresas de Serviços Públicos, LEI Nº 6.138, DE 26 DE ABRIL DE 2018
código de edificações do DF, e às prescrições da NR. 18 (Obras de Construções,
Demolições e Reparos - Norma Regulamentadora aprovada pela Portaria nº. 3214, de 08 de
junho de 1978). Deverão ser consideradas juntamente com o que estipula este documento,
todas as normas publicadas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas ABNT,
compreendendo:
• Normas de execução de serviços e/ou obras;
• Especificações;
• Métodos de Ensaio;
• Terminologias;
• Padronização e
• Simbologias.
c) Não serão aceitas quaisquer alegações, por parte da CONTRATADA, de
desconhecimento de leis e/ou normas.
d) Deverão ser consideradas também as normas estabelecidas por Legislação Ambiental
Federal e Estadual no que se refere à execução de obras.
e) Na execução das obras civis, especial atenção deverá ser dada aos requisitos
constantes da NR 08, NR 10, NR 12, NR 18 e NR 35, relativos às exigências de
treinamento e habilitação e direitos trabalhistas dos empregados para
desenvolvimento dos trabalhos. Deverá ser dado conhecimento e o “De Acordo” de
todos os empregados da CONTRATADA, na Ordem de Serviço de Segurança – CEB,
onde estão descritos os procedimentos de segurança a serem tomados no decorrer da
obra, de acordo com a Norma Regulamentadora NR 10 baixada pela Portaria n°
3214/78 do Ministério do Trabalho e Emprego.

8
CEB DISTRIBUIÇÃO
SEDE: SIA SAPS – Lote C – Complexo CEB
GRST – Bloco D sala 12 - Fone: (61) 3465-9491
INTERNET: http:/ www.ceb.com.br - CEP: 71215 - 000 Brasília - DF

f) Casos específicos e/ou omissões da presente Especificação Técnica serão resolvidos


pela FISCALIZAÇÃO.

g) O projetista deverá fazer uma análise crítica em todos os projetos elaborados das
instalações, relativos aos subitens 10.3.1 até ao 10.3.10 da referida NR 10, em todos
os seus aspectos, e deverá descrever nos projetos apresentados as soluções
empregadas para atender tais requisitos. Deverá ser apresentado juntamente com os
projetos para aprovação um check list contendo a descrição de todos os subitens,
confirmando o atendimento e as soluções adotadas.

h) A CONTRATADA deverá cumprir as leis trabalhistas acerca da NR10 e demais


Normas Regulamentadoras e comprova-las para a FISCALIZAÇÃO.

1.1.1 Registros

a) A CONTRATADA deverá efetuar no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia


(CREA) jurisdicionante, a devida Anotação de Responsabilidade Técnica (ART),
indicando os profissionais responsáveis pela obra e pelos serviços. O comprovante
deverá ser apresentado à FISCALIZAÇÃO no prazo de 10 (dez) dias, a contar da data
da assinatura do CONTRATO;

b) A CONTRATADA deverá também obter todas as licenças, alvarás, aprovações e


franquias necessárias à execução dos serviços, pagando os emolumentos prescritos
por lei e observando as leis, regulamentos e posturas referentes à obra e à segurança
pública, bem como atender ao pagamento de seguro de pessoal, despesas decorrentes
das leis trabalhistas e impostos. É obrigado, outrossim, ao cumprimento de quaisquer
formalidades e ao pagamento, a sua custa, das multas por ventura impostas pelas
autoridades, mesmo daquelas que, por força dos dispositivos legais, sejam atribuídas à
administração

1.1.2 Transporte

Todos os materiais a serem fornecidos pela CONTRATADA são considerados postos


no local de execução dos serviços;

A CONTRATADA será responsável pelo transporte horizontal e vertical de todos os


materiais e equipamentos desde o local de armazenagem no canteiro até o local de sua
aplicação definitiva;

Será indispensável a apresentação de seguro garantia dos equipamentos


transportados, o certificado deverá ser previamente apresentado a fiscalização antes da
realização deste.

Para todas as operações de transporte, a CONTRATADA proverá equipamento,


dispositivos, pessoal e supervisão necessária às tarefas em questão.

9
CEB DISTRIBUIÇÃO
SEDE: SIA SAPS – Lote C – Complexo CEB
GRST – Bloco D sala 12 - Fone: (61) 3465-9491
INTERNET: http:/ www.ceb.com.br - CEP: 71215 - 000 Brasília - DF

1.1.3 Procedimentos

Os serviços serão realizados em rigorosa observância aos desenhos do Projeto


Executivo, Memorial descritivo e de especificações e respectivos detalhes, bem como em
estrita obediência às prescrições e exigências contidas nessa especificação, que serão parte
integrante do CONTRATO a ser celebrado.

A CONTRATANTE partirá do princípio que a CONTRATADA realizou vistoria no local


e está ciente das condições de trabalho e quantitativos estimados. Não serão aceitas, em
hipótese alguma, reclamações advindas de dificuldades técnicas não previstas.

Toda e qualquer dúvida deverá ser esclarecida previamente com a FISCALIZAÇÃO


antes da execução dos serviços correspondentes.

1.1.4 Preparação e Planejamento dos Trabalhos

Todos os materiais utilizados na obra serão de primeira qualidade (atender a NBR


correspondente) e de padrão superior, de acordo com as especificações, e deverão ser
aprovados pela FISCALIZAÇÃO antes da sua instalação. Os serviços serão executados por
profissionais competentes e credenciados, cada um nas suas habilidades específicas,
sempre obedecendo às normas da ABNT, dos fabricantes dos materiais e outras mais que
regem a matéria.

1.1.5 Quanto à Programação e Controle dos Serviços

Programação dos Serviços (Cronogramas)

Deverá ser elaborada no início da obra e durante a execução cronogramas físicos


com todos serviços, de forma que facilite o entendimento do andamento da obra,
respeitando as etapas necessárias e os aspectos de segurança. Este cronograma deverá
ser apresentado a fiscalização da obra, incluindo todos os serviços de forma detalhada
(“abrir” o cronograma com descrição dos serviços). Qualquer alteração neste documento
deverá ser reapresentado e aprovado pela FISCALIZAÇÃO.

Relatórios

Os serviços e as instalações contratados terão sua execução planejada, programada


e controlada por relatórios elaborados pela CONTRATADA, ou lançados no Diário de Obra,
e aprovados pela FISCALIZAÇÃO;

Quanto aos Procedimentos de Vigilância e Segurança:

Será de inteira responsabilidade da CONTRATADA a vigilância e segurança de


pessoal, material, ferramentas e equipamentos, tanto no canteiro de obra como no local dos
serviços executados da obra. Incluindo o controle de acesso de pessoal e veículos, entrega
e retirada de materiais, equipamentos e ferramentas. Para tanto:
a) A CONTRATADA deverá fornecer aos seus empregados todos os
equipamentos de proteção individual necessários, tais como: capacetes,
protetores faciais, luvas, óculos de segurança, etc., bem como as ferramentas e

10
CEB DISTRIBUIÇÃO
SEDE: SIA SAPS – Lote C – Complexo CEB
GRST – Bloco D sala 12 - Fone: (61) 3465-9491
INTERNET: http:/ www.ceb.com.br - CEP: 71215 - 000 Brasília - DF

equipamentos adequados e necessários à execução dos serviços.


b) Os operários deverão estar convenientemente vestidos ou uniformizados e
portando os equipamentos de segurança de uso obrigatório dispostos na Norma
Regulamentadora NR-18.
c) A vedação e o isolamento da área da obra, andaimes e elevadores, quando
necessários ou exigidos, deverão ser feitos de acordo com as normas técnicas
de Segurança e Medicina do trabalho (NR correspondente ao serviço).
d) Serão colocados, pela CONTRATADA, extintores de incêndio para
proteção das instalações do canteiro de obra.
e) Quando necessário, os andaimes serão executados com material definido
pela CONTRATADA de modo a alcançar os locais de trabalho e tendo em vista a
segurança exigida pelas normas vigentes.
f) Estabelecer obrigatoriedade do uso de Equipamentos de Proteção
Individual por todas as pessoas presentes no local da obra, de acordo com o
risco de lesão decorrente de cada atividade desenvolvida: capacete, protetor
facial, óculos, cinto de segurança, luvas, botas de borracha, calçados, protetor
auricular, filtro para respiração, avental, equipamentos de proteção contra
queda, cintos de segurança, etc.
g) Adotar as recomendações dos fabricantes quanto ao uso e manuseio
adequados de seus produtos.
h) Assumir a responsabilidade por quaisquer acidentes no trabalho de
execução dos serviços contratados, ainda que resulte de caso fortuito e por
qualquer causa, a destruição ou danificação da obra em construção ou partes da
mesma até a definitiva aceitação desta pela FISCALIZAÇÃO, bem como as
indenizações que possam vir a ser devidas a terceiros por fatos oriundos dos
serviços contratados, ainda que ocorridos na via pública.
1.1.6 Quanto à Apresentação das Amostras e Protótipos:
a) A CONTRATANTE poderá solicitar a qualquer momento, testes destrutivos,
ensaios de laboratório, laudos técnicos que comprovem a qualidade e equivalência dos
materiais utilizados e/ou propostos com as especificações técnicas contidas no Caderno
de Especificações Técnicas – Reforma e Adequação e Projetos Executivos, realizados por
Entidades idôneas e sempre à custa da CONTRATADA.
b) Entregar amostra de material, quando requerido pela FISCALIZAÇÃO, e
obrigatoriamente no caso de substituição de qualquer material definido no Caderno de
Especificações Técnicas - Reforma e Adequação, pertencente ou não à linha de
fabricação industrial, para aprovação da FISCALIZAÇÃO, acompanhada, quando
solicitado, de certificado de garantia e manuais.
c) Submeter à FISCALIZAÇÃO as amostras através de documento que indique:
• Além do quantitativo, o serviço a que se destinam;
• Todas as informações (fabricante, marca, modelo, referência e especificações)
necessárias à sua perfeita caracterização.

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d) Substituir os materiais cujas amostras sejam, eventualmente, recusadas pela


FISCALIZAÇÃO, devendo apresentar amostras dos substitutivos.
e) Iniciar a execução dos trabalhos pertinentes, somente depois de aprovadas as
amostras pela FISCALIZAÇÃO.
f) Adotar como padrão as amostras para os serviços a que se referem.
g) Manter, no local dos serviços, até o fim dos trabalhos, as amostras dos materiais
aprovados pela FISCALIZAÇÃO, de forma a facultar, a qualquer tempo, a verificação de
sua perfeita correspondência aos materiais fornecidos ou já empregados.
1.1.7 Quanto à Limpeza da Obra e Outras Providências:
a) Providenciar a remoção contínua de entulho e detritos acumulados no local da obra,
providenciando o transporte para local apropriado fora das áreas de preservação
ambiental e devidamente autorizado pela FISCALIZAÇÃO. A obra deverá ser mantida
limpa, sendo feita limpeza diária e bota-fora semanal.
b) A remoção, armazenamento em “containeres” e o transporte do entulho serão
executados pela CONTRATADA, de acordo com as exigências da legislação vigente do
local. A CONTRATADA deverá manter sempre a obra limpa e desimpedida de entulhos,
restos de material, ferramentas e equipamentos desnecessários a sua execução.
c) Recompor, nos padrões de qualidade e acabamento existentes, as áreas adjacentes
que eventualmente forem afetadas no transcorrer dos trabalhos;
1.1.8 Documentação
a) A CONTRATADA será responsável por todos os serviços e taxas que venham a
surgir para a legalização dos projetos à Administração Regional da Cidade,
Concessionárias, Órgãos afins e no CREA.
b) Todo serviço realizado por empresa subcontratada deverá ter ART e apresentado
previamente para a fiscalização.
c) Deverá ainda entregar à CONTRATANTE, cópias de todos os documentos
referentes a estas legalizações (licenças, plantas aprovadas, certificados, comprovantes).
d) Todos os documentos relativos ao trabalho a ser executado pela CONTRATADA,
inclusive originais, passarão à propriedade da CONTRATANTE. Os dados deles
resultantes não poderão ser reproduzidos nem ser divulgadas. Quaisquer informações
constantes dos trabalhos a serem executados de que se tenha tomado conhecimento em
decorrência do exame da documentação ou da execução do objeto do Edital, sem
autorização por escrito.
1.1.9 Livro Diário de Obra:
a) A CONTRATADA deverá manter Diário de Obras atualizado e à disposição da
FISCALIZAÇÃO, até a expedição do Termo de Recebimento Definitivo, quando
deverá encerrá-lo e entregá-lo à FISCALIZAÇÃO do CONTRATANTE.
b) O livro Diário de Obra ficará sob a guarda da FISCALIZAÇÃO, recebendo os
seguintes registros:

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Pela CONTRATADA:
a) Prazos: contratual, efetivamente decorrido e faltante para o término da obra;
b) Anotações sobre o andamento da obra: atrasos, paralisações ou antecipações
porventura verificados;
c) Consultas à FISCALIZAÇÃO e as respostas às indagações desta;
d) Acidentes de trabalho;
e) Término de itens e etapas do cronograma físico-financeiro (entende-se por item
um determinado serviço, com valor próprio, dentro de uma etapa), solicitando
autorização para emissão de nota fiscal/fatura;
f) Todo o ingresso de material, equipamento e ferramental na obra, inclusive seus
quantitativos;
g) Realização de testes, ensaios ou provas e resultados obtidos;
h) Ciência sobre apreciação da FISCALIZAÇÃO quanto aos materiais considerados
reaproveitáveis;
i) Outros fatos que, a juízo da CONTRATADA, devam ser objeto de registro.
j) Relação de todos os funcionários que estavam prestando serviços na obra,
inclusive terceirizados com o nome da empresa subcontratada.
k) Em caso de serviços realizados em áreas energizada é obrigatório citar no diário
de obras quais funcionários estavam trabalhando e quais serviços foram
realizadas nestas áreas.

Pela FISCALIZAÇÃO:
a) Aceitação ou contestação das propostas apresentadas;
b) Apreciação sobre o andamento da obra e sua conformidade, ou não, aos
projetos e especificações;
c) Restrições a respeito da atuação da CONTRATADA ou de seus empregados;
d) Respostas a consultas ou solicitações formuladas;
e) Determinação de providências para o cumprimento do projeto e das
especificações;
f) Alterações autorizadas no cronograma físico-financeiro;
g) Anotação sobre realização de testes, ensaios ou provas e resultados obtidos;
h) Apreciação acerca do material considerado reaproveitável;
1.1.10 Prestação de Garantia:
a) As garantias para a obra e instalações serão aquelas previstas nas Leis,
inclusive pela ABNT.
b) Prestar sem ônus para a CONTRATANTE/CEB assistência técnica e
manutenções preventiva e corretiva dos sistemas e equipamentos que serão

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fornecidos e instalados de acordo com recomendações do fabricante, a vigorar


durante a garantia;
1.1.11 Normas

Na execução do objeto contratado deverá ser observado, pela CONTRATADA, o que


estabelecem:

• Normas e regulamentos da CONTRATADA;

• Caderno de Especificações;

• As Regulamentações específicas do Conselho Regional de Engenharia e


Agronomia (CREA), da jurisdição do local da realização dos serviços;

• As Normas Brasileiras divulgadas pela Associação Brasileira de Normas


Técnicas (ABNT), no que couber, e em conformidade com as edições mais
recentes;

• Leis, normas e regulamentos, inclusive os de segurança pública, os de


empresas concessionárias de serviços públicos e os do Corpo de Bombeiros;

• As disposições governamentais legais pertinentes;

• Recomendações dos fabricantes de materiais e equipamentos que serão


aplicados e/ou instalados;

• NR08, NR10, NR18 e NR33 e demais normas regulamentadoras que julgarem


pertinentes.

• Demais condições e/ou exigências contidas no presente Edital e seus Anexos.

1.1.12 Fiscalização

a) No curso da execução dos serviços objeto do contrato, e quando de sua entrega,


caberá a CEB, diretamente ou por quem vier a indicar, o direito de fiscalizar o
cumprimento das especificações exigidas, sem prejuízo daquela exercida pela
CONTRATADA.
b) A FISCALIZAÇÃO comunicará à CONTRATADA, por escrito, as deficiências
porventura verificadas na execução dos serviços, para imediata correção, sem
prejuízo das sanções cabíveis.
c) A atuação da FISCALIZAÇÃO não exime a CONTRATADA de sua total e
exclusiva responsabilidade sobre a totalidade dos serviços contratados.
d) A CEB indicará Fiscal para acompanhamento da execução dos serviços, desde
o início dos trabalhos até o recebimento definitivo, com autoridade para exercer,
em seu nome, toda e qualquer ação de orientação geral, controle e

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FISCALIZAÇÃO do objeto contratado.


e) Serão impugnados, pela FISCALIZAÇÃO, todos os trabalhos que não satisfaçam
as condições contratuais.
f) Ficará a CONTRATADA obrigada a demolir os trabalhos impugnados logo após
o recebimento do comunicado, correndo por sua conta exclusiva as despesas
decorrentes dessa providência.
g) À FISCALIZAÇÃO caberá a incumbência de esclarecer os casos omissos ou
duvidosos, relativos às especificações, plantas ou quaisquer documentos que se
refiram, direta ou indiretamente, aos serviços da obras. Contudo, este deverá
consultar sempre os Autores dos Projetos de Arquitetura e outros, nas decisões
referentes às questões mais relevantes de projetos e detalhes, bem como das
especificações.
h) A CONTRATADA deverá acatar as decisões, instruções e observações que
emanarem da CONTRATANTE ou da FISCALIZAÇÃO, refazendo qualquer
serviço não aceito sem ônus para o CONTRATANTE, e sem que disto resulte
atraso na obra.
i) A CONTRATADA deverá comunicar à FISCALIZAÇÃO qualquer erro, desvio ou
omissão, referente ao estipulado nos projetos, detalhes ou especificações, ou
em qualquer documento que faça parte integrante do CONTRATO. Levando
imediatamente ao conhecimento do CONTRATANTE qualquer fato
extraordinário ou anormal que ocorra durante o cumprimento do CONTRATO,
para adoção imediata das medidas cabíveis, sem comprometimento do prazo.
j) Durante a realização da obra, a CONTRATADA deverá facilitar, em tudo o que
dela depender, os trabalhos da FISCALIZAÇÃO permitindo seu livre acesso ao
local da obra, acatando as ordens, sugestões e determinações adotadas e
registrando todas as ocorrências no Diário de Obras, que deverá estar sempre
disponível no local da obra, desde o início dos trabalhos até a sua conclusão.
1.1.13 Equipe Técnica

a) Para o perfeito cumprimento destas especificações, deverá ser mantida na obra


uma assistência técnica e administrativa que observará o emprego dos métodos
mais modernos pertinentes à execução, de acordo com as recomendações
técnicas e orientações dos fabricantes, bem como o emprego de equipamentos
e materiais de 1ª qualidade, além de pessoal especializado, necessário à
perfeita execução da obra nos prazos estabelecidos.
b) A CONTRATADA manterá na obra por período integral, Engenheiro Civil para
acompanhamento de todas as etapas da obra, Encarregado-Geral, Técnico de
Segurança, e demais profissionais necessários à execução e acompanhamento
dos serviços.
c) Será imprescindível a presença de vigia em período integral, inclusive no
período noturno, na obra e/ou no canteiro de obras, conforme necessidade.
d) Será devidamente comprovada pela CONTRATADA a experiência profissional
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do Engenheiro em supervisão de obras de características semelhantes ao


escopo da presente obra, estando inscritos no CREA da região sob a qual esteja
jurisdicionada a obra.
e) As instruções transmitidas a esses profissionais, pela CONTRATANTE, terão
cunho contratual, como se fossem transmitidas à própria CONTRATADA, tendo
ele poderes para tomar decisões em nome da empresa.
f) A FISCALIZAÇÃO da CONTRATANTE poderá exigir da CONTRATADA a
substituição de qualquer profissional do canteiro de obras, desde que verificada
a sua irresponsabilidade ou incompetência para execução das tarefas, bem
como hábitos de conduta nocivos à boa administração do canteiro.
g) Ocorrendo a hipótese prevista no subitem anterior, a CONTRATADA
apresentará, para exame e avaliação da FISCALIZAÇÃO, toda a documentação
relativa aos novos componentes da equipe técnica, conforme exigido na
habilitação, em compatibilidade com o objeto do CONTRATO, e conforme
especificado neste item.
h) A substituição de qualquer elemento será processada, no máximo, 48 horas
após a comunicação por escrito, da FISCALIZAÇÃO, sendo que esta medida
não será aceita como justificativa para qualquer atraso no andamento dos
serviços formalizado no cronograma físico-financeiro.
i) A obra deverá ser executada direta e pessoalmente pelos mesmos profissionais
integrantes do corpo técnico constante da documentação apresentada para
habilitação.

1.2 Projetos
É de responsabilidade da CONTRATADA a confecção de todos os projetos
executivos com detalhamento, memoriais de cálculo, descritivos, especificações e lista de
material para análise e aprovação da FISCALIZAÇÃO e posteriormente a CONTRATADA
providenciará a aprovação junto aos Órgãos competentes. Deverá ser apresentado a ART
de todos os projetos executivos e o Manual de Uso e Manutenção (NBR 14037).

A CONTRATADA deverá atender a todos os requisitos da NBR 13231:2015 –


Proteção contra incêndio em subestações elétricas e a NBR 15200:2004 – Projetos de
estruturas de Concreto em Situação de Incêndio, que deve ser apresentado em formato de
projetos e relatórios.

Todos os elementos constantes nos projetos, detalhes e especificações deverão ser


executados. Os projetos, detalhes e especificações se completam e os seus conteúdos
valem isoladamente, podendo, portanto, um elemento constar apenas de uma destas partes.
A CONTRATADA deverá executar os elementos e os serviços, ainda que conste somente de
uma destas partes.

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A CONTRATADA deverá verificar todas as medidas no local, correlacionando os


projetos e o local antes do início dos serviços. Qualquer divergência será comunicada à
FISCALIZAÇÃO da CONTRATANTE.

Em caso de divergências entre as informações do projeto e especificações,


predominarão as especificações e estas sobre os detalhes e, nos detalhes, prevalecerão os
de maior escala.

A execução das obras e serviços deverá seguir estritamente projeto executivo


aprovado, sempre atendendo aos requisitos de segurança, estética e acabamentos de 1ª
qualidade.

O projeto civil será elaborado para a condição inicial prevista nos desenhos do projeto
básico devendo ser previstas todas as bases, muros, rede de dutos, paredes, bacias de
captação, caixas, bases de equipamentos, alambrados, canaletas, calçadas, drenagem e
todos itens que compõe uma subestação.

Em até 10 dias após a assinatura do CONTRATO, a CONTRATADA deverá


encaminhar para comentários da CEB/FISCALIZAÇÃO uma programação de emissão dos
desenhos de projeto, contendo títulos e datas previstas para apresentação.

1.2.1. Aprovação por Órgãos Públicos e Habite-se

A elaboração dos projetos de arquitetura, estrutura, Incêndio e instalações de todas as


edificações deverão ser aprovadas pelos Órgãos Públicos responsáveis. A aprovação dos projetos, bem
como a obtenção de alvará e da Carta de Habite-se é de total responsabilidade da CONTRATADA.

Todo o projeto executivo deverá ser desenvolvido prevendo-se a condição final prevista no
anteprojeto da Subestação.

Os desenhos conterão todos os elementos necessários à sua aprovação, em escala indicadas pela
FISCALIZAÇÃO e/ou órgãos licenciadores:

- Planta de situação e localização com respectivos quadros de área;

- Plantas Baixas;

- Cortes (no mínimo dois por edificação e um na áreas molhadas)

- Fachadas principais e secundárias das edificações (Frontal, Laterais e Posterior);

- Detalhamentos

Os projetos que tiverem a aprovação com anotações dos órgãos públicos envolvidos deverão
ser entregues a fiscalização da CEB, sendo uma versão original e a outra uma cópia.

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1.2.2. Projeto de Terraplenagem

Serão considerados como esquema preliminar da terraplenagem necessária à implantação do


empreendimento, os desenhos de arranjo preliminar anexo, tomando como parâmetro inicial a
planialtimetria do terreno destinado à construção da Subestação e seus acessos.

Serão elaborados desenhos de planta contendo curvas de nível a cada metro, limites do terreno,
taludes, níveis dos platôs, vias, etc. e cortes transversais e longitudinais contendo o perfil do terreno
natural, greide proposto, declividade dos taludes, volumes envolvidos, detalhes construtivos (definição
da compactação, sendo o mínimo de 95% do Proctor normal), marcos de referências e de
instrumentação.

Todo o projeto será referenciado a um RN oficial da região.

A CONTRATANTE definirá o nível de implantação da subestação que deverá ser superior ao


nível da avenida/rua de acesso. Esta definição será devidamente embasada pelos dados técnicos
obtidos junto aos Órgãos Públicos citados anteriormente, não podendo ser imputado à CEB
(CONTRATANTE) qualquer pagamento de serviço extra. Não se admite inclinação no platô da
subestação, que deverá ser totalmente nivelado. Todo o projeto de terraplanagem deverá ter aprovação
da FISCALIZAÇÃO, que poderá propor quaisquer alterações que julgarem necessárias.

Deverá ser elaborada especificação técnica onde estará definido o tipo de material a ser
utilizado no aterro, métodos executivos, índices e controles tecnológicos. Como forma de controle de
qualidade será obrigatório o ensaio de compactação proctor conforme NBR 7182/86.

A CONTRATANTE fornecerá planta planialtimétrica do terreno (ANEXO VI)

Com o resultado das sondagens serão obtidos dados básicos para o projeto de fundações e
terraplanagem da subestação no que tange a possível estabilização dos recalques e estabilidade quanto
a ruptura do solo na fase de implantação do aterro, incluindo aí, extensão dos dados existentes,
inclusive ensaios e instrumentações que por ventura se fizerem necessários.

Serão fundamentais na definição da solução adotada, os cálculos de recalque total e o tempo


para se efetivarem, tanto na fase primária de adensamento quanto na fase secundária.

Serão indicados os níveis de projeto de terraplenagem e implantação do empreendimento em


solos moles, a definição das etapas de construção dos aterros, velocidade de elevação dos mesmos em
função da instrumentação instalada, geometria dos taludes e processos de execução dos mesmos para a
garantia da qualidade dos serviços e obra sem recalque.

Deverá ser observado que, caso a solução adotada para adensamento das camadas moles do
solo conste da colocação de sobrealturas no aterro para retirada posterior, o tempo de espera de
recalques poderá interferir com a construção e instalação dos equipamentos elétricos da subestação,
dependendo da solução de projeto para as fundações da Subestação.

1.2.3. Projeto Arquitetônico Executivo das Edificações

Compreende a elaboração de projeto arquitetônico executivo de todas as edificações do


empreendimento, prevendo-se a sua condição final.

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Além dos desenhos em planta, cortes e fachadas, serão elaborados todos os detalhes
arquitetônicos, em escala aprovada pela FISCALIZAÇÃO, necessários a perfeita execução do
empreendimento, tais como: telhados, sanitários, copas, bancadas, armários, esquadrias, pisos,
canaletas, rodapés, parapeitos, impermeabilizações, escadas, fixação de equipamentos, enchimentos,
nichos, orifícios e demais itens necessários para a perfeita execução . Os desenhos conterão as
especificações básicas de materiais a utilizar.

Os materiais utilizados na construção da Subestação devem pertencer a classe B, definidos pela


NBR 9442 e NBR 13231:2015

Havendo ventilação natural e exaustores eólicos apresentar memória de cálculo, o mesmo


acontecendo com a iluminação e drenagem das águas pluviais.

As soluções arquitetônicas deverão ser perfeitamente compatibilizadas com os projetos de


estrutura, instalações prediais, eletromecânico (dimensões dos equipamentos), controle e proteção, no
que se refere a cotas, níveis, dimensionamento dos ambientes, ventilações, vãos para passagem dos
equipamentos e demais projetos.

1.2.4. Projeto de Urbanização

O Projeto de Urbanização da Subestação deverá conter a urbanização interna e externa da


subestação. A planta geral de urbanização conterá os elementos de limite do terreno, edificações,
muros de fechamento e de arrimo, portões de acesso, meios-fios, passeios internos e externos, vias de
circulação internas e externas, canaletas, caixas de AT, vias de acesso, rampas, lastros de brita,
cimentados, eventuais interferências com redes de serviços públicos, calçadas internas e externas, vias
de tráfego, taludes internos e externos, servidão e todos os elementos necessário para compatibilização.

Serão apresentadas todas as memórias de cálculo, inclusive da pavimentação (cálculo de


recalque), tomando como parâmetros os carregamentos dos equipamentos a ser transportados,
respectivos veículos de transporte, e profundidades das linhas de dutos subterrâneos, redes de água,
esgoto, águas pluviais, telefone, entre outros.

No cálculo dos arruamentos serão previstos os carregamentos que realmente incidam sobre o
mesmo. Na área dos transformadores será previsto o carregamento dos trafos de 32 MVA acrescidos
do peso do transporte aproximadamente 90 toneladas. Nas demais áreas, será o carregamento do maior
equipamento a ser instalado.

Deve ser considerado no dimensionamento das pistas o raio de curvatura para uma carreta tanto
para acessar a subestação como dentro do pátio para manobras.

Em todo o contorno das vias de acesso e circulação, em ambos os lados serão construídos
meios-fios, muros de arrimo, taludes em placa de concreto e sarjetas de concreto com caimento para a
drenagem das águas pluviais.

Os arruamentos terão um abaulamento em sua seção transversal de no mínimo 2% e serão


pavimentados com blocos intertravados de concreto pré-moldado de espessura e resistências de
compressão simples mínimas de 10cm e 35Mpa respectivamente, assentados e compactados sobre uma
base de areia compactada de no mínimo 6cm de espessura compatível com carregamentos necessários
ao transporte, manutenção e operação dos equipamentos da Subestação.

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Antes da colocação do pavimento e do lastro de brita, o pátio de equipamentos e vias será


pulverizado com o herbicida esterilizante não seletivo sistêmico, que impeça o crescimento de todo
tipo de vegetação.

Em todo o perímetro do terreno será executado muro de fechamento em alvenaria de blocos de


concreto aparente com pintura e com altura igual a 2,4 (dois metros e quarenta centímetros) e sobre o
mesmo concertina. Deverá ser construído, no mínimo, vigas no nível inferior e superior, pilares em
blocos de concreto e a viga baldrame em concreto armado, com juntas de dilatação no máximo a cada
15m, preenchidos com material adequado, conforme padrão das subestações existentes, que poderá ser
indicada um modelo pela fiscalização. Todo o muro será pintado com tinta acrílica em três demãos, em
cor a ser definida pela FISCALIZAÇÃO, segundo os parâmetros da NBR 15079/2011 classificada
como Premium.

No caso de cortes ou aterros serão utilizados muros de arrimo ou taludes protegidos com placas
de concreto, se necessário prever sistema de drenagem, justificado pelo memorial de cálculo.

Deverá ser construído calçada em concreto com acabamento desempenado e junta de dilatação
a cada 1 (um) metro linear, no perímetro do muro na área externa e na casa de comando. E plantado
grama nas demais áreas externas de acordo com as instruções fornecidas pela administração regional.

Os portões serão em chapa de aço pintados e emassados (calafetação) conforme orientação –


deverão ter a logomarca CEB estampada (pintura), nome da subestação e endereço, conforme padrão
estabelecido.

1.2.5. Projeto Estrutural e de Fundações das Edificações

O projeto de fundações será baseado nas sondagens fornecidas pela CONTRATANTE (Anexo
VI) e em outras sondagens de reconhecimento feitas a critério do projetista com supervisão da
FISCALIZAÇÃO. Qualquer sondagem complementar será executada por empresa especializada com
comprovada qualificação técnica e deverá ser acompanhado pela CONTRATADA e pela
FISCALIZAÇÃO. Todas as despesas provenientes das sondagens complementares ocorrerão por conta
da CONTRATADA.

As bases e fundações dos equipamentos serão calculados de forma a atender as cargas e


esquema de montagem indicadas nos desenhos dos fabricantes e demais cargas acidentais provenientes
de montagem, vento, resistência a fogo e demais itens das normas. A casa de comando deverá ser
calculada de forma a suportar o seu peso próprio e o peso do conjunto de cubículos (que deve ser
calculado para ficar distribuído no piso da laje) a serem instalados e demais cargas permanentes ou
acidentais, deverá ser considerado a possibilidade de explosão do cubículo como carga acidental.

Compreendem a elaboração do projeto executivo estrutural completo e de fundações de todas


as estruturas deste empreendimento. Devem ser considerados dados dos fabricantes dos equipamentos
a serem instalados, que deverão ser considerados e citados nos memorias de cálculo.

O cálculo das fundações deverá obedecer as prescrições da NBR 6122 e NBR 6118. Para a casa
de comando e fundação do transformador de força poderão ser utilizadas estacas ou tubulões. Para os

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demais equipamentos poderão ser utilizadas fundações em sapatas, estacas ou tubulões, desde que
adequada ao terreno e às cargas aplicadas.

Nas pranchas que conterem os desenhos de forma e de armação, além das informações
pertinentes, deverão conter o volume de concreto estrutural com a respectiva tensão característica,
slump, área de forma, lista de ferros e respectivos resumos de todos materiais.

Os desenhos de fundações deverão indicar, além das informações pertinentes, as cargas


aplicadas e a tensão transmitida ao terreno pelos elementos de fundação. No caso de se utilizar estacas,
a CONTRATADA deverá elaborar projeto completo de estaqueamento. A CONTRATADA deverá
fazer uma análise dos relatórios de sondagem do subsolo e apresentar à FISCALIZAÇÃO, para
aprovação das soluções propostas. A FISCALIZAÇÃO não aceitará soluções que não venham
acompanhadas de memórias de cálculo e embasamentos técnicos satisfatórios.

No memorial de cálculo deverá constar quais esforços estão sendo considerados, como os
esforços permanentes, acidentais e empuxos, citar quais os equipamentos estão sendo considerados.
Apresentar digramas, gráficos e planilhas que demonstrem os esforços.

As estruturas e fundações em concreto armado deverão ter fck>=25 MPa e o aço será do tipo
CA 50 e/ou CA 60.

1.2.6. Projeto das Instalações Hidráulico-Sanitárias e de Águas Pluviais

Deverão ser elaborados projetos executivos para aprovação nos Órgãos Públicos das
instalações hidráulico-sanitárias e de águas pluviais para todas as edificações deste empreendimento.

Serão elaborados desenhos de plantas baixas, detalhes, isométricos, situação, esquemas


vertical, lista de material e memorial de cálculo, em escala conveniente ao bom entendimento do
projeto e aceitas pelas concessionárias destes serviços públicos.

A CONTRATADA deverá prever que o abastecimento de água potável seja feito pela CAESB.
Para tanto, se necessário, deverá ser projetado e executado ramal de abastecimento até o
empreendimento seguindo orientação da CAESB. Portanto a CONTRATADA deverá obter
informações junto à concessionária, projetar, aprovar e executar rede de abastecimento, seguindo
rigorosamente o estabelecido pela CAESB.

A CONTRATADA deverá ater-se ao preconizado pelas normas regulamentadoras do


Ministério do Trabalho e das Concessionárias.

Deverão ser projetados, calculados e detalhados os reservatórios de água potável (no mínimo
500l), que se fizerem necessários à perfeita funcionalidade do empreendimento, de acordo com os
regulamentos e normas pertinentes em vigência (inclusive reserva técnica para incêndio).

A CONTRATADA deverá prever o esgotamento das águas servidas e pluviais de todo o


empreendimento. Para tanto deverão ser consultados os Órgãos Públicos pertinentes, projetar e
executar as instalações e ligações necessárias.

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Havendo a impossibilidade da ligação definitiva de água tratada, deverá ser executado poço
com bomba submersa para abastecimento da casa de comando, incluindo as licenças que a
CONTRATADA deve conseguir.

A rede de esgoto sanitário será executada conforme projeto executivo a ser desenvolvido pela
CONTRATADA para as edificações. As caixas de gordura e inspeção serão executadas, seguindo as
recomendações da CAESB, para cada tipo específico.

A execução destas instalações compreenderá todos os serviços e materiais necessários ao pleno


funcionamento das instalações projetadas.

Havendo a impossibilidade da ligação definitiva de esgoto, deverá ser executado sistema de


fossa ecológica e sumidouro para ligação à casa de comando que atenda as normas ambientais.

Os tubos de água fria, deverão ser em PVC ou PEAD rígido marrom, com juntas soldáveis,
classe 15, pressão de serviço de 7,5 kgf/cm² ou de acordo com a pressão necessária para o projeto. Os
tubos deverão ser dimensionados conforme Norma NBR 5648.

A CONTRATADA deverá providenciar nas tampas das caixas de passagem (nas áreas
externas) a identificação de qual sistema pertence com inscrições em baixo relevo e pintura das
mesmas com a cor a ser definida pela FISCALIZAÇÃO.

1.2.7. Projeto de Drenagem Superficial e Profunda

Deverá ser elaborado pela CONTRATADA, o projeto executivo de drenagem de toda a área do
empreendimento, bem como a captação das águas superficiais das áreas internas e externas ao
empreendimento, até o seu esgotamento final.

A CONTRATADA deverá apresentar em planta, cortes e detalhes todos os dispositivos de


drenagem profunda e superficial (valas com material drenante). Deverão ser analisadas para definição
do modelo de drenagem as sondagens apresentadas. Apresentar ensaio de permeabilidade, memorial e
lista de materiais de construção.

A CONTRATADA deverá prever o esgotamento das águas pluviais do terreno, até o seu
esgotamento final, em rede ou vazadouro existente ou na ausência deste em bacias de
retenção/contenção de água.

Caso haja muros de arrimo ou taludes, faz-se necessário o desenvolvimento de drenagem


dessas áreas.

Especial atenção deverá ser dada à drenagem de água/óleo da área dos transformadores,
estando inclusos neste item os projetos necessários dos dispositivos exigidos para o seu esgotamento
(bacias coletoras, rede de drenagem, caixas coletoras e separadoras). Não se admitindo a coleta destas
águas contaminadas sem o devido sistema de tratamento. Atendimento a NBR 13231:2015 e normas
ambientais pertinentes. A estrutura da caixa separadora deve ser obrigatoriamente toda em concreto
armado e impermeabilizada.

Os tubos de concreto armado obedecerão às especificações EB-103 da ABNT.

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Todos os tampões, grelhas e ralos, serão em ferro fundido. Prever na bocas de lobo um
gradeamento removível.

É de responsabilidade da CONTRATADA a execução de tubulação e demais dispositivos


necessários para destinação final e adequada das águas pluviais coletadas pela rede de drenagem,
atendendo às normas e exigências dos Órgãos Públicos e/ou Ambientais.

1.2.8. Projeto de Bases de Equipamentos

A CONTRATADA cabe elaborar plantas das estruturas ao tempo, escala mínima 1:200
baseados no arranjo geral da Subestação conforme dados técnicos dos equipamentos adquiridos pela
CONTRATADA. Podendo ser moldadas in loco ou pré-moldadas. Nestes projetos devem ser
indicados e cotados arruamentos, muros, edificações, pátios, rampas, bases de equipamentos, ponto de
atracação para movimentação dos transformadores, caixas, galerias, envelopes de dutos, canaletas,
bacias coletoras, paredes corta-fogo, caixa separadora de água/óleo, considerando a viabilização de sua
implantação de acordo com as posturas e planejamento municipal para a área. Este projeto visa
detectar as interferências de todos estes componentes. As linhas de centro das bases dos equipamentos
serão cotadas com relação a dois eixos de referência da Subestação.

Caso as bases sejam executados na obra deverá ser tomada todas as precauções para que o
acabamento do concreto fique perfeito para ser aparente. Nas estruturas aparente aplicar verniz a base
d’agua para proteção da estrutura.

As bases dos transformadores deverão ser calculadas para carga do equipamento adquirido
assim como a capacidade da caixa separadora de óleo será projetada para transformador trifásico 25
MVA, ou seja, massa total de 60 toneladas.

As escada de acesso aos equipamentos, transformador e disjuntor, devem ser em material


metálico, aterradas, com pintura galvanizada e guarda corpos.

A CONTRATADA deverá atender aos requisitos da NBR 13231:2015, NBR 15200:2004, NBR
6118:2014, NBR 6122 e demais normas pertinentes.

O dimensionamento da caixa coletora de óleo e da Caixa Separadora de Óleo (CSO), deverá ser
desenvolvido segundo os pré-requisitos da NBR 13231:2015, sendo que, o volume da CSO será
considerado o volume de óleo de um trafo e os índices pluviométricos (consultar dados hidrológicos).

1.2.9. Projeto de Rebaixamento de Lençol Freático

Baseado nas informações das sondagens, e se necessário, a CONTRATADA deverá prever


projeto de rebaixamento do lençol freático.

Serão previstas ponteiras filtrantes e/ou poços, dispostos e calculados de forma a que, durante a
execução das escavações das fundações, as cavas permaneçam secas.

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1.2.10. Projeto de Canaletas, Dutos e Caixas.

A CONTRATADA deverá elaborar o projeto completo contendo planta e detalhes das


canaletas, dutos, caixas de passagem, AT e BT, de forma atender a condição final do projeto.

As canaletas de cabos internas à casa de comando serão em alvenaria de blocos de concreto ou


tijolos maciços sobre lastro de concreto e tampa de ferro galvanizado (de no mínimo ¼”
antiderrapante), dobradas ou com cantoneira de proteção, com “colchão” para afastar os cabos do
contrapiso, com dimensões apropriadas.

As canaletas de cabos externas serão em alvenaria de blocos de concreto ou tijolos maciços


sobre lastro de concreto e tampa de concreto armado. As tampas terão sua espessura projetada para
resistir aos carregamentos possíveis (carro de teste, viaturas, caminhões, etc.).

As canaletas serão dotadas de prateleiras em ferro galvanizado a quente para distribuição e


arrumação dos cabos. Deverão ter sistema de drenagem interligado à rede de drenagem da subestação.

Será obrigatória a separação física dos cabos de CA e CC dentro das canaletas.

Os dutos terão um cobrimento de reaterro com altura mínima de 80 cm. Para cabos de controle
serão utilizados dutos de PEAD. Nas vias e projeções para passagem de veículos os dutos serão
envelopados com concreto.

Para cabos de força serão utilizados tubos espiralados em polietileno de alta densidade (PEAD),
na cor preta, de seção circular, com corrugação helicoidal, com excelente raio de curvatura,
impermeável, destinado a proteção de cabos subterrâneos de energia. Seguir a NBR 15715 e NBR
13897.

As caixas de passagem deverão ser executadas em tijolo maciço ou concreto, conforme padrão
de caixa AT e BT constante da norma CEB NTD 1.04.

1.2.11. Sistema de Proteção Contra Incêndio

O sistema de prevenção e combate à incêndio tem por objetivo proteger as instalações da


Subestação e assegurar a continuidade operacional da instalação. Para tanto os sistemas e
equipamentos de combate a incêndio, dispositivos de segurança e sinalização, devem ser projetados e
instalados levando-se em consideração a carga combustível de incêndio, a classe de incêndio, os riscos
envolvidos, o arranjo físico dos equipamentos e instalações a proteger, classe de ocupação dos riscos e
tipo de construção de acordo com a tarifa de seguro de incêndio do Brasil, bem como de outros fatores
envolvidos, com a finalidade de atender a dois objetivos básicos:

- Combater de forma imediata todo o incêndio que se produzir nos equipamentos e/ou
instalações da subestação, evitando sua propagação, através de meios e equipamentos disponíveis,
operados de forma manual ou automática.

- Atender as recomendações preconizadas pelas normas de segurança do trabalho, normas do


Corpo de Bombeiros e a Norma Brasileira ABNT NBR 13231:2015.

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Deverão ser protegidos a edificação da casa de comando e pátio da subestação com todos seus
equipamentos e instalações, inclusive cabos, barramentos, tubulações, canaletas de cabos e estruturas.
As distâncias mínimas de segurança devem ser rigorosamente seguidas.

A proteção mínima contra incêndio das instalações e equipamentos deverá ser constituída por
extintores de incêndio portáteis e sobre rodas, do tipo gás carbônico-CO2 ou pó químico seco, de
acordo com os locais e a classe de incêndio a que se destina. Os extintores de pátio devem ser
abrigados em cúpula de fibra de vidro pintada com tinta automotiva na cor vermelha.

A sinalização de segurança será constituída por placas que devem ser instaladas em função dos
tipos de riscos existentes, nos locais de instalações dos extintores, nas rotas de fuga e demais posições
necessárias de acordo com as normas pertinentes.

Os extintores devem ser instalados em locais de fácil visualização e acesso e onde o risco de
bloqueio pelo fogo seja menor. Os extintores portáteis deverão ser instalados de modo que a altura do
topo do extintor esteja, no máximo, a 1,60 metros do piso.

Deverá ser desenvolvido junto ao corpo técnico da CEB uma análise dos Riscos de Incêndio,
que deverá ser documentado e estar disponível junto com o projeto executivo da Subestação, conforme
item 4 na NBR 13231:2015. Todos os itens de segurança desta norma devem ser justificadas em
memorial e dimensionados de forma a atender as demais normas pertinentes.

A Parede corta fogo deve ter estrutura e fundação independente de qualquer outra
estrutura predial ou de equipamentos, respeitar as medidas mínimas da NBR 13231:2015, ser rebocada
e pintada.

1.2.12. Projeto de Impermeabilização

A ART dos serviços de impermeabilização, deverá ser apresentada pela


CONTRATADA, assim como todos os certificados de garantia das impermeabilizações executadas. A
escolha do material para impermeabilização deve ser norteado pela NBR 9575:2010 ou outra norma
aplicável vigente, que devem ser citadas no memorial e/ou projeto executivo.

A estanqueidade e a eliminação da umidade são objetivos a serem alcançados na execução da


obra, que devem conceber especificação de tratamento para os pontos por onde a água penetra nas
estruturas. Neste sentido, pode-se identificar, nas edificações, áreas que devem ser tratadas por algum
processo de impermeabilização, ou sejam:

a) telhados e coberturas, calha de captação de água;

b) poço de ventilação;

c) banheiro e cozinha

d) paredes externas sob efeito de intempéries;

e) junta de dilatação estrutural

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f) canaletas

g) água contida no terreno, que sobe por capilaridade, ou se infiltra em subsolos, abaixo do
nível freático

h) vigas baldrames

Deve fazer parte integrante dos projetos complementares de uma construção, pois necessita ser
estudada e compatibilizada com todos os elementos e detalhes, de forma a não sofrer ou ocasionar
interferências no projeto.

A calha de captação da cobertura, deve ter largura mínima livre de 60cm e a impermeabilização
de deve prevista até a altura da platibanda.

1.2.13. Envio e Aprovação dos Documentos

Todos os desenhos do Projeto Executivo deverão ser confeccionados em sistema CAD,


compatível com o software MICROSTATION versão V8.

Os arquivos tipo texto deverão ser desenvolvidos utilizando-se o ”software” Word e os


arquivos tipo planilha deverão ser desenvolvidos utilizando-se o “software” Excel.

Todos os documentos e desenhos elaborados pela contratada deverão obedecer aos critérios de
numeração, definidos no padrão de numeração de documentos e desenhos da CEB DISTRIBUIÇÃO.

Toda documentação elaborada pela CONTRATADA deverá ser submetida em duas vias
impressas ou plotadas para aprovação da FISCALIZAÇÃO

Serão aceitos os formatos A0, A1, A2, A3 e A4 padronizados pela ABNT e conforme padrões
de desenho técnico.

A FISCALIZAÇÃO reserva-se o direito de solicitar detalhes adicionais e poderá requerer da


CONTRATADA as alterações que julgar necessárias ao projeto.

A FISCALIZAÇÃO terá dez (10) dias úteis para aprovação dos documentos de projeto, após o
que será devolvida à CONTRATADA 1 (uma) cópia de cada documento com a marcação
“APROVADO” ou “APROVADO CONFORME MARCADO” ou “NÃO APROVADO”.

Se os documentos forem marcados “APROVADO”, a CONTRATADA deverá dar andamento


ao PROJETO EXECUTIVO rigorosamente de acordo com os mesmos.

Se os documentos forem marcados “APROVADO CONFORME MARCADO”, a


CONTRATADA deverá dar andamento ao Projeto Executivo de acordo com as marcações indicadas.
Paralelamente deverá enviar, dentro de 10 (dez) dias, 2 (duas) cópias do documento revisto de acordo
com as modificações indicadas para nova aprovação da FISCALIZAÇÃO.

Caso os documentos sejam marcados “NÃO APROVADO”, a CONTRATADA deverá


preparar outros documentos de acordo com as instruções da FISCALIZAÇÃO contidas na carta que
acompanhará as cópias dos documentos devolvidos ou nos próprios documentos, e reenviá-los, dentro
de 10 (dez) dias consecutivos, à aprovação seguindo a rotina anterior.
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O tempo usado para revisar os documentos devolvidos anteriormente com marcação


“APROVADO CONFORME MARCADO” ou ”NÃO APROVADO” será considerado como parte do
prazo de execução do CONTRATO.

A aprovação dos documentos será genérica e não eximirá a CONTRATADA de suas


responsabilidades no projeto. O fato de chamar a atenção da CONTRATADA para eventuais erros não
tornará a FISCALIZAÇÃO responsável por outros erros não mencionados.

Cada vez que um documento for ressubmetido, deverá ter a revisão numerada sequencialmente
para indicar que as edições submetidas anteriormente foram superadas, indicando em campo próprio a
alteração sofrida pelo documento.

Nenhum documento será recebido para aprovação sem as correspondentes assinaturas de


autoria e aprovação do responsável técnico da CONTRATADA.

Após a aprovação, todos os originais da documentação produzida pela CONTRATADA


deverão ser entregues à CEB, que passará a ser proprietária dos mesmos. Os documentos de que trata
este item deverão, no momento da entrega, estar armazenados em CD-ROM, em uma estrutura de
diretórios que facilite a posterior localização dos mesmos.

1.2.14. Memorial Descritivo, Manuais de Operação, Placas de Sinalização e


Advertência.

A CONTRATADA deverá confeccionar um memorial descritivo da Subestação e manuais de


operação e manutenção de todo o empreendimento constando de todos os materiais e equipamentos
instalados, seus usos e manutenções necessárias – corretivas e preventivas.

Deverá estar incluso neste item, uma descrição do empreendimento, materiais básicos
empregados e todos os materiais específicos, tais como, máquinas e motores instalados, sistemas
disponíveis, rotas de fuga e mapas de risco, instalações prediais e materiais de acabamento.

A CONTRATADA deverá confeccionar placas de sinalização e advertência a serem fixadas no


pátio, no muro, nas cercas e alambrados e na casa de comando da Subestação. Essas placas deverão
seguir os padrões adotados pela CEB com relação a qualidade, tipo de material em que são
confeccionadas e no comprimento e largura adotada para cada tipo de placa. Os textos a serem
gravados nos diversos tipos de Placas deverão ser os mesmos utilizados em subestações da CEB e
deverão ser solicitados quando da confecção das placas por parte da CONTRATADA.

Também e de responsabilidade da CONTRATADA a elaboração do PIE – Prontuário da


Instalação Elétrica, que deverá conter todas as solicitações da Norma Regulamentadora número 10 e
da NBR 5410 relativa às instalações de Baixa Tensão. Junto com o PIE deverá ser colocado um
conjunto de desenhos de todas as instalações, contendo no mínimo diagrama unifilar, arranjos, cortes e
detalhes, diagramas de comando e controle típico das instalações, diagramas de interligações, desenhos
de localização de extintores de incêndio, escadas, rotas de fuga, descritivo de materiais químicos (caso
haja na subestação), procedimentos de primeiros socorros e demais itens previstos em norma e que
fazem parte do PIE. A CONTRATADA deverá fornecer um armário adequado (que não propague
fogo) para o armazenamento desse material.

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A CONTRATADA deve desenvolver manual de uso de manutenção da subestação segundo a


NBR 15575:2013.

1.3 Materiais Básicos das Edificações:


a) Alvenaria

Poderá ser em blocos de concreto ou blocos cerâmicos, fabricados e fornecidos segundo as


normas da ABNT pertinentes.

Para evitar trincas na ligação pilar alvenaria a CONTRATADA deverá prever ligações com o
uso de ferros de espera (ferro-cabelo) chumbados durante a própria concretagem do pilar - dobrados,
faceando a fôrma internamente - ou com ferros posteriormente embutidos em furos executados com
brocas de vídea, seguido de limpeza e colagem com resina epóxi ou poliéster para as os blocos do tipo
canaleta e blocos convencionais de concreto ou cerâmico deverá ser executado tela eletro-soldada a
cada três fias e fixadas com pino e finca pino. Caso escolha por outra metodologia a FISCALIZAÇÃO
deverá ser consultada.

b)Esquadrias

- Janelas em Alumínio
Serão em alumínio anodizado na cor natural com fornecimento de vidro. Terão dimensões adequadas
aos vãos projetados e ao fim que se destinam com abertura do tipo basculantes, conforme projetos
arquitetônicos. Devem ser projetadas de modo a não permitir intrusão de pessoas.
A esquadria de acesso a caixa d'água deverá ser em Alumino e do tipo veneziana de abrir.

A anodização será fosca, na COR ALUMÍNIO NATURAL, com camada de 11 a 15 micras, devendo
atender aos requisitos da norma ABNT correspondente, principalmente no que diz respeito à espessura
da camada e a qualidade da selagem.
O comportamento estrutural adequado pode ser garantido por análises e ensaios executados antes da
especificação definitiva das esquadrias. A norma brasileira ABNT NBR 10821 estabelece as condições
para as análises e ensaios. A CONTRATADA deve entregar o Certificado de Garantia em
atendimento as normas pertinentes.
A esquadria deverá ser instaladas sobre contramarcos, garantindo assim a vedação e a regularização
dos vãos. Sobre os contramarcos deverão ser assentados os marcos, que correspondem ao quadro
periférico das esquadrias.
A esquadria deverá ser instaladas em conformidade com as normas, garantindo assim a:

Estanqueidade à agua da chuva, Estanqueidade ao ar, Estanqueidade a inseto e poeira, Isolamento


Sonoro, Iluminação, Ventilação, Facilidade de Manuseio, Facilidade de Manutenção, Durabilidade,
Resistência aos Esforços de Uso e Resistência a Cargas de Uso.

- Portas Externas

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As portas externas deverão ser do tipo metálica de aço em chapa bico lisa, estruturalmente
reforçadas e atender as dimensões mínimas dos equipamentos. A porta deverá ser calafetada antes de
ser pintada.

Deverá ser previsto sistema de detecção e alarme, interligado com o sistema de supervisão
digital da Subestação. Nas portas deverão ser previsto dois porta cadeados e trancas adequadas,
conforme projetos a serem aprovados pela FISCALIZAÇÃO.

As portas externas deverão ter vedarodo para vedar entrada de água. Aquelas que fizerem parte
da rota de fuga deverão ter travas antipanico certificadas.

- Portas Internas

As portas dos banheiros, depósito, copa e sala de baterias devem ser em alumínio anodizado
cor natural com venezianas.

A porta entre a sala de cubículos e comando é em aço, pintada, podendo ser de correr ou abrir
conforme disposição dos equipamentos. Sendo que suas medidas deverão atender as dimensões dos
equipamentos.

- Grades de Segurança

Para fins de segurança deverá ser previstas grades em metalon ou malha quadriculada 2x2cm,
pintadas e fixadas de modo que permita a abertura das janelas.

- Vidros

Os vidros das janelas deverão ser do tipo laminado 4mm com película reflexiva, controle solar
de transmissão e reflexão de luz e calor, com média refletividade externa entre 25 e 15%,
proporcionando isolamento térmico e barreira contra os raios ultravioleta (UV).

- Trava anti-panico

Nas rotas de fuga deverão ser previstos nas portas barras antipânico, com atestados de garantia
que a fabricante atende a NBR 11742.

c) Cobertura

A cobertura da casa de comando terá fechamento em alvenaria (Platibanda) com altura


especificada em projeto, sendo no mínimo altura 1,20m e acima da altura da comunheira mais alta,
será com telhas de fibrocimento onduladas 8mm de espessura, deverão ser usados todos os acessórios
especificados pelo fabricante para a sua execução, como gancho com rosca, fixador de abas,
cumeeiras, placa de ventilação, pingadeira, conjunto de vedação elástica, ou qualquer outro
especificado pelo fabricante.

A cobertura da edificação deverá ser protegida contra descargas atmosféricas, sendo sua
estrutura interligada ao aterramento da Subestação.

Toda cobertura deverá ser vedada placa de ventilação para evitar a entrada de pássaros e insetos
embaixo da estrutura do telhado.
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- Calhas e Rufos

Calhas, rufos e condutores em chapa de ferro galvanizada nº 24 (0,65mm), 50 e 100cm; a


chapa deve ter espessura uniforme, galvanização perfeita, isenta de nódulos e pontos de ferrugem, sem
apresentar fissuras nas borda. Deverá ser instalado rufo pingadeira nas empenas da cobertura.

Neste modelo de casa de comando será instalado calha em PVC para proteger a porta de
entrada da Subestação, assim como todos os acessórios inerentes a sua instalação para o perfeito
funcionamento.

d) Piso da casa de comando

O piso da sala de comando, de baterias e de cubículos será de piso industrial, tipo Korudur, de
alta resistência, argamassado, de alta densidade a abrasão e impactos, composto de agregados minerais
de alta dureza, cimentos especiais e aditivos. Rodapé em argamassa de alta resistência arredondado,
com 5cm de altura. Todo o piso deve ter junta de dilatação com paginação que deve ser aprovado pela
fiscalização.

O banheiro e a copa devem ser em cerâmica PEI4 40x40cm ou maior, absorção de água de 0,55
a 3% (Blb), com ótima resistência a produtos químicos (classificação A), máxima facilidade de
remoção de manchas (classificação 5) e cor a ser definida pela FISCALIZAÇÃO. Os pisos deverão ter
declividades suficientes para o perfeito escoamento, para os ralos, das águas de limpeza.

Calçadas externas devem ser Piso Polido (Piso zero) de alta resistência, com acabamento
camurçado, feito por mão de obra especializada, réguas vibratórias, acabadoras de superfície ou
helicópteros e serras de cortar pisos. Em ambos os casos previamente deverá ser desenvolvido e
aprovado o projeto com as juntas de dilatação dos piso.

e) Revestimento paredes internas

- Cerâmicos:

Nos sanitários, copa e sala de baterias deverão ser utilizados revestimentos cerâmicos, na cor
branca, 10x10cm, de média absorção e resistência mecânica alta de 3% a 6% (BIIa), com ótima
resistência a produtos químicos (classificação A), máxima facilidade de remoção de manchas
(classificação 5).

- Pinturas:

Nos demais compartimentos, as paredes deverão ser chapiscadas, emboçadas, rebocadas e


preparadas para receber pintura acrílica fosca, lavável, em três demãos, em cor branco neve, segundo
os parâmetros da NBR 15079/2011 classificada como Premium.

No caso de estruturas aparentes as mesmas deverão ser estucadas e envernizadas com verniz a
base d’agua.

A CONTRATADA deverá atender os requisitos de bom acabamento.

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e) Revestimentos Externos

- Pintura da Casa

Os elementos estruturais deverão ser preparados para receber pintura acrílica, em três demãos,
na cor concreto, segundo os parâmetros da NBR 15079/2011 classificada como Premium.

- Pintura do Muro

Os blocos de concreto do muro deverão receber pintura acrílica, em três demãos, na cor
concreto, segundo os parâmetros da NBR 15079/2011 classificada como Premium.

- Revestimento Cerâmico

As alvenarias da casa de comando receberão revestimento em cerâmica 10x10, antipichação,


em cor e paginação a ser definida. Caso o pano de revestimento seja maior que 30m² deverá ser
previsto juntas de dilatação. Deverá ser apresentado laudo técnico do fabricante quanto a antipichação.

f) Aparelhos Sanitários e Acessórios

As bacias sanitárias deverão ser em louça vitrificada branca, com caixa acoplada, vazão
reduzida, consumo de 6 litros/descarga, com assento plástico compatível com o conjunto e em
conformidade com a NBR 15097/11, NBR 15099/04. A pia do banheiro deverá ser com coluna e
material de primeira qualidade, seguindo as mesmas especificações. A CONTRATADA terá que
apresentar um certificado de em conformidade.

Serão fornecidos os seguintes acessórios:

- cabide metálico cromado;

- toalheiros: dispenser para toalha de mão descartável;

- lixeira para banheiro: lixeira aço inox com pedal 30litros

- lixeira para sala de comando: em metal sem tampa 8,5 litros

- saboneteiras: dispenser do tipo reservatório para sabonete líquido até 1000ml

- porta papel higiênico em rolo com chave em material de primeira qualidade;

- porta copos de 200 ml descartáveis

Filtro de água

Será fornecido e instalado pela CONTRATADA, filtro elétrico com opção de água natural e
gelada, fixado a parede, na cor branca, com alimentação de água ligado a rede de água tratada, de
marcas conhecidas no mercado, segundo normas pertinentes.

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Torneiras e Metais

A torneira do banheiro será de mesa, com fechamento automático, arejador, corpo e botão em
latão cromado, tempo de fechamento de 4 a 10 seg, volume máximo por ciclo de 1,2 litros, em
conformidade com a NBR 13713/2009 e garantia mínima de 5 anos.

As torneiras das bancadas de granito serão de mesa, com acionamento por alavanca articulada,
com bica móvel, arejador articulado, corpo em latão cromado, em conformidade a NBR 10281/03 e
garantia mínima de 5 anos.

As torneiras da área externa deverão ser de parede, corpo em latão cromado e adaptador para
mangueiras, deverá ser previsto no mínimo duas unidades.

O sifão para as pias devem ser do tipo regulável em metal com acabamento cromado.

Os registros deverão ser em latão cromado, seguindo a mesmo acabamento e qualidade das
torneiras.

Os metais, registros, válvulas, bóias, etc. serão em conformidade as normas vigentes.

g) Exaustor

Deverão ser fornecidos e instalados pela CONTRATADA, na sala de baterias, exaustores


elétricos blindados, resistentes à corrosão, com capacidade compatível com as dimensões da sala e
volume de gases emanados.

h) Mesa Operadora

A CONTRATADA fornecerá mesa para a operação das subestações em estrutura tubular em


ferro galvanizado e tampo com material resistente a fogo, e dimensões mínimas de 2,00 x 0,70 metros.
Com gaveteiro em estrutura metálica.

Armários

Deverão ser fornecidos, pela CONTRATADA, 2 (dois) armários duplos de aço, tipo escaninho,
com oito divisões, na cor cinza claro, para guarda de pertences e equipamentos no depósito.

Sob a bancada da copa, deverão ser instalados armários confeccionados em alvenaria revestida
com cerâmica, prateleiras e portas em material não inflamável.

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Cadeiras

A CONTRATADA fornecerá 3 (três) cadeiras ergonômicas, com rodízio, estofamento em vinil


preto, com ajuste no encosto na altura, nos braços e na inclinação. Com estrutura em espuma injetada e
aço.

i) Espelho

No sanitário deverá ter, sobre o lavatório, espelho do tipo comercial com moldura em aço inox
e dimensões 60x 70 cm, fixado na parede.

j) Armário de Chaves

A CONTRATADA deverá fornecer e instalar armários para guarda de chaves da Subestação.


Deverá ser formato mínimo de 40 x 50 cm.

k) Quadros de Aviso

A CONTRATADA deverá fornecer e instalar 1 (um) quadro de avisos, dimensões 80x100cm,


moldura de aço com vidro, interior com feltro verde e trinco com chave.

l) Concertina

Concertina em aço inoxidável, com lâminas de 04 (quatro) a 10 (dez) pontas perfurantes, de


43mm a 70mm de comprimento, altura de 21mm a 25mm, espaçamento de 22mm a 50mm na parte
externa e 17mm a 95mm na parte interna. Diâmetro de 450mm de centro a centro com 13 a 17 lâminas
perfurantes. O Protetor perimetral será sustentado por dois cabos (não serão aceitos arames) de aço na
parte superior e inferior com diâmetro igual ou superior a ¼”, mantendo o espaçamento de 40 espiras
para cada 10 metros, em hastes galvanizadas e parafusadas, com buchas de fixação no 12, ou fixadas
na própria alvenaria.

Deverão ser utilizadas placas de advertência a cada 10 metros de distância.

Todos os acessórios necessários à instalação serão inclusos no preço a ser proposto (Grampos,
arame, hastes, parafusos, buchas, esticadores, cabos guias, anéis, clips, etc) e deverão ser em aço
galvanizado a quente

m) Granitos

Os granitos utilizados em peitoris, bancadas, rodamão e soleiras deverão ser naturais,


resistentes, compactos, com polimento perfeito. Deverão ter espessura mínima de 2 cm. O granito será

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polido, tipo cinza andorinha. A bancada deverá ter rodabancada de 10cm de altura. Os peitoris da
janelas deverão ter pingadeira.

n) Juntas e Dilatação

Nas juntas de dilatação em concreto deverão ser utilizadas juntas termoplástica de PVC com
alta resistência a tração, deformabilidade e durabilidade.

Para as juntas de dilatação em panos de alvenaria será adotado mastique tipo carbolástico,
tendo limitadas as profundidades das mesmas através de espuma rígida de poliuretano.

Para evitar destacamento entre paredes e pilares será obrigatória a utilização de ligações através
de ferros de espera (durante a concretagem dos pilares deixar 2 φ 6,3 mm com 50 cm para cada lado)
ou telas de aço galvanizado.

o) Ferragens

Todas as ferragens serão em latão cromado, com material de primeira qualidade e resistência
adequada as dimensões das esquadrias.

Deverão atender o prescrito nas NBR5632, NBR5635, NBR5638, NBR7794, NBR7177,


NBR7797, NBR7178, NBR7782 e NBR7786 da ABNT.

p) Placas de Sinalização de Segurança

Ao término da obra a CONTRATADA deverá fornecer conforme projeto de incêndio as placas


de alumínio com indicação de segurança para instalação na subestação.

As placas deverão seguir o padrão determinado pela FISCALIZAÇÃO, que será repassado em
momento oportuno, juntamente com as quantidades necessárias de cada tipo.

DA EXECUÇÃO:
1.4.1 Serviços Preliminares

Canteiro de Obras

A CONTRATADA deverá construir as instalações necessárias para o funcionamento e


segurança da obra tais como: tapumes, placas, barracões, escritórios, almoxarifado, sanitários e
vestiários, ligações provisórias de água, esgoto, pátio de armação e fôrmas, energia elétrica e telefonia
de acordo com as normas vigentes que legislam sobre a matéria. Será objeto de estudo pela
CONTRATADA, sendo a proposta submetida à aprovação da CONTRATANTE, para posterior
execução.

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O layout do canteiro de obras deverá ser submetido à aprovação da FISCALIZAÇÃO, que


poderá exigir alterações de qualquer tipo no projeto que a CONTRATADA submeterá a sua
apreciação.

Todo o canteiro de obra deverá ser provido de placas de sinalização de segurança, conforme
recomendações da equipe de segurança da CEB e normas de segurança vigentes.

Para a implantação do canteiro deverão ser atendidas as prescrições da NR-18 e NR-10.

As ferramentas e equipamentos de uso no canteiro de obra serão dimensionados, especificados


e fornecidos pela CONTRATADA, de acordo com o seu plano de construção, observadas as
especificações estabelecidas e as normas pertinentes.

Caberá à CONTRATADA fornecer todo o equipamento necessário, tais como: ferramentas,


máquinas e aparelhamento adequados à execução da obra.

Barracão de Obra

Os barracões da obra quando em Containeres deverão estar em excelentes condições de uso e


quando em Madeirit, devem ser executados com material de boa qualidade (madeirit novo) e deverão
ser pintados na cor branca, coberto com telhas de fibrocimento e piso cimentado liso. Será dotado de
ventilação e iluminação adequadas, com esquadrias simples, podendo ser confeccionadas na própria
obra.

A CONTRATADA somente poderá iniciar a construção dos barracões, após a aprovação do


layout do canteiro pela FISCALIZAÇÃO, segue desenho padrão da CEB, (anexo VI).

Os barracões deverão ser executados de acordo com as recomendações da NR-18 - Condições


de Meio Ambiente de Trabalho na Construção Civil, devendo conter no mínimo: Escritório para
Equipe Técnica, escritório para fiscalização com banheiro, almoxarifado, depósito, duas vagas de
garagem cobertas para a fiscalização, refeitório e sanitários/vestiário em tamanho e número adequado
para atender à quantidade de funcionários presentes na obra.

O uso de contêineres em substituição aos barracões estará condicionado ao tamanho e número


suficiente para instalação dos escritórios das equipes técnicas e de fiscalização, local para refeições e
armazenamento de materiais e sanitários/vestiário. É obrigatório o uso de contêiner para guarda de
materiais.

Ligações Provisórias

Deverão obedecer rigorosamente às prescrições e exigências da FISCALIZAÇÃO e/ou


concessionárias responsáveis pelos serviços públicos.

Água

Todos os procedimentos para o abastecimento de água potável deverão ser providenciados pela
CONTRATADA, que alimentarão os reservatórios, localizados estrategicamente em número
suficientes a atender a demanda do canteiro de obras em seu pico. A distribuição interna far-se-á em
tubulações PVC para os recintos de consumo naturais, bem como aos demais pontos estabelecidos no
projeto de instalações hidráulicas.
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A CONTRATADA deverá instalar ainda, reservatórios de água, dotados de tampa, com


capacidade dimensionada para atender, sem interrupção de fornecimento, a todos os pontos previstos
no canteiro de obras. Cuidado especial será tomado pela CONTRATADA quanto à previsão de
consumo de água para confecção de concreto, alvenaria, pavimentação e revestimento da obra;

Os tubos e conexões serão do tipo soldável de PVC rígido para instalações prediais de água
fria.

O abastecimento de água ao canteiro será efetuado obrigatoriamente sem interrupções, mesmo


que a CONTRATADA tenha que se valer de caminhão-pipa, neste caso, a CONTRATADA deve
apresentar laudo sobre a potabilidade da água atestado por órgão competende.

Caso ocorra que a região em questão não tenha fornecimento de água potável, a
CONTRATADA deverá provar a qualidade da água.

Esgoto Sanitário

Caberá à CONTRATADA a ligação provisória e definitiva dos esgotos sanitários provenientes


das dependências do canteiro de obras e das edificações de acordo com as exigências da CAESB e da
FISCALIZAÇÃO.

Energia Elétrica

Serão feitas ligações em alta ou baixa tensão, de acordo com a necessidade do local e em
relação a potência dos equipamentos instalados em cada ponto do canteiro;

Os ramais e sub-ramais internos serão executados com condutores isolados por camada
termoplástica, devidamente dimensionadas para atender às respectivas demandas dos pontos de
utilização. Não serão permitidos cabos de ligação de ferramentas com emendas;

Todos os circuitos serão dotados de disjuntores termomagnéticos. Cada máquina e equipamento


receberá proteção individual, de acordo com a respectiva potência, por disjuntor termomagnético
fixado próximo ao local de operação do equipamento, devidamente abrigado em caixa de madeira com
portinhola;

As máquinas e equipamentos tais como serra circular, torre, máquinas de solda, etc., terão suas
carcaças aterradas;

Serão colocadas tomadas próximas aos locais de trabalho, a fim de reduzir o comprimento dos
cabos de ligação de ferramentas elétricas;

A CONTRATADA deverá proceder enérgica vigilância das instalações provisórias de energia


elétrica, a fim de evitar acidentes de trabalho e curtos-circuitos que venham prejudicar o andamento
normal dos trabalhos;

Se necessário o sistema de iluminação do canteiro fornecerá claridade suficiente e condições de


segurança para trabalhos inclusive no horário noturno.

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Tapumes e Proteções

A Proteção da Obra para execução de obra será realizada com tapumes de Madeirit de boa
qualidade, novos e pintados na cor branca, sendo esse mantido até a execução do muro definitivo

Placas de Obras

Serão colocadas placas obedecendo às normas do GDF/NOVACAP, a Lei 5.194/66, Resolução


nº. 250/77 do CONFEA - Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia, que regula o tipo
e uso de placas de identificação do exercício profissional em obras, instalações e serviços de
Engenharia, Arquitetura e Agronomia.

Deverão constar na placa o nome do autor do projeto e dos responsáveis técnicos (com seus
registros no Conselho Regional), do proprietário, da empresa executora da obra e demais informações
exigidas pela legislação vigente dos Órgãos competentes, e tudo às custas da CONTRATADA.
Inclusive placa indicadora de limites da obra visando impedir o acesso de pessoas não autorizadas em
áreas de risco ou perigo.

Também deverão ser fornecidas e instaladas pela CONTRATADA quaisquer outras placas
porventura necessárias à obra por força de legislação vigente ou de contratos e convênios existentes
com a CEB, de Órgãos Públicos ou ligados ao setor elétrico, tais como IBRAM, ELETROBRÁS,
ANEEL, etc.

Locação da Obra

A CONTRATANTE fornecerá somente os elementos topográficos básicos para a implantação


da obra (locação do lote), sendo responsabilidade da CONTRATADA o fornecimento e construção de
todas as estacas, gabaritos, plataformas, equipamentos, materiais e mão-de-obra necessários para
completar os trabalhos de locação da obra, a partir das linhas básicas e pontos de referência
estabelecidos pela CEB.

Será responsabilidade da CONTRATADA manter todas as estacas e marcos até que seja
autorizada a removê-los.

Os serviços topográficos deverão ser executados por profissionais competentes, com aparelhos
de comprovada exatidão, podendo a FISCALIZAÇÃO, a qualquer momento, solicitar sua aferição. Os
nivelamentos e locações deverão obedecer rigorosamente as indicações do projeto executivo.

A FISCALIZAÇÃO fará levantamento à medida que os trabalhos progridam, a fim de verificar


as linhas e níveis estabelecidos pela CONTRATADA e determinar a fiel execução dos trabalhos com
relação ao projeto. Tais verificações feitas pela FISCALIZAÇÃO, não desobrigarão a
CONTRATADA de sua responsabilidade de executar a obra de acordo com o projeto.

A CONTRATADA é a responsável exclusiva pela boa locação da obra, a partir dos elementos
básicos fornecidos. Todos os elementos que apresentem defeitos, erros, danos, falhas e quaisquer
outras irregularidades serão demolidos e refeitos pela CONTRATADA, à sua custa, dentro do prazo
indicado pela FISCALIZAÇÃO.

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A CONTRATADA deverá verificar todas as medidas no local, correlacionando os projetos e o


terreno, antes do início dos serviços. Procederá também à aferição das dimensões, dos alinhamentos,
dos ângulos e de quaisquer outras constantes do projeto com as reais condições encontradas no local.
Qualquer divergência encontrada será comunicada por escrito à CONTRATANTE, a quem competirá
deliberar a respeito. Também deverá ser analisada a posição relativa entre as cotas do passeio e meio
fio e as cotas de soleira dos vários níveis do prédio para que sejam feitos ajustes eventuais, antes do
início dos serviços. Após a demarcação dos alinhamentos e pontos de nível, a CONTRATADA fará
comunicação à FISCALIZAÇÃO, que procederá às verificações que julgar oportuna e posterior
aprovação da locação.
a) Para locação das paredes em alvenaria, e demais elementos da edificação proceder-se-á
um trabalho básico de locação, com aparelho topográfico, onde serão determinados eixos
e níveis indicados no projeto.
b) A CONTRATADA procederá à aferição das dimensões, dos alinhamentos, dos ângulos e
de quaisquer outras indicações constantes do projeto com as reais condições encontradas
no local.
c) Havendo discrepância, a ocorrência será comunicada à FISCALIZAÇÃO, que decidirá a
respeito.
d) Após a demarcação dos alinhamentos e pontos de nível, a CONTRATADA comunicará à
FISCALIZAÇÃO que procederá às verificações e aferições que julgar oportuna.
e) A ocorrência de erro na locação dos elementos projetados implicará, para a
CONTRATADA, a obrigação de proceder - por sua conta e nos prazos estipulados - às
modificações, demolições e reposições que se fizerem necessárias, ficando, além disso,
sujeito às sanções, multas e penalidades aplicáveis, de acordo com o Edital.
f) A CONTRATADA manterá em perfeitas condições todas as referências de nível e de
alinhamento o que permitirá reconstituir ou aferir a locação em qualquer tempo e
oportunidade.
g) A locação será feita sempre pelos eixos dos elementos construtivos e os gabaritos devem
ser construídos com observância ao nivelamento e deve estar firmemente fixados, para
resistir à tensão dos fios de arame sem oscilar e sem sair da posição correta, sendo
obrigatório sua execução em todo o perímetro da edificação.

1.4.2 Limpeza do Terreno e Terraplanagem

Generalidades

A execução dos trabalhos deverá obedecer rigorosamente às condições fixadas no projeto


executivo e memoriais aprovados pela FISCALIZAÇÃO. Para a execução dos serviços, a
CONTRATADA, deverá prever o fornecimento de equipamento apropriado à execução das obras, o
fornecimento de materiais de qualidade comprovada e a execução dos trabalhos por profissionais
habilitados.

Antes do início dos trabalhos deverá ser feita raspagem superficial de todo o terreno para
retirada de camada vegetal existente, sendo responsabilidade da CONTRATADA o bota-fora deste

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material. A camada a ser retirada será de no mínimo 20 cm e deverá ser feita até que o material esteja
isento de raízes, matéria orgânica em decomposição e material de entulho. Após a raspagem a
FISCALIZAÇÃO deverá ser chamada para liberar a área para início da terraplanagem/construção.

A CONTRATADA deverá se responsabilizar pela limpeza das ruas por onde trafegarão os
caminhões com o material de bota-fora, bem como pela sinalização necessária.

A CONTRATADA se responsabilizará pelo bota-fora, em conformidade com as exigências da


legislação vigente do local, providenciando o transporte adequado para local apropriado e autorizado
pelo Poder Público.

Escavação e Cortes

A execução de todas as escavações e o transporte do material retirado deverá ser feito por
equipamentos adequados e em número suficiente para o cumprimento do cronograma de obras
aprovado pela FISCALIZAÇÃO. A cota de escavação está fixada no projeto. A distância de transporte
será de responsabilidade da CONTRATADA, cabendo a ela a responsabilidade do bota-fora do
material escavado para execução das pistas internas da Subestação.

Atingida a cota final de escavação, caso a superfície do solo apresente áreas restritas com peso
específico natural inferior ao especificado para os aterros, deverá ser aumentada a escavação em 50
cm, com posterior reaterro e compactação em camadas. Este tratamento, se necessário, será indicado
pela FISCALIZAÇÃO.

1.4.3 Aterro/Compactação

O aterro terá as dimensões indicadas no projeto executivo. Os equipamentos utilizados na


compactação (rolos pé-de-carneiro, vibratórios, pneumáticos, etc.), deverão satisfazer às exigências e
aos fins a que se destina o aterro, sendo no mínimo de compactação 95% do Proctor Normal. O
material a ser utilizado na construção do aterro deverá ser de solo previamente aprovado pela
CONTRATADA.

A área a ser aterrada deverá estar limpa e isentas de raízes, detritos e materiais com fraca
capacidade de suporte, tais como argila mole com materiais orgânicos. Após a limpeza, deverá ser
compactada a área a receber o aterro.

A jazida escolhida pela CONTRATADA deverá ser previamente aprovada pela


FISCALIZAÇÃO.

A distância da jazida até o local de aplicação será de inteira responsabilidade da


CONTRATADA, não sendo pago o Momento Extraordinário de Transporte.

Será de responsabilidade da CONTRATADA a liberação da jazida junto aos Órgãos


competentes do GDF.

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Transporte

Ficam a cargo da CONTRATADA as despesas com os transportes decorrentes da execução dos


serviços de preparo do terreno, escavações, contenções e aterro, seja qual for a distância média e o
volume considerado, bem como o tipo de veículo utilizado. Sempre para locais apropriados e
autorizados pelo Poder Público.

1.4.4 Escavação e Reaterro

Generalidades

Para a execução do trabalho ligado às escavações e reaterros necessários às obras tais como:
canaletas, drenagem, fundações, malha de terra, entre outros, a CONTRATADA deverá tomar as
precauções necessárias quanto ao escoramento adequado das paredes da escavação, como também ao
esgotamento da água que ocorrer eventualmente, segundo norma NB-18, item 07 da portaria 32.14-
Segurança e Medicina do Trabalho.

As escavações necessárias à construção de fundações e as que se destinam as obras


permanentes serão executadas de modo a não ocasionar danos à vida, à propriedade, ou a ambos. As
escavações além de 1,50m de profundidade serão taludadas ou protegidas com dispositivos adequados
de contenção. Quando se tratar de escavações permanentes serão protegidas com muros de arrimo ou
cortinas.

As cavas para fundações, reservatórios d’água e outras partes da obra abaixo do nível do
terreno serão executadas de acordo com as indicações do projeto de fundações e demais projetos da
obra, natureza do terreno encontrado e volume de material a ser deslocado.

A execução dos trabalhos de escavações obedecerá, além do transcrito nesta especificação, a


todas as prescrições da NBR 6122 e demais normas concernentes ao assunto.

As escavações para a execução de blocos e cintas (baldrames) circundantes serão levados a


efeito com a utilização de escoramentos e esgotamento d’água, se for o caso, de forma a permitir a
execução, a céu aberto, daqueles elementos estruturais e respectivas impermeabilização.

Todas as escavações serão protegidas, quando for o caso, contra a ação de água superficial ou
profunda, mediante drenagem, esgotamento ou rebaixamento do lençol freático.

A CONTRATANTE admitirá os seguintes tipos de proteção, de acordo com a natureza do solo


e das exigências da obra: cortinas, muros de arrimo, escoras e ancoragem. Quando não detalhado em
projeto e vier a surgir no curso da obra a sua imperiosa necessidade, competirá a CONTRATADA
submeter a CONTRATANTE e sua FISCALIZAÇÃO, e com a urgência requerida para evitar a
paralisação dos serviços, as alternativas possíveis para a solução do problema.

A execução das escavações implicará responsabilidade integral da CONTRATADA pela sua


resistência e estabilidade.

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O material para reaterro deverá ser previamente aprovado pela FISCALIZAÇÃO. Se o material
proveniente da escavação não for adequado ou suficiente para o reaterro, deverá ser usado material de
empréstimo.

O reaterro das cavas deverá ser executado logo após a desforma ou colocação de tubulações,
tomando-se os devidos cuidados para não danificar nem deslocar as estruturas ou tubulações.

Os locais a serem reaterrados deverão estar limpos removendo-se pedaços de madeira ou outros
materiais.

O reaterro deverá ser executado em camadas de 20 cm de material solto, com umidade próxima
da ótima e compactação mecânica (sapo).

Somente será aceito o apiloamento com soquete manual, quando as condições locais não
permitirem a utilização do compactador mecânico.

Após a execução dos reaterros e acertos do terreno, a terra excedente deverá ser removida para
local previamente determinado pela CONTRATADA e sem ônus para a CONTRATANTE.

1.4.5 Fundações

Generalidades

A execução das fundações deverá satisfazer às normas da ABNT atinentes ao assunto,


especialmente a NBR 6122, bem como ao projeto executivo, seu memorial descritivo e suas
especificações, o cálculo das suas dimensões e forma, as armaduras, os detalhes de execução, o traço e
resistência do concreto, todos definidos pelo autor do projeto executivo de fundações, com base nos
perfis de sondagem de reconhecimento do subsolo e nas cargas de serviço da estrutura.

Os serviços só poderão ser iniciados após a aprovação, pela FISCALIZAÇÃO, da locação das
fundações. A locação das fundações deverá ser feita topograficamente.

A proteção das armaduras e do próprio concreto contra a agressividade de águas subterrâneas


será objeto de estudos especiais por parte da CONTRATADA, bem como de cuidados de execução no
sentido de assegurar-se a integridade e durabilidade da obra.

A execução das fundações implicará a responsabilidade integral da CONTRATADA pela


resistência e pela estabilidade da obra.

Fundações Rasas

As fundações poderão ser rasas caso a resistência do terreno seja adequada para resistir aos
esforços provenientes das cargas atuantes.

Sapatas Isoladas

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As valas para execução das sapatas deverão ter dimensão maior que a base das sapatas para que
se possa acomodar a fôrma. Após a escavação da vala deverá ser feito apiloamento de fundo, execução
de camada de concreto magro de 5 cm de espessura no fundo e chapisco nas paredes laterais da vala.

As fôrmas serão posicionadas com auxílio de equipamento topográfico e deverão estar


perfeitamente alinhadas. O posicionamento das ferragens deverá ser feito de acordo com o projeto
executivo, utilizando espaçadores para garantir o recobrimento solicitado em projeto, que deve ser
igual ou superior a 3cm.

Somente após a liberação das fôrmas e armaduras pela FISCALIZAÇÃO poderá ser iniciada a
concretagem.

Após a cura do concreto deverá ser feita a retirada das fôrmas e reaterro compactado da vala.

Fundações Profundas

Estacas

As fundações em estacas poderão ser dos seguintes tipos: estacas metálicas, estacas pré-
moldadas de concreto armado e estacas raiz.

As fundações estaqueadas possuem blocos de coroamento em concreto armado.

O tipo de estaca a ser utilizado deverá ser indicado no projeto executivo. Qualquer alternativa
ao tipo de fundação indicado nesta especificação deverá ser previamente aprovado pela
FISCALIZAÇÃO da CONTRATANTE.

As estacas deverão apresentar rigorosamente as dimensões e armaduras, quando for o caso,


indicadas em projeto específico. As estacas deverão resistir às cargas atuantes na estrutura e a todos os
esforços resultantes da aplicação das mesmas, considerando as características dos equipamentos a
serem adquiridos pela CONTRATADA.

As fundações em estacas serão executadas conforme as recomendações e procedimentos


contidos na NBR-6122.

Estacas Pré-Moldadas

As estacas pré-moldadas de concreto ou metálicas deverão ser dimensionadas para que possam
ser manejadas, transportadas e armazenadas no sentido horizontal. As estacas já aprovadas durante o
seu recebimento no canteiro de obra e que posteriormente venham a apresentar trincas, motivadas pela
operação de colocação na posição para cravação ou pelo seu transporte, serão rejeitadas e substituídas
às expensas da CONTRATADA.

Todas as estacas destinadas à cravação deverão ser previamente examinadas e aprovadas pela
FISCALIZAÇÃO. Poderão ser consideradas defeituosas as estacas pré-moldadas que apresentarem
fissuras visíveis que se estendam por todo perímetro da seção transversal, ou aquelas que acusarem
qualquer defeito, que, a juízo da FISCALIZAÇÃO, afete a sua resistência ou vida útil.

No corpo de cada estaca deverá estar registrada, claramente, a data de sua fabricação.

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Caso a empresa opte pela cravação de estacas, faz-se necessário o desenvolvimento de uma
perícia feita por profissional habilitado, das edificações situadas nas proximidades. Assim como a
responsabilidade civil da CONTRATADA pelo danos causados a estas.

Equipamentos e Técnicas de Cravação

A cravação das estacas poderá ser efetuada com martelo, de queda livre, ou martelo
automático, ou vibratório, conforme resultado do exame das condições locais e projeto executivo.

Os equipamentos de cravação, acessórios e técnicas a serem empregados na cravação das


estacas pré-moldadas deverão atender a esta especificação e ser previamente aprovados pela
FISCALIZAÇÃO.

Antes do início dos trabalhos, a CONTRATADA deverá fornecer informações detalhadas sobre
o equipamento e acessórios que ela pretende utilizar nas operações de cravação, para que a
FISCALIZAÇÃO forneça aprovação por escrito.

Uniformização dos Serviços de Cravação – “Nega”:

As estacas deverão ser cravadas até a obtenção da "Nega" aprovada pela FISCALIZAÇÃO,
garantindo, porém, o comprimento mínimo necessário à absorção dos esforços solicitantes.

A "Nega" que corresponde à penetração da estaca em centímetros, para os últimos 10 golpes de


martelo, deverá ser confirmada através de mais duas determinações subsequentes na cravação da
estaca.

No caso de bate-estacas de gravidade, durante a determinação da "Nega" o martelo deverá ter


altura de queda de 1,0m.

O emprego de suplemento deverá ser evitado. Entretanto, em condições especiais, a


FISCALIZAÇÃO poderá autorizar o seu uso. Nessas condições, a "Nega" a ser obtida deverá ser
remanejada pela CONTRATADA, com a aprovação da FISCALIZAÇÃO.

Cravação de Estacas:

As estacas não deverão ser implantadas antes de ter recebido cura adequada, de modo a
apresentar resistência compatível com os esforços decorrentes do seu manuseio e cravação.

Quando a natureza da cravação for tal que ocasione avaria na cabeça das estacas, as mesmas
deverão ser protegidas por um anel de aço aprovado pela FISCALIZAÇÃO e indicadas em projeto
executivo.

Durante a cravação das estacas deverá ser usado coxim adequado entre o cabeçote e o topo da
estaca. A espessura do coxim deverá variar em função do martelo e da resistência encontrada na
cravação. Quando necessário, deverá ser usado coxim adicional. Os coxins deverão ser inspecionados
regularmente, não devendo ser permitido o emprego dos que tenham perdido sua forma inicial e
consistência natural.

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A CONTRATADA deverá tomar precauções no sentido de evitar a ruptura da estaca ao atingir


qualquer obstáculo que torne difícil a sua penetração. Nesses casos, a CONTRATADA sugerirá a
solução que deverá receber a aprovação da FISCALIZAÇÃO.

Toda estaca danificada nas operações de cravação devido a defeitos internos ou de cravação,
deverá ser substituída ou corrigida pela CONTRATADA, que poderá adotar um dos seguintes
procedimentos, desde que aprovado pela FISCALIZAÇÃO e pelo engenheiro responsável pelo
projeto:

1. Arrancar a estaca e cravar outra no mesmo local, após o preenchimento, com areia, do furo
deixado.

2. Cravação de uma ou mais estacas adjacentes em substituição à defeituosa. Corte e emenda da


estaca danificada em extensão suficiente para atender o objetivo.

Nota: Nesses casos, todas as despesas decorrentes relativas a alterações de projeto,


fornecimento e cravação de novas estacas e aumentos de blocos de coroamento, correrão por conta da
CONTRATADA.

Após a cravação, cada estaca deverá apresentar o seu topo pelo menos a 0,60 m acima da cota
de arrasamento.

Emenda das Estacas:

A CONTRATADA deverá planejar o estaqueamento, de forma que os comprimentos dos


elementos pré-moldados não necessitem de emendas para se atingir a cota da fundação das estacas. Na
hipótese de ocorrer emendas, estas deverão ser executadas de modo que as seções emendadas possam
resistir a todas as solicitações de manuseio, cravação por queda livre, percussão ou vibração e trabalho
da estaca, tanto para compressão quanto para tração.

Registro das Operações de Cravação:

A CONTRATADA deverá fazer um registro completo de cravação de cada estaca, conforme


modelo aprovado pela FISCALIZAÇÃO, do qual constarão entre outros os seguintes dados:

- Identificação da estaca.

- Data da cravação (início e fim).

- Dimensões da estaca (diâmetro, comprimento, etc.).

- Profundidade da ponta da estaca após a cravação.

- "Nega" no final da cravação e na recravação, quando houver.

- Descrição do martelo, incluindo tipo, modelo, peso e altura de queda ou energia nominal.

- Outras observações especiais que se fizerem necessárias.

Tolerâncias de Execução:
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A tolerância máxima de diferença de locação das estacas será de 10% do diâmetro


correspondente.

A tolerância máxima de diferença de inclinação das estacas, em relação à projetada, será de 1


cm por metro de estaca cravada (1%).

A verificação da verticalidade de cada estaca deverá ser feita imediatamente antes do início da
cravação e após ter sido cravada metade de seu comprimento previsto.

A FISCALIZAÇÃO poderá solicitar outras verificações antes da cravação da metade do


comprimento e mesmo depois.

Quando as tolerâncias acima especificadas não forem obedecidas, a FISCALIZAÇÃO


providenciará o remanejamento do projeto, ficando as despesas decorrentes de projeto e execução por
conta da CONTRATADA.

Observações Finais:

A CONTRATADA deverá sempre facilitar os serviços da FISCALIZAÇÃO, fornecendo os


boletins de registro das operações de cravação das estacas.

A CONTRATADA deverá executar prova de carga nas estacas que apresentarem dúvidas
quanto ao seu comportamento satisfatório. A prova de carga deverá obedecer às normas da ABNT.

A CONTRATADA deverá fornecer informações do fabricante das estacas para que as


características mínimas requeridas sejam avaliadas e as estacas devidamente classificadas.

Quando as estacas trabalharem também a tração, deverá ser obrigatoriamente, obedecido o


comprimento mínimo indicado em projeto. Quando isto não for possível o projeto deverá ser
consultado.

Deverão ser observados os diâmetros máximos das estacas a fim de que não seja afetado o
efeito de grupo e não haja problemas quanto ao engaste no bloco de coroamento.

ESTACA RAIZ

As estacas raiz serão executadas da seguinte forma:

Perfuração:

Conferir/liberar a estaca a ser executada, no tocante à sua locação e cotas. Posicionar a


perfuratriz e verificar a verticalidade e/ou ângulo de inclinação de acordo com a característica da
estaca. Centrar o tubo de revestimento no piquete de locação da estaca.

Realizar a perfuração do solo por meio da perfuratriz rotativa ou roto-percussiva com a descida
de tubo de revestimento; caso o tubo de revestimento encontre dificuldade para seu avanço, em razão
da ocorrência de solos muito duros ou ainda plásticos, devem ser empregadas brocas de três asas, tipo
tricone, para execução de pré-furo ou ainda para limpeza no interior.

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Descer o tubo, com auxílio de circulação de água (ou ar comprimido) injetada no seu interior,
até a profundidade prevista no projeto. Medir a profundidade da perfuração, utilizando-se a
composição de tubos de injeção, introduzindo-a no interior do tubo de revestimento até a cota de fundo
da perfuração.

Quando a perfuração atingir matacão, rocha e/ou concreto, deverá ser usada sapata ou coroa
diamantada, acoplada ao barrilete amostrador, interno à composição de tubos de revestimento, de
maneira a retirar-se o testemunho da rocha (procedimento igual ao da sondagem rotativa).

Alternativamente podem ser utilizados martelos pneumáticos ou hidráulicos, sendo que todos
os martelos perfuram por sistema roto-percussivo e trabalham interiormente ao tubo e revestimento.

Sempre a perfuração deve prosseguir até a cota de fundo prevista em projeto.

Armação:

Montar a armadura da estaca em forma de gaiola, com os estribos helicoidais, prevendo-se a


armadura longitudinal com aço CA-50 podendo os estribos ser em aço CA-60, ou tubo metálico
Schedulle, obedecendo-se ao projeto.

Executar a limpeza interna do tubo de revestimento, utilizando-se para tal, a composição de


lavagem, descendo até a cota inferior da estaca.

Descer a armadura à profundidade alcançada durante a perfuração até apoiar-se no fundo do


furo.

Injeção:

Lançar a argamassa de cimento e areia por meio da bomba injetora, através da composição de
injeção, posicionando o tubo de injeção de argamassa no fundo do furo.

Proceder à injeção de baixo para cima até a expulsão de toda água de circulação contida no
interior do tubo de revestimento.

Iniciar a extração do revestimento por ação coaxial ao eixo da estaca, complementando-se o


volume da argamassa por gravidade, sempre que houver abatimento da mesma no interior do tubo.

O traço a ser utilizado será o indicado no projeto executivo de fundações.

Equipamentos:

Perfuratriz rotativa hidráulica, mecânica ou a ar comprimido, montada sobre estrutura metálica,


dotada ou não de esteiras para deslocamento, acionada por motor à explosão (diesel) ou elétrico ou
ainda através de compressor pneumático; deve ainda, ter capacidade para revestir integralmente todo
trecho em solo, utilizando-se do tubo de revestimento.

Conjunto misturador de argamassa, acionado por motor elétrico ou à explosão.

Bomba de injeção de argamassa, acionada por motor elétrico ou à explosão.

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Compressor de ar, com capacidade de vazão mínima de 5 pcm7 e pressão máxima de 0,5 MPa.

Bomba de água, acionada por motor elétrico ou à explosão, capaz de promover a limpeza dos
detritos da perfuração do interior do tubo de revestimento.

Conjunto extrator; dotado de macaco e conjunto de acionamento hidráulico, com capacidade


para extrair integralmente o tubo de revestimento do furo quando totalmente preenchido com
argamassa.

Reservatórios para acumulação de água, com capacidade para perfuração contínua de pelo
menos uma estaca.

Conjunto de gerador, na eventualidade de não haver energia disponível no local dos serviços.

Tubulões

Será considerado tubulão a fundação profunda, cilíndrica e assentada em profundidade superior


ao dobro do seu diâmetro. O método de escavação dos tubulões poderá ser manual ou mecânico. A
CONTRATADA deverá fornecer, por escrito, os métodos que empregará para escavação dos tubulões,
observando os critérios de segurança no trabalho.

A escavação dos tubulões, dependendo das condições locais, poderá ser executada com
revestimento, neste caso, o diâmetro interno do revestimento deverá ser o diâmetro do fuste indicado
em projeto.

Quando a perfuração for executada abaixo do nível d’água, a CONTRATADA deverá,


dependendo do afluxo de água para o interior do poço, recorrer ao processo de bombeamento.

Serão executados em concreto armado ou simples, conforme indicação de projeto. O


desaprumo não poderá ser superior a 1% de afastamento da base em relação à vertical, tendo-se em
conta o eixo do tubulão. No caso de existência de nichos para implantação de estruturas pré-moldadas
o desaprumo admitido poderá ser ainda menor em função das particularidades da estrutura.

Após o alargamento da base, a CONTRATADA deverá providenciar para que a concretagem se


realize no prazo não superior a 24 horas.

A CONTRATADA deverá programar a concretagem, de modo que não haja interrupção e finde
na cota de arrasamento prevista, deixando-se a ferragem de espera conforme projeto.

A concretagem do tubulão deverá ser feita com auxílio de trombas (funis) ou com caçamba de
fundo móvel.

A CONTRATADA somente poderá dar prosseguimento a uma determinada etapa de execução


quando a precedente for examinada e liberada pela FISCALIZAÇÃO. As negas e terrenos de apoio de
fundações serão liberados pela FISCALIZAÇÃO.

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1.4.6 Superestrutura

Generalidades

Na leitura e interpretação do projeto estrutural, de responsabilidade da CONTRATADA, será


sempre levado em conta que tais documentos obedecerão às normas da ABNT aplicáveis ao caso, isto
é, em suas redações mais recentes.

Os serviços em concreto armado serão executados em estrita observância às disposições do


projeto estrutural. Para cada caso, deverão ser seguidas as Normas Brasileiras específicas, em sua
edição mais recente.

Todo o concreto a ser usado na execução das bases e estrutura da casa de comando será
usinado, bombeado ou não, com fck ≥ 20 Mpa de acordo com o projeto executivo (e memorial de
cálculo) desenvolvido pela CONTRATADA através de profissional da área de cálculo estrutural.

Poderão ser empregados vibradores de imersão, vibradores de fôrma ou réguas vibradoras, de


acordo com a natureza dos serviços executados e desde que satisfaçam à condição de perfeito
adensamento do concreto.

Nenhum conjunto de elementos estruturais poderá ser concretado sem a prévia e minuciosa
verificação, por parte da CONTRATADA e da FISCALIZAÇÃO, das fôrmas e armaduras, bem como
do exame da correta colocação de tubulações elétricas, hidráulicas e outras que, eventualmente, sejam
embutidas na massa de concreto.

As passagens das tubulações através de vigas e outros elementos estruturais deverão obedecer
ao projeto, não sendo permitidas mudanças em suas posições, a não ser com autorização do autor do
projeto. Deverá ser verificada a calafetação nas juntas dos elementos embutidos.

Sempre que a FISCALIZAÇÃO tiver dúvida a respeito da estabilidade dos elementos da


estrutura, poderá solicitar provas de carga para avaliar a qualidade da resistência das peças. O concreto
a ser utilizado nas peças terá resistência (fck) indicada no projeto.

Os chumbadores para fixação dos equipamentos serão em aço CA-60 galvanizados a fogo e
terão suas dimensões de acordo com o projeto executivo. As roscas dos chumbadores deverão ser
protegidas para evitar danos no decorrer da obra.

O custo do fornecimento dos chumbadores com seus acessórios, bem como a instalação dos
mesmos, está incluso nos custos das bases.

A locação e o nivelamento das estruturas deverão ser feitos topograficamente, assim como os
chumbadores e outros pontos de fixação dos equipamentos. Para locação dos chumbadores ou
cantoneiras de ancoragem é recomendável o também o uso de gabaritos, cuja aplicação ficará a critério
da FISCALIZAÇÃO.

Nas faces visíveis, o concreto deverá ser aparente, e os cantos serão chanfrados, para permitir
um melhor acabamento. As fôrmas deverão apresentar perfeito ajustamento evitando saliências,
rebarbas e reentrâncias e serão de primeiro uso para a obra.

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Fôrmas

As fôrmas deverão ser executadas rigorosamente com as dimensões indicadas no projeto, com
material de boa qualidade e adequado para o tipo de acabamento destinado às superfícies de concreto
por elas envolvidas.

As fôrmas serão em tábuas, pontaletes e sarrafos de pinho, para as estruturas que sofrerão
revestimento ou que permanecerão enterradas. Nas estruturas em concreto aparente ou em concreto
pintado, as formas serão executadas em placas do tipo compensado plastificado, devidamente
aprovadas pela FISCALIZAÇÃO.

As placas componentes devem se adaptar exatamente às dimensões indicadas no projeto e ser


montadas de tal modo a não se deformar sensivelmente pela ação da carga, especialmente a do
concreto fresco.

As fôrmas e os escoramentos deverão ter a resistência necessária e serem construídos de


material que resista aos esforços provocados quer pelo seu peso próprio, quer pelas pressões exercidas
pelo concreto fresco vibrado, quer pelas cargas acidentais que possam atuar durante a concretagem.
Devem ter fixação e apoios que não sofram deformações, nem pela ação destes esforços, nem pela
ação dos fatores de ambiente.

Devem ser tomadas precauções especiais para garantir as contra-flechas e os acabamentos


indicados no projeto.

A construção das fôrmas e dos escoramentos deverá ser executada de modo a facilitar a retirada
de seus diversos elementos, não sendo permitido que pedaços de madeira sejam deixados aderidos ao
concreto, nem que sejam abandonados nos locais onde serão executados reaterros. No descimbramento
deverão ser evitados esforços e choques violentos sobre o concreto.

As fôrmas não poderão apresentar fendas nas junções ou em quaisquer outros pontos, devendo
ser estanques para não permitir a fuga da nata de cimento.

Antes de iniciar a concretagem, as fôrmas deverão ser molhadas até a saturação, devendo ainda
possuir orifícios que permitam a saída da sujeira existente e da água em excesso, com a possibilidade
de serem vedados.

As fôrmas para concreto aparente deverão ser constituídas de madeirit plastificado e sofrer
aplicação de desmoldante apropriado para evitar aderência ao concreto, antes de iniciada a
concretagem.

O desmoldante será do tipo retardador superficial para concreto, o qual forma uma fina camada
oleosa entre o concreto e as fôrmas, além de impedir a aderência entre ambos, deve agir diretamente
sobre a pega do cimento, inibindo a cristalização da pasta superficial. Em qualquer ocasião poderá a
FISCALIZAÇÃO exigir a demonstração da estabilidade da fôrma e do escoramento.

A CONTRATADA responderá pela demolição e reconstrução de qualquer parte da obra que


apresente deformações ou defeitos inaceitáveis, em virtude de fôrmas não adequadamente executadas
ou escoradas.

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Materiais Utilizados

Os materiais a serem utilizados nas fôrmas que ficarem em contato com o concreto devem ser
tais que produzam os acabamentos indicados nos desenhos de arquitetura e estrutura.

Para as partes da estrutura em concreto aparente, serão utilizadas fôrmas de madeira aparelhada
ou chapa compensada plastificada. Nas fôrmas com superfícies revestidas com madeira compensada,
deverá ser observado que o filme de proteção esteja intacto.

Abertura para Concretagem

Todas as fôrmas para pilares, colunas, tanques, bases de máquinas e outras, a critério da
FISCALIZAÇÃO, deverão ser dotadas de aberturas convenientemente espaçadas e distribuídas de
modo a permitir lançamento adequado e eficaz vibração do concreto.

Tais aberturas deverão ser fechadas tão logo termine a vibração do concreto na zona
correspondente de modo a assegurar a perfeita continuidade do perfil desejado.

Tirantes das Fôrmas

Eventuais varetas metálicas usadas para fixação das fôrmas, deverão permanecer embutidas
terminando a não menos de 5 cm do lado de dentro das faces do concreto.

Os tirantes ocos de fôrmas deverão ser preenchidos com concreto ou argamassa. Os


prendedores embutidos nas extremidades das varetas deverão ser tais que sua remoção deixe aberturas
de tamanho regular. Os buracos nas faces permanentemente expostas ao ar ou água deverão ser
preenchidos.

Não serão permitidos tirantes de arame embutidos para manter as fôrmas em paredes de
concreto a serem sujeitas à pressão de água ou onde as superfícies do concreto, através das quais se
estenderiam os tirantes, fiquem permanentemente expostas. Tirantes de arame podem ser usados para
manter as fôrmas para paredes de concreto onde será colocado aterro contra ambos os lados. Os
tirantes de arame deverão ser cortados rente às superfícies de concreto, após a remoção das fôrmas.

Na execução de paredes de concreto armado a ligação entre as fôrmas externas e internas será
efetuada por elementos rígidos, como vigotas ocas de concreto, através das quais serão colocadas as
varetas. As vigotas terão a mesma dosagem do concreto estrutural.

Escoramentos

Os escoramentos devem ser capazes de resistir aos esforços atuantes e devem manter as fôrmas
rigidamente em suas posições, os prazos de escoramento bem como o seu detalhe executivo deve
constar no projeto executivo estrutural.

Para os escoramentos não serão admitidos pontaletes de madeira de seção menor que 7 x 7 cm,
nem com mais de 3 m de altura sem contraventamento. Cada pontalete de madeira só poderá ter uma
emenda, a qual não deve ser feita no terço médio de seu comprimento. Nas emendas, os topos dos
pontaletes devem ser planos e normais ao eixo comum.

Precauções Anteriores ao Lançamento do Concreto


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Antes do lançamento do concreto devem ser vedadas as juntas das fôrmas e feita a limpeza para
que as superfícies em contato com o concreto fiquem isentas de impurezas que possam prejudicar a
qualidade dos acabamentos.

A utilização de aditivos especiais que, aplicados nas paredes das fôrmas, permita uma desfôrma
mais fácil só poderá ser adotada após autorização da FISCALIZAÇÃO e demonstração pela
CONTRATADA que o seu emprego não introduz manchas ou alterações no aspecto exterior do
concreto.

Retirada das Fôrmas

Caso o projeto executivo não determine o período de desforma, deve-se seguir no mínimo os
seguinte prazos, (os prazos de desforma bem como o seu detalhe executivo deve constar no projeto
executivo estrutural de forma):

Faces Laterais................................................................................................ 3 dias

Faces interiores com pontaletes bem encunhados......................................... 14 dias

Faces inferiores sem pontaletes.................................................................... 21 dias

Nos casos de se deixar pontaletes, após a desfôrma, estes não devem produzir esforços
contrários aos do carregamento com que a peça foi projetada, que possam vir a rompê-la ou trincá-la.

Abertura, Furos e Peças Embutidas:

Aberturas, furos, passagens de tubulações, peças embutidas deverão obedecer rigorosamente às


determinações do projeto, não sendo permitidas mudanças de posição; quando de todo inevitáveis, tais
mudanças deverão ser autorizadas por escrito pela FISCALIZAÇÃO que procederá à sua consignação
em projeto.

Para execução de aberturas, furos e colocação de peças deverão ser tomadas providências antes
da concretagem, evitando-se danos com a colocação na fase de montagem, o que poderia danificar o
concreto adjacente.

Tolerâncias:

A execução das obras deverá ser a mais cuidadosa e precisa possível a fim de que as
dimensões, a forma e a posição das peças obedeçam às indicações de projeto.

Para estruturas em concreto armado as tolerâncias máximas serão as seguintes, caso não venha
especificado em projeto:

- Variação de prumo:

Em 3m ................................................................................. 5,0 mm

Até 6m ................................................................................ 10,0 mm


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Em 12m ou mais ...................................................................... 20,0 mm

- Variação do nível:

Até 6m ................................................................................... 10,0 mm

Em 12m ou mais .............................................................. 25,0 mm

- Variação na espessura de lajes, muros e paredes:

Falta............................................................................................. 5,0 mm

Excesso....................................................................................... 10,0 mm

- Variação das dimensões em planta de sapatas:

Falta........................................................................................................ 10,0 mm

Excesso.................................................................................................. 10,0 mm

- Variação da excentricidade de sapatas:

2% da largura da sapata na direção do deslocamento, mas não acima de... 50,0 mm

Barras e Armaduras de Aço

As armaduras deverão ser executadas de acordo com os projetos, observando-se estritamente as


características do aço, número, camadas, dobramento, o espaçamento e bitolas dos diversos tipos de
barras retas e dobradas, fazendo-se perfeitamente amarrações das armaduras de maneira que sejam
mantidas nas suas posições durante a concretagem. Emendas somente serão permitidas nos locais
indicados no projeto estrutural e seguindo rigorosamente ao trespasses projetados. As barras de aço, o
dobramento, a colocação e as demais condições de armadura devem obedecer rigorosamente aos
requisitos estabelecidos pelas instruções da NB-1 e EB-3 da ABNT.

O tipo de aço será indicado no projeto e obedecerá as Especificações da ABNT pertinentes a


cada caso:

Aço para concreto armado: última edição da EB-3.

Telas de aço soldado destinadas a concreto armado: última edição da EB-565.

Barras emendadas destinadas a concreto armado: últimas edições da NB-1 e da MB-857.

As armaduras colocadas deverão estar perfeitamente limpas, isentas de sinal de ferrugem, de


pintura, de graxa, cimento ou terra. Para isto a FISCALIZAÇÃO poderá exigir que antes da colocação
ou mesmo antes da concretagem a ferrugem ou as impurezas sejam retiradas empregando-se escovas
metálicas, estopas ou tratamento equivalente.

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A CONTRATADA evitará que as barras de aço e/ou as armaduras se danifiquem ou se


deformem nos depósitos, apoiando-se sobre vigas ou toras de madeira estáveis. A armazenagem
deverá permitir a classificação das diversas partidas segundo categorias, diâmetros e lotes de
fornecimento.

Corte e Dobramento

Todos os cortes e dobramentos deverão ser executados de acordo com a prática usual,
utilizando-se métodos consagrados.

Não deverá ser executado dobramento de barras com o auxílio do calor, a menos que
expressamente autorizado pela FISCALIZAÇÃO. Não se admitirá aquecimento, em hipótese alguma,
quando se tratar de aços encruados a frio (CA-50B, CA-60B).

Emendas e Ganchos

As emendas das barras de aço para armadura serão executadas de acordo com o indicado nos
desenhos. A execução de ganchos nas barras obedecerá às instruções de projeto e às normas da ABNT.

Montagem

As armaduras deverão ocupar exatamente as posições previstas nos desenhos de detalhamento


da armadura, com as tolerâncias adiante mencionadas, e serão fixados por ligações metálicas,
espaçadores e calços de aço ou de argamassa, necessários para que não possam se deslocar durante a
operação de concretagem, e para garantir o recobrimento do concreto, de acordo com o indicado no
projeto e não menos daqueles especificados na NB-1 da ABNT.

Os calços de argamassa (cimento e areia 1:3) ou espaçadores plástico serão os únicos admitidos
em contato com as fôrmas. Sua qualidade deverá ser comparável à do concreto da obra em execução.

A posição correta dos ferros de armação dos blocos de fundação poderá ser garantida por meio
de ferros suplementares.

As tolerâncias para a colocação das armaduras são as seguintes:

No espaçamento.................................................................................... 25 mm

No cobrimento protetor:

Com menos de 50 mm de cobrimento................................... 3 mm

Com 50 até 75 mm de cobrimento......................................... 6 mm

Com mais de 75 mm de cobrimento....................................... 12 mm

Concreto

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O preparo, as fôrmas, o lançamento, o adensamento e o aço estrutural do concreto armado, bem


como outras disposições, devem obedecer rigorosamente às indicações descritas nesta Especificação,
nos itens específicos.

Nenhum conjunto de elementos estruturais poderá ser concretado sem a verificação prévia, por
parte da CONTRATADA e da FISCALIZAÇÃO, da perfeita disposição, dimensões, ligações e
escoramentos das formas e armaduras correspondentes, assim como sem prévio exame da correta
colocação de tubulações elétricas, hidráulicas e outras, de chumbadores e demais peças que devam
ficar embutidas na massa do concreto.

Deverá ser transportado do local de amassamento até a obra tão rapidamente quanto possível e
o meio de transporte deve ser tal que não acarrete a separação de seus elementos ou perda de qualquer
deles. No caso de grandes distâncias entre a usina fornecedora e a obra, deverá ser utilizado aditivo
específico para retardar a pega do concreto, conforme especificação do Responsável Técnico.

Não será permitido o lançamento de concreto de altura superior a 2,00 m para evitar a sua
desagregação.

Durante e imediatamente após o lançamento, o concreto deve ser adensado. O adensamento


deverá ser cuidadoso para que o concreto envolva completamente as armaduras e atinja todos os locais
da fôrma. Não será permitido adensamento manual.

A cura do concreto deverá ser iniciada logo após o fim da pega e deverá obedecer a
recomendação das Normas Brasileiras. Após a retirada das fôrmas, a peça concretada será examinada
pela FISCALIZAÇÃO e somente após este controle, e a critério da FISCALIZAÇÃO, poderá a
CONTRATADA proceder a reparação de eventuais imperfeições.

O controle tecnológico abrangerá as verificações da dosagem utilizada, da trabalhabilidade e da


resistência mecânica, tudo de conformidade com a NBR 6118. Deverá ser retirado o mínimo de 03
(três) exemplares de corpo de prova para o volume de concreto de cada caminhão betoneira. Cada
exemplar deverá ser constituído de dois corpos de prova conforme prescreve a NBR 6118. Serão de
responsabilidade da CONTRATADA todas as despesas com Controle Tecnológico. A
CONTRATADA deverá apresentar laudos de controle tecnológico do concreto, não sendo aceitos
laudos realizados pela contratada ou pela firma fornecedora do concreto. Deverá ser feito um
mapeamento dos laudos, contendo o local de aplicação do concreto, número da NF e séries, para
eventual rastreamento e comprovação de resultados.

Mistura e Amassamento no Local da Obra:

A mistura e o amassamento do concreto no local da obra só serão permitidos por processos


mecânicos e para peças não estruturais como calçadas, lastros, contrapisos.

A água de amassamento será lançada após a homogeneização do cimento com os agregados. O


concreto descarregado da betoneira deverá ter composição e consistência uniforme em todas as suas
partes e nas diversas descargas.

Estruturas de Concreto:

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Este item especifica como devem ser executados os concretos para estruturas permanentes da
obra.

O concreto a ser utilizado será o pré-misturado preparado em usina fora do canteiro, devendo
submeter à aprovação da FISCALIZAÇÃO o nome do fornecedor, a localização da usina, a
composição granulométrica e o traço que pretende usar, sendo de inteira responsabilidade da
CONTRATADA a qualidade do concreto e sua resistência.

Preparo e Controle de Qualidade do Concreto

A aplicação de uma boa técnica de dosagem deverá resultar num produto final homogêneo e de
traço tal que assegure uma massa trabalhável de acordo com as dimensões e a armadura dos elementos
estruturais.

Dosagem de Concreto

Os traços do concreto serão determinados pela CONTRATADA antes do início da


concretagem, por método racional, de modo que as misturas apresentem as características exigidas no
projeto quanto à trabalhabilidade, permeabilidade, resistência e durabilidade, e com o menor consumo
de cimento possível, porém não inferior ao eventualmente especificado para cada condição. Para
utilização de concreto feito em obra deverá ser apresentado um Responsável técnico pelo traço do
concreto. Sendo obrigatório a construção de padiolas para dosar o concreto.

A consistência do concreto e o diâmetro máximo do agregado deverão ser compatíveis com as


dimensões e formas das peças, com a distribuição das armaduras no seu interior, bem como, com os
processos de lançamento e adensamento.

Controle de Qualidade

Será de inteira responsabilidade da CONTRATADA a qualidade do concreto aplicado, de


modo a que sejam obtidos os valores mínimos especificados no projeto.
Os corpos de prova serão moldados em série de quatro e ensaiados aos pares com a idade de 7 e de 28
dias. Será obrigatória a moldagem de um conjunto de corpos de prova para cada caminhão de concreto,
bem como o a comprovação documental e fotográfica desse controle.
A CONTRATADA deverá fazer tabelas e mapas de concretagem para que se tenha o registro
de onde foi aplicado cada concreto.

Transporte e Lançamento

Serão rejeitados concretos que tenham, entre o instante de adição da água ao cimento e o
lançamento, intervalo superior a duas horas e meia. Esse intervalo poderá ser modificado a critério da
FISCALIZAÇÃO. Quando a temperatura ambiente for elevada, esse intervalo será reduzido para meia
hora. Não se admitirá o uso de concreto remisturado.

As alturas das camadas devem ser reduzidas para diminuir o calor de hidratação no interior da
massa. Cuidados devem ser tomados para evitar a formação de trincas.

Todas as superfícies de terra sobre as quais, ou contra as quais, o concreto será lançado, devem
ser compactadas e estar livres de água empoçada, lama ou detritos.
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Solos menos resistentes devem ser removidos e substituídos por concreto magro, ou por solos
selecionados e compactados até a densidade das áreas vizinhas. A superfície de solo absorvente, sobre
ou contra a qual o concreto será lançado, deve ser convenientemente umedecida antes do lançamento.

Concretagem contra alvenarias ou elementos cerâmicos, exigem o prévio umedecimento destas


superfícies.

Quando a menor dimensão da peça for maior ou igual a 1,5 m, recomenda-se o lançamento em
camadas pouco espessas, minimizando assim os efeitos da evolução térmica da massa do concreto.

Adensamento

Cada camada de concreto lançada deverá ser vibrada mecanicamente por meio de vibradores de
imersão ou de parede, para que seja conseguida a compacidade adequada.

Deverão ser tomadas as precauções para que não se formem ”ninhos”, não se altere a posição
de armadura, nem se provoque a segregação do concreto. O vibrador de imersão deverá operar quase
verticalmente, e a sua penetração no concreto seja possível com o seu próprio peso. Deve ser evitado o
contato do vibrador com a armadura e fôrma. A sua retirada da massa de concreto deverá ser lenta, não
permitindo a formação de vazios.

O tempo de vibração, sendo função do equipamento, deverá ser o necessário para permitir o
adensamento conveniente do concreto na fôrma. A vibração será considerada concluída no instante em
que o concreto apresente a superfície brilhante e relativamente plana.

A quantidade de vibradores e suas potências devem ser adequadas a todas as peças a serem
adensadas e as posições de aplicação sucessivas devem estar a distâncias no máximo iguais ao raio de
ação do vibrador.

Em nenhum caso os vibradores de imersão devem ser usados para movimentar o concreto
dentro das fôrmas.

O vibrador de imersão deve penetrar na camada que está sendo lançada e também penetrar na
camada anterior, enquanto está se apresentar ainda plástica, para assegurar boa união e homogeneidade
entre as duas camadas e prevenir a formação de juntas frias.

Juntas de Concretagem

Deverão receber especial atenção e, se necessário, a critério da FISCALIZAÇÃO serão tratadas


com adesivo à base de “epóxi”, rigorosamente de acordo com as instruções do fabricante, para garantir
ligação perfeita do concreto estrutural colocado em diferentes períodos. Antes da aplicação do adesivo
deve-se proceder a uma limpeza completa da junta de concretagem, removendo-se a argamassa fraca,
materiais pulverulentos, nata, etc. O concreto deverá estar perfeitamente seco e resistente.

Acabamento das Superfícies

As superfícies não cobertas por fôrmas e que não receberão nova camada de concreto sobre
elas, nem revestimento posterior, terão os acabamentos indicados no projeto.

Na falta de qualquer indicação, o concreto deverá ser desempenado.


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Cura e Proteção do Concreto

A CONTRATADA deverá providenciar a cura e proteção adequada do concreto logo após seu
lançamento. A cura deverá ser executada mantendo-se continuamente a forma úmida pelo menos por
quatorze dias. Se a desfôrma ocorrer antes desse prazo, deverão ser mantidas úmidas as superfícies
anteriormente desformadas.

Sobre lajes, deverá ser colocado um material saturado de água, ou um equipamento que as
molhe constantemente.

Superfícies expostas dos concretos deverão ser protegidas da incidência dos raios solares
diretos, durante pelo menos três dias depois de iniciada a cura, ou serem mantidas sob um espelho
d’água.

A CONTRATADA deverá tomar todas as precauções para que o concreto recém-lançado não
seja danificado.

Não deverão ser usados compostos para a cura, salvo aprovação por escrito da
FISCALIZAÇÃO e, mesmo assim, somente em áreas determinadas.

Retificação e Limpeza

As rebarbas e saliências maiores que ocorreram, bem como serviços de repasse e correção,
inclusive esmerilhamento mecânico, ficarão sempre na dependência de prévia inspeção e orientação da
FISCALIZAÇÃO e correrão sempre às expensas da CONTRATADA.

A limpeza de parte ou de todas as superfícies de concretagem deverá ser determinada pela


FISCALIZAÇÃO, através da lavagem com água e escova de cerdas duras.

Todos os reparos a serem efetuados por motivo de execução imperfeita dos serviços, ou por
inobservância das Especificações Técnicas, não serão pagos pela CONTRATANTE, cabendo este
encargo totalmente à CONTRATADA.

Chumbadores

Os chumbadores para fixação das estruturas e equipamentos serão de fornecimento da


CONTRATADA, deverão ser de ferro galvanizado a quente e ter as dimensões, roscas e outras
características técnicas do material, conforme detalhado em projeto executivo.

Sua locação deverá ser feita topograficamente, conforme projeto executivo, e colocados
juntamente com a ferragem. As roscas deverão ser convenientemente protegidas evitando-se a sua
danificação.

Qualquer peça danificada durante a montagem deverá ser substituída, correndo os custos por
conta da CONTRATADA.

1.4.7 Alvenarias

As alvenarias deverão obedecer fielmente às dimensões, alinhamentos e espessuras indicadas


nos projetos e serão assentadas com argamassa apropriada para cada caso. Blocos de concreto, nas
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dimensões de 14x19x39 cm e 19x19x39 cm ou bloco cerâmico (furado) 20 x 20 x 9,5 cm, deverão ser
colocados formando fiadas niveladas, alinhadas e aprumadas. Importante cumprir o prazo de cura das
alvenarias.

Na execução de alvenarias em locais de estrutura de concreto armado, as paredes deverão ser


encunhadas com argamassa de encanamento com espessura mínima de 5cm antes das vigas ou lajes.

A amarração entre os panos de alvenaria e os pilares de concreto armado adjacentes, poderá ser
feita por meio de vergalhões de aço φ 3/16” a cada 3 fiadas para bloco do tipo canaleta ou tela soldada
a cada 3 fiadas para bloco do tipo convencional, distribuídos ao longo do pilar, ou a critério da
FISCALIZAÇÃO.

Toda alvenaria enterrada receberá cobertura impermeabilizante até 40 cm acima do nível do


piso, antes do assentamento das fiadas superiores.

Todos os vãos de portas e janelas, terão: para portas vergas de concreto e para janelas vergas e
contra-vergas, convenientemente armadas, com um comprimento tal que exceda, no mínimo, 30 cm de
cada lado.

1.4.8 Impermeabilização

Generalidades

Nenhum trabalho de impermeabilização será executado enquanto houver umidade nas partes a
serem impermeabilizadas.

Não será tolerado a penetração, aparecimento ou desenvolvimento de umidade ou água em


qualquer superfície, ficando a cargo da CONTRATADA as providências necessárias para eliminar os
defeitos.

Todo o concreto em contato direto com o solo será preparado com adição de
impermeabilizante.

Impermeabilização de pisos

A impermeabilização do piso interno será feita por meio de adição de impermeabilizante ao


concreto do lastro e à argamassa de regularização dos lastros. Deverá ser aplicado produto
impermeabilizante antes do revestimento, e observar os caimentos para os ralos.

Impermeabilização de Alvenaria

As paredes em contato com o solo serão impermeabilizadas com produto que impeça a
hidrofugação capilar, a espessura deverá ser de acordo com o projeto de impermeabilização. Deve ter
como característica ser flexível para suportar a variação térmica.

Nas áreas de alvenaria enterradas todas as paredes deverão ser impermeabilizadas.

Impermeabilização de Baldrames
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A impermeabilização dos baldrames deverá ser feita conforme projeto de Impermeabilização.


Além das baldrames, a argamassa de assentamento da alvenaria, até 1m de altura, deverá conter
material impermeabilizante para evitar a umidade por capilaridade.

Impermeabilização das Lajes de Cobertura e Calhas de Concreto e Caixa


Separadora de Óleo:

No que couber e/ou definida em projeto:

A impermeabilização da calhas e lajes deverão ser feitas com manta asfáltica modificada com
polímeros elastoméricos e plastoméricos, seguindo as especificações da NBR 9952/98.

Para se iniciar a impermeabilização a superfície deve estar limpa, seca e isenta de partículas
soltas. Executar a regularização da superfície com argamassa desempenada de cimento e areia, no
traço 1:3 com caimento mínimo de 1% em direção aos ralos.

Nas calhas deverá ser dado, inicialmente, o caimento indicado no projeto com enchimento de
concreto leve.

A área impermeabilizada deverá ser protegida com uma camada de cimento e areia (no traço
1:4), de espessura 3 cm, que será aplicada sobre tela metálica para garantir a aderência.

1.4.9 Revestimento

Generalidades

As superfícies a revestir deverão ser limpas e abundantemente molhadas antes do início de


qualquer operação de revestimento. Em seguida serão chapiscadas com argamassa de cimento e areia e
nas paredes externas será feita a adição de impermeabilizante na argamassa de amassamento.

Os revestimentos somente serão iniciados após se completar a cura da argamassa das alvenarias
e o embutimento de peças e tubulações nas paredes.

Antes da aplicação da última camada de revestimento, todos os dutos, redes de água, esgotos, e
demais utilizados, deverão ser previamente ensaiados à pressão recomendada para cada caso,
procedendo-se da mesma forma com relação aos aparelhos e válvulas embutidas.

A espessura final do revestimento deverá estar entre 1,5 cm e 2,5 cm.

Chapisco Comum

Será aplicado em todas as paredes que receberão revestimento, servindo de base para aplicação
do emboço e reboco, obedecendo o tempo de cura, em caso de comprovação técnica e após aprovação
da FISCALIZAÇÃO esse poderá ser excluído da execução.

O chapisco comum, camada irregular e descontínua, será executado com argamassa traço 1:3
de cimento e empregando-se areia grossa, ou seja, de 3 a 5 mm de diâmetro, com predominância de
grãos com diâmetro máximo de 5mm.

Reboco Paulista
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Toda a alvenaria executada, após chapiscada, será rebocada com argamassa de cimento, cal e
areia média no traço 1:2:8. Os rebocos regularizados e desempenados, à régua e desempenadeira,
deverão apresentar aspecto uniforme, com paramentos perfeitamente planos, não sendo tolerada
qualquer ondulação ou desigualdade da superfície. O acabamento final deverá ser executado com
desempenadeira revestida com feltro, camurça ou borracha macia. A espessura do reboco será de
20mm.

A espessura dessa camada deverá ser 0,5 cm a 0,7 cm e a sua aplicação deverá ser feita após o
embutimento de todas as instalações, peças e acessórios, sendo assim evitados os trabalhos adicionais
de retoque.

Revestimentos Cerâmicos

Os revestimentos cerâmicos deverão ser escolhidos quanto às suas qualidades, dimensões e


desempenho. Será recusado o material que não esteja dentro das dimensões recomendadas, com
tolerância máxima de 1,5 mm.

Todo o material utilizado deverá ser de primeira qualidade, sem apresentar tonalidade
desuniforme, bolhas, incrustações ou quaisquer outros defeitos.

Para e revestimentos da sala e ante-sala de baterias, banheiro, e copa serão empregados


revestimentos cerâmicos 10x10cm, branco.

Para o revestimento das paredes externas serão utilizados revestimentos cerâmicos, 10x10 cm,
antipichação, em cor branco.

Nos revestimentos cerâmicos deverão ser satisfeitas as seguintes prescrições:

a) Os revestimentos serão assentados com juntas compatíveis com seu tamanho. Devendo ser
observado o prumo.

b) As peças cortadas para passagem de peças das instalações sanitários ou acessórios de


louças, de metal ou de plástico, não deverão apresentar emendas ou arranhaduras.

c) A argamassa a empregar no assentamento será a argamassa colante pré-fabricada da


Quartzolit ou equivalente.
d) Será obrigado a aplicação de argamassa na face posterior da cerâmica (tardoz) e no
contrapiso.

1.4.10 Pavimentação

Contrapisos

Sobre o aterro previamente compactado e nivelado deverá ser executada o contrapiso na


espessura de 7 cm em concreto simples ( fck = 15,0 MPa).

Piso Cerâmico

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O piso dos sanitários, deverá ser em cerâmica PEI4 40x40 (ou maior), absorção de água de 0,55
a 3% (Blb), com ótima resistência a produtos químicos (classificação A), máxima facilidade de
remoção de manchas (classificação 5) e cor a ser definida pela FISCALIZAÇÃO.

Serão recusadas cerâmicas comerciais ou que apresentem manchas e deformidades. Deverão


ser assentadas com argamassa colante, sobre camada regularizadora nivelada e com declives de 0,5%
para os ralos de escoamento das águas de limpeza ou servidas.

Piso Korudur

O piso da sala de comando, de baterias e de cubículos será de piso industrial de alta resistência,
argamassado, de alta densidade a abrasão e impactos, composto de agregados minerais de alta dureza,
cimentos especiais e aditivos, cor cinza claro, acabamento polido, rodapé em argamassa de alta
resistência, com 5 cm de altura. As juntas de dilatação deverão ter no máximo distanciamento de 1 em
1m, inclusive nos rodapés de forma a evitar trincas. A configuração da juntas deverá ser aprovada pela
fiscalização.

Calçadas externas

Em todo contorno da edificação e no perímetro do muro deverá ser construída calçada de 1,20
m de largura. Esta calçada será composta de uma camada de concreto polido (fck=15,0 MPa) na
espessura de 7 mm com juntas plásticas formando quadros de 1,00 x 1,20 m.

Soleiras Rodapés e Peitoris

Na interseção de pisos diferentes serão assentadas soleiras de granito polido cinza andorinha.

Nos vãos das janelas, vitrôs ou outros vãos, serão assentados peitoris de granito polido cinza
andorinha.

Sempre que indicado, as soleiras entre pisos impermeáveis de copa, banheiros, áreas de serviço
e pisos não impermeáveis, de salas, e áreas de circulação, entre outros, serão construídas ou assentadas
de forma a criar um rebaixo para o piso impermeável, de 3 cm no máximo, que impedirá a passagem
de águas de lavagem de pisos.

Os rodapés a serem usados serão do mesmo material do piso.

Os pisos deverão ser executados somente após a conclusão dos revestimentos das paredes.

1.4.11 Esquadrias e Ferragens

Considerações Gerais

O fornecimento de esquadrias inclui fornecimento e colocação de contramarcos (quando


necessários), colocação das esquadrias, bem como, ferragens, acessórios ou qualquer tipo de suporte,
tais como: tirante, mão-francesa, travessa, etc. Inclui também o fornecimento e execução de vedação
no caixilho e de qualquer tipo de elemento que esteja ligado aos caixilhos, e deverão vir especificados
no projeto.

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Serão recusadas as unidades que apresentarem deslocamento, rachaduras, lascas,


empenamento, deficiências de solda, falta de uniformidade de bitolas, ferrugem ou outros defeitos que
comprometam a sua resistência, a sua durabilidade ou a sua aparência.

Ferragens

Todas as ferragens deverão ser apropriadas, de acordo com o projeto executivo, novas, em
perfeitas condições de funcionamento e acabamento e assentadas com parafusos.

A localização das ferragens nas esquadrias será feita com precisão de modo a evitar visíveis
desencontros de nível e de posição.

As maçanetas das portas serão colocadas a 0,9 m do piso acabado.

As ferragens, especialmente as dobradiças, serão convenientemente resistentes aos esforços a


que serão submetidas.

As esquadrias só poderão ser assentadas após a aprovação pela FISCALIZAÇÃO, das amostras
apresentadas pela CONTRATADA.

As fechaduras deverão ter os segredos diferentes entre si.

As ferragens para as esquadrias em geral tais como: fechaduras, fechos, maçanetas, etc., serão
conforme indicado nos desenhos do projeto. Todas as ferragens serão em latão cromado, com material
de primeira qualidade e resistência adequada as dimensões das esquadrias. Deverão atender o prescrito
nas NBR5632, NBR5635, NBR5638, NBR7794, NBR7177, NBR7797, NBR7178, NBR7782 e
NBR7786 da ABNT.

1.4.12 Pintura

Considerações Gerais

Sempre que houver superfície a pintar, estas deverão estar secas, cuidadosamente limpas e
convenientemente preparadas para o tipo de pintura que receberão. Deverão ser tomadas precauções
contra a poeira durante os trabalhos, até que as tintas sequem completamente.

Cada demão de tinta somente poderá ser aplicada quando a precedente seja de tinta ou de
massa, estiver perfeitamente seca, sendo convenientemente guardar um intervalo de vinte e quatro
horas, no mínimo, entre demãos sucessivas, salvo indicação em contrário do Fabricante da tinta.

Serão empregadas unicamente tintas já preparadas em fábrica, e colocadas na obra em sua


embalagem original intacta.

No emprego das tintas serão obedecidas todas as instruções do Fabricante, sendo vedada a
adição de qualquer produto estranho às suas especificações.

Materiais

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Todas as paredes internas deverão ser emassadas com massa acrílica e pintadas com tinta
acrílica fosca lavável, cor branco gelo, classificação Premium.

Os tetos serão emassados com massa acrílica e pintados com tinta acrílica na cor branco neve,
em três demãos.

As cercas, portas metálicas, grades e alambrados serão emassadas e pintadas com tinta esmalte,
na cor cinza alumínios.

As esquadrias e demais elementos metálicos receberão tratamento antiferrugem e pintura com


esmalte sintético, em cor a ser definida pela FISCALIZAÇÃO.

1.4.13 Instalações Hidráulicas, Sanitárias e Pluviais

Generalidades

Todos os serviços deverão ser executados de acordo com o projeto e as normas em vigor
obedecendo rigorosamente aos padrões fixados pelos Órgãos competentes.

As tubulações, conexões e demais acessórios serão de boa qualidade em PVC, ferro fundido e
barro vidrado, conforme projeto executivo.

Caberá a CONTRATADA apresentar, para aprovação, aos Órgãos competentes, os projetos das
instalações de água e esgotos até sua ligação completa. Deverá diligenciar o cumprimento de qualquer
exigência que eventualmente seja feita ou modificação de projeto que se fizer necessária.

Será de responsabilidade da CONTRATADA o pedido das ligações provisórias e ou definitivas


de água, esgoto e energia elétrica. As despesas incorridas com as ligações e consumo de água, esgoto e
energia elétrica serão de responsabilidade da CONTRATADA durante o período de obras.

Não havendo possibilidade de execução das instalações provisórias ou definitivas de água e ou


esgoto, deverá ser executado poço semi-artesiano com vazão suficiente para o abastecimento da
subestação, além de fossa séptica e sumidouro.

Todas as caixas de passagem/inspeção devem ser identificadass segundo sua finalidade.

Rede de Água

A rede de água da Subestação será executada, conforme projeto, em tubos de PVC rígido
soldável, com emendas de luvas próprias.

As tubulações de PVC, em caso algum poderão ser forçadas ou aquecidas para serem curvadas,
devendo as mudanças de direção serem executadas com conexões apropriadas.

Antes do fechamento das alvenarias, deverão ser feitos testes de pressão com a tubulação ou
quaisquer outros exigidos pela FISCALIZAÇÃO.

Todo e qualquer vazamento constatado durante os testes ou após estes, será reparado, e as
peças substituídas, correndo por conta da CONTRATADA todos os ônus.

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Após a conclusão de todas as linhas de tubos e antes de entrarem em serviço, as tubulações


devem ser lavadas e desinfetadas com uma solução que apresente, no mínimo, 50 mg/l de cloro e que
atue no interior dos condutores durante três horas, no mínimo.

Caso não haja abastecimento de água na região, a CONTRATADA deverá executar poço semi-
artesiano com vazão suficiente para atender o funcionamento da Subestação. Correrão por conta da
CONTRATADA todas as despesas com perfuração, revestimento, bombeamento e licenciamento do
poço.

Caixa d’Água e Reservatório

Será executada conforme projeto executivo e obedecendo a esta Especificação e das normas da
ABNT. A caixa d’agua deve ser de no mínimo 500 litros e locada de forma a facilitar a limpeza e
manutenção da mesma.

Deverão ser impermeabilizados e não deverão apresentar manchas de umidade ou vazamentos


de qualquer espécie.

Deve ser locado de forma a não incorrer em riscos de umidade para os equipamentos da casa de
comando.

Rede de Esgoto

A rede de esgoto será executada conforme projeto executivo, em tubo PVC esgoto, tipo ponta e
bolsa. Todas as mudanças de direção e junção de tubos deverão ser realizadas com conexões
adequadas.

As inclinações e distâncias máximas deverão atender as normas da ABNT, para evitar o


acumulo de sólidos nos tubos.

Os banheiros deverão ser providos com coluna de ventilação.

Após a execução da rede de esgoto e antes de se iniciar o reaterro, as tubulações deverão ser
testadas, enchendo-se com água para a verificação de possíveis vazamentos.

No caso de ser detectado qualquer defeito, a CONTRATADA deverá efetuar os consertos


necessários, às suas expensas, inclusive substituindo todo o material danificado.

Caso não haja coleta de esgoto do lote deverá a CONTRATADA deverá executar fossa séptica
e sumidouro para atender a Subestação.

Instalações Prediais de Águas Pluviais

A captação das águas das calhas será feita por ralos com grelhas, conforme projeto executivo.

A rede de esgoto será executada conforme projeto executivo, em tubo PVC, tipo ponta e bolsa.
Todas as mudanças de direção e junção de tubos deverão ser realizadas com conexões adequadas.

As caixas coletoras de água pluvial poderão ser interligadas ao sistema de drenagem da


Subestação.
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Obs.: As instalações serão consideradas concluídas após haverem sido testadas e aprovadas
pela FISCALIZAÇÃO.

1.4.14 Cobertura da Casa de Comando e Controle

A cobertura da casa de comando e controle deverá ser executada com estrutura de aço para
sustentação da cobertura, com telhas de fibrocimento ondulada de 8 mm de espessura com placas de
ventilação de propileno nas extremidades do telhado.

O beiral deve ter no mínimo 1,0m de largura. As dimensões da calha devem permitir que uma
pessoa circule para fazer a manutenção, ou seja, a calha deve ter livre 60cm, entre a telha e a parede.
Deverá ser previsto a execução de uma escada metálica com acesso a cobertura, que deve ter guarda-
corpo de segurança.

Terá chapim de concreto com pingadeira em todo diâmetro da platibanda. Assim como rufos
onde fizer necessário.

Deve ser previsto na laje pingadeiras para evitar refluxo de água, podendo ser em alumínio ou
moldada em argamassa.

1.4.15 Bases em Concreto dos Equipamentos de Pátio e demais


estruturas em concreto aparente

As estruturas das bases do pátio em concreto devem ser executadas com chapa compensada
plastificada, ter bom acabamento e nivelamento de superfície. Após cura do concreto dever-se-á
realizar o tratamento do concreto aparente.

Tratamento de concreto aparente

Será executado tratamento nas superfícies de concreto aparente para sua proteção e
impermeabilização, que será composto de lixamento mecânico, estucamento e pintura protetora de
acabamento em verniz á base d'água e Hidrofugante.

Para um bom acabamento deverá ser executado lixamento mecânico com politrizes elétricas e
disco de lixa, em toda superfície, para remoção de impurezas, detritos e excesso de concreto.

O estucamento deverá ser feito com argamassa de cimento branco, cimento comum mais
aditivo acrílico, através de desempenamento para regularização da superfície e preenchimento dos
poros. Para que o estucamento fique com cor próxima ao concreto existente a CONTRATADA deverá
questionar com a concreteira qual a marca e tipo do cimento utilizado para concretagem das peças.

O polimento da superfície será executado com lixamento fino manual para remoção do excesso
de estuque e preparação para aplicação do selador, deixando a superfície polida e livre de pó.

A etapa final do tratamento de concreto é a aplicação de uma pintura protetora do tipo Verniz
acrílico a base de água.

Parede Corta Fogo

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A construção da Parede corta fogo deve atender aos requisitos das NBR13231:2015, NBR
14432:2001 e NBR 15200:2004. Como acabamento deve ser rebocado e usado tinta acrílica.

1.4.16 Base do Transformador

Trilhamento

Especial cuidado deverá ser tomado com o alinhamento e nivelamento, obedecendo


rigorosamente às disposições contidas no projeto.

Os trilhos serão do tipo TR37, da CSN, ou similar, conforme indicado no Projeto Executivo.

Serão de fornecimento da CONTRATADA tanto os trilhos quanto as peças tais como placas de
apoio, chumbadores, batentes, talas de junção, parafusos, porcas e arruelas necessárias à montagem e
fixação do trilhamento.

Bacia de Contenção

Na base do transformador serão executadas bacias de contenção e coleta do óleo, conforme


NBR 13231:2015.

A bacia de contenção de óleo do transformador de força deverá ser interligada a uma CSO -
caixa separadora de óleo - através de tubos de concreto ou material não inflamável. A CSO tem como
objetivo de armazenar o óleo coletado e possibilitar a drenagem da água.

Na saída da captação de água pluvial da caixa coletora deverá ter grade de aço removível.

A bacia de contenção de óleo deverá ser obrigatoriamente armada, e prevista junta de dilatação
no encontro da estrutura da bacia e da viga de sustentação do transformador. Deve ser pintada com
tinta acrílica. Deve ser preenchida com brita 3, conforme orientação da NBR13231:2015.

Base em Concreto

Serão executadas em concreto armado de no mínimo fck = 20 MPa, conforme projeto


executivo, com as dimensões e o nivelamento rigorosamente controlados.

Os transformadores de força deverão ser instalados sobre bacia de contenção de óleo, a ser
executada pela CONTRATADA, com a finalidade de receber o óleo do equipamento, em eventual
vazamento, bem como as águas de chuva. Importante executar caimento do piso em direção ao piso

O acabamento da base de concreto (viga) deve ser do tipo estucado e aplicado verniz a base da
agua. O concreto deve ser desempenado ao final da concretagem, não sendo aceito argamassa para
nivelamento do topo das vigas da base do trafo.

Plataforma de Acesso ao Trafo

Deverá ser instalada plataforma/escada metálica de acesso à caixa de comando do trafo em


chapa de aço antederrapante, com estrutura e corrimão/guarda corpo em tubo de aço. Todo o conjunto
plataforma/escada e corrimão deverão ser galvanizados e aterrados.

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1.4.17 Vias de Acesso, Circulação e Estacionamento

Generalidades

A CONTRATADA deverá construir todas as vias de acesso (ligação da via pública à via
interna), circulações internas, área de manobra e estacionamento, dentro da melhor técnica visando
assegurar às vias condições de durabilidade e eficiência.

A CONTRATADA poderá utilizar todas as vias durante o período de construção da obra,


contudo no término desse período, deverá executar os reparos ou corrigir quaisquer danos de forma
que as instalações estejam de acordo com as normas e previsões contidas nestas Especificações.

Compactação

O leito das vias deverá ser bem compactado, pelo menos com as características mínimas
exigidas no item Terraplenagem, destas Especificações.

A compactação deverá ser realizada até as cotas indicadas em projeto, permitindo-se uma
tolerância de 5 cm em excesso; não se tolerará falta.

Regularização

A seção transversal deverá ser regularizada com o abaulamento em direção às laterais,


conforme indicado no projeto. A declividade média do abaulamento é de 2%.

Regularização do Subleito

Esta especificação se aplica à regularização do subleito de acessos, vias de circulação e


estacionamento a pavimentar, com a terraplenagem já concluída.

Os materiais empregados na regularização do subleito serão os do próprio subleito. No caso de


substituição ou adição de material, este deverá ser proveniente de jazidas adequadas, que apresentam
características geotécnicas compatíveis aos fins que se destinam. Em ambos os casos, após a
compactação, a capacidade de suporte do subleito deverá apresentar Índice de Suporte Califórnia
maior do que 5%. Se o índice for inferior a este valor, deverá ser usada no subleito a técnica de solo-
cimento.

Após a execução de cortes ou adição do material necessário para atingir o greide de projeto,
proceder uma escarificação geral na profundidade de 20 cm, seguida de pulverização, umedecimento
ou secagem, compactação e acabamento.

O subleito deverá acusar uma compactação de 100% do Ensaio Intermediário de Compactação


(26 golpes / camada) conforme NBR 7182 e desvio de umidade igual a + 2% da umidade ótima.

Quanto à geometria, o subleito preparado deverá apresentar a mesma seção exigida para o
pavimento. O esquema de utilização dos rolos compactadores seguirá a norma geral: da borda para o
centro, nos trechos em tangente e do bordo interno para o externo, nas curvas. Os locais que não
puderem ser atingidos pelos compactadores deverão ser compactados com soquetes manuais ou
mecânicos.

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Execução da Sub-Base

A sub-base é constituída de camada de solos ou de misturas de solos, com espessuras já


determinadas em função da capacidade de suporte do subleito (ISC). Poderão ser empregados solos
lateríticos, se existentes na região, desde que aprovados pela FISCALIZAÇÃO e desde que satisfaçam
às normas do DNIT pertinentes.

Se na região não ocorrer laterita com características apropriadas, a sub-base deverá ser de
macadame hidráulico, observadas as normas do DNIT no que se refere aos materiais, equipamentos e
execução.

Os materiais a serem empregados na execução da base deverão possibilitar um Índice de


Suporte Califórnia igual ou superior a 20%, índice de grupo IG=0 e expansão < 1%.

A execução compreenderá as operações de espalhamento, mistura e pulverização,


umedecimento ou secagem, compactação e acabamento dos materiais, realizados na via devidamente
preparada na largura desejada, nas quantidades que permita, após a compactação, atingir a espessura
projetada.

O grau de compactação deverá atingir a 100% com referência ao Ensaio Intermediário de


Compactação NBR 7182.

O preparo do subleito e a estabilidade da sub-base deverão estender-se até o limite do meio-fio,


de maneira que as sarjetas sejam construídas sobre as sub-bases estabilizadas.

Execução da Base

A base para pavimento com blocos de concreto é constituída de camada de areia natural ou pó
de brita. Os materiais a serem empregados na execução da base deverão possibilitar um Índice de
Suporte Califórnia igual ou superior a 40%, expansão < 0,5%.

A execução compreenderá as operações de espalhamento, mistura e pulverização,


umedecimento ou secagem, compactação e acabamento dos materiais, realizados na via devidamente
preparada na largura desejada, nas quantidades que permita, após a compactação, atingir a espessura
projetada.

Pavimentação

As vias de acesso (ligação da via pública à via interna), circulação interna e área de
estacionamento serão pavimentadas blocos intertravados de concreto de 10 cm de espessura assentados
sobre areia e juntas com pó de pedra ou areia, que atendam ao requisitos de carregamento de carretas e
caminhões que eventualmente adentram na subestação.

Meio-Fio

Os contornos dos passeios serão arrematados por meio-fios de concreto, pré-moldados, retos
ou curvos, padrão NOVACAP, de acordo com o projeto.

Serão assentes em valas cujo fundo deverá ser regularizado e apiloado até chegar ao nível
desejado. No fundo destas valas deverá ser executada uma camada de concreto magro 0,10 m de
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espessura sobre a qual serão assentados os meio-fios. As juntas entre as peças serão tomadas por
argamassa de cimento e areia no traço 1:3 em volume.

Logo que fique concluído o assentamento dos meio-fios será executado o reaterro das valas
com reposição apiloamento do material anteriormente escavado.

O acabamento do meio-fio deve ser feito com tinta acrílica branca tipo premium para piso.

Passeios e Escadas

Todos os passeios serão executados com em concreto desempenado, no mínimo, 10 cm de


espessura pavimentadas com argamassa de cimento e areia. A pavimentação deverá ser dividida em
painéis de aproximadamente 1 metro de lado, com juntas de PVC.

Obrigatoriamente deverão ser executadas calçadas em todo perímetro da casa de comando com
largura mínima de 120 cm e no lado externo do muro com largura mínima de 100 cm.

As escadas nos níveis distintos serão executadas em concreto simples de mínimo 10 cm de


espessura, pavimentada de mesma forma que os passeios.

Pátio Interno da Subestação – Camada de Brita

Conforme indicado nos desenhos de projeto, o piso da área energizada da subestação deverá
receber um acabamento, de pedra britada n° 2, com espessura de 10 cm, conforme NBR13231:2015.
Como a brita sofre um adensamento natural ao longo do tempo a CONTRATADA deve espalhar uma
espessura de 11cm para que após o reassentamento seja atingido os 10cm previstos em norma.

Antes da colocação do material, a superfície da área da Subestação deverá ser regularizada e


compactada, observando-se caimentos no sentido das linhas de dreno. O nivelamento da superfície
deverá ser executado espalhando-se material uniformemente, evitando-se segregação apreciável.

Drenagem da pista

Obrigatório sistema de drenagem da pista com bocas de lobo e sarjetas para conduzir a água da
chuva.

1.4.18 Revestimento dos Taludes

Para revestimento dos taludes internos e externos serão utilizadas placas pré-moldadas de
concreto na dimensão 50x50x5cm, com rejuntamento em argamassa de cimento e areia no traço 1:3 ou
1:4 desempenada, na espessura de 5 cm .

Antes da aplicação das placas deverá ser feito a conformação, apiloamento e nivelamento do
talude na inclinação indicada em projeto.

Deverão ser utilizadas linhas para garantir o posicionamento e alinhamento correto das placas.

Não serão tolerados: imperfeições superficiais nas placas; ressaltos provocados por falta de
alinhamento e conformação do talude; falhas de alinhamento ou defeitos no rejuntamento das placas.

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Onde de se fizer necessário deverá ser executado canaleta de concreto no pé do talude para
conduzir a agua, evitando assim a erosão. Obrigatório observar o projeto de drenagem que deve prever
a drenagem dos taludes.

1.4.19 Muros, Alambrado e Portões

Muro

Em todo o perímetro do lote deverá ser executado muro de fechamento em blocos de concreto
aparente com altura de 3,0(três) metros conforme padrão das subestações existentes. A viga baldrame
deve ser armada em concreto, as intermediárias e superior deve sem armadas com canaleta de
concreto. Os pilares devem ser executados com bloco de concreto e a cada 15m, no máximo, deve
haver junta de dilatação. Deve ser pintado com tinta acrílica cor concreto, classificação Premium.

Alambrados

Os alambrados dos bancos de capacitores e transformadores de serviços auxiliares serão


desmontáveis e constituídas de tela metálica, malha 1“ x 1”, com fio n.º 10, com estrutura em tubos de
aço φ 2” galvanizados. Os montantes de tubo terão fundações de concreto simples ou armado.

Toda a área dos bancos de capacitores terá piso em brita nº 2 e os elementos deverão estar
contidos por cercas em tubos de ferro e tela de arames galvanizados, definidos em função dos
elementos que serão instalados. A premissa básica será sempre a segurança na operação e manutenção
dos equipamentos.

A cerca envoltória deverá ter altura suficiente para proteger os elementos do banco e segurança
de terceiros. A altura mínima será de 2,50 m. Entre unidades do banco deverá ser previstas cerca de
separação com altura suficiente para permitir manobra em uma unidade sem haver desligamento dos
demais.

Portão de Entrada

Será metálico, de abrir, duas folhas, em chapa de aço, preparados e calafetado para pintura com
componente adequado para aderência da tinta e pintados com tinta esmalte. Devido as dimensões deve
ter uma cabo de aço de sustentação do portão fixado no pilar do portão. As dobradiças devem ser
reforçadas e em quantidade mínima de 4 unidades em cada folha.

1.4.20 Drenagem

Generalidades

A drenagem da área deverá ser executada conforme o projeto executivo e terá função de
propiciar um escoamento rápido das águas superficiais quando da ocorrência de precipitações. O
sistema de drenagem será composto de drenos superficiais e tubos, com caixas de inspeção, (a fim de
permitir acesso fácil a todo o sistema), que cobrirão toda a área da Subestação.

Os tubos em geral, furados (drenos) ou cegos serão em material tecnológico especifico para
drenagem, obedecendo sua respectiva norma e deverá passar por aprovação da FISCALIZAÇÃO.

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A captação das águas incidentes nas vias internas será feita por meio de sarjetas, bocas de lobo
e canaletas com grelhas. Destas caixas as águas serão conduzidas à rede geral de drenagem, por meio
de tubos.

Drenos Superficiais

Os drenos superficiais, do tipo “escama de peixe” devem ter dimensões mínimas de 50x50 cm,
e serem preenchidos com brita, cobrir toda área da subestação, ter distanciamento máximo de 5m entre
eles e serem lançados no tubos de drenagem.

Tubos Furados (Drenos)

Os tubos furados (drenos) deverão ser assentados com os furos para cima, com as pontas no
sentido da declividade das valas e alinhadas, observando-se a perfeita justaposição das pontas e bolsas.

As valas onde serão assentados os tubos de drenagem deverão ser revestidas com Manta
Geotêxtil de permeabilidade de 0,3cm/s, fluxo d’água de 70 l/s/m² e abertura de filtração de 0,880 mm
conforme NBR 15229 e posteriormente preenchidas com brita nº. 2.

Tubos profundos (condutores)

Os tubos serão assentados diretamente sobre o fundo das valas, previamente compactado e com
caimento adequado com o sentido indicado no projeto executivo.

Após a montagem de cada linha todas as juntas entre os tubos deverão ser vedadas com
argamassa de cimento e areia.

Todos os ramais de tubos deverão estar perfeitamente alinhados. Não se admitirá a execução de
curvas: as mudanças de direção deverão ser feitas, obrigatoriamente com a utilização de caixas de
inspeção.

Nas travessias ou nos locais sujeitos a tráfego, dever-se-á utilizar tubos de concreto armado.

Caixas de Inspeção

As caixas de inspeção, para permitir o acesso à rede de drenagem, serão constituídas de anéis
de concreto armado, pré-moldadas ou de tijolo maciço de 1 (uma) vez.

Para profundidades de até 1,00 m serão usados anéis com diâmetro de 60 cm e para
profundidades superiores serão usados anéis com diâmetro de 1,10 m.

O fundo das caixas também poderá ser de concreto pré-moldado.

As tampas serão de concreto armado, circulares, moldadas na obra, com alças de vergalhão de
aço galvanizado para içamento. Deverão ser pintadas com tinta à base de óleo na cor verde bandeira.

Sarjetas

As vias internas levarão, junto aos meios fios, sarjetas de concreto pré-moldadas ou moldadas
no local, com caimento orientado no sentido das caixas coletoras de águas pluviais.
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Bocas de Lobo

As bocas de lobo coletarão as águas captadas na superfície das vias pelas sarjetas. Terão forma
retangular e serão construídas em concreto simples ou armado, de acordo com as suas profundidades.
As tampas das bocas de lobos devem ser em concreto armado e com pequenas dimensões para facilitar
a retirada quando necessário.

1.4.21 Canaletas, Dutos e Caixas de Passagem para Cabos

Canaletas

Serão executadas em alvenaria de blocos de concreto ou tijolo maciço e tampas de concreto


armado conforme projeto executivo, com bom acabamento.

Deverá ser previsto sistema de drenagem para as canaletas e para as caixas de BT e AT.

O acabamento do fundo deverá ser executado em argamassa de cimento e areia e em declive


para que a água seja escoada para os pontos de drenagem previstos. As declividades deverão ser de no
mínimo, 0,2% obedecendo a distância média entre duas saídas consecutivas.

Deverá ser construído um “colchão” para não deixar os cabos em contato direto com o fundo
em concreto.

As tampas das canaletas internas serão metálicas, feitas de chapa de aço tipo multigrip de
espessura 1/4”, apoiadas sobre cantoneiras. Tanto as tampas quanto as cantoneiras de apoio serão
fornecidas pela CONTRATADA, assim como os materiais necessários à montagem e fixação das
cantoneiras de apoio. Chumbadores serão fixados nas paredes laterais das canaletas, onde se prenderão
os suportes para cabos.

Tanto os chumbadores como os suportes metálicos serão fornecidos pela CONTRATADA.

Dutos

Serão constituídos de eletrodutos flexíveis espiralados de polietileno de alta densidade, com


recobrimento mínimo de 0,60 m.

As redes de dutos deverão ser em tubos espiralados em polietileno de alta densidade (PEAD),
na cor preta, de seção circular, com corrugação helicoidal, com excelente raio de curvatura,
impermeável de diâmetros de Ø 150 mm ou Ø 100 mm, envelopadas com areia de acordo com projeto
executivo.

Nos trechos sob a via de acesso os dutos serão envelopados com concreto estrutural fck = 15
MPa.

Caixas de Passagem

As caixas de passagem serão executadas em tijolo maciço de boa qualidade ou concreto


armado, deverão ser revestidas internamente com argamassa desempenada e cimentado liso
(queimado), as lajes de fundo e superior serão em concreto e os tampões em ferro fundido, com

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diâmetro mínimo de 1(um) metro. Sua forma e dimensões seguirão o padrão de caixa “AT” da norma
CEB NTD 1.04.

Todas as caixas deverão ser providas de dreno ou saída de águas pluviais que porventura
penetrem nas caixas.

1.4.22 Limpeza e Recebimento

Limpeza Geral

a) Ao concluir a obra, todo o conjunto deverá se apresentar totalmente limpo e sem entulho,
retirando inclusive todos os materiais, equipamentos, ferramentas, etc. A obra será
entregue em perfeito estado de limpeza e conservação dos materiais utilizados.
b) Todo o material não utilizado deverá ser entregue a FISCALIZAÇÃO.

Recebimento da Obra
Para o recebimento da obra deverá ser:
a) Reparado, corrigido, removido, reconstruído ou substituído, às suas expensas, no total ou
em parte, o objeto do CONTRATO em que se constatar vícios, defeitos ou incorreções
resultantes da execução ou de materiais empregados, sendo ainda responsável pelos danos
causados diretamente às edificações existentes ou a terceiros.
b) Lavados e limpos convenientemente, de acordo com as especificações técnicas e
orientações dos fabricantes, todos os elementos e materiais utilizados;
c) Fornecido o projeto “as built” de todas as instalações executadas (água, esgoto, dados,
telefone, iluminação, segurança e incêndio, automação e controle, etc.)
d) Apresentadados os Laudos de Fundações quando for o caso de fundações profundas;
e) Testados e feitos os ajustes finais em todos os equipamentos e instalações;
f) Revisados todos os materiais de acabamento, sendo feitos os reparos finais ou até
substituição;
g) Providenciada a carta de “Habite-se” e os demais certificados das Concessionárias locais;
h) Feita a ligação definitiva de todas as instalações e devidamente oficializadas.
i) Entregues ao CONTRATANTE/CEB dois jogos completos de originais de todos os
projetos elaborados e utilizados na construção, devidamente corrigidos, atualizados,
aprovados pelas autoridades competentes, bem como todos os manuais e plantas em disquete;
j) Fornecido todos os manuais e termos de garantia, com plano de Manutenção Periódica
Preventiva e Corretiva dos equipamentos instalados na execução da obra, bem como dos
elementos da edificação: estrutura, pisos, paredes, forros, lajes, coberturas, esquadrias.
k) A CONTRATADA deverá prestar manutenção preventiva e corretiva das instalações,
equipamentos e serviços executados. No caso de equipamentos cuja garantia de fábrica
extrapole este prazo, a CONTRATADA deverá prestar a manutenção preventiva ao longo de
todo o período de garantia.

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Termo de Recebimento
Cumpridas as condições estabelecidas na alínea anterior, a CONTRATANTE e a
CONTRATADA firmarão, em duas vias, Termo de Recebimento Provisório, onde serão registrados
defeitos, falhas, ou imperfeições porventura existentes, desde que não impeçam a pronta ocupação da
área, nem a imediata utilização das instalações;

Na eventualidade de a FISCALIZAÇÃO apontar defeitos, falhas ou imperfeições que impeçam


a pronta ocupação da área, ou a imediata utilização das instalações, não será lavrado o Termo de
Recebimento Provisório enquanto não forem sanados, o que deverá ocorrer no prazo assinalado pela
CONTRATANTE;

1. Decorrido o prazo de 48 horas do recebimento provisório, será realizada vistoria para


efeito do recebimento definitivo, por comissão indicada pela CONTRATANTE,
acompanhada de representante da CONTRATADA.

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