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Projeto Básico Atualizado-1-121
Projeto Básico Atualizado-1-121
R$ 11.530.286,18 (onze milhões, quinhentos e trinta mil, duzentos e oitenta e seis reais e
1.3 ORÇAMENTO ESTIMADO
dezoito centavos)
1.6 VISITA TÉCNICA É facultativa. Caso haja interesse, deverá ser agendada mediante requerimento ao setor
abaixo:
Gerência de Obras de Subtransmissão - GRST
End.: SIA Área de Serviços Públicos, Lote C, Bloco “D” SL 12 -Brasília - DF Telefones: (061)
3465-9409
Obs: A visita técnica não é obrigatória, contudo, todos os licitantes deverão declarar que
receberam os documentos necessários à participação, bem como que tomaram
conhecimento de todas as informações e das condições locais para o cumprimento das
obrigações objeto da presente licitação
Cubículos de 13,8 kV 22
Para efeito de uniformização das informações para formulação das propostas apresentamos abaixo características de
equipamentos e materiais que NÃO SERÃO ACEITOS:
• Relés de proteção função ANSI 21, 67, 50/51, 79 e 87 desprovidos de porta frontal para coleta de dados,
parametrizações, etc, bem como desprovidos de estampa de tempo (seqüência de eventos).
• Equipamentos isolados totalmente em SF6, inclusive no caso dos cubículos de 15 e 34,5kV.
• Cubículos de 15 e 34,5kV de dois andares (dois bays por coluna).
• Cubículos e/ou painéis instalados ao tempo.
• Pára-raios com isoladores em porcelana.
• Conectores e grampos aparafusados para barramentos flexíveis.
• Cubículos de 15 e 34,5kV instalados encostados em paredes.
Neste PROJETO BÁSICO são apresentadas as informações necessárias para que os PROPONENTES tenham condições de
apresentar suas PROPOSTAS, sendo este o documento pelo qual o empreendimento será regido tecnicamente, encontrando-se
anexas todas as especificações técnicas e referências para o empreendimento.
• Obtenção de alvarás, permissões e/ou autorizações, junto aos órgãos competentes, para a execução da obra, em geral;
• Obtenção, junto às Concessionárias, de facilidades tais como fornecimento, às suas custas, de energia, água, telefone e
assemelhados, para os trabalhos da obra, onde necessário (escritório do canteiro, etc);
• Obtenção de permissões e autorizações, junto aos órgãos competentes, para o transporte de materiais pesados, retirada
de terra de empréstimo, execução de bota-foras, remoção de vegetação, replantio de vegetação, remoção temporária e
recolocação de obstáculos á obra, etc.
• Se necessário, solicitar a substituição do engenheiro, mestre, encarregado ou qualquer operário que não corresponda
tecnicamente ou disciplinarmente às exigências da obra por outros de mesma qualificação técnica. Isto não deverá
implicar em modificações do prazo ou de condições contratuais
• Exigir o cumprimento de todos os itens deste PROJETO BÁSICO;
• Rejeitar todo e qualquer material de má qualidade ou não especificado;
• Aceitar ou não a similaridade dos equipamentos e materiais especificados;
• Mandar refazer os serviços que não forem feitos obedecendo os projetos aprovados e as Normas Técnicas Brasileiras ou,
na ausência destas, às Normas Internacionais aplicáveis, sem qualquer ônus para a CEB;
• Exigir da CONTRATADA que a mesma tenha em seu canteiro de obra cópia dos projetos aprovados.
A presença da FISCALIZAÇÃO na obra não diminuirá a responsabilidade da CONTRATADA na execução dos serviços e nos
aspectos de segurança.
A CONTRATADA comunicará a CEB por escrito a conclusão da obra, quando será feita uma vistoria completa, por ambas as
partes, ficando a aceitação condicionada a não existência de reclamação pendente sobre os serviços executados e a entrega em
meio digital dos desenhos “Como-Construído" e do Cadastramento da Subestação nos sistemas técnicos da CEB.
Mediante a liberação formal e apresentação do "Como-Construído", a CEB emitirá a medição final do empreendimento e o
Termo de Recebimento do Contrato.
Para medição:
Devem ser informados também:
a) data e horário da medição
b) temperatura ambiente
c) pontos de medição (informando a distância para o centro geométrico da subestação)
d) equipamento utilizado
• Especificações Técnicas para Projeto e Execução das Obras Civis das Subestações
• Especificações Técnicas para o Projeto e Montagem Eletromecânica
• Especificações Técnicas para Comissionamento e Ensaios de Campo
ANEXO V - ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS PARA FORNECIMENTO DOS EQUIPAMENTOS PRINCIPAIS, MATERIAIS, ACESSÓRIOS E
SISTEMAS AUXILIARES DA SUBESTAÇÃO
• Subestação
SIA - Área de Serviço Público, Lote "C", Bloco D - Bairro Zona Industrial - CEP 71215-902 - DF
3465-9492
IMPLANTAÇÃO DA SUBESTAÇÃO 08
ANEXO IV
ELABORADO POR
APROVADO POR
CIVIL ELÉTRICA
Pedro Damblois
Maurício P. da Silva Frederick Takayuki Bruno Rolim Vieira Maciel
Martins Junior
Engº Civil Téc. Eletrotécnica Masukawa Engº. Eletricista
CREA CREA 1309/TD-DF Engº Eletricista CREA 14699/D-DF
CREA 106696/D-MG
20842/D-DF
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ANEXO IV
CONTEUDO
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ANEXO IV - A
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ÍNDICE
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1.2.4. Projeto de Urbanização ............................................................................... 19
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1.3.9 Torneiras e Metais ...................................................................................... 32
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1.4.8 Impermeabilização ...................................................................................... 58
1.4.12 Pintura......................................................................................................... 62
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CONSIDERAÇÕES GERAIS
a) Estas especificações foram elaboradas pela CEB, tendo como base os desenhos
que constituem o Projeto Básico orientativo de Arquitetura e Complementares. Informações
e dúvidas poderão ser sanadas pelos telefones (61)3465 9410 Engenheiro Pedro Dambrois
Martins Junior e (61)3465 9491 Eletrotécnico Mauricio Pereira da Silva.
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g) O projetista deverá fazer uma análise crítica em todos os projetos elaborados das
instalações, relativos aos subitens 10.3.1 até ao 10.3.10 da referida NR 10, em todos
os seus aspectos, e deverá descrever nos projetos apresentados as soluções
empregadas para atender tais requisitos. Deverá ser apresentado juntamente com os
projetos para aprovação um check list contendo a descrição de todos os subitens,
confirmando o atendimento e as soluções adotadas.
1.1.1 Registros
1.1.2 Transporte
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1.1.3 Procedimentos
Relatórios
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Pela CONTRATADA:
a) Prazos: contratual, efetivamente decorrido e faltante para o término da obra;
b) Anotações sobre o andamento da obra: atrasos, paralisações ou antecipações
porventura verificados;
c) Consultas à FISCALIZAÇÃO e as respostas às indagações desta;
d) Acidentes de trabalho;
e) Término de itens e etapas do cronograma físico-financeiro (entende-se por item
um determinado serviço, com valor próprio, dentro de uma etapa), solicitando
autorização para emissão de nota fiscal/fatura;
f) Todo o ingresso de material, equipamento e ferramental na obra, inclusive seus
quantitativos;
g) Realização de testes, ensaios ou provas e resultados obtidos;
h) Ciência sobre apreciação da FISCALIZAÇÃO quanto aos materiais considerados
reaproveitáveis;
i) Outros fatos que, a juízo da CONTRATADA, devam ser objeto de registro.
j) Relação de todos os funcionários que estavam prestando serviços na obra,
inclusive terceirizados com o nome da empresa subcontratada.
k) Em caso de serviços realizados em áreas energizada é obrigatório citar no diário
de obras quais funcionários estavam trabalhando e quais serviços foram
realizadas nestas áreas.
Pela FISCALIZAÇÃO:
a) Aceitação ou contestação das propostas apresentadas;
b) Apreciação sobre o andamento da obra e sua conformidade, ou não, aos
projetos e especificações;
c) Restrições a respeito da atuação da CONTRATADA ou de seus empregados;
d) Respostas a consultas ou solicitações formuladas;
e) Determinação de providências para o cumprimento do projeto e das
especificações;
f) Alterações autorizadas no cronograma físico-financeiro;
g) Anotação sobre realização de testes, ensaios ou provas e resultados obtidos;
h) Apreciação acerca do material considerado reaproveitável;
1.1.10 Prestação de Garantia:
a) As garantias para a obra e instalações serão aquelas previstas nas Leis,
inclusive pela ABNT.
b) Prestar sem ônus para a CONTRATANTE/CEB assistência técnica e
manutenções preventiva e corretiva dos sistemas e equipamentos que serão
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• Caderno de Especificações;
1.1.12 Fiscalização
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1.2 Projetos
É de responsabilidade da CONTRATADA a confecção de todos os projetos
executivos com detalhamento, memoriais de cálculo, descritivos, especificações e lista de
material para análise e aprovação da FISCALIZAÇÃO e posteriormente a CONTRATADA
providenciará a aprovação junto aos Órgãos competentes. Deverá ser apresentado a ART
de todos os projetos executivos e o Manual de Uso e Manutenção (NBR 14037).
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O projeto civil será elaborado para a condição inicial prevista nos desenhos do projeto
básico devendo ser previstas todas as bases, muros, rede de dutos, paredes, bacias de
captação, caixas, bases de equipamentos, alambrados, canaletas, calçadas, drenagem e
todos itens que compõe uma subestação.
Todo o projeto executivo deverá ser desenvolvido prevendo-se a condição final prevista no
anteprojeto da Subestação.
Os desenhos conterão todos os elementos necessários à sua aprovação, em escala indicadas pela
FISCALIZAÇÃO e/ou órgãos licenciadores:
- Plantas Baixas;
- Detalhamentos
Os projetos que tiverem a aprovação com anotações dos órgãos públicos envolvidos deverão
ser entregues a fiscalização da CEB, sendo uma versão original e a outra uma cópia.
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Serão elaborados desenhos de planta contendo curvas de nível a cada metro, limites do terreno,
taludes, níveis dos platôs, vias, etc. e cortes transversais e longitudinais contendo o perfil do terreno
natural, greide proposto, declividade dos taludes, volumes envolvidos, detalhes construtivos (definição
da compactação, sendo o mínimo de 95% do Proctor normal), marcos de referências e de
instrumentação.
Deverá ser elaborada especificação técnica onde estará definido o tipo de material a ser
utilizado no aterro, métodos executivos, índices e controles tecnológicos. Como forma de controle de
qualidade será obrigatório o ensaio de compactação proctor conforme NBR 7182/86.
Com o resultado das sondagens serão obtidos dados básicos para o projeto de fundações e
terraplanagem da subestação no que tange a possível estabilização dos recalques e estabilidade quanto
a ruptura do solo na fase de implantação do aterro, incluindo aí, extensão dos dados existentes,
inclusive ensaios e instrumentações que por ventura se fizerem necessários.
Deverá ser observado que, caso a solução adotada para adensamento das camadas moles do
solo conste da colocação de sobrealturas no aterro para retirada posterior, o tempo de espera de
recalques poderá interferir com a construção e instalação dos equipamentos elétricos da subestação,
dependendo da solução de projeto para as fundações da Subestação.
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Além dos desenhos em planta, cortes e fachadas, serão elaborados todos os detalhes
arquitetônicos, em escala aprovada pela FISCALIZAÇÃO, necessários a perfeita execução do
empreendimento, tais como: telhados, sanitários, copas, bancadas, armários, esquadrias, pisos,
canaletas, rodapés, parapeitos, impermeabilizações, escadas, fixação de equipamentos, enchimentos,
nichos, orifícios e demais itens necessários para a perfeita execução . Os desenhos conterão as
especificações básicas de materiais a utilizar.
No cálculo dos arruamentos serão previstos os carregamentos que realmente incidam sobre o
mesmo. Na área dos transformadores será previsto o carregamento dos trafos de 32 MVA acrescidos
do peso do transporte aproximadamente 90 toneladas. Nas demais áreas, será o carregamento do maior
equipamento a ser instalado.
Deve ser considerado no dimensionamento das pistas o raio de curvatura para uma carreta tanto
para acessar a subestação como dentro do pátio para manobras.
Em todo o contorno das vias de acesso e circulação, em ambos os lados serão construídos
meios-fios, muros de arrimo, taludes em placa de concreto e sarjetas de concreto com caimento para a
drenagem das águas pluviais.
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No caso de cortes ou aterros serão utilizados muros de arrimo ou taludes protegidos com placas
de concreto, se necessário prever sistema de drenagem, justificado pelo memorial de cálculo.
Deverá ser construído calçada em concreto com acabamento desempenado e junta de dilatação
a cada 1 (um) metro linear, no perímetro do muro na área externa e na casa de comando. E plantado
grama nas demais áreas externas de acordo com as instruções fornecidas pela administração regional.
O projeto de fundações será baseado nas sondagens fornecidas pela CONTRATANTE (Anexo
VI) e em outras sondagens de reconhecimento feitas a critério do projetista com supervisão da
FISCALIZAÇÃO. Qualquer sondagem complementar será executada por empresa especializada com
comprovada qualificação técnica e deverá ser acompanhado pela CONTRATADA e pela
FISCALIZAÇÃO. Todas as despesas provenientes das sondagens complementares ocorrerão por conta
da CONTRATADA.
O cálculo das fundações deverá obedecer as prescrições da NBR 6122 e NBR 6118. Para a casa
de comando e fundação do transformador de força poderão ser utilizadas estacas ou tubulões. Para os
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demais equipamentos poderão ser utilizadas fundações em sapatas, estacas ou tubulões, desde que
adequada ao terreno e às cargas aplicadas.
Nas pranchas que conterem os desenhos de forma e de armação, além das informações
pertinentes, deverão conter o volume de concreto estrutural com a respectiva tensão característica,
slump, área de forma, lista de ferros e respectivos resumos de todos materiais.
No memorial de cálculo deverá constar quais esforços estão sendo considerados, como os
esforços permanentes, acidentais e empuxos, citar quais os equipamentos estão sendo considerados.
Apresentar digramas, gráficos e planilhas que demonstrem os esforços.
As estruturas e fundações em concreto armado deverão ter fck>=25 MPa e o aço será do tipo
CA 50 e/ou CA 60.
Deverão ser elaborados projetos executivos para aprovação nos Órgãos Públicos das
instalações hidráulico-sanitárias e de águas pluviais para todas as edificações deste empreendimento.
A CONTRATADA deverá prever que o abastecimento de água potável seja feito pela CAESB.
Para tanto, se necessário, deverá ser projetado e executado ramal de abastecimento até o
empreendimento seguindo orientação da CAESB. Portanto a CONTRATADA deverá obter
informações junto à concessionária, projetar, aprovar e executar rede de abastecimento, seguindo
rigorosamente o estabelecido pela CAESB.
Deverão ser projetados, calculados e detalhados os reservatórios de água potável (no mínimo
500l), que se fizerem necessários à perfeita funcionalidade do empreendimento, de acordo com os
regulamentos e normas pertinentes em vigência (inclusive reserva técnica para incêndio).
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Havendo a impossibilidade da ligação definitiva de água tratada, deverá ser executado poço
com bomba submersa para abastecimento da casa de comando, incluindo as licenças que a
CONTRATADA deve conseguir.
A rede de esgoto sanitário será executada conforme projeto executivo a ser desenvolvido pela
CONTRATADA para as edificações. As caixas de gordura e inspeção serão executadas, seguindo as
recomendações da CAESB, para cada tipo específico.
Os tubos de água fria, deverão ser em PVC ou PEAD rígido marrom, com juntas soldáveis,
classe 15, pressão de serviço de 7,5 kgf/cm² ou de acordo com a pressão necessária para o projeto. Os
tubos deverão ser dimensionados conforme Norma NBR 5648.
A CONTRATADA deverá providenciar nas tampas das caixas de passagem (nas áreas
externas) a identificação de qual sistema pertence com inscrições em baixo relevo e pintura das
mesmas com a cor a ser definida pela FISCALIZAÇÃO.
Deverá ser elaborado pela CONTRATADA, o projeto executivo de drenagem de toda a área do
empreendimento, bem como a captação das águas superficiais das áreas internas e externas ao
empreendimento, até o seu esgotamento final.
A CONTRATADA deverá prever o esgotamento das águas pluviais do terreno, até o seu
esgotamento final, em rede ou vazadouro existente ou na ausência deste em bacias de
retenção/contenção de água.
Especial atenção deverá ser dada à drenagem de água/óleo da área dos transformadores,
estando inclusos neste item os projetos necessários dos dispositivos exigidos para o seu esgotamento
(bacias coletoras, rede de drenagem, caixas coletoras e separadoras). Não se admitindo a coleta destas
águas contaminadas sem o devido sistema de tratamento. Atendimento a NBR 13231:2015 e normas
ambientais pertinentes. A estrutura da caixa separadora deve ser obrigatoriamente toda em concreto
armado e impermeabilizada.
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Todos os tampões, grelhas e ralos, serão em ferro fundido. Prever na bocas de lobo um
gradeamento removível.
A CONTRATADA cabe elaborar plantas das estruturas ao tempo, escala mínima 1:200
baseados no arranjo geral da Subestação conforme dados técnicos dos equipamentos adquiridos pela
CONTRATADA. Podendo ser moldadas in loco ou pré-moldadas. Nestes projetos devem ser
indicados e cotados arruamentos, muros, edificações, pátios, rampas, bases de equipamentos, ponto de
atracação para movimentação dos transformadores, caixas, galerias, envelopes de dutos, canaletas,
bacias coletoras, paredes corta-fogo, caixa separadora de água/óleo, considerando a viabilização de sua
implantação de acordo com as posturas e planejamento municipal para a área. Este projeto visa
detectar as interferências de todos estes componentes. As linhas de centro das bases dos equipamentos
serão cotadas com relação a dois eixos de referência da Subestação.
Caso as bases sejam executados na obra deverá ser tomada todas as precauções para que o
acabamento do concreto fique perfeito para ser aparente. Nas estruturas aparente aplicar verniz a base
d’agua para proteção da estrutura.
As bases dos transformadores deverão ser calculadas para carga do equipamento adquirido
assim como a capacidade da caixa separadora de óleo será projetada para transformador trifásico 25
MVA, ou seja, massa total de 60 toneladas.
A CONTRATADA deverá atender aos requisitos da NBR 13231:2015, NBR 15200:2004, NBR
6118:2014, NBR 6122 e demais normas pertinentes.
O dimensionamento da caixa coletora de óleo e da Caixa Separadora de Óleo (CSO), deverá ser
desenvolvido segundo os pré-requisitos da NBR 13231:2015, sendo que, o volume da CSO será
considerado o volume de óleo de um trafo e os índices pluviométricos (consultar dados hidrológicos).
Serão previstas ponteiras filtrantes e/ou poços, dispostos e calculados de forma a que, durante a
execução das escavações das fundações, as cavas permaneçam secas.
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Os dutos terão um cobrimento de reaterro com altura mínima de 80 cm. Para cabos de controle
serão utilizados dutos de PEAD. Nas vias e projeções para passagem de veículos os dutos serão
envelopados com concreto.
Para cabos de força serão utilizados tubos espiralados em polietileno de alta densidade (PEAD),
na cor preta, de seção circular, com corrugação helicoidal, com excelente raio de curvatura,
impermeável, destinado a proteção de cabos subterrâneos de energia. Seguir a NBR 15715 e NBR
13897.
As caixas de passagem deverão ser executadas em tijolo maciço ou concreto, conforme padrão
de caixa AT e BT constante da norma CEB NTD 1.04.
- Combater de forma imediata todo o incêndio que se produzir nos equipamentos e/ou
instalações da subestação, evitando sua propagação, através de meios e equipamentos disponíveis,
operados de forma manual ou automática.
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Deverão ser protegidos a edificação da casa de comando e pátio da subestação com todos seus
equipamentos e instalações, inclusive cabos, barramentos, tubulações, canaletas de cabos e estruturas.
As distâncias mínimas de segurança devem ser rigorosamente seguidas.
A proteção mínima contra incêndio das instalações e equipamentos deverá ser constituída por
extintores de incêndio portáteis e sobre rodas, do tipo gás carbônico-CO2 ou pó químico seco, de
acordo com os locais e a classe de incêndio a que se destina. Os extintores de pátio devem ser
abrigados em cúpula de fibra de vidro pintada com tinta automotiva na cor vermelha.
A sinalização de segurança será constituída por placas que devem ser instaladas em função dos
tipos de riscos existentes, nos locais de instalações dos extintores, nas rotas de fuga e demais posições
necessárias de acordo com as normas pertinentes.
Os extintores devem ser instalados em locais de fácil visualização e acesso e onde o risco de
bloqueio pelo fogo seja menor. Os extintores portáteis deverão ser instalados de modo que a altura do
topo do extintor esteja, no máximo, a 1,60 metros do piso.
Deverá ser desenvolvido junto ao corpo técnico da CEB uma análise dos Riscos de Incêndio,
que deverá ser documentado e estar disponível junto com o projeto executivo da Subestação, conforme
item 4 na NBR 13231:2015. Todos os itens de segurança desta norma devem ser justificadas em
memorial e dimensionados de forma a atender as demais normas pertinentes.
A Parede corta fogo deve ter estrutura e fundação independente de qualquer outra
estrutura predial ou de equipamentos, respeitar as medidas mínimas da NBR 13231:2015, ser rebocada
e pintada.
b) poço de ventilação;
c) banheiro e cozinha
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f) canaletas
g) água contida no terreno, que sobe por capilaridade, ou se infiltra em subsolos, abaixo do
nível freático
h) vigas baldrames
Deve fazer parte integrante dos projetos complementares de uma construção, pois necessita ser
estudada e compatibilizada com todos os elementos e detalhes, de forma a não sofrer ou ocasionar
interferências no projeto.
A calha de captação da cobertura, deve ter largura mínima livre de 60cm e a impermeabilização
de deve prevista até a altura da platibanda.
Todos os documentos e desenhos elaborados pela contratada deverão obedecer aos critérios de
numeração, definidos no padrão de numeração de documentos e desenhos da CEB DISTRIBUIÇÃO.
Toda documentação elaborada pela CONTRATADA deverá ser submetida em duas vias
impressas ou plotadas para aprovação da FISCALIZAÇÃO
Serão aceitos os formatos A0, A1, A2, A3 e A4 padronizados pela ABNT e conforme padrões
de desenho técnico.
A FISCALIZAÇÃO terá dez (10) dias úteis para aprovação dos documentos de projeto, após o
que será devolvida à CONTRATADA 1 (uma) cópia de cada documento com a marcação
“APROVADO” ou “APROVADO CONFORME MARCADO” ou “NÃO APROVADO”.
Cada vez que um documento for ressubmetido, deverá ter a revisão numerada sequencialmente
para indicar que as edições submetidas anteriormente foram superadas, indicando em campo próprio a
alteração sofrida pelo documento.
Deverá estar incluso neste item, uma descrição do empreendimento, materiais básicos
empregados e todos os materiais específicos, tais como, máquinas e motores instalados, sistemas
disponíveis, rotas de fuga e mapas de risco, instalações prediais e materiais de acabamento.
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Para evitar trincas na ligação pilar alvenaria a CONTRATADA deverá prever ligações com o
uso de ferros de espera (ferro-cabelo) chumbados durante a própria concretagem do pilar - dobrados,
faceando a fôrma internamente - ou com ferros posteriormente embutidos em furos executados com
brocas de vídea, seguido de limpeza e colagem com resina epóxi ou poliéster para as os blocos do tipo
canaleta e blocos convencionais de concreto ou cerâmico deverá ser executado tela eletro-soldada a
cada três fias e fixadas com pino e finca pino. Caso escolha por outra metodologia a FISCALIZAÇÃO
deverá ser consultada.
b)Esquadrias
- Janelas em Alumínio
Serão em alumínio anodizado na cor natural com fornecimento de vidro. Terão dimensões adequadas
aos vãos projetados e ao fim que se destinam com abertura do tipo basculantes, conforme projetos
arquitetônicos. Devem ser projetadas de modo a não permitir intrusão de pessoas.
A esquadria de acesso a caixa d'água deverá ser em Alumino e do tipo veneziana de abrir.
A anodização será fosca, na COR ALUMÍNIO NATURAL, com camada de 11 a 15 micras, devendo
atender aos requisitos da norma ABNT correspondente, principalmente no que diz respeito à espessura
da camada e a qualidade da selagem.
O comportamento estrutural adequado pode ser garantido por análises e ensaios executados antes da
especificação definitiva das esquadrias. A norma brasileira ABNT NBR 10821 estabelece as condições
para as análises e ensaios. A CONTRATADA deve entregar o Certificado de Garantia em
atendimento as normas pertinentes.
A esquadria deverá ser instaladas sobre contramarcos, garantindo assim a vedação e a regularização
dos vãos. Sobre os contramarcos deverão ser assentados os marcos, que correspondem ao quadro
periférico das esquadrias.
A esquadria deverá ser instaladas em conformidade com as normas, garantindo assim a:
- Portas Externas
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As portas externas deverão ser do tipo metálica de aço em chapa bico lisa, estruturalmente
reforçadas e atender as dimensões mínimas dos equipamentos. A porta deverá ser calafetada antes de
ser pintada.
Deverá ser previsto sistema de detecção e alarme, interligado com o sistema de supervisão
digital da Subestação. Nas portas deverão ser previsto dois porta cadeados e trancas adequadas,
conforme projetos a serem aprovados pela FISCALIZAÇÃO.
As portas externas deverão ter vedarodo para vedar entrada de água. Aquelas que fizerem parte
da rota de fuga deverão ter travas antipanico certificadas.
- Portas Internas
As portas dos banheiros, depósito, copa e sala de baterias devem ser em alumínio anodizado
cor natural com venezianas.
A porta entre a sala de cubículos e comando é em aço, pintada, podendo ser de correr ou abrir
conforme disposição dos equipamentos. Sendo que suas medidas deverão atender as dimensões dos
equipamentos.
- Grades de Segurança
Para fins de segurança deverá ser previstas grades em metalon ou malha quadriculada 2x2cm,
pintadas e fixadas de modo que permita a abertura das janelas.
- Vidros
Os vidros das janelas deverão ser do tipo laminado 4mm com película reflexiva, controle solar
de transmissão e reflexão de luz e calor, com média refletividade externa entre 25 e 15%,
proporcionando isolamento térmico e barreira contra os raios ultravioleta (UV).
- Trava anti-panico
Nas rotas de fuga deverão ser previstos nas portas barras antipânico, com atestados de garantia
que a fabricante atende a NBR 11742.
c) Cobertura
A cobertura da edificação deverá ser protegida contra descargas atmosféricas, sendo sua
estrutura interligada ao aterramento da Subestação.
Toda cobertura deverá ser vedada placa de ventilação para evitar a entrada de pássaros e insetos
embaixo da estrutura do telhado.
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- Calhas e Rufos
Neste modelo de casa de comando será instalado calha em PVC para proteger a porta de
entrada da Subestação, assim como todos os acessórios inerentes a sua instalação para o perfeito
funcionamento.
O piso da sala de comando, de baterias e de cubículos será de piso industrial, tipo Korudur, de
alta resistência, argamassado, de alta densidade a abrasão e impactos, composto de agregados minerais
de alta dureza, cimentos especiais e aditivos. Rodapé em argamassa de alta resistência arredondado,
com 5cm de altura. Todo o piso deve ter junta de dilatação com paginação que deve ser aprovado pela
fiscalização.
O banheiro e a copa devem ser em cerâmica PEI4 40x40cm ou maior, absorção de água de 0,55
a 3% (Blb), com ótima resistência a produtos químicos (classificação A), máxima facilidade de
remoção de manchas (classificação 5) e cor a ser definida pela FISCALIZAÇÃO. Os pisos deverão ter
declividades suficientes para o perfeito escoamento, para os ralos, das águas de limpeza.
Calçadas externas devem ser Piso Polido (Piso zero) de alta resistência, com acabamento
camurçado, feito por mão de obra especializada, réguas vibratórias, acabadoras de superfície ou
helicópteros e serras de cortar pisos. Em ambos os casos previamente deverá ser desenvolvido e
aprovado o projeto com as juntas de dilatação dos piso.
- Cerâmicos:
Nos sanitários, copa e sala de baterias deverão ser utilizados revestimentos cerâmicos, na cor
branca, 10x10cm, de média absorção e resistência mecânica alta de 3% a 6% (BIIa), com ótima
resistência a produtos químicos (classificação A), máxima facilidade de remoção de manchas
(classificação 5).
- Pinturas:
No caso de estruturas aparentes as mesmas deverão ser estucadas e envernizadas com verniz a
base d’agua.
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e) Revestimentos Externos
- Pintura da Casa
Os elementos estruturais deverão ser preparados para receber pintura acrílica, em três demãos,
na cor concreto, segundo os parâmetros da NBR 15079/2011 classificada como Premium.
- Pintura do Muro
Os blocos de concreto do muro deverão receber pintura acrílica, em três demãos, na cor
concreto, segundo os parâmetros da NBR 15079/2011 classificada como Premium.
- Revestimento Cerâmico
As bacias sanitárias deverão ser em louça vitrificada branca, com caixa acoplada, vazão
reduzida, consumo de 6 litros/descarga, com assento plástico compatível com o conjunto e em
conformidade com a NBR 15097/11, NBR 15099/04. A pia do banheiro deverá ser com coluna e
material de primeira qualidade, seguindo as mesmas especificações. A CONTRATADA terá que
apresentar um certificado de em conformidade.
Filtro de água
Será fornecido e instalado pela CONTRATADA, filtro elétrico com opção de água natural e
gelada, fixado a parede, na cor branca, com alimentação de água ligado a rede de água tratada, de
marcas conhecidas no mercado, segundo normas pertinentes.
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Torneiras e Metais
A torneira do banheiro será de mesa, com fechamento automático, arejador, corpo e botão em
latão cromado, tempo de fechamento de 4 a 10 seg, volume máximo por ciclo de 1,2 litros, em
conformidade com a NBR 13713/2009 e garantia mínima de 5 anos.
As torneiras das bancadas de granito serão de mesa, com acionamento por alavanca articulada,
com bica móvel, arejador articulado, corpo em latão cromado, em conformidade a NBR 10281/03 e
garantia mínima de 5 anos.
As torneiras da área externa deverão ser de parede, corpo em latão cromado e adaptador para
mangueiras, deverá ser previsto no mínimo duas unidades.
O sifão para as pias devem ser do tipo regulável em metal com acabamento cromado.
Os registros deverão ser em latão cromado, seguindo a mesmo acabamento e qualidade das
torneiras.
g) Exaustor
h) Mesa Operadora
Armários
Deverão ser fornecidos, pela CONTRATADA, 2 (dois) armários duplos de aço, tipo escaninho,
com oito divisões, na cor cinza claro, para guarda de pertences e equipamentos no depósito.
Sob a bancada da copa, deverão ser instalados armários confeccionados em alvenaria revestida
com cerâmica, prateleiras e portas em material não inflamável.
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Cadeiras
i) Espelho
No sanitário deverá ter, sobre o lavatório, espelho do tipo comercial com moldura em aço inox
e dimensões 60x 70 cm, fixado na parede.
j) Armário de Chaves
k) Quadros de Aviso
l) Concertina
Todos os acessórios necessários à instalação serão inclusos no preço a ser proposto (Grampos,
arame, hastes, parafusos, buchas, esticadores, cabos guias, anéis, clips, etc) e deverão ser em aço
galvanizado a quente
m) Granitos
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polido, tipo cinza andorinha. A bancada deverá ter rodabancada de 10cm de altura. Os peitoris da
janelas deverão ter pingadeira.
n) Juntas e Dilatação
Nas juntas de dilatação em concreto deverão ser utilizadas juntas termoplástica de PVC com
alta resistência a tração, deformabilidade e durabilidade.
Para as juntas de dilatação em panos de alvenaria será adotado mastique tipo carbolástico,
tendo limitadas as profundidades das mesmas através de espuma rígida de poliuretano.
Para evitar destacamento entre paredes e pilares será obrigatória a utilização de ligações através
de ferros de espera (durante a concretagem dos pilares deixar 2 φ 6,3 mm com 50 cm para cada lado)
ou telas de aço galvanizado.
o) Ferragens
Todas as ferragens serão em latão cromado, com material de primeira qualidade e resistência
adequada as dimensões das esquadrias.
As placas deverão seguir o padrão determinado pela FISCALIZAÇÃO, que será repassado em
momento oportuno, juntamente com as quantidades necessárias de cada tipo.
DA EXECUÇÃO:
1.4.1 Serviços Preliminares
Canteiro de Obras
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Todo o canteiro de obra deverá ser provido de placas de sinalização de segurança, conforme
recomendações da equipe de segurança da CEB e normas de segurança vigentes.
Barracão de Obra
Ligações Provisórias
Água
Todos os procedimentos para o abastecimento de água potável deverão ser providenciados pela
CONTRATADA, que alimentarão os reservatórios, localizados estrategicamente em número
suficientes a atender a demanda do canteiro de obras em seu pico. A distribuição interna far-se-á em
tubulações PVC para os recintos de consumo naturais, bem como aos demais pontos estabelecidos no
projeto de instalações hidráulicas.
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Os tubos e conexões serão do tipo soldável de PVC rígido para instalações prediais de água
fria.
Caso ocorra que a região em questão não tenha fornecimento de água potável, a
CONTRATADA deverá provar a qualidade da água.
Esgoto Sanitário
Energia Elétrica
Serão feitas ligações em alta ou baixa tensão, de acordo com a necessidade do local e em
relação a potência dos equipamentos instalados em cada ponto do canteiro;
Os ramais e sub-ramais internos serão executados com condutores isolados por camada
termoplástica, devidamente dimensionadas para atender às respectivas demandas dos pontos de
utilização. Não serão permitidos cabos de ligação de ferramentas com emendas;
As máquinas e equipamentos tais como serra circular, torre, máquinas de solda, etc., terão suas
carcaças aterradas;
Serão colocadas tomadas próximas aos locais de trabalho, a fim de reduzir o comprimento dos
cabos de ligação de ferramentas elétricas;
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Tapumes e Proteções
A Proteção da Obra para execução de obra será realizada com tapumes de Madeirit de boa
qualidade, novos e pintados na cor branca, sendo esse mantido até a execução do muro definitivo
Placas de Obras
Deverão constar na placa o nome do autor do projeto e dos responsáveis técnicos (com seus
registros no Conselho Regional), do proprietário, da empresa executora da obra e demais informações
exigidas pela legislação vigente dos Órgãos competentes, e tudo às custas da CONTRATADA.
Inclusive placa indicadora de limites da obra visando impedir o acesso de pessoas não autorizadas em
áreas de risco ou perigo.
Também deverão ser fornecidas e instaladas pela CONTRATADA quaisquer outras placas
porventura necessárias à obra por força de legislação vigente ou de contratos e convênios existentes
com a CEB, de Órgãos Públicos ou ligados ao setor elétrico, tais como IBRAM, ELETROBRÁS,
ANEEL, etc.
Locação da Obra
Será responsabilidade da CONTRATADA manter todas as estacas e marcos até que seja
autorizada a removê-los.
Os serviços topográficos deverão ser executados por profissionais competentes, com aparelhos
de comprovada exatidão, podendo a FISCALIZAÇÃO, a qualquer momento, solicitar sua aferição. Os
nivelamentos e locações deverão obedecer rigorosamente as indicações do projeto executivo.
A CONTRATADA é a responsável exclusiva pela boa locação da obra, a partir dos elementos
básicos fornecidos. Todos os elementos que apresentem defeitos, erros, danos, falhas e quaisquer
outras irregularidades serão demolidos e refeitos pela CONTRATADA, à sua custa, dentro do prazo
indicado pela FISCALIZAÇÃO.
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Generalidades
Antes do início dos trabalhos deverá ser feita raspagem superficial de todo o terreno para
retirada de camada vegetal existente, sendo responsabilidade da CONTRATADA o bota-fora deste
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material. A camada a ser retirada será de no mínimo 20 cm e deverá ser feita até que o material esteja
isento de raízes, matéria orgânica em decomposição e material de entulho. Após a raspagem a
FISCALIZAÇÃO deverá ser chamada para liberar a área para início da terraplanagem/construção.
A CONTRATADA deverá se responsabilizar pela limpeza das ruas por onde trafegarão os
caminhões com o material de bota-fora, bem como pela sinalização necessária.
Escavação e Cortes
A execução de todas as escavações e o transporte do material retirado deverá ser feito por
equipamentos adequados e em número suficiente para o cumprimento do cronograma de obras
aprovado pela FISCALIZAÇÃO. A cota de escavação está fixada no projeto. A distância de transporte
será de responsabilidade da CONTRATADA, cabendo a ela a responsabilidade do bota-fora do
material escavado para execução das pistas internas da Subestação.
Atingida a cota final de escavação, caso a superfície do solo apresente áreas restritas com peso
específico natural inferior ao especificado para os aterros, deverá ser aumentada a escavação em 50
cm, com posterior reaterro e compactação em camadas. Este tratamento, se necessário, será indicado
pela FISCALIZAÇÃO.
1.4.3 Aterro/Compactação
A área a ser aterrada deverá estar limpa e isentas de raízes, detritos e materiais com fraca
capacidade de suporte, tais como argila mole com materiais orgânicos. Após a limpeza, deverá ser
compactada a área a receber o aterro.
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Transporte
Generalidades
Para a execução do trabalho ligado às escavações e reaterros necessários às obras tais como:
canaletas, drenagem, fundações, malha de terra, entre outros, a CONTRATADA deverá tomar as
precauções necessárias quanto ao escoramento adequado das paredes da escavação, como também ao
esgotamento da água que ocorrer eventualmente, segundo norma NB-18, item 07 da portaria 32.14-
Segurança e Medicina do Trabalho.
As cavas para fundações, reservatórios d’água e outras partes da obra abaixo do nível do
terreno serão executadas de acordo com as indicações do projeto de fundações e demais projetos da
obra, natureza do terreno encontrado e volume de material a ser deslocado.
Todas as escavações serão protegidas, quando for o caso, contra a ação de água superficial ou
profunda, mediante drenagem, esgotamento ou rebaixamento do lençol freático.
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O material para reaterro deverá ser previamente aprovado pela FISCALIZAÇÃO. Se o material
proveniente da escavação não for adequado ou suficiente para o reaterro, deverá ser usado material de
empréstimo.
O reaterro das cavas deverá ser executado logo após a desforma ou colocação de tubulações,
tomando-se os devidos cuidados para não danificar nem deslocar as estruturas ou tubulações.
Os locais a serem reaterrados deverão estar limpos removendo-se pedaços de madeira ou outros
materiais.
O reaterro deverá ser executado em camadas de 20 cm de material solto, com umidade próxima
da ótima e compactação mecânica (sapo).
Somente será aceito o apiloamento com soquete manual, quando as condições locais não
permitirem a utilização do compactador mecânico.
Após a execução dos reaterros e acertos do terreno, a terra excedente deverá ser removida para
local previamente determinado pela CONTRATADA e sem ônus para a CONTRATANTE.
1.4.5 Fundações
Generalidades
Os serviços só poderão ser iniciados após a aprovação, pela FISCALIZAÇÃO, da locação das
fundações. A locação das fundações deverá ser feita topograficamente.
Fundações Rasas
As fundações poderão ser rasas caso a resistência do terreno seja adequada para resistir aos
esforços provenientes das cargas atuantes.
Sapatas Isoladas
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As valas para execução das sapatas deverão ter dimensão maior que a base das sapatas para que
se possa acomodar a fôrma. Após a escavação da vala deverá ser feito apiloamento de fundo, execução
de camada de concreto magro de 5 cm de espessura no fundo e chapisco nas paredes laterais da vala.
Somente após a liberação das fôrmas e armaduras pela FISCALIZAÇÃO poderá ser iniciada a
concretagem.
Após a cura do concreto deverá ser feita a retirada das fôrmas e reaterro compactado da vala.
Fundações Profundas
Estacas
As fundações em estacas poderão ser dos seguintes tipos: estacas metálicas, estacas pré-
moldadas de concreto armado e estacas raiz.
O tipo de estaca a ser utilizado deverá ser indicado no projeto executivo. Qualquer alternativa
ao tipo de fundação indicado nesta especificação deverá ser previamente aprovado pela
FISCALIZAÇÃO da CONTRATANTE.
Estacas Pré-Moldadas
As estacas pré-moldadas de concreto ou metálicas deverão ser dimensionadas para que possam
ser manejadas, transportadas e armazenadas no sentido horizontal. As estacas já aprovadas durante o
seu recebimento no canteiro de obra e que posteriormente venham a apresentar trincas, motivadas pela
operação de colocação na posição para cravação ou pelo seu transporte, serão rejeitadas e substituídas
às expensas da CONTRATADA.
Todas as estacas destinadas à cravação deverão ser previamente examinadas e aprovadas pela
FISCALIZAÇÃO. Poderão ser consideradas defeituosas as estacas pré-moldadas que apresentarem
fissuras visíveis que se estendam por todo perímetro da seção transversal, ou aquelas que acusarem
qualquer defeito, que, a juízo da FISCALIZAÇÃO, afete a sua resistência ou vida útil.
No corpo de cada estaca deverá estar registrada, claramente, a data de sua fabricação.
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Caso a empresa opte pela cravação de estacas, faz-se necessário o desenvolvimento de uma
perícia feita por profissional habilitado, das edificações situadas nas proximidades. Assim como a
responsabilidade civil da CONTRATADA pelo danos causados a estas.
A cravação das estacas poderá ser efetuada com martelo, de queda livre, ou martelo
automático, ou vibratório, conforme resultado do exame das condições locais e projeto executivo.
Antes do início dos trabalhos, a CONTRATADA deverá fornecer informações detalhadas sobre
o equipamento e acessórios que ela pretende utilizar nas operações de cravação, para que a
FISCALIZAÇÃO forneça aprovação por escrito.
As estacas deverão ser cravadas até a obtenção da "Nega" aprovada pela FISCALIZAÇÃO,
garantindo, porém, o comprimento mínimo necessário à absorção dos esforços solicitantes.
Cravação de Estacas:
As estacas não deverão ser implantadas antes de ter recebido cura adequada, de modo a
apresentar resistência compatível com os esforços decorrentes do seu manuseio e cravação.
Quando a natureza da cravação for tal que ocasione avaria na cabeça das estacas, as mesmas
deverão ser protegidas por um anel de aço aprovado pela FISCALIZAÇÃO e indicadas em projeto
executivo.
Durante a cravação das estacas deverá ser usado coxim adequado entre o cabeçote e o topo da
estaca. A espessura do coxim deverá variar em função do martelo e da resistência encontrada na
cravação. Quando necessário, deverá ser usado coxim adicional. Os coxins deverão ser inspecionados
regularmente, não devendo ser permitido o emprego dos que tenham perdido sua forma inicial e
consistência natural.
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Toda estaca danificada nas operações de cravação devido a defeitos internos ou de cravação,
deverá ser substituída ou corrigida pela CONTRATADA, que poderá adotar um dos seguintes
procedimentos, desde que aprovado pela FISCALIZAÇÃO e pelo engenheiro responsável pelo
projeto:
1. Arrancar a estaca e cravar outra no mesmo local, após o preenchimento, com areia, do furo
deixado.
Após a cravação, cada estaca deverá apresentar o seu topo pelo menos a 0,60 m acima da cota
de arrasamento.
- Identificação da estaca.
- Descrição do martelo, incluindo tipo, modelo, peso e altura de queda ou energia nominal.
Tolerâncias de Execução:
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A verificação da verticalidade de cada estaca deverá ser feita imediatamente antes do início da
cravação e após ter sido cravada metade de seu comprimento previsto.
Observações Finais:
A CONTRATADA deverá executar prova de carga nas estacas que apresentarem dúvidas
quanto ao seu comportamento satisfatório. A prova de carga deverá obedecer às normas da ABNT.
Deverão ser observados os diâmetros máximos das estacas a fim de que não seja afetado o
efeito de grupo e não haja problemas quanto ao engaste no bloco de coroamento.
ESTACA RAIZ
Perfuração:
Realizar a perfuração do solo por meio da perfuratriz rotativa ou roto-percussiva com a descida
de tubo de revestimento; caso o tubo de revestimento encontre dificuldade para seu avanço, em razão
da ocorrência de solos muito duros ou ainda plásticos, devem ser empregadas brocas de três asas, tipo
tricone, para execução de pré-furo ou ainda para limpeza no interior.
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Descer o tubo, com auxílio de circulação de água (ou ar comprimido) injetada no seu interior,
até a profundidade prevista no projeto. Medir a profundidade da perfuração, utilizando-se a
composição de tubos de injeção, introduzindo-a no interior do tubo de revestimento até a cota de fundo
da perfuração.
Quando a perfuração atingir matacão, rocha e/ou concreto, deverá ser usada sapata ou coroa
diamantada, acoplada ao barrilete amostrador, interno à composição de tubos de revestimento, de
maneira a retirar-se o testemunho da rocha (procedimento igual ao da sondagem rotativa).
Alternativamente podem ser utilizados martelos pneumáticos ou hidráulicos, sendo que todos
os martelos perfuram por sistema roto-percussivo e trabalham interiormente ao tubo e revestimento.
Armação:
Injeção:
Lançar a argamassa de cimento e areia por meio da bomba injetora, através da composição de
injeção, posicionando o tubo de injeção de argamassa no fundo do furo.
Proceder à injeção de baixo para cima até a expulsão de toda água de circulação contida no
interior do tubo de revestimento.
Equipamentos:
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Compressor de ar, com capacidade de vazão mínima de 5 pcm7 e pressão máxima de 0,5 MPa.
Bomba de água, acionada por motor elétrico ou à explosão, capaz de promover a limpeza dos
detritos da perfuração do interior do tubo de revestimento.
Reservatórios para acumulação de água, com capacidade para perfuração contínua de pelo
menos uma estaca.
Conjunto de gerador, na eventualidade de não haver energia disponível no local dos serviços.
Tubulões
A escavação dos tubulões, dependendo das condições locais, poderá ser executada com
revestimento, neste caso, o diâmetro interno do revestimento deverá ser o diâmetro do fuste indicado
em projeto.
A CONTRATADA deverá programar a concretagem, de modo que não haja interrupção e finde
na cota de arrasamento prevista, deixando-se a ferragem de espera conforme projeto.
A concretagem do tubulão deverá ser feita com auxílio de trombas (funis) ou com caçamba de
fundo móvel.
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1.4.6 Superestrutura
Generalidades
Todo o concreto a ser usado na execução das bases e estrutura da casa de comando será
usinado, bombeado ou não, com fck ≥ 20 Mpa de acordo com o projeto executivo (e memorial de
cálculo) desenvolvido pela CONTRATADA através de profissional da área de cálculo estrutural.
Nenhum conjunto de elementos estruturais poderá ser concretado sem a prévia e minuciosa
verificação, por parte da CONTRATADA e da FISCALIZAÇÃO, das fôrmas e armaduras, bem como
do exame da correta colocação de tubulações elétricas, hidráulicas e outras que, eventualmente, sejam
embutidas na massa de concreto.
As passagens das tubulações através de vigas e outros elementos estruturais deverão obedecer
ao projeto, não sendo permitidas mudanças em suas posições, a não ser com autorização do autor do
projeto. Deverá ser verificada a calafetação nas juntas dos elementos embutidos.
Os chumbadores para fixação dos equipamentos serão em aço CA-60 galvanizados a fogo e
terão suas dimensões de acordo com o projeto executivo. As roscas dos chumbadores deverão ser
protegidas para evitar danos no decorrer da obra.
O custo do fornecimento dos chumbadores com seus acessórios, bem como a instalação dos
mesmos, está incluso nos custos das bases.
A locação e o nivelamento das estruturas deverão ser feitos topograficamente, assim como os
chumbadores e outros pontos de fixação dos equipamentos. Para locação dos chumbadores ou
cantoneiras de ancoragem é recomendável o também o uso de gabaritos, cuja aplicação ficará a critério
da FISCALIZAÇÃO.
Nas faces visíveis, o concreto deverá ser aparente, e os cantos serão chanfrados, para permitir
um melhor acabamento. As fôrmas deverão apresentar perfeito ajustamento evitando saliências,
rebarbas e reentrâncias e serão de primeiro uso para a obra.
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Fôrmas
As fôrmas deverão ser executadas rigorosamente com as dimensões indicadas no projeto, com
material de boa qualidade e adequado para o tipo de acabamento destinado às superfícies de concreto
por elas envolvidas.
As fôrmas serão em tábuas, pontaletes e sarrafos de pinho, para as estruturas que sofrerão
revestimento ou que permanecerão enterradas. Nas estruturas em concreto aparente ou em concreto
pintado, as formas serão executadas em placas do tipo compensado plastificado, devidamente
aprovadas pela FISCALIZAÇÃO.
A construção das fôrmas e dos escoramentos deverá ser executada de modo a facilitar a retirada
de seus diversos elementos, não sendo permitido que pedaços de madeira sejam deixados aderidos ao
concreto, nem que sejam abandonados nos locais onde serão executados reaterros. No descimbramento
deverão ser evitados esforços e choques violentos sobre o concreto.
As fôrmas não poderão apresentar fendas nas junções ou em quaisquer outros pontos, devendo
ser estanques para não permitir a fuga da nata de cimento.
Antes de iniciar a concretagem, as fôrmas deverão ser molhadas até a saturação, devendo ainda
possuir orifícios que permitam a saída da sujeira existente e da água em excesso, com a possibilidade
de serem vedados.
As fôrmas para concreto aparente deverão ser constituídas de madeirit plastificado e sofrer
aplicação de desmoldante apropriado para evitar aderência ao concreto, antes de iniciada a
concretagem.
O desmoldante será do tipo retardador superficial para concreto, o qual forma uma fina camada
oleosa entre o concreto e as fôrmas, além de impedir a aderência entre ambos, deve agir diretamente
sobre a pega do cimento, inibindo a cristalização da pasta superficial. Em qualquer ocasião poderá a
FISCALIZAÇÃO exigir a demonstração da estabilidade da fôrma e do escoramento.
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Materiais Utilizados
Os materiais a serem utilizados nas fôrmas que ficarem em contato com o concreto devem ser
tais que produzam os acabamentos indicados nos desenhos de arquitetura e estrutura.
Para as partes da estrutura em concreto aparente, serão utilizadas fôrmas de madeira aparelhada
ou chapa compensada plastificada. Nas fôrmas com superfícies revestidas com madeira compensada,
deverá ser observado que o filme de proteção esteja intacto.
Todas as fôrmas para pilares, colunas, tanques, bases de máquinas e outras, a critério da
FISCALIZAÇÃO, deverão ser dotadas de aberturas convenientemente espaçadas e distribuídas de
modo a permitir lançamento adequado e eficaz vibração do concreto.
Tais aberturas deverão ser fechadas tão logo termine a vibração do concreto na zona
correspondente de modo a assegurar a perfeita continuidade do perfil desejado.
Eventuais varetas metálicas usadas para fixação das fôrmas, deverão permanecer embutidas
terminando a não menos de 5 cm do lado de dentro das faces do concreto.
Não serão permitidos tirantes de arame embutidos para manter as fôrmas em paredes de
concreto a serem sujeitas à pressão de água ou onde as superfícies do concreto, através das quais se
estenderiam os tirantes, fiquem permanentemente expostas. Tirantes de arame podem ser usados para
manter as fôrmas para paredes de concreto onde será colocado aterro contra ambos os lados. Os
tirantes de arame deverão ser cortados rente às superfícies de concreto, após a remoção das fôrmas.
Na execução de paredes de concreto armado a ligação entre as fôrmas externas e internas será
efetuada por elementos rígidos, como vigotas ocas de concreto, através das quais serão colocadas as
varetas. As vigotas terão a mesma dosagem do concreto estrutural.
Escoramentos
Os escoramentos devem ser capazes de resistir aos esforços atuantes e devem manter as fôrmas
rigidamente em suas posições, os prazos de escoramento bem como o seu detalhe executivo deve
constar no projeto executivo estrutural.
Para os escoramentos não serão admitidos pontaletes de madeira de seção menor que 7 x 7 cm,
nem com mais de 3 m de altura sem contraventamento. Cada pontalete de madeira só poderá ter uma
emenda, a qual não deve ser feita no terço médio de seu comprimento. Nas emendas, os topos dos
pontaletes devem ser planos e normais ao eixo comum.
Antes do lançamento do concreto devem ser vedadas as juntas das fôrmas e feita a limpeza para
que as superfícies em contato com o concreto fiquem isentas de impurezas que possam prejudicar a
qualidade dos acabamentos.
A utilização de aditivos especiais que, aplicados nas paredes das fôrmas, permita uma desfôrma
mais fácil só poderá ser adotada após autorização da FISCALIZAÇÃO e demonstração pela
CONTRATADA que o seu emprego não introduz manchas ou alterações no aspecto exterior do
concreto.
Caso o projeto executivo não determine o período de desforma, deve-se seguir no mínimo os
seguinte prazos, (os prazos de desforma bem como o seu detalhe executivo deve constar no projeto
executivo estrutural de forma):
Nos casos de se deixar pontaletes, após a desfôrma, estes não devem produzir esforços
contrários aos do carregamento com que a peça foi projetada, que possam vir a rompê-la ou trincá-la.
Para execução de aberturas, furos e colocação de peças deverão ser tomadas providências antes
da concretagem, evitando-se danos com a colocação na fase de montagem, o que poderia danificar o
concreto adjacente.
Tolerâncias:
A execução das obras deverá ser a mais cuidadosa e precisa possível a fim de que as
dimensões, a forma e a posição das peças obedeçam às indicações de projeto.
Para estruturas em concreto armado as tolerâncias máximas serão as seguintes, caso não venha
especificado em projeto:
- Variação de prumo:
Em 3m ................................................................................. 5,0 mm
- Variação do nível:
Falta............................................................................................. 5,0 mm
Excesso....................................................................................... 10,0 mm
Falta........................................................................................................ 10,0 mm
Excesso.................................................................................................. 10,0 mm
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Corte e Dobramento
Todos os cortes e dobramentos deverão ser executados de acordo com a prática usual,
utilizando-se métodos consagrados.
Não deverá ser executado dobramento de barras com o auxílio do calor, a menos que
expressamente autorizado pela FISCALIZAÇÃO. Não se admitirá aquecimento, em hipótese alguma,
quando se tratar de aços encruados a frio (CA-50B, CA-60B).
Emendas e Ganchos
As emendas das barras de aço para armadura serão executadas de acordo com o indicado nos
desenhos. A execução de ganchos nas barras obedecerá às instruções de projeto e às normas da ABNT.
Montagem
Os calços de argamassa (cimento e areia 1:3) ou espaçadores plástico serão os únicos admitidos
em contato com as fôrmas. Sua qualidade deverá ser comparável à do concreto da obra em execução.
A posição correta dos ferros de armação dos blocos de fundação poderá ser garantida por meio
de ferros suplementares.
No espaçamento.................................................................................... 25 mm
No cobrimento protetor:
Concreto
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Nenhum conjunto de elementos estruturais poderá ser concretado sem a verificação prévia, por
parte da CONTRATADA e da FISCALIZAÇÃO, da perfeita disposição, dimensões, ligações e
escoramentos das formas e armaduras correspondentes, assim como sem prévio exame da correta
colocação de tubulações elétricas, hidráulicas e outras, de chumbadores e demais peças que devam
ficar embutidas na massa do concreto.
Deverá ser transportado do local de amassamento até a obra tão rapidamente quanto possível e
o meio de transporte deve ser tal que não acarrete a separação de seus elementos ou perda de qualquer
deles. No caso de grandes distâncias entre a usina fornecedora e a obra, deverá ser utilizado aditivo
específico para retardar a pega do concreto, conforme especificação do Responsável Técnico.
Não será permitido o lançamento de concreto de altura superior a 2,00 m para evitar a sua
desagregação.
A cura do concreto deverá ser iniciada logo após o fim da pega e deverá obedecer a
recomendação das Normas Brasileiras. Após a retirada das fôrmas, a peça concretada será examinada
pela FISCALIZAÇÃO e somente após este controle, e a critério da FISCALIZAÇÃO, poderá a
CONTRATADA proceder a reparação de eventuais imperfeições.
Estruturas de Concreto:
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Este item especifica como devem ser executados os concretos para estruturas permanentes da
obra.
O concreto a ser utilizado será o pré-misturado preparado em usina fora do canteiro, devendo
submeter à aprovação da FISCALIZAÇÃO o nome do fornecedor, a localização da usina, a
composição granulométrica e o traço que pretende usar, sendo de inteira responsabilidade da
CONTRATADA a qualidade do concreto e sua resistência.
A aplicação de uma boa técnica de dosagem deverá resultar num produto final homogêneo e de
traço tal que assegure uma massa trabalhável de acordo com as dimensões e a armadura dos elementos
estruturais.
Dosagem de Concreto
Controle de Qualidade
Transporte e Lançamento
Serão rejeitados concretos que tenham, entre o instante de adição da água ao cimento e o
lançamento, intervalo superior a duas horas e meia. Esse intervalo poderá ser modificado a critério da
FISCALIZAÇÃO. Quando a temperatura ambiente for elevada, esse intervalo será reduzido para meia
hora. Não se admitirá o uso de concreto remisturado.
As alturas das camadas devem ser reduzidas para diminuir o calor de hidratação no interior da
massa. Cuidados devem ser tomados para evitar a formação de trincas.
Todas as superfícies de terra sobre as quais, ou contra as quais, o concreto será lançado, devem
ser compactadas e estar livres de água empoçada, lama ou detritos.
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Solos menos resistentes devem ser removidos e substituídos por concreto magro, ou por solos
selecionados e compactados até a densidade das áreas vizinhas. A superfície de solo absorvente, sobre
ou contra a qual o concreto será lançado, deve ser convenientemente umedecida antes do lançamento.
Quando a menor dimensão da peça for maior ou igual a 1,5 m, recomenda-se o lançamento em
camadas pouco espessas, minimizando assim os efeitos da evolução térmica da massa do concreto.
Adensamento
Cada camada de concreto lançada deverá ser vibrada mecanicamente por meio de vibradores de
imersão ou de parede, para que seja conseguida a compacidade adequada.
Deverão ser tomadas as precauções para que não se formem ”ninhos”, não se altere a posição
de armadura, nem se provoque a segregação do concreto. O vibrador de imersão deverá operar quase
verticalmente, e a sua penetração no concreto seja possível com o seu próprio peso. Deve ser evitado o
contato do vibrador com a armadura e fôrma. A sua retirada da massa de concreto deverá ser lenta, não
permitindo a formação de vazios.
O tempo de vibração, sendo função do equipamento, deverá ser o necessário para permitir o
adensamento conveniente do concreto na fôrma. A vibração será considerada concluída no instante em
que o concreto apresente a superfície brilhante e relativamente plana.
A quantidade de vibradores e suas potências devem ser adequadas a todas as peças a serem
adensadas e as posições de aplicação sucessivas devem estar a distâncias no máximo iguais ao raio de
ação do vibrador.
Em nenhum caso os vibradores de imersão devem ser usados para movimentar o concreto
dentro das fôrmas.
O vibrador de imersão deve penetrar na camada que está sendo lançada e também penetrar na
camada anterior, enquanto está se apresentar ainda plástica, para assegurar boa união e homogeneidade
entre as duas camadas e prevenir a formação de juntas frias.
Juntas de Concretagem
As superfícies não cobertas por fôrmas e que não receberão nova camada de concreto sobre
elas, nem revestimento posterior, terão os acabamentos indicados no projeto.
A CONTRATADA deverá providenciar a cura e proteção adequada do concreto logo após seu
lançamento. A cura deverá ser executada mantendo-se continuamente a forma úmida pelo menos por
quatorze dias. Se a desfôrma ocorrer antes desse prazo, deverão ser mantidas úmidas as superfícies
anteriormente desformadas.
Sobre lajes, deverá ser colocado um material saturado de água, ou um equipamento que as
molhe constantemente.
Superfícies expostas dos concretos deverão ser protegidas da incidência dos raios solares
diretos, durante pelo menos três dias depois de iniciada a cura, ou serem mantidas sob um espelho
d’água.
A CONTRATADA deverá tomar todas as precauções para que o concreto recém-lançado não
seja danificado.
Não deverão ser usados compostos para a cura, salvo aprovação por escrito da
FISCALIZAÇÃO e, mesmo assim, somente em áreas determinadas.
Retificação e Limpeza
As rebarbas e saliências maiores que ocorreram, bem como serviços de repasse e correção,
inclusive esmerilhamento mecânico, ficarão sempre na dependência de prévia inspeção e orientação da
FISCALIZAÇÃO e correrão sempre às expensas da CONTRATADA.
Todos os reparos a serem efetuados por motivo de execução imperfeita dos serviços, ou por
inobservância das Especificações Técnicas, não serão pagos pela CONTRATANTE, cabendo este
encargo totalmente à CONTRATADA.
Chumbadores
Sua locação deverá ser feita topograficamente, conforme projeto executivo, e colocados
juntamente com a ferragem. As roscas deverão ser convenientemente protegidas evitando-se a sua
danificação.
Qualquer peça danificada durante a montagem deverá ser substituída, correndo os custos por
conta da CONTRATADA.
1.4.7 Alvenarias
dimensões de 14x19x39 cm e 19x19x39 cm ou bloco cerâmico (furado) 20 x 20 x 9,5 cm, deverão ser
colocados formando fiadas niveladas, alinhadas e aprumadas. Importante cumprir o prazo de cura das
alvenarias.
A amarração entre os panos de alvenaria e os pilares de concreto armado adjacentes, poderá ser
feita por meio de vergalhões de aço φ 3/16” a cada 3 fiadas para bloco do tipo canaleta ou tela soldada
a cada 3 fiadas para bloco do tipo convencional, distribuídos ao longo do pilar, ou a critério da
FISCALIZAÇÃO.
Todos os vãos de portas e janelas, terão: para portas vergas de concreto e para janelas vergas e
contra-vergas, convenientemente armadas, com um comprimento tal que exceda, no mínimo, 30 cm de
cada lado.
1.4.8 Impermeabilização
Generalidades
Nenhum trabalho de impermeabilização será executado enquanto houver umidade nas partes a
serem impermeabilizadas.
Todo o concreto em contato direto com o solo será preparado com adição de
impermeabilizante.
Impermeabilização de pisos
Impermeabilização de Alvenaria
As paredes em contato com o solo serão impermeabilizadas com produto que impeça a
hidrofugação capilar, a espessura deverá ser de acordo com o projeto de impermeabilização. Deve ter
como característica ser flexível para suportar a variação térmica.
Impermeabilização de Baldrames
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A impermeabilização da calhas e lajes deverão ser feitas com manta asfáltica modificada com
polímeros elastoméricos e plastoméricos, seguindo as especificações da NBR 9952/98.
Para se iniciar a impermeabilização a superfície deve estar limpa, seca e isenta de partículas
soltas. Executar a regularização da superfície com argamassa desempenada de cimento e areia, no
traço 1:3 com caimento mínimo de 1% em direção aos ralos.
Nas calhas deverá ser dado, inicialmente, o caimento indicado no projeto com enchimento de
concreto leve.
A área impermeabilizada deverá ser protegida com uma camada de cimento e areia (no traço
1:4), de espessura 3 cm, que será aplicada sobre tela metálica para garantir a aderência.
1.4.9 Revestimento
Generalidades
Os revestimentos somente serão iniciados após se completar a cura da argamassa das alvenarias
e o embutimento de peças e tubulações nas paredes.
Antes da aplicação da última camada de revestimento, todos os dutos, redes de água, esgotos, e
demais utilizados, deverão ser previamente ensaiados à pressão recomendada para cada caso,
procedendo-se da mesma forma com relação aos aparelhos e válvulas embutidas.
Chapisco Comum
Será aplicado em todas as paredes que receberão revestimento, servindo de base para aplicação
do emboço e reboco, obedecendo o tempo de cura, em caso de comprovação técnica e após aprovação
da FISCALIZAÇÃO esse poderá ser excluído da execução.
O chapisco comum, camada irregular e descontínua, será executado com argamassa traço 1:3
de cimento e empregando-se areia grossa, ou seja, de 3 a 5 mm de diâmetro, com predominância de
grãos com diâmetro máximo de 5mm.
Reboco Paulista
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Toda a alvenaria executada, após chapiscada, será rebocada com argamassa de cimento, cal e
areia média no traço 1:2:8. Os rebocos regularizados e desempenados, à régua e desempenadeira,
deverão apresentar aspecto uniforme, com paramentos perfeitamente planos, não sendo tolerada
qualquer ondulação ou desigualdade da superfície. O acabamento final deverá ser executado com
desempenadeira revestida com feltro, camurça ou borracha macia. A espessura do reboco será de
20mm.
A espessura dessa camada deverá ser 0,5 cm a 0,7 cm e a sua aplicação deverá ser feita após o
embutimento de todas as instalações, peças e acessórios, sendo assim evitados os trabalhos adicionais
de retoque.
Revestimentos Cerâmicos
Todo o material utilizado deverá ser de primeira qualidade, sem apresentar tonalidade
desuniforme, bolhas, incrustações ou quaisquer outros defeitos.
Para o revestimento das paredes externas serão utilizados revestimentos cerâmicos, 10x10 cm,
antipichação, em cor branco.
a) Os revestimentos serão assentados com juntas compatíveis com seu tamanho. Devendo ser
observado o prumo.
1.4.10 Pavimentação
Contrapisos
Piso Cerâmico
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O piso dos sanitários, deverá ser em cerâmica PEI4 40x40 (ou maior), absorção de água de 0,55
a 3% (Blb), com ótima resistência a produtos químicos (classificação A), máxima facilidade de
remoção de manchas (classificação 5) e cor a ser definida pela FISCALIZAÇÃO.
Piso Korudur
O piso da sala de comando, de baterias e de cubículos será de piso industrial de alta resistência,
argamassado, de alta densidade a abrasão e impactos, composto de agregados minerais de alta dureza,
cimentos especiais e aditivos, cor cinza claro, acabamento polido, rodapé em argamassa de alta
resistência, com 5 cm de altura. As juntas de dilatação deverão ter no máximo distanciamento de 1 em
1m, inclusive nos rodapés de forma a evitar trincas. A configuração da juntas deverá ser aprovada pela
fiscalização.
Calçadas externas
Em todo contorno da edificação e no perímetro do muro deverá ser construída calçada de 1,20
m de largura. Esta calçada será composta de uma camada de concreto polido (fck=15,0 MPa) na
espessura de 7 mm com juntas plásticas formando quadros de 1,00 x 1,20 m.
Na interseção de pisos diferentes serão assentadas soleiras de granito polido cinza andorinha.
Nos vãos das janelas, vitrôs ou outros vãos, serão assentados peitoris de granito polido cinza
andorinha.
Sempre que indicado, as soleiras entre pisos impermeáveis de copa, banheiros, áreas de serviço
e pisos não impermeáveis, de salas, e áreas de circulação, entre outros, serão construídas ou assentadas
de forma a criar um rebaixo para o piso impermeável, de 3 cm no máximo, que impedirá a passagem
de águas de lavagem de pisos.
Os pisos deverão ser executados somente após a conclusão dos revestimentos das paredes.
Considerações Gerais
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Ferragens
Todas as ferragens deverão ser apropriadas, de acordo com o projeto executivo, novas, em
perfeitas condições de funcionamento e acabamento e assentadas com parafusos.
A localização das ferragens nas esquadrias será feita com precisão de modo a evitar visíveis
desencontros de nível e de posição.
As esquadrias só poderão ser assentadas após a aprovação pela FISCALIZAÇÃO, das amostras
apresentadas pela CONTRATADA.
As ferragens para as esquadrias em geral tais como: fechaduras, fechos, maçanetas, etc., serão
conforme indicado nos desenhos do projeto. Todas as ferragens serão em latão cromado, com material
de primeira qualidade e resistência adequada as dimensões das esquadrias. Deverão atender o prescrito
nas NBR5632, NBR5635, NBR5638, NBR7794, NBR7177, NBR7797, NBR7178, NBR7782 e
NBR7786 da ABNT.
1.4.12 Pintura
Considerações Gerais
Sempre que houver superfície a pintar, estas deverão estar secas, cuidadosamente limpas e
convenientemente preparadas para o tipo de pintura que receberão. Deverão ser tomadas precauções
contra a poeira durante os trabalhos, até que as tintas sequem completamente.
Cada demão de tinta somente poderá ser aplicada quando a precedente seja de tinta ou de
massa, estiver perfeitamente seca, sendo convenientemente guardar um intervalo de vinte e quatro
horas, no mínimo, entre demãos sucessivas, salvo indicação em contrário do Fabricante da tinta.
No emprego das tintas serão obedecidas todas as instruções do Fabricante, sendo vedada a
adição de qualquer produto estranho às suas especificações.
Materiais
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Todas as paredes internas deverão ser emassadas com massa acrílica e pintadas com tinta
acrílica fosca lavável, cor branco gelo, classificação Premium.
Os tetos serão emassados com massa acrílica e pintados com tinta acrílica na cor branco neve,
em três demãos.
As cercas, portas metálicas, grades e alambrados serão emassadas e pintadas com tinta esmalte,
na cor cinza alumínios.
Generalidades
Todos os serviços deverão ser executados de acordo com o projeto e as normas em vigor
obedecendo rigorosamente aos padrões fixados pelos Órgãos competentes.
As tubulações, conexões e demais acessórios serão de boa qualidade em PVC, ferro fundido e
barro vidrado, conforme projeto executivo.
Caberá a CONTRATADA apresentar, para aprovação, aos Órgãos competentes, os projetos das
instalações de água e esgotos até sua ligação completa. Deverá diligenciar o cumprimento de qualquer
exigência que eventualmente seja feita ou modificação de projeto que se fizer necessária.
Rede de Água
A rede de água da Subestação será executada, conforme projeto, em tubos de PVC rígido
soldável, com emendas de luvas próprias.
As tubulações de PVC, em caso algum poderão ser forçadas ou aquecidas para serem curvadas,
devendo as mudanças de direção serem executadas com conexões apropriadas.
Antes do fechamento das alvenarias, deverão ser feitos testes de pressão com a tubulação ou
quaisquer outros exigidos pela FISCALIZAÇÃO.
Todo e qualquer vazamento constatado durante os testes ou após estes, será reparado, e as
peças substituídas, correndo por conta da CONTRATADA todos os ônus.
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Caso não haja abastecimento de água na região, a CONTRATADA deverá executar poço semi-
artesiano com vazão suficiente para atender o funcionamento da Subestação. Correrão por conta da
CONTRATADA todas as despesas com perfuração, revestimento, bombeamento e licenciamento do
poço.
Será executada conforme projeto executivo e obedecendo a esta Especificação e das normas da
ABNT. A caixa d’agua deve ser de no mínimo 500 litros e locada de forma a facilitar a limpeza e
manutenção da mesma.
Deve ser locado de forma a não incorrer em riscos de umidade para os equipamentos da casa de
comando.
Rede de Esgoto
A rede de esgoto será executada conforme projeto executivo, em tubo PVC esgoto, tipo ponta e
bolsa. Todas as mudanças de direção e junção de tubos deverão ser realizadas com conexões
adequadas.
Após a execução da rede de esgoto e antes de se iniciar o reaterro, as tubulações deverão ser
testadas, enchendo-se com água para a verificação de possíveis vazamentos.
Caso não haja coleta de esgoto do lote deverá a CONTRATADA deverá executar fossa séptica
e sumidouro para atender a Subestação.
A captação das águas das calhas será feita por ralos com grelhas, conforme projeto executivo.
A rede de esgoto será executada conforme projeto executivo, em tubo PVC, tipo ponta e bolsa.
Todas as mudanças de direção e junção de tubos deverão ser realizadas com conexões adequadas.
Obs.: As instalações serão consideradas concluídas após haverem sido testadas e aprovadas
pela FISCALIZAÇÃO.
A cobertura da casa de comando e controle deverá ser executada com estrutura de aço para
sustentação da cobertura, com telhas de fibrocimento ondulada de 8 mm de espessura com placas de
ventilação de propileno nas extremidades do telhado.
O beiral deve ter no mínimo 1,0m de largura. As dimensões da calha devem permitir que uma
pessoa circule para fazer a manutenção, ou seja, a calha deve ter livre 60cm, entre a telha e a parede.
Deverá ser previsto a execução de uma escada metálica com acesso a cobertura, que deve ter guarda-
corpo de segurança.
Terá chapim de concreto com pingadeira em todo diâmetro da platibanda. Assim como rufos
onde fizer necessário.
Deve ser previsto na laje pingadeiras para evitar refluxo de água, podendo ser em alumínio ou
moldada em argamassa.
As estruturas das bases do pátio em concreto devem ser executadas com chapa compensada
plastificada, ter bom acabamento e nivelamento de superfície. Após cura do concreto dever-se-á
realizar o tratamento do concreto aparente.
Será executado tratamento nas superfícies de concreto aparente para sua proteção e
impermeabilização, que será composto de lixamento mecânico, estucamento e pintura protetora de
acabamento em verniz á base d'água e Hidrofugante.
Para um bom acabamento deverá ser executado lixamento mecânico com politrizes elétricas e
disco de lixa, em toda superfície, para remoção de impurezas, detritos e excesso de concreto.
O estucamento deverá ser feito com argamassa de cimento branco, cimento comum mais
aditivo acrílico, através de desempenamento para regularização da superfície e preenchimento dos
poros. Para que o estucamento fique com cor próxima ao concreto existente a CONTRATADA deverá
questionar com a concreteira qual a marca e tipo do cimento utilizado para concretagem das peças.
O polimento da superfície será executado com lixamento fino manual para remoção do excesso
de estuque e preparação para aplicação do selador, deixando a superfície polida e livre de pó.
A etapa final do tratamento de concreto é a aplicação de uma pintura protetora do tipo Verniz
acrílico a base de água.
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A construção da Parede corta fogo deve atender aos requisitos das NBR13231:2015, NBR
14432:2001 e NBR 15200:2004. Como acabamento deve ser rebocado e usado tinta acrílica.
Trilhamento
Os trilhos serão do tipo TR37, da CSN, ou similar, conforme indicado no Projeto Executivo.
Serão de fornecimento da CONTRATADA tanto os trilhos quanto as peças tais como placas de
apoio, chumbadores, batentes, talas de junção, parafusos, porcas e arruelas necessárias à montagem e
fixação do trilhamento.
Bacia de Contenção
A bacia de contenção de óleo do transformador de força deverá ser interligada a uma CSO -
caixa separadora de óleo - através de tubos de concreto ou material não inflamável. A CSO tem como
objetivo de armazenar o óleo coletado e possibilitar a drenagem da água.
Na saída da captação de água pluvial da caixa coletora deverá ter grade de aço removível.
A bacia de contenção de óleo deverá ser obrigatoriamente armada, e prevista junta de dilatação
no encontro da estrutura da bacia e da viga de sustentação do transformador. Deve ser pintada com
tinta acrílica. Deve ser preenchida com brita 3, conforme orientação da NBR13231:2015.
Base em Concreto
Os transformadores de força deverão ser instalados sobre bacia de contenção de óleo, a ser
executada pela CONTRATADA, com a finalidade de receber o óleo do equipamento, em eventual
vazamento, bem como as águas de chuva. Importante executar caimento do piso em direção ao piso
O acabamento da base de concreto (viga) deve ser do tipo estucado e aplicado verniz a base da
agua. O concreto deve ser desempenado ao final da concretagem, não sendo aceito argamassa para
nivelamento do topo das vigas da base do trafo.
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Generalidades
A CONTRATADA deverá construir todas as vias de acesso (ligação da via pública à via
interna), circulações internas, área de manobra e estacionamento, dentro da melhor técnica visando
assegurar às vias condições de durabilidade e eficiência.
Compactação
O leito das vias deverá ser bem compactado, pelo menos com as características mínimas
exigidas no item Terraplenagem, destas Especificações.
A compactação deverá ser realizada até as cotas indicadas em projeto, permitindo-se uma
tolerância de 5 cm em excesso; não se tolerará falta.
Regularização
Regularização do Subleito
Após a execução de cortes ou adição do material necessário para atingir o greide de projeto,
proceder uma escarificação geral na profundidade de 20 cm, seguida de pulverização, umedecimento
ou secagem, compactação e acabamento.
Quanto à geometria, o subleito preparado deverá apresentar a mesma seção exigida para o
pavimento. O esquema de utilização dos rolos compactadores seguirá a norma geral: da borda para o
centro, nos trechos em tangente e do bordo interno para o externo, nas curvas. Os locais que não
puderem ser atingidos pelos compactadores deverão ser compactados com soquetes manuais ou
mecânicos.
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Execução da Sub-Base
Se na região não ocorrer laterita com características apropriadas, a sub-base deverá ser de
macadame hidráulico, observadas as normas do DNIT no que se refere aos materiais, equipamentos e
execução.
Execução da Base
A base para pavimento com blocos de concreto é constituída de camada de areia natural ou pó
de brita. Os materiais a serem empregados na execução da base deverão possibilitar um Índice de
Suporte Califórnia igual ou superior a 40%, expansão < 0,5%.
Pavimentação
As vias de acesso (ligação da via pública à via interna), circulação interna e área de
estacionamento serão pavimentadas blocos intertravados de concreto de 10 cm de espessura assentados
sobre areia e juntas com pó de pedra ou areia, que atendam ao requisitos de carregamento de carretas e
caminhões que eventualmente adentram na subestação.
Meio-Fio
Os contornos dos passeios serão arrematados por meio-fios de concreto, pré-moldados, retos
ou curvos, padrão NOVACAP, de acordo com o projeto.
Serão assentes em valas cujo fundo deverá ser regularizado e apiloado até chegar ao nível
desejado. No fundo destas valas deverá ser executada uma camada de concreto magro 0,10 m de
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espessura sobre a qual serão assentados os meio-fios. As juntas entre as peças serão tomadas por
argamassa de cimento e areia no traço 1:3 em volume.
Logo que fique concluído o assentamento dos meio-fios será executado o reaterro das valas
com reposição apiloamento do material anteriormente escavado.
O acabamento do meio-fio deve ser feito com tinta acrílica branca tipo premium para piso.
Passeios e Escadas
Obrigatoriamente deverão ser executadas calçadas em todo perímetro da casa de comando com
largura mínima de 120 cm e no lado externo do muro com largura mínima de 100 cm.
Conforme indicado nos desenhos de projeto, o piso da área energizada da subestação deverá
receber um acabamento, de pedra britada n° 2, com espessura de 10 cm, conforme NBR13231:2015.
Como a brita sofre um adensamento natural ao longo do tempo a CONTRATADA deve espalhar uma
espessura de 11cm para que após o reassentamento seja atingido os 10cm previstos em norma.
Drenagem da pista
Obrigatório sistema de drenagem da pista com bocas de lobo e sarjetas para conduzir a água da
chuva.
Para revestimento dos taludes internos e externos serão utilizadas placas pré-moldadas de
concreto na dimensão 50x50x5cm, com rejuntamento em argamassa de cimento e areia no traço 1:3 ou
1:4 desempenada, na espessura de 5 cm .
Antes da aplicação das placas deverá ser feito a conformação, apiloamento e nivelamento do
talude na inclinação indicada em projeto.
Deverão ser utilizadas linhas para garantir o posicionamento e alinhamento correto das placas.
Não serão tolerados: imperfeições superficiais nas placas; ressaltos provocados por falta de
alinhamento e conformação do talude; falhas de alinhamento ou defeitos no rejuntamento das placas.
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Onde de se fizer necessário deverá ser executado canaleta de concreto no pé do talude para
conduzir a agua, evitando assim a erosão. Obrigatório observar o projeto de drenagem que deve prever
a drenagem dos taludes.
Muro
Em todo o perímetro do lote deverá ser executado muro de fechamento em blocos de concreto
aparente com altura de 3,0(três) metros conforme padrão das subestações existentes. A viga baldrame
deve ser armada em concreto, as intermediárias e superior deve sem armadas com canaleta de
concreto. Os pilares devem ser executados com bloco de concreto e a cada 15m, no máximo, deve
haver junta de dilatação. Deve ser pintado com tinta acrílica cor concreto, classificação Premium.
Alambrados
Toda a área dos bancos de capacitores terá piso em brita nº 2 e os elementos deverão estar
contidos por cercas em tubos de ferro e tela de arames galvanizados, definidos em função dos
elementos que serão instalados. A premissa básica será sempre a segurança na operação e manutenção
dos equipamentos.
A cerca envoltória deverá ter altura suficiente para proteger os elementos do banco e segurança
de terceiros. A altura mínima será de 2,50 m. Entre unidades do banco deverá ser previstas cerca de
separação com altura suficiente para permitir manobra em uma unidade sem haver desligamento dos
demais.
Portão de Entrada
Será metálico, de abrir, duas folhas, em chapa de aço, preparados e calafetado para pintura com
componente adequado para aderência da tinta e pintados com tinta esmalte. Devido as dimensões deve
ter uma cabo de aço de sustentação do portão fixado no pilar do portão. As dobradiças devem ser
reforçadas e em quantidade mínima de 4 unidades em cada folha.
1.4.20 Drenagem
Generalidades
A drenagem da área deverá ser executada conforme o projeto executivo e terá função de
propiciar um escoamento rápido das águas superficiais quando da ocorrência de precipitações. O
sistema de drenagem será composto de drenos superficiais e tubos, com caixas de inspeção, (a fim de
permitir acesso fácil a todo o sistema), que cobrirão toda a área da Subestação.
Os tubos em geral, furados (drenos) ou cegos serão em material tecnológico especifico para
drenagem, obedecendo sua respectiva norma e deverá passar por aprovação da FISCALIZAÇÃO.
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A captação das águas incidentes nas vias internas será feita por meio de sarjetas, bocas de lobo
e canaletas com grelhas. Destas caixas as águas serão conduzidas à rede geral de drenagem, por meio
de tubos.
Drenos Superficiais
Os drenos superficiais, do tipo “escama de peixe” devem ter dimensões mínimas de 50x50 cm,
e serem preenchidos com brita, cobrir toda área da subestação, ter distanciamento máximo de 5m entre
eles e serem lançados no tubos de drenagem.
Os tubos furados (drenos) deverão ser assentados com os furos para cima, com as pontas no
sentido da declividade das valas e alinhadas, observando-se a perfeita justaposição das pontas e bolsas.
As valas onde serão assentados os tubos de drenagem deverão ser revestidas com Manta
Geotêxtil de permeabilidade de 0,3cm/s, fluxo d’água de 70 l/s/m² e abertura de filtração de 0,880 mm
conforme NBR 15229 e posteriormente preenchidas com brita nº. 2.
Os tubos serão assentados diretamente sobre o fundo das valas, previamente compactado e com
caimento adequado com o sentido indicado no projeto executivo.
Após a montagem de cada linha todas as juntas entre os tubos deverão ser vedadas com
argamassa de cimento e areia.
Todos os ramais de tubos deverão estar perfeitamente alinhados. Não se admitirá a execução de
curvas: as mudanças de direção deverão ser feitas, obrigatoriamente com a utilização de caixas de
inspeção.
Nas travessias ou nos locais sujeitos a tráfego, dever-se-á utilizar tubos de concreto armado.
Caixas de Inspeção
As caixas de inspeção, para permitir o acesso à rede de drenagem, serão constituídas de anéis
de concreto armado, pré-moldadas ou de tijolo maciço de 1 (uma) vez.
Para profundidades de até 1,00 m serão usados anéis com diâmetro de 60 cm e para
profundidades superiores serão usados anéis com diâmetro de 1,10 m.
As tampas serão de concreto armado, circulares, moldadas na obra, com alças de vergalhão de
aço galvanizado para içamento. Deverão ser pintadas com tinta à base de óleo na cor verde bandeira.
Sarjetas
As vias internas levarão, junto aos meios fios, sarjetas de concreto pré-moldadas ou moldadas
no local, com caimento orientado no sentido das caixas coletoras de águas pluviais.
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Bocas de Lobo
As bocas de lobo coletarão as águas captadas na superfície das vias pelas sarjetas. Terão forma
retangular e serão construídas em concreto simples ou armado, de acordo com as suas profundidades.
As tampas das bocas de lobos devem ser em concreto armado e com pequenas dimensões para facilitar
a retirada quando necessário.
Canaletas
Deverá ser previsto sistema de drenagem para as canaletas e para as caixas de BT e AT.
Deverá ser construído um “colchão” para não deixar os cabos em contato direto com o fundo
em concreto.
As tampas das canaletas internas serão metálicas, feitas de chapa de aço tipo multigrip de
espessura 1/4”, apoiadas sobre cantoneiras. Tanto as tampas quanto as cantoneiras de apoio serão
fornecidas pela CONTRATADA, assim como os materiais necessários à montagem e fixação das
cantoneiras de apoio. Chumbadores serão fixados nas paredes laterais das canaletas, onde se prenderão
os suportes para cabos.
Dutos
As redes de dutos deverão ser em tubos espiralados em polietileno de alta densidade (PEAD),
na cor preta, de seção circular, com corrugação helicoidal, com excelente raio de curvatura,
impermeável de diâmetros de Ø 150 mm ou Ø 100 mm, envelopadas com areia de acordo com projeto
executivo.
Nos trechos sob a via de acesso os dutos serão envelopados com concreto estrutural fck = 15
MPa.
Caixas de Passagem
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diâmetro mínimo de 1(um) metro. Sua forma e dimensões seguirão o padrão de caixa “AT” da norma
CEB NTD 1.04.
Todas as caixas deverão ser providas de dreno ou saída de águas pluviais que porventura
penetrem nas caixas.
Limpeza Geral
a) Ao concluir a obra, todo o conjunto deverá se apresentar totalmente limpo e sem entulho,
retirando inclusive todos os materiais, equipamentos, ferramentas, etc. A obra será
entregue em perfeito estado de limpeza e conservação dos materiais utilizados.
b) Todo o material não utilizado deverá ser entregue a FISCALIZAÇÃO.
Recebimento da Obra
Para o recebimento da obra deverá ser:
a) Reparado, corrigido, removido, reconstruído ou substituído, às suas expensas, no total ou
em parte, o objeto do CONTRATO em que se constatar vícios, defeitos ou incorreções
resultantes da execução ou de materiais empregados, sendo ainda responsável pelos danos
causados diretamente às edificações existentes ou a terceiros.
b) Lavados e limpos convenientemente, de acordo com as especificações técnicas e
orientações dos fabricantes, todos os elementos e materiais utilizados;
c) Fornecido o projeto “as built” de todas as instalações executadas (água, esgoto, dados,
telefone, iluminação, segurança e incêndio, automação e controle, etc.)
d) Apresentadados os Laudos de Fundações quando for o caso de fundações profundas;
e) Testados e feitos os ajustes finais em todos os equipamentos e instalações;
f) Revisados todos os materiais de acabamento, sendo feitos os reparos finais ou até
substituição;
g) Providenciada a carta de “Habite-se” e os demais certificados das Concessionárias locais;
h) Feita a ligação definitiva de todas as instalações e devidamente oficializadas.
i) Entregues ao CONTRATANTE/CEB dois jogos completos de originais de todos os
projetos elaborados e utilizados na construção, devidamente corrigidos, atualizados,
aprovados pelas autoridades competentes, bem como todos os manuais e plantas em disquete;
j) Fornecido todos os manuais e termos de garantia, com plano de Manutenção Periódica
Preventiva e Corretiva dos equipamentos instalados na execução da obra, bem como dos
elementos da edificação: estrutura, pisos, paredes, forros, lajes, coberturas, esquadrias.
k) A CONTRATADA deverá prestar manutenção preventiva e corretiva das instalações,
equipamentos e serviços executados. No caso de equipamentos cuja garantia de fábrica
extrapole este prazo, a CONTRATADA deverá prestar a manutenção preventiva ao longo de
todo o período de garantia.
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Termo de Recebimento
Cumpridas as condições estabelecidas na alínea anterior, a CONTRATANTE e a
CONTRATADA firmarão, em duas vias, Termo de Recebimento Provisório, onde serão registrados
defeitos, falhas, ou imperfeições porventura existentes, desde que não impeçam a pronta ocupação da
área, nem a imediata utilização das instalações;
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