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ANEXOS DO PROJETO BÁSICO

 Disponibilização Mínima de Pessoal, Máquinas e Equipamentos para


Montagem Eletromecânica e Obras Civis de Subestações de 69 kV.

 Modelo de Declaração de Disponibilidade;

 Memorial Descritivo – Montagem Eletromecânica e Anexos;

 Lista de Materiais Geral – Montagem Eletromecânica;

 Lista de Materiais Iluminação Externa e Tomadas – Montagem Eletromecânica;

 Lista de Materiais de Malha de Terra – Montagem Eletromecânica;

 Especificações e Normas Técnicas para Montagem Eletromecânica de


Subestações;

 Memorial Descritivo – Obras Civis e Anexos;

 Especificação de Obras Civis de Subestações;

 Especificação de Terraplenagem;

 Planilha de Custos Unitários – Montagem Eletromecânica;

 Obras Civis – Planilhas de Orçamento;

 Resumo dos Custos Unitários;

 Cronograma Físico Financeiro – Montagem Eletromecânica;

 Obras Civis – Cronograma Físico Financeiro;

 Cronograma Físico Financeiro Geral – Obras Civis e Montagem


Eletromecânica;

 Memorial de Cálculo do BDI;

 Memorial de Cálculo da TAM;

 Encargos Sociais – Obras Civis e Montagem Eletromecânica; e

 Regulamento de Segurança e Medicina do Trabalho e Anexos.

Rua 2, Quadra A-37, Edifício Eletra, sala 406-B – Jardim Goiás – CEP 74.805-180 Goiânia –Goiás – Brasil Tel: (62) 3243-2001 – www.celg.com.br
Nota Técnica DP-DPEA nº 001/13

Referência: Licitação de obras de engenharia, especificamente obras de


subestações (SE’s).

Assunto: Visita Técnica

Objetivo: Definição dos procedimentos para visita técnica prévia, antes da


abertura das propostas.

A CELG D com fulcro:

(i) nos princípios do Direito Administrativo e por conseguinte no art. 2º, caput, da
Lei 9.784/1999;
(ii) na referência bibliográfica: Licitações Ɛ Contratos – Orientações e
Jurisprudências do TCU, 4ª Edição – Revista Atualizada e Ampliada;
(iii) na Lei 8666/93;

Define:

I - Quanto à visita técnica para obras de implantação de SE’s

a) Características do empreendimento: trata-se de obra que será executada em


uma área, que antes do início dos serviços é de acesso livre a qualquer pessoa e,
portanto, para conhecê-la não será necessária autorização prévia e, além disso, a
obra é embrionária, isto é, inicialmente não estará próxima ou conectada a partes
energizadas do Sistema Elétrico CELG D;

1
b) Procedimento: neste caso os proponentes deverão apresentar uma declaração
garantindo formalmente que visitaram o local da obra, onde será executado o
objeto, através de seus responsáveis, e que têm pleno conhecimento das
condições locais, ficando cientes do cumprimento das obrigações cabíveis à
correta execução dos serviços propostos no objeto e das dificuldades existentes;


II - Quanto à visita técnica em obras de ampliação de SE’s

a) Características do empreendimento: trata-se de obra que será executada em


área energizada e, portanto, com restrições de acesso ao público. Para acessá-la
será necessário realizar uma programação prévia junto ao COS (Centro de
Operação do Sistema) da CELG D e/ou de outras concessionárias. Diante disto a
visita técnica somente poderá ocorrer mediante acompanhamento de um
funcionário desta Concessionária, habilitado a adentrar em área de risco, o qual
prestará os esclarecimentos solicitados pelos proponentes no momento da visita,
visando dirimir possíveis dúvidas referentes às conexões entre as instalações
existentes e novas, procedimentos executivos das etapas de obra, dentre outras;

b) Procedimento: neste caso será feito o agendamento prévio para uma visita
técnica, na qual, ao final, o representante da CELG D entregará uma declaração
devidamente assinada a cada participante.

Assim, visando propiciar tempo hábil para as proponentes realizarem antes da


abertura das propostas: a) retorno da viagem, visto que, o Sistema CELG D
contempla subestações em todo Estado de Goiás e, b) possíveis revisões das
propostas em função das orientações recebidas no momento da visita e/ou
conhecimento do local onde serão executados os serviços; as visitas técnicas
deverão ser programadas conforme descrito a seguir:

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 Agendamento: a partir da data de publicação do edital até 05 (cinco) dias
úteis antes da abertura das propostas; de segunda a sexta-feira, no período
das 08h e 30min às 11h e 30min e das 14h30min às 17h 30min, pelo
telefone (62) 3243-2004, com a colaboradora Maria Dolores Nery Santiago,
e-mail: dtdpet@celg.com.br; com cópia para: dolores@celg.com.br.

 Visita técnica: poderá ser realizada até 3 (três) dias úteis antes da abertura
das propostas. O encontro do representante da proponente e o
representante da CELG D se dará em frente à subestação a ser ampliada,
às 09h e 30min, com tolerância de 30 minutos, horário de Brasília. O nome e
telefone do representante da CELG D serão disponibilizados na confirmação
do agendamento da visita.

Goiânia, 23 de janeiro de 2013.

Eng. Tânia Maria de Oliveira Serra Hortêncio, M. Sc.


DP - Departamento de Engenharia de Alta Tensão

De Acordo:

Eng. Tânia Maria de Oliveira Serra Hortêncio, M.Sc.


D - Superintendência de Engenharia de Projetos e Construção

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NOTA TÉCNICA – DP-SPPC nº 005/2013

Referência: Licitação para contratação dos serviços de Montagem


Eletromecânica e Obras Civis para Ampliação da Subestação Rio
Quente 69/34,5/13,8 kV – 15/20 MVA – Implantação dos setores
de 69 kV e 13,8 kV, localizada na Fazenda Água Quente,
Município de Rio Quente-GO, CEP: 75.695-000.

Assunto: Justificativa técnica para contratação de uma única empresa para


execução dos serviços.

A regra, no procedimento licitatório, é a participação de empresas


individualmente em disputa umas com as outras, permitindo-se a união de
esforços quando questões de alta complexidade e de relevante vulto impeçam a
participação isolada de empresas com condições de sozinhas, atenderem todos
os requisitos de habilitação exigidos no edital, casos em que a participação em
consórcio ampliaria o leque de concorrentes.

O Acórdão TCU 566/2006 Plenário (Sumário) expressa:

Nesse sentido, estou de acordo com as conclusões obtidas pela


Unidade Técnica no exame pontual de todas as alegações contidas na
representação, as quais resultaram improcedentes, tendo em vista, basicamente,
que:
b) nem sempre a participação de empresas em consórcio implica
incremento de competitividade (associação de pequenas empresas para
participação em conjunto), podendo vir a constituir, ao contrário, limitação à
concorrência (diminuição do número de empresas de porte interessadas por
integrarem um mesmo consórcio);

1
Também o Acórdão TCU 1917/2003 Plenário (Voto do Ministro
Relator) instrui:
“No mesmo sentido é a regra insculpida no art. 33 da Lei nº
8.666/93, que estipula as normas a serem seguidas pela Administração nas
hipóteses em que for permitida a participação de consórcios na licitação. Trata-se
de escolha discricionária da Administração, a ser verificada caso a caso. Muitas
vezes, a formação de consórcio pode ensejar redução no caráter competitivo, pois
facilitaria que empresas, que seriam naturalmente competidoras entre si,
acordassem para participar da licitação”.
Em regra, a formação de consórcios é admitida quando o objeto a
ser licitado envolve questões de alta complexidade ou de relevante vulto, em que
empresas, isoladamente, não teriam condições de suprir os requisitos de
habilitação do edital. Nestes casos, a Administração, com vistas a aumentar o
número de participantes, admite a formação de consórcio.
Não é, contudo, o que ocorre na hipótese sob comento. O objeto licitado não
envolve questão de alta complexidade técnica nem apresenta grande vulto
financeiro. Trata-se de contratação dos serviços de Montagem Eletromecânica e
Obras Civis para Ampliação da Subestação Rio Quente 69/34,5/13,8 kV – 15/20
MVA – Implantação dos setores de 69 kV e 13,8 kV, localizada na Fazenda Água
Quente, Município de Rio Quente-GO, CEP: 75.695-000.
Para esta licitação, existem várias empresas no mercado local
aptas a participarem do certame, que executaram satisfatoriamente serviços
desta natureza anteriormente. A permissão da participação de empresas em
consórcio neste certame implicaria em diminuição da competitividade.

Goiânia, 23 de janeiro de 2013.

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Eng. Tânia Maria de Oliveira Serra Hortêncio, M.Sc.
DP – Superintendência de Engenharia de Projetos e Construção

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