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Bruna e Lucas, queridos!

Com muita satisfação e alegria, estamos prestes a celebrar a melhor de vossas escolhas. Para que a
celebração da história do vosso amor seja autenticamente única, coerente com vosso estilo de vida, com
vossos valores, convicções, crenças pessoais e ou familiares, eu os convido a refletirem sobre os pontos que
seguem. Peço-lhes, que me enviem vossas reflexões até, e especialmente, no princípio da semana da
celebração do nosso rito de casamento.

REFLEXÃO 1. SOBRE A SINGULARIDADE DA PESSOA AMADA E O MUTUO ENCANTAMENTO

1. NOIVOS [INDIVIDUALMENTE], durante esses anos de convivência, quais foram as experiências e as


aprendizagens mais significativas compartilhadas com a pessoa amada, sobre a vida a dois, sobre a vida
familiar, sobre o mundo acadêmico e profissional, sobre o universo afetivo, etc. ...?
A pessoa amada tem um jeito de ser, de se relacionar, de agir e de ver o mundo que lhe despertaram e
despertam o encantamento. Tente descrever ou interpretar esse jeito de ser da pessoa amada.

2. CASAL (RESPOSTA EM CONJUNTO). Vamos celebrar a vossa história de encontro e de caminhada no amor.
Nessa história vem sendo construídos alguns pilares, fundamentos de vossa relação. Procurem nomear,
definir e caracterizar esses pilares de vossa relação, que provavelmente estarão raiz de vossa decisão por se
unirem em casamento.
Desse modo, o “para casa” é: Identificar e justificar QUATRO colunas ou pilares que fundamentam o vosso
amor e o dinamizam no dia a dia. Por ilustração, para a tentativa de auxiliar na atividade reflexiva, farei
referência a alguns dos muitos pilares possíveis. Sugiro fazer uma nova redação, articulando alguns desses
pilares, fazendo um novo texto, construindo novos parágrafos... Seguem os exemplos:

a) Reconhecimento e afirmação da liberdade individual, lutando contra a impulsividade dominadora,


reconhecendo que amor caminha com leveza, de mãos dadas com a liberdade
b) A paciência como virtude, conquistada diariamente, que possibilita as decisões serenas e bem pensadas,
evitando decisões em momentos de desarmonia afetiva. Paciência como disciplina do respeito ao ritmo e ao
tempo da pessoa amada, como disciplina do respeito à estação na qual o nosso amor se encontra.
c) O diálogo transparente de quem compreendeu que nos caminhos do amor a verdade nunca se encontra em
um dos pontos extremos, não é “minha” nem “tua”. A compreensão de que cada ponto de vista é a vista de
um ponto, o que requer atenção aos detalhes do olhar do(a) outro(a), uma aprender a ver sob a perspectiva
do(a) outro(a).
d) A lealdade aos projetos assumidos e compartilhado como expressão do cultivo dos sonhos comuns, pois
neles está a realização de nossa vida conjugal; o que implica sabedoria para saber escolher diariamente o
que nos convém e o que não nos convém, o que nos aproxima e o que nos afastaria dos projetos comuns .
e) A criativa fidelidade de quem busca a forma de amar que o amor solicita em cada estação...
f) O perdão como atitude que brota do reconhecimento da fragilidade que nos constitui e possibilita ao outro
o recomeçar e continuar no processo de evolução....
g) O amor à família, de quem e está convicto da importância dos fundamentos lar, e da necessidade de
reinventar a humanidade a partir do núcleo doméstico....
h) A dedicação na constante busca pela evolução espiritual e moral, pela felicidade mútua; pois, sabemos que
somos seres espirituais materializados e que não estamos juntos por um acaso. Nós nos escolhemos no
interior de uma dinâmica maior da vida, que nos transcende, à qual estamos abertos e na qual colaboramos
para a nossa evolução.

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Essa atividade dos pilares ou colunas de sustentação deverá ser feita pelo casal, e encaminhada via e-mail ou
whatsApp, junto com as reflexões individuais, assim que estiver pronta, preferencialmente no início da
semana do casamento.

Assim que eu receber os vossos “para casas”, acusarei recebimento e darei início à personalização da
celebração.

REFLEXÃO 2. SOBRE A ESTRUTURA E A DINAMICA DO RITO

1. Do rito das entradas: pensar na forma e na ordem dos cortejos. Organizar conforme julgarem mais
expressivo, em sintonia com vossa história, experiência e convicções. As formas do cortejo podem ser
combinadas com o vosso cerimonial.

2. Da fala de acolhida: normalmente, faço uma acolhida e reflito sobre a dinâmica do amor à luz da história do
vosso amor, das experiências relatadas nos dois “para casas”, que vocês me encaminharam no início da
semana da celebração. Caso julgarem de vosso agrado, poderá haver uma música de fundo, de sustentação,
que auxilie na recepção e na meditação da palavra (5 a 7 min)

3. Da entrada das alianças. Tradicionalmente, nesse momento do rito acontece a entrada das alianças, por
pessoas que sejam significativas na história de vosso amor, para as quais esse momento também pode ser
uma grande homenagem. Havendo a entrada das alianças, pensem na melhor música para acompanhar esse
momento

Existe, é claro, a possibilidade de a aliança já estar com o noivo, sem a necessidade da entrada formal das
alianças. Apreciem sobre isso e decidam a forma que mais lhes conviver.

4. Da fala e ou benção das alianças. Estando as alianças sobre a mesa (altar, aparador), tradicionalmente
acontece “a bênção das alianças”. Solicitarei de todos os convidados os melhores fluidos e energias para a
longevidade, sustentabilidade e serenidade de vosso amor.
O conteúdo dessa fala ou bênção deverá ser construído nessa personalização da celebração, em
conformidade com vossas crenças, fé ou convicções racionais. Desse modo deveremos pensar se haverá uma
oração de benção em conformidade com a tradição cristão, recorrendo ao Deus cristão, ou se estará em
sintonia com outra sensibilidade, referindo-se a um ente supremo, a uma energia interior e cósmica, ao
processo de esclarecimento e evolução....

Durante esse momento poderá haver uma música (a critério de vocês), em combinação com os responsáveis
pela música no rito de casamento.

5. Do comprometimento mútuo. Nesse momento do ritual, tradicionalmente são feitas algumas perguntas ao
casal, no intuito de familiares, amigos e “chegados” ouvirem publicamente vosso compromisso. Que
perguntas serão essas? Serão perguntas relacionadas aos pilares ou colunas de sustentação ( do “para casa”)
que vocês me enviaram no princípio da semana do casamento. Vou me referir a essas colunas que vocês
definiram como fundantes e perguntar sobre vossa disposição de ânimo em cultivá-las no dia-a-dia.

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6. Dos votos. Tradicionalmente, nesse momento do ritual, os nubentes, cada um a seu tempo, faz,
publicamente, seus votos.

Sugiro, como primeira opção, cada um escrever seus votos e encaminhá-los ao cerimonial para que esse os
imprima e os deixe na mesa do altar ou aparador, em uma pastinha. Podem também encaminhar a mim,
junto com os outros dois “para casas”, caso julguem sensato e seja material que auxilie na personalização da
celebração. Vocês estão recebendo um anexo com várias sugestões de votos, com o objetivo de motivar e
provocar inspirações.

A segunda opção consiste em repetir os votos que eu falar. Nesse caso, vocês deverão estar cientes de qual
será a minha fala. E para que tenham uma ideia do que eu vá falar, segue o texto aproximado do que costumo
dizer nesses casos: “Minha querida/meu amado, receba esta aliança como sinal de meu amor, de minha
estima, de minha fidelidade. Quero partilhar contigo cada passo, cada conquista de nossa vida. Hoje, te
recebo e te confirmo como minha esposa/ meu marido, e te prometo muito cuidado e muito amor, em todas
as estações: na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, na prosperidade e nas adversidades, amando-te
e respeitando-te, por todos os dias de minha vida”.

7. Da troca das alianças. Após o voto do noivo, eu entregarei ao noivo a aliança da noiva, para que a coloque
com calma, sem pressa, e em seguida beije a aliança. E após o voto da noiva, eu entregarei à noiva a aliança
do noivo, para que também a coloque com calma e sem pressa e, em seguida, beije a aliança.

8. Da declaração de amadurecidos, confirmados marido e mulher. Tendo sido realizado o mutuo


comprometimento, tendo sido proferidos os votos e trocadas as alianças, acontece a declaração de
amadurecidos, a confirmação de “Marido e Esposa”.

9. Da oração do “Pai-nosso” ou de alguma outra oração ou reflexão. Caso optem pela oração do ‘Pai-nosso”,
ela poderá ser rezada ou cantada. Se for cantada, basta combinar com os músicos. Quando eu chegar ao local
do evento, verificarei ainda uma vez com os músicos e com o cerimonial a pauta da celebração. Caso optem
por “Pai nosso rezado”, basta comunicar a mim, por e-mail, junto com os demais “para casas”.

Poderá haver alguma outra oração ou alguma breve palavra reflexiva de algum familiar ou padrinho que os
homenageie.

10. Das assinaturas. O momento das assinaturas é facultativo, não necessário.


10.1. Se o casamento for com efeito civil, neste momento haverá obrigatoriamente a assinatura
na Ata de Casamento fornecida pelo cartório
10.2. Eu deixarei com vocês um livro meu: “Vida a dois: nas estações do amor”. Nele há um espaço
para assinatura do casal, caso haja desejo de assinaturas.
• Sugiro, para além disso, a confecção de um caderno/livro da história deste amor. Embora o caderno
possa estar todo em branco, sugiro que nele já constem alguns dados da história vivida por vocês,
em forma de imagens, retratos, textos, etc. Esse caderno poderá ir para a vossa casa, e nele a vossa
história poderá continuar a ser escrita para que familiares, filho(a)s, neto(a)s também possam ter
acesso a essa história retratada em livro. Nesse livro, poderá acontecer a assinatura dos padrinhos,
que assinariam no momento da formação do cortejo inicial ou no momento das fotografias, pós

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cerimônia. Sugiro uma música breve, pois estamos chegando ao final da celebração e não convém
estender demais esse momento.

11. Da Reflexão final sobre a FELICIDADE. A proposta de reflexão final é sobre a felicidade, concebida como
conatural à virtude, integrando as concepções aristotélica e budista. A felicidade como resultante da atitude
equilibrada de caminhar na vida, evitando em tudo o excesso e falta. Desse modo, a felicidade não se
encontra em algum lugar do futuro ou do passado, mas na atitude de auto pertencimento...

12. Do poema motivando O BEIJO. Para finalizar a celebração do rito de casamento e seguir a festa de
casamento em seus outros momentos rituais, sugiro um poema final que culmine com o beijo do casal.

13. Do cortejo de Saída para a sessão de fotos. Com o beijo do casal termina cerimonia do rito de casamento e
começa festa. Inicia-se a música de saída. Tradicionalmente, o cerimonial organiza o cortejo de saída e
conduz o casal, seus pais e padrinhos para a sessão de fotos.

ANEXO: SOBRE A INTEGRALIZAÇÃO DO PAGAMENTO

Em relação ao pagamento, confirmada a celebração, seguem os dados para a quitação do contrato a ser
feita em qualquer dia até na semana do evento. (Lembrando que o pagamento poderá ser feito da forma
que lhes for mais conveniente, considerando vosso planejamento)

CELITO MEIER

Banco (77): Banco INTER. Agência: 0001; Conta corrente: 1041.3070-9.

O pagamento poderá ser em forma de PIX: 408.098.384-00 (CPF) ou via depósito / transferência.

Desde já, agradeço a confiança. E lhes confesso a minha dedicação em fazer desse momento o vosso
momento mais sagrado, mais íntimo e celebrado com toda a serenidade e profundidade que a
história do vosso amor solicita e merece.

Um grande abraço

Celito Meier
(31) 9.99.670705
Email: celito.meier@gmail.com

@celebrantecelitomeier

https://www.celitomeier.com.br/casamentos

https://www.celitomeier.com.br/blog

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