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Continue a proferir
prossiga em brincar
me faça ainda te amar
irei retribuir, te faço favor
tudo por amor
tudo por ti, escasso de mim
Somos como duas crianças brincando com o tempo que a vida nos dá, mas também a espera do
que a vida prometeu.
achou que eu não saberia o que fazer com essa dor logo eu, poeta
Eu te descreveria em versos
todavia, não sou poeta
e tampouco sei rimar,
a vida me disse pra perseguir as coisas que me fazem rir, então eu olhei pra ti e pensei, devo-o
seguir, por isso acompanhei seus passos largos sem antes perguntar onde iríamos por esse lado,
A-fi-ni-da-de
Segundo o dicionário, tal palavra se resume a “tendência dos corpos a se combinarem”, e é
quando isso acontece
Não, não pense que de certa forma, eu deseje algo, são os meus anseios, os meus receios
De certa forma, ansiarei pelos imperfeitos, por esse sujeito que insiste em desafeiçoar tal alma
que deseja estar perto, muito perto, ou pela invasão da razão, destruindo a emoção. Da
incerteza farei versos pro inquilino
ou pela sua inquietude de estar sempre certo, uma mentira, és escasso, uma alma errante sem
direção, em busca de uma inútil paixão. Vou te fazer versos pra que
Uma alma errônea perdida e sem direção, suplica por amparo, pedes a este ser dilacerado que
junte seus cacos. És louco, egoísta, irreverente, queres de tudo para si. Creio que sua caminhada
cansastes tanto que não parou um milésimo de seu tempo, para apreciar o rumo que estás indo,
por isso está perdido, desorientado em seu naufrágio. Buscando em qualquer coração um
aluguel, para logo partir por outra estrada que te levará a lugar nenhum.
Mesmo impossibilitado, habites em mim e te garanto proteção, pena que não lhe és suficiente…
e abalado, eu ficarei como a ti. Pois já não me és relevante a forma que me entrego e a forma
que me dilacero.