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Simulado 9 Ano LP
Simulado 9 Ano LP
Você sabia que a desnutrição, às vezes, não é causada apenas pela má alimentação?
Falta de carinho também pode dificultar o desenvolvimento de uma criança.
Hoje, 1% a 5% das crianças brasileiras sofrem de desnutrição.
Para tentar amenizar o problema, um hospital de São Paulo, o Pérola Byington, está ensinando as mães de crianças com
desnutrição a cantar para seus filhos e até brincar de roda. O “tratamento” está dando certo, ou seja, algumas doses
extras de carinho não fazem mal a ninguém.
Um remédio chamado carinho. ZÁ, Coral Ed. n. 30, 1999.
De acordo com o texto, a palavra “banana” não é igual em todos os idiomas porque
(A) não existe uma palavra igual em todas as línguas.
(B) é uma fruta brasileira e, por isso, não é conhecida no mundo todo.
(C) somente os inventos recentes têm o mesmo nome em vários idiomas.
(D) os objetos recebem o nome de acordo com a cultura e pronúncia de cada nação.
Nesse texto, no trecho “Os árcades buscavam uma vida simples, bucólica, longe do burburinho citadino.”, a
palavra destacada tem o sentido de
(A) agitação.
(B) buzina.
(C) cansaço.
(D) sussurro.
A frase “Pitu existe é para os quase moços” significa que o personagem Pitu foi criado para
(A) as crianças.
(B) os adultos felizes.
(C) os pré-adolescentes.
(D) os velhos da cidade.
Mercado do tempo
Natal já tá aí. O ano passou voando. É a vida, cada vez mais corrida. Vinte e quatro horas é pouco – precisava um dia
maior para pôr tudo em dia.
Contra esses lugares-comuns, boa parte dos manuais prescreve doses regulares de priorização, planejamento,
marketing, lembretes, listas e agendas, analógicos e digitais. Mas a ciência tem uma receita diferente: você não vai
aprender a controlar seu tempo encarando um calendário. Antes, é necessário olhar para outros lugares. [...] É no dia a
dia que se revela nossa habilidade de cumprir planos.
Não é algo que você nasce sabendo. A forma como você gasta e às vezes ganha tempo é influenciada por fatores
culturais, geográficos e econômicos. Tudo isso resulta na sua orientação temporal, uma fórmula pessoal de encarar
passado, presente e futuro. Mas uma coisa vale para todos nós: o tempo passa. Melhor aprender seu ritmo, antes que
ele acabe ultrapassando você.
URBIM, Emiliano. Superinteressante. Dez. 2010. p. 64-65. Fragmento.
A charge é um gênero textual que reúne elementos da linguagem verbal e não verbal com o objetivo de denunciar uma
realidade. Nessa acima, esses elementos demonstram que há pessoas que
(Q) ignoram o problema da dengue.
(R) estão assustadas com a proliferação do mosquito.
(S) acumulam água nos quintais por falta de consciência.
(T) não respeitam as medidas de prevenção contra a dengue.
Qual criança não adora brincar na chuva? E tirar o seu filho da piscina gostosa só porque começou um temporal de
verão? Mas é preciso que você tenha atenção com ele nesses dias.
Veja dicas para a hora que os trovões surgirem:
- Retire as crianças da piscina, mesmo se estiverem em prédios com para-raios;
- Se o seu filho estiver na água do mar, faça o mesmo. Mas não adianta permanecer na areia, é preciso
se proteger dentro do carro ou de uma casa;
Nas fazendas, não deixe seu filho em áreas isoladas, como campos de futebol, próximo de cercas com arame farpado
ou tratores.
Disponível em: <http//migre.me/gHGok.>. Acesso em: 10 nov. 2013. Fragmento.
A menina Cecília
Cecília Meireles nasceu no Rio de Janeiro, em 7 de novembro de 1901. Era filha de Carlos Alberto de Carvalho Meireles
e Matilde Benevides. O pai morreu antesdo nascimento de Cecília; e a mãe, aos três anos de idade da filhota. Os três
irmãostambém faleceram. Por isso, passou a vida na chácara da avó Jacinta Garcia Benevides.
Quando criança, Cecilinha tinha olhos azuis-esverdeados, era curiosa e adorava usar um vestido de babado branco
cheio de rendas. Na infância, era muito sozinha. As crianças a chamavam para brincar, mas a avó nunca deixava. A vovó
Jacinta morria de medo de sua menina ficar doente, sabe?
Naquele tempo, tudo era diferente, muito calmo, sem carros, sem aviões, nemprédios, nem supermercados e muito
menos shopping center. Os vendedores andavam nas ruas vendendo mercadorias. O fogão era a lenha, não havia
televisão,nem computador.
Por isso, sabe o que a menina fazia para se divertir? Cecília ficava um tempãoimaginando histórias no chão, olhando os
desenhos na madeira e pensando que eram florestas, praias, montanhas, sol, rio... Gostava, também, de ficar olhando
livros, mesmo sem saber ler. Ela via as figuras e imaginava que de dentro dos livros saía uma voz que contava histórias.
Fonte:
http://www.palmares.gov.br/
A campanha publicitária cultural tem como objetivo: ?p=2588
(A) incentivar a troca de cartas sobre as grandes questões sociais.
(B) divulgar os 120 anos de abolição da escravatura.
(C) estimular as pessoas a discutir sobre o racismo.
(D) celebrar o rompimento das barreiras culturais.
Normalmente, elas não são bem-vindas em casas ou edifícios, porque, onde as algas proliferam, o material de
construção sofre danos. No entanto, elas são muitoeficientes para utilizar a luz solar, a umidade e o dióxido de carbono
para o seu própriocrescimento.
Agora, arquitetos alemães querem aproveitar esse potencial e empregar algas como fornecedoras de energia em um
moderno prédio de apartamentos. [...]
As algas devem formar biomassa em elementos de celuloide transparente na fachada do edifício para posteriormente
serem bombeadas por canalizações até o porão. Ali, uma mini usina elétrica doméstica gerará gás metano a partir da
matéria aquosa. Esse gás volátil, rico em energia, tem uma qualidade semelhante ao gás natural e pode ser queimado
para gerar aquecimento ambiente, bem como energia elétrica. Nesse processo, a queima libera na atmosfera apenas a
quantidade de CO2 que as algas usaram anteriormente para o seu crescimento. Portanto, a usina alimentada pelos
micro-organismos opera de modo climaticamente neutro.[...]
Geo. n.21. Editora Escala. p. 18. Fragmento.
O objetivo desse texto é
(A) alertar sobre o uso de algas dentro de casa.
(B) descrever o trabalho dos arquitetos alemães.
(C) ensinar como construir uma fachada de edifício com algas. (D)informar sobre um projeto que utilizará algas que
fornecerão energia
Foi o que aconteceu: a pelota não largou Zizinho, a pelota o farejava e seguia com uma fidelidade de cadelinha ao seu
dono. [...]
No fim de certo tempo, tínhamos a ilusão de que só Zizinho jogava. Deixara deser um espetáculo de 22 homens, mais o
juiz e os bandeirinhas. Zizinho triturava os outros ou, ainda, Zizinho afundava os outros numa sombra irremediável. Eis
o fato: apartida foi um show pessoal e intransferível.
E, no entanto, a convocação do formidável jogador suscitara escrúpulos e debates acadêmicos. Tinha contra si a idade,
não sei se 32, 34, 35 anos. Geralmente,o jogador de 34 anos está gagá para o futebol, está babando de velhice
esportiva. Mas o caso de Zizinho mostra o seguinte: o tempo é uma convenção que não existe [...] para o craque. [...]
Do mesmo modo, que importa a nós tenha Zizinho dezessete ou trezentos anos, se ele decide as partidas? Se a bola o
reconhece e prefere?
No jogo Brasil x Paraguai, ele ganhou a partida antes de aparecer, antes de molhar a camisa, pelo alto-falante, no
intervalo. Em último caso, poderá jogar, de casa,pelo telefone.
RODRIGUES, Nelson. Disponível em: <http://goo.gl/OcttjP>. Acesso em: 15 out. 2013.
*Adaptado:Reforma Ortográfi ca. Fragmento.
Do bonde ao automóvel
Depois das primeiras locomotivas, veio o bonde, um veículo elétrico muito usado para o transporte público. No Brasil,
o bonde foi muito comum nas principais cidades. Hoje, poucos ainda funcionam. O mais charmoso deles é o que vai até
o alto do bairro de Santa Tereza, no Rio de Janeiro. É um passeio superlegal, experimente! Em 1863, surgiu o metrô. Foi
uma revolução e tanto. Afinal, os vagões do metrô andavam por baixo da terra! Hoje, nas grandes cidades, o metrô é a
melhor forma de transporte, porque não polui o ar e com ele você fica longe dos terríveis congestionamentos de
trânsito.
Mas, em matéria de transporte, o grande passo mesmo foi dado pelo alemão Karl Benz, que inventou o carro, em 1885.
Mas era tão caro, tão caro, que só em 1908as pessoas puderam começar a comprá-lo.
Disponível em: <http://www.canalkids.com.br>. Acesso em: 14 jan. 2010.
O Castelo das Águias, romance fantástico de Ana Lúcia Merege, é um lugar especial.
Localizado nas Terras Férteis de Athelgard, região habitada por homens e elfos, abriga uma surpreendente Escola de
Magia, onde os aprendizes devem se iniciar nas artes dos bardos e dos saltimbancos antes de qualquer encanto ou
ritual.
Apesar de sua juventude, Anna de Bryke aceita o desafio de se tornar a nova Mestra de Sagas do Castelo. Aprende os
princípios da Magia da Forma e do Pensamento e tem a oportunidade de conhecer pessoas como o idealizador da
Escola, Mestre Camdell; Urien, o professor de Música; Lara, uma maga frágil e enigmática, e o austero Kieran de Scyllix,
o guardião das águias que mantém um forteelo místico com os moradores do Castelo.
Enquanto se habitua à nova vida e descobre em Kieran um poço de sentimentos confusos e turbulentos, uma exigência
do Conselho de Guerra das TerrasFérteis põe em risco a vida e a liberdade das águias. Com o apoio de Kieran, Anna
lutará para preservá-las, desvendando uma trama de conspiração e segredos que envolvem importantes magos do
Castelo.
(A) “... romance fantástico de Ana Lúcia Merege, é um lugar especial.”. (1° parágrafo)
(B) “Apesar de sua juventude, Anna de Bryke aceita o desafio...”. (3° parágrafo)
(C) “Aprende os princípios da Magia da Forma e do Pensamento...”. (3° parágrafo)
(D) “Com o apoio de Kieran, Anna lutará para preservá-las,...”. (4° parágrafo)
Texto 1 Abertura
Era uma vez um homem que contava histórias, Falando das maravilhas de um mundo encantado
Que só as crianças podiam ver.
Mas esse homem, que falava às crianças, Conseguiu descrever tão bem essas maravilhas, Que fez todas as pessoas
acreditarem nelas.
Pelo menos as pessoas que cresceram por fora, Mas continuaram sendo crianças em seus corações. Ele aprendeu tudo
isso com a natureza,
Em lugares como esse sítio Onde ele viveu. [...]
Pirlimpimpim. LP Som Livre.Wilson Rocha,1982. Fragmento
Texto 2 Lobato
No Sítio do Picapau Amarelo, cenário mágico das histórias de Monteiro Lobato, surgiu à literatura brasileira para
crianças. Da legião de pequenos leitores que a partir dos anos 20 devoraram as aventuras da boneca Emília e dos
outros personagens do Sítio, nasceram novas gerações de escritores infantis dos pais.
Embora Lobato tenha ficado conhecido por sua obra literária, não se limitou a ela. Foi um dos homens mais influentes
do Brasil na primeira metade do século e encabeçou campanhas importantes, como a do desenvolvimento da
produção nacional do petróleo.
Além do promotor público, empresário, jornalista e fazendeiro, foi editor de livros. Em 1918 fundou, em São Paulo, a
Monteiro Lobato & Cia, editora que trouxe ao país grandes novidades gráficas e comerciais. Até morrer, em 1948, foi o
grande agitador do mercado de livros no Brasil. [...]
Nova Escola, Ano XIII, nº 100, mar.1997.
Os textos I (poema) e II (ensaio biográfico) têm em comum o fato de
(A) narrarem a história de vida de alguém.
(B) narrarem feitos maravilhosos.
(C) noticiarem um acontecimento.
(D) possuírem a mesma estrutura.
Ainda que eu falasse a língua dos homens É um não querer mais que bem querer; E falasse a
língua dos anjos, É solitário andar por entre a gente;
Sem amor, eu nada seria. É um não contentar-se de contente; É cuidar que se
ganha em se perder.
É só o amor, é só o amor É um estar-se preso por vontade;
Que conhece o que é verdade; É servir a quem vence o vencedor;
O amor é bom, não quer o mal, É um ter com quem nos mata lealdade, Não sente
inveja ou se envaidece. Tão contrário a si é o mesmo amor.
Amor é fogo que arde sem se ver; Estou acordado, e todos dormem, É ferida que dói e
não se sente; todos dormem, todos dormem.
É um contentamento descontente; Agora vejo em parte,
É dor que desatina sem doer. Mas então veremos face a face.
É só o amor, é só o amor Ainda que eu falasse a língua dos homens Que conhece o que é verdade.
E falasse a língua dos anjos, Ainda que eu falasse a língua dos homens
Sem amor eu nada seria. E falasse a língua dos anjos, Sem amor eu nada seria.
Texto 2 Soneto 11
Amor é fogo que arde sem se ver; É cuidar que se ganha em se perder; É ferida que dói
e não se sente; É querer estar preso por vontade;
É um contentamento descontente; É servir a quem vence o vencedor;
É dor que desatina sem doer; É ter com quem nos mata lealdade.
É um não querer mais que bem querer; Mas como causar pode seu favor É solitário andar
por entre a gente; Nos corações humanos amizade,
É nunca contentar-se de contente; Se tão contrário a si é o mesmo amor?
Luís Vaz de Camões. Obras completas. Lisboa: Sá da Costa, 1971.
Texto 2 Borboletas
As borboletas são insetos com dois pares de asas. Vive melhor em regiões tropicais pelo clima quente e alimento
abundante.
Existem aproximadamente 200 mil espécies de borboletas, mas somente 120 mil estão registradas.
As borboletas se alimentam de vegetais e néctar. Pesam cerca de 0,3 gramas sendo que a maior pode pesar 3 gramas.
Chegam a ter 32 centímetros de asa a asa. As borboletas vivem em média duas semanas.
http://www.brasilescola.com/animais/borboleta.htm
Esses textos falam sobre
(A) preservação das borboletas.
(B) hábitos das borboletas. (C)características das borboletas. (D)alimentação das borboletas.
Texto 2
[...] E dali houvemos vista d’homens, que andavam pela praia, de 7 ou 8, segundo os navios pequenos disseram,
por chegarem primeiro. [...] A feição deles é serem pardos,
maneira d’avermelhados, de bons rostos e bons narizes, bem feitos. Andam nus, sem nenhuma cobertura, nem
estimam nenhuma cousa cobrir nem mostrar suas vergonhas. E estão acerca disso com tanta inocência como têm em
mostrar o rosto [...]
Nela até agora não pudemos saber que haja ouro, nem prata, nem nenhuma cousa de metal, nem de ferro; nem lho
vimos. A terra, porém, em si, é de muito bons ares, assim frios e temperados como os d’Antre Doiro e Minho, porque
neste tempo d’agora assim os achávamos como os de lá.
Águas são muitas, infindas. E em tal maneira é graciosa que, querendo-a aproveitar, dar- se-á nela tudo por bem das
águas que tem. Mas o melhor fruto que nela se pode fazer me parece que será salvar esta gente. E esta deve ser a
principal semente que Vossa Alteza em ela deve lançar.
CAMINHA, Pero Vaz de. Carta a el-rei dom Manuel sobre o achamento do Brasil. Intr., atual. Do texto e notas de M.
Viegas Guerreiro; leit paleogr. de Eduardo Nunes. Lisboa: Imprensa Nacional, 1974.
Texto 2 ÍNDIOS
Quem me dera, ao menos uma vez, Ter de volta todo o ouro que entreguei A quem conseguiu me convencer Que era
prova de amizade
Se alguém levasse embora até o que eu não tinha.
Texto 1 Poesia
Gastei uma hora pensando um verso que a pena não quer escrever.
No entanto ele está cá dentro inquieto, vivo.
Ele está cá dentro e não quer sair.
Mas a poesia deste momento inunda minha vida inteira.
ANDRADE, Carlos Drummond de. Carlos Drummond de Andrade: poesia e prosa. 8. ed. Rio de Janeiro: Nova Aguilar,
1992, p.20.
Esta é uma declaração de amor. Amo a língua portuguesa. E ela não é fácil. Não é maleável. E, como não foi
profundamente trabalhada pelo pensamento, a sua tendência é a de não ter sutilezas e de reagir às vezes com um
verdadeiro pontapé contra os que temerariamente ousam transformá-la numa linguagem de sentimento e alerteza. E
de amor. A língua portuguesa é um verdadeiro desafio para quem escreve. Sobretudo para quem escreve tirando das
coisas e das pessoas a primeira capa de superficialidade.
Às vezes ela reage diante de um pensamento mais complicado. Às vezes se assusta com o imprevisível de uma frase.
[...]
1 C 14 A
2 D 15 D
3 A 16 D
4 D 17 C
5 C 18 C
6 B 19 A
7 B 20 A
8 C 21 D
9 D 22 C
10 A 23 A
11 D 24 C
12 B 25 A
13 A 26 B
Matemática
1 A 14 B
2 A 15 C
3 D 16 C
4 B 17 B
5 A 18 A
6 C 19 B
7 D 20 D
8 C 21 C
9 B 22 A
10 D 23 A
11 B 24 C
12 D 25 C
13 B 26 C