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Prefeito

Flávio César Bruno Teixeira Filho

Vice-Prefeito
Jonas Pinheiro Rabelo

Secretário de Educação e Cultura de Amontada


Jerffson Bruno Oliveira

Supervisora de Administração da Educação


Dulciene de Lima Gomes Medeiros

Supervisora Especial de gestão Escolar


Silvia Helena Azevedo Brandão

Supervisor Técnico e Pedagógico


Geazi Carneiro dos Santos

Supervisor de Núcleo do Ensino Fundamental (anos iniciais) e Gerente do MAISPAIC


Raimundo Editávio Lima

Supervisora de Núcleo do Ensino Fundamental (anos finais)


Sirlande Maria Santos Lima de Oliveira

Supervisora Técnica de Formação Continuada


Vânia Maria Teixeira Praciano Carneiro

Coordenador Técnico e Financeiro


Tiago Emanoel Araújo da Rocha

Ouvidora da Educação e Assessora de Eventos Sociais


Luciana Pinto Brandão

Superintendentes Escolares
Ana Cristina Amaral Nascimento
Francisco Flaviênio Santos Oliveira
Geazi Carneiro dos Santos
Rosângela Barroso de Oliveira Bruno
Samya Ribeiro Rocha Santos
Sara Teixeira Bernardo Santos

Professores Técnicos e Pedagógicos (Autores)


Ana Cláudia Brito – 5º ANO (Matemática)
Fabiano Araújo da Silva – 2º ANO (Língua Portuguesa e Matemática)
Rosane Maria Teles de Barros - 9º ANO (Língua Portuguesa)
Vânia Maria Teixeira Praciano Carneiro – 5º ANO (Língua Portuguesa)
Vladyson Oliveira Teixeira – 9º ANO (Matemática)

Design Gráfico da Capa


Francisco Franciwalber Teixeira dos Santos

2
APRESENTAÇÃO

A Secretaria de Educação e Cultura de Amontada (SEduC), por meio da Coordenadoria de Formação


Continuada e Avaliação (CFCA) e com o apoio das Coordenadorias e Gerências apresenta, nesta coletânea e em forma
de apostilha, as atividades, com os descritores e níveis de dificuldade do SAEB E SPAECE correlacionados,
encaminhadas através do Projeto MAIS APRENDIZAGEM executado de maio a dezembro de 2021.
O objetivo desse projeto é recuperar a aprendizagem dos alunos, proporcionando conhecimentos de Língua
Portuguesa e Matemática em caráter de atividades complementares para as turmas do 2º, 5º e 9º anos,
semanalmente, para serem realizadas pelos mesmos no contraturno e corrigidas pelos professores em sala de aula. É
uma das ações do PROGRAMA MAIS APRENDIZAGEM e envolve gestores, professores, funcionários, alunos e seus
responsáveis.
Em 2022, esse material será disponibilizado para auxiliar os professores na redução da defasagem do ensino e
da aprendizagem nos dois últimos anos causada pelas circunstâncias da pandemia do Covid 19. Também serão
providenciadas novas atividades, como proporciona o PROJETO MAIS APRENDIAZEM para a continuidade do mesmo e
de novas apostilhas.

Equipe de Coordenadoria de Formação Continuada e Avaliação – CFCA/SEduC

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SUMÁRIO

Descritor 1 ............................................................................................................................................................................ 5
Descritor 2 .......................................................................................................................................................................... 10
Descritor 3 .......................................................................................................................................................................... 14
Descritor 4 .......................................................................................................................................................................... 22
Descritor 5 .......................................................................................................................................................................... 27
Descritor 6 .......................................................................................................................................................................... 30
Descritor 7 .......................................................................................................................................................................... 37
Descritor 8 .......................................................................................................................................................................... 39
Descritor 9 .......................................................................................................................................................................... 41
Descritor 10 ........................................................................................................................................................................ 46
Descritor 11 ........................................................................................................................................................................ 52
Descritor 12 ........................................................................................................................................................................ 54
Descritor 13 ........................................................................................................................................................................ 62
Descritor 14 ........................................................................................................................................................................ 65
Descritor 15 ........................................................................................................................................................................ 70
Descritor 16 ........................................................................................................................................................................ 76
Descritor 17 ........................................................................................................................................................................ 79
Descritor 18 ........................................................................................................................................................................ 82
Descritor 19 ........................................................................................................................................................................ 87
Descritor 20 ........................................................................................................................................................................ 91
Descritor 21 ........................................................................................................................................................................ 93
GABARITOS ......................................................................................................................................................................... 96

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D1 (SAEB)/D1 (SPAECE) – Localizar informação explícita em textos.

N1 – Localizar informação explícita em contos, fábulas e reportagens.


N1 – Localizar informação explícita em contos, fábulas e reportagens.
N1 – Localizar informação explícita em contos, fábulas e reportagens.
N2 – Localizar informações explícitas em fragmentos de romances e crônicas.
N2 – Localizar informações explícitas em fragmentos de romances e crônicas.
N5 – Identificar informação explícita em fábulas, contos, crônicas e reportagens.
N6 – Localizar informações explícitas em artigos de opinião e crônicas.
N6 – Localizar informações explícitas em artigos de opinião e crônicas.
N6 – Localizar informações explícitas em artigos de opinião e crônicas.
N6 – Localizar informações explícitas em artigos de opinião e crônicas.
N6 – Localizar informações explícitas em artigos de opinião e crônicas.

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D1 (SAEB)/D1 (SPAECE) – Localizar informação explícita em textos.

Leia o texto.

1. (N1) Segundo o autor, a corrupção


(A) é cometida por políticos. (C) está relacionada à questão educacional.
(B) é restrita à esfera administrativa. (D) prejudica a preservação do nosso ambiente.

Leia o texto.

2. (N1) No texto, o sociólogo Bauman


(A) afirma que o amor é sólido, mas pode se desmanchar no ar.
(B) critica a fluidez do mundo que fragilizou os relacionamentos humanos.
(C) percebe que o amor sólido é um dos ícones do capitalismo moderno.
(D) diz que o amor chega para os consumistas da sociedade contemporânea.

Leia o texto.

3. (N1) No conto “Como um filho querido” a esposa e o esposo foram ao tabelião com intuito de:
(A) Regularizar a situação de um parente registrando seu nome.
(B) Registrar o nome do filho querido que há 40 anos fazia parte da família, mas não tinha registro.

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(C) Lavrar o ato de adoção do bolo no tabelionato, e assim, incorporá-lo à família como um filho querido com direito
ao sobrenome da família Silva.
(D) Lavrar o ato de adoção do filho querido para que o mesmo recebesse o nome do seu avô paterno, Hermógenes.

Leia o texto.

4. (N2) Segundo o texto, os garotos que jogavam basquete


(A) passavam a bola para seus pais. (C) cresceram, casaram e tiveram filhos.
(B) jogavam como profissionais. (D) eram melhores jogadores que seus pais.

Leia o texto.

5. (N2) De acordo com esse texto, a família alimentar-se reunida estimula a


(A) comer melhor. (C) mistura de alimentos.
(B) manter o metabolismo. (D) rotina alimentar.

Leia o texto.

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6. (N5) Nesse texto, a esposa e o esposo foram ao tabelião com o intuito de
(A) Lavrar o ato de adoção do bolo no tabelionato, e assim, incorporá-lo à família como um filho querido.
(B) Lavrar o ato de adoção do filho querido para que o mesmo recebesse o nome do seu avô paterno.
(C) regularizar a situação de um parente registrando seu nome.
(D) registrar o nome de um filho que há 40 anos fazia parte da família, mas não tinha registro.

Leia o texto abaixo.


O cearensês

Quando cheguei ao Ceará, há uns dez anos, tive logo nos primeiros dias uma surpresa. A moça que trabalhava para mim me disse
que ia “rebolar no mato”. O quê?, pensei, rebolar no mato? Não fazia muito sentido ela ir requebrar os quadris no meio de um
matagal. Foi então que entendi: ela ia jogar no lixo alguma coisa. Fiquei fascinada com a perspectiva de conhecer novas
expressões e palavras: ontonte, arengar, cabra atarrachado... Aprendi o que é botar boneco, bonequeiro, batoré, beréu, só para
mencionar algumas começadas com a letra B. E me encantava com expressões que ouvia: “Jumento sem mãe”, que significa um
pobre coitado, um zé-ninguém. “Mangar de alguém”, ou zombar. E a expressão que mais me espantou: Bonito pra chover. É que,
nas bandas de lá onde fui criada, um dia chuvoso é feio, triste, e é belo o dia límpido, de céu azul sem nuvem. Acabei descobrindo
que no Ceará existe uma língua local, ou dialeto, o cearensês. Também, deve haver um sentimento de honra regional, de querer
reconhecimento e respeito. Sei que incorporei muitas falas e ando disparando, por aí, de quando em vez, no lugar de Virgem
Maria, sonoros Vixe Maria!
Disponível em: https://www.opovo.com.br/. Acesso em 23 mar.2020

7. (N6) A expressão “Bonito pra chover”, no cearensês, significa que


(A) o céu fica mais bonito quando chove. (C) o povo cearense gosta da chuva.
(B) o céu cearense é o mais bonito do Brasil. (D) a chuva é um fenômeno comum no Ceará.

Leia o texto.
Quero Te Encontrar
Buchecha

Quando você vem pra passar o fim de semana


Eu finjo estar tudo bem,
Mesmo duro ou com grana
É que você ignora
Tudo que eu faço
Depois vai embora
Desatando os nossos laços.
Quero te encontrar
Quero te amar
Você pra mim é tudo
Minha terra, meu céu, meu mar.
Quero te encontrar
Quero te amar
Você pra mim é tudo
Minha terra, meu céu, meu mar.
Fonte: Disponível em: http://letras.terra.com.br/buchecha/626447

8. (N6) No texto ―Quero Te Encontrar‖ o eu-lírico demonstra


(A) fingimento em relação à pessoa que ama. (C) contentamento em relação à pessoa que ama.
(B) distanciamento em relação à pessoa que ama. (D) aproximação em relação à pessoa que ama.

Leia o texto.
A namorada
Manoel de Barros

Havia um muro alto entre nossas casas.


Difícil de mandar recado para ela.
Não havia e-mail.
O pai era uma onça.
A gente amarrava o bilhete numa pedra presa por um cordão
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E pinchava a pedra no quintal da casa dela.
Se a namorada respondesse pela mesma pedra
Era uma glória!
Mas por vezes o bilhete enganchava nos galhos da goiabeira
E então era agonia.
No tempo da onça era assim.

Fonte: Disponível em: http://www.releituras.com/manoeldebarros_namorada.asp. Acesso em 21/02/2013.

9. (N6) No texto os bilhetes eram amarrados numa pedra presa por um


(A) cordão. (B) fita. (C) galho. (D) goiabeira.

Leia o texto.

10. (N6) O texto faz menção a uma


(A) visita a biblioteca. (C) troca de livros.
(B) visita ao museu. (D) venda de livros.

Leia o texto.
Elegia

Ganhei (perdi) meu dia.


E baixa a coisa fria
Também chamada noite, e o frio ao frio
em bruma se entrelaça, num suspiro.
E me pergunto e me respiro
na fuga deste dia que era mil
para mim que esperava
os grandes sóis violentos, me sentia
tão rico deste dia
e lá se foi secreto, ao serro frio (...)

Carlos Drummond de Andrade

11. (N6) Dos versos, podemos entender que:


(A) O poeta sente medo e tristeza dentro da noite negra e fria. Ele ama o dia e sua luz.
(B) O poeta exprime um suave sentimento de tranquilidade, ao cair de uma noite de inverno: ele merecera e ganhara
mais um dia, aproveitando o descanso da noite para meditar.
(C) O poeta sente-se triste ao fim de mais um dia de um longo inverno, e lembra- se com saudade dos dias quentes e
alegres do verão.
(D) O poeta, sentindo próximo o fim da vida, faz um retrospecto melancólico, confrontando o muito que espera e o
nada que tem nas mãos.
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D2 (SAEB)/D14 (SPAECE) – Estabelecer relações entre partes de um texto, identificando repetições ou substituições que
contribuem para a continuidade de um texto.

N3 – Reconhecer relação entre pronomes e seu referente em fábulas, poemas, tirinhas, contos e reportagens.
N3 – Reconhecer relação entre pronomes e seu referente em fábulas, poemas, tirinhas, contos e reportagens.
N4 – Reconhecer relação entre pronome e seu referente em tirinhas, contos e reportagens.
N4 – Reconhecer relação entre pronome e seu referente em tirinhas, contos e reportagens.
N4 – Reconhecer relação entre pronome e seu referente em tirinhas, contos e reportagens.
N5 – Reconhecer relação entre pronomes e seus referentes em poemas, fábulas e contos.

10
D2 (SAEB)/D14 (SPAECE) – Estabelecer relações entre partes de um texto, identificando repetições ou substituições que
contribuem para a continuidade de um texto.

Leia o texto.

Fonte:http://depositodocalvin.blogspot.com/2008/05/calvin-haroldo-tirinha-425.html Acesso: 19/05/2008

12. (N3) “Bem, você conseguiu ferir meus sentimentos, mas eu aceito suas desculpas. Obrigada”. Nessa fala,
expressa no segundo quadrinho, a palavra destacada refere-se:
(A) À menina. (C) Às duas crianças.
(B) Ao menino. (D) Aos sentimentos.

Leia a música abaixo.

“Ainda que eu falasse a língua dos homens.


E falasse a língua dos anjos, sem amor eu nada seria.
É só o amor, é só o amor.
Que conhece o que é verdade. O amor é bom, não quer o mal.
Não sente inveja ou se envaidece.”

Fonte: http://vagalume.uol.com.br/legiao-urbana/monte-castelo.html - Acesso em: 21/05/2008.

13. (N3) A expressão “se envaidece”, destacada no fragmento acima, refere-se:


(A) Aos homens. (B) Aos anjos. (C) Ao amor. (D) Ao mal.

Leia o texto.
A herança

Tenho muito carinho pelo meu telefone fixo. E isso desde os tempos em que ele não era chamado de telefone
fixo, mas apenas de telefone. Embora eu perceba que ele não seja lá tão fixo assim, já que circula com desenvoltura
pela casa toda.
Meu pai não foi homem de muitas posses [...] nunca comprou nada, com raras exceções, nada que pudesse
ficar, por exemplo, como herança. Entre as exceções, havia um telefone. [...] Era isso que eu queria dizer. Ganhei de
herança do meu pai um telefone. (...)
E é essa linha que eu vejo agora vivendo seus últimos dias. De pouco me serve aquele telefone fixo. Amigos,
colegas, parentes, propostas de trabalho, chateações de telemarketing - tudo chega a mim pelo telefone celular.

XEXEO, Artur. Revista O Globo, n. 316, 15 ago. 2010.

14. (N4) No trecho "E isso desde os tempos em que..." o pronome destacado retoma o trecho:
(A) "Tenho muito carinho pelo meu telefone fixo."
(B) "... ele não era chamado de telefone fixo..."
(C) "Embora eu perceba que ele não seja lá tão fixo assim..."
(D) "... já que circula com desenvoltura pela casa toda."
11
Leia o texto.

15. (N4) No trecho “a aparência de um indivíduo torna-se uma forma de inclusão e noutros, uma forma de exclusão
em determinados grupos sociais” (l. 6 e 7), o termo sublinhado se refere a
(A) casos. (C) estilos.
(B) correntes. (D) grupos.

Leia o texto.
A mentira

João chegou em casa cansado e disse para sua mulher, Maria, que queria tomar um banho, jantar e ir direto
para a cama. Maria lembrou a João que naquela noite eles tinham ficado de jantar na casa de Pedro e Luíza. João deu
um tapa na testa [...] e declarou que, de maneira nenhuma, não iria jantar na casa de ninguém. Maria disse que o
jantar estava marcado há uma semana e seria uma falta de consideração com Pedro e Luíza, que afinal eram seus
amigos, deixar de ir. João reafirmou que não ia. Encarregou Maria de telefonar para Luíza e dar uma desculpa
qualquer. Que marcassem o jantar para a noite seguinte.
Maria telefonou para Luíza e disse que João chegara em casa muito abatido, até com um pouco de febre, e
que ela achava melhor não tirá-lo de casa aquela noite. Luíza disse que era uma pena, que tinha preparado uma
Blanquette de Veau que era uma beleza, mas que tudo bem. Importante é a saúde e é bom não facilitar. Marcaram o
jantar para a noite seguinte, se João estivesse melhor. João tomou banho, jantou e foi se deitar. Maria ficou na sala
vendo televisão. Ali pelas nove bateram na porta. Do quarto, João, que ainda não dormira, deu um gemido. Maria,
que já estava de camisola, entrou no quarto para pegar seu robe de chambre. João sugeriu que ela não abrisse a
porta. Naquela hora só podia ser um chato. Ele teria que sair da cama. Que deixasse bater. Maria concordou.
Não abriu a porta.
Meia hora depois, tocou o telefone, acordando João. Maria atendeu. Era Luíza querendo saber o que tinha
acontecido.
- Por quê? – perguntou Maria.
- Nós estivemos aí há pouco, batemos, batemos, e ninguém atendeu.
- Vocês estiveram aqui?
- Para saber como estava o João. O Pedro disse que andou sentindo a mesma coisa há alguns dias e queria dar
umas dicas. O que houve?
- Nem te conto – contou Maria, pensando rapidamente. – O João deu uma piorada. Tentei chamar um médico
e não consegui. Tivemos que ir a um hospital.
O quê? Então é grave. [...].
Fonte VERÍSSIMO. Luis Fernando. Festa de criança. São Paulo: Ática, 2000, p. 77. Fragmento.

16. (N4) No trecho “— Nós estivemos aí há pouco...” (ℓ. 21), a palavra destacada retoma
(A) casa. (C) quarto.
(B) hospital. (D) sala.

12
Leia o texto.

Dar-te-ei
(Marcelo Jeneci)

Não te darei flores, não te darei, elas murcham, elas morrem


Não te darei presentes, não te darei, pois envelhecem e se desbotam
Não te darei bombons, não te darei, eles acabam, eles derretem
Não te darei festas, não te darei, elas terminam, elas choram, elas se vão
Dar-te-ei finalmente os beijos meus
Deixarei que esses lábios sejam meus, sejam teus
Esses embalam... esses secam... mas esses ficam
Não te darei bichinhos, não te darei, pois eles querem, eles comem
Não te darei papéis, não te darei, esses rasgam, esses borram
Não te darei discos, não, eles repetem, eles arranham
Não te darei casacos, não te darei, nem essas coisas que te resguardam e que se vão
Dar-te-ei a mim mesmo agora
E serei mais que alguém que vai correndo pro fim
Esse morre... envelhece... acaba e chora... ama e quer...
Desespera... esse vai... mas esse volta

Disponível em: https://vagalume.com.br/marcelo-jeneciqdar-te-ei. Html – Acesso em 24/01/2017.

17. (N5) No trecho “esses rasgam, esses borram” (verso 9), a palavra destacada refere-se a
(A) bichinhos. (C) discos.
(B) papéis. (D) casacos.

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D3 (SAEB)/D3 (SPAECE) – Inferir o sentido de palavra ou expressão.

N1 – Inferir o efeito de sentido de expressão em crônicas e reportagens.


N1 – Inferir o efeito de sentido de expressão em crônicas e reportagens.
N1 – Inferir o efeito de sentido de expressão em crônicas e reportagens.
N1 – Inferir o efeito de sentido de expressão em crônicas e reportagens.
N2 – Inferir o sentido de palavra e o sentido de expressão em letras de músicas, cartas, contos, tirinhas e histórias
em quadrinhos com o apoio de linguagem verbal e não verbal.
N2 – Inferir o sentido de palavra e o sentido de expressão em letras de músicas, cartas, contos, tirinhas e histórias
em quadrinhos com o apoio de linguagem verbal e não verbal.
N2 – Inferir o sentido de palavra e o sentido de expressão em letras de músicas, cartas, contos, tirinhas e histórias
em quadrinhos com o apoio de linguagem verbal e não verbal.
N2 – Inferir o sentido de palavra e o sentido de expressão em letras de músicas, cartas, contos, tirinhas e histórias
em quadrinhos com o apoio de linguagem verbal e não verbal.
N3 – Inferir o efeito de sentido de expressões em crônicas e reportagens.
N3 – Inferir o efeito de sentido de expressões em crônicas e reportagens.
N3 – Inferir o efeito de sentido de expressões em crônicas e reportagens.
N3 – Inferir o efeito de sentido de expressões em crônicas e reportagens.
N4 – Inferir o sentido de expressão em letras de música, tirinhas, poemas, fragmentos de romances.
N4 – Inferir o sentido de expressão em letras de música, tirinhas, poemas, fragmentos de romances.
N5 – Inferir o efeito de sentido do uso de expressão popular em artigo de opinião e reportagem.
N5 – Inferir o efeito de sentido do uso de expressão popular em artigo de opinião e reportagem.
N5 – Inferir o efeito de sentido do uso de expressão popular em artigo de opinião e reportagem.
N5 – Inferir o efeito de sentido do uso de expressão popular em artigo de opinião e reportagem.

14
D3 (SAEB)/D3 (SPAECE) – Inferir o sentido de palavra ou expressão.

Leia o texto.
Realidade com muita fantasia

Nascido em 1937, o gaúcho Moacyr Scliar é um homem versátil: médico e escritor, igualmente atuante nas duas áreas.
Dono de uma obra literária extensa, é ainda um biógrafo de mão cheia e colaborador assíduo de diversos jornais brasileiros. Seus
livros para jovens e adultos são sucesso de público e de crítica e alguns já foram publicados no exterior.
Muito atento às situações-limite que desagradam à vida humana, Scliar combina em seus textos indícios de uma
realidade bastante concreta com cenas absolutamente fantásticas. A convivência entre realismo e fantasia é harmoniosa e dela
nascem os desfechos surpreendentes das histórias.
Em sua obra, são frequentes questões de identidade judaica, do cotidiano da medicina e do mundo da mídia, como, por
exemplo, acontece no conto “O dia em que matamos James Cagney”.

Para Gostar de Ler, volume 27. Histórias sobre Ética. Ática, 1999.

18. (N1) Em “é ainda um biógrafo de mão cheia”, a expressão sublinhada significa


(A) atencioso e inteligente. (C) disciplinado e crítico.
(B) criativo e detalhista. (D) habilidoso e talentoso.

Leia o texto abaixo.


Doce bem salgado

Em restaurantes finos, sobremesas comuns têm preço de prato principal.

Foram-se os tempos em que quem pagava a conta no restaurante se preocupava apenas com o preço do
prato principal e da bebida. Agora, em casas elegantes do Rio de Janeiro e de São Paulo, os doces podem ser a parte
mais salgada da notinha. E não se está falando, necessariamente, de sobremesas sofisticadas ou criações originais
dos chefs. Uma torta de morango do Massimo, em São Paulo, abocanha 17 reais do cliente. Só para fazer uma
comparação que os donos de restaurante detestam: com esse dinheiro é possível comprar onze caixas da fruta, com
330 moranguinhos. Ou um filé com fritas num restaurante médio.
No Le Champs Elisées, no Rio, uma torta de maçã sai por 15 reais, mesmo preço da torta de figo do Le Saint
Honoré. “Nossos doces são elaborados e não estão na geladeira há dois dias, como os de outros lugares”, justifica
o chef Alain Raymond, do Champs Elisées.

Disponível em: http://bloggerdaelane.blogspot.com.br/2013q10/exercício-com-d3-inferir-o -sentido-de.html. Acesso em 25/fev./2018.

19. (N1) No trecho “... os doces podem ser a parte mais salgada da notinha.” (ℓ. 2-3), a expressão em destaque foi
utilizada no intuito de
(A) comparar os restaurantes. (C) dar clareza ao texto.
(B) contradizer os chefs. (D) ironizar o preço dos doces.

Leia o texto.
Lépida

Tudo lento, parado, paralisado.


- Maldição! - dizia um homem que tinha sido o melhor corredor daquele lugar.
- Que tristeza a minha - lamentava uma pequena bailarina, olhando para as suas sapatilhas cor-de-rosa.
Assim estava Lépida, uma cidade muito alegre que no passado fora reconhecida pela leveza e agilidade de seus
habitantes. Todos muito fortes, andavam, corriam e nadavam pelos seus limpos canais.
Até que chegou um terrível pirata à procura da riqueza do lugar. Para dominar Lépida, roubou de um mago um elixir
paralisante e despejou no principal rio. Após beberem a água, os habitantes ficaram muito lentos, tão lentos que não
conseguiram impedir a maldade do terrível pirata. Seu povo nunca mais foi o mesmo. Lépida foi roubada em seu
maior tesouro e permaneceu estagnada por muitos anos.
Um dia nasceu um menino, que foi chamado de Zim.
(Carla Caruso. Disponível em: http://revistaescola.abril.com.br/leitura-literaria/era-uma-vez-contos.shtmi.Acesso em 8/12/2013.)

15
20. (N1) O nome da cidade, Lépida, tem relação com o modo de ser antigo de seus habitantes, caracterizado por:
(A) alegria, leveza e agilidade. (C) tristeza e lentidão.
(B) lentidão e paralisia. (D) força e estagnação.

Leia o texto.

Por que os japoneses vieram ao Brasil?

E por quê, agora, seus descendentes estão indo para o Japão?

No início do século 20, as lavouras de café brasileiras precisavam de mão-de-obra. A saída do governo
brasileiro foi atrair imigrantes. O momento não podia ser melhor para os japoneses – lá, o desemprego bombava por
causa da mecanização da lavoura. Outro motivo que facilitou a vinda deles foi um tratado de amizade que Brasil e
Japão tinham acabado de assinar.
Aí, a situação se inverteu: o Japão se transformou em uma potência e, lá pela década de 80, ficou difícil bancar
a vida no Brasil por causa da inflação e do desemprego. Os netos e bisnetos dos imigrantes japoneses enxergaram,
então, uma grande chance de se dar bem e foram em massa para o Japão. Até 2006, a comunidade brasileira no país
já havia alcançado 313 pessoas.

Fonte: Revista Capricho nº 1045 maio/2008 p.94.

21. (N1) Na frase: “... o desemprego bombava por causa da mecanização da lavoura”, a expressão destacada pode ser
substituída por:
(A) Aumentava. (C) Atraía.
(B) Apontava. (D) Bancava.

Leia o texto abaixo.

22. (N2) Com base na observação do cartum ao lado, o vocábulo


ideais poderia ser substituído, sem alterar o sentido, por
(A) imaginárias.
(B) reais.
(C) adequadas.
(D) impróprias.

Leia o texto.

23. (N2) No 2º quadrinho, há o emprego do verbo morder. Nesse contexto e pelo fato de aparecer na fala de um
pescador, o leitor é levado a atribuir ao verbo o significado de:
(A) piscar com o ferrão. (C) apertar os dentes na fruta.
(B) mordiscar a pele. (D) beliscar a isca.

16
Leia o texto.

24. (N2) A expressão no 2º parágrafo “Convocou ela o marido para o conciliábulo apartado no quarto” significa:
(A) A mulher chamou o marido para uma conversa séria no quarto a fim de conven- cê-lo de que era preciso dar um
nome ao bolo e registrá-lo no tabelionato.
(B) A mulher convidou o marido para uma breve reunião no quarto do casal na qual decidiriam pelo registro do nome
do bolo no tabelionato.
(C) A esposa determinou ao marido que fosse ao quarto a fim de convencê-lo de dar um nome e registro ao bolo no
cartório por meio de uma comemoração íntima.
(D) A esposa pediu para o marido que a acompanhasse até o quarto onde de- cidiriam registrar o nome do bolo no
cartório de registros por meio de uma assembléia geral.

Leia o texto.

25. (N2) A expressão “delete”, usada no terceiro quadrinho, é própria da linguagem tecnológica. Nesse contexto, qual
o significado dela?
(A) Destruir. (B) Esquecer. (C) Convencer. (D) Apagar.

Leia o texto a seguir.


De onde vêm os sonhos?

Da nossa mente inquieta e criativa. Quando sonhamos, a parte mais racional do cérebro, que comanda todo o
seu funcionamento e é o verdadeiro “chefão” da nossa massa cinzenta, adormece. Assim as outras áreas aproveitam
para fazer a festa e ficam mais aceleradas. Resultado: partes do cérebro que nunca entram em contato quando
estamos acordados passam a interagir e você mistura memórias da infância e situações recentes, que viveu naquele
dia mesmo. E, como a parte do cérebro responsável pelos sentimentos também é ativada, é comum você sonhar com
cenas muito alegres e se sentir assim – ou o contrário. Ficar apavorada nos pesadelos. Os sonhos duram cerca de duas
horas por noite e podem explicar muita coisa sobre você. Olha só!
Capricho 1115, ano 60, n. 2, p. 84. (adaptado)

26. (N3) Nesse texto, a expressão “fazer a festa” significa


(A) agitar o corpo humano. (C) provocar pesadelo.
(B) preparar um festejo. (D) ser ativadas.
17
Leia o texto abaixo.
Vintage
Paulinho da Viola

Ontem, 1981
Eu aspirava a muitas coisas.
Eu temia viver à deriva.
Eu desfilava meu amor pela Portela.
Eu cantava carinhoso.
Eu escutava e não ligava.
Eu usava roupas da moda
Me alegrava uma roda de choro.
Eu pegava um violão e saía noite adentro.
Meu cavaquinho chorava quando
eu não tinha mais lágrimas.

Hoje, 2010
Eu aspiro ao essencial: uma boa saúde
Eu temo não poder navegar.
Eu desfilo meus sonhos possíveis.
Eu canto e males espanto.
Eu escuto e... “pode repetir, por favor?”
Eu uso, mas não abuso.
Me alegra um bom papo.
Eu pego o violão e procuro um cantinho.
Meu cavaquinho chora quando
surge uma melodia nova.
SAEPE
Disponível em: http://bloggerdaelane.blogspot.com.br/2013q10/exercício-com-d3-inferir-o -sentido-de.html. Acesso em 25/fev./2018.

27. (N3) No trecho “Eu temia viver à deriva.”, a expressão destacada tem o sentido de viver sem
(A) amor. (B) conforto. (C) ideal. (D) rumo.

Leia o texto a seguir.

No Meio do Caminho

No meio do caminho tinha uma pedra


Tinha uma pedra no meio do caminho
Tinha uma pedra
No meio do caminho tinha uma pedra.
Nunca me esquecerei desse acontecimento
Na vida de minhas retinas tão fatigadas.
Nunca me esquecerei que no meio do caminho
Tinha uma pedra
Tinha uma pedra no meio do caminho
No meio do caminho tinha uma pedra.

(ANDRADE, C. D. de. Uma pedra no meio do caminho: Biografia de um poema. Rio de Janeiro: Editora do Autor, 1967.)

28. (N3) O verso “No meio do caminho tinha uma pedra” informa que
(A) existem obstáculos ao longo da vida.
(B) a pedra impede nossa passagem.
(C) o caminho é feito de pedras.
(D) os olhos enxergam apenas pedras.

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Leia o texto.

29. (N3) “O pequeno garoto estava acabando de responder quando seu pai estupefato...” (linha 15). A palavra em
destaque no trecho acima tem o mesmo sentido de
(A) admiração. (B) calado. (C) pálido. (D) zangado.

Leia o texto.

Cartas do meu avô

A tarde cai, por demais


Erma, úmida e silente...
A chuva, em gotas glaciais,
Chora monotonamente.

E enquanto anoitece, vou


Lendo sossegado e só,
As cartas que meu avô
Escrevia a minha avó.

Enternecido sorrio
Do fervor desses carinhos:
É que os conheci velhinhos,
Quando o fogo era já frio. [...]

BANDEIRA, Manuel. Seleta em Prosa e Verso. Rio de Janeiro: Editora José Olympio, 1971, p. 107-108. Adaptado: Reforma Ortográfica. Fragmento.

30. (N4) Nos versos “A chuva, em gotas glaciais, /Chora monotonamente.” (v. 3-4), a expressão em destaque sugere
(A) arrependimento. (B) continuidade. (C) mistério. (D) solidão.

Leia o texto.

Fonte: http://comunicaoeexpresso.blogspot.com.br/2012/04/apostila-de-exercicios-de-lingua.html
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31. (N4) No 1º quadrinho, a fala do personagem pode ser substituída por
(A) ―Quer namorar comigo? (C) ―Você é muito simpática!
(B) ―Você é muito bonita para mim! (D) ―Você é muito humilde!

Leia o texto.

32. (N5) No trecho “As primeiras padarias só surgiram por volta de 1950, tocadas por italianos e portugueses”, a
palavra destacada adquire, no texto, o sentido de
(A) aperfeiçoadas. (C) contatadas.
(B) administradas. (D) orçadas.

Leia o texto.

33. (N5) No último quadrinho desse texto, a


palavra “transfigurando” tem o mesmo
sentido de
(A) melhorando.
(B) modificando.
(C) queimando.
(D) refrescando.

Leia o texto.
Assaltos insólitos

Assalto não tem graça nenhuma, mas alguns, contados depois, até que são engraçados. É igual a certos
incidentes de viagem, que, quando acontecem, deixam a gente aborrecidíssima, mas depois, narrados aos amigos
num jantar, passam a ter sabor de anedota.
Uma vez me contaram de um cidadão que foi assaltado em sua casa. Até aí, nada demais. Tem gente que é
assaltada na rua, no ônibus, no escritório, até dentro de igrejas e hospitais, mas muitos o são na própria casa. O que
não diminui o desconforto da situação.
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Pois lá estava o dito-cujo em sua casa, mas vestido em roupa de trabalho, pois resolvera dar uma pintura na
garagem e na cozinha. As crianças haviam saído com a mulher para fazer compras e o marido se entregava a essa
terapêutica atividade, quando, da garagem, vê adentrar pelo jardim dois indivíduos suspeitos.
Mal teve tempo de tomar uma atitude e já ouvia:
— É um assalto, fica quieto senão leva chumbo.
Ele já se preparava para toda sorte de tragédias quando um dos ladrões pergunta:
— Cadê o patrão?
Num rasgo de criatividade, respondeu:
— Saiu, foi com a família ao mercado, mas já volta.
— Então vamos lá dentro, mostre tudo.
Fingindo-se, então, de empregado de si mesmo, e ao mesmo tempo para livrar sua cara, começou a dizer:
— Se quiserem levar, podem levar tudo, estou me lixando, não gosto desse patrão. Paga mal, é um pão-
duro. Por que não levam aquele rádio ali? Olha, se eu fosse vocês levava aquele som também. Na cozinha tem uma
batedeira ótima da patroa. Não querem uns discos? Dinheiro não tem, pois ouvi dizerem que botam tudo no banco,
mas ali dentro do armário tem uma porção de caixas de bombons, que o patrão é tarado por bombom.
Os ladrões recolheram tudo o que o falso empregado indicou e saíram apressados. Daí a pouco chegavam a
mulher e os filhos.
Sentado na sala, o marido ria, ria, tanto nervoso quanto aliviado do próprio assalto que ajudara a fazer contra
si mesmo.

SANTANNA Affonso Romano. PORTA DE COLÉGIO E OUTRAS CRÔNICAS São Paulo: Ática 1995. (Coleção Para gostar de ler.)

34. (N5) No trecho “e o marido se entregara a essa terapêutica atividade”, a expressão destacada substitui
(A) fazer compras. (C) narrar anedotas.
(B) ir ao mercado. (D) pintar a casa.

Leia o texto.

35. (N5) No trecho “... eu também quebrei um recorde


lá na pista...”, a palavra destacada significa
(A) destruí.
(B) esmaguei.
(C) fraturei.
(D) ultrapassei.

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D4 (SAEB)/D2 (SPAECE) – Inferir uma informação implícita em um texto.

N1 – Inferir informações em fábulas e piadas.


N1 – Inferir informações em fábulas e piadas.
N2 – Inferir informação em fábulas e piadas.
N4 – Inferir informação em poemas, reportagens e cartas.
N4 – Inferir informação em poemas, reportagens e cartas.
N4 – Inferir informação em poemas, reportagens e cartas.
N4 – Inferir informação em poemas, reportagens e cartas.
N5 – Inferir informação em contos e reportagens.
N5 – Inferir informação em contos e reportagens.

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D4 (SAEB)/D2 (SPAECE) – Inferir uma informação implícita em um texto.

Leia o texto.

36. (N1) Conforme o texto, os personagens viviam:


(A) Em uma casa pequena. (C) À beira mar.
(B) No mar. (D) Em uma casa confortável.

Leia o texto.

37. (N1) A bruxa pensou que estava ficando maluca porque


(A) acreditou ter ouvido risadas do armário.
(B) encontrou apenas os objetos no armário.
(C) viu os objetos cantando.
(D) encontrou o armário vazio.

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Leia o texto.
PÃO DE QUEIJO

Tá lá o velho morrendo. De repente, ele chama o filho e diz:


- Meu filho, tou sentindo um cheiro de pão de queijo.
- Mas é pão de queijo mesmo, pai. (Essa se passa em Minas Gerais, é bom explicar.)
- É sua mãe que tá fazendo, filho?
- É, pai.
- Ah, meu filho, ninguém faz um pão de queijo melhor no mundo. Que cheirinho bom, meu Deus. Que saudade me dá,
meu Deus. Vai lá na cozinha, meu filho, vai. Vai lá e traz uns pãodequeijim pra mim.
- Vou, meu pai.
Uns minutos depois, e o rapazinho volta sem pão de queijo.
- Cadê, meu filho?
- Mamãe não quis dar.
- Por quê?
- Diz ela que são pro velório.
(Fonte: http://www.ziraldo.com.br)
38. (N2) A mulher não quer dar o pão porque:
(A) ela acredita na melhora do marido. (C) é uma recomendação médica.
(B) o filho comeria tudo. (D) ela sabe que o marido vai morrer.

Leia o texto.

Tagarela de cinema
Odeio quem berra para pedir silêncio. Coisa de gente mal-educada. Ainda mais no
escuro, assusta as pessoas. Pior são aqueles que fazem “chiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii” com tanta raiva
que o chiado parece que não acaba nunca. Traumatiza, sabe? Semana passada, por exemplo,
tive um pesadelo em que estava rodeada de chaleiras.
5 Tudo bem, eu falo no cinema. Admito. Mas falo baixinho, sou uma mulher civilizada. Além do mais,
quem quer solidão e silêncio total que fique em casa, alugue um DVD, se afunde
no sofá diante daquela infinidade de canais que não param de passar filmes. Cinema é magia
coletiva. O pior é que tem gente que não entende isso. [...]
O fato é que não consigo reprimir o som que me vem das profundezas [...]. Sou incapaz de
10 conter os comentários sobre paisagens deslumbrantes, sobre roupas cafonas, sobre cortes de cabelo e
certas decorações de apartamento. É como soluço, a gente simplesmente não
controla. [...]
Mas é duro conviver com a impaciência dos outros. Já sofri muito bullying. Não são só os
gritos de “Silêncio” e os rompantes de “Cala a boca!”. Tem gente que levanta, lança um olhar
15 de polícia e troca de lugar. [...] Nunca vou esquecer o dia em que as luzes do cinema se acenderam para
que pudessem identificar quem estava falando. Foi horrível. [...]
Disponível em: <http://revistapiaui.estadao.com.br/. Acesso em: 25 mar. 2013.Fragmento.

39. (N4) Nesse texto, para defender sua ideia, a autora do texto
(A) baseia-se nas relações de causa e consequência. (C) usa argumentos de especialistas no assunto tratado.
(B) fundamenta-se em comprovações estatísticas. (D) utiliza exemplos de sua experiência cotidiana.

Leia o texto.

Mano velho
1,75 m de não faça isso,
65 kg de não faça aquilo,
é dose:
meu irmão já nasceu
adulto precoce.
(Ulisses Tavares. Aos poucos fico louco. São Paulo: Scipione, 2004. P. 24)
24
40. (N4) A propósito dos numerais empregados no poema, qual afirmação é incorreta?
(A) Eles descrevem a altura do irmão mais velho e quanto ele pesa.
(B) Eles sugerem o grau de preguiça do irmão mais velho.
(C) Eles sugerem que o tamanho faz o irmão mais velho se sentir no direito de dar ordens ao irmão mais novo.
(D) Eles sugerem que a altura e o peso fazem o irmão mais velho, embora sendo jovem, comportar-se como adulto.

Leia o texto e responda as questões 41 e 42.

Morada do inventor

A professora pedia e a gente levava, achando loucura ou monte de lixo: latas vazias de bebidas, caixas de
fósforo, pedaços de papel de embrulho, fitas, brinquedos quebrados, xícaras sem asa, recortes e bichos, pessoas, luas
e estrelas, revistas e jornais lidos, retalhos de tecido, rendas, linhas, penas de aves, cascas de ovo, pedaços de
madeira, de ferro ou de plástico.
Um dia, a professora deu a partida e transformamos, colamos e colorimos.
E surgiram bonecos esquisitos, bichos de outros planetas, bruxas e coisas malucas que Deus não inventou.
Tudo o que nascia ganhava nome, pais, casa, amigos, parentes e país. E nasceram histórias de rir ou de
arrepiar! ...
E a escola virou morada de inventor!

Elias José
41. (N4) O texto sugere que, pela imaginação, é possível:
(A) transformar e dar significado a coisas aparentemente sem sentido.
(B) combinar elementos e formar um mundo sem criatividade.
(C) criar um mundo já existente no mundo real.
(D) transformar lixo em coisas inúteis.

42. (N4) A enumeração de palavras, predominante no poema, tem uma finalidade. Qual?
(A) Resumir tudo o que compõe o "monte de lixo" mencionado na segunda estrofe.
(B) Comprovar que, de fato, aquilo tudo era maluquice.
(C) Indicar a qualidade do material que os alunos tinham levado para a escola.
(D) Relacionar as coisas reais e comuns que os alunos recolheram (segunda estrofe) e aquelas que eles criaram
(quarta estrofe).

Leia o texto.
Talita

Talita Talita tinha a mania de dar nomes de gente aos objetos da casa, e tinham de ser nomes que rimassem.
Assim, por exemplo, a mesa, para Talita, era Dona Teresa, a poltrona era Vó Gordona, o armário era o Doutor Mário. A
escada era Dona Ada, a escrivaninha era Tia Sinhazinha, a lavadora era Prima Dora, e assim por diante.
Os pais de Talita achavam graça e topavam a brincadeira. Então, podiam-se ouvir conversas tipo como esta: —
Filhinha, quer trazer o jornal que está em cima da Tia Sinhazinha!
— É pra já, papai. Espere sentado na Vó Gordona, que eu vou num pé e volto noutro.
Ou então:
— Que amolação, Prima Dora está entupida, não lava nada! Precisa chamar o mecânico.
— Ainda bem que tem roupa limpa dentro do Doutor Mário, né mamãe? E todos riam.
BELINKY, Tatiana. A operação do Tio Onofre: uma história policial. São Paulo: Ática, 1985.

43. (N5) A mania de Talita de dar nome de gente aos objetos da casa demonstra que ela é
(A) curiosa.
(B) exagerada.
(C) estudiosa.
(D) criativa.

25
Leia o texto abaixo.

44. (N5) O autor desse texto


defende a ideia de que
(A) deve-se rejeitar toda
forma de consumo
incentivado pela mídia.
(B) é necessário reduzir o
consumo e somente assim
ser feliz plenamente.
(C) é preciso ter mais senso
crítico em relação ao
consumo induzido pelos
meios de comunicação.
(D) estamos submetidos a
uma cultura na qual só é
feliz quem possui alto poder
aquisitivo.

26
D5 (SAEB) – Interpretar texto com o auxílio de material gráfico diverso.

N1 – Realizar inferência em textos não verbais.


N1 – Realizar inferência em textos não verbais.

D5 (SAEB)/D4 (SPAECE) – Interpretar textos não verbais e textos que articulam elementos verbais e não verbais.

N2 – Realizar inferência em textos que conjugam linguagem verbal e não verbal, como tirinhas e charges.
N2 – Realizar inferência em textos que conjugam linguagem verbal e não verbal, como tirinhas e charges.
N5 – Inferir sentido de linguagem verbal e não verbal em charges, tirinhas, contos, crônicas e fragmentos de
romances.
N6 – Interpretar linguagem verbal e não verbal em histórias em quadrinhos.

27
D5 (SAEB) – Interpretar texto com o auxílio de material gráfico diverso.

Leia o texto.

45. (N1) O questionamento da criança ao pai, na


charge apresentada, mostra que:
(A) A criança, por ser muito pequena, é ingênua.
(B) A criança não sabe o que é teto.
(C) Não há diferença social no país.
(D) A curiosidade da criança não tem fundamento.

Leia o texto.

Fonte: http://clubedamafalda.blogspot.com – 18 dezembro, 2007 - Tirinha 417 – Acesso em: 30/10/08.

46. (N1) A expressão no último quadrinho “Como se fosse para perdoar” denota:
(A) O sentimento de culpa de Mafalda.
(B) O presente simbolizando o fato de Mafalda perdoar os pais.
(C) Uma tentativa de aproximação por parte de Mafalda.
(D) O interesse de Mafalda por bens materiais.

28
D5 (SAEB)/D4 (SPAECE) – Interpretar textos não verbais e textos que articulam elementos verbais e não verbais.

Leia o texto abaixo.

47. (N2) No último quadrinho desse texto, as meninas


(A) decidiram brincar no parque. (C) procuraram outro lugar para lanchar.
(B) fugiram com medo da aranha. (D) terminaram de comer o lanche.

Leia o texto abaixo.

48. (N2) De acordo comesse texto, o homem


(A) quer agradar o gato. (C) gosta de levar o gato para acampar.
(B) quer acampar com o dia ensolarado. (D) gosta de frases bonitas.

Leia o texto abaixo.

49. (N5) De acordo com esse texto, constata-se que o personagem pratica atividades
(A) na academia. (C) no videogame.
(B) nas olimpíadas. (D) nos finais de semanas.

Leia o trecho de uma tirinha.

50. (N6) Conclui-se da leitura do texto que Cascão


(A) demora muito a tomar banho.
(B) agora toma banho porque gosta.
(C) tinha medo de tomar banho antes.
(D) sempre gostou de esportes, mas não de banho.

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D6 (SAEB)/D5 (SPAECE) – Identificar o tema ou assunto do texto.

N2 – Identificar tema e assunto em poemas e charges, relacionando elementos verbais e não verbais.
N2 – Identificar tema e assunto em poemas e charges, relacionando elementos verbais e não verbais.
N3 – Inferir tema em notícias, crônicas e poemas.
N3 – Inferir tema em notícias, crônicas e poemas.
N3 – Inferir tema em notícias, crônicas e poemas.
N3 – Inferir tema em notícias, crônicas e poemas.
N3 – Inferir tema em notícias, crônicas e poemas.
N3 – Inferir tema em notícias, crônicas e poemas.
N4 – Identificar assunto em reportagens e contos.
N4 – Identificar assunto em reportagens e contos.
N4 – Identificar assunto em reportagens e contos.
N4 – Identificar assunto em reportagens e contos.
N5 – Inferir tema em contos, letras de música, editoriais, reportagens, crônicas e artigos.
N6 – Inferir tema em editoriais, entrevistas, reportagens e artigos.

30
D6 (SAEB)/D5 (SPAECE) – Identificar o tema ou assunto do texto.

Observe o infográfico.

51. (N2) O tema principal do infográfico é


(A) a importância do isolamento social no combate ao vírus.
(B) as formas de contaminação do coronavírus.
(C) as maneiras de se proteger contra o coronavírus.
(D) os casos de coronavírus no Brasil e no mundo.

Fonte:https://www.poder360.com.br/coronavirus/conheca-medidas-simples-de-prevenção-ao-
covid-19/. Acesso em 21 mai 2020.

Leia o texto e responda as questões 52 e 53.

52. (N2) De que maneira a forma global do poema se relaciona com


o título “Pássaro em vertical”?
(A) A disposição das palavras no texto tem relação com o sentido
produzido.
(B) As palavras “norte-sul” não foram escritas verticalmente no
poema.
(C) O fato de que o pássaro possui penas e/ou plumas fofas e leves.
(D) O termo vertical pode ser associado ao vôo do pássaro.

53. (N3) Qual é o assunto desse texto?


(A) A queda de um pássaro que não sabia voar.
(B) Um pássaro em voo, que leva um tiro e cai em direção ao chão.
(C) Um pássaro que cantava o dia todo.
(D) Um pássaro que sonhava com a liberdade.

Leia o seguinte fragmento de uma crônica de Walcyr Carrasco.

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54. (N3) O texto defende a seguinte ideia:
(A) crianças que se vestem como adultas tendem a se comportar como tais.
(B) meninos e meninas não se espelham nos valores dos pais.
(C) a moda existe porque existem consumidores.
(D) há temas que os meios de comunicação devem evitar.

Leia o texto abaixo.

Leia entrevista com professor que fez dicionário com definições de crianças
Confira abaixo entrevista com Javier Naranjo, que reuniu definições dadas por crianças
para diferentes palavras. O resultado foi o livro “Casa das Estrelas”, publicado no Brasil pela
editora Foz.
Folha - Essas definições poderiam ser as mesmas se fossem dadas por crianças de outros países, como
5 Índia, China, Noruega?
Apenas começo a explorar palavras (razão e sentimentos) com crianças de outros países
e sou tomado pela sensação, quase certeza, de que ser criança é igual em todas as línguas
e em todos os países. Entendo que ser criança é uma forma de estar no mundo. E isto –
neles – é o mais comum e o mais profundo. As crianças sonham, imaginam, ocupam a terra
10 com seus jogos tão sérios e sua inocência. Com seu olhar fresco.
[...] E em todos os lugares (uns mais, outros menos) sua voz é menosprezada. Por essa
condição de serem crianças, creio que as definições poderiam ser as mesmas em todos
os lugares, porque seu olhar é o mesmo: agudo e sem complacências. Mudam, isso sim,
15 situações particulares de cada país, e as crianças dão também sua voz para falarmos dessas situações.
Folha - O que você achou das ilustrações que o livro ganhou?
As ilustrações de Lara Sabatier acompanham muito bem o livro, porque dialogam o
tempo todo com as vozes das crianças. Ela fez várias coisas de que gostei muito: não são
propriamente ilustrações para crianças, às vezes, em outras publicações os traços são
20 infantilizados para torná-los, digamos, compreensíveis, menosprezando a inteligência das crianças.
Desta vez não.
São ilustrações que chegam a todos e com outra aposta muito interessante: Lara em cada
letra do dicionário faz uma história, é seu traço, é claro, mas nele há uma narrativa específica
25 para cada uma das seções do livro. Linguagem simples e direta, estilo que se conta em pequenos
relatos.
Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/folhinha/.Acesso em: 2 ago. 2013. Fragmento.

55. (N3) Qual é o assunto desse texto?


(A) A história de vida de Javier Naranjo. (C) As ilustrações de um dicionário.
(B) A produção do livro de Javier Naranjo. (D) As palavras usadas por crianças.

Leia o texto.
A carregadora de pedras

Desde que conquistou o direito à jornada dupla de trabalho, a chamada mulher moderna ainda parece estar longe de
conseguir desfazer o mal-entendido que provocou ao brigar pela igualdade profissional com os homens. Não era bem isso: mas
no afã de se libertar de outras opressões, ela acabou partindo para o mercado de trabalho como se ele fosse a solução de todos
os problemas – financeiros, conjugais, maternais e muitos outros ais. E pagou o preço da precipitação, claro.
Agora não adianta chorar sobre o leite derramado - até porque a maior parte das vezes continua sendo ela que vai
limpar, ah, ah. Mas, falando sério, todas sabemos que há muito a fazer para promover alguns ajustes e atualizações nessa relação
de direitos e deveres de homens e mulheres. Como falar sobre isso ajuda, vamos lá.
Em primeiro lugar, a questão do tempo livre. Que não existe, de fato. Aquele ditado que enquanto se descansa carrega
pedras foi feito para ela.
Trabalhe fora ou dentro de casa, a mulher dificilmente se livra da carga das tarefas domésticas – mesmo que não se
envolva pessoalmente. Costuma ser dela a responsabilidade pela arregimentação de empregadas, faxineiras, babás, jardineiros,
lavadeiras, passadeiras, prestadores de serviços em geral, sem falar no abastecimento da casa. Quando dá tudo certo, ainda vai.
Só que, se alguma coisa der errado, a cobrança da família será terrível. No vasto histórico da luta feminina, muitas mulheres
conseguiram autorização de seus maridos para trabalhar fora com a condição de que, antes de tudo, garantissem que os afazeres

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domésticos seriam cumpridos sem alteração. Apesar de triste, o pacto legitimou, com um preço altíssimo, um sem número de
vitórias pessoais. Aquelas – raras – que por acaso tenham se livrado da dupla jornada costumam permanecer, por sua vez,
exercendo, no doce organograma do lar, as funções de mãe supervisora nas folgas, feriados e fins de semana.
Depois, com o desaparecimento gradual da parceria patroa/empregada doméstica, homens e mulheres terão, mais cedo
do que se pensa, que lidar com a administração do caos doméstico. Sem privilégios. E a primeira providência para esse futuro cor-
de-rosa começa com a educação progressista dos filhos, os novos maridos e esposas que, tal quais os personagens do desenho
animado Os Jetsons, contarão com uma boa ajuda de um arsenal de maravilhas eletrônicas - entre elas, uma empregada robô.
Que não enguiça. Porque, se enguiçar, já sabem quem vai mandar consertar. Ou não?
Sônia Biondo
56. (N3) O tema do texto ―A carregadora de pedras é
(A) a conquista da dupla jornada de trabalho das mulheres.
(B) o desaparecimento gradual da parceria patroa/empregada.
(C) a sobrecarga de trabalho da mulher moderna.
(D) a briga da mulher moderna pela igualdade profissional.

Leia o texto.

57. (N3) O trecho que contém a informação principal da notícia é:


(A) “Ela treinou por 5 anos em projeto social de iniciação ao
esporte...”
(B) “Rebeca, que é atleta do Flamengo, conquistou vaga em três
finais...”
(C) “Ela chegou a conhecer Daiane na ocasião.”
(D) “... como ficou conhecida em referência a Daiane dos
Santos...”

Leia o texto.
Quais alimentos foram trazidos ao Brasil pelos japoneses?

Pensou em um festival de sushis e sashimis? Pense maior. No total, os japoneses trouxeram mais de 50 tipos
de alimentos ao Brasil. Os primeiros provavelmente foram as variedades de caqui doce e a tangerina poncã, que
chegaram nos anos 20. Mas foi a partir da década de 1930 que a maioria dos novos gêneros aportou por aqui.
O cenário era favorável aos agricultores japoneses: comprando ou arrendando lotes de terras das fazendas
cafeeiras falidas após a crise da Bolsa de Nova York, os peque- nos proprietários dedicaram-se a uma variedade de
culturas que não eram populares no Brasil. Muitos imigrantes traziam mudas junto com suas bagagens nos navios.
Foi o caso do morango e até mesmo de um tipo de fruta insuspeita: a uva-itália, que apesar de ser italiana,
como o nome entrega, pintou no Brasil por mãos japonesas, na década de 1940. A coisa era mais fácil quando vinha
por meios oficiais, via acordos de cooperação entre os dois países. De tempos em tempos, o governo nipônico
liberava sementes para cultivo no Brasil, como as da maçã Fuji, em 1971. Junto com as comi- das “inéditas”, os
japoneses trouxeram técnicas para ampliar a escala de produção de gêneros alimentícios já presentes no país, mas
ainda restritos ao esquema de fundo de quintal, como o alface, o tomate, o chá preto, a batata e o emblemático
exemplo da produção de frangos e ovos.
A avicultura brasileira apenas ensaiava um vôo de galinha até a década de 1930. A atividade só decolou de vez
com a importação de aves-matrizes do Japão e com a experiência dos imigrantes japoneses nas granjas.

Fonte: Revista Superinteressante. pág.59. Edição 246 – Dezembro. 2007


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58. (N3) A ideia central do texto é:
(A) A identificação dos alimentos japoneses trazidos por eles para o Brasil.
(B) O uso e a mistura de alimentos japoneses na culinária brasileira.
(C) A contribuição da cultura alimentícia dos japoneses nos pratos típicos brasileiros.
(D) O aprimoramento das técnicas japonesas de produção de gêneros alimentícios pelos brasileiros.

Leia o texto abaixo.

59. (N4) Qual é o assunto desse texto?


(A) A evolução das tecnologias de comunicação. (C) A importância das tecnologias de comunicação.
(B) A forma de funcionamento do telégrafo. (D) A invenção do sistema de correios.

Leia o texto.
Fácil assim?
Samy Santos

A polícia quando quer, faz‖. Por trás dessa máxima se esconde o senso comum, falta de pessoal e estrutura
adequada para coibir a criminalidade. A expressão do primeiro período desse texto já está consagrada no meio social,
visto que parte considerável da população só vê a polícia como uma Instituição corrupta e inoperante.
Esse debate volta à tona em razão dos acontecimentos recentes. O delegado de Camaçari, Cleiton Silva, foi
morto numa tentativa de assalto, e em menos de 12 horas todos os bandidos que participaram do crime já haviam
sido presos.
O Estado brasileiro não oferece condições adequadas de trabalho aos policiais, uma vez que não há pessoal
suficiente, treinamento rigoroso, faltam viaturas, apoio logístico, armamento e todo aparato responsável em
oportunizar uma atuação mais competente e eficaz. Assim, é no mínimo incoerente exigir tanto da polícia brasileira.
Não é objetivo desta discussão, no entanto, mascarar e tampouco esconder falhas da polícia que independem
da falta de condições de trabalho ofertadas pelo Estado, como abuso de autoridade, corrupção, atividades ilícitas ou
violência gratuita, mas o de enfatizar que há sérias razões que impedem e limitam o trabalho da polícia brasileira.
Nesse ínterim, surge o questionamento: por qual razão a polícia consegue dar resposta rápida a criminalidade
apenas em alguns casos? Como a falta de estrutura é singular na Instituição, sempre se acaba dando prioridade a
alguns casos, tal prioridade é mais notável em crimes cometidos contra policiais, autoridades, pessoas de
representatividade social ou ainda que causam grande comoção popular.
Dessa forma, o foco da discussão deveria ser outro. A questão a ser discutida não é, certamente, a resposta
rápida que a polícia tem dado em alguns casos, porém a implementação de medidas que possibilite que tal Instituição
aja sempre de forma rápida e eficiente.
A violência alcançou níveis insustentáveis no Brasil, e os crimes cometidos não fazem acepção de pessoa,
religião, etnia, gênero ou conta bancária. É preciso, então, que o Estado faça investimentos em áreas sensíveis, como
segurança pública, saúde, educação, entretenimento, cultura, cidadania e emprego. As ações elencadas aqui não

34
contribuirão apenas para amenizar a criminalidade, mas para elevar os níveis de desenvolvimento do país. É hora de
avançar.

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Fonte: http://portucia.blogspot.com.br/2013/07/atividade-artigo-de-opiniao.html

60. (N4) Em um texto de opinião a Tese é a ideia defendida pelo autor. A alternativa que resume a tese do autor é
(A) ―A polícia quando quer faz.
(B) ―Esse debate volta à tona em razão dos acontecimentos recentes;
(C) ―É hora de avançar;
(D) ―É no mínimo incoerente exigir tanto da polícia brasileira.

Leia o texto.

61. (N4) Esse texto aborda


(A) a importância da madeira para o artesanato.
(B) a utilidade dos códigos de emergência.
(C) o acúmulo de lixo nas ruas da cidade.
(D) o problema do desmatamento.

Disponível em: http://zip.net/bkttDg. Acesso em: 2 abr.2014. (P090385H6_SUP)

Leia o texto.

Soneto desbundado

a poesia pode ser quadrada


enquadrada para sê-la
camisa-de-força rimada
fazer ouvir estrelas.

nada impede também a poesia


de não falar coisa com coisa
igual jacaré escrevendo na lousa
em vez de preta, da cor do dia.

por que não a poesia, menina


cantando detalhes simples

35
um beijo, pulo na piscina?

tímida, pirada, sortida


negócio de poesia é este: riip
rasgar o coração da vida.

(Disponível em: http://www.escritas.org/pt/poema/12280/soneto-desbundado. Acesso em: 20/3/2014)

62. (N4) O tema do soneto é:


(A) a poesia e sua liberdade de formas e motivos.
(B) as regras para criar uma poesia.
(C) a complexidade de assuntos de que a poesia deve tratar.
(D) o leitor, ou seja, a menina com quem o eu lírico fala.

Leia o texto.
Mercado do tempo

Natal já tá aí. O ano passou voando. É a vida, cada vez mais corrida. Vinte e quatro horas é pouco – precisava um dia maior
para pôr tudo em dia.
Contra esses lugares-comuns, boa parte dos manuais prescreve doses regulares de priorização, planejamento, marketing,
lembretes, listas e agendas, analógicos e digitais. Mas a ciência tem uma receita diferente: você não vai aprender a controlar seu
tempo encarando um calendário. Antes, é necessário olhar para outros lugares. [...] É no dia a dia que se revela nossa habilidade
de cumprir planos.
Não é algo que você nasce sabendo. A forma como você gasta e às vezes ganha tempo é influenciada por fatores culturais,
geográficos e econômicos. Tudo isso resulta na sua orientação temporal, uma fórmula pessoal de encarar passado, presente e
futuro. Mas uma coisa vale para todos nós: o tempo passa. Melhor aprender seu ritmo, antes que ele acabe ultrapassando você.

URBIM, Emiliano. Superinteressante. Dez. 2010. p. 64-65. Fragmento.

63. (N5) Esse texto trata principalmente da necessidade de


(A) administrar um calendário. (C) encontrar uma receita diferente.
(B) aprender o ritmo do tempo. (D) observar a corrida do tempo.

Leia o texto.

Confira abaixo entrevista com Javier Naranjo, que reuniu definições dadas por crianças para diferentes palavras. O resultado foi o
livro “Casa das Estrelas”, publicado no Brasil pela editora Foz.
Folha - Essas definições poderiam ser as mesmas se fossem dadas por crianças de outros países, como Índia, China, Noruega?
Javier- Apenas começo a explorar palavras (razão e sentimentos) com crianças de outros países e sou tomado pela sensação,
quase certeza, de que ser criança é igual em todas as línguas e em todos os países. Entendo que ser criança é uma forma de estar
no mundo. E isto – neles – é o mais comum e o mais profundo. As crianças sonham, imaginam, ocupam a terra com seus jogos tão
sérios e sua inocência. E em todos os lugares (uns mais, outros menos) sua voz é menosprezada. Por essa condição de serem
crianças, creio que as definições poderiam ser as mesmas em todos os lugares, porque seu olhar é o mesmo: agudo e sem
complacências. Mudam, isso sim, situações particulares de cada país, e as crianças dão também sua voz para falarmos dessas
situações.
Folha - O que você achou das ilustrações que o livro ganhou?
Javier- As ilustrações de Lara Sabatier acompanham muito o livro, porque dialogam o tempo todo com as vozes das crianças. Ela
fez várias coisas de que gostei muito: não são propriamente ilustrações para crianças, às vezes, em outras publicações os traços
são infantilizados para torná-los, digamos, compreensíveis, menosprezando a inteligência das crianças. Desta vez não. São
ilustrações que chegam a todos e com outra aposta muito interessante: Lara em cada letra do dicionário faz uma história, é seu
traço, é claro, mas nele há uma narrativa específica para cada uma das seções do livro. Linguagem simples e direta, estilo que se
conta em pequenos relatos.

64. (N6) Qual é o tema desse texto?


(A) A história de vida de Javier Naranjo.
(B) A produção do livro de Javier Naranjo.
(C) As ilustrações de um dicionário.
(D) As palavras usadas por crianças.
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D7 (SAEB) – Identificar a tese de um texto.

N4 – Inferir tese em contos, letras de música, editoriais, reportagens, crônicas e artigos.


N4 – Inferir tese em contos, letras de música, editoriais, reportagens, crônicas e artigos.
N4 – Inferir tese em contos, letras de música, editoriais, reportagens, crônicas e artigos.

37
D7 (SAEB) – Identificar a tese de um texto.

Leia o texto.

65. (N4) A tese defendida nesse texto é a de que:


(A) a amamentação no peito previne a obesidade. (C) as mamadeiras fazem os bebês comerem mais.
(B) os bebês percebem quando estão saciados. (D) os alimentos muito calóricos engordam os bebês.

Leia o texto.
Cinzas na Amazônia

Agosto marca o início tradicional das queimadas na Amazônia Legal. Mas os primeiros dias deste mês foram
preocupantes. O número de focos de fogo na região é 40% maior que em 2006. “Acendemos o sinal amarelo”, diz o
pesquisador Alberto Setzer, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). É cedo para soar o alarme, mas o
temor é que, se a estiagem que atinge a região continuar, os próximos meses sejam enfumaçados. Há outros dois
motivos de inquietação. Os focos atuais se concentram no norte de Mato Grosso, sul do Pará e leste do Tocantins,
todos com forte atividade agrícola. E todas as reservas florestais nacionais registraram casos de incêndio.

Fonte: Revista Superinteressante. nº 482, 13 de agosto de 2007.

66. (N4) De acordo com o texto anterior, pode-se inferir que:


(A) As queimadas na Amazônia Legal ocorrem com maior frequência antes do mês de agosto.
(B) Se a frase na linha 3 “acendemos o sinal amarelo” for alterada para “o sinal amarelo será acendido”, não haverá
mudança no sentido do texto.
(C) O clima seco auxilia na propagação dos focos de incêndio.
(D) Os focos de incêndio podem apresentar riscos às florestas brasileiras.

Leia o texto.

67. (N4) Na tirinha acima, o personagem que está à


direita, defende a tese de que:
(A) O datas comemorativas estão se rendendo ao
capitalismo.
(B) A mídia apoia as datas comemorativas.
(C) O dia dos namorados é dia de dar flores.
(D) Flores são coisas supérfluas e inúteis.

Fonte: http://noisnatira.blogspot.com - Acesso em: 19/05/2008.

38
D8 (SAEB) – Estabelecer relação entre a tese e os argumentos oferecidos para sustentá-la.

N6 – Identificar argumento em reportagens e crônicas.


N6 – Identificar argumento em reportagens e crônicas.
N6 – Identificar argumento em reportagens e crônicas.

39
D8 (SAEB) – Estabelecer relação entre a tese e os argumentos oferecidos para sustentá-la.

Leia o texto.

68. (N6) A tese da dinamicidade


da língua comprova-se pelo fato
de que
(A) as regras gramaticais podem
transformar-se em exceção.
(B) a gramática permite que as
regras se tornem opções.
(C) a língua se manifesta em
variados contextos e situações.
(D) os manuais de redação são
práticos para criar ideias.

Leia o texto.
Por que a ida é sempre mais demorada que a volta?

Essa sensação acontece com todo mundo que viaja – desde que tenham sido feitos trajetos idênticos, na mesma
velocidade, em sentidos opostos. Isso porque o nosso cronômetro interno não funciona com perfeita regularidade e muitas vezes
engana a noção de tempo. As estruturas neurais que controlam a percepção temporal estão localizadas na mesma área do
cérebro que comanda a nossa concentração.
Isso significa que, se a maior parte dessa área estiver voltada a prestar atenção no caminho, nas placas e na paisagem,
não conseguimos nos concentrar no controle de tempo. E aí não saberemos quanto tempo, de fato, a viagem levou. Na ida, a
descoberta de novos lugares influi na percepção de distância, e achamos que estamos demorando mais. Nossa preocupação é:
“Quando vamos chegar?” Na volta, com o caminho já conhecido, a concentração se dispersa e a percepção de tempo é alterada
para me- nos, dando a impressão que o trajeto passou mais depressa.

Rafael Tonon Fonte: Revista Superinteressante - Edição 241 - Julho de 2007, pág. 50.

69. (N6) O texto acima permite concluir que a sensação de que a ida é sempre mais de- morada que a volta, se deve:
(A) À distância existente entre o ponto de saída e o ponto de chegada.
(B) Ao tempo gasto no trajeto.
(C) À concentração que não se situa na mesma área cerebral da percepção de tempo.
(D) Ao funcionamento irregular do “cronômetro interno” dos seres humanos.

Leia o texto.
Puro preconceito

“É razoável que as pessoas tenham medo de assaltos. Eles se tornaram rotina nos centros urbanos e, por vezes, têm consequências
fatais. Faz todo sentido, portanto, acautelar-se, evitar algumas regiões em certos horários e, até, evitar pessoas que pareçam suspeitas.
E quem inspira desconfiança é, no imaginário geral, mulato ou negro. Se falar com sotaque nordestino, torna-se duplamente suspeito.
Pesquisa feita em São Paulo, contudo, mostra que essas ideias não têm base na realidade. Não passam de preconceito na acepção literal do
termo. Dados obtidos de 2901 processos de crimes contra o patrimônio (roubo e furto) entre 1991 e 1999 revelam que o ladrão típico de São
Paulo é branco (57% dos crimes) e paulista (62%).
Os negros, de acordo com a pesquisa, respondem por apenas 12% das ocorrências. Baianos e pernambucanos, juntos, por 14%.
O estudo é estatisticamente significativo. Os 2901 processos correspondem a 5% do total do período. É claro que algum racista
empedernido poderia levantar objeções metodológicas contra o estudo. Mas, por mais frágil que fosse a pesquisa, ela já serviria para mostrar
que o vínculo entre mulatos, negros, nordestinos e assaltantes não passa de uma manifestação de racismo, do qual, aliás, o brasileiro gosta de
declarar-se isento. (...)

Fonte: Folha de São Paulo, 06 de março de 2001.

70. (N6) O texto defende a ideia de que é falsa a relação suposta pelas pessoas entre a cor da pele, a origem e o grau de
periculosidade de um indivíduo. Para defender esse ponto de vista são apresentados:
(A) Opiniões de policiais.
(B) O parecer do jornal.
(C) Dados estatísticos.
(D) Depoimento das vítimas.

40
D9(SAEB)/D7 (SPAECE) – Diferenciar a informação principal da secundária em um texto.

N4 – Identificar opinião em reportagens e cartas do leitor.


N5 – Inferir ideia principal em notícias, crônicas e poemas.
N5 – Inferir ideia principal em notícias, crônicas e poemas.
N7 – Identificar ideia principal em notícias, reportagens e resenhas.

D9 (SPAECE) – Reconhecer gênero discursivo.

N4 – Reconhecer o gênero textual.


N4 – Reconhecer o gênero biografia, mesmo quando apresentando em uma comparação de dois textos.
N9 – Reconhecer o gênero lendas, crônicas, poemas e reportagens.

41
D9(SAEB)/D7 (SPAECE) – Diferenciar a informação principal da secundária em um texto.

Leia o texto.

71. (N4) O chimpanzé mais famoso viajou para o espaço a bordo da Mercury-Atlas 5
(A) Estudando o que acontece com eles (os cachorros), os cientistas descobrem quais problemas podem acontecer
com as pessoas.
(B) A cadela Laika foi o primeiro ser vivo a ir ao espaço, em 1957, quatro anos antes do primeiro homem, o astronauta
Gagarin.
(C) O chimpanzé é o preferido porque é inteligente e convive melhor com o homem do que as outras espécies de
macacos.
(D) Enos foi o mais famoso macaco a viajar para o espaço, em novembro de 1961, a bordo da nave Mercury/Atlas 5.

Leia o texto a seguir.

Vida

Já era amor antes de ser. Já era seu antes do sim


Já era nós, antes que eu pudesse escolher. Eu te encontrei e me perdi
Eu permiti acontecer, aconteceu sem avisar. Isso que é amar
Vida, você entrou na minha vida. E mesmo com tantas feridas
Você me aceitou e o seu amor cicatrizou. Tanto, eu errei tanto e tanto perdoou
Será que eu mereço tanto amor. Onde eu fui pedra, você plantou flor. E vou seguindo assim
Um passo atrás do outro e não pela razão. E graças a você eu sou mais coração
Dizem que a vida ensina, mas você que me ensinou o que é o amor. E vou seguindo assim
Me desculpe por tudo que eu te fiz passar. Era meu jeito torto de amar
Eu agradeço a Deus por ter você aqui. E ser o meu amor [...]
Eu agradeço a Deus por ter você aqui. E ser o meu amor [...]
Henrique e Juliano

72. (N5) Na letra da música “Vida”, de Henrique e Juliano, a principal informação é que a pessoa amada
(A) entrou inesperadamente, de surpresa, na vida do eu lírico.
(B) errou muito e foi perdoado, mas desconfia se merece tanto amor.
(C) ficou muito triste, machucado, decepcionado, mas foi curado.
(D) transformou a vida do eu lírico, sendo para ele a própria vida.

Leia o texto.

Necessidade de alegria

O ator que fazia o papel de Cristo no espetáculo de Nova Jerusalém ficou tão compenetrado da magnitude da tarefa que,
de ano para ano, mais exigia de si mesmo, tanto na representação como na vida rotineira.

42
Não que pretendesse copiar o modelo divino, mas sentia necessidade de aperfeiçoasse moralmente, jamais se
permitindo a prática de ações menos nobres. E exagerou em contenção e silêncio.
Sua vida tornou-se complicada, pois os amigos de bar o estranhavam, os colegas de trabalho no escritório da Empetur
(Empresa Pernambucana de Turismo) passaram a olhá-lo com espanto, e em casa a mulher reclamava do seu alheamento.
No sexto ano de encenação do drama sacro, estava irreconhecível. Emagrecera, tinha expressão sombria no olhar, e
repetia maquinalmente às palavras tradicionais. Seu desempenho deixou a desejar.
Foi advertido pela Empetur e pela crítica: devia ser durante o ano um homem alegre, descontraído, para tornar-se
perfeito intérprete da Paixão na hora certa. Além do mais, até a chegada a Jerusalém, Jesus era jovial e costumava ir a festas.
Ele não atendeu às ponderações, acabou destituído do papel, abandonou a família, e dizem que se alimenta de
gafanhotos no agreste.
ANDRADE, Carlos Drummond de. Histórias para oRei.2ª ed. Rio de Janeiro: Record, 1998. p. 56.

73. (N5) Qual é a informação principal no texto “Necessidade de alegria”?


(A) A arte de representar exige compenetração. (C) O ator precisa ser alegre.
(B) O ator pode exagerar em contenção e silêncio. (D) É necessário aperfeiçoar-se.

Leia os textos abaixo.

74. (N7) A informação principal do Texto 2 está no trecho:


(A) “... ômega-3 presente em peixes como salmão e nas castanhas não contribuem em nada para a melhora do
raciocínio.”. (ℓ. 3-4)
(B) “O trabalho foi publicado na edição on line da ‘Neurology’,...”. (ℓ. 4-5)
(C) “O estudo foi feito com 2.157 mulheres com idades de 65 a 80 anos.”. (ℓ. 6)
(D) “... não recomendamos, entretanto, que as pessoas mudem suas dietas baseadas nesses resultados...”. (ℓ. 9-10)

43
D9 (SPAECE) – Reconhecer gênero discursivo.

Leia o texto abaixo.

Elevador cai do 4º andar e fere 8 em São Carlos – SP

Um elevador despencou ontem do 4º andar de um edifício em São Carlos, no interior paulista, com 11
pessoas dentro. O Corpo de Bombeiros socorreu dez vítimas do acidente, sendo que cinco foram levadas à Santa Casa
da cidade, mas apenas com ferimentos leves. Outras três pessoas tiveram escoriações. “O elevador, que tinha saído
do 7º andar, tem capacidade para seis pessoas, cinco a menos que a lotação no momento do acidente.”
Funcionários da Polícia Científica do município fizeram hoje a vistoria do elevador do Edifício Ana Paula, no
bairro Vila Nery. Moradores já reclamavam a substituição do antigo elevador e pagaram nos últimos meses uma taxa
de condomínio para que fosse feita a troca. A Polícia Científica investiga se a causa do acidente foi mesmo o excesso
de pessoas.
Agência Estado. Disponível em: http://g1.globo.com/Notícias/Brasil.

75. (N4) Esse texto é


(A) uma lenda. (C) um anúncio.
(B) uma notícia. (D) um conto.

Leia o texto.
BIOGRAFIA

Raimundo Nonato Cipriano nasceu em Amontada em 07 de Dezembro de 1935 filho de João Cipriano e
Francisca Marfim Cipriano. Perdeu a visão aos 03 anos de idade acometido de sarampo. Aos 05 de Agosto de 1948 fez
suas primeiras letras no Instituto dos Cegos do Ceará. Estudou as quatro séries ginasial no Rio de Janeiro no Instituto
Benjamim Constant sob a tutela do Pe. Oscar Peixoto e Pe. Pedro Victorino Dantas. Retorna ao Ceará e começa
Serviço de som do Sr. Fransquinho Eufrásio em Campanha Política para eleger o
Brigadeiro Eduardo Gomes para Presidente da República em 1950. Em 1956
volta ao Rio de Janeiro para tratar da vista encaminhado por Dr. Antônio Perilo
Teixeira. Retornando a Itapipoca ficou trabalhando para o Dr. Antônio Perilo
Teixeira em Campanha política de 1958 no Serviço de Auto Falante Imperatriz.
Em 1959 foi trabalhar em Irauçuba a convite do 1º Prefeito eleito Valmar de
Andrade Braga e esteve até 1998, como funcionário nomeado da Prefeitura. Em
1962 iniciou no Rádio Tupinambá de Sobral como colaborador. A partir de 1975
passou a ser funcionário contratado da rádio até 21 de abril de 1977. Em 28 de
Abril de 1977 volta a Amontada e passa a trabalhar no Serviço de som da Prefeitura com o Sub- Prefeito Albanito
Teixeira e José Abílio Bruno como vereador. Em 1º de Junho de 1984 entrar para a Rádio Uirapuru de Itapipoca e
permaneceu até 28 de Março de 2011. Programas que ministrou: Luar do Sertão e o Uirapuru e noticia.
Autor de Alguns hinos: Hino do Município de Amontada, Hino do Município de Irauçuba, Hino do Município de
Tejuçuoca, Hino do Grupo Escolar de Amontada. Hoje a Escola de Ensino Fundamental e Médio de Amontada, Hino da
Creche Luzanira Henrique e o Hino do Colégio Paulo Bastos de Irauçuba. Recebeu título de cidadão das cidades de
Irauçuba, Morrinhos e Miraíma. Foi um exemplo de vida e determinação e superação. Dotado de uma memória
aguçada, com uma sensibilidade musical á flor da pele. Foi radialista, comentarista político, cronista, músico,
compositor, homem dotado de uma memória privilegiada e de uma sensibilidade musical aguçada, colecionador de
um acervo fotográfico considerável (discos, fitas, CDs e reportagens). Acervo de valor histórico e cultural para
Amontada e cidades circunvizinhas da região norte do Ceará.
Por seis décadas esteve atuando no campo das comunicações e deixou um legado de perseverança e
superação, sua voz, instrumento de trabalho, deixou sua marca registrada no tempo e ecoará por gerações.
Faleceu em 29 de março de 2011 na cidade de Fortaleza, onde fora sepultado.

76. (N4) O texto apresenta características de:


(A) um artigo de opinião. (C) um conto.
(B) uma biografia. (D) uma entrevista.

44
Leia o texto .

77. (N9) O domínio discursivo desse gênero é:


(A) literário.
(B) jornalístico.
(C) religioso.
(D) poético.

45
D10 (SAEB)/D11 (SPAECE) – Reconhecer os elementos presentes numa narrativa e o conflito gerador.

N1 – Inferir a causa do comportamento de um personagem em fragmentos de diários e em cartuns.


N2 – Reconhecer características de personagens em lendas e fábulas.
N3 – Identificar a personagem principal em fábulas, contos e letras de musica.
N3 – Identificar os elementos da narrativa em letras de músicas e fábulas.
N3 – Identificar os elementos da narrativa em letras de músicas e fábulas.
N3 – Identificar a personagem principal em fábulas, contos e letras de musica.
N3 – Reconhecer elementos da narrativa em reportagens, contos, fábulas e poemas.
N3 – Reconhecer elementos da narrativa em reportagens, contos, fábulas e poemas.
N3 – Identificar os elementos da narrativa em letras de músicas e fábulas.
N4 – Identificar os elementos da narrativa em letras de música e fábulas.
N4 – Identificar os elementos da narrativa em letras de música e fábulas.
N5 – Identificar os elementos da narrativa em letras de música e fábulas.

46
D10 (SAEB)/D11 (SPAECE) – Reconhecer os elementos presentes numa narrativa e o conflito gerador.

Leia o texto.

78. (N1) A expressão “Ganhei um


computador!”, no segundo
parágrafo, demonstra
(A) a felicidade do pai.
(B) a emoção das amigas.
(C) a vibração dos pais.
(D) a alegria total da menina.

Leia o texto.

O galo e a pedra preciosa

Um galo, que procurava, ciscando no terreiro, alimento para ele e suas galinhas, sem querer, acaba por
encontrar uma pedra preciosa de grande beleza e valor.
Mas, depois de observá-la e examiná-la por alguns instantes, se volta e comenta desolado:
— Ora, ora, se ao invés de mim, meu dono tivesse te encontrado, ele decerto não iria se conter diante
5 de tamanha alegria, e é quase certo que iria te colocar em lugar digno de adoração. No entanto, eu te
achei e de nada me serves. Antes disso, preferia ter encontrado um simples grão de milho, ao invés de
todas as joias do mundo!

Moral da História: A utilidade de cada coisa é o que determina seu real valor.

ESOPO. Disponível em: <http://sitededicas.ne10.uol.com.br/fabula7a.htm>. Acesso em: 25 ago. 2012.

79. (N2) O fato que dá início a essa história é o galo


(A) dizer que preferiria encontrar milho a uma joia.
(B) encontrar uma pedra preciosa.
(C) examinar a pedra preciosa.
(D) procurar alimento para ele e suas galinhas.

Leia o texto.

Clementina, a gata

Clementina era uma gata de telhado, dessas gatas listradas. Vivia namorando, miando e tendo gatinhos. Mas
era mais pra namoradeira do que pra mamadeira, quer dizer: não cuidava muito bem dos filhotes. Vivia esquecendo
de dar de mamar.
Ainda bem que Boby também era bassê, da mesma raça de sua avó. Se você não leu a história de sua avó,
bem feito, vai pensar que estou falando de pessoa de sua família, Deus que me livre! É que sua avó era o nome de um
cachorro que tive, quando era menina, da mesma raça de Boby, que tive quando meus filhos eram meninos.
Boby cuidava dos gatinhos de Clementina. Só não dava de mamar, por motivo de Boby ser macho. Mas mãe
como Boby nunca vi igual.
Boby chamava Clementina de três em três horas, para a desalmada vir alimentar os gatinhos. Clementina,
muito namoradeira, não queria vir, ficava requebrando em frente do portão, esquecida de que era uma senhora gata
com obrigações familiares.
ORTHOF, Sylvia. Os bichos que tive. Ed. Salamandra, 2006, pág. 61. Fragmento.

80. (N3) Quem conta essa história é


(A) a Clementina. (C) a Sua Avó.
(B) o narrador. (D) o Boby.

47
Leia o texto.

Celebração da fantasia

Foi na entrada da aldeia de Ollantaytambo, perto de Cuzco. Eu tinha-me livrado de um grupo de turistas e
estava sozinho, olhando de longe as ruínas de pedra, quando um menino do lugar, esquelético, esfarrapado, se
aproximou para me pedir que lhe desse como presente uma caneta. Eu não podia dar a caneta que tinha, porque
estava a usá-la para fazer sei lá que anotações, mas ofereci-me para desenhar um porquinho na sua mão.
Subitamente, correu a notícia. E de repente vi-me cercado por um enxame de meninos que exigiam, aos
berros, que eu desenhasse nas suas mãozinhas, rachadas de sujidade e de frio, pele de couro queimado: havia os que
queriam um condor e uma serpente, outros preferiam periquitos ou corujas, e não faltava quem pedisse um fantasma
ou um dragão.
E então, no meio daquele alvoroço, um desamparadozinho que não chegava a mais de um metro do chão,
mostrou-me um relógio desenhado com tinta negra no seu pulso:
— Quem me mandou o relógio foi um tio meu, que mora em Lima — disse ele.
— E funciona bem? — perguntei.
— Atrasa um pouco — reconheceu.
GALEANO, Eduardo. O livro dos abraços. Porto Alegre: Editora L&PM, 2002.

81. (N3) O conflito em torno do qual se desenvolveu a narrativa foi o fato de


(A) muitos meninos estarem sujos e passarem frio.
(B) o relógio de um dos meninos atrasar um pouco.
(C) o narrador ficar cercado de um enxame de meninos.
(D) um menino ter pedido de presente uma caneta ao narrador.

Leia o texto.

82. (N3) O que gerou o conflito vivido pela bruxa no texto foi o fato de ela ter
(A) transformando o príncipe em sapo. (C) abastecido a despensa de sapos secos.
(B) encontrado um sapo e não um príncipe. (D) precisado de unha de dragão e não de sapos secos.

Leia o texto.
73
Dalton Trevisan

Tic, tic, tic, lá vem o ceguinho, óculo preto preto e bengala branca.
Alguém bate bola na calçada - tac. tac, tac -, como ele sabe que é menina? Tic, tic, segue em frente.
Na esquina, quem batuca na caixinha de fósforo - tec, tec, tec? O vento lhe sopra que é um malandro? Tic, tic,
nada o distrai.
Quem arrasta a sandália de cuoro - chap, chap ? Você lhe disse que é uma pobre velhinha? Tic, tic, sempre
adiante.
48
Agora o salto alto retinindo na pedra - toc, toc, toc. Uma voz lhe conta que é mocinha e bonita? Tic, tic, ti... a
bengala no ar titubeia e para. Lá vai o saltinho faceiro, toc, toc, toc. Ele faz meia - volta.
Tic, tic, tic, tic. Depressinha.
Toc.
Tic, tic. tic.
Toc.
Tic, tic.
Toc, tic. Toc. tic. Toc, tic.

TREVISAN, Dalton. 99 corruíras nanicas. Porto Alegre. L&PM,2002. P: 73²

83. (N3) Sobre o texto 73, a personagem principal identificada é


(A) o ceguinho. (C) a velhinha.
(B) o malandro. (D) a mocinha.

Leia o texto.
Tatuagem

Enfermeira inglesa de 78 anos manda tatuar mensagem no peito pedindo para não proceder a manobras de
ressuscitação em caso de parada cardíaca.
(Mundo Online, 4, fev., 2003)

Ela não era enfermeira (era secretária), não era inglesa (era brasileira) e não tinha 78 anos, mas sim 42; bela
mulher, muito conservada. Mesmo assim, decidiu fazer a mesma coisa. Foi procurar um tatuador, com o recorte da
notícia. O homem não comentou: perguntou apenas o que era para ser tatuado.
– É bom você anotar – disse ela – porque não será uma mensagem tão curta como essa da inglesa.
Ele apanhou um caderno e um lápis e dispôs-se a anotar.
– “Em caso de que eu tenha uma parada cardíaca” – ditou ela –, “favor não proceder à ressuscitação”. Uma
pausa, e ela continuou:
– “E não procedam à ressuscitação, porque não vale a pena. A vida é cruel, o mundo está cheio de ingratos.”
Ele continuou escrevendo, sem dizer nada. Era pago para tatuar, e quanto mais tatuasse, mais ganharia.
Ela continuou falando. (...). Àquela altura o tatuador, homem vivido, já tinha adivinhado como terminaria a
história (...). E antes que ela contasse a sua tragédia resolveu interrompê-la.
– Desculpe, disse, mas para eu tatuar tudo o que a senhora me contou, eu precisaria de mais três ou quatro
mulheres.
Ela começou a chorar. Ele consolou-a como pôde. Depois, convidou-a para tomar alguma coisa num bar ali
perto.
Estão vivendo juntos há algum tempo. E se dão bem. (...). Ele fez uma tatuagem especialmente para ela, no
seu próprio peito. Nada de muito artístico (...). Mas cada vez que ela vê essa tatuagem, ela se sente reconfortada.
Como se tivesse sido ressuscitada, e como se tivesse vivendo uma nova, e muito melhor, existência.

(Moacyr Scliar, Folha de S. Paulo, 10/03/2003)

84. (N3) O fato gerador do conflito que constrói a crônica é a secretária


(A) ser mais jovem que a enfermeira da notícia. (C) achar romântica a história da enfermeira
(B) concluir que a vida não vale a pena. (D) ter se envolvido com o tatuador.

Leia o texto.
A beleza total

A beleza de Gertrudes fascinava todo mundo e a própria Gertrudes. Os espelhos pasmavam diante de seu
rosto, recusando-se a refletir as pessoas da casa e muito menos as visitas. Não ousavam abranger o corpo inteiro de
Gertrudes. Era impossível, de tão belo, e o espelho do banheiro, que se atreveu a isto, partiu-se em mil estilhaços.
A moça já não podia sair à rua, pois os veículos paravam à revelia dos condutores, e estes, por sua vez,
perdiam toda a capacidade de ação. Houve um engarrafamento monstro, que durou uma semana, embora Gertrudes
houvesse voltado logo para casa.
49
O Senado aprovou lei de emergência, proibindo Gertrudes de chegar à janela. A moça vivia confinada num
salão em que só penetrava sua mãe, pois o mordomo se suicidara com uma foto de Gertrudes sobre o peito.
Gertrudes não podia fazer nada. Nascera assim, este era o seu destino fatal: a extrema beleza. E era feliz,
sabendo-se incomparável. Por falta de ar puro, acabou sem condições de vida, e um dia cerrou os olhos para sempre.
Sua beleza saiu do corpo e ficou pairando, imortal. O corpo já então enfezado de Gertrudes foi recolhido ao jazigo, e a
beleza de Gertrudes continuou cintilando no salão fechado a sete chaves.

85. (N3) O conflito central do enredo é desencadeado


(A) pela extrema beleza da personagem.
(B) pelos espelhos que se espatifavam.
(C) pelos motoristas que paravam o trânsito.
(D) pelo suicídio do mordomo.

Leia o texto.

86. (N3) O que motivou a realização do concurso dentro do


armário?
(A) Pela falta de espaço da cozinha.
(B) Já que os objetos não podiam sair do armário, resolveram
fazer ali mesmo.
(C) Estavam com medo da bruxa.
(D) Porque estavam preocupados em não incomodar a bruxa
que dormia profundamente.

Leia o texto.

87. (N4) O que deu origem aos fatos narrados nesse texto?
(A) O beijo da princesa.
(B) O feitiço da feiticeira.
(C) O nojo da princesa.
(D) O pedido do sapo.
50
Leia o texto abaixo.
O velho e os urubus
Bariani Ortêncio

Mandou a Afilhada chamar aquele moço que sempre pegava alguma empreitada. Disse a ele, pedindo-lhe
encarecidamente, que vasculhassem a pedreira, o que foi feito em vão.
Passavam-se os dias e nada do urubu aparecer. Ele também já pouco se levantava do catre, aperreado,
nervoso, cismado, encabulado, o mais para conferir os amigos negros que não passavam de onze. Onde estaria seu
décimo segundo apóstolo? E falava com eles, perguntando pelo desaparecido. Alguns grasnavam, de certo
respondendo que não sabiam.
O Velho já não se alimentava mais. O leite com farinha agora sendo pouco, quase nada, ele aceitava. Passava
com o café e os inúmeros cigarros feitos, na maior parte, pela afilhada.
– Um remédio? O Padrinho quer um remédio?
Ele negava com a cabeça. Não queria nada, não! Queria era o seu urubu!
– Ele voltou? – perguntou o Padrinho.
– Não. Não sei... – o que ela sabia contar não passava dos dedos de uma das mãos.
Agora nada mais. Não se alimentava nem mais com café e o cigarro. A Afilhada não tinha iniciativa, sempre
fora mandada. Não alcançava as consequências. Não chamou ninguém.
Era alta madrugada, ainda, o Velho notou um clarão de aurora e levantou-se, afoito. Estava disposto e leve.
Saiu para fora. Divisou, com alegria, todos os doze urubus no velho ipê seco, saltando no gingado desengonçado
deles, de um galho a outro, na comemoração de volta do companheiro. E este era todo raio de luz, refulgente,
resplendor. Um urubu-pavão, virou, será? – pensou o velho, pelas tais e tantas cores. Aí o resplandecente bateu asas,
volteou a árvore, fez círculos curtos em torno do Velho, toda pompa, a cumprimentá-lo, as asas coloridas emanando
luz, farfalhou em voo rasante pela cabeça do amigo, a convidá-lo. Ele, não sabe como, aceitou e partiu voando
também, seguindo o seu urubu procurando as camadas favoráveis de ar, planando na gostosura!... Muito admirado,
feliz, avistava lá de cima as divisas da fazendola, o gadinho sendo, formado com os outros, que se juntaram, a
esquadrilha da amizade, do reencontro, até que o sol se anunciou, o discão vermelho no horizonte, o bando se
dirigindo para aquela direção, sumindo, sumindo, pintas pretas...
Como já era tarde, o dia avançando, a afilhada foi até o quarto levar o caneco de café, talvez o Padrinho
aceitasse. Se admirou e ficou também feliz, pois nunca, desde quando chegara àquela casa, vira o padrinho sorrir. E
agora, o sorriso dele, tão bonito, o semblante no seu quieto de paz, os olhos abertos, bem abertos, talvez
perscrutando horizontes, acompanhando o seu urubu brilhante.

ORTENCIO. Bariani. O velho e os urubus. In: Meu tio-avô e o diabo. São Paulo: Estação Liberdade, 1993.

88. (N4) Podemos concluir com o desfecho da narrativa que o Velho


(A) faleceu. (C) desapareceu.
(B) adoeceu. (D) enlouqueceu.

Leia o texto.

89. (N5) O narrador


(A) conta os fatos e participa da história.
(B) apresenta-se alheio aos fatos narrados.
(C) narra os fatos sem fazer parte da história.
(D) narra os fatos em 3ª pessoa, mas observando.
51
D11 (SAEB) – Estabelecer relação causa/consequência entre partes e elementos do texto.

N4 – Reconhecer relação de causa e consequência em contos, tirinhas e reportagens.


N4 – Reconhecer relação de causa e consequência em contos, tirinhas e reportagens.

52
D11 (SAEB) – Estabelecer relação causa/consequência entre partes e elementos do texto.

Leia o texto.

90. (N4) De acordo com o artesão, a queda nas vendas foi causada
(A) pela crise econômica.
(B) pelo aumento das taxas de bagagens nos aeroportos.
(C) pela queda no fluxo de turistas.
(D) pela falta de matéria-prima.

Leia o texto.

91. (N4) A disputa entre Afrodite, Hera e Atena teve como consequência final
(A) a fuga de Páris e Helena.
(B) a guerra de Tróia.
(C) a viagem de Menelau a Tróia.
(D) o casamento de Páris e Helena.

53
D12 (SAEB)/D10 (SPAECE) – Identificar o propósito ou a finalidade comunicativa em diferentes gêneros.

N1 – Reconhecer a finalidade de receitas.


N1 – Reconhecer a finalidade de receitas.
N4 – Reconhecer finalidade de reportagens e cartazes.
N4 – Reconhecer finalidade de reportagens e cartazes.
N4 – Reconhecer finalidade de reportagens e cartazes.
N4 – Reconhecer finalidade de reportagens e cartazes.
N4 – Reconhecer finalidade de reportagens e cartazes.
N4 – Reconhecer finalidade de reportagens e cartazes.
N4 – Reconhecer finalidade de reportagens e cartazes.
N4 – Reconhecer finalidade de reportagens e cartazes.
N4 – Reconhecer finalidade de reportagens e cartazes.
N5 – Identificar a finalidade de notícias, reportagens e resenhas.
N5 – Identificar a finalidade de notícias, reportagens e resenhas.
N7 – Identificar a finalidade de notícia, reportagens e resenhas.
N9 – Reconhecer a finalidade em lendas, crônicas, poemas e reportagens.

D12(SPAECE) – Identificar semelhanças e/ou diferenças de ideias e opiniões na comparação entre textos.

N6 – Reconhecer opiniões distintas sobre o mesmo assunto em reportagens, contos e enquetes.

54
D12 (SAEB)/D10 (SPAECE) – Identificar o propósito ou a finalidade comunicativa em diferentes gêneros.

Leia o texto.

Sorvete de casca de manga

Ingredientes
• 3 xícaras de casca de manga picada;
• 1 xícara de água;
• 2 xícaras de açúcar;
• 3 gemas;
5 • 2 xícaras de leite;
• 1 lata de creme de leite;
• baunilha a gosto.
Modo de preparar

Cozinhe as cascas na água com açúcar. Depois de cozidas, junte os demais ingredientes,
10 menos o creme de leite. Bata tudo no liquidificador e leve ao fogo para cozinhar. Retire
do fogo, acrescente o creme de leite, deixe esfriar e leve ao freezer por quatro horas.
Prove!
Fonte: Ciência Hoje da Criança, ano 23, n. 207
92. (N1) Esse texto foi escrito para
(A) apresentar um produto. (C) fazer uma propaganda.
(B) ensinar uma receita. (D) listar alguns produtos.

Leia o texto abaixo.

93. (N1) Ao produzir esse texto, o emissor


pretendia
(A) ressaltar uma informação.
(B) divulgar um evento nas mídias.
(C) anunciar um evento ao interlocutor.
(D) solicitar a presença do interlocutor em um
evento.

Leia o texto a seguir.

94. (N4) Assinale o item que contém o propósito desse texto.


(A) informar sobre os principais procedimentos para evitar a dengue.
(B) elencar os locais onde o mosquito pode se reproduzir.
(C) falar sobre os transmissores de doenças.
(D) apresentar tipos de embalagens.
55
Leia o texto.

DADOS DO IBGE
População: 39.232
Área: 1. 179,038 km²
Mesorregião: Norte Cearense
Microrregião: Itapipoca
Municípios Limítrofes:
Norte: Oceano Atlântico
Sul: Miraíma
Leste: Itapipoca
Oeste: Santana do Acaraú, Morrinhos e Itarema.

VEGETAÇÃO
A maior parte do território é coberto pela caatinga arbustiva aberta e densa, mais ao interior, e por tabuleiros
costeiros, mais próximo ao litoral. Apresenta também regiões de caatinga arbórea e mangue próximo à foz do rio
Aracatiaçu.

SUBDIVISÃO
O município tem dez distritos: Amontada (sede), Aracatiara, Garças, Icaraí, Lagoa Grande, Moitas, Mosquito,
Nascente, Poço Comprido e Sabiaguaba.

ECONOMIA
A economia local é baseada na agricultura: algodão, caju, feijão, e na pecuária: bovinos e avícola.
O turismo é também uma fonte de renda deste município, que conta com belas praias, hoje repletas de pousadas e
com presença forte de turistas, principalmente na época dos ventos, onde são praticado esportes aquáticos. São
elas: Icaraí de Amontada, Moitas e Caetanos.

95. (N4) O item que contém o propósito desse texto é


(A) apresentar apenas a subdivisão de Amontada.
(B) elencar somente os principais produtos agrícolas do município.
(C) informar dados estatísticos do município de Amontada.
(D) apresentar informações sobre o município de Amontada.

Leia o texto.

96. (N4) A campanha publicitária tem como objetivo


(A) estimular as pessoas a discutir sobre o racismo.
(B) homenagear o rompimento das barreiras culturais.
(C) divulgar os 120 anos de abolição da escravatura no
País.
(D) incentivar a troca de cartas sobre grandes
questões sociais.

Leia o texto.
História do 8 de março

No Dia 8 de março de 1857, operárias de uma fábrica de tecidos, situada na cidade norte americana de Nova Iorque,
fizeram uma grande greve. Ocuparam a fábrica e começaram a reivindicar melhores condições de trabalho, tais como: redução na
carga diária de trabalho para dez horas (as fábricas exigiam 16 horas de trabalho diário), equiparação de salários com os homens
(as mulheres chegavam a receber até um terço do salário de um homem, para executar o mesmo tipo de trabalho) e tratamento
digno dentro do ambiente de trabalho.

56
A manifestação foi reprimida com total violência. As mulheres foram trancadas dentro da fábrica, que foi incendiada.
Aproximadamente 130 tecelãs morreram carbonizadas, num ato totalmente desumano.
Porém, somente no ano de 1910, durante uma conferência na Dinamarca, ficou decidido que o 8 de março passaria a ser
o "Dia Internacional da Mulher", em homenagem as mulheres que morreram na fábrica em 1857. Mas somente no ano de 1975,
através de um decreto, a data foi oficializada pela ONU (Organização das Nações Unidas).

http://www.suapesquisa.com/dia_internacional_da_mulher.htm
97. (N4) A finalidade do texto I é:
(A) informar. (C) defender opiniões sobre um tema.
(B) fazer humor. (D) emocionar.

Leia o texto abaixo.

98. (N4) Esse texto foi escrito


para
(A) denunciar um
acontecimento.
(B) divulgar uma campanha.
(C) fazer um apelo.
(D) informar o leitor.

Leia o texto.
A dor de crescer

Período de passagem, tempo de agitação e turbulências. Um fenômeno psicológico e social, que terá diferentes
particularidades de acordo com o ambiente social e cultural. Do latim ad, que quer dizer para, e olescer, que significa crescer, mas
também adoecer, enfermar. Todas essas definições, por mais verdadeiras que sejam, foram formuladas por adultos.
"Adolescer dói" − dizem as psicanalistas [Margarete, Ana Maria e Yeda] – "porque é um período de grandes
transformações. Há um sofrimento emocional com as mudanças biológicas e mentais que ocorrem nessa fase. É a morte da
criança para o nascimento do adulto. Portanto, trata- se de uma passagem de perdas e ganhos e isso nem sempre é entendido
pelos adultos."
Margarete, Ana Maria e Yeda decidiram criar o "Ponto de Referência" exatamente para isso. Para facilitar a vida tanto
dos adolescentes quanto das pessoas que os rodeiam, como pais e professores. "Estamos tentando resgatar o sentido da palavra
diálogo" – enfatiza Yeda – "quando os dois falam, os dois ouvem sempre concordando um com o outro, nem sempre acatando.
Nosso objetivo maior talvez seja o resgate da interlocução, com direito, inclusive, a interrupções."
Frutos de uma educação autoritária, os pais de hoje se queixam de estar vivendo a tão alardeada ditadura dos filhos.
Contrapondo o autoritarismo, muitos enveredaram pelo caminho da liberdade generalizada e essa tem sido a grande dúvida dos
pais que procuram o "Ponto de Referência": proibir ou permitir? "O que propomos aqui" − afirma Margarete −"é a consciência da
liberdade. Nem o vale-tudo e nem a proibição total. Tivemos acesso a centros semelhantes ao nosso na Espanha e em Portugal,
onde o setor público funciona bem e dá muito apoio a esse tipo de trabalho porque já descobriram a importância de uma
adolescência vivida com um mínimo de equilíbrio. Já que o processo de passagem é inevitável, que ele seja feito com menos dor
para todos os envolvidos".

MIRTES Helena. In: Estado de Minas, 16 jun. 1996.

99. (N4) O texto A dor de crescer tem a finalidade de


(A) informar sobre as mudanças que ocorrem na fase da adolescência.
(B) criticar o período de passagem da adolescência.
(C) ensinar como passar a fase da adolescência sem problemas.
(D) alertar sobre as mudanças que podem ocorrer na fase adulta.

57
Leia o texto.
Câncer

As novas frentes de ataque


A ciência chega finalmente à fase de atacar o mal pela raiz sem efeito colateral.

A luta contra o câncer teve grandes vitórias nas últimas décadas do século 20, mas deve-se admitir que houve
também muitas esperanças de cura não concretizadas. Após sucessivas promessas de terapias revolucionárias, o século 21
começou com a notícia de uma droga comprovadamente capaz de bloquear pela raiz a gênese de células tumorais. Ela foi
anunciada em maio deste ano, na cidade de San Francisco, no EUA, em uma reunião com a presença de cerca de 26 mil
médicos e pesquisadores. A genética, que já vinha sendo usada contra o câncer em diagnósticos e avaliações de risco,
conseguiu, pela primeira vez, realizar o sonho das drogas
―inteligentes‖: impedir a formação de tumores. Com essas drogas, será possível combater a doença sem debilitar o
organismo, como ocorre na radioterapia e na quimioterapia convencional. O próximo passo é assegurar que as células
cancerosas não se tornem resistentes à medicação. São, portanto, várias frentes de ataque. Além das mais de 400 drogas
em testes, aposta-se no que já vinha dando certo, como a prevenção e o diagnóstico precoce.
Revista Galileu. Julho de 2001, p. 41.

100. (N4) O texto acima tem a finalidade de


(A) informar que a ciências teve um grande avanço na cura do câncer.
(B) divulgar a grande vitória da luta contra o câncer nas últimas décadas.
(C) criticar o tratamento do câncer realizado pelos médicos no século 20.
(D) apresentar pesquisa sobre o tratamento de câncer realizado na Europa.

Leia os textos.

Texto I
A moda e a publicidade
Ana Sánchez de la Nieta
[...]
Se antes os ídolos da juventude eram os desportistas e os atores de cinema, agora são as modelos. [...]. Se, no passado,
as mulheres queriam presidir Bancos, dirigir empresas ou pilotar aviões, hoje muitas só sonham em desfilar pela passarela e ser
capa da ―Vogue‖.
A vida de modelo apresenta-se para muitas adolescentes como o cúmulo da felicidade: beleza, fama, êxito e dinheiro.
[...]
[...] Os aspectos relacionados com o físico são engrandecidos. Esta é uma constante da chamada civilização da imagem,
imperante na atualidade. [...] O tipo de atração que hoje impera é o de uma magreza extrema. Esta é a causa principal de uma
enfermidade que ganha cada vez mais importância na adolescência: a anorexia, uma perturbação psíquica que leva a uma
distorção, a uma falsa percepção de si mesmo. Na maioria dos casos, esta enfermidade costuma começar com o desejo de
emagrecer. Se alguém se julga gordo sente-se rejeitado por esta razão. Pouco a pouco deixa de ingerir alimentos e perde peso. No
entanto, a pessoa continua a considerar-se gorda, persiste a insegurança e começa a sentir-se incapaz de comer. Esta
enfermidade leva a desequilíbrios psíquicos que podem acompanhar a pessoa para o resto da sua vida e em não raras ocasiões
provoca a morte.
Fonte: http://www.portaldafamilia.org/artigos/artigo346.shtml/Acesso 16/10/2012

Texto II

In CEREJA, William Roberto. Português: linguagens, 9º. Ano. São Paulo: Atual, 2006.

58
101. (N4) O texto A moda e a publicidade tem a finalidade de
(A) informar sobre o problema da anorexia, uma enfermidade que ganha cada vez mais importância na adolescência.
(B) divulgar sobre o problema da anorexia, uma enfermidade que ganha cada vez mais importância na adolescência.
(C) relatar sobre o problema da anorexia, uma enfermidade que ganha cada vez mais importância na adolescência.
(D) criticar sobre o problema da anorexia, uma enfermidade que ganha cada vez mais importância na adolescência.

Leia o texto.
Línguas são assunto de Estado

Diferentes nações escolhem diferentes soluções para o problema da penetração do idioma estrangeiro, dependendo,
entre outras coisas, da realidade social do país. Mas, em todas elas, a linguagem é tratada como questão de Estado. As nações
procuram normatizar e regular os idiomas que utilizam, visando o processo de identidade nacional.
A França, por exemplo, possui, além do francês, algumas outras línguas minoritárias faladas pela população como o
bretão, o catalão e o basco.
Há, na França, várias organizações dedicadas à língua francesa e à sua defesa contra os ―estrangeirismos‖. A legislação
sobre o idioma francês é bastante detalhada. [...]
Nos Estados Unidos, além do inglês, o espanhol é amplamente falado, em decorrência da forte presença de imigrantes
hispano-americanos. [...]
O tratamento do tema nos Estados Unidos é bem mais flexível que na França. A Constituição norte-americana, por
exemplo, não estabelece o inglês como língua oficial [...]
Isso não impede que haja tentativas de se adotar leis restritivas – como a proposição 227 na Califórnia, que, se aprovada,
obrigará todas as escolas daquele estado a ministrar as aulas em inglês.
O espanhol é hoje a segunda língua mais falada nos Estados Unidos. [...] A mistura entre inglês e espanhol atingiu tal nível
que já se cunhou um novo termo para descrevê-la: o spanglish.

Fonte:www.consciencia.br/reportagena/linguagem. Acesso em 27/08/2013.

102. (N4) A finalidade do texto ―Línguas são assunto de Estado‖ é


(A) analisar os idiomas de diferentes nações. (C) criticar legislação dos Estados Unidos.
(B) apresentar informações sobre os idiomas (D) defender o estrangeirismo no Brasil.

Leia o texto abaixo.

- Alô, é o prefeito?
- Sim, sou eu.
- O senhor gosta de vatapá?
- Gosto sim, por quê?
- Então, vatapá os buracos da cidade, que não tem quem aguente!

Disponível em: http://advogado.andremansur.com.br.

103. (N5) O texto acima


(A) apresenta uma reflexão. (C) esclarece o leitor.
(B) divulga um alimento. (D) diverte o leitor.

Leia o texto.

Liberdade
É não depender de droga nenhuma pra viver

Você sabia que os remédios sem indicação médica, a cola de sapateiro, o álcool e o cigarro são as drogas mais
consumidas no Brasil? São as mais comuns e, por isso mesmo, muito traiçoeiras. Porque o pior de toda droga nem é o
risco de morte, é a certeza de uma vida de dependência. Quem ainda acredita que as drogas libertam, é candidato a
escravo. Porque a outra palavra para liberdade é independência.

Campanha publicitária do Ministério da Saúde – Brasil: Governo Federal.


Disponível em: http://www.rio.rj.gov.br/distatic/10112/969240/DLFE-200923.pdf/1.0,p.4. Acesso em 15/fev./2018.

59
104. (N5) A finalidade do texto é
(A) informar sobre os tipos de drogas existentes.
(B) alertar as pessoas para o uso indevido de remédios.
(C) buscar soluções para o tratamento dos usuários das drogas.
(D) chamar a atenção para os malefícios da dependência química.

Leia o texto.

105. (N7) O texto lido possui a finalidade de:


(A) ensinar.
(B) conscientizar.
(C) informar.
(D) convencer.

Leia o texto.

106. (N9) O propósito da autora desse texto é


(A) alertar as pessoas sobre falso amor.
(B) instruir as pessoas sobre amor.
(C) mostrar como se deve amar alguém.
(D) refletir acerca do amor sincero.

60
D12(SPAECE) – Identificar semelhanças e/ou diferenças de ideias e opiniões na comparação entre textos.

Leia os textos.

TEXTO 1

Mapa Da Devastação

A organização não-governamental SOS Mata Atlântica e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais


terminaram mais uma etapa do mapeamento da Mata Atlântica (www.sosmataatlantica org.br). O estudo
iniciado em 1990 usa imagens de satélite para apontar o que restou da floresta que já ocupou 1,3 milhão de km, ou
15% do território brasileiro. O atlas mostra que o Rio de Janeiro continua o campeão da motosserra. Nos últimos 15
anos, sua média anual de desmatamento mais do que dobrou.

Revista Isto É - nº 1648 - 02-05-2001 São Paulo – Ed. Três.

TEXTO 2

Há qualquer coisa no ar do Rio, além de favelas. Nem só as favelas brotam nos morros cariocas. As encostas
cada vez mais povoadas no Rio de Janeiro disfarçam o avanço do reflorestamento na crista das serras, que espalha
cerca de 2 milhões de mudas nativas da Mata Atlântica em espaço equivalente a 1.800 gramados do Maracanã. O
replantio começou há 13 anos, para conter vertentes ameaçadas de desmoronamento. Fez mais do que isso. Mudou a
paisagem. Vista do alto, ângulo que não faz parte do cotidiano de seus habitantes, a cidade aninha-se agora em
colinas coroadas por labirintos verdes, formando desenhos em curva de nível, como cafezais.

Revista Época – nº 83. 20-12-1999. Rio de Janeiro – Ed. Globo. P. 9.

107. (N6) Uma declaração do segundo texto que CONTRADIZ O primeiro é


(A) a mata atlântica está sendo recuperada no Rio de Janeiro.
(B) as encostas cariocas estão cada vez mais povoadas.
(C) as favelas continuam surgindo nos morros cariocas.
(D) o replantio segura encostas ameaçadas de desabamento.

61
D13 (SAEB)/D23 (SPAECE) – Identificar as marcas linguísticas que evidenciam o locutor e o interlocutor em um texto.

N3 – Reconhecer expressões características da linguagem (científica, jornalística , etc), termos característicos de


contextos informais e a relação entre expressão e seu referente em reportagens, artigos de opinião e crônicas.
N4 – Reconhecer o uso de variantes linguísticas em letras de música, tirinhas, poemas e fragmentos de romances.
N7 – Reconhecer características da linguagem (científica, jornalística, padrão) em reportagens e crônicas.
N9 – Identificar variantes linguísticas em letras de música e marcas da linguagem informal em trecho de reportagens,
contos e crônicas.

62
D13 (SAEB)/D23 (SPAECE) – Identificar as marcas linguísticas que evidenciam o locutor e o interlocutor em um texto.

Leia o texto.
O galo bão

Um homem da cidade, viajando pelo interior, foi pela primeira vez a uma rinha para assistir a uma briga de galos. Lá
chegando, descobriu que um cara apostava e ganhava todas: não errava uma.
O galo em que ele apostava vencia sempre.
Como não entendia disso, mas queria ganhar dinheiro, resolveu consultar o apostador antes de jogar.
— Meu amigo, vi que ganha sempre e estou querendo apostar na próxima luta. Dá uma dica: qual é agora o galo bom? O
branco ou o preto?
— O galo bão é o branco.
E ele não perdeu tempo: apostou logo cem reais no galo branco.
Começa a briga e o galo branco leva uma surra enorme. Em 3 minutos, já estava todo derrubado no chão. O preto
venceu com facilidade.
Ele não se conteve e foi tirar satisfação com o apostador:
— Como é, amigo, o senhor não disse que o galo branco era o bom?
E o apostador, com a maior tranquilidade.
— E o senhor não viu que era verdade? O galo branco era o bão, o marvado era o preto!

(Adaptado de: www.agricoma.com.br/agricoma/humor/humor.htm. Acesso em:10/12/2013.)

108. (N3) Na linguagem utilizada na piada, há traço de informalidade em:


(A) "foi pela primeira vez a uma rinha para assistir a uma briga de galos".
(B) "O galo em que ele apostava vencia sempre."
(C) "Dá uma dica: qual é agora o galo bom?"
(D) "E o senhor não viu que era verdade?"

Leia o texto.

109. (N4) Identifica-se uso da linguagem informal


em
(A) “Leio os roteiros de viagem enquanto rola o
comercial.” (v. 9)
(B) “Conheço quase o mundo inteiro por cartão
postal!” (v. 10)
(C) “Eu sei de quase tudo um pouco e quase tudo
mal.” (v.11)
(D) “Eu tenho pressa e tanta coisa me interessa.”
(v. 12)

Leia o texto.

110. (N7) A linguagem utilizada no


texto é:
(A) formal.
(B) informal.
(C) coloquial.
(D) científico.

63
Leia os textos.

TEXTO I

Rio de Janeiro, 20 de novembro de 1904

Meu caro Nabuco,

Tão longe, e em outro meio, chegou-lhe a notícia da minha grande desgraça, e você expressou a sua simpatia por um telegrama.
Foi-se a melhor parte da minha vida e aqui estou só no mundo. Aqui me fico, por ora na mesma casa, no mesmo aposento, com os
mesmos adornos seus. Tudo me lembra a minha meiga Carolina. Como estou à beira do eterno aposento, não gastarei muito tempo
em recordá-la. Irei vê-la, ela me esperará. Não posso, caro amigo, responder agora à sua carta de 8 de outubro; recebi-a dias
depois do falecimento de minha mulher, e você compreende que apenas posso falar deste fundo golpe. Aceite este abraço do triste
amigo velho
Machado de Assis
Fonte:www.dominiopublico.gov.br. Acesso em: 29 de out. de 2019.

TEXTO II

Fonte: SOARES, N. Falecimento. 12 de out. 2019.Mensagem WhatsApp.

111. (N9) A principal variação linguística que diferencia os textos I e II é a variação


(A) geográfica, pois cada texto apresenta uma forma regional da Língua Portuguesa, mostrando que os autores são de
lugares diferentes do Brasil.
(B) histórica, pois os textos apresentam formas antigas e atuais da Língua Portuguesa.
(C) situacional, pois os textos apresentam situações comunicativas diferentes, nas quais os interlocutores não têm o
mesmo grau de proximidade.
(D) social, pois cada foi escrito por pessoas de classes sociais diferentes.

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D14 (SAEB) – Distinguir fato ou opinião relativa ao fato.

N1 – Inferir opinião em crônicas e reportagens.


N4 – Identificar opinião em reportagens e cartas do leitor.
N4 – Identificar opinião em reportagens e cartas do leitor.
N4 – Identificar opinião em reportagens e cartas do leitor.
N4 – Identificar opinião em reportagens e cartas do leitor.
N5 – Reconhecer opiniões em notícias, artigos de opinião e fragmentos de romances.
N5 – Reconhecer opiniões em notícias, artigos de opinião e fragmentos de romances.
N5 – Reconhecer opiniões em notícias, artigos de opinião e fragmentos de romances.
N5 – Reconhecer opiniões em notícias, artigos de opinião e fragmentos de romances.

65
D14 (SAEB) – Distinguir fato ou opinião relativa ao fato.

Leia o texto.

Cerca de 315 milhões de africanos vivem com menos de um dólar por dia – 84 milhões deles estão desnutridos. Um terço
da população não sabe o que é água encana- da e mais da metade não tem acesso a hospitais. Sem garantias básicas, o
continente vira ninho de conflitos de terra, ditaduras e terroristas que podem agir na Europa ou nos EUA. (...) Com tantos
problemas, nada melhor que receber ajuda do resto do mundo, certo? Pois é no meio dessa empolgação para fazer a pobreza
virar história que o economista queniano James Shikwati grita para o mundo: “Pelo amor de Deus, parem de ajudar a África”.
Fonte: Revista Superinteressante, edição 240- junho;2007,p. 87.

112. (N1) A parte do texto que mostra opinião é:


(A) 315 milhões de africanos vivem com menos de um dólar. (C) 84 milhões deles estão desnutridos.
(B) Um terço da população não sabe o que é água encanada. (D) Pelo amor de Deus, parem de ajudar a África.

Leia o texto.
Prazer obrigatório
Lauro Neto

Foi o jornalista e escritor Zuenir Ventura que levantou o debate em sua coluna do GLOBO: a leitura obrigatória de
clássicos, como ”Iracema” ou “Senhora”, é capaz de incentivar um aluno a ler ou vai afastá-lo da literatura? [...]
Fã de “Código Da Vinci”, “Anjos e demônios” e “Harry Porter”, Luiz Fernando Magalhães, de 16 anos, leu a coletânea “ Os
cem melhores do século” organizada por Ítalo Moriconi, para um teste de literatura. [...] – Os poemas são mais difíceis de
entender que a prosa, por isso não despertam tanto interesse. [...]
Com a autoridade de quem é adorada pelas adolescentes com a série “Fala sério”, Thalita Rebouças acredita que
escritores como Luis Fernando Veríssimo, Fernando Sabino e João Ubaldo Ribeiro deveriam figurar na lista de livros das escolas.
Esses três, sim, deveriam ser leitura obrigatória! De histórias curtas, os alunos passariam para os romances. Não dá para
empurrar tantos clássicos, sem dar aos adolescentes uma contrapartida, um livro com o qual eles se identifiquem. [...]
O Globo, Megazine, 23 de março de 2010.

113. (N4) O trecho do texto que revela um fato é


a) “Esses três, sim, deveriam ser leitura obrigatória! De histórias curtas, os alunos passariam para os romances.”
b) “Os poemas são mais difíceis de entender que a prosa, por isso não despertam tanto interesse.”
c) “Não dá para empurrar tantos clássicos sem dar aos adolescentes uma contrapartida” [...]
d) “Foi o jornalista e escritor Zuenir Ventura que levantou o debate em sua coluna do Globo” [...]

Leia o texto.

114. (N4) O trecho que expressa uma opinião sobre a origem da palavra forró é
(A) “O forró é uma dança popular de origem nordestina. Esta dança é acompanhada de música que possui o mesmo nome da
dança”. (linhas 1 e 2)
(B) “A origem do nome forró tem várias versões, porém a mais aceita é a do folclorista e pesquisador da cultura popular Luiz
Câmara Cascudo”. (linhas 8 e 9)
(C) “Segundo ele, a palavra forró deriva da abreviação de forrobodó, que significa arrasta-pé, confusão, farra”. (linhas 9 e 10)
(D) “Foram os migrantes nordestinos que espalharam o forró, principalmente nas décadas de 1960 e 1970”. (linhas 15 e 16)

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Leia o texto.

115. (N4) O autor do texto defende que


(A) o uso da tecnologia deve ser evitado por todos.
(B) é importante encontrar um equilíbrio no uso das tecnologias para que os jovens não fiquem dependentes dela.
(C) os jovens precisam ficar conectados o máximo de tempo possível, para não perderem oportunidades no mercado de trabalho
e universidades.
(D) somente os adultos devem ter acesso à tecnologia, haja vista que os jovens não sabem como utilizá-la com equilíbrio e
responsabilidade.

Leia o texto.
A chata ou as baratas

Esta noite tive um sonho. Sonhei que todos os seres deste mundo, incluindo os cachorros, gatos, peixes, pássaros,
galinhas, moscas, baratas, todos, sem exceção, tinham a voz esganiçada da minha irmã mais nova, a Andréa, também chamada
por mim de Andréa QNASADOMP.*
No sonho, todos os bichos começaram a se manifestar ao mesmo tempo: o cachorro latia, o gato miava, as moscas
zumbiam, as baratas corriam e os peixes silenciavam. Eu queria fugir, mas as pernas não me obedeciam. Foi quando baratas
descontroladas e cegas começaram a subir em meus pés descalços... Ai!
Abri a boca para gritar, apavorado, mas a voz não saía, e quando saiu tinha o mesmo tom e timbre da chata da minha
irmã, que de repente entrou no meu sonho e falou:
– ACORDA, VAMOS BRINCAR!
Pulei da cama e, quando a vi acordada em cima do meu pé no lugar das baratas, confesso: até gostei.
Pensando bem, minha irmã não é assim tão ruim como parece.

*Que Não Sai Do Meu Pé

FRATE, Dilea. A chata ou as baratas. In: Fábulas tortas. São Paulo: Companhia das letrinhas, 2007. p. 54.

116. (N4) Nesse texto, em relação à irmã, há uma opinião em:


(A) “...descontroladas e cegas...”. (l. 7) (C) “... a vi acordada em cima do meu pé...”. (l.12)
(B) “Abri a boca para gritar, apavorado,...”. (l. 9) (D) “... não é assim tão ruim como parece.”. (l. 14)

Leia o texto.
Fácil assim?
Samy Santos

A polícia quando quer, faz. Por trás dessa máxima se esconde o senso comum, falta de pessoal e estrutura adequada
para coibir a criminalidade. A expressão do primeiro período desse texto já está consagrada no meio social, visto que parte
considerável da população só vê a polícia como uma Instituição corrupta e inoperante.
Esse debate volta à tona em razão dos acontecimentos recentes. O delegado de Camaçari, Cleiton Silva, foi morto numa
tentativa de assalto, e em menos de 12 horas todos os bandidos que participaram do crime já haviam sido presos.
O Estado brasileiro não oferece condições adequadas de trabalho aos policiais, uma vez que não há pessoal suficiente,
treinamento rigoroso, faltam viaturas, apoio logístico, armamento e todo aparato responsável em oportunizar uma atuação mais
competente e eficaz. Assim, é no mínimo incoerente exigir tanto da polícia brasileira.

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Não é objetivo desta discussão, no entanto, mascarar e tampouco esconder falhas da polícia que independem da falta de
condições de trabalho ofertadas pelo Estado, como abuso de autoridade, corrupção, atividades ilícitas ou violência gratuita, mas o
de enfatizar que há sérias razões que impedem e limitam o trabalho da polícia brasileira.
Nesse ínterim, surge o questionamento: por qual razão a polícia consegue dar resposta rápida a criminalidade apenas em
alguns casos? Como a falta de estrutura é singular na Instituição, sempre se acaba dando prioridade a alguns casos, tal prioridade
é mais notável em crimes cometidos contra policiais, autoridades, pessoas de representatividade social ou ainda que causam
grande comoção popular.
Dessa forma, o foco da discussão deveria ser outro. A questão a ser discutida não é, certamente, a resposta rápida que a
polícia tem dado em alguns casos, porém a implementação de medidas que possibilite que tal Instituição aja sempre de forma
rápida e eficiente.
A violência alcançou níveis insustentáveis no Brasil, e os crimes cometidos não fazem acepção de pessoa, religião, etnia,
gênero ou conta bancária. É preciso, então, que o Estado faça investimentos em áreas sensíveis, como segurança pública, saúde,
educação, entretenimento, cultura, cidadania e emprego. As ações elencadas aqui não contribuirão apenas para amenizar a
criminalidade, mas para elevar os níveis de desenvolvimento do país. É hora de avançar.
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Fonte: http://portucia.blogspot.com.br/2013/07/atividade-artigo-de-opiniao.html

117. (N5) De acordo com a leitura do texto, podemos afirmar que a posição do autor em relação ao fato apresentado é
(A) A polícia sempre resolve todos os problemas.
(B) A polícia, conforme a expressão utilizada ―quando quer faz.
(C) Defende a ideia de uma alternativa diferente para solucionar os problemas.
(D) Pensa que não há solução para a corrupção na polícia.

Leia o texto.
O protagonismo das manifestações está no social e não no Facebook
Marcos Hiller

Ao pensarmos sobre o que está acontecendo hoje no Brasil, devemos ter um cuidado extremo para não cairmos em
análises simplistas das manifestações e de todas essas movimentações sociais a que assistimos diante de nossas janelas,
televisores e telas de smartphones. Muitas das coisas que ando lendo colocam, por exemplo, o Facebook como um fator
fundamental e protagonista do que estamos presenciando. Eu não parto dessa lógica. Colocar o Facebook como ferramenta
principal de tudo isso que é, para mim, um argumento míope, raso e inconsistente.
O próprio uso do termo revolução, que aparece em textos, comentários e opiniões nas mídias e, sobretudo nas nossas
timelines, deve ser repensado. Será que estamos diante de uma revolução? Acho que não, e ainda é muito cedo para concluir
isso. Compreender essas interações mediadas pelas tecnologias digitais tem sido para mim uma questão central para a reflexão
da sociedade contemporânea na medida em que se evidenciam transformações de ordem social, cultural, política e econômica.
Olhando no retrovisor da História, tivemos sim uma revolução da escrita no Oriente Médio no século V, ou então a
revolução da imprensa de Johannes Gutemberg no século 15 e até mesmo a tão estudada Revolução Industrial no século
retrasado. Revolução significa ruptura. Significa que antes era de uma forma e depois ficou de outra. Na própria Revolução
Industrial coloca-se equivocadamente a máquina como o protagonista do acontecimento. O protagonismo está na apropriação
social das pessoas sobre o surgimento da máquina, e não na máquina. É o mesmo que colocar, equivocadamente, o microblog
Twitter como protagonista do que vimos acontecer na chamada Primavera Árabe. A queda de governos no Oriente Médio foi
causada pelas pessoas e pela apropriação social das pessoas sobre essas redes sociais digitais. Sempre no social.
Vive-se hoje uma nova revolução? Uma revolução, ainda em curso, implementada pelas tecnologias digitais e
ocasionando importantes transformações no interior dos distintos aspectos da sociedade? Há quem acredite que sim, que há uma
revolução. Eu não partilho dessa opinião. Podemos ver contundentes transformações em todos os campos sociais, econômicos,
políticos e culturais. Diferentemente de outras manifestações similares no Brasil e no mundo, desta vez, vemos produtos culturais

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sendo apropriados pelas pessoas (sempre pelas pessoas) como, por exemplo, a música da banda O Rappa (Vem pra rua), utilizada
em um filme publicitário da montadora Fiat e com o mote da Copa do Mundo, mas que já virou uma espécie de hino desses
levantes. Ou então a máscara branca do grupo Anonymous sendo utilizada como símbolo central e mascarando e ocultando
rostos de muitas pessoas. Sem falar dos cartazes com frases de protesto e dizeres bem- humorados.
Neste texto, eu coloco a minha reflexão sobre o que estamos vendo, e opto pela não adoção do termo revolução para
classificar essas transformações que evidenciamos. Os argumentos de algumas pessoas carregam um tom radicalmente
revolucionário, fazendo crer que tudo aquilo que antes era passado passa a ser agora de forma diferente, antagonizando e
contradizendo o que passou. Se não existisse Facebook, estaria acontecendo toda essa mobilização social nas ruas? Certamente
sim.
Não é uma página de Web, na verdade uma grande mídia originada em um dormitório de Harvard, que deve ser colocada
no centro dessas transformações sociais, políticas e econômicas que podem estar por vir. Tudo bem que o Facebook e outras
plataformas podem é contribuir de forma interessante no sentido de articular encontros e mobilizar pessoas. Mas os atores
principais dessa história toda são e sempre serão as pessoas, o povo, o social. Ora, nem metade do Brasil possui acesso à internet,
e cerca de um terço do país acessa o Facebook, sendo que, desses, cerca de 30 milhões acessam o site de Mark Zuckerberg na
palma da mão. O fato é que ainda é muito cedo para prever o que resultará de toda essa mobilização. O preço das passagens já
voltaram ao valor anterior. Mas o que realmente está por vir, eu não me arrisco a prever.
Fonte:http://www.jb.com.br/sociedade-aberta/noticias/2013/06/26/o-protagonismo-das-manifestacoes-esta-no-social-e-nao-no-facebook/ Acesso
em 23/07/2013

118. (N5) A partir da leitura do texto pode-se afirmar que é fato


(A) a inexistência das redes sociais nas manifestações.
(B) a existência das redes sociais nas manifestações.
(C) a aparecimento das revoluções a partir do Facebook.
(D) o Facebook como principal responsável pelas manifestações.

Leia o texto.

119. (N5) Nesse texto, a frase que apresenta uma


opinião é:
(A) “Depois das primeiras locomotivas, veio o
bonde,...”. (ℓ. 1)
(B) “... o bonde foi muito comum nas principais
cidades.”. (ℓ. 2)
(C) “É um passeio superlegal,...”. (ℓ. 4)
(D) “Em 1863, surgiu o metrô.”. (ℓ. 5)

Leia o texto.

120. (N5) Há um fato em


(A) “ Acho que estou ficando maluca!”
(B) “Eles estão em toda parte, nos ouvindo e observando.”
(C) “Cantava lindamente.”
(D) “ Quem ousa atrapalhar o meu sono de beleza com essas
risadas insuportáveis?”

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D15 (SAEB)/ D17 (SPAECE) – Reconhecer o sentido das relações lógico-discursivas marcadas por conjunções, advérbios,
etc.

N2 – Reconhecer o sentido estabelecido por conjunções em poemas, charges e fragmentos de romances.


N3 – Interpretar sentido de conjunções e de advérbios em tirinhas, fragmentos de romances, reportagens e crônicas.
N3 – Interpretar sentido de conjunções e de advérbios em tirinhas, fragmentos de romances, reportagens e crônicas.
N3 – Interpretar sentido de conjunções e de advérbios em tirinhas, fragmentos de romances, reportagens e crônicas.
N3 – Interpretar sentido de conjunções e de advérbios em tirinhas, fragmentos de romances, reportagens e crônicas.
N3 – Interpretar sentido de conjunções e de advérbios em tirinhas, fragmentos de romances, reportagens e crônicas.
N3 – Interpretar sentido de conjunções e de advérbios em tirinhas, fragmentos de romances, reportagens e crônicas.
N3 – Interpretar sentido de conjunções e de advérbios em tirinhas, fragmentos de romances, reportagens e crônicas.
N3 – Interpretar sentido de conjunções e de advérbios em tirinhas, fragmentos de romances, reportagens e crônicas.
N3 – Interpretar sentido de conjunções e de advérbios em tirinhas, fragmentos de romances, reportagens e crônicas.
N4 – Reconhecer o sentido de conjunções e de locuções adverbiais em verbetes, lendas e contos.
N5 – Interpretar sentido de conjunções e de advérbios em tirinhas, fragmentos de romances, reportagens e crônicas.
N5 – Interpretar sentido de conjunções e de advérbios em tirinhas, fragmentos de romances, reportagens e crônicas.
N6 – Reconhecer a relação de sentido estabelecida por conjunções em crônicas, contos e cordéis.
N6 – Reconhecer a relação de sentido estabelecida por conjunções em crônicas, contos e cordéis.

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D15 (SAEB)/ D17 (SPAECE) – Reconhecer o sentido das relações lógico-discursivas marcadas por conjunções, advérbios, etc.

Leia o texto.
Caixa Mágica de Surpresa

Um livro Um livro
é uma beleza, é parque de diversões
é caixa mágica cheio de sonhos coloridos,
só de surpresa. cheio de doces sortidos,
cheio de luzes e balões.
Um livro
parece mudo, Um livro é uma floresta
Mas nele a gente com folhas e flores
descobre tudo. e bichos e cores.

Um livro É mesmo uma festa,


tem asas um baú de feiticeiro,
longas e leves um navio pirata do mar,
que, de repente, um foguete perdido no ar,
levam a gente É amigo e companheiro.
longe, longe.

Elias José. Caixa Mágica de Surpresa. São Paulo: Paulus, 2004. P.6

121. (N2) A palavra mas – que aparece em destaque na segunda estrofe – introduz uma ideia de
(A) oposição. (B) comparação. (C) conclusão. (D) tempo.

Leia o texto.

Máquina do tempo

Como pequena aranha


faço a máquina do tempo
com alguns fios de teia.
Passo por dentro
de suas linhas
e saio lá no futuro,
do lado de lá do vento:
desinventaram a guerra,
ninguém sabe mais matar.
Todos dividem com todos
o pão e a vida.
A alegria corre como um rio.

(Pera, uva ou maçã? São Paulo: Scipione, 2005. P. 48)

122. (N2) Os versos onde as ações ocorrem no momento em que o eu lírico fala, são:
(A) Os versos de 1 a 12. (C) Os versos de 1 a 6.
(B) Os versos de 1 a 7. (D) Os versos de 1 a 5.

Leia o texto.

71
123. (N3) No verso “E tudo o que ele fazia era para o bem do povo”, o termo sublinhado refere-se à
(A) avô. (B) neto. (C) rei. (D) príncipe.

Leia o texto e responda as questões 124, 125 e 126.

Verbos

A professora disse para a Mariazinha.


— Mariazinha, me dê um exemplo de verbo.
— Bicicreta! — respondeu a menina.
— Não se diz "bicicreta", e sim "bicicleta". Além disso, bicicleta não é verbo. Pedro, diga você um verbo.
— Prástico! — disse o garoto.
—É "plástico", não "prástico". E também não é verbo. Laura, é sua vez: me dê um exemplo correto de verbo —
pediu a professora.
— Hospedar! — respondeu Laura.
— Muito bem! — disse a professora.
— Agora, forme uma frase com esse verbo.
— Os pedar da bicicreta é de prástico!

(http://criancas.uol.com.br/piadas/piadas_aula.jhtm. Acesso em 12/1/2010.)

124. (N3) A situação que envolve a professora e os alunos Mariazinha, Pedro e Laura ocorre durante uma aula de:
(A) Matemática. (B) Português. (C) História. (D) Geografia.

125. (N3) As respostas de Mariazinha e de Pedro estavam erradas porque:


(A) Não se diz bicicreta e sim bicicleta. (C) Bicicreta é substantivo.
(B) Não se fala prástico e sim plástico. (D) Prástico não é substantivo.

126. (N3) O que há em comum na fala dos três alunos é:


(A) Ambos não conhecem os verbos.
(B) Conseguem diferenciar os verbos dos substantivos.
(C) Trocam a letra l por r.
(D) Os três classificam a palavra hospedar como sedo um verbo.

Leia o texto.

127. (N3) No trecho: “Lá, ela ganhou o apelido...”, a palavra


destacada estabelece sentido de:
(A) tempo.
(B) lugar.
(C) dúvida.
(D) modo.

72
Leia o texto.

128. (N3) No trecho “Ousado e investigativo o Correio do Povo sempre mostrou numa linguagem muito clara...” as
palavras destacadas qualificam:
(A) A cidade do Rio de Janeiro. (C) O jornal.
(B) O leitor. (D) Os jornalistas.

Leia o texto.

129. (N3) No trecho, (...) “Ele gosta de bagunçar a crina dos cavalos durante a noite, dando nós e fazendo tranças”
(linhas 2 e 3), a expressão destacada tem sentido de
(A) espaço. (B) finalidade. (C) tempo. (D) modo.

Leia o texto.

Disponível em: https://ar-ar.facebook.com/stylofarma/posts/1917267591700333/. Acesso em: 10 set. 2021.

130. (N3) O texto nos faz um pedido: “plante árvores para ter um mundo melhor”. A palavra destacada tem sentido de
(A) conclusão. (B) explicação. (C) oposição. (D) finalidade.

Leia o texto.

73
131. (N3) No trecho o “(...) não sabia agora o que fazer da cor preta que o peixe lhe ensinava” (linhas 7 e 8), a palavra
destacada se refere
(A) ao peixe. (B) ao pintor. (C) ao aquário. (D) ao quadro.

Leia o texto.
Um pequeno conto: A rosa e o cravo.

Num jardim um aroma chama tenção, este exala por todo jardim Lá bem no meio a mais bela de todas as rosas vive a sonhar Um
belo dia plantaram bem juntinho dela um cravo. Este se pôs a crescer, tão belo e charmoso cobiçado por todas as rosas.
Mas este se encantou só por uma delas, a mais bela de todas. Esta por tua vez nem lhe deu bola, coitado do cravo! Sentiu-se o
mais infeliz de tantas flores belas foi logo escolher justo ela!
A rosa mal dava bola mal olhava pra ele, este foi entristecendo e com o passar dos dias foi definhando cada vez mais. Foi
arrancado deste jardim e jogado fora.
Quase sem vida, passou uma pessoa e o viu ali naquele estado. Pegou-o com muito cuidado e carinho, levou pro teu jardim, e o
plantou com todo amor.
Passado o tempo este cresceu lindo novamente cobiçado por todas as rosas.
Lá viveu teus dias feliz esquecendo que um dia conheceu a mais bela que amor a ele negou.
Hoje quem vive só é ela... pois amor lhe negou e igual a este... jamais encontrou.
Estrela Dalva

132. (N4) Na frase do texto onde se lê “Mas este se encantou só por uma delas, a mais bela de todas.”, o termo
sublinhado dá a ideia de
(A) explicação. (B) adição. (C) oposição. (D) conclusão.

Leia o texto.
No alto das árvores

O bicho-preguiça é um mamífero que só é encontrado nas florestas da América Central e do Sul. Ele vive no
alto das árvores, alimentando-se, basicamente, de folhas e, às vezes, de flores e frutos.
Raramente, ele desce ao chão. E, quando o faz, é com muito cuidado, porque é tão acostumado a vida na
árvore que, quando está no chão, pode ser facilmente capturado por seus inimigos naturais, como a onça. Mas, para
fazer suas necessidades, o que acontece uma vez por semana, não tem outra saída. Ele desce devagarzinho pelo
tronco da árvore e, quando chega no chão, faz um buraquinho no solo com sua pequena, curta e dura calda.
No buraquinho, ele deposita suas fezes e urina, cobrindo-as com folhas secas. Depois, é claro, volta para o alto das
árvores.
Revista Ciência Hoje das Crianças – nº 62, ano 9, p.13.

133. (N5) No trecho “Ele desce devagarzinho pelo tronco da árvore...”, a expressão sublinhada indica
(A) a causa por que ele desceu. (C) o modo como ele desceu.
(B) a hora em que ele desceu. (D) o lugar por onde ele desceu.

Leia o texto abaixo.

134. (N5) Na frase "Depois a estrada se estendeu até a atual Diamantina.", o termo destacado indica
(A) duvida
(B) lugar.
(C) modo.
(D) tempo.
74
Leia o texto.
A mentira

João chegou em casa cansado e disse para sua mulher, Maria, que queria tomar um banho, jantar e ir direto
para a cama. Maria lembrou a João que naquela noite eles tinham ficado de jantar na casa de Pedro e Luíza. João deu
um tapa na testa [...] e declarou que, de maneira nenhuma, não iria jantar na casa de ninguém. Maria disse que o
jantar estava marcado há uma semana e seria uma falta de consideração com Pedro e Luíza, que afinal eram seus
amigos, deixar de ir. João reafirmou que não ia. Encarregou Maria de telefonar para Luíza e dar uma desculpa
qualquer. Que marcassem o jantar para a noite seguinte.
Maria telefonou para Luíza e disse que João chegara em casa muito abatido, até com um pouco de febre, e
que ela achava melhor não tirá-lo de casa aquela noite. Luíza disse que era uma pena, que tinha preparado uma
Blanquette de Veau que era uma beleza, mas que tudo bem. Importante é a saúde e é bom não facilitar. Marcaram o
jantar para a noite seguinte, se João estivesse melhor. João tomou banho, jantou e foi se deitar. Maria ficou na sala
vendo televisão. Ali pelas nove bateram na porta. Do quarto, João, que ainda não dormira, deu um gemido. Maria,
que já estava de camisola, entrou no quarto para pegar seu robe de chambre. João sugeriu que ela não abrisse a
porta. Naquela hora só podia ser um chato. Ele teria que sair da cama. Que deixasse bater. Maria concordou.
Não abriu a porta.
Meia hora depois, tocou o telefone, acordando João. Maria atendeu. Era Luíza querendo saber o que tinha
acontecido.
- Por quê? – perguntou Maria.
- Nós estivemos aí há pouco, batemos, batemos, e ninguém
atendeu.
- Vocês estiveram aqui?
- Para saber como estava o João. O Pedro disse que andou sentindo a mesma coisa há alguns dias e queria dar
umas dicas. O que houve?
- Nem te conto – contou Maria, pensando rapidamente. – O João deu uma piorada. Tentei chamar um médico
e não consegui. Tivemos que ir a um hospital.
O quê? Então é grave. [...].
Fonte VERÍSSIMO. Luis Fernando. Festa de criança. São Paulo: Ática, 2000, p. 77. Fragmento.

135. (N6) No trecho “Que marcassem o jantar para a noite seguinte.” (ℓ. 7), a expressão em destaque dá ideia de
(A) causa. (C) modo.
(B) lugar. (D) tempo.

Leia o texto.

136. (N6) No trecho “Numa linda manhã de sol, cada um deles saiu da sua casinha...” (l.7), a expressão destacada
indica:
(A) Modo. (C) intensidade.
(B) Lugar. (D) Tempo.

75
D16 (SAEB)/D22 (SPAECE) – Reconhecer o efeito de humor e ironia em textos variados.

N3 – Inferir efeito de humor em piadas, tirinhas e histórias em quadrinhos.


N4 – Interpretar efeitos de humor em piadas e tirinhas.
N4 – Interpretar efeitos de humor em piadas e tirinhas.

76
D16 (SAEB)/D22 (SPAECE) – Reconhecer o efeito de humor e ironia em textos variados.

Leia o texto.

http://img140.imageshack.us/i/ga050123.png/?a=V&ci=0&rt=6

137. (N3) O texto mostra a conversa entre Helga e seu marido, Hagar. A resposta do marido revela que ele
(A) trabalha demais todos os dias. (C) não gosta de trabalhar.
(B) não gosta muito de dormir. (D) cumpre sempre o que promete.

Leia o texto.

138. (N4) A presença da ironia é notada em


(A) “Então, Tuta! O que quer fazer hoje?”
(B) “Alguma outra opção que no deixe
menos infelizes [...]”
(C) “É, quero shopping mesmo.”
(D) “Ótima escolha! Muito consciente.”

Leia o texto abaixo.

139. (N4) Esse texto é engraçado porque


(A) a plateia bate palmas para o urso tocar.
(B) as crianças aplaudem para o urso não tocar novamente.
(C) o tocador de tuba é um urso.
(D) o urso fica feliz ao ser aplaudido.

77
D17 (SAEB)/D20 (SPAECE) – Identificar o efeito de sentido decorrente do uso de pontuação e de outras notações.

N2 – Depreender o efeito de sentido sugerido pelo ponto de exclamação em conto e em textos de orientação.
N3 – Inferir sentido decorrente de utilização de sinais de pontuação em poesias, fábulas e contos.
N3 – Inferir sentido decorrente de utilização de sinais de pontuação em poesias, fábulas e contos.
N3 – Inferir sentido decorrente de utilização de sinais de pontuação em poesias, fábulas e contos.
N3 – Inferir sentido decorrente de utilização de sinais de pontuação em poesias, fábulas e contos.
N4 – Inferir o efeito de sentido da pontuação em tirinhas, anedotas e contos.
N6 – Reconhecer o sentido estabelecido pelo uso de pontuação em poema, contos e fragmentos de romances.

78
D17 (SAEB)/D20 (SPAECE) – Identificar o efeito de sentido decorrente do uso de pontuação e de outras notações.

Leia o texto.
EU

Eu não era novo nem velho. Tinha a capa colorida, um pouco amassada e uma das páginas rasgada na parte
de baixo, naquele lugar que chamam de pé de página.
Vivia jogado no canto de um quarto junto de velhos brinquedos. Todos os dias o menino entrava no quarto
para brincar. O que eu mais queria era que ele me desse atenção, me segurasse, passasse minhas páginas, lesse o que
eu tenho para contar.
Mas que nada! Brincava naquele quarto e nem me olhava. Ficava horas e horas com os toquinhos de madeira,
carrinhos, quebra-cabeças e outros brinquedos. Eu me sentia um grande inútil.
Um dia não aguentei mais: chorei tanto, mas tanto, que minhas lágrimas molharam todas as minhas páginas e
o chão. Parecia que eu tinha feito xixi no quarto. Levei um tempão para secar.
Veio a noite, as páginas continuavam úmidas: Comecei a bater o queixo de frio e espirrar. Só não fiquei
gripado porque fui dormir debaixo do ursinho de pelúcia.
No dia seguinte, quando os raios de sol entraram pela janela, me senti melhor, e minhas páginas secaram
todas.
A minha sorte é que as letras não deslizaram pelas páginas e foram embora.

PONTES NETO, Hidebrando. Eu. Ilustrações de Mariângela Haddad – Belo Horizonte: Dimensão, 2002.

140. (N2) O ponto de exclamação no final da frase “Mas que nada!”, indica que o personagem do texto está
(A) curioso.
(B) decepcionado.
(C) assustado.
(D) pensativo.

Leia o texto.

Questão de pontuação

Todo mundo aceita que ao homem


cabe pontuar a própria vida:
que viva em ponto de exclamação

(dizem tem alma dionisíaca);


viva em ponto de interrogação
(foi filosofia, ora é poesia);
viva equilibrando-se entre vírgulas
e sem pontuação (na política):

o homem só não aceita do homem


que use a só pontuação fatal:
que use, na frase que ele vive,
o inevitável ponto final.

MELO NETO, João Cabral de. Museu de tudo e depois. Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira, 1988.

141. (N3) Ao longo do poema, são mencionados diversos sinais de pontuação, que representam
(A) os erros que o homem comete na vida.
(B) a necessidade de usar corretamente os sinais de pontuação.
(C) os problemas que cada ser humano encontra em sua trajetória de vida.
(D) as diferentes formas de viver, que devem ser escolhidas por cada indivíduo.

79
Leia o texto.

142. (N3) As aspas foram usadas, no início do terceiro verso, para destacar
(A) um comunicado do governo. (C) um comentário do autor.
(B) uma citação de outro autor. (D) uma notícia de jornal.

Leia o texto.

Sem saída

E agora, o que faço? Fujo, tremo, desmaio? Encaro o


meu amor,
Ponto final, reticências ou traço, Fico ou saio?

Fonte: TAVARES, Ulisses. Diário de uma paixão. São Paulo: Geração Editorial, 2003

143. (N3) Nesse texto, as interrogações indicam


(A) dúvida. (B) indiferença. (C) insatisfação. (D) surpresa.

Leia o texto.
O Encontro

Em redor, o vasto campo. Mergulhado em névoa branda, o verde era pálido e opaco. Contra o céu, erguiam-se os negros
penhascos tão retos que pareciam recortados a faca. Espetado na ponta da pedra mais alta, o sol espiava atrás de uma nuvem.
― Onde, meu Deus?! – perguntava a mim mesma – Onde vi esta mesma paisagem, numa tarde assim igual?
Era a primeira vez que eu pisava naquele lugar. Nas minhas andanças pelas redondezas, jamais fora além do vale. Mas
nesse dia, sem nenhum cansaço, transpus a colina e cheguei ao campo. Que calma! E que desolação. Tudo aquilo – disso estava
bem certa – era completamente inédito pra mim. Mas por que então o quadro se identificava, em todas as minúcias, a uma
imagem semelhante lá nas profundezas da minha memória? Voltei-me para o bosque que se estendia à minha direita. Esse
bosque eu também já conhecera com sua folhagem cor de brasa dentro de uma névoa dourada. ―Já vi tudo isto, já vi...Mas
onde? E quando?
Fui andando em direção aos penhascos. Atravessei o campo. E cheguei à boca do abismo cavado entre as pedras. Um
vapor denso subia como um hálito daquela garganta de cujo fundo insondável vinha um remotíssimo som de água corrente.
Aquele som eu também conhecia. Fechei os olhos. ―Mas se nunca estive aqui! Sonhei, foi isso? Percorri em sonho estes lugares e
agora os encontros palpáveis, reais? Por uma dessas extraordinárias coincidências teria eu antecipado aquele passeio enquanto
dormia?
Sacudi a cabeça, não, a lembrança – tão antiga quanto viva – escapava da inconsciência de um simples sonho. [...]

TELLES, Lygia Fagundes. Oito contos de amor. São Paulo: Ática

80
144. (N3) Na frase ―Já vi tudo isso, já vi...Mas onde?, o uso das reticências sugere
(A) impaciência. (C) incerteza.
(B) impossibilidade. (D) irritação.

Leia o texto abaixo.

145. (N4) Nesse texto, a expressão “jeitim devagarim” foi utilizada para
(A) destacar a passagem do tempo na capital mineira.
(B) fazer uma crítica à linguagem formal.
(C) ironizar as características das pessoas de BH.
(D) representar a forma de falar dos mineiros.

Leia o texto.

Seiscentos e sessenta e seis

A vida é um dever que nós trouxemos para fazer em casa.


Quando se vê, já são 6 horas: há tempo...
Quando se vê, já é 6.ª feira…
Quando se vê, passaram sessenta anos…
Agora, é tarde demais para ser reprovado…
E se me dessem – um dia – uma outra oportunidade,
Eu nem olhava o relógio, seguia sempre, sempre em frente …
E iria jogando pelo caminho a casca dourada e inútil das horas.

QUINTANA, Mário. Esconderijos do tempo. São Paulo: Globo. 2005.

146. (N6) As reticências foram usadas, no fim de alguns versos, com o sentido de expressar
(A) o cansaço que a passagem do tempo traz.
(B) a lentidão com que o tempo vai passando.
(C) a continuidade da passagem do tempo.
(D) o sentimento de que nada muda com o tempo.

81
D18 (SAEB)/D19 (SPAECE) – Reconhecer o efeito de sentido decorrente da escolha de palavras, frases ou expressão.

N2 – Reconhecer o sentido estabelecido pelo uso de expressões em poemas, charges e fragmentos de romances.
N2 – Reconhecer o sentido estabelecido pelo uso de expressões em poemas, charges e fragmentos de romances.
N3 – Reconhecer o sentido de expressão em reportagens, contos, fábulas e poemas.
N3 – Reconhecer o sentido de expressão em reportagens, contos, fábulas e poemas.
N3 – Reconhecer o sentido de expressão em reportagens, contos, fábulas e poemas.
N3 – Reconhecer o sentido de expressão em reportagens, contos, fábulas e poemas.
N3 – Reconhecer o sentido de expressão em reportagens, contos, fábulas e poemas.
N4 – Reconhecer o sentido de expressão em letras de música, tirinhas, poemas e fragmentos de romances.
N4 – Reconhecer o sentido de expressão em letras de música, tirinhas, poemas e fragmentos de romances.
N4 – Reconhecer o sentido de expressão em letras de música, tirinhas, poemas e fragmentos de romances.
N4 – Reconhecer o sentido de expressão em letras de música, tirinhas, poemas e fragmentos de romances.
N6 – Reconhecer o efeito de sentido pela repetição de expressões e palavras em poemas, contos e fragmentos de
romances.

82
D18 (SAEB)/D19 (SPAECE) – Reconhecer o efeito de sentido decorrente da escolha de palavras, frases ou expressão.

Leia o texto.

147. (N2) O uso da expressão “finalmente”, no primeiro quadrinho, indica que a arrumação foi
(A) completa. (C) demorada.
(B) corrida. (D) mal feita.

Leia o texto.

148. (N2) No 1º quadrinho, a palavra se, em “se ajudam” e “se revezam”, ressalta a ideia de que os pássaros:
(A) colaboram uns com os outros.
(B) excluem alguns membros do bando.
(C) só colaboram com o grupo em certas condições.
(D) são individualistas e apenas seguem a direção dos ventos.

Leia o texto.

149. (N3) No trecho do texto onde se lê “...o


buquê lançado às cegas por ela seria a
próxima a casar.”, o termo às cegas tem o
sentido de
(A) direcionada.
(B) intencional.
(C) inconsciente.
(D) com orientação

83
Leia o texto abaixo.

150. (N3) No trecho, “Se não vai casar comigo não vai se casar com ninguém mais!”, (l. 3), o ponto de exclamação no
final da frase exprime
(A) entusiasmo. (B) espanto. (C) raiva. (D) tristeza.

Leia o texto.

151. (N3) No trecho “... o leitor colocar a mão na massa.” (l. 10), a expressão em destaque significa
(A) bater no alimento. (C) fazer as receitas.
(B) inventar uma brincadeira. (D) comer com as mãos.

Leia o texto.

O beija-flor

O beija-flor é um dos menores pássaros do mundo, chega a medir apenas 5,5 cm de comprimento...
O beija-flor faz seu ninho em forma de taças, de construção delicada e artística. O beija-flor se alimenta de
néctar das flores e insetos. O voo do beija-flor é típico...
O beija-flor põe dois ovos minúsculos, arredondados, de cor branca.

(O Estado de S. Paulo, Estadinho,30/08/1997)

152. (N3) Do trecho “O beija-flor faz seu ninho em forma de taças. De construção delicada e artística”, pode se
entender que o beija-flor é:
(A) original. (B) emotivo. (C) habilidoso. (D) compreensivo

Leia o texto.
Soneto desbundado

a poesia pode ser quadrada fazer ouvir estrelas.


enquadrada para sê-la
camisa-de-força rimada nada impede também a poesia
84
de não falar coisa com coisa um beijo, pulo na piscina?
igual jacaré escrevendo na lousa
em vez de preta, da cor do dia. tímida, pirada, sortida
negócio de poesia é este: riip
por que não a poesia, menina rasgar o coração da vida.
cantando detalhes simples

(Disponível em: http://www.escritas.org/pt/poema/12280/soneto-desbundado. Acesso em: 20/3/2014.)

153. (N3) Há uma afirmação inadequada em:


(A) No título do poema, o adjetivo cria uma contradição, porque o soneto tem, em geral, uma forma fixa, regrada.
(B) O verso “igual jacaré escrevendo na lousa” expressa a ideia de que a poesia pode inverter a ordem das coisas.
(C) A expressão “riip” imita o som de rasgar.
(D) O último verso – “rasgar o coração da vida” – sugere que a poesia deve tratar somente de questões sérias, sem
alegria.

Leia o texto.

154. (N4) Na charge, a fala no balão indica um desejo da mulher de


(A) casar e ter filhos.
(B) realizar essa tarefa doméstica.
(C) promover uma guerra entre homens e mulheres.
(D) discutir acerca do papel da mulher na sociedade.

Leia um trecho do Hino de Amontada.

“Amontada segue em frente sempre em busca do porvir


Nós iremos tenazmente teu progresso construir
Tomaremos como escopo nossos nobres ancestrais
Pra te colocar no topo dos mais altos pedestais.”

155. (N4) No trecho “Amontada segue em frente sempre em busca do porvir”, a expressão destacada significa:
(A) obscuro (C) confuso
(B) futuro (D) sinistro

Leia o texto.

156. (N4) A expressão “sambe mas não dance” significa


(A) Divirta-se sem se expor ao perigo.
(B) Brinque muito no carnaval.
(C) É perigoso dirigir fantasiado.
(D) É preciso beber para usar fantasia.

85
Leia o texto.

157. (N4) Na expressão, “... só ando a cem” (linha 11), o autor


quis dizer que anda com
(A) bastante pressa, correndo.
(B) muito cuidado, bem devagar.
(C) muito medo e preocupado.
(D) toda tranquilidade, despreocupado.

Leia o texto.

158. (N6) Nesse texto, a expressão “jeitim devagarim” foi utilizada para
(A) destacar a passagem do tempo na capital mineira.
(B) fazer uma crítica à linguagem formal.
(C) ironizar as características das pessoas de BH.
(D) representar a forma de falar dos mineiros.

86
D19 (SAEB)/D21 (SPAECE) – Reconhecer o efeito decorrente do emprego de recursos estilísticos e morfossintáticos.

N4 – Inferir o efeito de sentido provocado pelo uso de recursos ortográficos em fábulas.


N4 – Inferir o efeito de sentido provocado pelo uso de recursos ortográficos em fábulas e em tirinhas.
N6 - Reconhecer o efeito de sentido decorrente do uso de figuras de linguagem em poemas, contos e fragmentos de
romances.
N6 - Reconhecer o efeito de sentido decorrente do uso de figuras de linguagem em poemas, contos e fragmentos de
romances.
N6 - Reconhecer o efeito de sentido decorrente do uso de figuras de linguagem em poemas, contos e fragmentos de
romances.
N6 - Reconhecer o efeito de sentido decorrente do uso de figuras de linguagem em poemas, contos e fragmentos de
romances.
N6 - Reconhecer o efeito de sentido decorrente do uso de figuras de linguagem em poemas, contos e fragmentos de
romances.
N8 - Reconhecer o efeito de sentido decorrente do uso de figuras de linguagem em poemas, contos e fragmentos de
romances.
N10 - Reconhecer o efeito de sentido decorrente do uso de figuras de linguagem em poemas, contos e fragmentos de
romances.

87
D19 (SAEB)/D21 (SPAECE) – Reconhecer o efeito decorrente do emprego de recursos estilísticos e morfossintáticos.

Leia o texto.
O macaco perante o juiz de direito

Andavam um bando de macacos em troca, pulando de árvore em árvore, nas bordas de uma grota. Eis senão quando um
deles vê no fundo uma onça que la caíra. Os macacos se enternecem e resolvem salvá-la. Para isso, arrancaram cipós,
emendaram-nos bem, amarraram a corda assim feita à cintura de cada um deles e atiraram uma das pontas à onça. Com o
esforço reunido de todos, conseguiram içá-la e logo se desamarraram, fugindo. Um deles, porém, não o pode fazer a tempo e a
onça segurou-o imediatamente.
-Compadre macaco, disse ela, tenha paciência. Estou com fome e você vai fazer-me o favor de deixar-se comer. O
macaco rogou, instou, chorou; mas a onça parecia inflexível. Simão então lembrou que a demanda fosse resolvida pelo juiz de
direito. Foram a ele, o macaco sempre agarrado pela onça. E juiz de direito, entre os animais, o jabuti, cujas audiências são dadas
à borda dos rios, colocando-se ele em cima de uma pedra. Os dois chegaram e o macaco expôs as suas razões.
O jabuti ouviu e no fim ordenou:
- Bata palmas.
Apesar de seguro pela onça, o macaco pôde assim mesmo bater palmas. Chegou a vez da onça, que também expôs suas
razões e motivos.
- Bata palmas.
A onça não teve remédio senão largar o macaco que escapou, e também o juiz atirando-se na água.

Disponível em: http://www.pt.wikisoure.org/wiki/Triste_Fim_de_Policarpo.../I/II. Acesso em: 22 fev. 2010.

159. (N4) No trecho "... rogou, instou, chorou..." (linha 7), o emprego dos verbos indica
(A) gradação de ideias, (C) redução de ideias.
(B) oposição de ideias. (D) repetição de ideias.

Leia o texto.

160. (N4) As expressões verbais fizesse, fizerem e aguentem são as responsáveis por tornarem a ideia da personagem
uma ação:
(A) em realização. (C) certa e inquestionável.
(B) necessária. (D) possível ou hipotética.

Leia o texto.

161. (N6) Todas as frases do


texto começam com “a chuva”.
Esse recurso é utilizado para
(A) provocar a percepção do
ritmo e da sonoridade.
(B) provocar uma sensação de
relaxamento dos sentidos.
(C) reproduzir exatamente os
sons repetitivos da chuva.
(D) sugerir a intensidade e a
continuidade da chuva.

88
Leia o texto.

162. (N6) O narrador constrói os parágrafos com predomínio do discurso indireto (“Declarou que”), com o tempo da ação
(“quando ele olhava”) e uma ideia concessiva (“mesmo que”). Essa relação de concessão é empregada com o objetivo principal
de:
(A) finalizar o texto com um epílogo surpreendente.
(B) esgotar as sensações de uma pessoa apaixonada.
(C) apresentar o grau de sensibilidade da personagem em relação ao ser amado.
(D) mostrar um amor incondicional.

Leia o texto.

163. (N6) Nesse texto, o trecho em que autor cria uma imagem
para representar uma ideia é:
(A) “Malhas e redes com mais astúcia.”. (v. 7)
(B) “O tempo é um fio por entre os dedos.”. (v. 11)
(C) “Mas ainda é tempo!”. (v. 16)
(D) “voltai com tempo que já se foi...”. (v. 20)

Leia o texto e responda as questões 164 e 165.

A ordem das árvores

Naquele curió mora um pessegueiro Cada andorinha é lotada de pinheiro


Em todo rouxinol tem sempre um jasmineiro E o joão-de-barro acolhe o eucalipto
Todo bem-te-vi carrega uma paineira A ordem das árvores não altera o passarinho
Tem sempre um colibri que gosta de jatobá
Naquele pessegueiro mora um curió
Beija-flor é casa de ipê Em todo jasmineiro tem sempre um rouxinol
Toda paineira carrega um bem-te-vi
Tem sempre um jatobá que gosta de colibri

89
Cada pinheiro é lotado de andorinha
Beija-flor é casa de ipê E o joão-de-barro acolhe o eucalipto

A ordem das árvores não altera o passarinho


(Disponível em: http://letras.mus.br/tulipa-ruiz/1686621/. Acesso em: 23/3/2014.)

164. (N6) O título do texto, “A ordem das árvores”, faz referência à ordem:
(A) dos pássaros. (C) das espécies de árvores.
(B) das palavras. (D) das espécies de pássaros.

165. (N6) Compare os dois quartetos (estrofes com quatro versos) do texto. Pode-se afirmar que:
I. A combinação das palavras, embora diferente, não altera o sentido.
II. “A ordem das árvores não altera o passarinho”, mas a ordem das palavras pode alterar o sentido.
III. De um quarteto para outro, as palavras que nomeiam os pássaros e as árvores trocam sua função sintática na
oração.
IV. No primeiro quarteto, a combinação pouco usual das palavras produz um efeito estranho.

Está correto o que se afirma em:


(A) I. (B) I e II apenas. (C) II, III e IV apenas. (D) III e IV apenas.

Leia o texto.

166. (N8) As palavras “Bembelelém,


Belém”, com repetição de sons
semelhantes sugerem
(A) brincadeira com palavras.
(B) evocação do repicar de sinos.
(C) homenagem a Belém do Pará.
(D) leveza da estrutura do poema.

Leia o texto.

O que é, o que é?

O que é, o que é? O que é, o que é? O que é, o que é?


Bola de ouro Bola de fogo Bola fagueira
Correndo, sem choro, Ardendo no jogo Saindo certeira
Na ponta do pé. De pé contrapé. Do arco do pé.

[...] [...] É gol de Pelé.

(Disponível em: http://revistaescola.abril.com.br/fundamental-1/000000-shtml-634233.shtml. Acesso em: 10/2/2014.)

167. (N10) A repetição de sons é um dos principais elementos responsáveis pela musicalidade de um texto. No texto lido, há
repetição de sons:
(A) em todas as palavras dos versos 2 e 3, 6 e 7, 10 e 11.
(B) apenas nas palavras do primeiro verso de cada estrofe.
(C) somente no título do poema.
(D) nas rimas entre palavras monossílabas e oxítonas.
90
D20 (SAEB) – Reconhecer diferentes formas de tratar uma informação na comparação de textos que tratam do mesmo
tema com função das condições em que ele foi produzido e daquelas em que será recebido.

N3 – Comparar textos de gêneros diferentes que abordem o mesmo tema.

91
D20 (SAEB) – Reconhecer diferentes formas de tratar uma informação na comparação de textos que tratam do mesmo
tema com função das condições em que ele foi produzido e daquelas em que será recebido.

Leia o texto.

168. (N3) Comparando-se esses dois textos, constata-se que os adolescentes de ontem e de hoje
(A) criam expressões próprias.
(B) fazem-se entender por todos.
(C) sabem gírias de todas as épocas.
(D) usam o mesmo vocabulário.

92
D21 (SAEB)/D13 (SPAECE) – Reconhecer diferentes formas de tratar uma informação na comparação de textos de um
mesmo tema.

N3 – Identificar o assunto comum a duas reportagens, o assunto comum a duas notícias, o assunto comum a poemas
e crônicas e a semelhança entre cartas de leitor e cartuns.
N4 – Reconhecer opiniões distintas sobre o mesmo assunto em reportagens, contos e enquetes.

93
D21 (SAEB)/D13 (SPAECE) – Reconhecer diferentes formas de tratar uma informação na comparação de textos de um mesmo tema.

Leia os textos abaixo.

Texto 01
Para que inserir as novas tecnologias no ambiente educacional?
1. Aprimorar a qualidade da educação: proporcionando novos caminhos para o ensino e
aprendizagem, além de novas metodologias, formando educadores e os ajudando a descobrir
estratégias inovadoras para o aperfeiçoamento do processo educacional.
2. Ajudar a elevar os índices de desenvolvimento da educação básica: para que, em 2022, o
Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), oferecida nas escolas públicas brasileiras,
5 alcance a meta proposta pelo Ministério da Educação (MEC) de 6,0.
3. Tornar as aulas mais atraentes e inovadoras: ampliando possibilidades para alunos e para
professores e transformando a aprendizagem, tornando-a mais motivadora e significativa.
4. Contribuir para a diminuição das reprovações e da evasão escolar: auxiliando os alunos com
facilidades ou dificuldades de aprendizagem através da educação personalizada, e despertando o
10
interesse deles para os estudos.
5. Aumentar a integração e o diálogo entre alunos e professores: incentivando a autoconfiança,
afetividade, autonomia e socialização entre docentes e discentes.
6. Auxiliar na melhoria do desempenho dos alunos: ampliando a sala de aula para fora do
15 horário e do ambiente escolar, e melhorando, inclusive, a produtividade na lição de casa.
7. Estimular alunos a aprenderem e a ensinarem: aumentando, também, o diálogo com a família,
em casa, sobre os assuntos vistos em aula.
8. Despertar a curiosidade e as novas descobertas: estimulando novas experiências através da
cultura digital, construindo novas competências e contribuindo para o desenvolvimento de crianças e
20 adolescentes.
Disponível em: <https://www.positivoteceduc.com.br/blos/motivos-para-usar-a-tecnologia-na-educacao> Acesso em: 26 set. 2019

Texto 02
As tecnologias de comunicação e informação na educação
No post de hoje trouxemos quais os benefícios em utilizar as TICs na educação, como as
tecnologias podem ajudar no processo de educação dos alunos.
Agiliza as atividades do dia a dia
Os usos das ferramentas tecnológicas na escola agilizam as atividades desenvolvidas no dia a dia
5 tanto pelos alunos, como pelos professores [...]
Desperta a curiosidade
Quando o conteúdo é passado de forma atraente, dinâmico, os alunos tende a ter um maior
interesse e buscam novas formas de resolver os problemas apresentados em sala de aula.
Redução de papel
10 A escola é o principal local onde ocorrem os maiores desperdícios de papel [...]
Comunicação direta
As tecnologias ajudam na construção de uma comunicação mais clara, direta e global.
Disponível em: <https://blog.agendakidsdigital.com/tecnologia-na-escola/qu/> Acesso em: 26 set. 2019

169. (N3) Com relação aos textos apresentados acima, pode-se afirmar que
(A) o texto I e o texto II abordam temáticas opostas.
(B) o texto I mostra o surgimento da tecnologia no ambiente educacional.
(C) o texto II mostra os motivos que levam os alunos a utilizarem a tecnologia na escola.
(D) os dois textos apresentam os benefícios da utilização da tecnologia na educação.

94
Leia o texto.

170. (N4) Em relação à redução da jornada de trabalho, os dois textos apresentam opiniões
(A) complementares.
(B) contrárias.
(C) favoráveis.
(D) semelhantes.

95
ITENS GABARITO DESCRITOR NÍVEL
1 D D1(SAEB)/D1(SPAECE) N1
2 B D1(SAEB)/D1(SPAECE) N1
3 A D1(SAEB)/D1(SPAECE) N1
4 C D1(SAEB)/D1(SPAECE) N2
5 A D1(SAEB)/D1(SPAECE) N2
6 C D1(SAEB)/D1(SPAECE) N5
7 C D1(SAEB)/D1(SPAECE) N6
8 A D1(SAEB)/D1(SPAECE) N6
9 A D1(SAEB)/D1(SPAECE) N6
10 B D1(SAEB)/D1(SPAECE) N6
11 D D1(SAEB)/D1(SPAECE) N6
12 B D2(SAEB)/D14(SPAECE) N3
13 C D2(SAEB)/D14(SPAECE) N3
14 A D2(SAEB)/D14(SPAECE) N4
15 A D2(SAEB)/D14(SPAECE) N4
16 A D2(SAEB)/D14(SPAECE) N4
17 B D2(SAEB)/D14(SPAECE) N5
18 D D3(SAEB)/D3(SPAECE) N1
19 D D3(SAEB)/D3(SPAECE) N1
20 A D3(SAEB)/D3(SPAECE) N1
21 A D3(SAEB)/D3(SPAECE) N1
22 C D3(SAEB)/D3(SPAECE) N2
23 D D3(SAEB)/D3(SPAECE) N2
24 B D3(SAEB)/D3(SPAECE) N2
25 D D3(SAEB)/D3(SPAECE) N2
26 D D3(SAEB)/D3(SPAECE) N3
27 D D3(SAEB)/D3(SPAECE) N3
28 A D3(SAEB)/D3(SPAECE) N3
29 A D3(SAEB)/D3(SPAECE) N3
30 B D3(SAEB)/D3(SPAECE) N4
31 B D3(SAEB)/D3(SPAECE) N4
32 B D3(SAEB)/D3(SPAECE) N5
33 B D3(SAEB)/D3(SPAECE) N5
34 D D3(SAEB)/D3(SPAECE) N5
35 D D3(SAEB)/D3(SPAECE) N5
36 A D4(SAEB)/D2(SPAECE) N1
37 A D4(SAEB)/D2(SPAECE) N1
38 D D4(SAEB)/D2(SPAECE) N2
39 D D4(SAEB)/D2(SPAECE) N4
40 B D4(SAEB)/D2(SPAECE) N4
41 A D4(SAEB)/D2(SPAECE) N4
42 D D4(SAEB)/D2(SPAECE) N4
43 D D4(SAEB)/D2(SPAECE) N5
44 C D4(SAEB)/D2(SPAECE) N5
45 B D4(SAEB)/D2(SPAECE) N1
46 B D4(SAEB)/D2(SPAECE) N1
47 B D4(SAEB)/D2(SPAECE) N2 96
48 B D4(SAEB)/D2(SPAECE) N2
49 C D4(SAEB)/D2(SPAECE) N5
50 D D4(SAEB)/D2(SPAECE) N6
51 C D6(SAEB)/D5(SPAECE) N2
52 A D6(SAEB)/D5(SPAECE) N2
53 B D6(SAEB)/D5(SPAECE) N3
54 A D6(SAEB)/D5(SPAECE) N3
55 B D6(SAEB)/D5(SPAECE) N3
56 C D6(SAEB)/D5(SPAECE) N3
57 A D6(SAEB)/D5(SPAECE) N3
58 A D6(SAEB)/D5(SPAECE) N3
59 A D6(SAEB)/D5(SPAECE) N4
60 A D6(SAEB)/D5(SPAECE) N4
61 D D6(SAEB)/D5(SPAECE) N4
62 A D6(SAEB)/D5(SPAECE) N4
63 B D6(SAEB)/D5(SPAECE) N5
64 A D6(SAEB)/D5(SPAECE) N6
65 A D7(SAEB) N4
66 D D7(SAEB) N4
67 A D7(SAEB) N4
68 C D8(SAEB) N6
69 D D8(SAEB) N6
70 C D8(SAEB) N6
71 B D9(SAEB)/D7(SPAECE) N4
72 D D9(SAEB)/D7(SPAECE) N5
73 C D9(SAEB)/D7(SPAECE) N5
74 A D9(SAEB)/D7(SPAECE) N7
75 B D9(SPAECE) N4
76 B D9(SPAECE) N4
77 A D9(SPAECE) N9
78 D D10(SAEB)/D11(SPAECE) N1
79 B D10(SAEB)/D11(SPAECE) N2
80 B D10(SAEB)/D11(SPAECE) N3
81 D D10(SAEB)/D11(SPAECE) N3
82 B D10(SAEB)/D11(SPAECE) N3
83 A D10(SAEB)/D11(SPAECE) N3
84 B D10(SAEB)/D11(SPAECE) N3
85 A D10(SAEB)/D11(SPAECE) N3
86 C D10(SAEB)/D11(SPAECE) N3
87 B D10(SAEB)/D11(SPAECE) N4
88 A D10(SAEB)/D11(SPAECE) N4
89 B D10(SAEB)/D11(SPAECE) N5
90 B D11(SAEB) N4
91 B D11(SAEB) N4
92 B D12(SAEB)/D10(SPAECE) N1
93 D D12(SAEB)/D10(SPAECE) N1
94 A D12(SAEB)/D10(SPAECE) N4
95 D D12(SAEB)/D10(SPAECE) N4
96 A D12(SAEB)/D10(SPAECE) N4
97
97 A D12(SAEB)/D10(SPAECE) N4
98 D D12(SAEB)/D10(SPAECE) N4
99 A D12(SAEB)/D10(SPAECE) N4
100 A D12(SAEB)/D10(SPAECE) N4
101 A D12(SAEB)/D10(SPAECE) N4
102 B D12(SAEB)/D10(SPAECE) N4
103 D D12(SAEB)/D10(SPAECE) N5
104 B D12(SAEB)/D10(SPAECE) N5
105 C D12(SAEB)/D10(SPAECE) N7
106 D D12(SAEB)/D10(SPAECE) N9
107 A D12(SPAECE) N6
108 C D13(SAEB)/D23(SPAECE) N3
109 A D13(SAEB)/D23(SPAECE) N4
110 A D13(SAEB)/D23(SPAECE) N7
111 B D13(SAEB)/D23(SPAECE) N9
112 D D14(SAEB) N1
113 D D14(SAEB)/D6(SPAECE) N4
114 C D14(SAEB)/D6(SPAECE) N4
115 B D14(SAEB)/D6(SPAECE) N4
116 D D14(SAEB)/D6(SPAECE) N4
117 B D14(SAEB)/D6(SPAECE) N5
118 B D14(SAEB)/D6(SPAECE) N5
119 C D14(SAEB)/D6(SPAECE) N5
120 D D14(SAEB)/D6(SPAECE) N5
121 A D15(SAEB)/D17(SPAECE) N2
122 C D15(SAEB)/D17(SPAECE) N2
123 C D15(SAEB)/D17(SPAECE) N3
124 B D15(SAEB)/D17(SPAECE) N3
125 C D15(SAEB)/D17(SPAECE) N3
126 C D15(SAEB)/D17(SPAECE) N3
127 B D15(SAEB)/D17(SPAECE) N3
128 C D15(SAEB)/D17(SPAECE) N3
129 C D15(SAEB)/D17(SPAECE) N3
130 D D15(SAEB)/D17(SPAECE) N3
131 B D15(SAEB)/D17(SPAECE) N3
132 C D15(SAEB)/D17(SPAECE) N4
133 C D15(SAEB)/D17(SPAECE) N5
134 D D15(SAEB)/D17(SPAECE) N5
135 D D15(SAEB)/D17(SPAECE) N6
136 D D15(SAEB)/D17(SPAECE) N6
137 C D16(SAEB)/D22(SPAECE) N3
138 B D16(SAEB)/D22(SPAECE) N4
139 D D16(SAEB)/D22(SPAECE) N4
140 B D17(SAEB)/D20(SPAECE) N2
141 C D17(SAEB)/D20(SPAECE) N3
142 B D17(SAEB)/D20(SPAECE) N3
143 A D17(SAEB)/D20(SPAECE) N3
144 C D17(SAEB)/D20(SPAECE) N3
145 D D17(SAEB)/D20(SPAECE) N4
98
146 C D17(SAEB)/D20(SPAECE) N6
147 A D18(SAEB)/D19(SPAECE) N2
148 A D18(SAEB)/D19(SPAECE) N2
149 C D18(SAEB)/D19(SPAECE) N3
150 C D18(SAEB)/D19(SPAECE) N3
151 C D18(SAEB)/D19(SPAECE) N3
152 C D18(SAEB)/D19(SPAECE) N3
153 D D18(SAEB)/D19(SPAECE) N3
154 C D18(SAEB)/D19(SPAECE) N4
155 B D18(SAEB)/D19(SPAECE) N4
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157 A D18(SAEB)/D19(SPAECE) N4
158 D D18(SAEB)/D19(SPAECE) N6
159 A D19(SAEB)/D21(SPAECE) N4
160 D D19(SAEB)/D21(SPAECE) N4
161 D D19(SAEB)/D21(SPAECE) N6
162 C D19(SAEB)/D21(SPAECE) N6
163 B D19(SAEB)/D21(SPAECE) N6
164 B D19(SAEB)/D21(SPAECE) N6
165 C D19(SAEB)/D21(SPAECE) N6
166 B D19(SAEB)/D21(SPAECE) N8
167 D D19(SAEB)/D21(SPAECE) N10
168 A D20(SAEB) N3
169 D D21(SAEB)/D13(SPAECE) N3
170 B D21(SAEB)/D13(SPAECE) N4

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