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Édipo Rei de
Sófocles
Em 467 a. C., Ésquilo apresentou, no concurso da grande festa de Dioniso em Atenas, três tragédias
relacionadas à casa dos Labdácidas: Laio, Édipo e Sete contra Tebas. Foram seguidas ainda do drama
satírico A Esfinge. Das quatro peças, apenas Sete contra Tebas foi preservada integralmente. Eis alguns
elementos que ressaltam dos fragmentos das peças perdidas e do texto da peça preservada:
• Uma maldição, que recai sobre a família, é lançada por Pélops, cujo filho, Crisipo, fora seduzido por
Laio. A maldição atinge não apenas Édipo, mas também seus filhos, Etéocles e Polinices, que
morrem, um pela mão do outro, em batalha pelo trono de Tebas, conforme se lê em Sete contra Tebas;
• O oráculo dado a Laio, em Sete contra Tebas, tem tom de advertência. É condicionado: se Laio não
tiver um filho, a cidade estará salva (v. 740 e ss.);
• Não há menção ao oráculo recebido por Édipo, quando, ainda habitante de Corinto, vai a Delfos
perguntar sobre sua origem.
2. Leituras recomendadas
• Quinto coral (quarto estásimo): vv. 1186-1222. Canto que expressa comiseração pela
terrível condição humana. Diante do poder e do conhecimento divinos, o homem é
igualado ao nada.
• Sexto episódio: vv. 1223-1296. Morte e mutilação. A notícia das desgraças. Um arauto
traz um relato do que houve no palácio: a morte de Jocasta e a automutilação imposta
por Édipo.