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Material Teórico
Literatura Pós-Colonial e o Mundo Globalizado
Revisão Técnica:
Prof.ª Dr.ª Nathalia Botura
Revisão Textual:
Prof. Esp. Bruno Reis
Literatura Pós-Colonial e o Mundo Globalizado
• A Literatura Pós-Colonial
• Literatura Pós-Moderna
• Autores contemporâneos
Para obter um bom desempenho, você deve percorrer todos os espaços, materiais e
atividades disponibilizados na unidade.
Comece seus estudos pela leitura do Conteúdo Teórico. Nele, você encontrará o material
principal de estudos na forma de texto escrito. Depois, assista à Videoaula, que sintetizam e
ampliam conceitos importantes sobre o tema da unidade.
Por fim, consulte as indicações sugeridas nas seções Material Complementar e Referências
Bibliográficas para aprofundar e ampliar seus conhecimentos.
Lembramos você da importância de realizar todas as leituras e as atividades propostas dentro
do prazo estabelecido para cada unidade, no cronograma da disciplina, disponível no Bb no
link “Calendário”. Para isso, organize uma rotina de trabalho e evite acumular conteúdos e
realizar atividades no último minuto. Em caso de dúvidas, utilize a ferramenta “Mensagens” ou
“Fórum de dúvidas” para entrar em contato com seu(sua) tutor(a).
É muito importante que você exerça a sua autonomia de estudante para construir novos
conhecimentos.
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Unidade: Literatura Pós-Colonial e o Mundo Globalizado
Contextualização
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A Literatura Pós-Colonial
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Unidade: Literatura Pós-Colonial e o Mundo Globalizado
has 214.778 verses and the Ramayana 48.000. The Puranas are
endless and innumerable. We have neither punctuation nor the
treacherous ‘ats and ons’ to bother us — we tell one interminable
tale. Episode follows episode, and when our thoughts stop our
breath stops, and we move on to another thought. This was and
still is the ordinary style of our story-telling. I have tried to follow
it myself in this story. It may have been told of an evening, when
as the dusk falls, and through the sudden quiet, lights leap up in
house after house, and stretching her bedding on the veranda,
a grandmother might have told you, newcomer, the sad tale of
her village.
(RAO, 1938, apud FESTINO, 2007)
Festino (2007) explica que Rao é ciente de que seu texto implica duas audiências e olha em
duas direções, já que, no tempo ficcional do texto, ele relaciona a cultura do colonizador à dos
indianos. Por um lado, Rao diz escrever um “romance”, apropriando-se de uma forma europeia
de narrar; por outro, ele explica que, segundo a tradição literária indiana, lenda e história vão
se entrelaçar no seu texto quando homens, como Gandhi, e deuses, como Rama (que, por sua
vez, compartilham do divino e do humano ao mesmo tempo) vão caminhar pelas mesmas ruas.
Assim, por meio da sua narrativa, o gênero romance vai ser vernacularizado quando o tempo
divino e o mortal, o presente e o passado da nação, passam a coexistir lado a lado.
Essa discussão nos mostra o hibridismo cultural trazido pelo processo de colonização. Tanto
a cultura do colonizado como a do colonizador são influenciadas, tornando-se híbridas.
Então percebemos que esse hibridismo começou há muito tempo, não é mesmo? Imagine
agora como as culturas se influenciam nesse mundo globalizado em que vivemos. Sabemos
o que se passa do outro lado do mundo em questão de segundos, temos acesso a todas as
culturas por meio de um clique. Então, a globalização afeta a literatura e a língua dos povos do
mundo. É importante termos isso em mente.
Bem, agora que discutimos um pouco sobre o hibridismo presente na literatura pós-colonial
e abordamos brevemente o hibridismo trazido pela globalização, vamos tratar dos autores
contemporâneos que, inevitavelmente, são influenciados por todas as questões que foram
abordadas até agora.
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Literatura Pós-Moderna
O Pós-Modernismo é um movimento literário que teve início a partir de 1950, uma época
marcada pela Guerra Fria e pelos excessos de consumo. Difere do Modernismo porque tira
o convencional de foco e sua estrutura é completamente solta no tempo e no espaço. Além
disso, esse movimento não tem a preocupação em atender o gosto popular.
Como uma das características, podemos dizer que há uma tentativa de estabelecer a validade
trans-histórica ou transcultural, que afirma que a pesquisa para a realidade é inútil, já que o
“real” é condicionado por tempo, lugar, raça, classe, gênero e sexualidade. Não há nenhum
conhecimento ou experiência que seja superior ou inferior a outra.
Esse período foi desenvolvido na segunda metade do século XX, influenciado por uma série
de acontecimentos que marcaram a época, como, por exemplo, o genocídio que ocorreu
durante a Segunda Guerra Mundial, a Revolução Cultural chinesa, a destruição em massa
causada por bombas atômicas lançadas sobre Hiroshima e Nagasaki, a insegurança da Guerra
Fria, bem como a supremacia de corporações multinacionais, e o pós-industrialismo, com as
novas tecnologias, a violência, a contra-cultura e a cultura de consumo, tudo isso influenciou a
percepção dos escritores da época.
Enquanto o Pós-Modernismo teve pouca relevância para a poesia e apenas uma influência
limitada no drama moderno (aplicada apenas para o Teatro do Absurdo), teve um enorme
impacto na ficção, especialmente nos romances. Podemos citar os seguintes autores: Samuel
Beckett (1955) e John Osnorne (1956), com o teatro do absurdo; as mulheres escritoras que
discutiam a questão do feminismo, como Angela Carter e Fey Weldon; George Orwell (1949);
William Goldwin (1954).
Escolhemos o autor Graham Greene e sua obra The Power of Glory (1939) para analisar.
Vamos a ele?
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Unidade: Literatura Pós-Colonial e o Mundo Globalizado
Em 1939, escreveu The Power of Glory (O Poder e a Glória), que é uma crítica à perseguição
religiosa. Nesse mesmo ano, publicou The Confidential Agent e escreveu histórias infantis,
que foram publicadas após o fim da guerra. Seu romance The Heart of the Matter é baseado
em suas experiências em Serra Leoa durante a guerra, onde passou a trabalhar para o Serviço
Secreto de Inteligência em 1941.
Ao longo de sua vida, Greene frequentemente visitava locais de conflito como Vietnã,
Quênia, Polônia, Cuba e Haiti, com o objetivo de coletar material para seus romances.
O autor morreu na Suíça em 1991.
Burgess (2008) aponta que Greene mostra-se obcecado pelo problema do bem e do
mal. Segundo o teórico, seus livros são uma mistura de “teologia e do mais direto realismo
moderno”. São essas características que veremos em O Poder e a Glória.
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Análise
Nessa narrativa, Greene analisa as bases do pecado e da salvação e tem como foco os
últimos meses de vida de um homem que é o último padre católico que ainda pratica sua
vocação clandestinamente.
O mais genial da obra é que o autor permite que o leitor tire suas próprias conclusões com
relação ao destino do Padre na eternidade.
A obra nos mostra o contrassenso do ser humano por meio do personagem principal, que
insiste em continuar praticando sua vocação às escondidas para realizar a vontade de Deus,
mas por outro lado, é um beberrão que cometeu adultério.
O texto mostra duas visões, a reflexão do Padre sobre o estado de sua alma e sobre as questões
teológicas, como o pecado, por exemplo. Veja o excerto a seguir, extraído do Capítulo 3.
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Unidade: Literatura Pós-Colonial e o Mundo Globalizado
No Capítulo 1, também encontramos uma citação importante que ilustra a linha tênue que
existe entre o desejo de perfeição espiritual e a perfeição como algo que não faz parte da
humanidade, já que o ser humano é imperfeito por natureza.
Nesse trecho, o Padre sente-se culpado por amar tanto sua filha, fruto de adultério, pois,
de acordo com sua religião, ele teria de amar a todos da mesma maneira, sem parcialidade.
Essa é uma questão implícita em todo o romance e deixa vários questionamentos ao leitor,
como, por exemplo, até que ponto os seres humanos são obrigados a se libertar de respostas
comuns, habituais e buscar algo mais elevado; em que situações é melhor aceitar a natureza
humana como falível.
A citação também apresenta uma metáfora interessante que é a do “animal mancando”,
que evidencia o desespero sobre a percepção de que seu amor é pontual e limitado e compara
esse sentimento com o animal que não pode se mover. Mas percebemos que esse animal
se movimenta, ou seja, percebe o que sente, luta contra esse sentimento, que deveria sentir
sendo um padre, e continua em sua busca de aprimoramento, dentro de seus limites humanos.
Veja agora um trecho do último capítulo, em que Greene descreve as reações das pessoas
diante da execução do Padre. Ele termina com a reação de um menino, observe as imagens
de Jesus que o autor tece no sonho do menino Júlio César.
He dreamed that the priest whom they had shot that morning was
back in the house dressed in the clothes his father had lent him
and laid out stiffly for burial. The boy sat beside the bed and his
mother read out of a very long book all about how the priest had
acted in front of the bishop the part of Julius Caesar: there was
a fish basket at her feet, and the fish were bleeding, wrapped in
her handkerchief. He was very bored and very tired and somebody
was hammering nails into a coffin in the passage. Suddenly the
dead priest winked at him—an unmistakable flicker of the eyelid,
just like that.
(GREENE, 1939, grifo nosso)
Só para relembrar, Júlio César, além de ter sido vítima de traição e assassinato, tem as
mesmas iniciais de Jesus Cristo. O autor também menciona cestos de peixes, sangramento,
que são referências à multiplicação dos pães e dos peixes e à crucificação.
Outra referência, porém menos dramática, é quando o Padre treme as pálpebras, significando
que voltou à vida após sua execução.
Para finalizar, o autor deixa por conta do leitor decidir como será a vida do Padre na eternidade.
Espero que você tenha gostado da obra e tenha a curiosidade para ler outros romances de Greene.
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Autores Contemporâneos
Não podemos deixar de abordar os autores contemporâneos, não é mesmo? Vamos
começar mencionando autores importantes da virada do século.
Ian McEwan (1948-) escreveu muitas obras importantes e ganhou vários prêmios.
Podemos citar: Primeiro Amor, Últimos Ritos (First Love, Last Rites, 1975), que recebeu o
Somerset Maugham Award; Entre os Lençóis (In Betweeen The Sheets, 1978); O Jardim de
Cimento (The Cement Garden, 1978); Ao Deus-Dará (The Comfort of Strangers, 1981); A
Criança no Tempo (The Child In Time, 1987); Amsterdã (Amsterdam, 1998), que recebeu
o Man Booker Prize; Reparação (Atonement, 2001); Serena (Sweet Tooth, 2012). Como já
dissemos, focalizaremos esse autor nesta unidade.
Podemos citar também o autor japonês naturalizado inglês Kazuo Ishiguro, que escreveu
obras como: Uma Pálida Visão dos Montes (A Pale View of Hills, 1982); Um Artista do
Mundo Flutuante (An Artist of the Floating World, 1986); Os Vestígios do Dia (The Remains
of the Day, 1989); Não Me Abandone Jamais (Never Let Me Go, 2005).
Não podemos deixar de mencionar dois autores escoceses importantes, Irvine Welsh e
William Boyd.
Welsh publicou seu primeiro romance, Trainspotting, em 1993 e outras obras importantes
vieram depois, como The Accid House (uma coletânea de contos), The Bedroom Secrets of
the Master Chefs (2006) e The Sex Lives of Siamese Twins (2014).
William Boyd teve várias de suas obras premiadas, como Um Homem Bom na África
(1981), vencedor do prêmio Whitbread e do prêmio Somerset Maugham; Uma Guerra de
Sorvete (1982), vencedor do Prêmio John Rhys Llewellyn; A Praia de Brazzaville (1990),
vencedor do prêmio McVitie e do James Tait Black Memorial Prize; A Tarde Azul (1993),
vencedor do Livro do Ano do Sunday Express (1993) e do Prêmio de Ficção do Los Angeles
Times (1995); Any Human Heart (2002), vencedor do Prix Jean Monnet.
É claro que temos de mencionar a literatura popular inglesa do século XX, que foi bastante
importante e é muito conhecida, principalmente entre os jovens: Agatha Christie (1890-
1976), com seus famosos romances de suspense; Ian Fleming (1908-1964), autor das
histórias de James Bond; J. R. R. Tolkien (1892-1973), com sua famosa obra O Senhor dos
Anéis; C. S. Lewis (1898-1963), com As Crônicas de Nárnia.
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Unidade: Literatura Pós-Colonial e o Mundo Globalizado
Assista à entrevista com McEvan sobre seu processo de criação. Disponível em:
https://goo.gl/v7ku2L
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Robbie decide escrever uma carta para Cecília e acaba escrevendo duas. Em uma delas,
ele relata todo seu desejo sexual por ela e, na outra, uma carta mais formal, fala de seu amor.
Robbie acaba pegando a carta errada e pede para que Briony a entregue para Cecília. Briony lê
a carta antes de entregá-la e fica chocada com o que lê, achando que Robbie é um pervertido.
A prima Lola é encontrada por Briony, chorando porque havia sido violentada. Briony
afirma ter visto o autor da violência e acusa Robbie, que acaba sendo preso.
Conforme o desenrolar da trama, a história é direcionada para a Londres de 1940 até mais
ou menos 1990, quando Robbie sai da prisão para juntar-se à Força Expedicionária Britânica
contra os nazistas.
A parte final do livro é contada por Briony em primeira pessoa que, aos 70 anos de idade, é
uma autora famosa e acaba de saber que sofre de uma doença muito séria e que em um curto
espaço de tempo a levará à senilidade e à morte. O leitor fica sabendo que o livro Atonement
é escrito por ela.
Para publicação da obra, Briony espera pela morte de Paul e Lola, temendo ser processada
por eles. Porém, ao saber de sua doença, teme que sua obra não seja publicada em vida. Além
disso, faz uma importante revelação ao dizer que a história não é totalmente verdadeira, que
Cecília e Robbie não ficam juntos, mas morrem durante a guerra. Robbie é acometido por
uma doença contagiosa e não resiste e Cecília morre em um bombardeio em Londres.
Análise da obra
Um dos aspectos importantes da obra é o uso da metalinguagem, ou melhor, a metaficção,
que possibilita ao leitor entrar no espaço literário, como se estivesse participando de sua
produção, o que é conseguido a partir da criação do personagem-autor, no caso, Briony. O
extraordinário é que o leitor só perceberá que está lendo uma narrativa escrita por Briony
por volta mais ou menos da página 300 do livro. Sendo assim, não existe distinção entre o
escritor, o narrador onisciente e a voz narrativa de Briony que o leitor só percebe ao final da
narrativa, quando ela assina “BT” (Briony Tallis).
Outro ponto importante que devemos enfatizar com relação ao estilo do autor é a utilização
da técnica do fluxo de consciência para revelar o pensamento dos personagens. Vamos ver
um excerto para exemplificar.
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Unidade: Literatura Pós-Colonial e o Mundo Globalizado
A obra apresenta muitos exemplos dessa técnica porque os eventos são contados a partir
do ponto de vista de Briony, ou seja, como ela lembra e entende tais eventos. Isso porque,
aos treze anos de idade, a visão de Briony é baseada em sua própria perspectiva. Como se
ela, uma jovem mulher, tivesse de explicar para si mesma (assim como para o leitor) seu papel
nos acontecimentos que levaram a família Tallis ao caos. Veja mais um exemplo:
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Percebemos a luta constante de Briony em perceber o que vai na mente dos outros
personagens. Ela sente-se meio tola ao tentar “entrar” na mente dos outros personagens.
Além disso, ela enxerga as fraquezas alheias como se fossem suas. Se observarmos, nem
mesmo ao final da narrativa Briony sente-se segura, já que é o leitor quem vai decidir sobre a
reparação de seu ato.
Cecília, como você deve se lembrar, é a irmã mais velha de Briony. Podemos considerá-la
como a “outra metade” de Robbie. O personagem se desenvolve por meio dos diálogos com
Robbie e Briony. Não podemos nos esquecer de que é Briony quem narra a história, então
o personagem de Cecília foi construído por ela. Veja a seguir um trecho que ilustra a relação
das duas:
This would not be the first time [Cecilia] had rescued Briony from
self-destruction.
(MCEWAN, 2001, p. 41)
Note que, no início, Cecília, como irmã mais velha, protege Briony. Porém mais tarde,
Briony acusa Robbie com o intuito de proteger sua irmã, como se fosse sua vez de protegê-la,
como se ela precisasse retribuir tal proteção.
Robbie pertence a outra classe social, diferente dos Tallis, mas, em virtude do abandono de
seu pai, os Tallis lhe pagam os estudos (ele e Cecília vão estudar na mesma universidade) e o
acolhem. O excerto a seguir mostra a maneira com que Robbie enxerga sua vida:
Observe que Robbie vê sua vida em duas partes: antes e depois da acusação de Briony. Suas
lembranças de antes do incidente refletem a felicidade do passado e ele acaba agarrando-se
a esse passado para conseguir levar sua vida em frente, como por exemplo, ao esperar pelas
cartas de Cecília.
Esse romance é fascinante e envolvente, assim como as outras obras do autor. Espero que
você tenha se contagiado com a história e leia mais obras de Ian McEwan.
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Unidade: Literatura Pós-Colonial e o Mundo Globalizado
Material Complementar
Filme:
No link seguinte, você poderá assistir ao filme baseado no romance de Ian McEwan.
Atonement (2007), disponível em:
https://goo.gl/TG3rZx
Livros:
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Referências
ASHCROFT, B.; GRIFFITHS, G.; TIFFIN, H. Post-colonial concepts: the key concepts.
London: Routledge, 2001.
FESTINO, C. G. Hybridity and travel writing in English: the grand tour and the imperial frontier.
Letras e Letras, Uberlândia v.26, n.2, p. 325-343, 2010.
_________. Uma praja ainda imaginada: uma representação da nação em três romances
indianos de língua inglesa. São Paulo: EDUSP, 2007.
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Unidade: Literatura Pós-Colonial e o Mundo Globalizado
Anotações
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