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UFPE

CENTRO DE ARTES E COMUNICAÇÃO – CAC.

DEPARTAMENTO DE LETRAS

PROJETO PESQUISA.
Textos Fundadores das Nações Latino-americanas na Segunda
Modernidade.
Prof. Dr. Juan Pablo Martín Rodrigues, Departamento de Letras da UFPE.

Apresentação e justificativa.

Neste projeto, pretende-se dar seguimento argumentativo e cronológico às


pesquisas desenvolvidas pelos grupos “Literatura Hispano-americana colonial” e
“Libertadores de América: Abreu e Lima e a pós-colonialidade latino-americana”,
grupos que vem desenvolvendo durante um tempo razoável seu trabalho dentro do
Departamento de Letras da UFPE, desde 2001 e 2011 respectivamente.
Propõe-se analisar o papel que representaram e ainda representam os Textos
Fundadores na gênese e continuidade de identidades étnicas e nacionais desde suas
raízes encravadas na Literatura Colonial da América Latina até sua eclosão no
surgimento das “literaturas nacionais” do século XIX e como eles são re-significados e
re-apropriados nos séculos XX e XXI na América Latina.
Estes processos de surgimento de textos fundadores não são apenas originais e
diretamente relacionados com o fenômeno colonial, mas inspiradores de processos de
construção similares ao outro lado do Atlântico, que se verificam de forma subseqüente
àqueles. Dentre outros exemplos, poderia se postular, todo o movimento de construção,
preocupação e re-significação dos conceitos de identidade, nação e raça de Castela e
Espanha que se verifica na Geração literária de 1898 e que prosseguirá ao longo das
Ditaduras de Primo de Rivera e o General Franco na Espanha, por todo o século XX,
deixando marcas definitivas no olhar contemporâneo.

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O Brasil Colônia, Império e República encontram-se plenamente contemplados
por esses fenômenos, o que pode resultar revelador e estruturante para a abordagem
literária, na perspectiva dos estudos dedicados à memora e identidade, aportando uma
nova lógica e sentido na inserção do país no contexto da América Latina Ibérica. Se
para Afrânio Coutinho (1996) os estudos literários brasileiros devem se iniciar no
Barroco, e ser tratados através dos diversos (e internacionais) estilos de época, e para
Cândido (2007), a literatura brasileira terá três momentos fundamentais: “Manifestações
literárias” do Brasil Colônia, “Configuração do Sistema Literário”, desde o Iluminismo
e até a maturidade do “Sistema Literário Consolidado”, simbolizado pela obra de
Machado de Assis, última parte do tripé, defende-se aqui a necessidade de
aprofundamento, inserção e contextualização dessas primeiras manifestações dentro de
um fenômeno mais abrangente, o dos Textos Fundadores, que será mais esclarecedor
acerca da gênese, construção e manutenção do sistema literário moderno no Brasil,
como uma peça fundamental do quebra-cabeças da América Latina e Ibéria.

Objetivos

Objetivo geral

Analisar os Textos Fundadores, de caráter seminal, que se destacam pela sua marca
definitiva na constituição ou configuração de identidades étnicas, culturais e nacionais,
que podem ser de natureza informativa, histórica ou ficcional, e os modos em que são
reinterpretados, reapropriados, traduzidos ou reificados em diferentes momentos
históricos.

Objetivos específicos

 Contextualizar e refletir acerca do papel dos estudos literários no pensamento de


e sobre a América Latina, e a inserção do Brasil neste contexto.
 Coletar, analisar e selecionar Textos Fundadores de caráter informativo,
histórico e narrativo desde uma perspectiva literária e interdisciplinar.
 Investigar e comparar tais textos para explicar e construir o Macro Gênero
“Textos Fundadores” como ferramenta epistêmica de primeira ordem.

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Referencial teórico

Um projeto como este se pretende situar sob um olhar interdisciplinar,


colocando em foco os estudos sobre Textos Fundadores, abrangendo assim tanto
aqueles de caráter informativo, como as Cartas de Pero Vaz de Caminha ou de
Colombo, quanto jornalísticos ou ensaísticos ou aqueles que de alguma forma tem a ver
com a construção da memória individual ou coletiva, como são os editados pelo General
Abreu e Lima ou Domingo Faustino Sarmiento, até os netamente literários, como
Iracema de Alencar, María de Jorge Isaacs ou Martín Rivas de Alberto Blest Gana, todos
eles de uma definitiva natureza seminal e alta produtividade literária e cultural no que
diz respeito à pesquisa sobre textos fundacionais americanos.
Serão utilizados aportes teóricos dos estudos de Literatura Colonial e Pós
Colonial na procura de uma episteme que explique e seja explicada melhor através dos
Textos Fundadores selecionados. Assim, a modo de exemplo, Bettel (2009) sobre a
Literatura Americana postula a impossibilidade de delimitação entre o neoclassicismo e
o surgimento das primeiras letras românticas, ou de um deslinde claro entre romantismo
e realismo na América Latina, de caráter netamente paradoxal. Pensamos que integrar a
perspectiva brasileira no contexto da América Latina, na construção da modernidade/
colonialidade pode ser esclarecedor, nesse sentido, explicando América não apenas
como receptor dos Estilos de Época, mas como origem que emana esses discursos
nacionais e que explica definitivamente tal dificuldade de encaixar os fenômenos
literários americanos dentro das correntes artísticas emanadas no Velho Mundo.
Desse modo, seguindo a Dussel (2006), Wallerstein (2009) e Mignolo (2003), a
literatura colonial pertence e sinaliza um primeiro momento de inserção de América na
modernidade do novo sistema-mundo, enquanto as declarações de independência dos
países americanos marcam a irrupção daqueles na segunda modernidade, assunto no
qual se pretende aprofundar. Segundo Mignolo (2006):

O Iluminismo surge em segundo lugar em minha própria experiência de histórias


coloniais. A segunda fase da modernidade, o Iluminismo e a Revolução Industrial, foi
secundária na história da América Latina. Entrou no século XIX como a exterioridade
que precisava ser incorporada para construir a “república” depois de conquistada a
independência da Espanha e de Portugal.

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Como ferramentas teóricas para a compreensão das múltiplas interseções entre
ficção e documento, entre literatura e história, que caracterizam as letras coloniais e
pós-coloniais, as cartas e ensaios jornalísticos escritas desta época, constituem gêneros
híbridos que podem e devem ser abordados de perspectivas interdisciplinares. Destaca-
se a importância de se estudar os Textos Fundadores da América Latina, pelo
paralelismo e contraste com a gênese do Brasil como nova nação e as correspondentes
identidades em jogo, trazendo reflexões necessárias para a compreensão dos construtos
culturais edificados a partir da Independência. Isto consolida as letras latino-americanas
não apenas como grande foco de estudo da área de Letras da UFPE, mas como
instrumento que possa interagir e servir a outras áreas afins da Universidade,
notadamente com o Departamento de História, ou com outras instituições brasileiras
(USP, UNICAMP), onde alguns membros do Grupo freqüentam a Pós-Graduação.
Fruto dessa colaboração foi a publicação pela EdUFPE(2019) de "General Abreu e
Lima: um pensador dos trópicos", que servirá como fundador e guia de sucessivos
trabalhos nesse caminho.
Os autores que serão abordados são algumas vezes mais conhecidos como
heróicos militares ou políticos que como primeiros construtores ou “autores” dos
mitos/ficções de fundação da Independência dos povos da América Latina, sendo a via
literária apenas uma das funções fundadoras que desempenham estes próceres. Como
mostra desta diferença, Sommer (2004) exemplifica: os latino-americanos “procuravam
remendar essas fissuras com o desejo visível de projetar histórias ideais para trás
(como uma base legitimadora) e para frente (como um objetivo nacional), ou com a
euforia dos recentes sucessos”. Para Altamirano (apud Sommer, 2004), “os romances
são sem dúvida o gênero preferido pelo público, eles são o artifício através do qual os
melhores pensadores da atualidade estão levando às massas doutrinas e idéias que, de
outro modo, seriam difíceis de comunicar”.
Na realidade, há uma continuidade, com distintas vestes, do processo de
instauração da modernidade/ colonialidade, que descreve Gong (1984 apud Mignolo), e
que origina e explica e é originado e explicado através dos Textos Fundadores, como
sustentáculo de uma episteme nem sempre revelada:

Um elemento da tradição cristã que a tendência para a secularização não apenas


manteve, mas acentuou foi a universalidade manifestada na exortação bíblica de levar a
boa nova a todas as nações. As aspirações universalistas de cristianismo foram
facilmente transformadas em noções de uma civilização universal que poderia progredir

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aderindo a princípios científicos. O progresso em direção à civilização viria à medida
que se aplicassem as leis universais da física, da química e da biologia, apesar da
miríade de manifestações superficiais das diferentes culturas. Assim nasceu a missão
civilizadora. Continuou sendo uma cruzada moral, com toda a autoconfiança e zelo que
muitos julgavam que os reformadores cristãos estavam perdendo, face ao desafio de
uma ciência secular.

O corpus de estudo, como foi antecipado, será composto por Textos Fundadores
provenientes de vários gêneros, embora o predominante seja o narrativo. Poderiam se
destacar, entre muitas, duas Bibliotecas Virtuais como fonte do Corpus, a Biblioteca
Virtual Cervantes, http://www.cervantesvirtual.com/ e a Biblioteca Ayacucho, com um
grande acerbo de livros digitalizados sobre o assunto:
http://www.bibliotecayacucho.gob.ve .
Os referenciais teóricos que vão nortear a pesquisa provêm do campo histórico
Gruzinski e Benedict Anderson. Dos estudos literários e culturais, se contará com o
arsenal teórico fornecido por Mary Louise Pratt e Walter Mignolo. Dentro do
comparatismo, Doris Sommer, Alfredo Cordiviola e Antonio Cândido.
Finalmente, destaca-se a importância da pesquisa, que constitui uma reflexão
necessária sobre a gênese e identidade da união latino-americana e do Brasil, não apenas
como mais um país latino, mas como o líder político e econômico da região. “Repensar”
estes autores como introdutores da modernidade nas Américas (Dussel, 2006), com
todas as contradições inerentes da “reinvenção de América” que nesse momento
impulsionaram viageiros como Humboldt (Pratt, 1999), se faz neste momento
necessário para todos os que queiram pensar o campo das ideias do Brasil e América
Latina.

Cronograma

Prevê-se um calendário de 36 meses. Com início em maio de 2017, o projeto


prevê até maio de 2018 (12 meses) o levantamento de dados para a construção do
corpus. Simultaneamente e de forma mensal, serão realizados encontros quinzenais de
orientação e seminários temáticos dos membros do Grupo, até junho de 2019. A partir
de junho de 2018, propõe-se a redação de artigos e entre junho e dezembro de 2020,
elaboração de um livro temático referente aos Textos Fundadores, em colaboração com
outros Grupos dentro do Brasil e no exterior.

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ATIVIDADES/MESES Maio/ Ago Set/ Dez Jan/ Abril Maio/ Ago Set/ Dez Dez/Maio
2019 2020 2020 2020 2020 2021
1. Levantamento de dados
bibliográficos e construção do
Corpus.
2. Participação em seminários
temáticos

3. Encontros de orientação.

4.. Redação de artigos,


relatório final e livro temático
“Textos Fundadores”.

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