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Pró-Reitoria Acadêmica

Lato Sensu em Arquitetura de Sistemas de Saúde


Trabalho de Conclusão de Curso

Recomendações Arquitetônicas para Unidades de


Reabilitação Física, com foco na Hidroterapia.

Autor: Jesiel Bueno Amorim


Orientador: Prof. MSc. Márcio Nascimento de Oliveira

Brasília - DF
2017 1
JESIEL BUENO AMORIM

RECOMENDAÇÕES ARQUITETÔNICAS PARA UNIDADES DE


REABILITAÇÃO FÍSICA, COM FOCO NA HIDROTERAPIA.

Artigo apresentado ao
Programa de Pós Graduação Latu
Sensu em Arquitetura de Sistemas
de Saúde da Universidade Católica
de Brasília como requisito parcial
para obtenção do certificado de
Especialista em Arquitetura de
Sistemas de Saúde.

Orientador: Prof. MSc. Márcio


Nascimento de Oliveira

Brasília
2017

2
Artigo de autoria de Jesiel Bueno Amorim, intitulado
“RECOMENDAÇÕES ARQUITETÔNICAS PARA UNIDADES DE
REABILITAÇÃO FÍSICA, COM FOCO NA HIDROTERAPIA”, apresentado
como requisito parcial para obtenção do grau de Especialista em Arquitetura de
Sistemas de Saúde da Universidade Católica de Brasília em março de 2017,
defendido e aprovado pela banca examinadora abaixo assinada:

_________________________________________________
Prof. MSc. Márcio Nascimento de Oliveira
Orientador

_________________________________________________
Prof. Dra. Eliete de Pinho Araujo

_________________________________________________
Regina Barcelos

Brasília
2017

3
Dedico este trabalho a Deus,
que me capacita e ajuda a superar
os desafios a cada dia.
À minha querida esposa
Lorena, por todo amor, carinho,
apoio e paciência a mim
dispensados.
À minha família, em especial
ao meu irmão Jônatas, que sempre
foram minhas maiores referências e
fonte de inspiração.
Aos amigos, que de alguma
forma contribuíram para a realização
deste sonho.
À equipe Simmetria, por
acreditar no meu potencial e ter me
dado toda força e apoio.
Aos queridos professores, em
especial ao professor Márcio
Oliveira, que foram parte
fundamental no processo.

4
"Arquiteto, por princípio, deve
ser um clínico geral. Até pode se
especializar, mas não pode perder a
capacidade de integrar tudo"

João Filgueiras Lima

5
Resumo
O presente artigo apresenta um estudo sobre as características
arquitetônicas e funcionais de uma Unidade de Reabilitação Física,
especificamente nos ambientes e equipamentos utilizados na Terapia Aquática,
também conhecida como Hidroterapia. Foram realizadas revisões bibliográficas,
visando à identificação dos principais trabalhos já elaborados a respeito deste
assunto.
Foram pesquisadas a respeito das legislações e normas aplicadas ao
tratamento com Hidroterapia, bem como as principais características de sua
estrutura física, tais como materiais de acabamento, equipamentos, etc. Foram
feitos ainda estudos de caso em duas unidades de saúde, um hospital público e
um estabelecimento privado, demonstrando que, apesar de possuírem algumas
características diferentes, a forma de atendimento é bastante semelhante, servindo
para a realização de um estudo comparativo e também como base para o
desenvolvimento de uma proposta de uma Unidade de Hidroterapia.

Palavras-chave: hidroterapia, projeto arquitetônico, reabilitação física,

Abstract
This article presents a study about architectural and functional
characteristics of a Physical Rehabilitation Unit, specifically in the environments
and equipment used in Aquatic Therapy, also known as Hydrotherapy.
Bibliographical reviews were carried out, aiming to identify the main works already
made regarding this subject.
Researches have been made concerning the laws and regulations applied
to hydrotherapy treatment, as well as the main features of their physical structure,
such as materials, equipment, etc. Case studies were conducted in two health
units, a public hospital and a private establishment, showing that, although they
have some different characteristics, the form of care is quite similar, serving to
conduct a comparative study and also as a basis for the development of a proposal
for a Hydrotherapy Unit.
Keywords: hydrotherapy, architectural project. physical rehabilitation,
medical hydrology.

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SUMÁRIO

1 – INTRODUÇÃO .................................................................................. 8

1.1 – METODOLOGIA .......................................................................... 8

2 – REFERÊNCIAL TEÓRICO ................................................................ 9

3 - LEGISLAÇÕES APLICADAS .......................................................... 12

4 - ESTUDOS DE CASO ....................................................................... 13

4.1 - HOSPITAL DE APOIO DE BRASILIA (HAB) – BRASÍLIA-DF.... 13

4.2 - REHAB WELLNESS CENTER (CENTRO DE RABILITAÇÃO


FÍSICA) – BRASÍLIA DF ............................................................................... 16

5 – PROPOSTA..................................................................................... 20

5.1 - CONTEXTO ............................................................................... 20

5.2 – UNIDADE DE HIDROTERAPIA - HTEC .................................... 21

6 – RECOMENDAÇÕES DE MOBILIÁRIOS, EQUIPAMENTOS E


ACABAMENTOS. ............................................................................................ 24

7 – CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................ 26

8 – BIBLIOGRAFIA ............................................................................... 27

9 - ANEXO 01 (DESENHO TÉCNICO – UNIDADE DE HIDROTERAPIA)


30 ............................................................................................................................ 30

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1 – INTRODUÇÃO
A terapia utilizando água ou Hidroterapia, é um recurso fisioterapêutico
que possui alta aplicabilidade prática e, por isso, tem sido indicado por médicos
como um importante recurso para o processo de recuperação dos pacientes
A escolha de um tema que relaciona Hidroterapia e arquitetura foi feita,
principalmente devido à relevância do processo de reabilitação física para as
sociedades, sejam elas consideradas primitivas ou para sociedades
contemporâneas.
No entanto, ao longo das pesquisas, houve certa dificuldade em
encontrar bibliografias voltadas para a área de arquitetura, sobre reabilitação
física e hidroterapia, sendo que é uma unidade funcional extremamente
importante dentro de uma Unidade assistencial de saúde.
Desde modo, propõe-se começar a preencher esta lacuna, verificando
os dados já existentes, porém pouco relacionados ou mesmo ordená-los e
avançar analisando criticamente tais modelos. Afim de contribuir positivamente
no processo projetual dos envolvidos nesta área.

1.1 – METODOLOGIA
Para relacionar as informações sobre unidades de Hidroterapia, foi
realizado revisão bibliográfica para obter definições acerca do tema, onde foi
possivel uma gerar um panorâma histórico da utilização dá técnica nas
diferentes épocas, logo após foi realizado um levantamento normativo para
obter as princinpais publicações.
Para entender a aplicabilidade prática das normas e métodos utilizados
na Hidroterapia, foram realizados estudos in loco em duas unidades
reabilitação com o objetivo de conhecer o funcionamento, as instalações físicas
e o tipo de atendimento dispensado ao usuário em cada uma das unidades.
A primeira unidade é um Estabelecimento assistencial de saúde (EAS)
público e a segunda é um centro de reabilitação física sob administração
privada.
Porteriormente, foi produzida uma proposta de um núcleo reabilitação
fisica com foco na Hidroterapia aplicando em grande parte a teoria adquirida
nos estudos anteriores.

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Por fim, foi elaborada algumas recomendações projetuais acerca de
acabamentos, revestimento, mobiliários e equipamento utilizados nos espaços
físicos destinados hidroterapia

2 – REFERÊNCIAL TEÓRICO
A Hidroterapia (do grego hydro, "água" e therapeia, "cura"), também
conhecida como fisioterapia aquática ou aquaterapia, é uma atividade
terapêutica que consiste na realização de exercícios dentro de uma piscina
com água em temperatura em cerca de 34º C, com o objetivo de acelerar a
recuperação de pacientes lesionados ou com outras patologias clínicas. É um
recurso fisioterapêutico que possui alta aplicabilidade prática e, por isso, tem
sido indicado por médicos como um importante recurso para o processo de
recuperação dos pacientes.
A terapia utilizando água é indicada para pacientes que precisam de
tratamentos ortopédicos em geral, tais como esportistas, pacientes que
necessitam de tratamento neurológico, reumatológico, gestantes, pacientes
cardíacos, renais, idosos, crianças, pacientes que precisam melhorar seu
condicionamento físico, entre outros.
Devem-se ressaltar diferenciações acerca de termos Hidroterapia e o
termo balneoterapia (terapia pelo uso de banhos quentes ou mornos em águas
minerais naturais ou balneários, inclusive ingestão de águas).
Por se tratar de atividades físicas dentro da água, o paciente reduz
drasticamente a sustentação do peso próprio, o que facilita o processo de
reabilitação, pois o paciente muitas vezes possui limitações de amplitude de
movimento ou é incapacitado de realizar exercícios no solo em razão de
cirurgia recente, ou ainda por possuir lesões que podem ser de origem
muscular, neuromuscular, ortopédica, doença reumatológicas ou deficiência
neurológica, segundo GIORDANO (2015).
Para compreender melhor os processos da hidroterapia, é de
fundamental importância conhecer alguns princípios físicos da água.
Segundo LEITÃO (2006):

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 Densidade – É o que determina a capacidade de flutuar de um objeto ou
corpo. Por exemplo, A densidade da água é igual a 1, já a de um corpo
humano é de 0,93, por isso ele flutua;
 Pressão Hidrostática – Quando um corpo é imerso em um liquido, a
pressão deste é aplicada com igualdade sobre todas as áreas da
superfície do corpo imerso. Esta pressão é diretamente proporcional à
profundidade e à densidade do líquido
 Empuxo – É quando o corpo está imerso em líquido, existe uma força
vertical que o empurra para cima, diretamente proporcional ao peso do
volume de líquido deslocado, este fenómeno que permite a diminuição
da descarga de peso sobre as articulações.
 Impacto - Ao contrário dos exercícios no solo, os aquáticos são
executados em baixa velocidade, diminuindo o impacto, o que faz
diminuir também os problemas advindos de tal formação, quando em
solo.
 Temperatura da água: a água aquecida diminui a tensão e dores
musculares, proporcionando um ambiente confortável e relaxante para o
exercício terapêutico.

Segundo BIASOLI (2006), os pacientes relatam que quando são


inseridos na água, os movimentos tornam-se mais fáceis e menos dolorosos, o
que contribui para a reabilitação ser mais rápida.
O processo de flutuação do corpo é extremamente benéfico, pois gera
no paciente sensação de independência durante as seções de tratamento, o
que gera uma melhora perceptível no humor do paciente.
A Hidroterapia não é um método novo. Através de uma análise histórica
foi verificada que a utilização da água para fins terapêuticos existe há milhares
de anos. No entanto a sua utilização foi intensificada na Grécia antiga, onde
escolas de medicina foram criadas próximas às casas de banho. Segundo
BIASOLI (2006), Hipócrates já utilizava a hidroterapia para pacientes com
doenças reumáticas, neurológicas, icterícia, assim como tratamento de imersão
para espasmos musculares e doenças articulares, entre os anos de 460-375
a.C.

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Já os romanos utilizavam os banhos com águas em temperaturas
diferentes para a reabilitação física dos atletas. Com o passar do tempo, as
estações de banhos se popularizaram e evoluíram para centros de saúde,
higiene e lazer, além de se transformarem em locais de encontros de políticos,
intelectuais.
Na idade média, por influência da Igreja Católica, que considerava a
prática de banhos medicinais um ato pagão, houve um grande retrocesso nos
estudos dos benefícios da água para a reabilitação.
Segundo BIASOLI (2006), somente por volta de 1700, um médico
alemão, Sigmund Hahn defendeu a utilização da água para tratamento de
úlceras de pernas e outros problemas médicos. Então, pela primeira vez
utilizou-se o termo Hidroterapia, que por definição é basicamente a aplicação
da água para tratamento de doenças.
Em meados de 1800, surgiram os primeiros spas nos Estados Unidos,
com a introdução dos exercícios no meio aquático visando à reabilitação de
pacientes e o aprofundamento do estudo das reações do organismo em
diferentes temperaturas da água (SACCHELLI, 2007).
Ainda no início do século XIX, o professor austríaco Winterwitz fundou
uma escola de hidroterapia e um centro de pesquisa em Viena, onde houve
aprofundamento nos estudo dos efeitos fisiológicos do calor e frio e sobre os
termorreguladores do corpo na aplicação da hidroterapia clínica.
A partir dessa época, a água deixa de ter uso apenas passivo por
imersão, e começa a ser utilizada de forma mais ativa, empregando a
propriedade de flutuação para a realização de exercícios.
No Brasil a hidroterapia surge como prática da realeza, devido à
mudança da corte portuguesa para o Brasil, no século XIX. Segundo Quintela
(2004), nesta época foram descobertas diversas fontes termais que se
assemelhavam àquelas existentes na Europa. Pesquisadores coletaram
amostras de água das fontes termais e as enviaram à Europa para a realização
de análise química das amostras. Após os testes laboratoriais indicarem a
existência de benefícios no uso das águas termais, iniciou-se a construção de
complexos termais e hospitais próximos a estas fontes, onde eram realizados
diversos procedimentos de reabilitação da saúde.

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BIASOLI (2006) destaca ainda a importância da Santa Casa do Rio de
Janeiro ao utilizar os banhos de água doce e salgada para o processo de cura
dos pacientes a partir de meados de 1922.
Os estudos sobre a influencia da água sobre o corpo cresceram cada
vez mais no último século e ocasionou o surgimento de novas técnica de
terapia como o, por exemplo, o Método Halliwick, conceito que foi desenvolvido
em 1949 por James McMillan na Inglaterra, que consiste em uma abordagem
para ensinar todas as pessoas, em particular às com deficiência, atividades
aquáticas, movimentação independente na água e a nadar. Fundamentada em
princípios da hidrostática, hidrodinâmica e na mecânica dos corpos.
O segundo exemplo é método Bad Ragaz, desenvolvido em cidade
homônima, na Suíça, em 1960. Onde são utilizados os princípios físicos da
água para desenvolver um programa de facilitação e resistência para executar
padrões específicos de movimento com objetivos exclusivamente terapêuticos
de reabilitação.

3 - LEGISLAÇÕES APLICADAS
O profissional tecnicamente qualificado, a elaborar um projeto, deve
observar algumas premissas básicas para o dimensionamento correto e
especificações de materiais, revestimentos, equipamentos das áreas de
hidroterapia e áreas complementares.
Este profissional deve ainda consultar as legislações locais como código
de obras de cada município ou Administração Regional, no caso do Distrito
Federal, e normatizações específicas, tais como as normas da Agência
Nacional de Vigilância Sanitária, portarias do Ministério da Saúde, entre outras.
Para execução de projetos referente a estabelecimentos assistenciais de
saúde a principal norma é Resolução – RDC nº 50, de 21 de fevereiro de 2002,
que dispõe sobre o Regulamento Técnico para planejamento, programação,
elaboração e avaliação de projetos físicos de estabelecimentos assistenciais de
saúde.
Além da RDC N° 50/2002/ANVISA, deverão ser consultadas outras
normas complementares como:
ABNT NBR 9050:2015: Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços
e equipamentos urbanos. Esta é uma das principais normas que aborda a

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maioria dos os temas a respeito das questões ergonômicas para a perfeita
adaptação dos equipamentos, mobiliário e materiais, para os usuários.
ABNT NBR 10339:1988: Projeto e execução de piscina - Sistema de
recirculação e tratamento - Procedimento.
ABNT NBR 10818:2016: Qualidade da água de piscina - Procedimento
ABNT NBR 10819:1989: Projeto e execução de piscina (casa de
máquinas, vestiários e banheiros.
ABNT NBR 11238:1990: Segurança e higiene de piscinas -
Procedimento.
ABNT NBR 11239:1990: Projeto e execução de piscina (equipamentos
para a borda do tanque) - Procedimento.
ABNT NBR 9816:1987: Piscina - Terminologia.
ABNT NBR 9818:1987: Projeto de execução de piscina (tanque e área
circundante) - Procedimento.
ABNT NBR 9819:1987: Piscinas - Classificação.
NBR 5410 - Instalações elétricas de baixa tensão – Procedimento.

4 - ESTUDOS DE CASO
Para compreender o universo prático da Hidroterapia, foi realizado
estudo in loco em duas unidades reabilitação com o objetivo de conhecer o
funcionamento, as instalações físicas e o tipo de atendimento dispensado ao
usuário em cada uma das unidades.
A primeira unidade é um Estabelecimento assistencial de saúde (EAS)
público e a segunda é um centro de reabilitação física sob administração
privada.

4.1 - HOSPITAL DE APOIO DE BRASILIA (HAB) – BRASÍLIA-DF

O Hospital de Apoio de Brasília (HAB) localiza-se no Setor de Áreas


Isoladas Norte (SAIN) em Brasília – DF, com arquitetura predial concebida
pela Arquiteta Janete Freiberger e as as instalações de autoria da Arquiteta
Eliete de Pinho Araujo, foi inaugurado em 1994 para contribuir o reforço da
saúde publica do Distrito federal.

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A unidade é especializada em reabilitação de doentes com sequelas
neurológicas graves e em cuidados paliativos oncológicos e presta serviço a
outros hospitais recebendo pacientes encaminhados. O hospital opera apenas
em regime de internação e ambulatorial, não possuindo sistema de urgência e
emergência.
O EAS possui caráter bem diferenciado em relação aos hospitais
existentes, pois, apesar de suas instalações físicas necessitarem de
manutenções e reformas, os profissionais, familiares e voluntários
proporcionam um ambiente acolhedor, além da prestação de assistência à
saúde, garantindo dignidade, humanização e promoção da qualidade de vida
dos pacientes durante todo o período de internação do paciente.
A unidade tem um setor especializado em reabilitação física, na qual são
internados portadores de sequelas neurológicas, ortopédicas e reumatológicas,
que apresentam potencial de recuperação, para treinamento físico-funcional,
para isso a unidade conta com um salão de cinesioterapia, onde há diversos
equipamentos para reabilitação física e existe ainda uma piscina específica de
Hidroterapia, para prática de exercícios para recuperação do paciente, sendo
esta a única piscina para o uso de Hidroterapia em toda a rede pública do
Distrito federal.
A piscina do EAS possui água aquecida com temperatura média de
32ºC. Suas dimensões são de 15 metros de comprimento por 5 metros de
largura, contando com quatro níveis de profundidade. A área ao redor da
piscina é cercada por alambrados para restringir o acesso às equipes de
saúde, fisioterapeutas e pacientes internados.
A piscina é em concreto impermeabilizado com pintura resistente a água
com acabamentos das bordas arredondados para proteger os pacientes de
acidentes.
O acesso da piscina acontece por duas formas, a primeira se dá por
rampa, com largura compatível para o perfil dos usuários e com inclinação
adequada. Em quase todo o perímetro da piscina existe um rebaixo em relação
ao nível externo das calçadas, que é utilizado como banco para apoio do
paciente, esta é a segunda opção que o paciente tem de acessar a piscina.

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Figuras 01 e 02: Acessos por rampa e através das bordas rebaixadas que servem como
bancos

Fonte: o autor.

A piscina possui corrimãos e barras de apoio para sustentação do


paciente na entrada na água e na prática dos exercícios. Seguindo a inclinação
da rampa de acesso, há um corrimão, fixado externamente à piscina.
Internamente, margeando o maior lado da piscina há uma barra de apoio fixada
na parede da mesma. Existem ainda outras duas barras de apoio para
sustentação para exercícios de membros inferiores.

Figuras 03 e 04: Corrimão, barras de apoio, bordas rebaixadas para servir com banco.

Fonte: o autor.

O piso no entorno das piscinas é constituído por pedras naturais


paginadas, que não possui superfície escorregadia e nem excessivamente
abrasiva. No entanto, o piso encontra-se ligeiramente deteriorado pela ação do
tempo e necessita de manutenções periódicas.

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Figuras 5 e 6: Área coberta para guarda de equipamentos e espera de acompanhantes,
sistema de bombas, filtros e aquecedores.

Fonte: o autor.

Próxima à piscina, existe uma área coberta para guarda de


equipamentos utilizados na hidroterapia (flutuadores, pesos, bolas e etc.),
maca para avalições e mesas com cadeiras para descanso espera de
acompanhantes.
O sistema de bombas, filtros e aquecedores ficam voltados para área
externa, sem nenhuma proteção de segurança, como portas ou alambrados. A
bomba e o filtro ficam instalados em abrigo coberto.

4.2 - REHAB WELLNESS CENTER (CENTRO DE RABILITAÇÃO FÍSICA) –


BRASÍLIA DF
Fundado em 2001, O ReHaB Wellness Center , com arquitetura
concebida pelo Arquiteto, especialista em acessibilidade, Leandro Giordano, é
um centro de reabilitação de Brasília e fica localizado no SHLS Quadra 213,
Conjunto D, Lote 36, Asa Sul.
Além da clínica de saúde, o local abriga outros usos, tais como spa
médico, academia, centro de pilates, escritório de arquitetura, galeria de arte e
café gourmet.
A empresa nasceu com a intenção de utilizar as mais diversas técnicas
para o tratamento e prevenção de patologias, lesões neurológicas, ortopédicas,
reumatológicas, cardiorrespiratórias e uroginecológicas.
O perfil dos pacientes vai desde atletas de elite até idosos em
reabilitação, sendo o setor de hidroterapia um dos pontos fortes do centro de
reabilitação.

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O setor de hidroterapia localiza-se no subsolo do edifício, com
ventilação e iluminação natural através de abertura lateral chegando até o
térreo.
Há duas piscinas para o tratamento de hidroterapia. A primeira possui 8
metros de comprimento por 4 metros de largura e é utilizada para grupos
maiores de até oito pessoas. A segunda piscina possui dimensões menores, 4
metros de comprimento por 4 metros de largura, com capacidade de receber
de 2 a 3 pessoas simultaneamente para as seções de hidroterapia. A
profundidade da piscina varia de 1,20 metros a 1,40 metros.
As piscinas possuem água aquecida com temperaturas entre 30°C a
34°C. Segundo Sacchelli (2007) esta temperatura média proporciona alívio das
tensões musculares, diminuição da ansiedade e aumento da concentração,
além da sensação de liberdade e aumento da autoestima.

Figuras 7: Piscinas, fosso de ventilação e deque.

Fonte: o autor.

O acesso à piscina acontece por meio de um banco de transferência,


seguindo as recomendações da NBR 9050/2015, onde a pessoa com
deficiência (PCD) faz a aproximação da parede da piscina e utiliza as barras
removíveis, fixadas por ventosas, para apoiar para sentar-se, e posteriormente
entrar na água, que deve estar próxima a borda da piscina.

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Figuras 8: Banco de transferência, barra de apoio com ventosas.

Fonte: o autor

Figuras 09 e 10: Planta baixa e corte do banco de transferência

Fonte: NBR9050/2015.

O paciente entra na piscina utilizando uma escada metálica, com


degraus com largura suficiente para o paciente se sentar e se preparar para
entrar na piscina, utilizando uma barra de apoio fixa como apoio. No entanto,
considerando as recomendações da NBR9050/2015, o correto seria que, além
dos itens mencionados, existissem corrimãos acompanhando cada degrau.
As bordas são tratadas com cantoneiras arredondadas metálicas ou em
revestimento cerâmico, para eliminar as quinas cortantes.
O calçamento externo é em revestimento poroso com aplicação de
deque em material resistente para evitar o acúmulo de água.

18
Figuras 11: Banco de transferência e escada de acesso.

Fonte: o autor

Nas duas piscinas existem turbilhões subaquáticos (jatos de


Hidromassagem).
Entre as piscinas há duas estantes para guarda dos equipamentos
utilizados na hidroterapia (halteres, flutuadores, steps, luvas e etc.). Os
fisioterapeutas também utilizam a mureta entre as piscinas para apoiar os
equipamentos utilizados ao longo da seção.

Figuras 12 e 13: Equipamentos de hidroterapia e jato de água dentro da piscina.

Fonte: o autor

19
5 – PROPOSTA
5.1 - CONTEXTO
Os déficits em consultas de emergência e especialidades, assim como
na oferta de leitos e equipamentos de diagnósticos na RA IX, Ceilândia, nos
leva à necessidade de implementação de um Hospital de especialidades, com
foco em traumatologia, e especialidades diversas como cardiologia e oncologia.
Assim, o Hospital de Traumatologia e Especialidades de Ceilândia - HTEC foi
concebido como uma instituição 100% pública, focado em atendimento
emergencial, com intuito de se tornar uma referência em traumatologia para a
região.
Como o foco da unidade hospitalar a ser projetada é a traumatologia, foi
incluído no programa arquitetônico um núcleo de reabilitação física para o
tratamento das mais diversas patologias clínicas da EAS.
Segue abaixo programa arquitetônico dos ambientes para a unidade
hospitalar proposta:

Figuras 14: Programa arquitetônico do Núcleo de Reabilitação física.

Fonte: o autor

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Neste núcleo foi previsto Consultórios de Fisioterapia, de terapias
ocupacionais, de fonoaudiologia, áreas de apoios para os funcionários e áreas
para a prática das terapias, como os box para terapia individual, o salão para
ludoterapia e psicomotricidade, o salão de cinesioterapia e mecanoterapia e o
núcleo de hidroterapia.

Figuras 15: Planta do pavimento térreo do HTEC.

5 1 1

7
4

6 3 2
8 Legenda
1 – Internação; 2 - Auditório; 3 – Capela; 4 -
Hall de Entrada (Internação); 5 -
8 8 Reabilitação Física, 6 - Urgência, 7 –
Emergência; 8 - Ambulatório/ Diagnóstico e
Terapia;

9
Fonte: o autor

O setor de Hidroterapia foi estrategicamente posicionado no centro da


EAS, para facilitar o acesso a todos os pacientes, tanto internados quanto
àqueles encaminhados a partir do ambulatório.

5.2 – UNIDADE DE HIDROTERAPIA - HTEC


Na proposta inicial do projeto para unidade de Hidroterapia do núcleo
de reabilitação, foi projetada uma piscina longilínea com as bordas
arredondadas e rampa de acesso.

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Figuras 16: Proposta inicial, Piscina longilínea, à direita os tanques de turbilhão.

Fonte: o autor

No entanto, com o aprofundamento dos estudos foi colocado em


questão a necessidade de manutenção nas inúmeras juntas entre peças de
revestimentos nas bordas da piscina quando esta possui formato curvo. Tais
juntas são propensas a causar fissuras nos rejuntes entre as peças, devido à
dilatação dos materiais. Além disso, percebeu-se a necessidade de divisão
transversal da piscina para a instalação de jatos d’água, que substituem os
tanques de turbilhão, que já se encontram em desuso.
Levando em consideração as objeções acima, foi feita uma proposta
arquitetônica que proporcionasse mais versatilidade no uso das piscinas.
Assim, foram propostas duas piscinas, sendo uma maior, com dimensões de
3,15 m de comprimento por 9 metros de largura e outra com dimensões de
3,15 m de comprimento por 4,8 metros de largura.

Figuras 17: Proposta final, separação em duas piscinas.

22
Na piscina maior, o acesso à água se dá por rampas com inclinação
recomendável (Cerca de 8%) e corrimãos duplos. No interior da piscina foram
previstas barras de apoio fixadas externamente, de modo a não perfurar o
revestimento e causar possíveis focos de infiltrações.
A piscina possui três profundidades distintas, um metro, um metro e
vinte centímetros e um metro e quarenta centímetros, de forma a possibilitar
atendimento aos pacientes de todas as faixas etárias.

Figuras 18 e 19: Perspectivas piscina maior.

Fonte: o autor

Na piscina menor, o acesso se dá por elevador/guincho específico para


levar o paciente com mobilidade reduzida e portadores de necessidades
especiais para dentro da água. O acionamento deste equipamento é feito
externamente, e o paciente é recebido pelo fisioterapeuta já dentro da água.
Há ainda um acesso por escada, que possuem pisos com 0,40m, e
espelho com altura de 0,20 m, para que o usuário possa se sentar, e ainda há
corrimãos em cada degrau, conforme especificado na NBR 9050/2015.

Figuras 20 e 21: Perspectivas piscina menor.

Fonte: o autor

23
O grande diferencial da piscina é a possibilidade de terapia por meio de
jatos de água dirigidos e com pressão regulável.
Os revestimentos utilizados nas piscinas foram do tipo cerâmico, as
bordas das piscinas são de revestimento atérmico com acabamento
arredondado. Para revestir a parte externa da piscina foi utilizado porcelanato
de alta resistência com acabamento antiderrapante. Nas paredes foram
utilizados painéis decorativos em laminado melamínico de alta pressão no
padrão madeirado, este revestimento possui resistência à água e possui
resistência de superfície. No restante das paredes foi utilizado porcelanato de
alta resistência em grande formato.
Foi previsto armários em aço inoxidável resistente à água, para guarda
dos materiais utilizados na hidroterapia.
No subsolo foi prevista uma casa de máquinas de fácil acesso pela
galeria de instalações, que possibilita a livre entrada e retirada de
equipamentos.

6 – RECOMENDAÇÕES DE MOBILIÁRIOS, EQUIPAMENTOS E


ACABAMENTOS.
A unidades de hidroterapia necessitam de diversoas especificidade, e
este estudo gostaria de contribuir no processo projetual com algumas
recomendações:
Previsão de por rampas com inclinação recomendável (Cerca de 8%) e
corrimãos duplos, com alturas de 0,92 m e 0,70 m a partir do piso, fixados nas
duas laterais da rampa.
Prever acesso por escada, quando não houver rampa, que possuem
pisos com 0,40m, e espelho com altura de 0,20 m, para que o usuário possa se
sentar, e ainda há corrimãos em cada degrau.
Ou ainda, acesso à piscina deve acontecer por meio de banco de
transferência, seguindo as recomendações da NBR 9050/2015, onde a pessoa
com deficiência (PCD) faz a aproximação da parede da piscina e utiliza as
barras de apoio, para apoiar para sentar-se, e posteriormente entrar na água,
que deve estar próxima a borda da piscina.

24
Há no mercado ainda opções de elevadores que levam o usuário com
deficiência para dentro da piscina. Apesar do alto custo é uma excelente opção
para piscinas já construídas, evitando grandes reformas.
Utilizar barras de apoio, afastadas a 40 mm da parede e com seção
circular, com diâmetro de 45 mm fixadas externamente, de modo a não perfurar
o revestimento e causar possíveis focos de infiltrações.
Utilizar nas paredes e pisos revestimento cerâmico, pois estes possuem
alta resistência e são mais imunes ao crescimento dos fungos. Prever a
instalação de drenos de fundo Anti-turbilhão, que tem por finalidade evitar o
turbilhonamento da água, garantindo assim a segurança dos usuários.
As bordas das piscinas são de revestimento atérmico com os cantos
tratados com arredondamento, com cantoneiras arredondadas metálicas ou em
revestimento cerâmico, para eliminar as quinas cortantes.
Prever profundidades distintas, não superiores a um metro e sessenta
centímetros, de forma a possibilitar atendimento aos pacientes de todas as
faixas etárias e proporcionar versatilidade na aplicação das diversas técnicas e
métodos de reabilitação.
Evitar o formato curvo, principalmente pela necessidade de manutenção
nas inúmeras juntas entre peças de revestimentos nas bordas da piscina. Tais
juntas são propensas a causar fissuras nos rejuntes entre as peças, devido à
dilatação dos materiais.
Prever a Instalação de turbilhões subaquáticos (jatos de
Hidromassagem) dirigidos, com pressão regulável e com alturas distintas, que
auxiliam no tratamento para redução de edemas, tensão muscular, melhoria da
circulação e alívio de dores locais, e ainda retira a necessidade do
equipamento turbilhonamento.
Na parte externa da piscina, utilizar revestimentos, preferencialmente
porcelanatos de alta resistência, com acabamentos antiderrapantes em grande
formato, para ter poucos rejuntes. Em todo o perímetro das piscinas foram
utilizadas grelhas metálicas para escoamento de água.
Nas paredes, Utilizar revestimento de alta resistência em grande
formato. Caso queira utilizar painéis decorativos fixados nas paredes, utilizar,
preferencialmente, laminado melamínico de alta pressão, pois possui
resistência a água e grande resistência de superfície.

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Prever estantes ou armários, executados em materiais resistentes à
água para guarda dos materiais como, caneleiras, halteres, boias, espaguetes,
steps, luvas, anilhas, dentro outros itens utilizados na hidroterapia.
Utilizar aquecedores de água para que a água fique com a temperatura
entre 30- 34oC, facilitando o processo de recuperação do paciente.
Para equipamentos, destinar alguma área de fácil acesso, coberta, seca
e bem arejada para a casa de máquinas para instalações dos equipamentos
(bombas, filtros, motores, aquecedores, equipamentos para o tratamento
químico da agua, quadros elétricos, entre outros).
Os pisos das casas de máquinas devem ser laváveis, não absorventes e
com sistema de drenagem por meio de canaletas. As paredes devem ser
tratadas, a fim de não absorver umidade. As portas devem abrir para o exterior
e possuir dimensões compatíveis com as dos equipamentos, O pé direito deve
ser adequado aos equipamentos, tendo no mínimo a altura de 2,30 m conforme
recomendado pela ABNT NBR 10819:1989.

7 – CONSIDERAÇÕES FINAIS
Ao longo das pesquisas, houve certa dificuldade em encontrar
bibliografias voltadas para a área de arquitetura, sobre reabilitação física e
hidroterapia, sendo que é uma unidade funcional extremamente importante
dentro de uma Unidade Assistencial de Saúde. Em virtude destes fatos precisa-
se de mais pesquisas dos profissionais envolvidos na elaboração de projetos
para contribuírem no desenvolvimento de publicações nesta temática.
Os estudos de casos foram bastante relevantes para ter uma vivência de
como funciona uma unidade de hidroterapia, onde pude conhecer as outras
áreas adjacentes que fazem parte o complexo, observar a aplicabilidade prática
das normas vigentes. E Analisando de forma crítica estes de caso foi
observado que, na esfera pública, a Unidade de Terapia do Hospital de Apoio é
um ótimo exemplo para piscinas de hidroterapia, pois a unidade possui rampas,
corrimãos, possui uma guarda provisória de equipamentos, no entanto, este
complexo poderia melhorar adicionando algumas áreas de apoio para o

26
paciente como banheiros e vestiários, visto que estas estão instaladas no
interior do hospital.
O segundo estudo de caso, na esfera privada, o Centro de Reabilitação
Física REHAB Wellness Center foi uma ótima experiência de observar como o
paciente é cuidado com paciência e dignidade, onde o seu bem estar fica em
primeiro lugar. A unidade de Hidroterapia é um ambiente calmo e agradável,
devido à água bem aquecida, música ambiente e iluminação artificial para
cromoterapia, tratamento por intermédio das cores, e pela escolha dos
materiais e revestimentos.
O único aspecto negativo observado foi a falta de barras de apoio
internas fixadas no perímetro da piscina, no entanto, o problema foi
parcialmente resolvido pois os fisioterapeutas usam barras de apoio móveis
fixadas nas paredes por intermédio de ventosas em silicone.
O processo projetual foi facilitado por causa do acúmulo de informações
antecedentes, o resultado prático deste estudo foi um desenvolvimento um
projeto para um núcleo de hidroterapia e diversas recomendações projetuais
visando à funcionalidade que o ambiente precisa possuir, cumprindo a maioria
das normas designadas para o gênero e buscando um ambiente mais
agradável e estimulante para uma boa reabilitação física para o paciente.

8 – BIBLIOGRAFIA
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Ed.). Resolução – RDC nº 50,
de 21 de fevereiro de 2002.: Dispõe sobre o Regulamento Técnico para
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estabelecimentos assistenciais de saúde.. Brasil: Anvisa, 2002. 144 p.
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Associação Brasileira de Normas Técnicas. Rio de janeiro: ABNT, 1989.
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Segurança e higiene de piscinas - Procedimento / Associação Brasileira de
Normas Técnicas. Rio de janeiro: ABNT, 1990.
Associação Brasileira de Normas Técnicas NBR 11239:1990: Projeto e
execução de piscina (equipamentos para a borda do tanque) -
Procedimento/ Associação Brasileira de Normas Técnicas. Rio de janeiro:
ABNT, 1990.
Associação Brasileira de Normas Técnicas NBR 5410 - Instalações
elétricas de baixa tensão – Procedimento / Associação Brasileira de Normas
Técnicas. Rio de janeiro: ABNT, 1987.
Associação Brasileira de Normas Técnicas NBR 9050: 2015.
Acessibilidade de pessoas portadoras de deficiências a edificação,
espaço mobiliário e equipamentos urbanos / Associação Brasileira de
Normas Técnicas. Rio de janeiro: ABNT, 2015.
Associação Brasileira de Normas Técnicas NBR 9818:1987: Projeto de
execução de piscina (tanque e área circundante) - Procedimento/
Associação Brasileira de Normas Técnicas. Rio de janeiro: ABNT, 1987.
Associação Brasileira de Normas Técnicas NBR 9819:1987: Piscinas -
Classificação / Associação Brasileira de Normas Técnicas. Rio de janeiro:
ABNT, 1987.
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SACCHELLI, T.; ACCACIO, L. M. P.; RADL, A. L. M. Manuais de
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29
9 - ANEXO 01 (DESENHO TÉCNICO – UNIDADE DE
HIDROTERAPIA)

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