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Regularização Vazão Parte 1-2 2022
Regularização Vazão Parte 1-2 2022
PHA3307 –
Hidrologia Aplicada Regularização de Vazões
Aula 16
Prof. Dr. Arisvaldo Méllo
Prof. Dr. Joaquin B. Garcia
▪ O que é
▪ Importância
▪ Cálculo do volume necessário (Volume Útil) para regularizar uma determinada vazão
(Qreg)
❑ Dados necessários
❑ Hipóteses
❑ Uso de uma ferramenta para cálculo e análise
Propósitos de uma Regularização de Vazões 4
Geração de Energia
Navegação Fluvial
Tipo de Aproveitamento No
Reservatório 10
Usina a Fio d’Água 91
Usina com Reservatório 60
Usina de Bombeamento 1
Fonte:ANA, 2020
https://www.ana.gov.br/sar/
6
Fonte:ANA, 2020
https://www.ana.gov.br/sar/
Barragens do Alto Tietê e Piracicaba (parcial) 7
8
Fonte:
Portal dos Mananciais Sabesp - Situação dos Mananciais
9
Conceito de Regularização – Sazonalidade das Vazões 10
Vazão
Regularizada
Função dos Reservatórios de Regularização 11
(Qentr-Qreg) Dt = DV
Se
Se Qentr<Qreg=
Qentr>Qreg= DV
DV negativo
positivo
DV
Qregularizada
Função dos Reservatórios de Regularização 12
(Qentr-Qreg) Dt = DV
DV
Procura-se
Se Vu
é ofor
volume
muito
garantir
útil
pequeno,
grande,
de
a vazão
regularização-
parte
o reservatório
regulatizada
do reservatório
Vu
seca
pela e
variação
não
fica ociosa
se consegue
deevolume
a obra
manter
fica
do reservatório- DV
superdimensionada
a vazão regularizada
DV
Qregularizada
Importância do Cálculo do Volume Útil 13
Alturamáximo
Nível da crista
mínimo normal
deda barragem
operação
maximorum Altura
Estudos
Volumedas deondas
de regularização,
cheia,provocadas
sedimentos (voldeterminação
pelos
morto),
determinação ventos
doevolume
de condições borda
hidrogramas
útil,
livre.
para garantias
hidráulicas da de
diferentes fornecimento,
tomada
períodosdede
água etc
(vol.....
retorno, Resguardo)
trânsito dos
Cota da Crista etc....
hidrogramas, etc....
N. Máximo Maximorum
Volume de controle de cheias
N. Máximo Normal
Volume útil
N. Mínimo Operacional
Volume de resguardo
Volume morto
Cálculo do Volume Útil
▪ Baseia-se na equação da continuidade:
▪ (Qe – Qs) Dt = DV
❑ Qe = vazão de entrada no reservatório
❑ Qs = vazão de saída do reservatório
50
45
Vazão média mensal (m3/s)
40
35
30
25
20
15
10
5
0
1930
1932
1934
1936
1938
1940
1942
1944
1946
1948
1950
1952
1954
1956
1958
1960
1962
1964
1966
1968
1970
1972
1974
1976
1978
1980
1982
1984
1986
1988
1990
1992
1994
1996
1998
2000
Tempo (meses) 15
Hipóteses 16
Técnicas de Simulação
Modelos de Otimização
Métodos Empíricos
Métodos Estatísticos
UHE ITAIPU
Métodos do Período crítico – Massa acumulada (Rippl, 1883) 18
Taxa de descarga Rt
Vazão acumulada
Volume útil
requerido
2𝑇
𝑉𝑢 = máximo 𝑅𝑡 − 𝑄𝑡
𝑡=1
Tempo
Desvios acumulados não negativos 19
𝑅𝑡 − 𝑄𝑡
𝑡
Desvios acumulados não negativos (picos sequenciais) 20
𝑅𝑡 − 𝑄𝑡 + 𝑉𝑡−1 = 𝑉𝑡
𝑉𝑡 = 𝑅𝑡 − 𝑄𝑡 + 𝑉𝑡−1 se positivo
𝑉𝑡 = 0 caso contrário
Primeiro período
𝑽𝒖
Segundo período
Início da repetição
Funções de armazenamento-rendimento de reservatório 21
▪ capacidade de armazenamento ativa mínima necessária para garantir uma dada taxa de retirada
constante para uma sequência especificada de influxos do reservatório (Y)
▪ Capacidade de armazenamento requerida (K)
min 𝑉𝑡 − 𝐾 2 + 𝑅𝑡 − 𝑌 2
𝑡=1
𝑉𝑡 = 𝑉𝑡−1 + 𝑅𝑡 − 𝑄𝑡
𝑉𝑡 ≤ 𝐾
𝑅𝑡 ≥ 𝑌
0 ≤ 𝐾 ≤ limite superior
Diagrama de Diferenças Totalizadas ou Diagrama de Picos Sequenciais 22
25
A
20 C
15
Vol. Útil
10
Volumes (m3/s)
-5
-10
-15
9
11
11
10
11
19
19
tempo (meses)
Diagrama de Diferenças Totalizadas ou 23
Diagrama de Picos Sequenciais – Forma Analítica
▪ Admite a série histórica como sendo uma repetição cíclica (não supõe séries mais ou
menos críticas). Isto pode levar a sub ou super-dimensionamento do volume útil
▪ Não associa riscos a um volume definido
▪ Não permite variar a vazão regularizada em função do volume armazenado
▪ Não considera perdas por evaporação do reservatório
▪ Admite que o reservatório esteja cheio no início de sua operação
▪ Pode contemplar riscos, se for utilizada a técnica de geração de séries sintéticas
Método do Reservatório Semi-Infinito 26
Conceito Básico:
Reservatório com volume “semi-infinito” é aquele que nunca esvazia, mas que
pode extravasar.
2.0E+08
Volumes (m3)
1.5E+08
1.0E+08
5.0E+07
Volume
Útil
0.0E+00
1935 1940 1945 1950 1955 1960 1965 1970
Método do Reservatório Semi-Infinito 28
1…
1…
1…
1…
1…
1…
1…
1…
1…
1…
1…
1…
1…
1…
1…
1…
1…
1…
1…
1…
▪ Limitações
❑ Pela forma clássica, não considera as perdas por evaporação do reservatório
❑ Não permite impor regras de operação (vazões regularizadas) em função do volume
armazenado, pois não se conhece a princípio seu volume real
Grau de Regularização 29
80
70
60
50
40
30
Sem evaporação
20
10
0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 1000 1100 1200
Volumes Úteis ( hm3)