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Gabarito - Lista Formativa nº2 – Química I-CG

Questão 1
(I) Da aplicação da equação de Clausius-Clapeyron, temos que:
P2 ΔHvap 1 1
ln ( ) = − ( − )
P1 R T2 T1

i) Cálculo de ΔHvap :
101,3 kPa ΔHvap 1 1
ln ( )=− ( − )
18,66 kPa 8,314 42,43 + 273 0 + 273

→ ΔHvap = 28544,8 𝐽 ⋅ 𝑚𝑜𝑙 −1

298 K
ii) Cálculo de Pvap :
298 K
Pvap 28544,8 1 1
ln ( )=− ( − )
101,3 kPa 8,314 25 + 273 42,43 + 273

298 K
→ Pvap ≈ 53,59 kPa

Questão 2

(I) A partir da aplicação da Lei de Henry, temos que:


SCO2 = K k PCO2 = 2,3 × 10−2 × 3,60 = 0,0828 mol ⋅ L−1

(II) Cálculo da massa de CO2 em 350 mL de solução de refrigerante:


nCO2
SCO2 =
Vsolução

nCO2 = SCO2 × Vsolução = 0,0828 × 350 × 10−3 = 2,9 × 10−2 mol

→ mCO2 = nCO2 × MMCO2 = 2,9 × 10−2 mol × 44 g ⋅ mol−1 = 1,276 g

Questão 3

(I) Da lei para o abaixamento do ponto de fusão (crioscopia), considerando um soluto


não-volátil e molecular, temos que:
∆𝑇𝑓 = 𝑘𝑓 × 𝑏
𝑚𝑜𝑙
80,7 − 80,1 = 2,53 × 𝑏 → 𝑏 = 0,237
𝑘𝑔 𝑑𝑒 𝑠𝑜𝑙𝑣𝑒𝑛𝑡𝑒

i) De posse da molalidade 𝑏, temos que:


𝑛𝑠𝑜𝑙𝑢𝑡𝑜 1000 × 𝑚𝑠𝑜𝑙𝑢𝑡𝑜
𝑏= =
𝑚𝑠𝑜𝑙𝑣𝑒𝑛𝑡𝑒 (𝑘𝑔) 𝑀𝑀𝑠𝑜𝑙𝑢𝑡𝑜 × 𝑚𝑠𝑜𝑙𝑣𝑒𝑛𝑡𝑒 (𝑔)
1000 × 𝑚𝑠𝑜𝑙𝑢𝑡𝑜 1000 × 7
→ 𝑀𝑀𝑠𝑜𝑙𝑢𝑡𝑜 = = ≈ 295,36 𝑔 × 𝑚𝑜𝑙 −1
𝑏 × 𝑚𝑠𝑜𝑙𝑣𝑒𝑛𝑡𝑒 (𝑔) 0,237 × 100

Questão 4
(a)
(I) A partir das isotermas marcadas pelas temperaturas T= 99,62 ºC (T1), T=
180,25 ºC (T2), T= 277 ºC (T3) e T= 320 ºC (T4), podemos verificar as pressões
correspondentes no gráfico Pressão (P) versus Volume Molar (𝑣) e traçar o
gráfico Pressão (P) versus Temperatura (T) correspondente, conforme abaixo:

(II) A partir da análise do gráfico Pressão (P) versus Temperatura (T) de A,


verificamos que em P=1 bar ≈ 1 atm, 99,62<T<180,25 ºC, sendo T a
temperatura de ebulição normal, a qual é definida quando a pressão de vapor
de A se iguala a 1 atm. Desse modo, as temperaturas ficariam em ordem
crescente da seguinte forma: T1<TebA< T2< T3< T4.

(b)
(I) No ponto triplo, as curvas Pressão (P) versus Temperatura (T) relativas às
mudanças de fase líquido – vapor e sólido – vapor se encontram de modo que:
𝐿−𝑉 𝑆−𝐿
ln 𝑃𝑣𝑎𝑝 = ln 𝑃𝑣𝑎𝑝
3063 3754
→ 24,38 − = 27,92 −
𝑇𝑡 𝑇𝑡
691
→ = 3,54 → 𝑇𝑡 = 195,20 𝐾
𝑇𝑡

(II) Utilizando o valor de 𝑇𝑡 na Eq. 5.1, temos que:


3063
ln 𝑃𝑡 = 24,38 − = 8,688
𝑇𝑡
→ 𝑃𝑡 = exp(8,688) = 5933,69 𝑃𝑎
Questão 5

(a)
(I) Para analisar se há ou não desvio da idealidade, devemos verificar se é ou não
aplicável a Lei de Raoult (Pideal) em toda a faixa de composições. A tabela
abaixo mostra a comparação da P do diagrama com Pideal para 0,02 ≤ 𝑥𝐶 ≤
0,90:

Pc, puro 0.295 bar


Pd,puro 0.125 bar

xc xd Pideal (bar) P (bar)


0.02 0.98 0.128 0.185
0.20 0.80 0.159 0.241
0.70 0.30 0.244 0.290
0.90 0.10 0.278 0.297

Como ocorre desvio de P em relação à Pideal para 0,02 ≤ 𝑥𝐶 ≤ 0,90, a mistura binária de
C e D é não-ideal. Como o desvio é positivo em toda a faixa analisada, com P> Pideal, as
interações C-D são mais fracas que as interações C-C e D-D, de modo que ocorre uma
maior proporção de escape das moléculas para a fase vapor na mistura do que nas
substâncias puras.

(b) O ponto de encontro das curvas de ponto de bolha e de orvalho é denominado


azeótropo. Como a pressão de vapor do azeótropo é 0,297 bar, a qual é superior
às pressões de vapor de C puro (0,295 bar) e de D puro (0,125 bar), ele é
classificado como azeótropo positivo.

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