DISCIPLINA: Projeto Integrador Avaliagao Psicomotora Tela oe) ae) Ni Wes Ret M NUN)U ae tear) Sag PROJETO INTEGRADOR - AVALIAGAO PSICOMOTORA ROTEIRO DA APA PARA O DISCENTE ORIENTACOES GERAIS 1, Todos os campos do Formulario Padrao deverao ser devidamente preenchidos. . Esta é uma atividade individual. Caso seja identificado plagio, inclusive de colegas, aatividade serd zerada . Cépias de terceiros como livros e internet, sem citar a fonte caracterizam-se como plagio, sendo 0 trabalho zerado. . Ao utilizar autores para fundamentar seu Projeto Integrador, os mesmos devem ser referenciados conforme as normas da ABNT. . Ao realizar sua atividade, renomeie 0 arquivo, salve em seu computador, anexe no campo indicado, clique em responder e finalize a atividade . Procure argumentar de forma clara e objetiva, de acordo com o contetido da disciplina. Formatagao exigida: documento Word, Fonte Arial ou Times New Roman tamanho 12.UV Pa Ue Wa ata TaN) ESCALA DE DESENVOLVIMENTO MOTOR POR QUE PRECISO APRENDER ISSO? 1. Proporcionar a vocé aluno (a), um meio de avaliago motora em criangas com necessidades ou no relacionadas ao seu desenvolvimento motor; 2. Entender uma das formas de avaliagdes psicomotoras e aplicar com criangas em local académico ou clinicas; 3. Capacitar vocé aluno (a) a identificar dificuldades como: atrasos do desenvolvimento, idade motora, habilidades basicas nao adquiridas, entre outros fatores; 4. Conhecer e aplicar uma das formas de avaliagdo psicomotora em criangas de 02 anos a 11 anos de idade.U INP Ve Daa, rN AMBIENTE DA PRATICA Caro aluno (a), na presente atividade avaliativa, vocé utilizard os materiais disponiveis no kit EDM, materiais estes que serdo distribuidos em formato de grupos e aplicados em diferentes faixas etarias. Vale ressaltar que 0 método avaliativo quando aplicado entre avaliador e aluno remete a utilizagao de todos os materiais em formato de bateria de estes, diferentemente da pratica em que veremos as subdivisées entre praticas para a execugao do mesmo, O kit é composto pelos materiais necessérios para a aplicabilidade dos testes, exceto materiais como cadeira e bancos. © ambiente utilizado para a vivéncia seré o laboratério de atividades praticas, com a distribuigao de todo o material conforme a ordem dos testes, as folhas de registros e resultados disposta no final de cada pratica, Tendo em vista que discutiremos casos espectficos para discutir e realizar a praticaU NMP Ue waar EMBASAMENTO TEORICO i) VIDEO-POCKET LEARNING EMBASAMENTO TEORICO tai Escanele ou clique sobre 0 QR Code A IMPORTANCIA DE AVALIAR O DESENVOLVIMENTO MOTOR E SABER QUAL IDADE MOTORA DA MESMA, CONHECER TERMOS COMO APRAXIA MOTORA, DISPRAXIA MOTORA, AGITAGAO MOTORA E OUTROS objetivo principal desse material a seguir, 6 proporcionar a vocé aluno, um meio de avaliagao motora em criangas com necessidades ou ndo relacionadas ao seu desenvolvimento motor. A partir disto, o individuo em processo de avaliagao permitiré que voc enquanto avaliador consiga identificar dificuldades como: atrasos do desenvolvimento, idade motora, habilidades basicas no adquiridas, entre outros fatores. Quando uma crianga nasce, ela é langada de um ambiente confidvel e seguro para um ambiente diferente e estranho, no qual a mesma passa a depender totalmente de outros para sua sobrevivéncia, devemos entender que o recém-nascido é dependente, porém é competente frente a necessidade. Com o passar dos primeiros anos de vida, a crianga necesita de estimulos no seu cotidiano para ento sofre suas evolugées, sendo assim, seus primeiros anos de vida sao fundamentais para o decorrer do seu desenvolvimento. A evolugao cerebral neste periodo necesita tanto de suas conexées cerebrais, quanto a sua interagao com o ambiente em que vive. Para melhor compreensao, diga-se que as interagées sociais de onde a crianga vivem impulsionarao as atividades cerebrais, quando 0 mesmo é negligenciando a isso, se potencial de aprendizagem e desenvolvimento sera afetado em vida adulta. Levando em consideragéo que 0 desenvolvimento de uma pessoa emU NID etary continuo e dependera de diversos fatores sociais e biolégicos para entéo se aprimorar e moldar-se (GALLAHUE e OZMUN, 2003). Ou seja, mesmo apés o nascimento o cérebro sofre mudangas e continua sendo “construido", a qualidade dessa construgao depende ainda das experiéncias vividas na sua primeira (0 a 3 anos) segunda infancia (de 3 a 6 anos), estimulo adequado, vinculo e afeto. Auxiliado pelos érgaos da visao, olfato, audigao, tato e paladar ira a partir dai possibilitar 0 processo de aprendizagem positive saudével. Conhecer sobre o desenvolvimento psicomotor natural do ser humano, possibilita a compreensao e 0 significado de cada movimento dentro do ciclo de vida de crianga. E possivel ainda enxergarmos de maneira avaliativa se o movimento que a crianga realiza no seu cotidiano escolar esta dentro do esperado para sua faixa etdria (SOCIEDADE BRASILEIRA DE PSICOMOTRICIDADE, 2022), Umas das formas naturais e que estimulam toda e qualquer crianga é o ato do brincar. Por meio da brincadeira a crianga experimenta varias possibilidades sociais, consegue elaborar sua autonomia com relagdo a agao frente as adversidades e o principal papel do brincar esté em possibilitar que o individual explore o ambiente em que esta. A brincadeira aflora diversos sentimentos, fazendo com que a crianga faga uma leitura do mundo ao seu redor e passe a lidar com ele, o toma sociavel, cooperativo, enriquece aspectos fisicos e motores e o insere naturalmente na sociedade. As brincadeiras acontecem de forma estruturadas (brinquedo especifico para a atividade) ou nao estruturadas (vasilhas, tampas, canos de PVC). Independente de qual delas seja ofertada ambas fazem com que a imaginagao seja explorada e construida (GALLAHUE e OZMUN, 2003) Lembrando que os brinquedos e materiais devem ser direcionados conforme a faixa etaria do qual esta utilizando. © mais importante além da seguranga é garantir que o brincar aconteca varias vezes ao longo do dia e que o mesmo seja sempre a protagonista das brincadeiras ao invés do adulto que esteja ofertando o brincar. E durante toda infancia e vida adulta que o ser humano passa por transformagées e evolugées, dentre tantas mudangas e melhorias 0 nosso desenvolvimento motor temos dentre as possibilidades e capacidade de ampliar toda estrutura motora, inclusive sua capacidade motora o leva a interagao no ambiente em que a mesma vive (SOCIEDADE BRASILEIRA DE PSICOMOTRICIDADE, 2022). Quando se trata de desenvolvimento motor é necessério observarmos se ha algum comprometimento com relagéo ao mesmo, seja por um diagnostico ja realizado, seja por alguma disfungao seja ela por algum atraso perceptivo, Uma dessas nuances é a motricidade. A motricidade engloba diversos fatores onde a crianga necesita da consciéncia desenvolvida para entéo compreender as agdes do mundo ao seu redor. A partir de toda avaliagéo motora, conseguimos direcionar as agées pedagégicas necessérias, quais as melhorias devemos buscar e iniciar as intervengées (NETO, 2002). Porém antes que essa avaliagao seja realizada precisamos compreender alguns fatores queU NID etary podem influenciar no desenvolvimento motor da crianga. Esses fatores que tanto influenciam durante todo esse processo sao dentre eles: gravidez de alto risco, uso de drogas ilicitas, sindromes, prematuridade, diferengas individuais (carga genética), taxa de crescimento, fatores do ambiente em que vive, estimulagao e privagdo, transtornos alimentares, etc. Podendo assim ocasionar em um desenvolvimento limitado, a partir desses fatores citados acima conseguimos tragar qual plano terapéutico (assim como ja dito) ou necessidade de acompanhamento que a crianga vird a ter (SOCIEDADE BRASILEIRA DE PSICOMOTRICIDADE, 2022). Todo 0 processo de intervengao a partir de uma avaliagéo motora, deve ser levada em consideragao alguns aspectos do comportamento humano, fases e faixa etéria, Podemos citar a drea da psicomotricidade como caminho para esta avaliagao motora, diversos profissionais de diversas reas utiliza a motricidade humana como forma de avaliagao em diferentes contextos da crianga que sera analisada. O termo de psicomotricidade aparece em meados no século XIX em que médicos neurologistas observaram algumas disfungdes neurolégicas que podiam lesionar todo processo de desenvolvimento motor. Com o decorrer dos anos e estudos alguns conceitos com relagao ao psiquico, motor e meios neurolégicos foram tomando formas e discussdes (SOCIEDADE BRASILEIRA DE PSICOMOTRICIDADE, 2022). Quando citamos a psicomotricidade humana, estamos relacionando o contexto entre ciéncia e © que ha de oculto dentro dos movimentos do ser vivo. Toda relagao entre homem, ambiente interno ou externo, espago fisico e objetos ¢ quem resultaré na maturagao do individuo, formando assim trés pilares importantes que so: 0 movimento realizado, o intelecto apresentado e o contexto afetivo. foco da psicomotricidade é a relagao entre expressdo corporal e ambiente. Foi por volta da década de 70 que a psicomotricidade entéo comega a ser vista como relagao entre corpo e sujeito, d-se a partir dai a importancia entre afetividade e aspectos emocionais durante todo processo de desenvolvimento humano, Porém como jé dito, diversos profissionais podem utilizar a relagao entre desenvolvimento motor e suas especificidades, sendo assim, abordaremos alguns elementos fundamentais de que devem ser observados pelo profissional no qual fizer o atendimento a crianga ou individuo em questdo, seja ele em cenario clinico ou académico. O profissional especializado a observar essas alteragées ou atrasos motores deve ter conhecimento sobre pilares fundamentais para realizacdo do movimento esperado e desejado para cada faixa etaria. Sendo assim discorreremos sobre: motricidade fina e motricidade global, apraxia motora, equilibrio, Esquema Corporal, organizagao espacial e temporal, habilidades de locomogao e controle de objetos (SANTOS, et al., 2004), MOTRICIDADE FINA A motricidade fina é a capacidade que o individuo tem em controlar um conjunto de movimentos corretos, resultando em um movimento fino e preciso, que exigem uma demanda de musculosU NID etary pequenos, coordenagao entre olhos e maos e controle motor manual, exemplo disso: abotoar camisas, escrever, o pintar, recortar, desenhar. Todo e qualquer movimento realizado por meio da motricidade fina deve haver comunicagao entre: objeto, olho e mao (NETO, 2002). Quando falamos em motricidade fina infantil temos o objetivo de avaliar diferentes etapas e em diferentes fases do desenvolvimento, a partir dai a avaliagdo motora passa a ser um instrumento de importante relevancia para observar e tracar qual meio de intervengao necessério. A motricidade fina em si quando investigada de forma avaliativa, demostrar se a crianga tem alguma dificuldade de aprendizagem a partir de movimentos motores finos, no qual os mesmos exigem, controle de forga manual, postura adequada, concentragao, fixagéo de contetidos e informagées junto ainda a associagées com relagao ao executar 0 movimento e o comando dado (NETO, 2002). Deve-se levar em consideragao a fase e idade motora da crianca avaliada, pois este controle motor varia de crianga para crianga de acordo com o nivel de aprendizagem capaz e condizente com a idade em questéo, Esta coordenagao entre viséo e agdo motora vai além de um processo simples em agarrar ou segurar um objeto, a crianga precisa estar organizada para entender alguns ajustes que antecedem 0 ato motor, como por exemplo: segurar 0 objeto com a forga necesséria, elaborar e fazer a jungao adequada entre visdo e movimento, para entao desempenhar movimento e chegar ao resultado final conforme o comando que Ihe foi dado (NETO, 2002). MOTRICIDADE GLOBAL Quando falamos em motricidade global, estamos nos referindo ao trabalho realizado por meio dos grandes musculos. Esses agrupamentos musculares so capazes de fazer com que a crianga realize movimentos dindmicos e coordenados. Sabemos © quanto a crianga se movimenta enquanto esté brincando, seja imitando, reproduzindo sons de animais, seja dangando ou cantando. Os movimentos globais permitem assim que a crianga consiga encaixar gestos, ritmo e até a resposta de uma atividade através dessa expresso corporal (SOCIEDADE BRASILEIRA DE PSICOMOTRICIDADE, 2022) Todo trabalho de controle muscular e corporal provem de uma boa coordenacéo automaticamente de uma motricidade desenvolvida. Uma caracteristica interessante das expressées que a crianga da ao movimento, muitas vezes é um reflexo de sua personalidade, além de uma jungao 6 claro do amadurecimento dos neurénios. Todo movimento global exige que o mesmo seja realizado de maneira, visual, respeitando 0 tempo do movimento e nogdo espacial. Sem essas habilidades basicas para a execugdo, o mesmo nao terd um resultado adequado e esperado. O mais importante sempre seré 0 trabalho feito em conjunto tanto para desenvolver uma boa motricidade (fina e global) quanto atingir 0 objetivo de melhorar o desempenho motor. Esses estimulos devem acontecer tanto no ambiente familiar quanto em meio escolar ou terapéutico.U NID etary Quando falamos em equilibrio, estamos nos referindo a toda e qualquer capacidade que o nosso corpo exerce tanto para compensé-lo, quanto para manter-se em alguma posic&o por meio da forga musculoesquelética, Para todo movimento assim como para toda posigao corporal o nosso corpo utiliza de varios segmentos, os mesmos exigem aporte calérico para entdo gera gasto de calorias. Devemos levat em consideragao que nosso corpo utiliza basicamente de duas formas de equilibrio para entao realizar as fungées no dia a dia, quando crianga por exemplo, nosso corpo exige maior dinamismo e automaticamente melhor condicionamento (devido ao auto gasto calérico & demanda energética), como andar, correr, saltar e para isto, devemos levar em consideragao duas formas de estabilizagao corporal que so elas: equilibrio estatico e equilibrio dinamico (ROSA, 2013). Temos como base que 0 nosso corpo fisicamente ativo necesita se manter estabilizado ou para uma postura ou para um movimento. Claro que quando citamos acerca do equilibrio devemos levar em considerago a faixa etdria no qual estamos observando e se ha alguma alterago pré- relatada (fatores clinicos) EQUILIBRIO ESQUEMA CORPORAL Toda vez que pensamos ou falamos em esquema corporal, temos que levar em consideragao © entendimento que temos a respeito do corpo fisicamente formado. O esquema corporal 6 a capacidade de discernimento e discriminago do seu préprio corpo, seja ela mostrada por meio de gestos ou falas. Quando tomamos por base quando nosso corpo é constituido e conseguimos distinguirmos cada parte do nosso corpo, automaticamente conseguimos saber e entender quais as diferentes fungdes que podemos realizar, para assim se organizar e conseguir executar um determinado comando. Assim como no equilibrio, devemos ter em base qual a faixa etéria a ser avaliada ou analisada ¢ levar em consideragao 0 que esperar para ela. Toda e qualquer crianga no inicio de vida percebe a sua existéncia e passa a enxergar o préprio corpo por meio de expressées corporais nos quais substituem a fala (primeiro ano de vida), trazendo consigo choros, queixas, incomodados e expressdes para assim comunicar-se (ROSA, 2013) ORGANIZACAO ESPACIAL E TEMPORAL Todo ser humano por si s6, tem plena consciente de seu corpo e o estado em que se encontra, pensando assim, entendemos que uma nogdo corporal leva a organizagao e precisdo do nosso corpo com relagao ao ambiente onde estamos inseridos. Devemos ¢ claro pensarmos em nogao espacial ¢U NID etary temporal a partir das ferramentas sensoriais que permitem essa compreensao. Obtivemos essa percepgao por meio da visdo, audigao, sensagées offativas, gustativas e tateis. Os sentidos permitem que exploremos e nos faz buscarmos fungao ao nosso redor, consequentemente fungéo ao nosso corpo e 0 local onde se encontra Vale lembrar que quando formos observar uma crianga ou adulto em determina fungéo e realizagao de algum comando a nogo corporal deve ser analisada como um todo, caso haja algum relata médico, clinico ou diagnostico devemos levar em consideragao essas mudangas e esperarmos alteragées tanto espacial quanto temporal. Quando nos referimos a nogao espacial, estamos relatando um meio entre corpo e espago fisico, diferentemente de nogao temporal, em que relacionamos corpo com mudanga de local, tempo para determinada realizagdo e conhecimentos acerca de duragao de um acontecimento, seja ele por um comando ou por iniciativa (ROSA, 2013). ATRASO EM HABILIDADES BASICAS O desenvolvimento motor como ja dito, faz parte do processo de crescimento de todo ser humano. E através dele que possibilitamos melhorarmos e adquirirmos habilidades especificas no decorrer da nossa infancia e ao longo da vida adulta. Possibilita assim que toda orianga, passe a engatinhar, andar, correr, pular e ainda habilidades de manipulagdo de diferentes objetos (SANTOS, et al., 2004) E importante salientar 0 quanto os pais e professores no ambito escolar deve estar atento a todo processo natural de desenvolvimento para toda e qualquer crianga, deve assim ser observado qualquer alteragao ou atraso que alguma crianga apresente durante a realizagao de alguma atividade. Uma das caracteristicas interessantes no desenvolvimento motor ¢ de que, mesmo que criangas morem em diferentes lugares e/ou paises distintos 0 desenvolvimento motor global e fino ¢ algo previsivel, de acordo com as fases e meses da vida de uma crianga. Claro que, desde que a crianga quando “comparada’ nao tenha algum transtorno ou limitagao que causa tais atrasos (SANTOS et al., 2004). Em grande parte dos casos, as dificuldades ou atrasos motores vem seguidos de alguma desordem de ordem psicolégica ou neurolégicas. Ha muitos anos, varias nomenclaturas vém sendo dadas a esses atrasos ou desordem motoras, algumas delas sao: Dispraxia motora; disfungao motora; e até mesmo déficit de atengao, motor e percepgao. Porém, a partir dos anos 80, a Organizacéo Mundial de Satide (OMS) e Associagéo Americana de Psiquiatria (APA), passaram a denominar e documentar os atrasos motores como Transtorno de Desenvolvimento Motor (TDC) (SANTOS et al., 2004). Levando em conta de que criangas quando submetida a uma observagao seja ela no ambiente escolar ou familiar e algo de atraso é notado por exemplo, deve-se entéo ser submetida a uma forma avaliativa, Forma esta que ira nos mostra por meio de testes quais os critérios, habilidades e estimulo essa crianga deverd receber. Sendo assim, aprenderemos uma das formas de avaliagdo usada porU NID etary profissionais da area quando uma crianga apresenta alguma indicagao, sendo elas para: dificuldade de aprendizagem escolar, atrasos no desenvolvimento neuropsicomotor, dificuldades na escrita e na fala ou ainda em calculos e problemas de conduta seguido de algum transtorno (ansiedade, desmotivacao, hiperatividade, etc) Devemos ainda analisar a crianga quando abordada se ha indicago médica ou clinica com relacdo as diferentes alteragées mentais, sensoriais ou neurolégicas. Por fim devemos entender que toda e qualquer forma de avaliar uma crianga nunca sera 100% efetiva, sendo assim deve-se escolher © método que melhor se encaixar com o ambiente, avaliar e manejo do proceso avaliativo, além de experiéncia em avaliagdes. O teste motor que vamos aprender a manusear diz respeito a busca por resposta no que diz respeito a caracteristica de determinado ser sendo avaliado sendo ou no comparado a outras criangas. E por fim um conjunto de atividades motoras que sera aplicado em diferentes idades, idades esta respectiva da crianga avaliada. A forma avaliativa analisa criangas de 02 anos de idade a 11 anos de idade e pode ser aplicada tanto na idade cronolégica de crianga avaliada quanto anos anteriores (caso 0 individuo apresente alguma indicagao ou limitagao para a faixa etaria) (NETO, 2002). A avaliago de desenvolvimento motora nos permite entender de forma minuciosa quais as dificuldades encontradas em diferentes fases de orescimento. Todo teste aplicado resulta em uma escala de resultados que nos permite de forma rapida e simples compreender os aspectos a serem melhorados ou a frente nas diferentes fases do crescimento e assim evidenciando os pontos fracos ou fortes do individuo. A Escala de Desenvolvimento Motor, deve ser de aplicacao individual, entre 02 e 11 anos, com duragao entre 30 e 45 minutos (variados de acordo com a dificuldade ou limitagao do avaliado), conta com um kit EDM contendo: folha de respostas, instrumentos e materiais para aplicagao e folhas de resposta para cada teste aplicado. Na sequéncia, vamos observar como a bateria de testes é aplicada, subdividida assim de acordo com as éreas avaliativas, respeitado a ordem da idade de 02 anos a 11 anos de idade. « MOTROCIDADE FINA 2 ANOS - CONSTRUGAO DE UMA TORRE Material: 12 cubos de desordem; tomam-se quatro e, com eles, é montada uma torre diante da crianga, “Faga vocé uma ponte igual” (sem desmontar o modelo). A crianga deve fazer uma torre de quatro ou mais cubos quando Ihe for indicado (ela nao deve brincar com os cubos antes nem depois)U NID etary 3 ANOS - CONSTRUGAO DE UMA PONTE. Material: 12 cubos em desordem; tomam-se trés e, com eles, se constréi uma ponte diante da crianga. “Faga vocé algo semelhante" (sem desmontar 0 modelo). Pode-se ensinar varias vezes a forma de fazé-lo. & suficiente que a ponte continue montada, ainda que néo esteja muito bem equilibrada, 4 ANOS - ENFIAR A LINHA NA AGULHA Material: linha nimero 60 e agulha de costura (1cm x 1mm). Para comecar, as maos separadas a uma distancia de 10 cm. Alinha passa pelos dedos em 2 cm. © comprimento total da linha é de 15 cm. Duragao 9 segundos. Ensaios: dois.U NID etary 5 ANOS - FAZER UM NO Material: um par de cordoes de sapatos de 45 cm e um lapis. “‘preste atengao no que fago”. Fazer um né simples em um lapis. “com este corddo vocé ira fazer um nd em meu dedo como eu fiz no lapis’, Aceita-se qualquer tipo de né, desde que ndo se desmanche. 6 ANOS — LABIRINTO Material: a crianga deve estar sentada em uma mesa escolar diante de um ldpis e de uma folha contendo os labirintos. Tragar com um lapis uma linha continua da entrada até a saida do primeiro labirinto e, imediatamente, iniciar 0 préximo. Apés 30 segundos de repouso, comegar 0 mesmo exercicio com a mao esquerda. 7 ANOS — BOLINHAS DE PAPEL Material: Fazer uma bolinha compacta com um pedago de papel de seda (5 cm x 5 cm) com uma s6 mao; a palma deve estra para baixo, e é proibida a ajuda da outra mao, Apés 15 segundos de Tepouso, 0 mesmo exercicio deve ser realizado com a outra mAo. Erros: o tempo maximo ser ultrapassado; a bolinha ser pouco compacta. Duragao: 15 segundos para a mao dominante e 20 segundos para a mao nao-dominante. Tentativas: duas para cada mao. Observar se ha sincinesias (movimentos involuntarios).U NID etary 8 ANOS - PONTA DO POLEGAR Com a ponta do polegar, tocar com a maxima velocidade possivel os dedos da mao, um apés © outro, sem repetir a sequéncia. Inicia-se do dedo menor para o polegar, retornando novamente para © menor, 6432102345 9 ANOS - LANGAMENTO COM UMA BOLA Material: arremessar uma bola (6 cm de diémetro), em um alvo de 25 x 25, situado na altura do peito, 1,50 m de distancia (langamento com o brago flexionado, mao préxima do ombro, pés juntos). Erros: deslocar de modo exagerado o brago; nao fixar 0 cotovelo ao corpo durante 0 arremesso; acertar menos de duas vezes sobre trés com a mao dominante e uma sobre trés com a mao nao- dominante. Tentativas: trés para cada mao. = [0] 10 ANOS - CIRCULO COM O POLEGAR Material: A ponta do polegar esquerdo deve estra sobre a ponta do indice direito e, depois, ao contrario, O indice direito deixa a ponta do polegar esquerdo e, desenhando uma circunferéncia aoU NID etary redor do indice esquerdo, vai buscar a ponta do polegar esquerdo; entretanto, permanece o contato do indice esquerdo com o polegar direito. Movimentos sucessivos e regulares devem ser feitos com a maior velocidade possivel. Em tomo de 10 segundos. Erros: o movimento ser mal executado; haver menos de 10 circulos; executar o procedimento com os olhos abertos. Tentativas: trés. 11 ANOS - AGARRAR UMA BOLA Material: agarrar com a mao uma bola (6 cm de diametro), lancada de 3 metros de distancia. A crianga deve manter 0 brago relaxado ao longo do corpo até que se diga “agarre”, Apés 30 segundos de repouso, o mesmo exercicio deve ser feito com a outra mo. Erros: agarrar menos de trés vezes. sobre cinco com a mao dominante; menos de duas vezes sobre o cinco com a mao nao dominante. Tentativas: cinco para cada mao. * MOTRICIDADE GLOBAL 2 ANOS — SUBIR SOBRE UM BANCO Subir com apoio, em um banco de 15 cm de altura e descer. (banco situado ao lado de uma parede).Oy NID etary 3 ANOS — SALTAR SOBRE UMA CORDA Com os pés juntos, saltar por cima de uma corda estendida sobre 0 solo (sem impulso, pemas flexionadas). Erros: os pés estarem separados; a crianga perder o equilibrio e cair. Tentativas: trés (duas tentativas deverdo ser positivas) 4 ANOS — SALTAR SOBRE 0 MESMO LUGAR Dar sete ou ito saltos sucessivamente sobre 0 mesmo lugar com as pernas um pouco flexionadas. Erros: os movimentos nao serem simultaneos de ambas as pernas, a crianga cair sobre os calcanhares. Tentativas: duas.U NID etary | WTO 5 ANOS - SALTAR UMA ALTURA DE 20 CM Com os pés juntos, saltar sem impulso uma altura de 20 cm. Material: dois suportes com uma fita eldstica fixada nas extremidades deles a uma altura de 20 cm. Erros: tocar no elastico; cair (apesar de nao ter tocado no elastico); tocar no cho com as maos. Tentativas: trés, sendo que duas deverao ser positivas 6 ANOS - CAMINHAR EM LINHA RETA Com os olhos abertos, percorrer 2 metros em linha reta, posicionando alternadamente o calcanhar de um pé contra a ponta do outro, Erros: afastar-se da linha; balangar um pé do outro; executar 0 procedimento de modo incorreto. Tenativas: trés.U NID etary 7 ANOS - PE MANCO Com os olhos abertos, saltar ao longo de uma distancia de 5 metros com a perna esquerda, a direita flexionada em Angulo reto com o joelho, os bragos, relaxados ao longo do corpo. Apés um descanso de 3- segundos, 0 mesmo exercicio deve ser feito com a outra pera, Erros: distanciar-se mais de 50 cm da linha; tocar no chao com a outra perna; balangar os bragos. Tentativas: duas para cada pera. Tempo indeterminado PE 8 ANOS — SALTAR UMA ALTURA DE 40 CM Com os pés juntos, saltar sem impulso uma altura de 40 cm. Material: dois suportes com uma fita elastica fixada nas extremidades deles a uma altura de 40 cm. Erros: tocar no elastico; cair (apesar de no ter tocado no elstico); tocar no cho com as mos. Tentativas: trés no total, sendo que duas deverao ser positivas.U NID etary 9 ANOS - SALTAR SOBRE 0 AR, Para saltar no ar, deve-se flexionar os joelhos para tocar os calcanhares com as maos. Erros: nao tocar nos calcanhares. Tentativas: trés. 10 ANOS - PE MANCO COM UMA CAIXA DE FOSFOROS joelho deve estar flexionado em Angulo reto, e os bragos relaxados ao longo do corpo. A 25 cm do pé que repousa no solo é colocada uma caixa de fosforos. A crianga deve leva-la impulsionando-a com o pé até ponto situado a 5 metros. Erros: tocar no cho (ainda que uma sé vez) com 0 outro pé; exagerar 0 movimento com os bracos; ultrapassar com a caixa em mais de 50 cm com 0 ponte fixado; falhar no deslocamento da caixa. Tentativas: trés ——F 11 ANOS — SALTAR SOBRE UMA CADEIRAU NID etary Saltar sobre uma cadeira de 45 cm a 50 cm a uma distancia de 50 cm do mével. O encosto ser sustentado pelo examinador. Erros: perder 0 equilibrio e cair, agarrar-se no encosto da cadeira. Tentativas: trés. Axl) ooo Fonte: NETO, 2007. + EQUILIBRIO 2 ANOS - EQUILIBRIO ESTATICO SOBRE UM BANCO Sobre um banco de 15 cm de altura, a crianga deve manter-se imével, com os pés juntos, com os bragos relaxados ao longo do corpo. Erros: deslocar os pés, mover os bracos. Duraca 10 segundos. 3 ANOS — EQUILIBRIO SOBRE UM JOELHO, Os bragos devem estar ao longo do corpo, os pés juntos; deve-se apoiar um joelho no chao sem mover os bragos ou 0 outro pé. Manter a posigo, com o tronco ereto (sem sentar-se sobre o calcanhar). Apés 20 segundos de descanso, o mesmo exercicio deve ser feito com a outra pema Erros: o tempo ser inferior a 10 segundos; haver deslizamentos dos bragos, do pé ou do joelho; sentar-U NID etary se sobre o calcanhar. Tentativas: duas para cada perna, 4 ANOS — EQULIBRIO COM O TRONCO FLEXIONADO Com os olhos abertos, com os pés juntos e com as mos apoiadas nas costas, deve-se flexionar © tronco em angullo reto e manter essa posi¢ao. Erros: movimentos dos pés; flexao das pernas; tempo inferior a 10 segundos. Tentativas: duas. 5 ANOS - EQUILIBRIO NAS PONTAS DOS PES Manter-se sobre as pontas dos pés, com os olhos abertos e com os bragos ao longo do corpo, estando pés e pernas juntos, Duraco: 10 segundos. Tentativas: trés.U NID etary Com os olhos abertos, manter-se sobre a perna direita, enquanto a outra permanecera flexionada em Angulo reto, com a coxa paralela a direita e ligeiramente em abdugdo e com os bragos ao longo do corpo. Descansar por 30 segundos e fazer o mesmo exercicio com a outra pema. Erros: baixar mais de trés vezes a perna levantada; tocar com 0 outro pé no cho; saltar; elevar-se sobre a ponta do pé; balangar. Duragdo: 10 segundos. Tentativas: trés 6 ANOS — PE MANCO ESTATICO 7 ANOS - EQUILIBRIO DE COCORAS Ficar de cécoras, com os bragos estendidos lateralmente, com os olhos fechados e com os calcanhares e pés juntos. Erros: cair; sentar-se sobre os calcanhares; tocar no chao com as maos; deslizar-se; baixar os bragos trés vezes. Duragao: 10 segundos. Tentativas: trés.U NID etary ty 8 ANOS - EQUILIBRIO COM O TRONCO FLEXIONADO Com os olhos abertos, com as mos nas costas, elevar-se sobre as pontas dos pés e flexionar © tronco em Angulo reto, Erros: flexionar as pernas mais de duaz vezes; mover-se do lugar; tocar 0 chao com os calcanhares. Duragao: 10 segundos. Tentativas: duas. “y 9 ANOS - FAZER UM QUATRO Manter-se sobre 0 pé esquerdo com a planta do pé direito apoiada na face interna do joelho esquerdo, com as maos fixadas nas coxas e com os olhos abertos. Apés um descanso de 30 segundos, executar o mesmo movimento com a outra perna. Erros: deixar cair uma perna; perder 0 equilibrio; elevar-se sobre as pontas dos pés. Duragao: 15 segundos. Tentativas: duas para cada i perna.U NID etary 10 ANOS - EQUILIBRIO NA PONTA DOS PES - OLHOS FECHADOS Manter-se sobre as pontas dos pés com os olhos fechados, com os bragos ao longo do corpo e com os pés e pernas juntos. Erros: mover-se do lugar; tocar o cho com os calcanhares; balangar o corpo (permite-se ligeira oscilagdo). Duragao: 15 segundos. Tentativas: trés, 44 ANOS — PE MANCO ESTATICO - OLHOS FECHADOS: Com os olhos fechados, manter-se sobre a perna direita, com 0 joelho esquerdo flexionado em Angulo reto, com a coxa esquerda paralela a direita em ligeira abdugao e com os bragos ao longo do corpo. Apés 30 segundos de descanso, repetir 0 mesmo exercicio com a outra pera levantada; mover-se do lugar; saltar. Duracdo: 10 segundos. Tentativas: duas para cada perna. * ESQUEMA CORPORAL CONTROLE DO PROPRIO CORPO (2 A 5 ANOS) Prova de imitagao dos gestos simples (movimentos das méos): a crianga, de pé diante do examinador, imitara os movimentos das maos e dos bragos que ele realiza; o examinador ficaré sentado préximo crianga para poder pr suas maos em posi¢ao neutra entre cada um destes gestos.U NID etary 1. IMITACAO DE GESTOS SIMPLES: MOVIMENTOS DAS MAOS PROVA DE IMITACAO DE GESTOS SIMPLES (MOVIMENTOS DOS BRAGOS) 2. IMITAGAO DE GESTOS SIMPLES: MOVIMENTOS DOS BRAGOSU NID etary PROVA DE RAPIDEZ (6 A 11 ANOS) Material: folha de papel quadriculado com 25 cm x 18 cm quadrados (quadro de 1 cm de lado), lapis preto n® 2 e cronometro. A folha quadriculada deve estar em sentido longitudinal. “pegue o apis. Vocé vé estes quadrados? Faca um risco em cada um, o mais rapido que puder. Faga os riscos como desejar, mas apenas um risco em cada quadrado. Preste muita atengao e nao salte nenhum quadrado, porque no poder voltar atras.” A crianga toma o lépis com a mao que preferir. * ORGANIZAGAO ESPACIAL 2 ANOS - TABULEIRO/POSIGAO NORMALU NID etary Apresenta-se o tabuleiro a crianga, com a base do triangulo diante dela. Tiram-se as pegas, posicionando-as na frente de suas respectivas perfuragées. “agora coloque vocé as pegas nos buracos”. Tentativas: duas. OF OF 3 ANOS — TABULEIRO/ POSIGAO INVERTIDA Utilizar 0 mesmo material; porém, apés retirar as pegas, deixé-las alinhadas com o vértice do tridngulo posicionado para a crianga, Dé-se uma volta no tabuleiro. Sem limite de tempo. Tentativas: duas. OPE} 4 JO - 4 ANOS - PROVA DOS PALITOS Dois palitos de diferentes comprimentos: 5 e 6 cm. Colocar os palitos sobre a mesa em sentido paralelo, separados em 2,5 cm. 5 ANOS - JOGO DE PACIENCIA Colocar um retangulo de cartolina de 14 cm x 10 cm, em sentido longitudinal, diante da crianga.U NID etary Ao seu lado em um pouco mais préximo dela, séo colocadas as duas metades do outro reténgulo, cortado em diagonal, com as hipotenusas para o exterior, separadas alguns centimetros. “pegue esses tridngulos e junte-os de maneira que resulte em algo parecido com este retangulo”. Tentativas: trés em 1 minuto. Numero de tentativas: duas, sendo que cada tentativa nao deverd ultrapassar um minuto oe 6 ANOS — DIREITA/ESQUERDA - CONHECIMENTO SOBRE SI Identificar em si mesmo a nogao de direita e esquerda. O examinador nao executara nenhum movimento, apenas 0 examinando. Total de trés perguntas — todas deverao ser respondidas corretamente. 1. Levantera mao direite | 2. Levantar a mo esquerda | _3.Indicar o olho diteito 7 ANOS - EXECUGAO DE MOVIMENTOS — EXECUGAO DE MOVIMENTOS NA ORDEM O examinador solicitara ao examinando que realize movimentos de acordo com a sequéncia a seguir. Ex: “Agora vocé ird colocar a mao direita na orelha esquerda.. Exito: cinco acertos sobre seis tentativas.U NID etary 1. Mao direita 2. Mao esquerda 3. Mao direita na orelha esquerda no olho direito no olho esquerdo 4, Mao esquerda 5. Mao direita 6. Mao esquerde ra orelha direite no oho direito na orelha esquerda 8 ANOS — DIREITA/ESQUERDA — RECONHECIMENTO SOBRE OUTRO O examinador se colocara de frente ao examinando e dir: “agora vocé ira identificar minha mao direita”. O observador tem uma bola na mao direita. Exito: trés acertos sobre trés tentativas. 1. Toque minhe 2. Toque minha 3. Em que mao mao direita mao esquerda esté a bola? 9 ANOS — REPRODUGAO DE MOVIMENTOS — REPRESENTAGAO HUMANA Frente a frente, o examinador ira executar alguns movimentos, e o examinando ird prestar muita atengao nos movimentos das maos. “eu vou fazer certos movimentos que consistem em levar uma méo (direita ou esquerda) até um olho ou até uma orelha (direita ou esquerda) desta maneira” (demonstragao rapida). “voce se fixard no que esta fazendo e ira fazer o mesmo, mas nao pode realizar movimentos de espelho.” Se a crianga entendeu o teste através dos primeiros movimentos, ela deve prosseguir; caso contrario, sera necessdria uma segunda explicagdo. Exitos: seis acertos sobre oito tentativas.U NID etary 1. Mao esquerda 2. Mio direita 3. Mio direita 4. Mio esquerda ro olho dreito nacrete dita | noolhd esquerdo | na oreihe cequarde 5. Mao direite 6. Mao esquerde 7. Mio direita 8, Mao esquerds no olho dreito naorelha dita | na crolha esquerda | no olho eequardo 10 ANOS — REPRODUGAO DE MOVIMENTOS - FIGURA HUMANA Frente a frente, 0 examinador mostrara algumas figuras esquematizadas, e 0 examinando prestara muita atengao nos desenhos, pois deverd reproduzi-los. Estes so os mesmos movimentos executados anteriormente. “vocé faré os mesmos gestos, com a mesma mao do boneco esquematizado.” Exitos: seis acertos sobre oito tentativas. Boneco ~ Figura esquematizada desenhada em cartao de 18 cm x 10 cm 1. Mio esquerds 2. Mio direite 2. Mio diveite 4. Mio esquerda ho alho direto ne orelne dicate no olho asquerds | na oreiha esquerda 5, Mao dircita 6. Mao osquorda 7. Mio diroita 8 Méo osquerda no ciho direito ng orelne dicate | na oreina esquards | no olho esquerdo 11 ANOS — RECONHECIMENTO DA POSICAO RELATIVA DE TRES OBJETOSU NID etary Sentados, frente a frente, o examinador fara algumas perguntas para o examinando, o qual permancecera com os bragos cruzados. Material: trés cubos ligeiramente separados (15 cm) colocados da esquerda para a direita sobre a mesa, como segue: azul, amarelo, vermelho “Veja os trés objetos (cubos) que esto aqui na sua frente. Vocé ird responder rapidamente as perguntas que irei fazer.” O examinando tera como orientagéo espacial (ponto de referéncia) o examinador. © cubo azul a direita ou a esquerda do vermelho? © cubo azul a direita ou a esquerda do amarelo? © cubo amarelo est a direita ou a esquerda do azul? © cubo amarelo esté a direita ou a esquerda do vermelho? © cubo vermelho esté a direita ou a esquerda do amarelo? © cubo vermelho esta a direita ou a esquerda do azul? Exitos: cinco acertos sobre seis tentativas. * ORGANIZAGAO TEMPORAL Linguagem 2 ANOS Formar frases de duas palavras, observando-se a linguagem espontanea. A prova é considerada bem resolvida se a crianga é capaz de expressar-se de outra forma que nao seja com palavras isoladas, quer dizer, se ela sabe unir ao menos duas palavras; por exemplo: “mamae nao esta”. “esta fora’, esses casos so considerados éxitos. Em contrapartida, “neném bobo" nao tem valor. Exitos: basta um sé éxito. Sera bem-resolvida a prova em que a crianga consegue repetir s6 menos uma das frases sem erro. 3 ANOS Repetir uma frase de 6 a 7 silabas: “vocé sabe dizer mamde?” diga agora “gatinho pequeno”. Fazer, ento, a crianga repetir: a) ‘eu tenho um cachorrinho pequeno” b) *o cachorro pega o gato’.U NID etary ¢) ‘no verao faz calor” 4 ANOS Recorrer as frases: “vocé vai repetir’: a) ‘vamos comprar pastéis para a mamae’, b) “o Jodo gosta de jogar bola” Se crianga vacilar, animé-la a provar outra vez dizendo-Ihe: “vamos fale’. A frase ndo pode ser repetida. 5 ANOS Lembrar as frases: ‘Bom, vamos continuar, vocé vai repetir’. a) “Joao vai fazer um castelo de areia’’. b) “Luis se diverte jogando futebol com seu irmao” * ESTRUTURA ESPAGO-TEMPORAL Reproducdo por Meio de Golpes - Estruturas Temporais Ensaio 2 Teste 11 Teste 12 Teste 13 Teste 14 Teste 15 Teste 16 Teste 17 Teste 18 Teste 19 Teste 20 * SIMBOLIZACAO DAS ESTRUTURAS TEMPORAISU NID etary a) _Leitura— reprodugao por meio de golpes As estruturas simbolizadas serao representadas exatamente da mesma maneira que as estruturas espaciais (circulos colados sobre o cartao). “vamos fazer algo melhor.” Sao apresentados, outra vez, os circulos no cartéo, e, em vez de crianga desenhd-los, ela dard pequenos golpes com o lapis, Parar se houver falha em duas estruturas sucessivas. b) Transcrigao de estruturas temporais — Ditado “para finalizar as provas, sera eu quem daré os golpes com 0 lapis, e vocé ird desenha-los.” Para apés dois erros sucessivos. + LATERALIDADE LATERALIDADE DAS MAOS A crianga esta com o pé, sem nenhum objeto ao alcance de sua mao "vocé iré demonstrar como realiza tal movimento’, Leng uma bola | 2. Utlizer um objeto [tesoura, Escrever, pinta 0 direita pente, escove dental, etc) desenher, etcU NID etary LATERALIDADE DOS OLHOS © O cart furado - cartéo de 15 cm x 25 cm com um furo no centro de 0,5 cm (de didmetro) “fixe bem o seu olhar neste cartéo, hd um furo, e eu olho por ele.” Demonstragao: o cartao sustentado pelo brago estendido vai aproximando-se lentamente do rosto. “Faga o mesmo” ‘+ Telescépio (tubo longo de cartéo) — vocé sabe para que serve um telescépio? “serve para visualizar um objeto (demonstragao). Tome, olhe vocé mesmo.” (indicar um objeto a crianga) 1. Cartéo furedo 2. Telescépio fol} a) LATERALIDADE DOS PES Chutar uma bola — (bola de 6cm de didmetro) “vocé ira segurar esta bola com uma das mos, depois ird solté-la e ird the dar um chute sem deixé-la tocar no chao.” Tentativas: duas. 1. Chutar ume bola \ Todo 0 teste é de facil aplicagdio, tendo em vista que a crianga quando submetida aos testes realiza de forma satisfatéria as atividades propostas, atividades dindmicas para cada faixa etaria. Sugere-se que toda bateria de teste siga uma forma de aplicabilidade para melhor avaliar, sendo ela: motricidade fina e global, equilibrio, esquema corporal em que a rapidez e reprodugao postural acontece, organizagao espacial e temporal, além da lateralidade tanto de maos e olhos quanto dosU NID etary pés. O local de aplicagao deve ser iluminado, com ambiente arejado e material organizado de acordo com a ordem jé sugerida, com material de apoio contido no kit EDM que conta ainda com folhas de respostas, as folhas complementares utilizadas em todo o processo, além é claro da folha com a classificagao de resultados e a tabela referente a idade cronolégica em meses e idade motora (NETO; 2002). Na sequéncia vocé verd a ficha de preenchimento com os dados do avaliados. Em anexo 0 teste de labirinto para os 6 anos de idade, junto ao teste de rapidez de 6 a 11 anos. ESCALA DE DESENVOLVIMENTO MOTOR (Ross Neto, 1886) Sobrenome Bao Erame Tada TESTES/ANOS ‘Motricidede fina Mowricidade global Equilibrio Esqueme comorelManidez (Crganizagso espacial Linguegem/Orgarizacéo temporal RESUMO DE PONTOS Teado motore Geral GT Taste postive ade cronologica 06) Tdade napativa () “Quociente motor garal (GWG) kade Motora (IM) Eecala de dasenvohimento ‘Quociesite Motor (OM) “ome "OMS ‘OMe Woricwade EquilibrioU NID etary TESTE DO LABIRINTO - 6 ANOS FICHA TECNICA dade Data do Exame Esquerda ( ) Fonte: NETO, 2002,U NID etary TESTE DE RAPIDEZ- 6 A 11 ANOS Nome completo Data de Nascimento Preferéncia Lateral Direta () Esquerda ( ) Fonte: NETO, 2002,U NID etary BRASIL, Sociedade Brasileira de Psicomotricidade. 0 que é Psicomotricidade. Disponivel em: https://psicomotricidade.com.br/sobre/-o-que-e-psicomotricidade/. Acesso em: 12 fev. 2022, REFERENCIAS GALLAHUE, D. L; OZMUN, J. C. Compreendendo o desenvolvimento motor: uma visao geral. Compreendendo 0 desenvolvimento motor: bebés, criangas, adolescentes e adultos. 2 ed. Phorye Editora Ltda, Cap.1, p.2-28, Sao Paulo: 2003. NETO, F. R. Manual de Avaliagao Motora. Porto Alegre: Artmed Editora S.A. 2002. ROSA, S.W. Avaliagdo motora em criangas 5 e 6 anos: Comparacao entre idade cronolégica e idade motora. Disponivel em: https://calafioriedu,briwp- content/uploads/2019/09/AVALIA%C3%87%C3%830-MOTORA-EM-CRIAN%C3%87AS-5-E-6- ANOS-COMPARA%C3%87%C3%830-ENTRE-IDADE-CRONOL%C3%93GICA-E-IDADE-MOTORA Acesso em: 24 fev.2022. SANTOS, S.; DANTAS, L.; OLIVEIRA, J. A. Desenvolvimento Motor de criangas, de idosos e pessoas com transtorno da coordenagao. Escola de Educacao Fisica e Esporte /USP-Sao Paulo- 2004. Disponivel em: https://www.bing.com/search?q=Desenvolvimento+Motor+de+criangas%2C +de+idososte+pessoas+ com#transtorno+da+coordenacdo&evid Acesso em: 03 fev. 2022.U ATIVIDADE PRATICA DE APRENDIZAGEM RECURSOS UTILIZADOS Materiais de consumo: Descrigaéo Observagao Cubos; Material a ser fornecido pelo aluno Linha numero 60 e agulha de costura (1cm x 4mm) / OU Alinhavo; Um par de cordées de sapatos de 45 cm; Lapis preto comum; Papel de seda (5 cm x 5 cm); Bola (6 cm de dimetro); Alvo de 25 x 25; Banco de 15 cm de altura; Corda comum; Fita elastica fixada nas extremidades; Cubo azul; Cubo amarelo; Cubo vermetho; Caixa de fésfor Cartao de simbolizacao; Cart&o Furado — cartéo de 15 cm x 25 cm com um furo no centro de 0,5 cm (de diametro); Telescépio (tubo longo de cartao) Materiais que o aluno precisa: 2 Folha de sulfite; Caixa de fésforo por grupo (5 alunos por vez); Copia de teste de labirintos; Cronometro. Software/aplicativo/simulador Sim( )Nao( ) Em caso afirmativo, qual? Pago( ) Nao Pago( ) ipo de Licenga: Nao se aplica Descricdo do software/aplicativo/simulado: Caso nao seja necessario 0 uso do recurso, preencher com *Nao se aplica (NSA)U IPsec) ATENGAO : SAUDE E SEGURANCA ‘Tendo em vista que utilizaremos 0 ambiente do laboratério para a pratica, é preciso que a sala esteja adequada para que a avaliagao ocorra. Materiais dispersos organizados, ambiente arejado, bem iluminado. © kit com todos os materiais deve estar disposto sobre a bancada conforme a ordem de sua aplicabilidade (via template). A sala sera dividida em grupos de 5 alunos e cada grupo utilizaré de uma faixa etaria para aplicar a bateria de testes. Os materiais assim serdo distribuidos conforme a idade em que os avaliadores estao a avaliar. ‘Ao ser discutido 0 caso da crianga a ser avaliada, os alunos se mantem sentando a discussao do caso e quando orientados a iniciar os testes se subdividem nos grupos conforme ja informado a cima. E importante observar se 0 aluno que for avaliado esteja em seguranga com relagéo aos equipamentos de utilizagao durante os testes, assim que 0 exame for realizado, mantem em seguranga o que néo for mais aplicado longo da crianga sendo avaliada. A crianga modelo para a pratica néo deve manipular os materiais nem antes nem apés a participagao da bateria de testes.U IPOs Alea Want O QUE PRECISO FAZER NESSA ATIVIDADE PRATICA? VIDEO POCKET LEARNING I PASSO A PASSO DA PRATICA Escaneie ou clique sobre 0 QR Code Caro aluno (a), conforme ja vimos em todo contetido acima, iremos agora entender e analisar quais 08 resultados referentes a bateria de testes aplicados. A sala foi subdividida em grupos de 5 alunos, sendo assim um caso foi tide em discussdo e 0 determinado grupo aplicou os testes referentes a faixa etaria Ihe ofertada. A cima vimos 0 material em anexo que contém ficha com os dados do avaliado, teste de agilidade utilizado com 6 anos e teste de labirinto utiizado de 6 a 11 anos, Quando a crianga for avaliada é importante que nao tenha a presenga do adulto responsdvel por perto, em casos especificos onde ndo a como o menor fica s6 0 adulto deve-se manter fora do alcance de visdo, com a intengao de nao interferir nos resultados. A ordem de aplicabilidade deve-se manter como: motricidade fina; motricidade global; equilibrio; esquema corporal (imitago de posturas e rapidez conforme tabelas); organizagao espacial; organizagao temporal (linguagem e estruturas temporais) ¢ lateralidade (maos, olhos e pés).0 tempo de durago pode variar de acordo com a crianga e sua especificidade, normalmente cabe o tempo entre 30 e 45 minutos, cabe ao aplicador avaliar as limitages da crianga em particular e se necessario reservar o tempo de 60 minutos para a aplicagao, toda a aplicagao dos testes deve ser realizada em uma so sessao. Ambiente arejado com iluminagao adequada e materiais organizados conforme ordem de aplicagao, nao deixe que a crianga brinque com os materiais antes ou apés sua aplicagao, nas provas de motricidade global e equilibrio por exemplo que sao de maiores amplitudes ¢ importante que tenhamos um ambiente de pelo menos 5 metros quadrados. Os materiais do Kit ¢ a folha de respostas devem estar organizagao e com os dados da crianga ja preenchidos evitando desperdicio de tempo durante 0 tempo de aplicagao.U NID etary Conforme a folha de resultados temos alguns termos a serem esclarecidos que devem ser levados em conta para obtermos o resultado final, serao os seguintes itens: Prova motora-P/M: Corresponde ao teste que estd sendo aplicado no momento (ex: lateralidade); Idade motora-IM: E 0 resultado final a partir dos resultados obtidos em todos os testes, e sua forma de leitura sera em meses (convertidos em anos conforme tabela a seguir). Idade cronolégica-IC: Data de nascimento em anos, dias e meses, porém deve-se a transforma-la em meses para o calculo final. Idade motora geral-IMG: Resultados adventos das provas motoras com valor positivos. Sempre que a ctianga conseguir realizar a pontuagao serd 1, caso seja negativo aplicar o 0, porém seja valor parcial sera representado por 14. O resultado das somas e subdivisdo é a partir de tal formula: IM1 + IM2 + IM3 + IM4 + IMS + IM6 6 NETO, 2002. Outros dados a serem preenchidos na tabela de resultados sao: Idade negativa ou positiva -IN/IP: E a diferenga entre idade motora geral calculado a cima com a idade cronolégica da crianga. Uma observacao & de que o valor sera sempre positive caso a idade cronolégica seja superior a idade cronolégica da crianga; Idade motora 1 - IM1: E a soma dos valores positivos obtidos pelos testes de motricidade fina, resultado em meses; Idade motora 2 - IM2: E a soma dos valores positivos obtidos nos testes de coordenagao motora global, resultada em meses; Idade motora 3 - IM3: E a soma entre os resultados positivos nos testes de equilibrio, resultada em meses; Idade motora 4 - IM4: E a soma dos valores positivos dos testes esquema corporal, resultada em meses, Idade motora 5 - IMS: E a soma dos valores positivos dos testes de organizagao espacial, resultada em meses; Idade motora 6 - IM6: E a soma dos valores positivos dos testes de organizagao temporal, resultada em meses; © Quociente motor geral que vira na formula a seguir, é um resultado entre a divisdo da idade motora geral junto a idade cronolégica do avaliado, multiplicada por 100.U NID etary amc = MS_. 199 Ic Aclassificagao dos resultados se da pela presente tabela jd em meses, todo o resultado obtido por meio dos testes resultaré em qual idade motora a crianga avaliada se encontra: TABELA 1 - CLASSIFICAGAO DOS RESULTADOS 130 ou mais Muito superior 120 - 129 Superior 110 - 119 Normal alto 90 — 709) Normal médio 80 - 89 Normal baixo 70-79 Inferior 69 ou menos Muito inferior Fonte: Adaptado de Neto (2002). Temos ainda a tabela que nos mostra qual a idade cronolégica comparada a idade motora em meses: TABELA 2 - IDADES CRONOLOGICAS/MOTORAS ‘ANOS MESES: 2anos 24 meses: Zanos e 6 meses: ‘30 meses: 3anos ‘36 meses: ‘Sanos e 6 meses. 42 meses. 4 anos 48 meses: 4 anos e 6 meses 54 meses: 5 anos. (60 meses: Banos e 6 meses: (66 meses: ‘G anos 72 meses. anos e 6 meses 78 meses. T anos (84 meses: anos e 6 meses ‘90 meses’ ‘Banos ‘96 meses: Banos e 6 meses 102 meses. ‘anos 108 meses. ‘Qanos e 6 meses 114 meses. 10 anos, 120 meses. 10 anos © 6 meses 126 meses. ‘Tanos 132 meses. Fonte: Adaptado de Neto (2002). Caro aluno (a), durante a aplicagdo dos testes em formato de grupo tire fotos durante a execugdo da crianga em exemplo e se necessario tire as diividas no decorrer da aula pratica. Ao passar os resultados para a folha de resultados discuta entre o grupo a avaliagao e os resultados a seguir (via template).U NID etary Realize um relatério contendo as informages do caso discutido e qual o intuito da aplicabilidade dos testes, ao final explique os resultados, no decorrer do relatério pode ser anexado fotos conforme a bateria de teste foi aplicada e no esquega de mencionar qual a idade especifica foi lhe ofertado,U NPs Ue ary raNca RELATORIO Caro aluno (a), Vocé deverd entregar 0 Relatério tipo Apresentaao Simples (Power point). Para isso, faga o download do template, disponibilizado junto a este roteiro, e siga as instrugdes contidas no mesmo. MATERIAIS COMPLEMENTARES BEE, H. A crianga em desenvolvimento [recurso eletrénico] / Helen Bee, Denise Boyd; traducao: Cristina Monteiro; revisao técnica: Antonio Carlos Amador Pereira. 12. ed. Dados Eletrénicos. Porto Alegre: Artmed, 2011 BRASIL. Ministério da Satie. Secretaria de Atengao a Saude. Diretrizes de estimulacao precoce: criangas de zero a 3 anos com atraso no desenvolvimento neuropsicomotor / Ministério da Satide, Secretaria de Atengao a Satide. Brasilia: Ministério da Satide, 2016. GALLAHUE, D. L. Compreendendo o desenvolvimento motor: bebés, criangas, adolescentes e adultos / David L. Gallahue, John C. Ozmun, Jackie D. Goodway; tradugao: Denise Regina de Sales; revisdo técnica: Ricardo D. S. Petersen. 7. ed. Rnrto Alegre: AMGH, 2013. MANUAL DIAGNOSTICO E ESTATISTICO DE TRANSTORNOS MENTAIS [recurso eletrénico]: DSW-}5 / [American Psychiatric Association; tradugao: Maria Inés Corréa Nascimento ... et al.]; revisdo técnica: Aristides Volpato Cordioli ... [et al.]. 5. ed. Dados eletrénicos. Porto Alegre: Artmed, 2014,UV Pa Ue Wa ata TaN) QUESTIONARIO DE TRANSTORNO DA COORDENAGAO (DCDQ) - BRASIL POR QUE PRECISO APRENDER ISSO? 1- Identificar a prevaléncia de dificuldades motoras em criangas; Verificar se ha relagao entre dificuldades motoras e outros transtornos; Entender como o convivio e limitagées da crianga em domicilio interferem no ambiente escolar; Aplicar 0 questionario aos pais ou responsdveis e orienté-los.U VOLO ule ws aaa AMBIENTE DA PRATICA Caro aluno (a), na presente atividade vocé ira apresentar aos responsaveis da crianga avaliada 0 questiondrio para ser preenchido em domicilio. Apés 0 preenchimento ter sido feito e entregue vocé ira analisar as respostas e entao pontua-las. A discuss&o e calculo serao feitos no laboratério e podem ser replicados em ambiente escolar ou clinicas. De forma simples o calculo nos mostrara qual as maiores dificuldades encontradas em casa e orientarmos os responsaveis quanto as melhorias.U NMP Ue waar EMBASAMENTO TEORICO Quando falamos em coordenagéo motora, seja ela fina, grossa ou global, estamos citando situagdes em que a crianga em idade escolar nao apresenta dificuldades que possam atrapalhar o desenvolvimento de suas atividades didrias, seja ela na prépria escolar quanto em casa com amigos e familiares. Muitas criangas que passam sua infancia com alguma dificuldade motora e a mesma néo foi avaliada e melhorada, tera reflexo em sua vida adulta, Por mais simples que seja sua dificuldade motora na infancia a mesma deve ser observada, avaliada e assim melhorada, trazendo beneficios possibilita melhor atividades didrias a criangas com menores dificuldade. Quando criangas séo observadas em ambientes escolar, o professor no qual esta Ihe conduzindo iré realizar a corregéo da melhor forma e assim aplicar melhorias com referéncia a dificuldade apresentada em sala de aula, porém as dificuldades desta crianga podem ir além do ambiente escolar, o que provavelmente acontece. Os pais e responsaveis devem observar e auxiliar © professor na corregao e replicar as melhorias em seu ambiente domiciliar. Ha diversas formas de avaliarmos quais transtornos podem levar a desordem de movimentos e coordenagao, seja ela avaliada desde movimentos mais simples e finos quanto movimentos mais complexos e amplos. E interessante observarmos ainda se hd algum transtorno associado a falta de coordenagao motora, que podem ser tanto algumas lesdes cerebrais quanto causas sensoriais como TEA (Transtorno do Espectro Autista). Normaimente as alteragées motoras veem apresentadas juntos a demais disturbios associados de cunho do sistema nervoso central, necessariamente a crianga néo ird apresentar algum problema motor grave, porém no seu cotidiano tarefas simples serdo dificeis de serem realizadas. Sao criangas inteligentes e que apresentam dificuldades que exigidas pelo professor ndo sao possiveis de realizé- las como apontar o préprio lapis, escrita com nuances no decorrer das linhas, dificuldades em recorte com tesoura, nas aulas praticas de educagao fisica tem dificuldade em pegar uma bola e até mesmo chuté-la, Todo sinal de desordem de movimento deve chamar a atengao do professor, desde movimento mais finos com pintar até movimento mais amplos de agarrar uma bola. Por mais que a crianga se socialize e participe de todas as atividades com os demais colegas de sala, isso pode influenciar em autoestima rebaixada e diminuir o senso de competéncia da crianga.U NID etary As dificuldades motoras apresentas por criangas j4 apresentaram diversas nomenclaturas como: Sindrome psicomotora, paralisia cerebral minima, dispraxia do movimento e sindrome da crianga desajeitada (MAGALHAES et al., 2009) No momento o termo mais utilizado para criangas com tais dificuldades é “Transtorno do Desenvolvimento da Coordenagao” encontramos sua nomenclatura e significado no DSM-5 (Manual de Diagnéstico de Disturbios Mentais). E importante observarmos que esse transtorno se apresenta quando a crianga apresenta dificuldade rebaixadas em comparagao com criangas da mesma faixa etaria, mesmo que ofertada a mesma dificuldade para ambas uma delas nao tem destreza em realiza- la, A lentidao e falta de manejo com determinados objetos sdo especificos do disturbio e interferem no cotidiano da crianga, o laser ¢ as brincadeiras passam a nao serem vistas como algo prazeroso e causam ansiedade antes de participar de uma atividade. Claro que ainda devemos observar se a crianga que tem tamanha limitagao motora esta sendo causada por dificuldade ou deficiéncia visual e no uma consequéncia por algum outro transtorno associado como doenga degenerativa ou alguma distrofia muscular (DSM-5, 2014). E comum ainda observarmos que o atraso em algumas habilidades e que podem aparecer nos primeiros meses de vida, desde o sentar, engatinhar até o andar sem apoio. Apesar de a maioria das criangas nessa faixa etaria do primeiro ano de vida naturalmente alcangar os marcos de desenvolvimento é imprescindivel que acontega a estimulagao, é a partir disso que iremos identificar que mesmo que bem estimulada a crianga ainda apresentar dificuldades de execugao ou ainda a crianga alcanga o objetivo, porém, de forma desordenada, lenta ou imprecisa Segundo 0 Manual de Diagnostico de disturbios mentais, a transtorno de coordenagao motora normalmente se apresentar apés os 5 anos de vida, pois antes disso, a crianga est4 em constante variagao de aquisigao de habilidades nunca vistas e desenvolvendo constante de aprendizagem. Essa maneira de apresentagao acontece quando crianga é um reflexo de vida adulta, nos adolescentes e adultos, a forma de se apresentar mais lento, falta de destreza em jogar bola, formar quebra-cabega complexos e dificuldades com lateralidade por exemplo sao formas de Transtorno da Coordenagao nao observadas quando menor ou se observadas nao melhoras (DSM-5, 2014). A seguir, veremos alguns transtornos ou deficiéncias que se associam aos transtornos de desenvolvimento da coordenagao e devem ser levados em consideragéo quando a crianga for submetida a avaliagao Deficiéncia intelectual ou Transtorno do desenvolvimento intelectual como é chamado, quando a dificuldade parte do principio intelectual, todo trabalho motor sera prejudicado, normalmente a dificuldade em planejar e executar os movimentos sao presentes e consequentemente terd dificuldade © o desenvolvimento da coordenagao estard presente. Transtomo de déficit de ateng&o ou hiperatividade causa a desordem dos movimentos, essa desorganizagao para realizar tao atividade por exemplo ¢ de dificil controle devido a alto grau deU NID etary agitagdo psicomotora. A crianga esbarra em objetos, pode vir a sofrer quedas durante uma brincadeira e frequentemente deixa objetos cairem. Tanto a hiperatividade quando a falta de forga muscular causa tais situagdes (DCDQ-Brasil, 2017). E importante detalhar que grande parte dos movimentos realizados nao sao planejados conforme deveriam, a crianga com TDHA realiza os movimentos, porém com planejamento prejudicado, soma-se assim a falta de competéncia motora junto a distragéo e impulsividade de realizar tal movimento, seja ele correr, saltar ou rolar. S40 movimentos intensos e sem nogao do perigo tanto de altura quanto de espaco por exemplo, so motivados e se manter 0 corpo em atividades constates. Transtoro do Espectro Autista também traz consigo 0 transtorno do desenvolvimento da coordenagao, normaimente a crianga diagnosticada com TEA nao interage e nao participa de atividades do cotidiano e que fazem parte das brincadeiras de infancia, como correr, jogar bola fazendo com que a falta de interesse leve a musculatura mais enfraquecida e consequentemente menores habilidades motoras Normaimente, 0 organismo ja esta habituado a nao realizar grandes movimentos com isso a falta de musculatura ou o enfraquecimento dela leva a movimentos desorganizados, deve-se ainda levar em consideragao que algumas criangas diagnosticadas com TEA apresenta a agitagdo psicomotora, ao contrario de nao terem iniciativas em participagao de atividades quando sao agitadas motoramente realizam movimento descoordenados e sem planejamento prévio, como dito a cima em outro transtorno, essas criangas ou adolescentes com TEA sabem a forma de realizar 0 movimento porém nao os planeja antecipadamente e néo conseguem pér em pratica, necessitando assim de ensino das habilidades basicas para melhor adquirir movimentos amplos e que exijam maior planejamentos motores (DSM-5, 2014). Sindrome de hipermobilidade articular acomete criangas que tem por si sé a hiperextensao de suas atticulagées, seja qual for ela. Seu diagnéstico é de forma clinica e normalmente a crianga se queixa de dores, consequentemente devido aos movimentos mais hiper extensos sua coordenagao tanto fina quanto grossa e global sao prejudicados e levam a desorganizagéo dos movimentos de atividades diarias (DSM-5, 2014). Agitagao psicomotora ¢ uma caracteristica que na maioria das vezes esta associada a algum outro transtorno, em grandes casos, temos exemplos de associagées com transtorno de conduta, transtomo afetivo bipolar (TAB), porém a agitagao nao deve ser vista como um problema desde que nao afete o dia a dia da crianga e que no esteja a atrapalhar seu desenvolvimento (GALLO e GROSSI, 2015). profissional de educagao ou satide tende a observar a exacerbagao de movimentos e se a necessidade de avaliagdo para entao um diagnéstico precoce, seja feita por meio de teste e seja ela feita por diagnéstico médico apés orientagdes aos pais e encaminhamento ao médico assistente. CabeU NID etary ao profissional que esta aplicando atividades com essa crianga de analisar qual o melhor método avaliativo, bem como avaliar suas limitagées e pontos fortes analisados, assim pontud-los (GALLO e GROSSI, 2015). Apés avaliagao médica, caso a crianga tenha diagnéstico de algum transtorno que justifique sua agitagdo psicomotora, cabe entao saber se ha ou ndo necessidade de tratamento terapéutico por meio de terapias multidisciplinares ou uso de medicamentos para melhor qualidade de vida da crianga. O médico assistente ainda é quem vai determinar qual meios e caminhos devem ser tomados e em caso de uso de medicagées utilizar a quantia exata prescrita pelo neuropediatra (DCDQ-Brasil, 2017). Uma outra associagao do transtorno do desenvolvimento de coordenagao chamado de apraxia motora. O termo se da por perturbagées, exarcebagdes e desordem dos gestos motores, na grande maioria dos casos envolve a dificuldade em realizar o movimento e em algumas situagdes leva a ndo realizagao de uma tarefa solicitada. Uma outra caracteristica da apraxia é a crianga nao apresentar nenhum prejuizo muscular, 0 que na maioria das vezes faz com que os movimentos sejam coordenados justamente pela forga motora (CATRINI; LIER-DE-VITTO e ARANTES, 2015) Normalmente a apraxia motora geral a apraxia de fala, que ¢ caracterizada pela falta de articulagao ao falar, a desordem. O trabalho de melhora dos sinais seve ser feitos em conjunto e percebidos assim como os demais transtorno dentro da sala de aula ou em casa com os familiares (CATRINI; LIER-DE-VITTO e ARANTES, 2015). Outra forma encontrada relacionado a falta de coordenagdo é 0 termo apraxia motora, a mesma vem seguida de uma limitagéo em realizar 0 movimento por algum comprometimento neurolégico associado. Traz a crianga prejuizos como instabilidade motora, dificuldades e limitagdes com relagao a postura dinamica ou estavel e ainda alteragées no ténus muscular (DSM-5, 2014). A tonicidade muscular é quem nos da suporte e sustentabilidade para todo e qualquer movimento do nosso corpo, seja ele dindmico (movimentos), seja ele estavel (repouso). Os miisculos, quando sadios, formam a base para realizado de movimentos desejados, do suporte ainda a posigées e da base para postura e quando necessério contrai de forma voluntaria ou nao o miisculo solicitado (DSM-5, 2014) E um estado de contragdo que permite que a crianga quando em movimento se mantenha de acordo com o movimento e posi¢do que deseja, leva assim a mesma a realizar 0 movimento correto ao ser solicitada e em diferentes decubbitos, Ja a espasticidade é uma condigao dos musculos no qual a contracgao acontece de forma involuntaria na maioria dos missculos e traz prejuizos como rigidez muscular, seu estado de tenséio muscular é continuo (NETO, 2002). Quando citamos situagdes ou transtomno relacionados ao desenvolvimento de coordenagao, entendemos que todo o movimento realizado ira apresentar alguma disfungdo, isso facilita um olhar analitico e leva com que a crianga passe por avaliagées para melhorar seu quadro clinico e levar resultado positivos no seu convivio do dia a dia, inclusive as melhorias em seu familiar como ir ao parquinho, correr com amigos, realizar 0 movimento desejado de forma coordenada, jogar futebol eU NID etary ainda atividades didrias como autocuidado, alimentar-se sé, nadar e ainda melhorar o linear de frustragées, 0 que 6 caracteristico com as criangas que apresentam as limitagdes motoras em comparagao com os demais colegas de sala de aula (DCDQ-Brasil, 2017). A crianga em ambiente escolar tende a apresentar pontos caracteristicos como: dificuldade em habilidades motoras finas como recorte de papel ou pintura, dificuldade em fungées que solicitem coordenagao motora grossa como chutar uma bola e dificuldades em coordenagao motora gera/ampla como salta um obstaculo proposto (DCDQ-Brasil, 2017). Quando citamos as particularidades e vemos na crianga as dificuldades e limitagdes que a mesma apresenta cabe ento submetermos a mesma em uma avaliagdo psicomotora, avaliagdo esta chamada de Questiondrio de Transtorno do Desenvolvimento da Coordenagéo (DCDQ1), este questionério é uma medida feita a partir das respostas dos pais ou responsaveis do menor onde o mesmo iré relatar quais as dificuldades que a crianga apresenta em seu convivio familiar e com amigos. Os pais sao orientados e recebem instrugéo com relagdo a aplicabilidade do teste e como a comparagao deve ser feita com demais criangas (GALLO e GROSSI, 2015). ‘Sempre preencher os dados da crianga e a data no momento da avaliagdo, é de extrema importancia que o responsdvel avalie a crianga e suas limitagSes com outra crianga da mesma faixa etaria, familiar ou no, justamente para que seja notado se a mesma apresenta uma dificuldade que os demais nao demostram ou se esta dentro da “normalidade” com outras criangas. As caracteristicas apresentadas pela crianga avaliada devem ser circuladas de acordo com os graus que se encontra, usando uma escala Likert de 1 a 5 pontos (DCDQ-Brasil, 2017). Toda habilidade avaliada e que deseja que a crianga faca so atividades de vida diaria, do seu cotidiano. Lembrando ainda que o Transtomo de desenvolvimento da coordenagao (TDC) esta inserido dentro da DSM-5 (Manuel Diagnéstico e Estatico de Transtorno Mentais) e de acordo com o CID-10 vem como Transtorno de desenvolvimento motor. A falta ou a desordem de coordenagao deve ser diagnosticada clinicamente e tratada por meio de terapias, a psicomotricidade 6 um dos meios a ser aplicados, dentro outros. © questiondrio quando aplicado com os pais deve ser levado em consideracao o resultado partindo de outros indicadores, a aplicagao por si s6 nao ira diagnosticd-lo com o transtomo, mas é um requisito para avaliagao e orientagao a familia caso a crianga nao tenha passado por demais avaliagdes, 0 diagnéstico por final deve e ser baseado frente a demais testes ¢ avaliagées clinicas, além é claro do relato dos familiares que assim convivem (SOUZA, 2015). © questionario 0 Developmental Coordination Disorder Questionnaire (DCDQ) pode ser aplicado entre 5 e 15 anos, é de origem canadense com 21 itens avaliados e transcrito para o Brasil sofreu algumas modificagées, consiste em 15 itens estruturados e séo distribuidos dentro de trés avaliages motoras diferentes, sendo eles por sequéncia como controle motor ou controle de um objeto enquanto a crianga em movimento, o segundo fator & controle motor fino e escrita e 0 terceiro fator avaliado é controle motor da coordenagao geral. Naturalmente os pais iréo preencher oU NID etary questionério sem que perceba a sequéncia, nao ha assim necessidade de detalhar antes do preenchimento para nao gerar ansiedade na sua avaliagdo, porém deve ser explicado ao mesmo apés © término e entrega do mesmo (SOUZA, 2015). Toda habilidade avaliada e que deseja que a crianga faga sao atividades de vida diaria, do seu cotidiano. Lembrando ainda que o Transtomo de desenvolvimento da coordenagao (TDC) esté inserido dentro da DSM-5 (Manuel Diagnéstico e Estatico de Transtomo Mentais) e de acordo com o CID-10 ver como Transtorno de desenvolvimento motor. A falta ou a desordem de coordenagao deve ser diagnosticada Uma outra informagao importante é justamente o nome que se dé ao questionario sendo ele: “Questiondrio de coordenagao”, para que ndo gere a preocupagdo dos responsaveis em observar 0s transtornos no menor enquanto esta a preencher, novamente reforgo que deve ser apresenta ao responsavel apés 0 termino do preenchimento e entregue quais as pontuagées obtidas (SOUZA, 2015). Toda pontuagao apesar de preenchida separadamente deve ser levada em consideragao a jungao das respostas assinaladas. Além de observagdes com relagdo aos pontos de limitagdo que o menor tem enfrentado o questionario ainda pode indicar quais os pontos mais fortes da crianga em comparagao com os demais, estéo assim a frente de algumas oriangas em determinadas habilidades. Antes de entregar 0 questiondrio ao responsavel ¢ importante que deixe no espago delimitado um contato telef6nico para em caso de diividas 0 mesmo possa entrar em contato, conforme campo abaixo: ‘QUESTIONARIO DE COORDENAGAO (DCDQ-Brasil 3 - Revisado Agosto 2017) Nomedacrianga: Data de hole Passoa que preenche o questionrio: Data nascimento: Parentesco com acrlanga; Idade: ‘A maioria dos itens deste questionétio se refere a atividades motoras que sua crianga faz com as maos ou quando movimenta, A coordenagao motora tende a melhorar a cada ano, a medida que a crianga cresce e se desenvolve. Por esse motivo, sera mais facil responder as perguntas se vocé pensar em outras criangas que vocé conhece e que tém a mesma idade de sua crianca, Faca um circulo em volta do ntimero que melhor descreve sua crianga. Se voc8 quiser mudar sua resposta e assinalar outro rnUmero, por favor, faca dois efrculos em volta da resposta correta. ‘Se howver alguma questao que vocé ache dificil de responder ou nao entenda, por favor, ligue para pega ajuda. Caso que se 0 responsdvel tiver disponibilidade pode responder dentro do ambiente escolar ou clinica, caso prefira pode ainda responder via telefone (se o avaliador estiver com disponibilidade) ou ser entregue em maos e ser preenchidos em domicilio, 0 ambiente deve ser de silencio e que 0 responsavel possa se manter concentrado nas comparagées de seu filho com demais criangas. O responsavel sé receberd a primeira folha do questiondrio como ja dito, a fim de nao gerar ansiedadeU NID etary 0 mesmo realizar os calculos antes da entrega do material. Mantenha a ficha de pontuagdes separadas e depois de preenchidas a apresente. O questionario foi desenvolvido para que os pais ou responsaveis possa preenché-los, porém ha profissionais que aplicam o teste com demais pessoas do convivio da crianga, em caso de pais separados cada um por si sé 0 preenche e ainda o professor também preencha caso a avaliago esteja sendo feita em clinica, o objetivo maior é coletar o maior nimero de dados de diferentes ambientes e que levem a resposta final. E ainda interessante que em uma segunda avaliagdo todos que preencheram o primeiro questionario o fagam, para entéo comparé-los. Em caso de mais de um questionério respondido pode-se somar e apresentar apenas um resultado, porém como forma de coleta de dados e comparagao de uso profissional pode sugerir a coleta de todos novamente (SOUZA, 2015). © tempo de preenchimento leva em tomo de 15 minutos, e deve ser preenchido em ambiente iluminado, sem distragdo ou dispersdo. Quando o questiondrio for preenchido e entregue observe se ha itens que geraram divvidas nas respostas ou se ha itens omitidos e nao respondidos. Atente-se aos erros que o responsavel pode comentar, como sinalizar uma resposta errada, sendo assim certifique que 0 mesmo seguiu a orientagao de realizar dois circulos em volta da nova resposta, no caso a resposta correta Ha necessidade de todos os 15 itens serem circulados para a somatéria, caso nao contenha uma das respostas ou mais 0 calculo nao pode ser feito por falta de informagdes, ou ainda se o responsavel ndo sabe preencher porque o filho nunca realizou tal habilidade, pergunte a um outro profissional se determinada tarefa ja foi realizada (pode ser um outro professor, terapeuta, familiares) A idade cronolégica como ja dita deve ser calculada pelo avaliador apés a entrega do questionério, 6 de extrema importancia que 0 responsavel ou os pais coloque a data exata do preenchimento, nao se esquegam do dia preenchido para entdo o avaliador obter a idade cronolégica do dia do preenchimento. Data de hoje: Data nascimento: Idade: Fonte: DCDQ-Brasil, 2017, Exemplo de idade cronolégica preenchida, comece o calculo pelo dia, depois més e por ultimo: ano:ad NID etary DcDQ-Brasil, 2017. Para interpretarmos as pontuagdes e respostas é importante que apés a soma realizada, encontre a idade correspondente entre a subtragéo da data de nascimento com a data de preenchimento (idade cronolégica), por isso da importante necessidade de preencher a data. Apés a idade cronolégica calculada, encontre conforme o quadro demostra a idade respectiva da crianga avaliada. Encontre a idade cronolégica e grupo de classificagao conforme o quadro a seguir: Grupo de idade ‘Indicacao de, ou Suspeitade TDC__| Provavemente nao TDC 5anos a anos e 11 meses 15-46 47-75 anos 0 més a 9anos e 11 meses 10 anos 0 meses a 15 anos Apés 0 questiondrio aplicado e resultados obtidos devemos levar em discusséo com os profissionais quais as especificagées e sensibilidades dos resultados e o questionério em si. E importante saliente que toda a equipe multidisciplinar ou conjunto de professores que acompanhe o avaliado esteja em constante conversa. Apés toda a aplicabilidade do mesmo, oriente aos responsaveis do menor sobre quais resultado encontrados, pontos positives ou negativos. E de suma relevancia entender que o questionario por si 86 ndo dard um diagnéstico preciso se hé ou nao transtomno da coordenagao motora, porém ele 6 0 conjunto de agdes que levam a um resultado final. © menor pode ja ter sido indicado por um médico assistente por j4 possuir um transtorno de base e apés a avaliagao conseguimos classificar em qual grupo se encontra (conforme quadro acima). As conclusées sao de indicago de TDC, uma suspeita de TDC ou provavel néo TDC. Outras variantes devem ser levadas em consideragao, como a resposta correta do responsavel € se ha alguma limitagao neurolégica no menor avaliado. Toda e qualquer intercorréncias durante oU NID etary © questiondrio pode e deve ser aplicado conforme cronograma de avaliagdes da instituigdo no qual fez a avaliagdo inicial, sendo por meio de ambiente escolar ou clinica com terapeutas. Mantem o preenchimento se possivel sempre com o responsdvel de inicio e que tenha maior convivéncia com a preenchimento do teste devem ser informado. crianga, eliminando assim respostas erréneas. O objetivo final dos dados coletados ainda pode ser de uso dos profissionais a fim de resposta final referente a um montante, ou seja, pode-se aplicar no ambiente escolar com todos os alunos da sala de aula e assim chegar a uma média entre as faixas etarias. A seguir amostra do formulatio e quais os dados devem conter, observe os 15 itens questionados e a sequéncia das trés estruturas distintas sendo avaliadas:U NID etary QUESTIONARIO DE TRANSTORNO DO DESENVOLVIMENTO DA COORDENAGAO — DCDQ-BRASIL THE DEVELOPMENTAL COORDINATION DISORDER QUESTIONNAIRE 2007® (DCDQ) www.dedg.ca > “RAs Livia @ Magathaes and B.N. Wilson, M.Sc) OT(C) ‘September 2017 ‘Traducio feita por Livia C. Magalhaes, com base em: Prado, M. S.S.; Magalhaes, LC; Wilson, B.N. (2009) Cross-cultural adaptation of the Developmental Coordination Disorder Questionnaire for Brazilian children. Revista Brasileira de Fisioterapia, 13(3):236-243. Wilson, BN, Crawford, 5.G., Green, D., Roberts, G., Aylott, A., & Kaplan, B. (2009). Psychometric Properties of the Revised Developmental Coordination Disorder Questionnaire. Physical & Occupational Therapy in Pediatrics, 29(2):182-202. Fonte: DCDQ-Brasil, 2017, Oriente quanto a todos os itens que devem ser sinalizados, ndo deve haver um item que ndo tenha respostas. Deixe seu contato em caso de diividas no momento do preenchimento, a data de preenchimento deve ser colocada no momento das respostas.Pa ea NAN QUESTIONARIO DE COORDENAGAO (OCDQBraoi 3— Revisade Agosto 2017) Nomeds ctanga: Data de hele: Pessoa que preencneo questonano: Data nassimerto: Pavertesco com a cenga: — ‘A maioia dos tens deste questonaro se referea athidades metoras que sua ctanga faz com as maos ou quando movie A ‘contdenagao motera tende a mathorar @ cada ano, a medda que a cana esce e se desemvole. Pur esse moive, era mals ‘acl esponder 4s perguntes se vocd pensar em outras ciancas que voce conoce e que tém a mesme idade de sua cranga Fepa um sireule em velta de nimore que melhor descreve oun eranga. Se veed quieor muder sue reopactia » scsinclar outro ‘nimmero, por favor, faga dois elrculce em vata da reapocta carota Se howveralguma quesi2e que voe8 ache difel de responder ou nae entenda, por fave, tou para eva aida To wemanda ws Farguiag, SoTpate 0 ga de Coriaragio de ser | Wao e | Parese | Noderadamante Eaienanene fila) com cuts crancas dames ade, naja_| um | parecido.com arecdo com parecico | pouaunho | “sua cianca ‘ua erianca Sia eng. Giawa | tana 1) Lange ums bola de manera conrlada e recea 1 2 | 2) Agar uma bol pequeKa Iperererplo, do artarno de um Bole de nis lagade de uma dstincia de cercade 2 metros 3) Se sai 130 bem em expres de equine (com fitebol e quemade) ‘quario em espotes indvisuais (como nlacaoe skal), prque suas hbildades moteras so boas o sulente pare parcipar bem de um fine, 7 Sala Tacimerte por Gina do obstéoubs erconvades ro quntd, ‘perque ou 10 ambiente orders. 3) Gore com mesa repidex © de manera pareade Com OueS ‘ianzas do mesmo sexo e icade 8 Se (em um plano de fee" una aiviiaGe ODT, ea COSTE ‘organizer seu coro fare seguir glaro e completa a taele 2 ‘mado efcaz (por exerlo,consrur um ‘escordeno' ou “cabannhe"| de papelzo ou almofadas, mover-se nos equpamens do ‘erquino,constuic uma case cu uma esitura com bles, ou user mates atesaras. 7) Escieve cu desenta rapido o sfciens pare asompanhar o Tes ds ciancas na sale de aula 1) Escrove leas, vimers »palavas da arava legal predsa ou, ‘6 eua tanga anda no aprondou a esxver, la consogue exocr ‘8 deseahr de menoia ciordenads, o faz deeenhoe quo vocs censogue recontecer. 3 Use exer ou isd opopiadas quando 2 coe weno FED "usa pressdo excessive ov segura forte demals 0 aps, no esc forte ou escuo cemis. nem eve derrais, 0) Resor gravura efermascom preciso efalidade Ty eres & Gris care com gate @ Tas na mesma aie Ge seusamies “2) Tem nites o Gowa de parpar de atdades eparivas Ga Joos atvas ave exten boa habilece noire 18) Aprende novas fares motores (or exec. rad, andar de ‘pans) facimenee no pei de mais tim cu mas ierp0 que fas cians: para sing 0 mesnoniel de aiid 71) & pide compalnls om 48 arumar, coosando » amarand sap, vests, ") Nios cania acimonta au ro parecsGoanowa Or aarage decade’ quando tam ect setae por nia ergo Os quinze itens preenchidos pelos pais devem ser entregues em maos ao avaliador e o mesmo realizar 0 cdlculo, lembre-se que esta folha de respostas nao deve ser entregue junto ao questionario. Minimo de 15 pontos e maximo de 75 pontos.U NID etary QUESTIONARIO DE COORDENAGAO: PONTUAGAO/ESCORE Date de Nasci 1. Langa bola 2. Agarra bora 3. Esporte de grupo 4, Salta 5. Core 6. Planej atividade 7. Escreve rapido 8. Escreve legivel 9. Esforgo € pressio 10. Recor 11. Garfo e faca 412. Gosia de esportes 419. Aptende novas habilidades 14, Rapido e competente 15. No se canse TOTAL i7sTotat Para Criangas de § anos 0 més a7 anos 11 moses 16-46 indicagdo de TDC_ou suspeita de TOC. 47-75 _provavelmente nao @ TDC Para Criancas de 8 anos 0 meses a 8 anos 11 meses 15-55 | indicagéo de TDC cu suspeita de TOC 56-75 _provavelmente nao é TDC. Para Criangas de 10 anos 0 meses a 15 anos 18-57 indicagdo de TDC. ou suspelta de TOC 58-75 _provavelmente nao 6 TDC. Fonte: DCDQ-Brasil, 2017U NID etary REFERENCIAS CATRINI, M,; LIER-DE-VITTO, F.; ARANTES, L. Apraxias: consideragées sobre 0 corpo € suas manifestagdes motoras inesperadas. Campinas - 2015. GALLO, A; GROSSI, R. A crianga agitada nem sempre é um problema. Revista Brasileira de Medicina - Moreira Jr Editora, 2015. MAGALHAES, L. C.; WB. N. (2009) Cross-cultural adaptation of the Developmental Coordination Disorder Questionnaire for Brazilian children. QUESTIONARIO DE TRANSTORNO DO DESENVOLVIMENTO DA COORDENAGAO - DCDQ-BRASIL. Tradugao feita por Livia C. Magalhaes. Setembro 2017. MAGALHAES, L. C.; REZENDE1, M. B.; REZENDE 2, F. A; FERREIRA, G. N.; RENGER, V. Problemas de coordenagao motora em criangas de 4 a 8 anos: levantamento baseado no relato de professores. Rev. Ter. Ocup. Univ. Sao Paulo, v. 20, n. 1, p. 20-28, jan./abr. 2009. Disponivel em: Vista do Problemas de coordenagao motora em criangas de 4.a8 anos: levantamento baseado no relato de professores (usp.br). Acesso em: 25 fev.2022. MANUAL DIAGNOSTICO E ESTATISTICO DE TRANSTORNOS MENTAI: American Psychiatric Association; reviso técnica: Aristides Volpato Cordioli ed. Porto Alegre: Artmed, 2014. ROSA, S. W. 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Pago( ) Nao Pago( ) Tipo de Licenga: Nao se aplica Descricao do software/aplicativo/simulador Caso no seja necessario 0 uso do recurso, preencher com *Nao se aplica (NSA) Kit Laboratério individual de atividade pratica Sim( )Nao( ) Em caso afirmativo, qual? Pago( ) Nao Pago( ) Tipo de Licenga: Nao se aplica Descricdo dos materiais do kit: Caso nao seja necessario 0 uso do recurso, preencher com *Nao se aplica (NSA)7 ATIVIDADE PRATICA DE APRENDIZAGEM ATENGAO : SAUDE E SEGURANCA Tendo em vista que utilizaremos 0 ambiente do laboratério para a pratica, é preciso que a sala esteja adequada para que a avaliagao ocorra. Utilizaremos de supostas situacées e iremos discuti-las durante a pratica, mantenha os matérias de uso préprio consigo.U IPOs Alea Want O QUE PRECISO FAZER NESSA ATIVIDADE PRATICA? VIDEO-POCKET LEARNING EMBASAMENTO TEORICO E reas PASSO A PASSO DA PRATICA Caro aluno (a), ao discutirmos 0 método avaliado em forma de questionério, vamos discutir 0 caso apresentado. Sendo assim, em formato de grupos a depender da quantia de alunos em sala, vamos realizar © cdlculo e transcrever os resultados conforme classificagéo de tabela apresentada, resultado de 3 maneiras indicadas apés termino sendo eles: Indicagao de TDC, suspeita de TDC ou provavelmente nao 6 TDC Organize toda as respostas e apés relata em forma de tépicos. Explique a forma de apresentacao do relatério e explique o template do relatério ("Apresentacao simples’. Apresente quais os pontos fortes da faixa etdria avaliada e quais os pontos negativos apés o preenchimento do questionario. N&o ha necessidade de fotos ou videos, porém scaneie o questionario preenchido e a folha de pontuacao preenchida por vocé avaliador.U NPs Ue ary raNca RELATORIO Caro aluno (a), Vocé deverd entregar 0 Relatério tipo Apresentaao Simples (Power point). Para isso, faga o download do template, disponibilizado junto a este roteiro, e siga as instrugdes contidas no mesmo. MATERIAIS COMPLEMENTARES CATRINI, M.; DEVITTO, F. L.; ARANTES, L. Apraxias: consideragdes sobre o corpo e suas manifestagdes motoras inesperadas. Cadernos de estudos linguisticos — (57.2), Campinas, jul./dez. 2015. FRANCA, A. S.; CARDOSO, A. A.; ARAUJO, C. R. S. Problemas de coordenagao motora e de atengao ‘em criangas em idade escolar. Rev Ter Ocup Univ, Sao Paulo. 2017 jan.-abr.;28(1):86-92. MAGALHAES, L. C.; REZENDE, M. B.; AMPARO, F.; FERREIRA, G. N.; RENGER, C. Problemas de coordenagao motora em criancas de 4 a 8 anos: levantamento baseado no relato de professores. Rev. Ter. Ocup. Univ, Sao Paulo, v. 20, n. 1, p. 20-28, jan./abr. 2009, MAZER, E. P.; DELLA BARBA, P. C. S. Identificagdo de sinais de Transtornos do Desenvolvimento da Coordenagao em criangas de trés a seis anos e possibilidades de atuacao da Terapia Ocupacional. Rev. Ter. Ocup. Univ., So Paulo, v. 21, n. 1, p. 74-82, jan /abr. 2010.Oy RUC ue aU Ca