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Relatório de prática jurídica

Quanto ao trabalho de prática Judicial, no distrito de Mogovolas o praticante não foi aceite
em trabalhar no tribunal do distrito, o Juiz alegou que apesar dos praticantes terem credencial
a UniSCED devia comunicar com antecedência ao tribunal informando os objectivos do
trabalho que o estudante iria fazer naquela instituição, como iniciativa do estudante achou em
fazer uma negociação com um funcionário do tribunal de modo a entrevistar como forma de
obter algumas informações para sustentar o relatório da prática judicial.

Com a entrevista o praticante aferiu o seguinte, o distrito de Mogovolas tem um tribunal


comum, cabendo ao mesmo resolver vários tipos de casos: laborais, civis e criminais, oque
faz com que os funcionários tenham trabalhos a dobrar.

O Tribunal distrital de Mogovolas não possui fórum de mediação, funciona apenas com um
cartório e conta com o apoio do Instituto de Patrocínio e Assistência Jurídica (IPAJ), onde
resolve e julga diferentes tipos de caso litígios, tais como: civis laborais e criminais.

O tribunal distrital de Mogovolas é composto por Juiz, Escrivão, escriturário e oficial de


diligência o que faz com que profissionais naquela área estejam sufocados devido a natureza
dos trabalhos que executam.

A mediação no Centro de mediação e Arbitragem Laboral pode ser conduzido por numero
impar de mediadores pelo responsável do tribunal ou pelas procuradoria e Justiça

No distrito de Mogovolas, Compete de facto ao Tribunal de Trabalho provincial conhecer e


decidir acções cujo valor não exceda 200 salários mínimos (n. 1 do art. 14, art. 19 conjugados
com o art. 6 do Lei n.10/20018, de 30 de Agosto.

Ao Tribunal compete especificamente conhecer e julgar: questões emergentes de relações


jurídico-laborais de trabalho subordinado, de acidentes de trabalho e doenças profissionais,
de contratos equiparados a contratos de trabalho ou de relações conexas com relação de
trabalho; questões entre trabalhadores ao serviço da mesma entidade empregadora; questões
contravencionais; as execuções fundadas nas suas decisões, bem como a prevenção, gestão,
mediação e arbitragem de conflitos laborais, realizar rondas de negociações, promover acções
para educar e incrementar a adopção e o cumprimento voluntário dos acordos e das decisões
arbitrais, contribuir para a melhoria do relacionamento nos locais de trabalho; etc.
As acções (petições) devem ser propostas por escrito ou oralmente no tribunal do domicílio
do réu ou, sendo esta pessoa colectiva ou sociedade comercial, no lugar onde tenha a sede,
sucursal, agência, filial ou delegação, descrevendo os factos que motivam o pedido, a causa
de pedir, provas documentais e testemunhas.

A mediação inicia com o pedido de uma das partes (com o conhecimento da outra) através de
carta dirigida ao procurado contendo: a questão controvertida, o valor, nome, endereços e
números de telefones das partes, incluindo do mediador, se este for proposto pelo requerente.

A forma dos actos processuais é sumária, devendo ser a mais simples e adequada ao
apuramento da verdade e à obtenção de uma solução justa. O Tribunal nomeia o mediador no
prazo de três dias, depois da recepção do pedido de mediação.

Recebida e autuada a petição ou requerimento, o tribunal distrital dá a conhecer à parte


contrária, citando-a para contestar, querendo, no prazo de oitos dias, findos os quais sem
contestar, ficam confessados os factos arrolados na petição.

Quando o pedido de mediação não é feito conjuntamente pelas partes, a parte que solicita a
mediação deve enviar cópias do pedido de mediação à outra parte ou partes como forma de
autenticar os factos.

Também o Tribunal efectua diligências de conciliação, em qualquer fase do processo, sempre


que a julgar possível.

O denunciante e o criminoso comparecem comparecer na data marcada para o julgamento e o


tribunal pode chamar ainda os representantes das partes, seus mandatários ou qualquer outra
pessoa considerada necessária ao apuramento da verdade.

É comum que as partes podem encontram a forma se apresentam ao mediador (podendo ser

verbal ou oral) sobre a questão do litígio, devendo fornecer ao mediador, no prazo de 7 dias,

um resumo do caso e a sua pretensão. E os mediadores conduzem a mediação da maneira que

julgar mais adequada e ter sempre em atenção as particularidades dos casos e o desejo

manifestado pelos dois.

A sentença pode ser imediatamente ditada para a acta, excepto se o caso for complexo ou o
juiz tiver o volume de trabalho que justifique a sua impossibilidade. Neste caso, a sentença
fundamentada deve ser lavrada no prazo de 15 dias.
Se as partes chegarem a um acordo sobre a resolução do litígio, devem redigir e assinar o
competente acordo, estabelecendo, com o apoio do mediador, os termos pelos quais desejam
que o mesmo venha a reger-se.

Da decisão do Tribunal distrital cabe recurso segundo as regras de competência em razão da


hierarquia.

Em caso de impasse as partes podem submeter o caso à arbitragem ou ao Tribunal do distrito


no prazo fixado por lei.

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