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ANEXO 1
Entidade: .........................................
BALANÇO (INDIVIDUAL ou CONSOLIDADO) EM XX DE YYYYYYY DE 20NN
UNIDADE MONETÁRIA (1)
Ativo corrente
Inventários
Ativos biológicos
Clientes
Estado e outros entes públicos
Capital subscrito e não realizado
Outros créditos a receber
Diferimentos
Ativos financeiros detidos para negociação
Outros ativos financeiros
Ativos não correntes detidos para venda
Caixa e depósitos bancários
Total do ativo
Capital próprio
Capital subscrito
Ações (quotas) próprias
Outros instrumentos de capital próprio
Prémios de emissão
Reservas legais
Outras reservas
Resultados transitados
Excedentes de revalorização
Ajustamentos/ outras variações no capital próprio
Passivo
Passivo corrente
Fornecedores
Adiantamentos de clientes
Estado e outros entes públicos
Financiamentos obtidos
Outras dividas a pagar
Diferimentos
Passivos financeiros detidos para negociação
Outros passivos financeiros
Passivos não correntes detidos para venda
Total do passivo
Total do capital próprio e do passivo
(1) - O euro, admitindo-se, em função da dimensão e exigências de relato, a possibilidade de expressão das quantias em milhares de euros
4986 Diário da República, 1.ª série — N.º 143 — 24 de julho de 2015
ANEXO 2
Entidade: .........................................
DEMONSTRAÇÃO (INDIVIDUAL/CONSOLIDADA) DOS RESULTADOS POR NATUREZAS
PERÍODO FINDO EM XX DE YYYYYYY DE 20NN UNIDADE MONETÁRIA (1)
NOTAS PERÍODOS
RENDIMENTOS E GASTOS
N N-1
(1) O euro, admitindo-se, em função da dimensão e exigências de relato, a possibilidade de expressão das quantias em milhares de euros
ANEXO 3
Entidade: .........................................
DEMONSTRAÇÃO (INDIVIDUAL/CONSOLIDADA) DOS RESULTADOS POR FUNÇÕES
PERÍODO FINDO EM XX DE YYYYYYY DE 20NN UNIDADE MONETÁRIA (1)
NOTAS PERÍODOS
RUBRICAS
N N-1
Resultado bruto = =
Outros rendimentos + +
Gastos de distribuição - -
Gastos administrativos - -
Gastos de investigação e desenvolvimento - -
Outros gastos - -
(1) O euro, admitindo-se, em função da dimensão e exigências de relato, a possibilidade de expressão das quantias em milhares de euros
Entidade: .........................................
DEMONSTRAÇÃO (INDIVIDUAL/CONSOLIDADA) DAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO NO PERÍODO N-1
UNIDADE MONETÁRIA (1)
ALTERAÇÕES NO PERÍODO
Primeira adoção de novo referencial contabilístico
Alterações de políticas contabilísticas
Diferenças de conversão de demonstrações financeiras
Realização de excedentes de revalorização
Excedentes de revalorização
Ajustamentos por impostos diferidos
Outras alterações reconhecidas no capital próprio
2
(1) - O euro, admitindo-se, em função da dimensão e exigências de relato, a possibilidade de expressão das quantias em milhares de euros
Diário da República, 1.ª série — N.º 143 — 24 de julho de 2015
Entidade: .........................................
DEMONSTRAÇÃO (INDIVIDUAL/CONSOLIDADA) DAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO NO PERÍODO N
UNIDADE MONETÁRIA (1)
ALTERAÇÕES NO PERÍODO
Primeira adoção de novo referencial contabilístico
Alterações de políticas contabilísticas
Diferenças de conversão de demonstrações financeiras
Realização de excedentes de revalorização
Excedentes de revalorização
Ajustamentos por impostos diferidos
Outras alterações reconhecidas no capital próprio
7
(1) O euro, admitindo-se, em função da dimensão e exigências de relato, a possibilidade de expressão das quantias em milhares de euros
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4990 Diário da República, 1.ª série — N.º 143 — 24 de julho de 2015
ANEXO 5
Entidade: .........................................
DEMONSTRAÇÃO (INDIVIDUAL/CONSOLIDADA) DE FLUXOS DE CAIXA
PERÍODO FINDO EM XX DE YYYYYYY DE 20NN UNIDADE MONETÁRIA (1)
NOTAS PERÍODOS
RUBRICAS
N N-1
(1) O euro, admitindo-se, em função da dimensão e exigências de relato, a possibilidade de expressão das quantias em milhares de euros
ANEXO 6
Cada entidade deverá criar a sua própria sequência
ANEXO numérica, em conformidade com as divulgações que deva
efetuar, sendo que as notas de 1 a 4 serão sempre expli-
(modelo geral) citadas e ficam reservadas para os assuntos identificados
O presente documento constitui uma compilação das no presente documento. Para melhor enquadramento dos
divulgações exigidas, na sequência dos procedimentos textos constantes dessas divulgações, deve-se recorrer à
contidos nas NCRF. leitura das normas contabilísticas respetivas.
Diário da República, 1.ª série — N.º 143 — 24 de julho de 2015 4991
6.3 — Alterações em estimativas contabilísticas com 7.4 — Quantia dos adiantamentos e dos créditos con-
efeito no período corrente ou que se espera que tenham cedidos aos membros dos órgãos de administração, de
efeito em futuros períodos: direção ou de supervisão, com indicação das taxas de
a) Respetivas naturezas e quantias; e juro, das condições principais e dos montantes eventual-
b) Situações em que é impraticável estimar a quantia mente reembolsados, amortizados ou objeto de renúncia,
do efeito em futuros períodos. assim como os compromissos assumidos em seu nome a
título de garantias de qualquer natureza, com indicação
6.4 — Erros materiais de períodos anteriores: do montante global para cada categoria.
7.5 — Quando se trate de demonstrações financeiras
a) Natureza do(s) erro(s) de período(s) anterior(es); consolidadas, a divulgação dos montantes das remune-
b) Quantia das correspondentes correções para cada rações e dos adiantamentos e créditos concedidos aos
período anterior apresentado; membros dos órgãos de administração, de direção e de
c) Quantia das correspondentes correções no início do supervisão, só deve ser feita para os montantes concedidos
período anterior mais antigo apresentado; e pela empresa-mãe e pelas suas empresas subsidiárias aos
d) Impraticabilidade de reexpressão retrospetiva para membros dos órgãos de administração, de direção e de
um período anterior em particular. Indicação das circuns- supervisão da empresa-mãe.
tâncias que levaram à existência dessa condição e descri- 7.6 — Identificação e quantificação, de entre as transa-
ção de como e desde quando o erro foi corrigido. ções divulgadas em 6.3, das transações feitas em termos
equivalentes aos que prevalecem nas transações em que
7 — Partes relacionadas não existe relacionamento entre as partes (apenas se tais
7.1 — Relacionamentos com empresas-mãe: termos puderem ser comprovados).
a) Nome da empresa-mãe imediata; 7.7 — Quando se trate de entidades ligadas à adminis-
b) Nome da empresa-mãe controladora final [se dife- tração pública, as divulgações terão em conta o estabele-
rente de a)]; e cido nos parágrafos 20 a 22 da NCRF 5 — Divulgações
c) Nome da empresa-mãe intermédia superior seguinte de Partes Relacionadas.
que produz demonstrações financeiras disponíveis para 8 — Ativos intangíveis
uso público [se nem a) ou b) o fizerem]. 8.1 — Divulgações para cada classe de ativos intan-
gíveis, distinguindo entre os ativos intangíveis gerados
[No conjunto das transações e saldos pendentes com internamente e outros ativos intangíveis:
partes relacionadas, só não serão objeto de divulgação as a) Se as vidas úteis são indefinidas ou finitas e as taxas
transações e saldos pendentes intragrupo (empresa-mãe e de amortização usadas ou as vidas úteis;
subsidiárias), tratando-se das demonstrações financeiras b) Os métodos de amortização usados;
consolidadas].
c) A quantia bruta escriturada e qualquer amortização
7.2 — Remunerações do pessoal chave da gestão
acumulada (agregada com as perdas por imparidade acu-
(membros de órgãos de administração, de direção e de
supervisão): muladas) no início e fim do período;
d) Os itens de cada linha da demonstração dos resul-
a) Total de remunerações; tados em que qualquer amortização de ativos intangíveis
b) Total de benefícios a curto prazo dos empregados; esteja incluída; e
c) Total de benefícios pós emprego; e) Reconciliação da quantia escriturada no início e no
d) Total de outros benefícios a longo prazo; fim do período mostrando as adições, as revalorizações,
e) Total de benefícios de cessação de emprego; e as alienações, os ativos classificados como detidos para
f) Total de benefícios de remuneração em capital próprio; venda, as amortizações, as perdas de imparidade e suas
reversões e outras alterações.
7.3 — Transações entre partes relacionadas.
a) Natureza do relacionamento com as partes relacio- 8.2 — Quantia escriturada de cada ativo intangível
nadas; avaliado como tendo uma vida útil indefinida e razões que
b) Transações e saldos pendentes: apoiam a avaliação de uma vida útil indefinida.
8.3 — Descrição, quantia escriturada e período de
i) Quantia das transações; amortização restante de qualquer ativo intangível indi-
ii) Quantia dos saldos pendentes, incluindo compro- vidual materialmente relevante para as demonstrações
missos; financeiras.
iii) Ajustamentos de dívidas de cobrança duvidosa re- 8.4 — Ativos intangíveis adquiridos por meio de um
lacionados com a quantia dos saldos pendentes; e subsídio das entidades públicas e inicialmente reconhe-
iv) Gastos reconhecidos durante o período a respeito cidos pelo justo valor. Indicação:
de dívidas incobráveis ou de cobrança duvidosa de partes
relacionadas. a) Do justo valor inicialmente reconhecido;
b) Da sua quantia escriturada; e
[Estas divulgações devem ser feitas separadamente c) Se são mensurados após o reconhecimento segundo
para cada uma das seguintes categorias: a) empresa-mãe; o modelo de custo ou o modelo de revalorização.
b) entidades com controlo conjunto ou influência signifi-
cativa; c) subsidiárias; d) associadas; e) empreendimentos 8.5 — Existência e quantias escrituradas de ativos in-
conjuntos nos quais se seja empreendedor; f) pessoal chave tangíveis cuja titularidade está restringida e as quantias
da gestão da entidade que relata ou da respetiva entidade- escrituradas de ativos intangíveis dados como garantia
-mãe; e g) outras partes relacionadas]. de passivos.
Diário da República, 1.ª série — N.º 143 — 24 de julho de 2015 4993
8.6 — Quantia de compromissos contratuais para aqui- indicando as alterações durante o período, uma explicação
sição de ativos intangíveis. do tratamento fiscal dos elementos nele contidos e quais-
8.7 — Ativos intangíveis contabilizados por quantias quer restrições na distribuição do saldo aos acionistas; e
revalorizadas. Indicação: c) A quantia escriturada no balanço que teria sido re-
conhecida se os ativos fixos tangíveis não tivessem sido
a) Por classe de ativos intangíveis: revalorizados.
i) Data de eficácia da revalorização;
ii) Quantia escriturada de ativos intangíveis revalori- 10 — Ativos não correntes detidos para venda e
zados; e unidades operacionais descontinuadas
iii) Quantia escriturada que teria sido reconhecida se 10.1 — Identificação dos passivos classificados como
a classe revalorizada de ativos intangíveis tivesse sido detidos para venda.
mensurada após o reconhecimento usando o modelo de 10.2 — Ativos não correntes (ou grupos para alienação)
custo; classificados como detidos para venda, ou vendidos, no
período:
b) Quantia do excedente de revalorização relacionada a) Descrição dos ativos não correntes (ou grupos para
com ativos intangíveis no início e no final do período, indi- alienação);
cando as alterações durante o período, uma explicação do b) Descrição dos factos e circunstâncias da venda, ou
tratamento fiscal dos elementos nele contidos e quaisquer que conduziram à alienação esperada;
restrições na distribuição do saldo aos acionistas; e c) Forma e tempestividade esperada para a alienação; e
c) Os métodos e pressupostos significativos aplicados d) Perdas ou ganhos reconhecidos, relacionados com
na estimativa do justo valor dos ativos. imparidade ou suas reversões (quantia e item da demons-
tração dos resultados que os inclui).
8.8 — Quantia agregada do dispêndio de pesquisa e
desenvolvimento reconhecido como um gasto durante 10.3 — Descrição dos factos e circunstâncias que, no
o período (incluindo todos os gastos por natureza que período, levaram à decisão de alterar o plano de venda de
foram, face ao seu destino, classificados como gastos um ativo não corrente (ou grupo para alienação).
de pesquisa e desenvolvimento, bem como os gastos de 10.4 — Operações descontinuadas:
desenvolvimento que foram capitalizados).
9 — Ativos fixos tangíveis a) Quantia de resultados reconhecida no período;
9.1 — Divulgações sobre ativos fixos tangíveis. b) Decomposição e análise da quantia de resultados
reconhecida no período; e
a) Bases de mensuração usados para determinar a quan- c) Fluxos de caixa líquidos atribuíveis às atividades de
tia escriturada bruta; exploração, investimento e financiamento das unidades
b) Métodos de depreciação usados; operacionais descontinuadas.
c) Vidas úteis ou as taxas de depreciação usadas;
d) Quantia escriturada bruta e depreciação acumulada 11 — Locações
(agregada com perdas por imparidade acumuladas) no 11.1 — Locações financeiras — locatários:
início e no fim do período; e
e) Reconciliação da quantia escriturada no início e no a) Quantia escriturada líquida à data do balanço, para
fim do período mostrando as adições, as revalorizações, cada categoria de ativo;
as alienações, os ativos classificados como detidos para b) Rendas contingentes reconhecidas no rendimento
venda, as depreciações, as perdas de imparidade e suas do período;
reversões e outras alterações. c) Descrição geral dos acordos de locação significativos
incluindo (pelo menos) o seguinte;
9.2 — Existência e quantias de restrições de titulari- i) Base pela qual é determinada a renda contingente
dade de ativos fixos tangíveis dados como garantia de a pagar;
passivos. ii) Existência e cláusulas de renovação ou de opções
9.3 — Quantia de dispêndios reconhecida na quantia de compra e cláusulas de escalonamento; e
escriturada de cada um dos seguintes itens do ativo fixo iii) Restrições impostas por acordos de locação, tais
tangível no decurso da sua construção. como as que respeitam a dividendos, dívida adicional, e
9.4 — Quantia de compromissos contratuais para aqui- posterior locação.
sição de ativos fixos tangíveis.
9.5 — Depreciação, reconhecida nos resultados ou 11.2 — Locações financeiras — locadores:
como parte de um custo de outros ativos, durante um
período. a) Reconciliação entre o investimento bruto na locação
9.6 — Para os itens do ativo fixo tangível expressos à data do balanço, e o valor presente dos pagamentos
por quantias revalorizadas: mínimos da locação a receber à data do balanço;
b) Rendas contingentes reconhecidas como rendimento
a) Medida em que o justo valor dos itens foi deter- durante o período; e
minado diretamente por referência a preços observáveis c) Descrição geral dos acordos significativos de locação
num mercado ativo ou em transações de mercado recentes do locador.
numa base de não relacionamento entre as partes ou foi
estimado usando outras técnicas de valorização, caso em
11.3 — Locações operacionais — locatários:
que os principais pressupostos deverão ser referidos;
b) Quantia do excedente de revalorização relacionada a) Pagamentos de locação e de sublocação reconhecidos
com ativos fixos tangíveis no início e no final do período, como um gasto no período, com quantias separadas para
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ii) A(s) taxa(s) de desconto usada(s) na estimativa cor- capital detido, as quantias do ativo, passivo, capital próprio
rente e anterior (se houver) do valor de uso. e resultados do período;
c) Razões pelas quais se concluiu existir influência
14.3 — Parcela do goodwill adquirido numa concen- significativa quando o contrário era presumível pelo facto
tração de atividades empresariais durante o período que de se deter, direta ou indiretamente através de subsidiárias,
não foi imputada a uma unidade geradora de caixa (grupo menos de 20 % dos votos ou do potencial poder de voto
de unidades) à data de relato: da investida;
a) Quantia do goodwill não imputado; e d) Razões pelas quais se concluiu não existir influência
b) Razões pelas quais a quantia se mantém não imputada. significativa quando o contrário era presumível pelo facto
de se deter, direta ou indiretamente através de subsidiárias,
15 — Interesses em Empreendimentos Conjuntos e 20 % ou mais dos votos ou do potencial poder de voto
Investimentos em Associadas da investida;
15.1 — Para os interesses em empreendimentos con- e) Data de relato das demonstrações financeiras de cada
juntos: associada, quando essas demonstrações financeiras foram
usadas na aplicação do método da equivalência patrimo-
a) Quantia agregada dos passivos contingentes seguin- nial e têm uma data de relato ou um período diferente da
tes (exceto quando a probabilidade de perda é remota), data de relato ou período do investidor, e a razão para o
separadamente da quantia de outros passivos contingentes: uso de uma data de relato ou um período diferente;
i) Passivos contingentes em que se incorreu em relação f) Natureza e extensão de quaisquer restrições significa-
aos interesses em empreendimentos conjuntos e parte em tivas (por exemplo, resultantes de acordos de empréstimo
cada um dos passivos contingentes incorridos conjunta- ou requisitos regulamentares) sobre a capacidade das
mente com outros empreendedores; associadas para transferir fundos sob a forma de divi-
ii) Parte nos passivos contingentes dos próprios empre- dendos em dinheiro ou de reembolsos de empréstimos
endimentos conjuntos pelos quais se é contingentemente ou adiantamentos;
responsável; e g) Parte não reconhecida nas perdas de cada associada,
iii) Passivos contingentes que surjam porque se é con- para o período e cumulativamente, nas situações em que
tingentemente responsável pelos passivos dos outros em- o investidor descontinuou o reconhecimento da sua parte
preendedores do empreendimento conjunto. nas perdas da associada;
h) Indicação das associadas que não foram contabi-
b) Quantia agregada dos seguintes compromissos com lizadas usando o método da equivalência patrimonial
respeito aos interesses em empreendimentos conjuntos, e razões para tal, bem como do resultado dos testes de
separadamente de outros compromissos: imparidade efetuados;
i) Informação financeira resumida das associadas (in-
i) Compromissos de capital em relação aos interesses
dividualmente e em grupo) que não foram contabilizadas
em empreendimentos conjuntos e parte nos compromissos
usando o método da equivalência patrimonial (incluindo
de capital incorridos conjuntamente com outros empre-
endedores; e as quantias dos ativos totais, passivos totais, rendimentos
ii) Parte dos compromissos de capital dos próprios e resultados);
empreendimentos conjuntos. j) Quantia escriturada do investimento em cada asso-
ciada e quantia escriturada do goodwill correspondente;
c) Listagem e descrição de interesses em empreendi- k) Parte do investidor em unidades operacionais des-
mentos conjuntos significativos; continuadas das associadas; e
d) Proporção do interesse de propriedade detido em l) Informação sobre passivos contingentes relacionados
entidades conjuntamente controladas; com associadas, incluindo:
e) Tendo sido usado o formato de relato linha a linha i) Parte nos passivos contingentes de uma associada
para a consolidação proporcional ou o método da equi- incorridos juntamente com outros investidores; e
valência patrimonial: ii) Passivos contingentes que surjam pelo facto do in-
i) Quantias agregadas de cada um dos ativos correntes; vestidor ser solidariamente responsável pela totalidade
ii) Quantias agregadas de cada um dos ativos não cor- ou parte dos passivos da associada.
rentes;
iii) Quantias agregadas de cada um dos passivos correntes; 16 — Concentrações de atividades empresariais
iv) Quantias agregadas de cada um dos passivos não 16.1 — Para cada concentração de atividades empre-
correntes; sariais (como adquirente) efetuada durante o período (as
v) Quantias agregadas dos rendimentos; e informações seguintes podem ser divulgadas em conjunto
vi) Quantias agregadas dos gastos. no caso de concentrações de atividades empresariais, efe-
tuadas durante o período de relato, que sejam individu-
f) Método usado para reconhecer os interesses em en- almente imateriais):
tidades conjuntamente controladas. a) Nomes e descrições das entidades ou atividades
empresariais concentradas;
15.2 — Para os investimentos em associadas: b) Data da aquisição;
a) Justo valor de investimentos em associadas para os c) Percentagem de instrumentos de capital próprio com
quais são publicadas cotações de preços; direito a voto adquiridos;
b) Informação sobre cada uma das associadas, incluindo d) Custo da concentração e descrição dos componentes
a denominação ou firma e a sede estatutária, a fração do desse custo. Quando os instrumentos de capital próprio
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são emitidos ou passíveis de emissão como parte do custo, numa concentração de atividades empresariais que te-
divulgar o seguinte: nha sido efetuada no período corrente ou num período
anterior; e
i) Número de instrumentos de capital próprio emitidos
ou passíveis de emissão; e ii) Seja de tal dimensão, natureza ou incidência que a
ii) Justo valor desses instrumentos e a base para de- divulgação se torne relevante para uma compreensão do
terminar esse justo valor. Se não existir um preço publi- desempenho financeiro da entidade concentrada;
cado para os instrumentos à data de aquisição, devem ser
divulgados os pressupostos significativos usados para b) Se a contabilização inicial de uma concentração de
determinar o justo valor. Se existir um preço publicado à atividades empresariais que tenha sido efetuada no período
data de aquisição mas que não foi usado como base para imediatamente anterior foi determinada apenas proviso-
determinar o custo da concentração, esse facto deve ser riamente no final desse período: as quantias e explicações
divulgado em conjunto com: as razões por que o preço relativas aos ajustamentos nos valores provisórios reco-
publicado não foi usado; o método e os pressupostos sig- nhecidos durante o período corrente; e
nificativos usados para atribuir um valor aos instrumentos c) Correções de erros em relação a qualquer dos ativos,
de capital próprio; e a quantia agregada da diferença entre passivos ou passivos contingentes identificáveis da adqui-
o valor atribuído aos instrumentos de capital próprio e o rida, ou alterações nos valores atribuídos a esses itens, que
preço publicado dos mesmos; a adquirente reconhece durante o período corrente.
e) Detalhes de quaisquer unidades operacionais que se 16.5 — Explicação do prazo durante o qual o goodwill
tenha decidido alienar como resultado da concentração; é amortizado e reconciliação da quantia escriturada de
f) Quantias reconhecidas à data de aquisição para cada goodwill no início e no final do período, mostrando se-
classe de ativos, passivos e passivos contingentes da ad- paradamente:
quirida, e, a menos que a divulgação seja impraticável, as a) Quantia bruta, amortizações acumuladas e as perdas
quantias escrituradas de cada uma dessas classes, deter- por imparidade acumuladas no início do período;
minadas de acordo com as NCRF, imediatamente antes da b) Goodwill adicional reconhecido durante o período,
concentração. Se essa divulgação for impraticável, esse com a exceção do goodwill incluído num grupo de alie-
facto deve ser divulgado, junto com uma explicação; nação que, no momento da aquisição, satisfaz os critérios
g) Quantia de qualquer ganho resultante de uma com-
para ser classificado como detido para venda;
pra a preço baixo reconhecido nos resultados, e a linha
de item na demonstração dos resultados na qual o ganho c) Ajustamentos resultantes do reconhecimento de ati-
é reconhecido; vos por impostos diferidos durante o período;
h) Descrição dos fatores que contribuíram para um d) Goodwill incluído num grupo de alienação classifi-
custo que resulta no reconhecimento do Goodwill, in- cado como detido para venda e o goodwill desreconhecido
cluindo uma descrição de cada ativo intangível que não durante o período sem ter sido anteriormente incluído
tenha sido reconhecido separadamente do goodwill e uma num grupo de alienação classificado como detido para
explicação sobre a razão pela qual não foi possível men- venda;
surar o justo valor do ativo intangível com fiabilidade, ou e) Amortizações reconhecidas durante o período;
uma descrição da natureza de qualquer ganho resultante de f) Perdas por imparidade reconhecidas durante o pe-
uma compra a preço baixo reconhecido nos resultados; e ríodo;
i) Quantia dos resultados da adquirida desde a data g) Diferenças cambiais líquidas reconhecidas durante
da aquisição incluída nos resultados da adquirente do o período;
período, a não ser que a divulgação seja impraticável. h) Outras alterações na quantia escriturada durante o
Se essa divulgação for impraticável, esse facto deve ser período; e
divulgado, junto com uma explicação. i) Quantia bruta, amortizações acumuladas e perdas por
imparidade acumuladas no final do período.
16.2 — Quando a contabilização inicial de uma concen-
tração de atividades empresariais efetuada durante o período 17 — Investimentos em Subsidiárias e Consolidação
é determinada apenas provisoriamente: explicitar as razões. 17.1 — Nas demonstrações financeiras consolidadas
16.3 — Informação sobre, a menos que seja imprati- da empresa-mãe:
cável (caso que deverá ser explicado): a) Informação sobre as empresas incluídas na conso-
a) Rédito do período, da entidade concentrada, como lidação, nomeadamente a denominação ou firma e sede
se a data de aquisição para todas as concentrações de ati- estatutária de cada uma das empresas e fração de capital
vidades empresariais efetuadas durante o período tivesse detido nessas empresas, que não a empresa-mãe, pelas
sido o início desse período; e empresas incluídas na consolidação ou por pessoas agindo
b) Resultados do período, da entidade concentrada, em seu nome mas por conta dessas empresas, e informa-
como se a data de aquisição para todas as concentrações ção sobre as condições de exclusão de consolidação de
de atividades empresariais efetuadas durante o período alguma das subsidiárias;
tivesse sido o início do período. b) Denominação ou firma e a sede estatutária das em-
presas associadas incluídas na consolidação, e a fração
16.4 — Informação sobre: do respetivo capital detido pelas empresas incluídas na
consolidação ou por pessoas agindo em seu nome mas
a) Quantia e explicação sobre qualquer ganho ou perda
por conta dessas empresas;
reconhecido no período corrente que:
c) Denominação ou firma e a sede estatutária das empre-
i) Se relacione com os ativos identificáveis adquiridos sas que tenham sido objeto de uma consolidação propor-
ou com os passivos ou passivos contingentes assumidos cional, os elementos em que se baseia a direção conjunta
Diário da República, 1.ª série — N.º 143 — 24 de julho de 2015 4997
dessas empresas, bem como a fração do respetivo capital b) Listagem dos investimentos significativos em subsi-
detido pelas empresas incluídas na consolidação ou por pes- diárias, entidades conjuntamente controladas e associadas,
soas agindo em seu nome mas por conta dessas empresas; incluindo o nome, o país de constituição ou domicílio, a
d) Em relação a cada uma das empresas para além proporção do interesse de propriedade e, se for diferente,
daquelas a que se referem as alíneas a), b) e c), nas quais a proporção do poder de voto detido.
as empresas incluídas na consolidação detenham, elas
próprias ou por intermédio de pessoas agindo em seu nome 17.4 — Nas demonstrações financeiras individuais de
mas por conta dessas empresas, uma participação não infe- uma empresa-mãe, indicar, para cada uma das suas sub-
rior a 10 %: i) a denominação ou firma e a sede estatutária sidiárias, a informação constante do ponto 14.2, com as
dessas empresas; ii) a fração de capital detido; iii) o mon- necessárias adaptações.
tante de capital e reservas, e os resultados do último período 18 — Exploração e avaliação de recursos minerais
da empresa em causa para o qual tenham sido adotadas 18.1 — Quantias de ativos, passivos, rendimentos e
demonstrações financeiras (as informações relativas ao gastos e fluxos de caixa operacionais e de investimento
capital e reservas e aos resultados podem também ser omi- resultantes da exploração e avaliação de recursos minerais.
tidas se a empresa em causa não publicar o seu balanço); 19 — Agricultura
e) Natureza da relação entre a empresa-mãe e uma 19.1 — Descrição de cada grupo de ativos biológicos.
subsidiária quando a empresa-mãe não possuir, direta ou 19.2 — Medidas ou estimativas não financeiras usadas
indiretamente através de subsidiárias, mais de metade do na quantificação física de cada um dos grupos de ativos
poder de voto; biológicos no fim do período.
f) Razões pelas quais a propriedade, direta ou indireta- 19.3 — Métodos e pressupostos significativos aplica-
mente através de subsidiárias, de mais de metade do poder dos na determinação do justo valor de cada um dos grupos
de voto de uma investida não constitui controlo; do produto agrícola no ponto de colheita e de cada um
g) O final do período de relato das demonstrações fi- dos grupos de ativos biológicos.
nanceiras de uma subsidiária quando tais demonstrações 19.4 — Justo valor menos os custos de alienação do
financeiras forem usadas para preparar demonstrações produto agrícola colhido durante o período, determinado
financeiras consolidadas e corresponderem a uma data ou no momento de colheita.
a um período diferente do das demonstrações financeiras 19.5 — Existência e quantias escrituradas de ativos
da empresa-mãe, e a razão para usar uma data ou período biológicos cuja posse seja restrita e quantias escritura-
diferente; das de ativos biológicos penhorados como garantia de
h) Natureza e extensão de quaisquer restrições signifi- passivos.
cativas (por exemplo, resultante de acordos de empréstimo 19.6 — Quantia de compromissos relativos ao desen-
ou requisitos regulamentares) sobre a capacidade das sub- volvimento ou à aquisição de ativos biológicos.
sidiárias de transferirem fundos para a empresa-mãe sob 19.7 — Estratégias de gestão de riscos financeiros re-
a forma de dividendos em dinheiro ou de reembolsarem lacionados com a atividade agrícola.
empréstimos ou adiantamentos; 19.8 — Ativos biológicos mensurados, no fim do
i) Um esquema que mostre os efeitos de quaisquer período, ao custo menos depreciação acumulada e perdas
alterações no interesse de propriedade de uma empresa- por imparidade acumuladas:
-mãe numa subsidiária que não resultem numa perda de a) Descrição dos ativos biológicos;
controlo sobre o capital próprio atribuível aos proprietários b) Razão por que não podem ser fiavelmente mensu-
da empresa-mãe; e rados pelo justo valor;
j) Se a empresa-mãe perder o controlo de uma subsidiá- c) Intervalo de estimativas dentro das quais é altamente
ria, ela deve divulgar o ganho ou perda, se houver, reco- provável que caia o justo valor;
nhecido de acordo com o parágrafo 28 da NCRF 15, e: i) a d) Método de depreciação usado;
parte desse ganho ou perda atribuível ao reconhecimento e) Vidas úteis ou as taxas de depreciação usadas; e
de qualquer investimento retido na ex-subsidiária pelo seu f) Quantia escriturada bruta e depreciação acumulada
justo valor à data em que ocorreu a perda de controlo; e (agregada com as perdas por imparidade acumuladas) no
ii) as linhas de itens da demonstração de resultados em que início e no final do período.
o ganho ou perda foi reconhecido se não for apresentado
separadamente. 19.9 — Ativos biológicos previamente mensurados
pelo seu custo (menos depreciação acumulada e per-
17.2 — Se a composição das empresas incluídas na das por imparidade acumuladas) mas cujo justo valor
consolidação sofrer, no decurso do período, uma modifi- se tornou fiavelmente mensurável durante o período
cação significativa, devem ser prestadas informações que corrente:
tornem significativa a comparação das demonstrações
financeiras consolidadas sucessivas. a) Descrição dos ativos biológicos;
17.3 — Nas demonstrações financeiras individuais de b) Razão pela qual o justo valor se tornou fiavelmente
uma empresa-mãe que, nos termos legais, esteja dispen- mensurável; e
sada de elaborar demonstrações financeiras consolidadas c) Efeito da alteração.
e um relatório de gestão consolidado:
19.10 — Natureza e extensão dos subsídios governa-
a) Informar que a dispensa de consolidação foi usada, mentais reconhecidos nas demonstrações financeiras.
o nome e o país de constituição ou sede da entidade que 19.11 — Condições não cumpridas e outras contingên-
elabora demonstrações financeiras consolidadas e a mo- cias ligadas aos subsídios governamentais.
rada onde essas demonstrações financeiras consolidadas 19.12 — Diminuições significativas que se esperam
podem ser obtidas; e no nível de subsídios governamentais.
4998 Diário da República, 1.ª série — N.º 143 — 24 de julho de 2015
que se relaciona com tecnologias ou práticas de prevenção cados na determinação do justo valor para cada uma das
da poluição). Na medida em que seja possível e relevante, classes dos ativos ou passivos financeiros.
é apropriado apresentar uma discriminação dos dispêndios 29.4 — Situações em que a mensuração fiável do justo
capitalizados por domínio ambiental. valor deixou de estar disponível para um instrumento
28.8 — Quantia dos dispêndios de caráter ambiental de capital próprio mensurado ao justo valor através de
imputados a resultados e base em que tais quantias foram resultados.
calculadas. Se relevante, deve ser apresentada uma sub- Desreconhecimento
divisão dos elementos que a entidade identificou como 29.5 — Ativos financeiros transferidos para uma ou-
dispêndios de caráter ambiental de forma adequada à natu- tra entidade em transações que não se qualificaram para
reza e à dimensão das atividades da entidade e aos tipos de desreconhecimento. Divulgação, para cada classe de tais
problemas ambientais relevantes para a mesma. Na medida ativos financeiros:
em que seja possível e relevante, é apropriado apresentar
uma discriminação dos dispêndios por domínio ambiental. a) Natureza dos ativos;
28.9 — Dispêndios significativos incorridos com mul- b) Natureza dos riscos e benefícios de detenção a que
tas e outras penalidades pelo não cumprimento dos regu- se continua exposto; e
lamentos ambientais e indemnizações pagas a terceiros. c) Quantias escrituradas dos ativos e de quaisquer pas-
28.10 — Dispêndios de caráter ambiental extraordiná- sivos associados que se continuam a reconhecer.
rios imputados a resultados.
28.11 — Emissão de gases com efeito de estufa: Colateral
29.6 — Ativos dados em garantia, como colateral de
a) Licenças de emissão atribuídas para o período, para o passivos ou passivos contingentes:
período 2005-2007 e para os quinquénios subsequentes;
b) Emissões de gases com efeito de estufa, em toneladas a) Quantia escriturada dos ativos financeiros dados, em
de dióxido de carbono equivalente; penhor, promessa de penhor ou outra forma de garantia,
c) Licenças de emissão alienadas no período, em tone- como colateral; e
ladas de dióxido de carbono e o respetivo preço; b) Termos e condições relativos ao penhor, ou promessa
d) Licenças de emissão adquiridas no período, em to- de penhor, ou outra forma de garantia.
neladas de dióxido de carbono e o respetivo preço;
e) Multas, coimas e sanções acessórias relacionadas Empréstimos obtidos
com a emissão de gases com efeito de estufa; e 29.7 — Situações de incumprimento para empréstimos
f) Justo valor das licenças detidas. contraídos reconhecidos à data do balanço:
a) Detalhe do incumprimento no decurso do período
29 — Instrumentos financeiros
Políticas contabilísticas relativo a amortização, juro, procura de fundos ou nos
29.1 — Bases de mensuração utilizadas para os instru- termos da conversão de tais empréstimos que permitam
mentos financeiros e outras políticas contabilísticas utiliza- ao credor exigir o pagamento à data do balanço;
das para a contabilização de instrumentos financeiros rele- b) Quantia escriturada de empréstimos a pagar em in-
vantes para a compreensão das demonstrações financeiras. cumprimento à data do balanço; e
Categorias de ativos e passivos financeiros c) Em que medida o incumprimento foi sanável, ou os ter-
29.2 — Quantia escriturada de cada uma das categorias mos do pagamento foram renegociados, antes das demons-
de ativos financeiros e passivos financeiros, no total e trações financeiras terem sido autorizadas para emissão.
para cada um dos tipos significativos de ativos e passivos
financeiros de entre cada categoria. 29.8 — Incumprimento, durante o período, dos termos
de contratos de empréstimo além dos referidos no pará-
a) Ativos financeiros mensurados ao justo valor através grafo anterior (divulgar a informação exigida no parágrafo
de resultados; anterior, se tais incumprimentos permitem ao credor exigir
b) Ativos financeiros mensurados ao custo amortizado pagamento acelerado, a menos que os incumprimentos
menos imparidade; tenham sido sanados, ou os termos do compromisso re-
c) Instrumentos de capital próprio de uma outra enti- negociados, até à data do balanço).
dade mensurados ao custo menos imparidade; 29.9 — Quantia das dívidas da empresa cuja duração
d) Compromissos de empréstimo mensurados ao custo residual seja superior a cinco anos, assim como o montante
menos imparidade; de todas as dívidas da empresa cobertas por garantias reais
e) Passivos financeiros mensurados ao justo valor atra- prestadas pela empresa, com indicação da natureza e da
vés de resultados; forma dessas garantias.
f) Passivos financeiros mensurados ao custo amorti- Elementos de rendimentos e gastos
zado; e 29.10 — Ganhos líquidos e perdas líquidas reconhe-
g) Ativos financeiros para os quais foi reconhecida cidas de:
imparidade, com indicação, para cada uma das classes,
separadamente: i) a quantia contabilística que resulta da a) Ativos financeiros mensurados ao justo valor através
mensuração ao custo ou custo amortizado; e ii) a impa- de resultados;
ridade acumulada. b) Passivos financeiros ao justo valor através de re-
sultados;
29.3 — Bases de determinação do justo valor (e.g. c) Ativos financeiros mensurados ao custo amortizado
cotação de mercado, quando ele existe, ou a técnica de menos imparidade; e
avaliação) para todos os ativos financeiros e passivos d) Passivos financeiros mensurados ao custo amortizado.
financeiros mensurados ao justo valor. Quando não for
possível determinar o valor de mercado do instrumento 29.11 — Total de rendimento de juros e total de gasto
financeiro, devem ser divulgados os pressupostos apli- de juros (calculado utilizando o método da taxa de juro
Diário da República, 1.ª série — N.º 143 — 24 de julho de 2015 5001
efetiva) para ativos e passivos financeiros não mensurados 29.21 — Quantias e descrição de outros instrumentos
ao justo valor através de resultados. de capital próprio emitidos e a respetiva quantia acumu-
29.12 — Quantia de perda por imparidade reconhecida lada à data do balanço, com indicação do seu número e
para cada uma das classes de ativos financeiros. do âmbito dos direitos que conferem.
Contabilidade de cobertura Riscos relativos a instrumentos financeiros
29.13 — Em separado e por cada uma das quatro ca- 29.22 — Ativos financeiros mensurados ao custo
tegorias de cobertura: amortizado menos imparidade: termos significativos e
condições que afetam a quantia, o momento e segurança
a) Descrição da cobertura; de fluxos de caixa futuros, incluindo risco de taxa de juro,
b) Descrição dos instrumentos financeiros designados risco de taxa de câmbio e risco de crédito.
como instrumentos de cobertura e respetivos justos valores Outras situações
à data do balanço; e 29.23 — Relativamente a instrumentos financeiros
c) Natureza do risco que esteja a ser coberto, incluindo que não sejam participações de capital em subsidiárias,
uma descrição do item coberto. associadas ou entidades conjuntamente controladas, deve
ser divulgado:
29.14 — Para cobertura de risco de taxa de juro fixa
ou risco de preço de ativos detidos ou abrangidos por um a) O custo de aquisição ou, caso tenha sido adotada uma
compromisso firme: base de mensuração alternativa, o justo valor no início e
no fim do período;
a) Quantia de alteração no justo valor do instrumento de b) Os aumentos, diminuições e transferências durante
cobertura reconhecida na demonstração de resultados; e o período;
b) Quantia de alteração no justo valor dos elementos c) Os ajustamentos de valor acumulados no início e no
cobertos reconhecida na demonstração de resultados. fim do período; e
d) Os ajustamentos de valor registados durante o período.
29.15 — Para cobertura do risco de taxa de juro va-
riável, risco de taxa de câmbio, risco de preço de ativos 29.24 — Relativamente às participações de capital em
abrangidos por uma elevada probabilidade de transação entidades que não sejam subsidiárias, associadas ou en-
futura, ou num investimento líquido numa unidade ope- tidades conjuntamente controladas, deve ser divulgado a
racional estrangeira: denominação ou firma e a sede estatutária de cada uma
a) Períodos em é expectável que os fluxos de caixa das entidades em que a empresa detém, quer ela própria
ocorram e os períodos em que é expectável que afetem quer através de uma pessoa agindo em seu nome mas
os resultados; por conta da empresa, uma participação, com indicação
b) Descrição de transação futura para a qual a conta- da fração do capital detido, do montante do capital e das
bilização da cobertura foi previamente utilizada mas que reservas, assim como dos resultados do último período
já não se espera mais que a transação ocorra; da empresa em causa para o qual tenham sido elaboradas
c) Quantia resultante da alteração de justo valor de demonstrações financeiras; as informações relativas ao
instrumentos de cobertura que foi reconhecida no capital capital e reservas e aos resultados podem ser omitidas se
próprio durante o período; e a empresa em causa não publicar o seu balanço.
d) Quantia que foi removida do capital próprio e reconhe- 29.25 — Para os investimentos financeiros inscritos por
cida no resultado do período, evidenciando a quantia incluída um montante acima do seu justo valor, divulgar a quantia
em cada uma das linhas da demonstração de resultados. escriturada e o justo valor dos ativos considerados isola-
damente ou agrupados de forma adequada, e as razões que
motivaram a não redução da quantia escriturada, incluindo
Instrumentos de capital próprio
a natureza dos elementos que permitam presumir que a
29.16 — Indicação das quantias do capital social no-
quantia escriturada será recuperada
minal e do capital social por realizar e respetivos prazos
30 — Benefícios dos empregados
de realização. 30.1 — Benefícios pós-emprego. Planos de contribui-
29.17 — Número e o valor nominal ou, na falta de ção definida:
valor nominal, o valor contabilístico das ações ou quotas
subscritas durante o período dentro dos limites do capital a) Quantia reconhecida como gasto; e
autorizado. Se existirem várias categorias de ações ou b) Informação acerca de contribuições para planos de
quotas, o número e o valor nominal ou, na falta de valor contribuição definida relativamente ao principal pessoal
nominal, o valor contabilístico de cada uma das categorias. de gerência.
29.18 — A existência de partes de capital beneficiárias,
obrigações convertíveis, títulos de subscrição, opções ou 30.2 — Benefícios pós-emprego. Planos de benefícios
títulos ou direitos similares, com indicação do seu número definidos:
e do âmbito dos direitos que conferem.
a) Explicitação das características dos planos de bene-
29.19 — Reconciliação, para cada classe de ações,
fícios definidos e dos riscos associados;
entre o número de ações em circulação no início e no fim b) Identificação e explicitação das quantias nas demons-
do período. [Identificando separadamente cada tipo de al- trações financeiras que resultam dos planos de benefícios
terações verificadas no período, incluindo novas emissões, definidos;
exercício de opções, direitos e warrants, conversões de va-
lores mobiliários convertíveis, transações com ações pró- i) Reconciliação dos saldos de abertura e de fecho para
prias, fusões ou cisões e emissões de bónus (aumentos de cada uma das seguintes rubricas, se for caso disso: o pas-
capital por incorporação de reservas) ou splits de ações]. sivo (ativo) líquido de benefícios definidos, apresentando
29.20 — Quantias de aumentos de capital realizados reconciliações separadas para os ativos do plano, o valor
no período e a dedução efetuada como custos de emissão. presente da obrigação de benefícios definidos, o efeito do
5002 Diário da República, 1.ª série — N.º 143 — 24 de julho de 2015
limite máximo de ativos e quaisquer direitos de reembolso. 2) A razão por que não está disponível informação
Cada reconciliação deve apresentar cada um dos seguintes suficiente para habilitar a entidade a contabilizar o plano
elementos, se for caso disso: como plano de benefícios definidos;
3) As contribuições previstas para o plano durante o
1) O custo do serviço corrente; próximo período de relato anual;
2) Os juros recebidos ou pagos; 4) Informações sobre qualquer défice ou excedente do
3) A remensuração do passivo (ativo) líquido de bene- plano que possa afetar a quantia de contribuições futuras,
fícios definidos; incluindo a base usada para determinar esse défice ou
4) O custo do serviço passado e os ganhos e perdas excedente e as eventuais implicações para a entidade; e
resultantes de liquidações. Conforme previsto na NCRF 5) Uma indicação do nível de participação da entidade no
28, não é necessário distinguir o custo do serviço passado plano, em comparação com outras entidades participantes.
e os ganhos e perdas resultantes de liquidações se estes
ocorrerem em conjunto; 30.3 — Número médio de empregados durante o perí-
5) O efeito de alterações cambiais; odo, ventilado por categorias, e os gastos de pessoal rela-
6) As contribuições para o plano, indicando em separado tivos ao período, repartidos entre salários e vencimentos,
as contribuições do empregador e dos participantes do plano; encargos sociais e encargos com pensões.
7) Os pagamentos do plano, indicando em separado os 30.4 — Quando se trate de contas consolidadas, deve
pagamentos referentes a quaisquer liquidações; e ser divulgado separadamente o número médio de membros
8) Os efeitos de concentrações de atividades empresa- do pessoal empregado pelas empresas que sejam objeto
riais e alienações. de consolidação proporcional.
31 — Divulgações exigidas por diplomas legais
ii) Uma entidade deve desagregar o justo valor dos …
ativos do plano em classes que distingam a natureza e os 32 — Outras informações
riscos de tais ativos, subdividindo cada classe de ativos 32.1 — Quantias que se espera sejam recuperadas ou
do plano em ativos que têm um preço de mercado cotado liquidadas num prazo superior a doze meses para cada
num mercado ativo e os que não têm; linha de item de ativo e de passivo que combine quantias
iii) Uma entidade deve divulgar o justo valor dos ins- que se espera sejam recuperadas ou liquidadas: i) até doze
trumentos financeiros transferíveis que a própria entidade meses após a data do balanço; e ii) após doze meses da
detém como ativos do plano e o justo valor dos ativos do data do balanço.
plano que são imóveis ocupados ou outros ativos usados 32.2 — A quantia e a natureza de elementos isolados
pela entidade; e dos rendimentos ou dos gastos cuja dimensão ou incidên-
iv) Uma entidade deve divulgar os pressupostos atua- cia sejam excecionais.
riais significativos usados para determinar o valor presente 32.3 — A denominação ou firma, a sede social ou a sede
da obrigação de benefícios definidos. estatutária e a forma jurídica de cada uma das entidades
de que a entidade seja sócia de responsabilidade ilimitada.
c) Descrição sobre de que modo os planos de benefícios 32.4 — A proposta de aplicação de resultados ou, se
definidos podem afetar a quantia, o calendário e incerteza aplicável, a aplicação dos resultados.
dos fluxos de caixa futuros da entidade. Uma entidade 32.5 — A natureza e o objetivo comercial das opera-
deve divulgar: ções da entidade não incluídas no balanço e o respetivo
impacto financeiro na entidade, desde que os riscos ou os
i) Uma análise de sensibilidade para cada pressuposto benefícios resultantes de tais operações sejam materiais e
atuarial significativo no fim do período de relato; e na medida em que a divulgação de tais riscos ou benefí-
ii) Os métodos e pressupostos usados para preparar a cios seja necessária para efeitos da avaliação da posição
análise de sensibilidade exigida na alínea anterior e as financeira da entidade.
limitações de tais métodos. 32.6 — Outras divulgações (divulgações consideradas
relevantes para melhor compreensão da posição financeira
d) Planos multiempregador. Se uma entidade participar e dos resultados).
num plano multiempregador de benefícios definidos, deve 33 — Divulgações adicionais para as entidades a que
divulgar: se referem a alínea h) do n.º 1 do artigo 2.º e o n.º 4 do
i) Uma descrição dos acordos de financiamento, in- artigo 9.º, ambos do Decreto-Lei n.º 158/2009, de 13 de
cluindo o método usado para determinar a taxa de con- julho, com redação dada pelo Decreto-Lei n.º 98/2015,
tribuições da entidade e quaisquer requisitos de financia- de 2 de junho
mento mínimo; 33.1 — O volume de negócios líquido discriminado por
ii) Uma descrição da medida em que a entidade pode categorias de atividade e mercados geográficos, na medida
ser responsável perante o plano pelas obrigações de ou- em que essas categorias e mercados difiram entre si de
tras entidades segundo os termos e condições do plano forma considerável, tendo em conta as condições em que a
multiempregador; venda de produtos e a prestação de serviços são organizadas.
iii) Uma descrição de qualquer afetação acordada de 33.2 — Os honorários totais faturados durante o pe-
um défice ou excedente em caso de liquidação do plano ríodo por cada revisor oficial de contas ou sociedade de
ou saída da entidade do plano; e revisores oficiais de contas relativamente à revisão legal
iv) Se a entidade contabilizar o plano como se fosse das demonstrações financeiras anuais, e os honorários
um plano de contribuições definidas, deve divulgar os totais faturados por cada revisor oficial de contas ou socie-
seguintes elementos, para além das informações exigidas dade de revisores oficiais de contas relativamente a outros
nas alíneas i) a iii) e em vez das informações exigidas nas serviços de garantia de fiabilidade, a título de serviços de
alíneas a) a c): consultoria fiscal e de outros serviços que não sejam de
revisão ou auditoria, ou indicação de que essa informação
1) O facto de o plano ser um plano de benefícios de- se encontra incluída nas notas do Anexo consolidado da
finidos; sua empresa-mãe.
Diário da República, 1.ª série — N.º 143 — 24 de julho de 2015 5003
ANEXO 7
Entidade: .........................................
BALANÇO EM XX DE YYYYYYY DE 20NN (modelo reduzido) UNIDADE MONETÁRIA (1)
Ativo corrente
Inventários
Clientes
Estado e outros entes públicos
Capital subscrito e não realizado
Outros créditos a receber
Diferimentos
Outros ativos correntes
Caixa e depósitos bancários
Total do ativo
Capital próprio
Capital subscrito
Ações (quotas) próprias
Outros instrumentos de capital próprio
Prémios de emissão
Reservas legais
Outras reservas
Resultados transitados
Excedentes de revalorização
Ajustamentos/outras variações no capital próprio
Passivo
Passivo corrente
Fornecedores
Estado e outros entes públicos
Financiamentos obtidos
Diferimentos
Outros passivos correntes
Total do passivo
Total do capital próprio e do passivo
(1) O euro, admitindo-se, em função da dimensão e exigências de relato, a possibilidade de expressão das quantias em milhares de euros
5004 Diário da República, 1.ª série — N.º 143 — 24 de julho de 2015
ANEXO 8
Entidade: .........................................
DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR NATUREZAS (modelo reduzido)
PERÍODO FINDO EM XX DE YYYYYYY DE 20NN UNIDADE MONETÁRIA (1)
NOTAS PERÍODOS
RENDIMENTOS E GASTOS
N N-1
(1) O euro, admitindo-se, em função da dimensão e exigências de relato, a possibilidade de expressão das quantias em milhares de euros
Diário da República, 1.ª série — N.º 143 — 24 de julho de 2015 5005
ANEXO 9
Entidade: .........................................
DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR FUNÇÕES (modelo reduzido)
PERÍODO FINDO EM XX DE YYYYYYY DE 20NN UNIDADE MONETÁRIA (1)
NOTAS PERÍODOS
RUBRICAS
N N-1
Resultado bruto = =
Outros rendimentos + +
Gastos de distribuição - -
Gastos administrativos - -
Gastos de investigação e desenvolvimento - -
Outros gastos - -
(1) O euro, admitindo-se, em função da dimensão e exigências de relato, a possibilidade de expressão das quantias em milhares de euros
pelas quais a aplicação da nova política contabilística b) Explicação das situações excecionais em que se
proporciona informação fiável e mais relevante. justifique a não utilização do prazo máximo de 10 anos
3.3 — Alterações nas estimativas contabilísticas: in- para a amortização dos ativos intangíveis com vidas úteis
dicação do efeito no período corrente e em períodos fu- indefinidas; e
turos. c) Reconciliação da quantia escriturada no início e no
3.4 — Correção de erros de períodos anteriores: indi- fim do período que mostre as adições, as revalorizações,
cação da natureza do erro material e dos seus impactos as alienações, as amortizações, as perdas de imparidade
nas demonstrações financeiras do período. e suas reversões e outras alterações.
3.5 — Adoção pela primeira vez da NCRF-PE (divul-
gação transitória): 5.2 — Divulgações sobre restrições, garantias e com-
a) Explicação acerca da forma como a transição dos promissos:
anteriores princípios contabilísticos geralmente aceites a) Existência e quantias de restrições de titularidade
para a NCRF-PE afetou a posição financeira e o desem- de ativos intangíveis que sejam dados como garantia de
penho financeiro relatados; passivos; e
b) Explicação acerca da natureza das diferenças de tran- b) Quantia de compromissos contratuais para aquisição
sição que foram reconhecidas como capital próprio; e de ativos intangíveis.
c) Identificação dos erros cometidos segundo os PCGA
anteriores, distinguindo, nas divulgações exigidas, entre 6 — Custos de empréstimos obtidos
a correção desses erros e as alterações às políticas con- 6.1 — Indicação da quantia de custos de empréstimos
tabilísticas. obtidos capitalizada durante o período, discriminada por
naturezas de ativos que se qualificam.
4 — Ativos fixos tangíveis 7 — Inventários
4.1 — Divulgações para cada classe de ativos fixos 7.1 — Políticas contabilísticas adotadas na mensuração
tangíveis: dos inventários, incluindo a fórmula de custeio usada.
a) Critérios de mensuração usados para determinar a 7.2 — Quantia total escriturada de inventários e quantia
quantia escriturada bruta; escriturada em classificações apropriadas para a entidade.
b) Métodos de depreciação usados; 7.3 — Quantia de qualquer ajustamento de inventários
c) Vidas úteis ou taxas de depreciação usadas; e reconhecida como um gasto do período, bem como de
d) Reconciliação da quantia escriturada no início e no qualquer reversão de ajustamento que tenha sido reconhe-
fim do período que mostre as adições, as revalorizações, cida como uma redução na quantia de inventários reco-
as alienações, as depreciações, as perdas de imparidade nhecida como gasto do período de acordo com o parágrafo
e suas reversões e outras alterações. 11.25 da NCRF-PE, e circunstâncias ou acontecimentos
que conduziram a tal reversão.
4.2 — Divulgações sobre restrições, garantias e com- 8 — Rendimentos e gastos
promissos: 8.1 — Políticas contabilísticas adotadas para o reco-
nhecimento do rédito incluindo os métodos adotados para
a) Existência e quantias de restrições de titularidade determinar a fase de acabamento de transações que en-
de ativos fixos tangíveis que sejam dados como garantia volvam a prestação de serviços.
de passivos; e 8.2 — Quantia e natureza de elementos isolados de
b) Quantia de compromissos contratuais para aquisição rendimentos ou dos gastos cuja dimensão ou incidência
de ativos fixos tangíveis sejam excecionais.
9 — Provisões, passivos contingentes e ativos con-
4.3 — Se os itens do ativo fixo tangível forem ex- tingentes
pressos por quantias revalorizadas, deve ser divulgado 9.1 — Reconciliação, para cada classe de provisões,
o seguinte: da quantia escriturada no início e no fim do período que
mostre os aumentos, as reduções e as reversões.
a) A data de eficácia da revalorização;
9.2 — Breve descrição da natureza e quantia de cada
b) Os métodos e pressupostos aplicados nessa reva-
classe de passivos contingentes à data do balanço.
lorização;
9.3 — Breve descrição da natureza e quantia de cada
c) Movimentos ocorridos no excedente de revalorização
classe de ativos contingentes à data do balanço, cujo in-
durante o período, com uma explicação do tratamento
fluxo de benefícios económicos é provável.
fiscal dos elementos nele contidos; e
9.4 — Natureza e quantia dos compromissos assumidos
d) A quantia escriturada no balanço que teria sido re-
face a entidades do grupo e associadas.
conhecida se os ativos fixos tangíveis não tivessem sido
10 — Subsídios e outros apoios das entidades pú-
revalorizados.
blicas
10.1 — Reconciliação da quantia escriturada no início
5 — Ativos intangíveis
e no fim do período que mostre os aumentos e as reduções
5.1 — Divulgações para cada classe de ativos intan-
dos subsídios das entidades públicas reconhecidos no
gíveis, distinguindo entre os ativos intangíveis gerados
capital próprio.
internamente e outros ativos intangíveis:
11 — Instrumentos financeiros
a) Se as vidas úteis são indefinidas ou finitas, os mé- 11.1 — Bases de mensuração e políticas contabilís-
todos e as correspondentes taxas de amortização usadas, ticas relevantes para a compreensão das demonstrações
bem como as razões que apoiam a avaliação de uma vida financeiras, utilizadas na contabilização de instrumentos
útil indefinida; financeiros.
Diário da República, 1.ª série — N.º 143 — 24 de julho de 2015 5007
11.2 — Instrumentos financeiros mensurados ao justo 12.3 — Membros dos órgãos de administração, de di-
valor: reção ou de supervisão:
a) Cotação de mercado (instrumentos negociados em a) Quantias dos adiantamentos e dos créditos concedi-
mercado líquido e regulamentado); dos, taxas de juro, principais condições e quantias reem-
b) Principais pressupostos subjacentes aos modelos e bolsadas, amortizadas ou objeto de renúncia; e
técnicas de avaliação geralmente aceites, utilizados para b) Compromissos assumidos em seu nome a título de
a mensuração dos instrumentos financeiros relativamente
garantias de qualquer natureza, e quantia global para cada
aos quais não é facilmente identificável um mercado lí-
quido e regulamentado; categoria.
c) Justo valor, alterações no justo valor inscritas direta-
mente na demonstração de resultados e alterações de justo 13 — Acontecimentos após a data do balanço
valor inscritas no capital próprio, para cada categoria de 13.1 — Natureza e efeitos financeiros dos eventos ma-
instrumentos financeiros; e teriais surgidos após a data do balanço, não refletidos na
d) Volume e natureza de cada categoria de instrumentos demonstração de resultados nem no balanço.
financeiros derivados, principais modalidades, e condições 14 — Agricultura
que possam afetar o montante, o calendário e o grau de 14.1 — Identificação das categorias de ativos bioló-
certeza dos fluxos de caixa futuros. gicos e produtos agrícolas mensurados ao justo valor
e ao custo, respetiva quantia total escriturada e quantia
11.3 — Reconciliação da quantia escriturada no início escriturada em classificações apropriadas para a entidade.
e no fim do período que mostre os aumentos e as redu- 14.2 — Justo valor e alterações no justo valor inscritas
ções das diferentes naturezas de itens de cada rubrica do
diretamente na demonstração de resultados, para cada
capital próprio.
11.4 — Quantia escriturada de ativos financeiros dados categoria de ativos biológicos e produtos agrícolas men-
em garantia, penhor ou promessa de penhor e termos e surados ao justo valor.
condições relativos à garantia, penhor ou promessa de 15 — Contratos de construção
penhor. 15.1 — Métodos usados para determinar o rédito do
11.5 — Dívidas da entidade reconhecidas à data do contrato reconhecido no período e para determinar a fase
balanço: de acabamento dos contratos em curso.
a) Quantia das dívidas com duração residual superior 15.2 — Para os contratos em curso à data do balanço,
a cinco anos; e a quantia agregada de custos incorridos e réditos e gastos
b) Quantia de todas as dívidas cobertas por garantias reconhecidos (incluindo perdas esperadas) até à data; a
reais prestadas pela entidade, e indicação da natureza e quantia de adiantamentos recebidos; e a quantia de re-
da forma dessas garantias. tenções.
16 — Divulgações exigidas por outros diplomas
11.6 — Ajustamentos de valor reconhecidos no perí- legais
odo para cada natureza de instrumentos financeiros não 16.1 — Quantia agregada do dispêndio de pesquisa e
mensurados ao justo valor. desenvolvimento reconhecido como um gasto durante o
11.7 — Dívidas à entidade reconhecidas à data do ba- período.
lanço e cuja duração residual seja superior a um ano: 16.2 — ____________________________________
a) Créditos resultantes de vendas e de prestações de 17 — Outras divulgações
serviços; 17.1 — Operações contratadas pela entidade com partes
b) Créditos sobre entidades subsidiárias e associadas; relacionadas:
c) Outros créditos;
d) Capital subscrito e não realizado; a) Quantias dessas operações e natureza da relação com
e) Diferimentos. a parte relacionada; e
b) Outras informações sobre as operações, necessárias
11.8 — Dívidas da entidade reconhecidas à data do para apreciar a posição financeira da entidade (divulga-
balanço e cuja duração residual seja superior a um ano: ção limitada às operações contratadas com detentores
a) Empréstimos por obrigações; de participações na entidade, com entidades que sejam
b) Dívidas a instituições de crédito; associadas e com membros dos órgãos de administração,
c) Adiantamentos recebidos sobre encomendas; de direção ou de supervisão da entidade).
d) Dívidas por compras e prestações de serviço;
e) Dívidas representadas por letras e outros títulos a 17.2 — Matérias ambientais
pagar; a) Informações pormenorizadas sobre as provisões de
f) Dívidas a entidades subsidiárias e associadas;
caráter ambiental; e
g) Outras dívidas;
h) Diferimentos. b) Passivos de caráter ambiental, materialmente rele-
vantes, que estejam incluídos em cada uma das rubricas
12 — Benefícios dos empregados do balanço.
12.1 — Número médio de empregados durante o
período a que se referem as demonstrações financeiras. 17.3 — Outras divulgações, consideradas relevantes
12.2 — Compromissos existentes em matéria de pen- para melhor compreensão da posição financeira e dos
sões. resultados.
5008 Diário da República, 1.ª série — N.º 143 — 24 de julho de 2015
ANEXO 11
Entidade: .........................................
BALANÇO (INDIVIDUAL ou CONSOLIDADO) EM XX DE YYYYYYY DE 20NN
UNIDADE MONETÁRIA (1)
Ativo corrente
Inventários
Créditos a receber
Estado e outros entes públicos
Fundadores/beneméritos/patrocinadores/doadores/associados/membros
Diferimentos
Outros ativos correntes
Caixa e depósitos bancários
Total do ativo
Fundos patrimoniais
Fundos
Excedentes técnicos
Reservas
Resultados transitados
Excedentes de revalorização
Ajustamentos/ outras variações nos fundos patrimoniais
Passivo
Passivo corrente
Fornecedores
Estado e outros entes públicos
Fundadores/beneméritos/patrocinadores/doadores/associados/membros
Financiamentos obtidos
Diferimentos
Outros passivos correntes
Total do passivo
Total dos fundos patrimoniais e do passivo
(1) O euro, admitindo-se, em função da dimensão e exigências de relato, a possibilidade de expressão das quantias em milhares de euros
Diário da República, 1.ª série — N.º 143 — 24 de julho de 2015 5009
ANEXO 12
Entidade: .........................................
DEMONSTRAÇÃO (INDIVIDUAL/CONSOLIDADA) DOS RESULTADOS POR NATUREZAS
PERÍODO FINDO EM XX DE YYYYYYY DE 20NN UNIDADE MONETÁRIA (1)
NOTAS PERÍODOS
RENDIMENTOS E GASTOS
N N-1
(1) O euro, admitindo-se, em função da dimensão e exigências de relato, a possibilidade de expressão das quantias em milhares de euros
5010
ANEXO 13
Entidade: .........................................
DEMONSTRAÇÃO (INDIVIDUAL/CONSOLIDADA) DOS RESULTADOS POR FUNÇÕES
PERÍODO FINDO EM XX DE YYYYYYY DE 20NN UNIDADE MONETÁRIA (1)
Resultado bruto x x x = =
Outros rendimentos x x x + +
Gastos de distribuição x x x - -
Gastos administrativos x x x - -
Gastos de investigação e desenvolvimento x x x - -
Outros gastos x x x - -
(1) O euro, admitindo-se, em função da dimensão e exigências de relato, a possibilidade de expressão das quantias em milhares de euros
Diário da República, 1.ª série — N.º 143 — 24 de julho de 2015
ANEXO 14
Entidade: .........................................
DEMONSTRAÇÃO (INDIVIDUAL/CONSOLIDADA) DAS ALTERAÇÕES NOS FUNDOS PATRIMONIAIS NO PERÍODO N-1
UNIDADE MONETÁRIA (1)
ALTERAÇÕES NO PERÍODO
Primeira adoção de novo referencial contabilístico
Alterações de políticas contabilísticas
Diferenças de conversão de demonstrações financeiras
Realização de excedentes de revalorização
Excedentes de revalorização
Ajustamentos por impostos diferidos
Outras alterações reconhecidas nos fundos patrimoniais
2
(1) O euro, admitindo-se, em função da dimensão e exigências de relato, a possibilidade de expressão das quantias em milhares de euros
5011
5012
Entidade: .........................................
DEMONSTRAÇÃO (INDIVIDUAL/CONSOLIDADA) DAS ALTERAÇÕES NOS FUNDOS PATRIMONIAIS NO PERÍODO N
UNIDADE MONETÁRIA (1)
ALTERAÇÕES NO PERÍODO
Primeira adoção de novo referencial contabilístico
Alterações de políticas contabilísticas
Diferenças de conversão de demonstrações financeiras
Realização de excedentes de revalorização
Excedentes de revalorização
Ajustamentos por impostos diferidos
Outras alterações reconhecidas nos fundos patrimoniais
7
(1) O euro, admitindo-se, em função da dimensão e exigências de relato, a possibilidade de expressão das quantias em milhares de euros
Diário da República, 1.ª série — N.º 143 — 24 de julho de 2015 5013
ANEXO 15
Entidade: .........................................
DEMONSTRAÇÃO (INDIVIDUAL/CONSOLIDADA) DE FLUXOS DE CAIXA
PERÍODO FINDO EM XX DE YYYYYYY DE 20NN UNIDADE MONETÁRIA (1)
NOTAS PERÍODOS
RUBRICAS
N N-1
(1) O euro, admitindo-se, em função da dimensão e exigências de relato, a possibilidade de expressão das quantias em milhares de euros
5014 Diário da República, 1.ª série — N.º 143 — 24 de julho de 2015
Entidade: .........................................
UNIDADE MONETÁRIA: euro
Pagamentoserecebimentos
MapaderecebimentosepagamentosͲAnoN
Recebimentos Pagamentos
1.Recebimentosatividade 1.Funcionamento
Joiasequotas Pessoal
Atividades Seguros
Doações Rendas
Subsídios Manutenção
Outros Água,eletricidadeegás
2.Recebimentoscomerciais Representaçãoedeslocações
Comunicações
3.Recebimentoscapitais Materialdeescritório
Higiene,segurançaeconforto
4.Recebimentosprediais Despesasespecíficasdasatividades
Outras
2.Investimento
Aquisiçãodeequipamentos
Aquisiçãoouconstruçãodeinstalações
Outras
Total Ͳ€ Total Ͳ€
Saldodoanoanterior
Receitas
Despesas
Saldoparaoanoseguinte
Patrimóniofixo Direitosecompromissosfuturos
MapadepatrimóniofixoͲAnoN MapadedireitosecompromissosfuturosͲAnoN
Património Direitos
Anoprevisto
Descrição Valor Descrição Valor
Recebimento
Anosanteriores Quotas
Subsídios
Rendas
Outros
Total
SubTotal Compromissos
Anocorrente Anoprevisto
Descrição Valor
Pagamento
Empréstimos
Associados
Fornecedores
Locadoras
Outros
SubTotal
Total Total
Diário da República, 1.ª série — N.º 143 — 24 de julho de 2015 5017
ANEXO 18
Entidade: .........................................
BALANÇO EM XX DE YYYYYYY DE 20NN (modelo ME) UNIDADE MONETÁRIA (1)
RUBRICAS DATAS
XX YY N XX YY N-1
ATIVO
Ativo não corrente
Ativos fixos tangíveis
Ativos intangíveis
Investimentos financeiros
Créditos e outros ativos não correntes
Ativo corrente
Inventários
Clientes
Estado e outros entes públicos
Capital subscrito e não realizado
Diferimentos
Outros ativos correntes
Caixa e depósitos bancários
Total do ativo
Passivo
Passivo não corrente
Provisões
Financiamentos obtidos
Outras dividas a pagar
Passivo corrente
Fornecedores
Estado e outros entes públicos
Financiamentos obtidos
Diferimentos
Outros passivos correntes
Total do passivo
Total do capital próprio e do passivo
INFORMAÇÃOADICIONAL/COMPLEMENTAR
1.ͲTotaldecompromissosfinanceirosnãoincluídosnobalanço
2.ͲTotaldegarantiasouativosepassivoscontingentesnãoincluídosnobalanço
3.ͲNaturezaeformadasgarantiasreaisprestadas
4.ͲCompromissosemmatériadepensões
5.ͲCompromissosfaceaempresascoligadasouassociadas
6.ͲMontantedosadiantamentosedoscréditosconcedidosaosmembrosdosórgãosde
administração,dedireçãooudesupervisão,comindicaçãode:
6.1.ͲTaxasdejuroeprincipaiscondições
6.2.ͲMontanteseventualmentereembolsados,amortizadosouobjetoderenúncia
6.3.ͲCompromissosassumidosemseunomeatítulodegarantiasdequalquernatureza,com
indicaçãodomontanteglobalparacadacategoria
7.ͲAções/quotasprópriasadquiridasquerdiretamente,querporintermédiodepessoaatuandoem
nomeprópriomasporcontadaentidade:
7.1.ͲMotivosdasaquisiçõesefetuadasduranteoperíodo
7.2.ͲNúmeroevalornominalou,nafaltadevalornominal,ovalorcontabilísticodasações/quotas
adquiridasealienadasduranteoperíodo,bemcomoafraçãodocapitalsubscritoqueelas
representam
7.3.ͲContravalordasações/quotas,nocasodeaquisiçõesoualienaçãoatítulooneroso
7.4.ͲNúmeroeovalornominalou,nafaltadevalornominal,ovalorcontabilísticodoconjuntodas
ações/quotasadquiridasedetidasemcarteira,bemcomoafraçãodocapitalsubscritoqueelas
representam
5018 Diário da República, 1.ª série — N.º 143 — 24 de julho de 2015
ANEXO 19
Entidade: .........................................
DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR NATUREZAS (modelo ME)
PERÍODO FINDO EM XX DE YYYYYYY DE 20NN UNIDADE MONETÁRIA (1)
PERÍODOS
RENDIMENTOS E GASTOS
N N-1