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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA


INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIENCIA E TECNOLOGIA DO
AMAZONAS CAMPUS TEFÉ
DEPARTAMENTO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO SETOR PEDAGÓGICO

Aluna: Rariane da Silva dos Reis


IINF21

Fundamentos de Redes de Computadores:


Serviços de Redes

2023
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O que são protocolos de rede?


Na ciência da computação, um protocolo é uma convenção que controla e possibilita uma
conexão, comunicação, transferência de dados entre dois sistemas computacionais. De
maneira simples, um protocolo pode ser definido como "as regras que governam" a sintaxe,
semântica e sincronização da comunicação. Os protocolos podem ser implementados pelo
hardware, software ou por uma combinação dos dois. O uso do funcionamento de protocolos
difundidos e a expansão dos protocolos de comunicação é ao mesmo tempo um pré-requisito e
uma contribuição para o poder e sucesso da Internet.

O que são serviços de redes?


Em redes de computadores, um serviço de rede é um aplicativo executado na camada de
aplicativo de rede e acima, que fornece armazenamento de dados, manipulação, apresentação,
comunicação ou outro recurso que geralmente é implementado usando um cliente-servidor ou
ponto a ponto arquitetura baseada em protocolos de rede da camada de aplicação . Cada
serviço geralmente é fornecido por um componente de servidor executado em um ou mais
computadores (geralmente um computador servidor dedicado que oferece vários serviços) e
acessado por meio de uma rede por componentes clientes executados em outros dispositivos.
No entanto, os componentes do cliente e do servidor podem ser executados na mesma
máquina. O conjunto de protocolos da Internet , comumente conhecido como TCP/IP , é uma
estrutura para organizar o conjunto de protocolos de comunicação usados na Internet e redes
de computadores semelhantes de acordo com critérios funcionais. Os protocolos fundamentais
no conjunto são o Transmission Control Protocol (TCP), o User Datagram Protocol (UDP) e o
Internet Protocol (IP).

O que são portas?


Em redes de computadores, uma porta é um software de aplicação específica ou processo
específico servindo de ponto final de comunicações em um sistema operacional hospedeiro de
um computador. Uma porta tem associação com o endereço de IP do hospedeiro, assim como
o tipo de protocolo usado para comunicação. O propósito das portas é para singularmente
identificar aplicações e processos de um único computador e assim possibilitá-los a
compartilhar uma única conexão física com uma rede de comutação de pacotes, como a
internet. Os protocolos que usam principalmente portas são os protocolos da camada de
transporte, tais como o Protocolo de controle de transmissão (TCP) e User Datagram Protocol
(UDP) do conjunto de protocolos da internet. A porta é identificada por um protocolo, com um
número de 16 bits, vulgarmente conhecido como port number(número de porta). O port number
é adicionado a um endereço de IP do computador, completando o endereço de destino para
uma sessão de comunicação. Isto é, os pacotes de dados são encaminhados através da rede

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para um endereço de IP de destino especifico, e em seguida, ao atingir o computador de
destino, são encaminhados para o processo especifico ligado ao número de porta de destino.

DHCP
O DHCP é um protocolo do serviço TCP/IP que permite atribuir um IP e outras configurações a
computadores em uma rede. Em outras palavras, o DHCP permite que o endereço IP dos
dispositivos ligados à rede sejam definidos de forma automática no momento em que os
mesmos forem conectados à rede. A escolha do IP a ser dado a cada computador pode ser
manual, automática ou dinâmica.

Na atribuição dinâmica, a cada computador é dado um IP disponível, independente do MAC do


mesmo. É importante ressaltar que nem todos os periféricos que podem ser ligados a uma rede
suportam o protocolo DHCP. Nestes casos, o IP é associado de forma estática ao equipamento
e, no servidor DHCP, deve ser reservado para que não seja associado a nenhum outro
periférico que solicitar um IP. Como via de regra, dispositivos de rede que não suportam DHCP
tem por obrigação prover uma maneira para que o IP seja configurado diretamente no mesmo.

HTTP
HTTP é a sigla para Hyper Text Transfer Protocol e HTTPS Hyper Text Transfer Protocol
Secure. Ambos são protocolos, ou seja, regras pré-determinadas que permitem ao seu
computador trocar informações com um servidor que abriga um site. Dessa forma, uma vez que
estão conectadas sob algum desses protocolos, as máquinas podem receber e enviar qualquer
tipo de conteúdo textual – esses conteúdos são os códigos que “materializam” as páginas
(sites) acessadas pelo seu navegador. O protocolo HTTP é um tipo de protocolo que, quando
atua em redes Wi-Fi ou outras conexões propícias a phishing (fraude eletrônica) e hackers, não
garante a segurança contra ataques dessas pessoas mal intencionadas. Ele pode ser
atravessado e interceptado, tendo seus dados transmitidos com relativa facilidade. Dessa

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forma podemos dizer que uma conexão realizada com protocolo HTTP é uma conexão
insegura. Enquanto isso o protocolo HTTPS insere uma camada de proteção na transmissão
de dados entre o computador e o servidor. Os sites que possuem HTTPS em seu endereço têm
a comunicação criptografada, característica que aumenta significativamente a segurança dos
dados. A criptografia funciona, de forma simplificada, como uma língua única entre a máquina e
o servidor que abriga o site. É como se eles conversassem utilizando uma língua que só os
dois entendem. Essa característica é o que dificulta a interceptação das informações por
pessoas mal intencionadas. Por isso em qualquer “manual” de navegação segura você será
orientado a navegar apenas em sites com protocolo HTTPS. Para saber se sua navegação é
criptografada basta verificar a sua barra de endereços e descobrir se o protocolo é HTTP ou
HTTPS. O protocolo seguro geralmente vem acompanhado por um símbolo de cadeado a fim
de ilustrar a segurança da navegação.

FTP
Protocolo de Transferência de Arquivos (do inglês: File Transfer Protocol, abreviado FTP) é um
protocolo padrão/genérico independente de hardware sobre um modo de transferir
arquivos/ficheiros e também é um programa de transferência. (Servidor FTP, neste caso,
tradicionalmente aparece em letras minúsculas, por influência do programa de transferência de
arquivos do Unix). A transferência de dados em redes de computadores envolve normalmente
transferência de arquivos e acesso a sistemas de arquivos remotos (com a mesma interface
usada nos arquivos locais). O FTP é baseado no TCP, mas é anterior à pilha de protocolos
TCP/IP, sendo posteriormente adaptado a este. É o padrão da pilha para transferir arquivos.
Um dos métodos mais antigos na transferência de dados entre computadores, o Protocolo de
Transferência de Arquivos usa modelo cliente/servidor, em que o primeiro faz acessa os dados
e o segundo é encarregado pelo armazenamento dos dados compartilhados. Por ser um
padrão bem antigo, porém, ele já não conta com muitos dos recursos de segurança conhecidos

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atualmente. Uma documentação relacionada ao protocolo ressalta que o FTP é vulnerável para
ataques de força bruta, interceptação de pacotes, sequestro de portas e ataques de negação
de serviço (DDoS). Os dados em tráfego pelo padrão FTP não são criptografados e podem ser
conferidos por quem tiver acesso à rede. Esse é um problema bem comum para especificações
desenvolvidas antes das ferramentas de segurança TLS e SSL. O processo de
envio/recebimento de arquivos via FTP é bem semelhante ao download de arquivos de um
serviço de armazenamento em nuvem, por exemplo, mas por uma interface diferente e mais
integrada ao sistema. Após estabelecer a conexão fornecendo credenciais de acesso (login e
senha) num computador conectado à rede (cliente), o usuário utiliza softwares para solicitar
dados do servidor FTP. Em versões simples, os arquivos podem estar todos dispostos em uma
página web básica apenas com links para download. A adoção do FTP decaiu ao longo dos
anos, à medida que protocolos mais eficientes e seguros foram surgindo — exemplo é o FTPS,
padrão de transferência de arquivos reforçado com criptografia SSL/TLS. Em navegadores, o
protocolo deixou de ser suportado completamente na versão 88, lançada no ano passado; o
Firefox aposentou a especificação em abril, também no lançamento de número 90. Atualmente,
o protocolo FTP (ou FTPS) é mais visto em serviços de hospedagem de sites e facilita o
processo de transferência de arquivos com o servidor remoto.

SSH
Ele é um protocolo de rede para usuários da internet acessarem, administrarem e modificarem
remotamente os seus servidores. Sendo assim, está incluso o gerenciamento de contas de
hospedagem de sites que os usuários utilizam, como os serviços VPS por exemplo. Todo esse
acesso e controle acontece pela rede, por meio dessa questão, os dados e informações, os
documentos e arquivos, todos sã alcançados pelo usuário por meio da comunicação

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criptografada entre as maquinas, ou seja, a comunicação entre o computador e usuário, e
servidores de hospedagem. Dentro dessa comunicação existe um mecanismo para
autenticação, onde é aplicado uma outra tecnologia de criptografia muito avançada que
consegue disfarçar os dados e transações de quem está acessando, até que exatamente está
se querendo acessar. Os acessos SSH normalmente são usados pelos administradores de
uma rede, para conseguir gerenciar sistemas e aplicativos de maneira totalmente remota.
Longe e computadores ou de servidores, pode onde está sendo acessados esses sistemas
virtuais. Possuindo o acesso SSH, o próprio usuário poderá fazer login em outros
computadores por uma rede mais protegida por criptografia. Desse modo ele vai poder
executar os comandos, mover e até mesmo editar arquivos de um determinado local para
outro, sem correr riscos de interceptação por pessoas maliciosas. Portanto, essa tecnologia
oferece uma interface baseada em texto para poder criar um acesso Shell remoto. Esta
interface é do próprio terminal Shell, e executa os comandos digitados fazendo um caminho
entre a máquina de um usuário e do servidor remoto. Esse termo está em inglês, e significa
Concha, casca ou até mesmo algo revestido. Já em computação, esse mesmo termo é um
interceptador de comandos que consegue executar a ligação entre o usuário e o sistema
operacional. Alguns conhecem como “Painel Shell”. Esse interceptador entende e executa os
comandos que o usuário insere pelo dispositivo externo, o teclado por exemplo. Um usuário
interage com o comutador por uma interface especifica, colocando instruções e coletando
respostas na forma de serviço ou de funções. O cliente SSH consegue estabelecer uma
conexão segura entre a máquina do usuário ao computador ou a um servidor através do
protocolo SSH. Alguns comandos por exemplo:
SSH: sendo a indicação do uso do comando SSH, que indica para o sistema que se deseja
abrir uma conexão criptografada e segura;
{User}: Conta qual a conexão que você está desejando se conectar remotamente com o
usuário root, com direitos completos para conseguir mexer em qualquer coisa no próprio
sistema;
{Host}: O computador que você está tentando acessar, inserindo um número IP ou um nome de
domínio especifico.

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DNS
DNS é a sigla para Domain Name System (sistema de nomes de domínio) e de forma
resumida, serve para designar os bancos de dados que traduzem nomes de host para
endereços de IP. Podemos entender o DNS como um sistema de nomeação, ou seja, um
sistema de identificação para serviços, computadores, tablets, smartphones e vários outros
dispositivos que se conectam à internet em sentido amplo (ou a redes privadas em sentido
mais específico). Assim, o DNS é essencial para a atribuição dos endereços de IP e da
identificação na rede. Basicamente, o DNS funciona como uma lista telefônica para a internet,
isto é, ele traduz os endereços que você insere na barra do navegador em um código IP (ou
Internet Protocol) para que as páginas possam ser acessadas. Os códigos IP são, de forma
geral, uma sequência de números que identifica não apenas os sites, mas também todos os
dispositivos conectados à rede. O sistema DNS, então, é formado por servidores de DNS que
se comunicam entre si e, ao trocar informações, permitem que você, por exemplo, digite um
endereço eletrônico e consiga acessar uma página da web. Independentemente do local, da
região ou da rede à qual você se conectar, você será direcionado para o mesmo lugar a partir
da mesma URL em qualquer dispositivo ou navegador (a não ser que haja restrições de
conteúdo ou limitações sobre a internet na região em que você estiver). Isto significa que há um
sistema global para atribuir endereços IP e DNS. A ICANN (Internet Corporation for Assigned
Names and Numbers ou “corporação da internet para nomes e números atribuídos”) é uma
organização sem fins lucrativos que procura organizar e manter as informações dos sites
registrados em funcionamento no imenso oceano virtual. É através desse gerenciamento e da
própria estrutura do DNS que endereços de IP não são repetidos e que os endereços
eletrônicos funcionam corretamente.

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PILHA DE PROTOCOLOS (TCP/IP)


O TCP/IP (também chamado de pilha de protocolos TCP/IP) é um conjunto de protocolos de
comunicação entre computadores em rede. Seu nome vem de dois protocolos: o TCP (Transmission
Control Protocol - Protocolo de Controle de Transmissão) e o IP (Internet Protocol - Protocolo de
Internet, ou ainda, protocolo de interconexão). O conjunto de protocolos pode ser visto como um modelo
de camadas (Modelo OSI), onde cada camada é responsável por um grupo de tarefas, fornecendo um
conjunto de serviços bem definidos para o protocolo da camada superior. As camadas mais altas, estão
logicamente mais perto do utilizador (chamada camada de aplicação) e lidam com dados mais abstratos,
confiando em protocolos de camadas mais baixas para tarefas de menor nível de abstração. O modelo ou
arquitetura TCP/IP de encapsulamento busca fornecer abstração aos protocolos e serviços para diferentes
camadas de uma pilha de estruturas de dados (ou simplesmente pilha).
No caso do modelo inicial do TCP/IP, a pilha possuía quatro camadas:

Camada Exemplo
HTTP, HTTPS, FTP, DNS
4 - Aplicação Essa parte contém todos os protocolos para um serviço específico de
(5ª, 6ª e 7ª comunicação de dados em um nível de processo-a-processo (por
camada OSI) exemplo: como um web browser deve se comunicar com um servidor da
web).
TCP, UDP, SCTP
3 - Transporte
Essa parte controla a comunicação host-a-host. [protocolos como OSPF,
(4ª camada
que é executado sobre IP, podem também ser considerados parte da
OSI)
camada de rede]
Para TCP/IP o protocolo é IP, MPLS[10]
2 - Internet Essa parte é responsável pelas conexões entre as redes locais,
(3ª camada estabelecendo assim a interconexão. [protocolos requeridos
OSI) como ICMP e IGMP é executado sobre IP, mas podem ainda ser
considerados parte da camada de rede; ARP não roda sobre IP]

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Essa é a parte responsável por enviar o datagrama recebido pela
camada de "Internet" em forma de um quadro através da rede.
1 - Enlace [12]
Tecnologias usadas para as conexões: Ethernet rede com fio e Wi-
(Interface com
Fi rede sem fio. No modelo OSI, essa camada também é física, porém, é
Rede)
dividido em duas partes: física e enlace de dados. A física é a parte do
(1ª e 2ª
hardware (por exemplo os cabos das redes com fio) e a enlace de dados
camada OSI)
é a parte lógica do hardware: endereço MAC de origem e
destino; controle de enlace lógico; controle de acesso ao meio.

Camadas padrão (TCP/IP)


Camada de Enlace:
A camada de enlace é responsável pelo envio de datagramas construídos pela camada de
Rede. Esta camada realiza também o mapeamento entre um endereço de identificação do nível
de rede para um endereço físico ou lógico. Os protocolos deste nível possuem um esquema de
identificação das máquinas interligadas por este protocolo. Por exemplo, cada máquina situada
em uma rede Ethernet, Token-Ring ou FDDI possui um identificador único chamado endereço
MAC ou endereço físico que permite distinguir uma máquina de outra, possibilitando o envio de
mensagens específicas para cada uma delas. Tais rede são chamadas redes locais de
computadores.
Camada de Rede (ou Inter-Rede):
Esta camada realiza a comunicação entre máquinas vizinhas através do protocolo IP. Para
identificar cada máquina e a própria rede onde essas estão situadas, é definido um
identificador, chamado endereço IP, que é independente de outras formas de endereçamento
que possam existir nos níveis inferiores. No caso de existir endereçamento nos níveis inferiores
é realizado um mapeamento para possibilitar a conversão de um endereço IP em um endereço
deste nível. Dentre os vários protocolos existentes nesta camada, tais como o ICMP e o IGMP,
o protocolo IP é o mais importante pois implementa a função mais importante desta camada
que é a própria comunicação inter-redes. Para isto ele realiza a função de roteamento que
consiste no transporte de mensagens entre redes e na decisão de qual rota uma mensagem
deve seguir através da estrutura de rede para chegar ao destino. O protocolo IP utiliza a própria
estrutura de rede dos níveis inferiores para entregar uma mensagem destinada a uma máquina
que está situada na mesma rede que a máquina origem. Por outro lado, para enviar mensagem
para máquinas situadas em redes distintas, ele utiliza a função de roteamento IP. Isto ocorre
através do envio da mensagem para uma máquina que executa a função de roteador. Esta, por
sua vez, repassa a mensagem para o destino ou a repassa para outros roteadores até chegar
no destino.
Camada de Transporte:
Esta camada reúne os protocolos que realizam as funções de transporte de dados fim-a-fim, ou
seja, considerando apenas a origem e o destino da comunicação, sem se preocupar com os
elementos intermediários. A camada de transporte possui dois protocolos que são o UDP (User
Datagram Protocol) e TCP (Transmission Control Protocol). O protocolo UDP realiza apenas a

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multiplexação para que várias aplicações possam acessar o sistema de comunicação de forma
coerente. O protocolo TCP realiza, além da multiplexação, uma série de funções para tornar a
comunicação entre origem e destino mais confiável. São responsabilidades desse protocolo: o
controle de fluxo, o controle de erro, a sequenciação e a multiplexação de mensagens.
Camada de Aplicação:
A camada de aplicação reúne os protocolos que fornecem serviços de comunicação ao sistema
ou ao usuário. Pode-se separar os protocolos de aplicação em protocolos de serviços básicos
ou protocolos de serviços para o usuário:
Protocolos de serviços básicos, que fornecem serviços para atender as próprias necessidades
do sistema de comunicação TCP/IP: DNS, BOOTP, DHCP.
Protocolos de serviços para o usuário: FTP, HTTP, Telnet, SMTP, POP3, IMAP, TFTP, NFS,
NIS, LPR, LPD, ICQ, RealAudio, Gopher, Archie, Finger, SNMP e outros.

TCP/IP vs MODELO OSI


Existe a discussão de como mapear o modelo TCP/IP convencionalmente de 4 camadas dentro
do modelo OSI que possui o padrão de 7 camadas. Como os modelos TCP/IP e OSI não
combinam exatamente, não existe uma única resposta para esta questão. Além do mais, o
modelo OSI não é realmente rico o suficiente nas camadas mais baixas para capturar a
verdadeira divisão de camadas; é necessário uma camada extra (a camada internet) entre as
camadas de transporte e de rede. Protocolos específicos para um tipo de rede que rodam em
cima de estrutura de hardware básica precisam estar na camada de rede. Exemplos desse tipo
de protocolo são ARP e o Spanning Tree Protocol (usado para manter pontes de rede

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redundantes em "espera" enquanto elas são necessárias). Entretanto, eles são protocolos
locais e operam debaixo da funcionalidade internet. Reconhecidamente, colocar ambos os
grupos (sem mencionar protocolos que são logicamente parte da camada internet, mas rodam
em cima de um protocolo internet, como ICMP) na mesma camada pode ser um tanto confuso,
mas o modelo OSI não é complexo o suficiente para apresentar algo melhor. Geralmente, as
três camadas mais acima do modelo OSI (aplicação, apresentação e sessão) são consideradas
como uma única camada (aplicação) no modelo TCP/IP. Isso porque o TCP/IP tem uma
camada de sessão relativamente leve, consistindo de abrir e fechar conexões sobre TCP e
RTP e fornecer diferentes números de portas para diferentes aplicações sobre TCP e UDP. Se
necessário, essas funções podem ser aumentadas por aplicações individuais (ou bibliotecas
usadas por essas aplicações). Similarmente, IP é projetado em volta da ideia de tratar a rede
abaixo dele como uma caixa preta de forma que ela possa ser considerada como uma única
camada para os propósitos de discussão sobre TCP/IP.

O modelo TCP/IP está dividido em quatro camadas:


Camada de aplicação (FTP, SMTP, TELNET, HTTP, HTTPS, etc.);
Camada de transporte (TCP, UDP, etc.);
Camada de rede (IP);
Camada física (Ethernet, etc.).

Semelhanças:
Ambos têm camadas;
Ambos têm camadas de aplicação, embora incluam serviços muito diferentes;
Ambos têm camadas de transporte e de rede comparáveis;
A tecnologia de comutação de pacotes (e não comutação de circuitos) é presumida por ambos;
Os profissionais da rede precisam conhecer ambos.

Diferenças:
TCP/IP combina os aspectos das camadas de apresentação e de sessão dentro da sua
camada de aplicação;
TCP/IP combina as camadas física e de enlace do OSI em uma camada;
TCP/IP parece ser mais simples por ter menos camadas;
Os protocolos do TCP/IP são os padrões em torno dos quais a Internet se desenvolveu,
portanto o modelo TCP/IP ganha credibilidade apenas por causa dos seus protocolos. Em
contraste, nenhuma rede foi criada em torno de protocolos específicos relacionados ao OSI,
embora todos usem o modelo OSI para guiar seu raciocínio.

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Referências

https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Protocolo_(ci%C3%AAncia_da_computa
%C3%A7%C3%A3o)
https://en.wikipedia.org/wiki/Internet_protocol_suite
https://www.palpitedigital.com/o-que-e-dhcp-e-para-que-serve/
https://indicca.com.br/protocolo-https/
https://canaltech.com.br/utilitarios/o-que-e-e-como-funciona-um-ftp-644/
https://nordvpn.com/pt-br/blog/o-que-e-dns/
https://www.isbrasil.info/blog/o-que-e-ssh-aprenda-tudo-sobre-esse-protocolo.html
https://www.gta.ufrj.br/grad/03_1/ip-security/paginas/introducao.html

2023

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