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Amazonas Campus-Tefé
Informática 11
2022
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Rariane da Silva dos Reis
2022
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Sumário
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Sistema Operacional Linux
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Principais Diretórios do Linux
No Linux e Unix tudo é um arquivo. Diretórios são arquivos,
arquivos são arquivos, e dispositivos são arquivos. Dispositivos são
geralmente referidos por nódulos; entretanto, eles ainda são
arquivos. Sob o diretório root ( / ) existe um grupo de diretórios
comuns à maioria das distribuições Linux.
O primeiro choque para quem está vindo do Windows é a estrutura
de diretórios do Linux, que não lembra em nada o que t demos no
Windows. Basicamente, no Windows temos os arquivos do sistema
concentrados nas pastas Windows e Arquivos de programas e você
pode criar e organizar suas pastas da forma que quiser. No Linux é
basicamente o contrário. O diretório raiz está tomado pelas pastas
do sistema e espera-se que você armazene seus arquivos pessoais
dentro da sua pasta no diretório /home. A primeira coisa com que
você precisa se habituar é que no Linux os discos e partições não
aparecem necessariamente como unidades diferentes, como o C:,
D:, E: do Windows. Tudo faz parte de um único diretório, chamado
diretório raiz.
1 – O diretório /bin
Armazena os executáveis de alguns comandos básicos do sistema,
como o su, tar, cat, rm, pwd, etc.
2 – /usr
O grosso dos programas ficam instalados dentro do diretório /usr
(de “user”). Este é de longe o diretório com mais arquivos em
qualquer distribuição Linux, pois é aqui que ficam os executáveis e
bibliotecas de todos os principais programas.
3 – /usr/bin
(bin de binário) por exemplo armazena cerca de 2.000 programas e
atalhos para programas numa instalação típica.
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4 – /usr/lib
Onde ficam armazenadas bibliotecas usadas pelos programas. As
funções destas bibliotecas lembram um pouco a dos arquivos .dll no
Windows. As bibliotecas com extensão .a são bibliotecas estáticas,
enquanto as terminadas em .so.versão (xxx.so.1, yyy.so.3, etc.) são
bibliotecas compartilhadas, usadas por vários programas e
necessárias para instalar programas distribuídos em código fonte.
5 – /boot
Armazena (como era de se esperar) o Kernel e alguns arquivos
usados pelo Lilo (ou grub, dependendo de qual você tiver instalado),
que são carregados na fase inicial do boot. Estes arquivos são
pequenos, geralmente ocupam menos de 5 MB. Versões antigas do
Red Hat e de outras distribuições criam por default uma partição
separada para o diretório /boot de cerca de 30 MB.
6 – /dev
Que é de longe o exemplo mais exótico de estrutura de diretório no
Linux. Todos os arquivos contidos aqui. Como por exemplo
/dev/hda, /dev/dsp, /dev/modem, etc. não são arquivos
armazenados no HD, mas sim links para dispositivos de hardware.
Por exemplo, todos os arquivos gravados no “arquivo” /dev/dsp
serão reproduzidos pela placa de som, enquanto o “arquivo”
/dev/ttyS0 contém os dados enviados pelo mouse (ou outro
dispositivo conectado na porta serial 1). Esta organização visa
facilitar a vida dos programadores, que podem acessar o Hardware
do micro simplesmente fazendo seus programas lerem e gravarem
em arquivos. Não é preciso nenhum comando esdrúxulo para tocar
um arquivo em Wav, basta “copiá-lo” para o arquivo /dev/dsp, o
resto do trabalho é feito pelo Kernel. O mesmo se aplica ao enviar
um arquivo pela rede, ler as teclas do teclado ou os clicks do mouse
e assim por diante.
7 – /etc
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Concentra os arquivos de configuração do sistema, substituindo de
certa forma o registro do Windows. A vantagem é que enquanto o
registro é uma espécie de caixa preta, os scripts do diretório /etc
são desenvolvidos justamente para facilitar a edição manual. É
verdade que na maioria dos casos isto não é necessário, graças
aos inúmeros utilitários, mas a possibilidade continua aí. Os
arquivos recebem o nome dos programas seguidos geralmente da
extensão .conf. Por exemplo, o arquivo de configuração do serviço
de dhcp é o dhcpd.conf, enquanto o do servidor proftp é o
proftpd.conf. Claro, ao contrário do registro os arquivos do /etc não
se corrompem sozinhos e é fácil fazer cópias de segurança caso
necessário.
8 – /mnt
(de “mount”) recebe este nome justamente por servir de ponto de
montagem para o CD-ROM (/mnt/cdrom), drive de disquetes
(/mnt/floppy), drives Zip e outros dispositivos de armazenamento. O
uso do diretório /mnt é apenas uma convenção. Você pode alterar o
ponto de montagem do CD-ROM para /CD, ou qualquer outro lugar
se quiser.
Resumo e outros
/ É o diretório raiz, todos os demais diretórios estão abaixo dele.
/bin Contém arquivos programas do sistema que são usados com
freqüência pelos usuários.
/boot Arquivos estáticos e gerenciador de inicialização.
/dev Arquivos de dispositivos (periféricos).
/etc Arquivos de configuração do sistema, específicos da máquina.
/home Contém os diretórios dos usuários.
/lib Bibliotecas essenciais compartilhadas e módulos do kernel.
/mnt Ponto de montagem para montar um sistema de arquivos
temporariamente.
/proc Diretório virtual de informações do sistema.
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/root Diretório home do usuário root.
/sbin Diretório de programas usados pelo superusuário root, para
administração e controle do funcionamento do sistema.
/tmp Arquivos temporários.
/usr Contém a maior parte de seus programas. Normalmente
acessível somente como leitura.
/var Dados variáveis, como: arquivos e diretórios de spool, dados de
administração e login, e arquivos transitórios.
/opt Aplicativos adicionais e pacotes de softwares.
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Interfaces gráficas
A interface Linux nada mais é do que a interface gráfica ou GUI
(Graphical User Interface) desse sistema operacional. Como tal, ela
permite que você, usuário, interaja com o sistema e envie
comandos específicos. Ela oferece diversas funcionalidades e
opções de gerenciamento de informações.
As interfaces gráficas mais conhecidas são Unity, Gnome, KDE,
XFCE, LXDE, Cinnamon e Mate.
No momento a mais usada no Linux é o Unity por ser a interface
gráfica padrão do Ubuntu.
Exemplos:
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LINUX MINT
KALI LINUX
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Distribuições do Linux
Uma Distribuição Linux é composta por uma coleção de
aplicativos mais o kernel (núcleo) do sistema operacional.
O Linux, na realidade, é apenas o nome do kernel do sistema
operacional. Isto significa que todas as distribuições usam o
mesmo kernel, mas podem acoplar diversos aplicativos de
acordo com o objetivo do seu mantenedor.
O Linux é um sistema operacional “Unix-like”, ou seja, tem
comportamento similar ao do sistema operacional Unix (multi-
tarefa e multiusuário).
Uma distribuição Linux pode ser comercial ou não comercial. No
primeiro caso, o usuário paga pelo sistema e recebe suporte
técnico. No segundo caso, não há qualquer cobrança pelo uso
do sistema, basta o usuário fazer o download na Internet. Como
não há suporte técnico, o usuário deverá tentar resolver os
problemas que ocorrerem através das listas de discussão da
correspondente distribuição.
Para obter informações sobre a distribuição usada, basta digitar
um dos comandos abaixo.
lsb_release -a
cat /etc/lsb-release
cat /etc/os-release
cat /etc/issue.net
Exemplos
ArchLinux
É uma distribuição não comercial e livre de Linux. O usuário tem
liberdade para definir o que vai ser instalado no sistema e os
pacotes são disponibilizados como foram liberados pelos
desenvolvedores originais, sem qualquer alteração. A palavra
“arch” em inglês significa “arco” e reflete a ideia que o objetivo da
distribuição é ser apenas a estrutura de apoio dos softwares
desenvolvidos por outros autores.
CentOS
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É uma distribuição Linux de classe corporativa derivada de
códigos fonte gratuitamente distribuídos pela Red Hat Enterprise
Linux e mantida pelo CentOS Project. CentOS significa
“Community ENTerprise Operating System”.
Clear Linux
É uma distribuição Rolling Release. O projeto é focado no
hardware Intel (tudo o que for da Intel estará altamente otimizado
a fim de garantir um excelente desempenho) e no cenário de um
ambiente de nuvem com muitas máquinas.
Cloude Linux
É uma distribuição Linux comercializada para provedores de
hospedagem compartilhada. É desenvolvido pela empresa de
software CloudLinux e é baseado no sistema operacional
CentOS.
Debian
É um sistema operacional de distribuição não comercial e livre
que usa o kernel Linux ou kfreebsd (kernel do FreeBSD). Como o
Debian se baseia no projeto GNU, normalmente é chamado de
Debian GNU/Linux ou Debian Gnu/kFreeBSD. Atualmente várias
distribuições comerciais se baseiam no Debian como, por
exemplo, Kurumin e Ubuntu. O nome “Debian” vem da junção do
nome do principal fundador, Ian, com o de sua esposa, Debra.
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Shell
É o interpretador de comandos do Linux.
Na realidade, o shell é apenas um arquivo executável
armazenado em /bin. No modo gráfico, um shell é executado em
cada terminal aberto.
Existem vários shells para o Linux, onde cada shell tem seus
próprios recursos, capacidades e limitações.
Para ver qual é o seu shell padrão, basta digitar o comando
printenv SHELL
aluno:x:501:501::/home/aluno:/bin/bash
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gráfica. É ele quem faz a ponte de comunicação entre o núcleo do
Sistema Operacional e a usuária/aplicções/programas.
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Liberdades do GNU/Linux
O sistema operacional GNU/Linux é o conjunto de Softwares Livres
mais conhecido.
Ao utilizar um Software Livre (ao invés de um Software
Proprietário)são asseguradas ao usuário 4 liberdades:
1. A liberdade de executar o programa, para qualquer
propósito;
2. A liberdade de estudar como o programa funciona, e
adaptá-lo para as suas necessidades;
3. A liberdade de redistribuir cópias de modo que você
possa beneficiar o próximo;
4. A liberdade de aperfeiçoar o programa, e liberar os seus
aperfeiçoamentos, de modo que toda a comunidade se
beneficie.
Para que o usuário possa usufruir de algumas dessas liberdades
(como a liberdade de estudar o programa e a liberdade de modificá-
lo), é necessário acesso ao código-fonte.
Código-fonte é uma das etapas da criação de um programa de
computador. É nele onde o programador escreve, passo a passo,
as instruções que o software deverá executar. O importante é que,
no código-fonte, essas instruções estão escritas de forma que os
seres humanos possam compreender, enquanto que o arquivo
executável (o programa em si) não pode ser compreendido pelas
pessoas, por estar em linguagem binária. Os distribuidores de
software não-livre entregam ao usuário apenas o executável,
impedindo o usuário de estudar como o programa funciona e
modificá-lo.
Note que em nenhum dos itens se fala de preços ou custos. É um
erro comum achar que Software Livre é software gratuito, ou que
um software gratuito também é livre; as duas coisas podem não ser
verdade. É verdade, sim, que a maioria dos Softwares Livres é
distribuída gratuitamente, mas essa é uma conseqüência esperada
da terceira e da quarta liberdades, que permitem distribuir o
programa com ou sem modificações, sem restrições. Mas a
gratuidade não está no conceito da liberdade do software.
O Software Livre pode ser usado em qualquer tipo de sistema
computacional, para qualquer tipo de trabalho ou atividade, sem
que seja necessário comunicar ao desenvolvedor ou a qualquer
outra entidade em especial.
Benefícios para os usuários:
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• Poder utilizar o software para qualquer finalidade;
• Ter acesso ao código fonte e poder modificá-lo, sem
restrições;
• Poder copiá-lo e executá-lo em quantas máquinas
desejar (o software proprietário, em geral, impõe
restrições quanto a isso);
• Poder distribuí-lo;
• Contar com estabilidade, seguranças, e correções de
falhas de forma ágil;
• Ter o computador equipado com software de qualidade a
um custo baixo ou nulo;
• Não depender das restrições impostas pelas licenças de
softwares proprietários e de preços abusivos das novas
versões;
• Não depender de apenas um fornecedor;
• Ficar livre da pirataria e ter todo o seu software
legalizado;
• Incentivar o desenvolvimento de tecnologia local;
• Interagir e compartilhar soluções com comunidades,
sejam físicas ou virtuais;
• Lutar contra o monopólio de grandes corporações que
tentam se apropriar do conhecimento intelectual coletivo
para benefício privado.
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Diferenças entre GNU/Linux e UNIX
Origem
Código fonte:
Logotipo:
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O GNU usa o símbolo de um pinguim ou o gnu, que é um
antílope escuro. O UNIX apenas usa um texto simples de seu
nome como logotipo.
Licenciamento:
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