Você está na página 1de 113

APOSTILA CURSO DE SIEMENS – ACADEMIA DA AUTOMAÇÃO

“A pessoa que mais atrasa a sua vida é a que você vê


na frente do espelho”

Gabriel de Oliveira

1
APOSTILA CURSO DE SIEMENS – ACADEMIA DA AUTOMAÇÃO

Essa apostila foi escrita com o intuito de servir de


complemento em formato escrito das aulas do curso de
Siemens da Academia da Automação.

Dessa forma, ficando mais fácil de fazer uma rápida


consulta, um material mais fácil de carregar no seu
computador ou celular

Espero que esse material cumpra seu objetivo de servir de


facilitador na sua carreira de programador de CLP, uma
carreira cada vez mais carente de bons profissionais.

Excelente leitura!

Gabriel de Oliveira

2
APOSTILA CURSO DE SIEMENS – ACADEMIA DA AUTOMAÇÃO

Contents

A HISTÓRIA DO CLP ....................................................... 6


OS CLPS DA SIEMENS ................................................... 9
SIMATIC S7-1200: O Mini CLP Modular .................... 10
SIMATIC S7-1200: Os módulos .............................. 12
SIMATIC S7-1500: O CLP Modular de Média para Alta
Performance ............................................................... 16
SIMATIC S7-1500: Os módulos .............................. 17
SIMATIC S7-300: O CLP Modular de Média para Alta
Performance ............................................................... 22
SIMATIC S7-300: Os módulos ................................ 23
O TIA Portal .................................................................... 26
Baixando e Instalando o Software .................................. 28
Baixando o Software ................................................... 28
Instalando o Software TIA Portal ................................ 32
Instalando o Software S7 PLCSIM ............................. 42
ABRINDO O TIA PORTAL ............................................. 53
Tela inicial do TIA Portal (Portal View) ....................... 53
Tela inicial do TIA Portal (Porject View)...................... 54
Configurações do TIA ................................................. 55

3
APOSTILA CURSO DE SIEMENS – ACADEMIA DA AUTOMAÇÃO

O PROJECT VIEW EM DETALHES .............................. 57


O Porject View ............................................................ 57
O Sistema de Janelas ................................................. 59
A Árvore do Projeto (Project Tree).............................. 61
Task Cards .................................................................. 62
A Janela Inspector ...................................................... 64
Salvando o Projeto ...................................................... 65
O Archive e o Retrieve ................................................ 66
CONFIGURANDO O HARDWARE ................................ 68
A Tela de Devices & Networks ................................... 68
Device View (Configuração do Hardware) .................. 69
PLC Tags ........................................................................ 72
Tags Globais e Locais ................................................ 72
A declaração das Variáveis e os Data type ................ 73
Endereçamento Absoluto e Simbólico ........................ 74
PROGRAMANDO O CLP ............................................... 78
Tipos de Blocos .......................................................... 78
Criando um Bloco ....................................................... 80
As Networks ................................................................ 81
Programando um Bloco .............................................. 82

4
APOSTILA CURSO DE SIEMENS – ACADEMIA DA AUTOMAÇÃO

Usando o Empty Box .................................................. 84


Chamando um Bloco .................................................. 85
Compilando um Bloco ................................................. 86
Descarregando o Programa no CLP .......................... 88
Monitorando um Bloco ................................................ 90
OPERAÇÕES BINÁRIAS ............................................... 92
Operações Lógicas AND e OR ................................... 92
Bobinas na Energização, Set, Reset, NOT ................ 94
OPERAÇÕES NUMÉRICAS .......................................... 96
Os Data Types ............................................................ 96
Os Contadores ............................................................ 98
Um pouco mais sobre Data Blocks ........................... 102
Temporizadores ........................................................ 104

5
APOSTILA CURSO DE SIEMENS – ACADEMIA DA AUTOMAÇÃO

A HISTÓRIA DO CLP

Os Controladores Lógicos Programáveis (CLP's) foram


desenvolvidos na década de 60, nos Estados Unidos, com
a finalidade de substituir painéis de relés que eram muito
utilizados nas indústrias automobilísticas para executar
controles baseados em lógicas combinacional e
sequencial.

Por serem eletromecânicos, os relés que eram utilizados


nos dispositivos de controle apresentavam diversas
desvantagens como problemas nos contatos, desgastes
devido ao contato repetitivo, dificuldade na modificação da
lógica de controle e necessidade de manutenções
periódicas.

A GM (General Motors), montadora americana de


automóveis, tinha dificuldade em atualizar seus sistemas
automáticos de montagem, pois sempre que mudava um
modelo de automóvel ou método de produção, os técnicos
passavam horas e até mesmo semanas fazendo
alterações em painéis de controle, mudando fiação e
instalando mais relés, algo que trazia à empresa grande
ociosidade e baixa produtividade.

6
APOSTILA CURSO DE SIEMENS – ACADEMIA DA AUTOMAÇÃO

De um lado um painel antigo cheio de relés, do outro um painel novo


com CLP.

A GM (General Motors), montadora americana de


automóveis, tinha dificuldade em atualizar seus sistemas
automáticos de montagem, pois sempre que mudava um
modelo de automóvel ou método de produção, os técnicos
passavam horas e até mesmo semanas fazendo
alterações em painéis de controle, mudando fiação e
instalando mais relés, algo que trazia à empresa grande
ociosidade e baixa produtividade.

Diante desses e outros inconvenientes, e com a evolução


dos processadores, a GM desenvolveu o primeiro projeto

7
APOSTILA CURSO DE SIEMENS – ACADEMIA DA AUTOMAÇÃO

de CLP para controlar de forma eficiente as máquinas


automáticas em sua linha de montagem.

CLP Siemens S7-1200

Hoje temos controladores desde as versões compactas


como esta acima da siemens de 6 entradas digitais e 4
saídas digitais, até versões para automação de grande
porte que podem controlar aeroportos inteiros, por
exemplo.

8
APOSTILA CURSO DE SIEMENS – ACADEMIA DA AUTOMAÇÃO

OS CLPS DA SIEMENS

A SIEMENS possui uma gama variada e grande de CLP’s.

Figura 1 - Abrangência de cada família de CLP

Como pode ser visto na imagem acima, a Siemens tem


solução para automações micro, pequeno porte (Basic) e
grande porte (Advanced). E todos esses (menos os S7-
200) programáveis pelo TIA Portal. Ou seja a Siemens
fornece uma solução totalmente integrada, onde que, com
um software você consegue programar tanto para micro
automação quanto para automações de grande porte.

9
APOSTILA CURSO DE SIEMENS – ACADEMIA DA AUTOMAÇÃO

Não é a toa que TIA é a sigla de Totaly Integrated


Automation (Automação totalmente integrada).

SIMATIC S7-1200: O Mini CLP Modular

Figura 2 - O Família de CLP S7-1200

O CLP para pequenas automações da siemens é o


SIMATIC S7-1200. É um CLP modular, ou seja, você pode
acoplando ao lado dele módulos de diversos tipos da
família S7-1200, conforme a necessidade da sua
automação.

10
APOSTILA CURSO DE SIEMENS – ACADEMIA DA AUTOMAÇÃO

Devido a quantidade de módulos disponíveis estar


crescendo cada vez mais, bem como a capacidade de
processamento e memória dos CLPs da família S7-1200,
com essa família podemos ir desde micro automações até
o início de algumas automações de médio porte (Veja a
Figura 1).

Veja aqui abaixo algumas características da família


SIMATIC S7-1200:

• Sistema modular e compacto


• Disponíveis CPUs de baixo á médio desempenho
• Diversos módulos já disponíveis
• Pode ser expandido até 11 módulos (dependendo
da CPU)
• Pode trabalhar em rede PROFIBUS ou PROFINET
• Módulos de comunicação (CM) devem ficar à
esquerda da CPU (Quantidade máxima de módulos
depende da CPU)
• Módulos de sinal (SM) devem ficar à direita da CPU
(Quantidade máxima de módulos depende da CPU)
• “Pacote completo” as CPUs já vem com E/S Digitais
e Analógicas para já sair utilizando

11
APOSTILA CURSO DE SIEMENS – ACADEMIA DA AUTOMAÇÃO

SIMATIC S7-1200: Os módulos

Nesta imagem abaixo fica muito mais fácil de observar


como funciona o sistema modular da S7-1200. A esquerda
da CPU você coloca os módulos de expansão de
comunicação (Módulos CM/CP) Você pode expandir para
no máximo até 3 módulos de comunicação (dependendo
da CPU)

Da mesma forma na figura abaixo, dá para observar que a


direita da CPU é onde encaixamos as expansões de
módulos de sinais (Máximo até 8 módulos de sinais,
dependendo da CPU

12
APOSTILA CURSO DE SIEMENS – ACADEMIA DA AUTOMAÇÃO

Figura 3 - O Sistema Modular S7-1200

Na figura 3 também é mostrado que na parte frontal da


CPU podemos conectar o que a Siemens chama de
“Signal Board” ou seja, uma placa de sinal (SB).

É como se fosse um minimódulo, que você acopla na


frente dela. Pode ser uma placa de sinal, de comunicação
ou uma placa de bateria.

Resumindo:

Regras
• CM ficam na esquerda da CPU (Máx. 3 dependendo
a CPU)

13
APOSTILA CURSO DE SIEMENS – ACADEMIA DA AUTOMAÇÃO

• Módulos de Sinais (Digital, analógico) ficam na


direita da CPU (Máx. 11 dependendo a CPU)

Módulos de Sinais
• Entrada e saída digital ou misto (24V ou a Relé)
• Entrada e saída analógica ou mista (tensão,
corrente, resistência, termopar)

Módulos de Comunicação (CM/CP)


• Point-to-point (RS232, RS485)
• Profibuss
• ASI-Master
• Telecontrol (Funcionalidade GPRS)
Placa de Expansão (SB)
• Onborad E/S
• Comunicação
• Módulo de Bateria (que estende a capacidade da
CPU em tempo que mantém o relógio de tempo real
(real-time clock) e valores das variáveis.

14
APOSTILA CURSO DE SIEMENS – ACADEMIA DA AUTOMAÇÃO

Figura 4 - Exemplo de Placa de Sinal SB sendo acoplada

15
APOSTILA CURSO DE SIEMENS – ACADEMIA DA AUTOMAÇÃO

SIMATIC S7-1500: O CLP Modular de Média para


Alta Performance

O CLP para automações de tamanho médio para grande


porte da siemens é o SIMATIC S7-1500. É um CLP
modular também, ou seja, você pode acoplando ao lado
dele módulos de diversos tipos da família S7-1500,
conforme a necessidade da sua automação.

Família de CPUs com os mais altos índices de


performance da SIEMENS.

16
APOSTILA CURSO DE SIEMENS – ACADEMIA DA AUTOMAÇÃO

Dentre as principais características dessa família estão as


seguintes:
• System Disgnostics estar automaticamente sempre
ativo;
• Trace para todas as CPU tags;
• CPU Display;
• Instruções mais amigáveis nas linguagens
(LAD/FBD/STL).

SIMATIC S7-1500: Os módulos

Nesta imagem abaixo fica muito mais fácil de observar


como funciona o sistema modular da S7-1500. A esquerda
da CPU você coloca a fonte de alimentação da CPU, que
não é obrigatório, pois pode ser usado qualquer outra
fonte externa de 24Vcc.

A direita da CPU é onde vão todos os módulos, tanto de


sinais DI, DO, AI, AO, quanto módulos de comunicação
CM e CP e os módulos tecnológicos TM. (Máximo até 32
módulos)

17
APOSTILA CURSO DE SIEMENS – ACADEMIA DA AUTOMAÇÃO

Módulos de Sinais
• Entrada e saída digital ou misto (24V, 230VAC)
• Entrada analógica (tensão, corrente, resistência,
termopar)
• Saída analógica (tensão, corrente)

Módulos de Comunicação (CM/CP)


• Point-to-point (RS232, RS485)
• Profibuss
• Profinet

Módulos Tecnológicos (TM)

18
APOSTILA CURSO DE SIEMENS – ACADEMIA DA AUTOMAÇÃO

• Contadores
• Posicionamento

Detalhes adicionais:

Ao contrário da família 1200, que é mais baixo custo, isso


é, é uma família de entrada da Siemens para pequenas
automações, o 1500 além de ter uma CPU mais robusta,
com processamento e memórias mais robustas, e logo,
mais caras. Temos também toda uma arquiterura com um
custo mais caro também, como por exemplo o sistema de
conexão entre os módulos e o Rack.

O Rack ou trilho onde a CPU e os módulos devem ser


montados, não é mais aqueles mesmo trilho padrão de
painel, barato usado pelo 1200. Aqui no 1500 tem um
trilho/rack especial dedicado para o 1500, e que é vendido
somente pela siemens.

Como pode ser visto na imagem seguinte, a interligação


entre a CPU e os módulos neste rack, é feito através de
um “Bus conncetor” que é uma espécie de conector em
“U”, que cria uma rede de alimentação e comunição entre
todos os módulos. Todos os módulos da linha 1500 vem

19
APOSTILA CURSO DE SIEMENS – ACADEMIA DA AUTOMAÇÃO

junto esse conector, deixando os módulos dessa família


mais caros que a família 1200.

Outro detalhe que deixa essa família mais cara que a


família 1200 é o fato da CPU ter uma mini IHM, ou seja,
uma pequena tela incorporada na CPU. Com essa tela
podemos ter alguns diagnósticos básicos de erros ou
alarmes, algumas configurações podem ser feitas através
dela, bem como ter um status dos módulos do sistema.

20
APOSTILA CURSO DE SIEMENS – ACADEMIA DA AUTOMAÇÃO

Nesta família também, ao contrário da 1200, o cartão de


memória, SD Card, passa a ser item obrigatório e não vem
com a CPU, deve ser comprado separadamente. O que
agrega também um custo a mais a ser considerado na sua
aplicação.

21
APOSTILA CURSO DE SIEMENS – ACADEMIA DA AUTOMAÇÃO

SIMATIC S7-300: O CLP Modular de Média para


Alta Performance

Apesar de ser uma linha anterior, ou seja, mais antiga que


a linha do S7-1500. A linha do S7-300 é suportada pelo
TIA Portal e é ainda muito usada no chão de fábrica. Esta
linha também é para automações de tamanho médio para
grande porte. É um CLP modular também, ou seja, você
pode acoplando ao lado dele módulos de diversos tipos da
família S7-300, conforme a necessidade da sua
automação.

22
APOSTILA CURSO DE SIEMENS – ACADEMIA DA AUTOMAÇÃO

Dentre as principais características dessa família estão as


seguintes:
• Sistema modular e compacto;
• CPUs com vários níveis de desempenho;
• Grande quantidade de módulos;

SIMATIC S7-300: Os módulos

Nesta imagem abaixo fica muito mais fácil de observar


como funciona o sistema modular da S7-300. A esquerda
da CPU você coloca a fonte de alimentação da CPU, que
não é obrigatório, pois pode ser usado qualquer outra
fonte externa de 24Vcc.

A direita da CPU é onde vão todos os módulos, tanto de


sinais DI, DO, AI, AO, quanto módulos de comunicação
CP e os módulos de função FM. (Máximo até 32 módulos)

23
APOSTILA CURSO DE SIEMENS – ACADEMIA DA AUTOMAÇÃO

Módulos de Sinais
• Entrada digital (24VDC, 120/230V AC)
• Saída digital (24VDC, Relé)
• Entrada analógica (tensão, corrente, resistência,
termopar)
• Saída analógica (tensão, corrente)

Módulos de Interface (IM)

Os módulos IM360/IM361 e o IM365 abre a


possibilidade de você ter múltiplos Racks em sua
configuração. Os módulos de interface (IM)
possibilitam a interligação entre um rack e outro.

24
APOSTILA CURSO DE SIEMENS – ACADEMIA DA AUTOMAÇÃO

Módulos de Comunicação (CP)


• Point-to-point (RS232, RS485)
• Profibuss
• Industrial Ethernet
• Profinet

Módulos de Função (FM)


• Contadores
• Posicionamento
• Controle de Loop Fechado

25
APOSTILA CURSO DE SIEMENS – ACADEMIA DA AUTOMAÇÃO

O TIA Portal

TIA Portal (Totally Integrated Automation) em portugês,


Automação Totalmente Integrada, é a proposta da
siemens para integrar softwares que antes eram
separados, e agora estão integrados em uma mesma
plataforma.

Essa integração juntou basicamente os grandes grupos


como o Software de CLP, Software de Segurança (Safety),
Software de IHM e Sinamics.

26
APOSTILA CURSO DE SIEMENS – ACADEMIA DA AUTOMAÇÃO

Dessa forma tem em uma única plataforma todos os dados


e informações de comissionamento e configurações, de
forma consistente de todo o projeto de automação.

Por exemplo, imagine uma variável de velocidade do


Driver, uma vez criada, a mesma variável poderá ser
utilizada, no CLP, na IHM, etc...Não ficar recriando
variáveis espelho em cada software independente (como
era feito antes do TIA). Só isso já é de um ganho incrível
de tempo para desenvolvimento do Software.

27
APOSTILA CURSO DE SIEMENS – ACADEMIA DA AUTOMAÇÃO

Baixando e Instalando o Software

Neste capítulo vou descrever o passo a passo para você


baixar o software e instalar ele no seu computador.

Talvez você já tenha o software instalado, ou já tenha


acesso ao mesmo software no computador da sua
empresa ou faculdade. Se este for o caso, você pode
tranquilamente pular para o capítulo seguinte.

Baixando o Software

Primeiro como baixar o software e alguns exclarecimentos


sobre licença do software.

O TIA Portal é um software pago, e ele não é barato. Neste


link, que é o link do Driver de Softwares do meu Curso
Premium, a Academia da Automação, você baixará a
exata versão que utilizo ao longo desse livro e também é
o mesmo utilizado pelos meus alunos e por mim nos meus
cursos em vídeo aulas gravadas da Academia.

Segue abaixo o link do Drive do Curso

28
APOSTILA CURSO DE SIEMENS – ACADEMIA DA AUTOMAÇÃO

https://drive.google.com/drive/folders/1nUjb84hyptqzZz9t
pSXrr6F-B-1iHVSY?usp=sharing

Clique no link, ou copie ele e cole no seu navegador.

Ao entrar no link, você verá uma página como a da


imagem abaixo:

Figura 5 - Página do Drive da Academia da Automação

Você então pode baixar esses 2 softwares. São esses


softwares que eu utilizo nas aulas e vou utilizar neste livro.

29
APOSTILA CURSO DE SIEMENS – ACADEMIA DA AUTOMAÇÃO

Um é o SIMATIC_S7PLCSIM_V15_1.exe e o outro é o
TIA Portal STEP 7 Professional WinCC Advanced
V15_1.zip

O S7 PLCSIM é para conseguirmos simular um CLP no


nosso computador. Ou seja, iremos fazer todas as práticas
ods exercícios propostos nas aulas, como se
estivéssemos com um CLP de verdade conectado no
nosso computador.

O outro software é o TIA Portal Step 7 que é o software


que utilizaremos para fazer o programa de CLP e as telas
de IHM.

Algumas observações:

Ao final da instalação mostrarei como ativar a licença


temporária. Assim você conseguirá rodar por 21 dias o
software com acesso a todas as fincionalidades. Após
esse período isso não será mais possível. Então ative com
sabedoria, em um período que será tranquilo você praticar
e paroveitar melhor esse tempo.

Outra coisa, a própria siemens sugere uma configuração


mínima para você rodar de forma aceitável no seu
computador. Seguem elas abaixo:

30
APOSTILA CURSO DE SIEMENS – ACADEMIA DA AUTOMAÇÃO

Figura 6 - Configurações mínimas sugeridas pela Siemens

Caso seu PC não tenha esses recursos mínimos, a


tentativa é válida, porém, talvez o software rode com mais

31
APOSTILA CURSO DE SIEMENS – ACADEMIA DA AUTOMAÇÃO

lentidão ou talvez não rode bem, neste caso não tem muito
que possa ser feito.

Instalando o Software TIA Portal

Na seção anterior eu mostrei o Drive do curso e como


baixar os dois softwares que iremos utilizar neste livro.

Se tudo deu certo você deve estar com esses dois


softwares na pasta download do seu computador, como
na imagem abaixo:

Figura 7- Software baixados do Drive do Curso

Primeiro, vamos instalar o TIA Portal STEP 7...zip

32
APOSTILA CURSO DE SIEMENS – ACADEMIA DA AUTOMAÇÃO

Como vocês podem ver, é um arquivo .zip. Ou seja, é um


arquivo compactado, e primeiramente você deve
decompactar esse arquivo primeiro.

Após você descompactar esse arquivo, você verá que


dentro dele há outros arquivos, como na imagem abaixo:

Figura 8 - Pasta descompactada com o conteúdo do arquivo zip

Execute o arquivo Start.exe como indicado na imagem


acima com o indicador 1, para iniciar a instalação.

33
APOSTILA CURSO DE SIEMENS – ACADEMIA DA AUTOMAÇÃO

Figura 9 - Início da instalação

Logo após ter executado o Start.exe abrirá uma janela


como a imagem acima. Ela indica que os arquivos de
instalação estão sendo carregados e o instalador está
verificando e coletado dados do seus sistema operacional.

Então após isso abrirá uma janela como a da imagem


abaixo. Nesta janela você não precisa mudar nada,
simplesmente pressione o obtão Next> como destacado
na imagem abaixo:

34
APOSTILA CURSO DE SIEMENS – ACADEMIA DA AUTOMAÇÃO

Figura 10 - Escolhendo o idioma da instalação

Então na próxima janela será perguntado sobre qual


idioma você quer que o TIA Portal seja instalado. Inglês
por padrão já vem selecionado. E como não há a opção
de português, normalmente nesta tela você também não
precisará fazer nada e então pressione Next> como
destacado na imagem abaixo:

35
APOSTILA CURSO DE SIEMENS – ACADEMIA DA AUTOMAÇÃO

Figura 11 - Seleção do idioma do TIA Portal

Na próxima tela, mostrada na Figura 12 abaixo é onde


você pode personalizar a sua instalação, adicionando ou
removendo pacotes da sua intalação. Aconselho deixar
como está e simplesmente pressione Next> como
destacado na imagem abaixo para seguir para a proxima
tela.

36
APOSTILA CURSO DE SIEMENS – ACADEMIA DA AUTOMAÇÃO

Figura 12 - Personalização da instalação

Na próxima tela mostrada na figura 13 abaixo, você tem


que marcar as duas caixas confirmando que você
concorda com os termos da Siemens e pressione Next>
como destacado na imagem abaixo para seguir para a
proxima tela.

37
APOSTILA CURSO DE SIEMENS – ACADEMIA DA AUTOMAÇÃO

Figura 13 - Termos da Siemens

Na tela da Figura 14, é só um aviso da siemens indicando


as permissões de segurança que serão alteradas no seu
computador para que os softwares funcionem
corretamente. Marque a caixa confirmando que você
aceita e e pressione Next> para ir para a próxima tela.

38
APOSTILA CURSO DE SIEMENS – ACADEMIA DA AUTOMAÇÃO

Figura 14 - Confirmação para as alterações das permissões de segurança

Então aparecerá a última tela, como indicando na Figura


15, antes da instalação. Nesta tela aparecerá um breve
resumo dos pacotes e idiomas selecionados. Nesta tela
não precisa fazer nada, pressione Install e finalmente a
instalação começará.

39
APOSTILA CURSO DE SIEMENS – ACADEMIA DA AUTOMAÇÃO

Figura 15 - Resumo dos pacotes e idiomas selecionados

Nesta tela que ficará aberta durante toda a instalação, aqui


você poderá acompanhar o tempo restante até finalizar a
instalação. Pode levar de 30 a 60 minutos mais ou menos.
Ou um pouco mais dependendo da configuração do seu
computador.

40
APOSTILA CURSO DE SIEMENS – ACADEMIA DA AUTOMAÇÃO

Figura 16 - Software sendo instalado

Ao final será mostrado a tela de conclusão, onde você


poderá escolher entre reiniciar ou não o computador para
concluir. Recomento que seleciona como indicado na
Figura 17, para reiniciar o computador e assim que ele
reiniciar já fazer também a instalação do simulador.

41
APOSTILA CURSO DE SIEMENS – ACADEMIA DA AUTOMAÇÃO

Figura 17 - Finalização da instalação

Instalando o Software S7 PLCSIM

Na seção anterior eu mostrei como instalar o TIA Portal.


Agora de uma forma muito similar, vamos fazer a
instalação do Simulador da Siemens, para em conjunto
com o TIA Portal, você vai poder fazer a programação do

42
APOSTILA CURSO DE SIEMENS – ACADEMIA DA AUTOMAÇÃO

CLP e simular como se estivesse com um CLP real


conectado ao seu computador.

Durante esse livro eu usarei a mesma estrutura (TIA Portal


+ PLC Sim) nos exemplos e práticas.

Vamos lá então...

Vá no mesmo local onde você baixou os arquivos, só que


dessa vez vamos executar o instalador
SIMATIC_S7PLCSIM_V15_1.exe como indicado na
imagem abaixo.

Figura 18 - Execute o intalador do PLC Sim

43
APOSTILA CURSO DE SIEMENS – ACADEMIA DA AUTOMAÇÃO

Então após isso abrirá uma janela como a da imagem


abaixo. Nesta janela você não precisa mudar nada,
simplesmente pressione o obtão Next> como destacado
na imagem abaixo:

Figura 19 - Escolhendo o idioma da instalação

Então na próxima janela será perguntado sobre qual


idioma você quer que o PLCSIM seja instalado. Inglês por
padrão já vem selecionado. E como não há a opção de
português, normalmente nesta tela você também não

44
APOSTILA CURSO DE SIEMENS – ACADEMIA DA AUTOMAÇÃO

precisará fazer nada e então pressione Next> como


destacado na imagem abaixo:

Figura 20 - Seleção do idioma do PLCSIM

Na próxima tela, mostrada na figura abaixo é onde você


pode personalizar a sua instalação, adicionando ou
removendo pacotes da sua intalação. Aconselho deixar
como está e simplesmente pressione Next> como
destacado na imagem abaixo para seguir para a proxima
tela.

45
APOSTILA CURSO DE SIEMENS – ACADEMIA DA AUTOMAÇÃO

Figura 21 - Personalização da instalação

Na próxima tela mostrada na figura abaixo, você tem que


marcar as duas caixas confirmando que você concorda
com os termos da Siemens e pressione Next> como
destacado na imagem abaixo para seguir para a proxima
tela.

46
APOSTILA CURSO DE SIEMENS – ACADEMIA DA AUTOMAÇÃO

Figura 22 - Termos da Siemens

Na tela da abaixo, é só um aviso da siemens indicando as


permissões de segurança que serão alteradas no seu
computador para que os softwares funcionem
corretamente. Marque a caixa confirmando que você
aceita e e pressione Next> para ir para a próxima tela.

47
APOSTILA CURSO DE SIEMENS – ACADEMIA DA AUTOMAÇÃO

Figura 23 - Confirmação para as alterações das permissões de segurança

Então aparecerá a última tela, como indicando na figura


abaixo, antes da instalação. Nesta tela aparecerá um
breve resumo dos pacotes e idiomas selecionados. Nesta
tela não precisa fazer nada, pressione Install e finalmente
a instalação começará.

48
APOSTILA CURSO DE SIEMENS – ACADEMIA DA AUTOMAÇÃO

Figura 24 - Resumo dos pacotes e idiomas selecionados

Na próxima tela, mostrada na figura abaixo, ficará aberta


durante toda a instalação, aqui você poderá acompanhar
o tempo restante até finalizar a instalação. Pode levar de
10 a 20 minutos mais ou menos. Ou um pouco mais
dependendo da configuração do seu computador.

49
APOSTILA CURSO DE SIEMENS – ACADEMIA DA AUTOMAÇÃO

Figura 25 - Software sendo instalado

Ao final será mostrado a tela de conclusão, onde você


poderá escolher entre reiniciar ou não o computador para
concluir. Recomendo que selecione como indicado na
Figura abaixo, para reiniciar o computador e assim que
reiniciar estaremos prontos para as primeiras práticas e
explicações.

50
APOSTILA CURSO DE SIEMENS – ACADEMIA DA AUTOMAÇÃO

Figura 26 - Finalização da instalação

Ao final, depois de toda a intalação feita corretamente e


sem nenhum erro, você provavelmente terá os seguintes
atalhos no seu desktop, como na imagem abaixo.

51
APOSTILA CURSO DE SIEMENS – ACADEMIA DA AUTOMAÇÃO

Figura 27 - Atalhos no desktop dos softwares instalados

52
APOSTILA CURSO DE SIEMENS – ACADEMIA DA AUTOMAÇÃO

ABRINDO O TIA PORTAL

Ao abri o TIA Portal abrirá a seguinte tela conforme a


imagem abaixo. Esse é o Portal view onde você tem
acesso rápido aos últimos projetos abertos, a criação
rápida de um novo projeto e outras funções com
assistentes que irão auxiliar nas principais tarefas.

Figura 28 - O Portal View

Tela inicial do TIA Portal (Portal View)


1 – Últimos arquivos abertos/recentes;
2 – Criar um novo projeto;
3 – Ir para a tela Project View.

53
APOSTILA CURSO DE SIEMENS – ACADEMIA DA AUTOMAÇÃO

Ao selecionar o botão Porject View (3) você irá para a tela


do Project View, onde é possível fazer tudo que tem na
tela do Portal View e mais.

Figura 29 - Project View

Tela inicial do TIA Portal (Porject View)


1 – Menus para acessar os recursos;
2 – Retornar para o Portal View.

O Project View é a tela que mais utilizaremos para


programar o CLP e desenvolver o projeto de automação
no TIA Portal.

54
APOSTILA CURSO DE SIEMENS – ACADEMIA DA AUTOMAÇÃO

Configurações do TIA

Figura 30 - Menu de Configurações do TIA

Através desse menu você terá acesso as principais


configurações do TIA Portal como mostrado na tela a
seguir.

Figura 31 - Tela de Configurações do TIA Portal

55
APOSTILA CURSO DE SIEMENS – ACADEMIA DA AUTOMAÇÃO

Tela de Configurações do TIA Portal

1 – Navegação pelas sessões;

2 – Sessão atual selecionada;

3 – Uma das principais configurações que reseta as


configurações para suas opções padrões de fábrica, o
Layout das janelas e as mensagens que você selecionou
para não mostrar mais.

Não necessitamos mudar nenhuma configuração para o


acompanhamento deste manual ou do meu curso online
“Especialista em Programação de CLP Siemens”.

Porém recomendo você verificar cada uma dessas


sessões de configuração para saber todas as
possibilidades que tem dentro dela.

56
APOSTILA CURSO DE SIEMENS – ACADEMIA DA AUTOMAÇÃO

O PROJECT VIEW EM DETALHES

O Porject View

Figura 32 - O Project View em Detalhes

Árvore do Projeto (Project Tree)


A árvore do projeto contém todos os componentes e dados
do projeto de automação. Todos os componentes podem
ser abertos a partir daqui.

Área de Trabalho (Working Area)


Os objetos abertos para edição são mostrados aqui na
Área de trabalho ou Working Area. Estes objetos podem
ser, componentes de hardware, blocos, tabelas de tags de

57
APOSTILA CURSO DE SIEMENS – ACADEMIA DA AUTOMAÇÃO

PLC, telas de IHM, etc. Se muitos objetos estiverem


abertos ao mesmo tempo, eles serão representados como
“Abas” na Task Bar.

Task Cards
Os Task Cards fornecem ferramentas para
configuração/programação. O conteúdo do Task Card
depende do objeto mostrado na Área de Trabalho. Se está
aberto na tela de hardware então o Task Card mostrará o
catálogo de hardware por exemplo.
Se for um bloco de programa, um Task Card com
instruções será mostrado.

Janelas Inspectors
Aqui será mostrado informações adicionais para o objeto
selecionado ou da ação sendo executada. As
propriedades disponíveis do objeto selecionado também
podem ser editados aqui (por exemplo, propriedades de
telas, objetos de telas, tags).

A Janela Inspector também mostra todas as mensagens


do sistema, por exemplo, aquelas que resultam da
compilação do projeto. Esta janela deve sempre ser
verificada para possíveis erros e avisos ocorridos na
compilação do projeto.

58
APOSTILA CURSO DE SIEMENS – ACADEMIA DA AUTOMAÇÃO

Details View
A Details View é uma janela de apoio. Aqui, elementos do
objeto selecionado na Árvore do Projeto são mostrados.
Eles poderão ser utilizados na Área de Trabalho (Através
do recurso “Arrastar e Soltar”) possibilitando acesso rápido
à esses elementos, como tags, por exemplo.

O Sistema de Janelas

O TIA Portal, dependendo do tamanho da tela do seu


monitor, pode acabar ocupando muito espaço com as
janelas auxiliares, que no fim sobrará pouco espaço para
a Área de Trabalho, onde normalmente está a maior parte
do nosso foco.

Pensando nisso a Siemens desenvolveu recursos para


podermos redimensionar, esconder, fechar e reposicionar
as janelas conforme a nossa necessidade.

59
APOSTILA CURSO DE SIEMENS – ACADEMIA DA AUTOMAÇÃO

Figura 33 - O Sistema de Janelas do TIA Portal

Janelas Embutidas
Pode ser configurada para aparecer/esconder
automaticamente bem como ficar sempre visível. Pode
também ser redimensionada.

Janela que pode ser escondida


Ela quando escondida, fica na borda da interface do
usuário. Ao clicar na aba dela ela aparece imediatamente.

Acoplar a janela
A Janela quando está desacoplada, pode ser posicionada
livremente em qualquer local da interface do usuário. Ou
pode ser acoplada novamente se clicado nesse botão.

60
APOSTILA CURSO DE SIEMENS – ACADEMIA DA AUTOMAÇÃO

A Árvore do Projeto (Project Tree)

Através da árvore do projeto é possível acessar todos os


componentes e dados. Todos os componentes e objetos
de um projeto aparecem aqui na Árvore do Projeto em uma
estrutura de árvore, que pode ir expandindo conforme
você clica no objeto.

Figura 34 - A Project Tree

As seguintes ações podem ser feitas:

61
APOSTILA CURSO DE SIEMENS – ACADEMIA DA AUTOMAÇÃO

• Adição de novos componentes


• Edição de componentes
• Edição de propriedades de componentes
• Diagnóstico de componentes acessíveis

Task Cards

As abas dos Task Cards vão aparecendo conforme o


produto instalado e o objeto que está aberto sendo editado
momento na Área de trabalho.

Figura 35 - Task Cards

62
APOSTILA CURSO DE SIEMENS – ACADEMIA DA AUTOMAÇÃO

Hardware Catalog
Aqui, todos os componentes de hardwares disponíveis
como CPU, Módulos, etc, podem ser selecionados.

Instructions
Instruções para os blocos de programa.

Online Tools
Se tiver em uma conexão online ativa, informações online
e diagnósticos podem ser averiguados aqui como, o tempo
de ciclo atual da CPU e o status da memória Load e da
memória Work da CPU. A CPU pode aqui também ser
colocada em STOP e RUN mode.

Toolbox
Objetos de tela configuráveis (gráficos, displays e objetos
de controle) para diferentes telas.

Animations
Templates para fazer objetos dinâmicos em diferentes
telas.

Layout
Ferramentas para adaptar a aparência da tela quando
estiver configurando uma IHM. (zoom, alinhamento de
grid, objetos fora da área).

63
APOSTILA CURSO DE SIEMENS – ACADEMIA DA AUTOMAÇÃO

Tasks
Aqui, ferramentas comuns como “Find e Replace” de tags,
instruções, etc.

Bibliotecas
Gestão da biblioteca local e das bibliotecas globais.

A Janela Inspector

Informações adicionais de um objeto selecionado ou uma


ação sendo executada é mostrada aqui na Janela
Inspector. A janela Inspector consiste nas seguintes abas:

Figura 36 - A Janela Inspector

64
APOSTILA CURSO DE SIEMENS – ACADEMIA DA AUTOMAÇÃO

Aba “Properties”
Esta aba mostra as propriedades do objeto selecionado na
Área de trabalho e que possui propriedades que podem
ser alteradas.

Aba “Info”
Essa é a aba de saída de informações de engenharia. Ela
mostra informações pertencentes ao objeto selecionado.
Além disso, mensagens de retorno a ações executada por
eles, por exemplo, compilação e download de blocos para
a CPU.

Aba “Diagnostics”
Essa é a aba mostra informações de diagnóstico do
sistema e eventos de alarmes configurados.

Salvando o Projeto

Independente do objeto aberto na Área de Trabalho,


sempre todo o projeto é salvo quando você pressiona o
ícone de “Save”. Mesmo que algum objeto do projeto não

65
APOSTILA CURSO DE SIEMENS – ACADEMIA DA AUTOMAÇÃO

estando completo ou esteja com erros. Se você fechar o


projeto sem salva ele antes.

Figura 37 - Salvando o Projeto

O Archive e o Retrieve

O Archive é uma forma de compactar o armazenamento


do backup de seu projeto. O Retrieve seria para fazer

66
APOSTILA CURSO DE SIEMENS – ACADEMIA DA AUTOMAÇÃO

exatamente o oposto, descompactar um backup de


projeto.

A extensão é “zapXX” onde XX é a versão do seu TIA


Portal.

Figura 38 - O Archive e o Retrieve

67
APOSTILA CURSO DE SIEMENS – ACADEMIA DA AUTOMAÇÃO

CONFIGURANDO O HARDWARE

Agora mostraremos as principais telas e parâmetros para


a configuração do hardware de um projeto de automação.

A Tela de Devices & Networks

Figura 39 - A tela de Devices e Networks

Para entrar nesta tela basta clicar em “Devices &


Networks” localizado na Árvore do projeto.

68
APOSTILA CURSO DE SIEMENS – ACADEMIA DA AUTOMAÇÃO

A tela “Devices & Networks” é dividida em 3 partes como


pode ser visto na imagem anterior são elas:

Network View
É usada para configurar a conexão de dispositivos que
podem ser conectados em rede.

Device View
É usada para configurar os dispositivos, tanto para
configurar o hardware de seu CLP (CPU e Módulos)
quanto para parametrizar os módulos.

Topology View
É usada para configurar a estrutura física da sua rede,
tanto as interfaces quanto os relacionamentos entre os
dispositivos de rede

Device View (Configuração do Hardware)

Esta é a área que é a mais utilizada, pois é nela que


configuramos o CLP e suas propriedades. Adicionamos os

69
APOSTILA CURSO DE SIEMENS – ACADEMIA DA AUTOMAÇÃO

módulos. E é onde parametrizamos os módulos e os seus


respectivos endereçamentos.

Figura 40 - Device View

Criando/Editando a Configuração de Hardware


“Device & networks” -> Selecione o Módulos -> Selecione a aba “Device View”

Componentes do Editor “Device Configuration”

Esta área é por sua vez dividida por uma barra com duas
setas como mostrado na figura abaixo:

70
APOSTILA CURSO DE SIEMENS – ACADEMIA DA AUTOMAÇÃO

Esse editor é feito de duas partes:

Área esquerda = Configuração do Módulo


Área da direta = Parâmetros de endereçamento dos
módulos.

Aba “Properties”
Localizada abaixo, na Janela Inspector, esta aba é usada
para alterar os parâmetros do módulo selecionada na área
de trabalho. Aqui todas as propriedades do módulo são
mostrada e podem ser alteradas. Na parte esquerda dessa
aba, você pode navegar entre as seções de propriedades,
uma vez que os parâmetros estão agrupados de forma a
facilitar a navegação.

Task Card “Hardware Catalog”


Catálogo de módulos para você configurar o seu
hardware. Eles estão agrupados e separados em pastas.

71
APOSTILA CURSO DE SIEMENS – ACADEMIA DA AUTOMAÇÃO

PLC Tags

Agora vamos falar sobre “Tags”, entender o seu uso e se


familiarizar com a diferença entre tags locais e globais.
Entender a diferença entre endereçamento absoluto e
simbólico, etc..

Tags Globais e Locais

72
APOSTILA CURSO DE SIEMENS – ACADEMIA DA AUTOMAÇÃO

As tags são declaradas na “Tag Table” do CLP ou em um


DB (Data Block) que podem ser usadas por todos os
blocos de programas do CLP. Por essa razão essas tags
são chamadas globais.

Tags e parâmetros que são declarados na área de


declaração de variáveis de um bloco de programa são tags
locais. Estas só poderão ser utilizadas dentro do bloco no
qual foram declaradas. Por isso, essas são chamadas de
tags locais.

A declaração das Variáveis e os Data type

Variáveis, são áreas de memória onde armazenamos os


valores para serem utilizados no programa. Exemplos de
vairáveis:

Velocidade_Atual: REAL
Velocidade_Desejada: INT
Habilitacao: BOOL

Ao declarar uma variável, as seguintes propriedades


precisam ser definidas:

73
APOSTILA CURSO DE SIEMENS – ACADEMIA DA AUTOMAÇÃO

• Nome Simbólico
• Tipo (Data Type)
• Range Válido
• Área de Memória

Figura 41- Exemplo de Variável declarada na Tag Table

Endereçamento Absoluto e Simbólico

Todas as tags (sejam elas, entradas, saídas, bits de


memória) tem tanto um endereço absoluto quanto um
endereço simbólico. E conforme você está vendo na

74
APOSTILA CURSO DE SIEMENS – ACADEMIA DA AUTOMAÇÃO

imagem abaixo, você consegue definir qual que você quer


que fique aparecendo para você no ambiente de
desenvolvimento.

Figura 42 - Modo de Visualização das variáveis

“Simbolic and Absolute”


Dessa formavocê visualizará tanto o endereçamento
simbólico da variável quando o endereçamento absoluto.
É o que atualmente está configurado na imagem acima.

“Simbolic”
Você visualizará somente o nome dado a variável no
momento da declaração da mesma. Por exemplo:
“Lmp_Sinaleiro_VD”.

75
APOSTILA CURSO DE SIEMENS – ACADEMIA DA AUTOMAÇÃO

“Absolute”
Você visualizará somente o endereço absoluto da variável.
Por exemplo: %Q0.0.

O Endereçamento absoluto é uma forma mais antiga de


endereçamento. Ela consiste em colocar a área da
variável que pode ser:

Q = Saída
I = Entrada
M = Memória

Então colocamos o tipo da variável:

B = Byte
W = Word
DW = Double Word ou Real
“VAZIO” = Booleano ou bit

Então o endereço da mesma.


Caso seja um bit, deve se adicionar o “.” e o respectivo bit
dentro do respectivo byte.

Exemplos:
Saida do byte zero, bit 4 = Q0.4

76
APOSTILA CURSO DE SIEMENS – ACADEMIA DA AUTOMAÇÃO

Entrada Word 256 = IW256


Memória Byte 10 = MB10

77
APOSTILA CURSO DE SIEMENS – ACADEMIA DA AUTOMAÇÃO

PROGRAMANDO O CLP

Neste capítulo vamos ver sobre os diferentes tipos de


blocos, funções e ferramentas para fazer uma
programação fácil de entender e de acordo com as boas
práticas de programação, utilizando a linguagem Ladder.

Tipos de Blocos

Figura 43 - Fluxo de Chamada dos Blocos

78
APOSTILA CURSO DE SIEMENS – ACADEMIA DA AUTOMAÇÃO

No TIA Portal temos várias possibilidades quanto a como


organizar o programa do nosso projeto, separando ele ou
não em diferentes funções e blocos. Estruturando ele de
diferentes maneiras nos tipos de blocos disponíveis como
(FB, FC e OB).

Na imagem acima mostra o exemplo do fluxo de um


programa e abaixo vou explicar cada uma das etapas e
tipos de blocos mostrados na imagem.

Organization Blocks (OBs)


Os OBs são uma interface entre o sistema operacional do
CLP e o programa do usurário (seu programa). O
Programa inteiro poderia ser feito dentro do OB1 que é
chamado ciclicamente pelo sistema operacional
(Programação Linear) ou o programa poderia ser dividido
e armazenado em vários blocos (Programação
Estruturada).

Functions (FCs)
Um FC contém uma parte funcional do nosso programa.
Poderíamos criar um FC para Alarmes, um FC para
Conversões analógicas, um FC para Movimentos
Manuais, etc..

79
APOSTILA CURSO DE SIEMENS – ACADEMIA DA AUTOMAÇÃO

Functions Blocs(FBs)
Um FB oferece a mesma funcionalidade de um FC com a
diferença que eles tem a sua própria área de memória
local, na forma de Data Blocks de Instância que deve ser
vinculados a eles.

Criando um Bloco

Figura 44 - Criando um Bloco

Para criar um novo bloco basta clicar em “Add new block”


como mostrado na imagem. Em seguida você seleciona o

80
APOSTILA CURSO DE SIEMENS – ACADEMIA DA AUTOMAÇÃO

tipo: OB, FB, FC ou DB. Escolhe a Linguagem, o nome


Simbólico do Bloco e o seu número. Os números dos
blocos podem ser configurados manualmente ou
automaticamente.

As Networks

Assim como um programa pode ser dividido em Blocos e


Funções, um bloco ou função é feita de networks.

Cada network pode ter um título (Label) e comentário. É


nas networks que colocamos as instruções, variáveis e
operações.

81
APOSTILA CURSO DE SIEMENS – ACADEMIA DA AUTOMAÇÃO

Figura 45 - As Networks

Programando um Bloco

As instruções dentro do bloco podem ser programadas ou


inseridas das seguintes formas:

• Usando o “Arrastar e Soltar” (drag & drop) da área


de favoritos ou do catálogo de instruções para
qualquer lugar no bloco.

82
APOSTILA CURSO DE SIEMENS – ACADEMIA DA AUTOMAÇÃO

• Ou primeiro selecionando uma região no programa


e então dando um duplo clique na instrução
desejada, tanto da área de favoritos quanto do
catálogo de instruções.

Operando podem ser inseridos tanto na forma de


endereçamento absoluto quanto na forma simbólica. Se a
tag table (tabela de variáveis) está selecionada (e não
aberta!) na árvore do projeto (Project Tree) você poderá
puxar elas para o local desejado do seu programa a partir
da janela “Details View” usando “Arrastas e Soltar”.

Figura 46 - Programando o Bloco

83
APOSTILA CURSO DE SIEMENS – ACADEMIA DA AUTOMAÇÃO

Usando o Empty Box

Operandos também podem ser inseridos usando o “Empty


box” que em português seria “Caixa vazia”. Ela tem esse
nome por que uma vez que você arrasta ela para a sua
lógica (drag & drop) então você pode escolher a instrução
e o data type que você quer trabalhar. Conforme mostrado
na imagem abaixo:

Figura 47 - O Empty Box

84
APOSTILA CURSO DE SIEMENS – ACADEMIA DA AUTOMAÇÃO

Chamando um Bloco

Para o bloco que você criou e programou rodar no seu


CLP, ele deve ser chamado por algum bloco que rode ou
já esteja rodando no CLP. O OB1 é um Organization Block.
É um bloco do sistema que sempre roda, e é a partir dele
que chamamos os blocos do nosso programa.

Caso já tenha algum bloco programado e já sendo


chamado no OB1, e caso você precise que esse bloco
chame outro bloco, você também pode fazer isso.

Figura 48 - Chamando um Bloco

85
APOSTILA CURSO DE SIEMENS – ACADEMIA DA AUTOMAÇÃO

Você pode chamar um bloco no seu programa,


simplesmente arrastando o bloco (drag & drop) que você
quer chamar para o ponto do programa onde deseja que
isso aconteça.

Compilando um Bloco

Figura 49 - Compilando um Bloco

86
APOSTILA CURSO DE SIEMENS – ACADEMIA DA AUTOMAÇÃO

Quando você usa o comando compilar, como mostrado na


imagem anterior, o que estiver selecionado na Project
Tree, será compilado.

Como no exemplo acima, somente o FC_ConvMotor


(FC16) está selecionado, somente ele será compilado.

Tanto blocos individuais quanto o programa inteiro (se


“Program blocks” estiver selecionado) podem ser
compilados.

E na janela Inspector (Inspector Window) “Info ->


Compile”, o resultado e o estado da compilação é
mostrado. Se ocorrer erros durante a compilação, você
poderá pular direto para o erro, fazendo um duplo clique
na linha do erro de compilação.

87
APOSTILA CURSO DE SIEMENS – ACADEMIA DA AUTOMAÇÃO

Descarregando o Programa no CLP

Figura 50 - Descarregando o Programa no CLP

Os arquivos de projeto que são descarregados no CLP,


podem ser divididos em Dados de Projeto de SOFTWARE
e Dados de Projeto de HARDWARE.

• Os dados de projeto de hardware são os dados


resultantes da configuração de hardware, conexões
e redes.

88
APOSTILA CURSO DE SIEMENS – ACADEMIA DA AUTOMAÇÃO

• Os dados de projeto de software são os blocos de


programa desenvolvidos pelo usuário. No primeiro
Download, todos os dados de projeto de software
são descarregados. Nos “Downloads”
subsequentes, somente os dados novos e
modificados serão descarregados.

O que será descarregado?


Clicando com o botão direito do mouse no CLP >
Download to device

- Hardware and Software (Only changes)

Descarrega todos os dados novos e modificados, tanto de


hardware quanto de software.

- Hardware Configuration

Descarrega toda a configuração de hardware

- Software (Only changes)

Descarrega todos os dados novos e modificados de


software.

89
APOSTILA CURSO DE SIEMENS – ACADEMIA DA AUTOMAÇÃO

Monitorando um Bloco

Figura 51 - Monitorando um Bloco

Monitorando Blocos

A test function “Monitor block” é usada para seguir a


execução dentro do bloco. Os status e os conteúdos dos
operandos usados no bloco no instante em que a
execução no programa é mostrada no monitor.

Monitorando

90
APOSTILA CURSO DE SIEMENS – ACADEMIA DA AUTOMAÇÃO

Os blocos só podem ser monitorados se existir uma


conexão online com a CPU. Para isso, o bloco que você
tem offline deve ser idêntico com o que está online na
CPU.

A cor dos operandos depende do estado atual do mesmo.

Se ele está verde, então, está dando passagem para a


informação.

Se ele está Azul, não está dando passagem para a


informação.

91
APOSTILA CURSO DE SIEMENS – ACADEMIA DA AUTOMAÇÃO

OPERAÇÕES BINÁRIAS

Neste capítulo vamos ver sobre os diferentes tipos


operações binárias, bem como contato aberto, contato
fechado e operações lógicas básicas.

Operações Lógicas AND e OR

Figura 52 - Operações AND e OR

OPERAÇÕES

Um contato pode estar true ou false, ou seja, ligado ou


desligado.

92
APOSTILA CURSO DE SIEMENS – ACADEMIA DA AUTOMAÇÃO

E o resultado dele também dependerá se ele é contato


Aberto (N.O.) ou Fechado (N.C). Ou seja, você pode usar
a operação do contato para checar se o sinal é 0 ou 1.

OPERAÇÃO LÓGICA AND

A operação lógica AND é quando colocamos os contatos


em série. Ou seja, a lógica ligará a bobina se todos os
contatos estiverem ligados. Se Algum não estiver ligado a
bobina não liga.

OPERAÇÃO LÓGICA OR

A operação lógica OR é quando colocamos os contatos


em paralelo. Ou seja, a lógica ligará a bobina se um OU
outro contato estiver ligado. Se Algum estiver ligado a
bobina liga.

93
APOSTILA CURSO DE SIEMENS – ACADEMIA DA AUTOMAÇÃO

Bobinas na Energização, Set, Reset, NOT

Figura 53 - Tipos de Bobinas

Bobina normal -( )-

A bobina normal é conhecida como “bobina liga na


energização”. Ou seja, assim que a lógica dela for
verdadeira a bobina liga. Assim que for falsa, a bobina
desliga.

94
APOSTILA CURSO DE SIEMENS – ACADEMIA DA AUTOMAÇÃO

Bobina SET -(S)-

A bobina SET, assim que a lógica dela for verdadeira a


bobina liga e permanecerá ligada mesmo que após isso a
lógica for falsa. A tag vinculada a bobina SET só desligará
quando acionarmos a bobina RESET vinculada a mesma
tag em questão.

Bobina RESET -(R)-

A bobina RESET, assim que a lógica dela for verdadeira a


bobina desliga mesmo que após isso, a lógica for falsa. A
tag vinculada a bobina RESET só ligará novamente
quando acionarmos a bobina SET vinculada a mesma tag
em questão.

Bobina NOT

A instrução NOT inverte o sinal que está chegando na


esquerda dele. Como no exemplo da imagem, se a Tag_1
e a Tag_2 estiverem ligadas e chegando até o NOT, na
saída do NOT ou seja, na direita dele, sairá o contrário, ou
seja, 0 ou desligado.

95
APOSTILA CURSO DE SIEMENS – ACADEMIA DA AUTOMAÇÃO

OPERAÇÕES NUMÉRICAS

Neste capítulo vamos ver sobre os diferentes tipos de


variáveis (Data Types), bem como operações básicas com
elas como, contadores, temporizadores etc.

Os Data Types

Integer (16-Bit)

Uma variável do tipo Integer é um número inteiro, ou seja,


não possui ponto decimal. O SIMATIC S7 armazena
variáveis do tipo Integer com sinal em 16 bits, resultando
no intervalo de valores mostrado abaixo:

Range: -32768 até +32767


Sem Sinal: 0 até 65535

96
APOSTILA CURSO DE SIEMENS – ACADEMIA DA AUTOMAÇÃO

Double Integer (32-Bit)

Uma variável do tipo Double Integer é um número inteiro,


ou seja, não possui ponto decimal. O SIMATIC S7
armazena variáveis do tipo Double Integer com sinal em
32 bits, resultando no intervalo de valores mostrado
abaixo:

Range: -2147483648 até +2147483647


Sem Sinal: 0 até 4294967295

REAL (Número com ponto decimal, 32-Bit)

Enquanto os tipos de variáveis mostrados anteriormente


sejam para representar números sem ponto decimal. Uma
variável do tipo REAL é um número com ponto decimal O
SIMATIC S7 armazena variáveis do tipo REAL em 32 bits,
resultando no intervalo de valores mostrado abaixo:

Range Negativo: -3.402823 x 10+38 até -1.175495 x 10-38


Range Positivo: +1.175495 x 10-38 até +3.402823 x 10+38

97
APOSTILA CURSO DE SIEMENS – ACADEMIA DA AUTOMAÇÃO

Os Contadores

Os contadores são utilizados para contar eventos. Tem


contadores para contarem para cima (incrementa a cada
contagem) para contarem para baixo (decrementa a cada
contagem) e contadores que contam em ambas as
direções.

Figura 54 - Os Contadores

Até que valor o contador vai?

O “range” da contagem de um contador vai depender do


tipo da variável associada a ele como mostrado na
imagem anterior.

98
APOSTILA CURSO DE SIEMENS – ACADEMIA DA AUTOMAÇÃO

Sempre será uma variável inteira, ou seja, sem ponto


decimal. Porém você poderá entre variáveis com e sem
sinal, de 16, 32 bits, etc.

O Data Block de Instância

Como o bloco contador tem variáveis internas para fazer a


gestão da contagem, incluindo o valor atual da contagem.
Essas variáveis e valores precisam ser armazenados em
algum lugar e eles são armazenados no que é chamado
de Data Block de Instância (Instance DB).

Esse Instance DB é gerado automaticamente no momento


da criação do contador, já com toda a estrutura necessária
para o contado funcionar. O único trabalho que o
programador tem para que funcione tudo direitinho é não
esquecer de descarregar esse DB depois no CLP.

As Entradas do Contador

99
APOSTILA CURSO DE SIEMENS – ACADEMIA DA AUTOMAÇÃO

Figura 55 - Entradas e Saídas do Contador

CU: Ele conta para cima a cada pulso nessa entrada, é


uma variável do tipo booleana e você pode colocar aqui
variáveis do tipo (I, Q, M, D e L).

CD: Ele conta para baixo a cada pulso nessa entrada, é


uma variável do tipo booleana e você pode colocar aqui
variáveis do tipo (I, Q, M, D e L).

R: Ele reseta o valor da contagem para 0, é uma variável


do tipo booleana e você pode colocar aqui variáveis do tipo
(I, Q, M, D e L).

LD: Só tem nos contadores que contam para baixo, ele


passa para o valor de contagem atual, o valor que está na

100
APOSTILA CURSO DE SIEMENS – ACADEMIA DA AUTOMAÇÃO

entrada PV, é uma variável do tipo booleana e você pode


colocar aqui variáveis do tipo (I, Q, M, D e L).

PV: É o valor que deve ser passado para a contagem atual


sempre que LD ligar, ele é uma entrada do tipo Integer e
pode ser colocado aqui variáveis inteiras do tipo (I, Q, M,
D e L) e também valores constantes.

As Saídas do Contador

QD: Somente tem em contadores que contam para baixo


e ele liga sempre que o valor da contagem é igual ou
menor que 0.

CV: Aqui você terá o valor atual do contador, do tipo inteira


e compatível com o data type que você configurou o
contador.

QU: Aqui você terá o status da contagem para cima, assim


que o valor da contagem for maior ou igual ao PV essa
saída ligará.

101
APOSTILA CURSO DE SIEMENS – ACADEMIA DA AUTOMAÇÃO

Um pouco mais sobre Data Blocks

Em português, Data Blocks significa Bloco de Dados. Ou


seja, os DBs são utilizados para armazenar variáveis e
seus valores. Dentro dele podem conter variáveis
numéricas e você poderá acessar eles tanto em forma de
bit, byte, word e double word. Tanto na forma simbólica
quanto no endereçamento absoluto.

Figura 56 - Formas de usar um DB

Formas de Usar um DB

102
APOSTILA CURSO DE SIEMENS – ACADEMIA DA AUTOMAÇÃO

Como ilustrado na imagem anterior, vemos um DB para


dados Globais, sendo acessado tanto pelo FC10 quanto
pelo FC20. Ou seja, essa é uma das formas de usar o DB,
como um repositório de variáveis globais. E você pode
criar vários DBs para isso.

Outra forma de usar um DB, é quando você precisa


vincular ele como um DB de Instância (Instance DB) de
algum FB ou Contadores e Temporizadores. Os dados
desse tipo de DB devem ser processados e acessados
somente pelo FB que gerou eles.

103
APOSTILA CURSO DE SIEMENS – ACADEMIA DA AUTOMAÇÃO

Temporizadores

Temporizadores são blocos para contar o tempo, a partir


do tempo que eles ligaram (TON) a partir do tempo que
eles desligaram (TOF) ou ainda que liga a saída dele por
um determinado tempo, como um pulso temporizado (TP)

Figura 57- Usando temporizadores

O Data Type TIME

PT – É onde você coloca o tempo desejado no


temporizador. O Formato é do Data Type TIME, que é um
valor inteiro de 32 bits onde cada valor representa 1 ms.

104
APOSTILA CURSO DE SIEMENS – ACADEMIA DA AUTOMAÇÃO

A representação dele é em Dias (d), horas (h), Minutos


(m), Segundos (s) e milesegundos (ms).

Exemplos:

T#1s500ms
T#100ms
T#1m10s

O Data Block

Como o bloco Temporizador tem variáveis internas para


fazer a gestão da contagem, incluindo o valor atual do
tempo. Essas variáveis e valores precisam ser
armazenados em algum lugar e eles são armazenados no
que é chamado de Data Block de Instância (Instance DB).

Esse Instance DB é gerado automaticamente no momento


da criação do contador, já com toda a estrutura necessária
para o contado funcionar. O único trabalho que o
programador tem para que funcione tudo direitinho é não
esquecer de descarregar esse DB depois no CLP.

105
APOSTILA CURSO DE SIEMENS – ACADEMIA DA AUTOMAÇÃO

O Comportamento do TON

Figura 58 - O Comportamento do TON

O TON, também conhecido como temporizador ao


trabalho, conta o tempo a partir do momento que ele foi
ligado (Entrada IN) e enquanto estiver ligado. Ou seja, se
a entrada IN desligar ele para a contagem e se IN ligar
novamente ele começa a contagem do 0. Acompanhe o
gráfico na imagem anterior para entender melhor.

Após IN ficar ligada pelo tempo determinado no PT a saída


Q liga.

106
APOSTILA CURSO DE SIEMENS – ACADEMIA DA AUTOMAÇÃO

Operações Matemáticas Básicas

No TIA Portal tem blocos para efetuar operações


matemáticas para variáveis dos tipos integer (I), double
Integer (DI) e real (R).

Figura 59 - Operações Matemáticas

EN – O bloco executa a operação matemática enquanto


EN estiver ligada, ou seja igual a true. Como na imagem
anterior, se EN não estiver ligado a nada, diretamente na
barra de dados a esquerda, ela estará executando
sempre, a cada varredura.

107
APOSTILA CURSO DE SIEMENS – ACADEMIA DA AUTOMAÇÃO

IN1/IN2 – São os operandos da nossa operação, o cálculo


é feito usando os valores que estão aqui e o resultado é
colocado as saída OUT.

ENO – Se ENO é igual a 0 então a operação não foi feita


ou foi feita com erro, e OUT não foi modificado.

Se ENO é igual a 1, então o cálculo foi feito com sucesso


e OUT está atualizado.

Comparadores

Com o TIA você consegue efetuar a comparação de dois


valores, que podem ser qualquer tipo de número inteiro,
números com valores decimais ou valores do tipo TIME.

108
APOSTILA CURSO DE SIEMENS – ACADEMIA DA AUTOMAÇÃO

Figura 60 - Usando Comparadores

A Comparação é como se fosse um contato, que fecha e


dá passagem da informação sempre que a comparação é
verdadeira.

Tipos de comparações:

== : Compara de IN1 igual a IN2


<> : Compara de IN1 diferente de IN2
> : Compara de IN1 maior que IN2
< : Compara de IN1 menor que IN2
>= : Compara de IN1 maior ou igual IN2
<= : Compara de IN1 menor ou igual IN2

109
APOSTILA CURSO DE SIEMENS – ACADEMIA DA AUTOMAÇÃO

Função de Atribuição (MOVE)

Figura 61 - Função de Atribuição (MOVE)

Essa função é para simplesmente mover o valor que está


em IN que pode ser uma constante ou uma variável, para
a variável que está em OUT1.

A Operação só é executada se EN for igual a 1, e nesse


caso ENO também será 1.

110
APOSTILA CURSO DE SIEMENS – ACADEMIA DA AUTOMAÇÃO

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Espero muito que esse conteúdo tenha sido proveitoso.


Lembro para você que esse material tem o intuito de servir
de guia de consulta em conjunto com as aulas em vídeo
do curso de CLP Siemens.

Parabéns por ter chegado até aqui e desejo muito sucesso


na sua empreitada.

SOBRE O INSTRUTOR

Eu sou Gabriel de Oliveira.


Empresário, fundador do
Movimento Imparáveis,
escritor e treinador de
pessoas. Apesar dessa cara
de papai Noel barbudo e
bonzinho, eu não pego leve
com meus alunos e é
exatamente por isso que eles
têm resultados.

111
APOSTILA CURSO DE SIEMENS – ACADEMIA DA AUTOMAÇÃO

Eu sou um cara normal, de uma família humilde, mas que


descobriu no poder das habilidades mentais e estratégias
de alta performance a como destravar objetivos.

Já criei projetos que atingiram mais de 10 mil alunos,


através de vídeos e cursos produzidos por mim. Sou
casado com a Emanuelli e pai do João e do Luís e tenho
o desejo ardente de transmitir conhecimento, sabedoria e
transformação para as pessoas que não aguentam viver
uma vida mediana.

Criador da Comunidade da Academia da Automação, a


maior comunidade para quem quer aprofundar na
automação industrial e na programação de CLPs.

112

Você também pode gostar