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i) Hierarquia de Diretórios
Não é possível salvar mais de um arquivo ou subdiretório (pastas) com o mesmo nome no
mesmo nível de diretório, pois o Linux é case sensitive, ou seja, diferencia letras
maiúsculas e minúsculas. Exemplo:
j) Estrutura de Diretórios
É comum a todas as distribuições. Tudo começa pelo diretório raiz, que é representado por
uma simples barra ( / ). Todos os demais diretórios e subdiretórios estão contidos dentro
do diretório raiz. Dentro do diretório raiz, o primeiro é o /bin, que contém arquivos binários
e executáveis do shell, ou seja, os programas nativos do Linux.
1. /BOOT: contém arquivos de inicialização do Linux.
2. /DEV: (device, dispositivo) contém arquivos de configuração de hardware (drivers).
3. /ETC: é o diretório onde ficam os arquivos de configuração do sistema Linux. Um
arquivo importante desse diretório é o passwd, que guarda a lista com os usuários do
sistema.
4. /HOME: é o diretório em que ficam as pastas pessoais dos usuários.
5. /ROOT: é o diretório exclusivo do super usuário root.
6. /TMP: contém arquivos temporários do sistema.
7. /USR: contém os principais programas dos usuários, é mais extensa.
8. /VAR: contém as variáveis do sistema.
9. /PROC: contém as informações do Kernel e dos processos.
10. /BIN: executáveis de comando essenciais do usuário comum.
11. /SBIN: executáveis de comando essenciais de Super Usuário.
12. /LOST+FOUND: arquivos corrompidos para recuperação de falha.
13: /LIB: bibliotecas essenciais do sistema.
14. /MNT: montagem de um sistema de arquivos externo temporário.
15. / MEDIA: montagem de mídias removíveis como dispositivos USB e DVD.
16. /TMP: diretório de arquivos temporários.
COMANDOS
a) Operadores
1. “ & ” : executa o comando em segundo plano. Exemplo: comando &.
2. “ > ” : sobrescreve conteúdo de arquivo. Exemplo: ls > teste.txt.
3. “ >> ”: adiciona conteúdo ao arquivo. Exemplo: echo “novo teste” >> teste.txt.
4. “ | ” : pipe, a saída do comando vira entrada de outro comando. Exemplo: comando1|
comando2.
Obs.: Em prova, o examinador pode chamar erroneamente os operadores de comandos.
5. “.nomearquivo” : um ponto ( . ) antes do nome do arquivo torna o arquivo oculto, ele
não será exibido para o usuário quando acessar um determinado diretório. É possível
tornar um arquivo oculto em um arquivo visível, basta renomear e tirar o ponto antes de
seu nome.
b) Manuais de Ajuda
1. man comando
2. info comando
3. comando --help
4. whatis comando
c) Comandos de Informações Rápidas
1. WHATIS: exibe definição de um comando (não é um manual);
2. WHEREIS: localiza um comando;
3. WHOAMI: exibe o nome do usuário atual;
4. PWD: exibe o diretório atual completo;
5. PS: exibe um print do status dos processos do usuário, e PS AUX exibe do sistema
todo;
6. TOP: mostra os processos em execução em tempo real;
7. DF: exibe as propriedades do disco;
8. FREE: exibe as propriedades da memória RAM;
9. LS: exibe o conteúdo do diretório atual.
Atenção!
O comando ls -a exibe os arquivos ocultos. Ao mesmo passo, para exibir todos os
detalhes, inclusive dos arquivos ocultos, o usuário deve utilizar o comando ls – la (long all).
d) Comandos de Administração do Linux
1. SUDO: concede privilégios de superusuário a um usuário comum temporariamente.
2. SU: é o comando que permite a troca de usuário. Por padrão, se não for digitado
nenhum nome de usuário, o comando SU irá trocar para o usuário root, sendo necessário
ter a senha do root.
3. ADDUSER e USERADD: criam um novo usuário.
4. USERDEL: exclui um usuário.
5. PASSWD: altera a senha do usuário.
e) Comandos de Inicialização
1. INIT: reinicia o micro ou alguns módulos do sistema.
f) Comandos de Finalização
1. KILL: finaliza um processo.
2. SHUTDOWN: -h (desliga); -r (reinicia).
g) Comandos de Arquivos e Diretórios
1. TOUCH: cria um novo arquivo em branco.
2. CAT, MORE e LESS: exibem o conteúdo de um arquivo (especifico) no terminal.
3. GREP: procura por trechos de texto (strings) dentro de arquivos ou diretórios e retorna
as ocorrências encontradas. Trata-se de um comando de busca.
4. CP: copia arquivos e diretórios.
5. CD: alterna entre diretórios.
6. RM: remove arquivos e diretórios.
7. RM - RF: remove recursivamente e sem confirmação.
8. MV: move (recorta) ou renomeia arquivos e diretórios. Não permite recursividade.
9. MKDIR: cria novos diretórios.
10. IFCONFIG: exibe as configurações de rede.
PERMISSÕES
Quando se cria um arquivo ou diretório, algumas permissões de acesso são atribuídas de
forma automática. Essas permissões são vinculadas ao proprietário do arquivo (usuário),
ao grupo e a outros (UGO). Cada um desses elementos pode ser submetido a três tipos de
permissão:
Existem prefixos que devem ser inseridos para informar do que se trata a permissão, ou
seja, arquivo ou diretório. As principais são:
a) Chmod
O comando básico para alterar permissões é o chmod (ch de ‘change’ e mod de modo),
que altera as permissões de acesso a arquivos ou diretórios. Por exemplo, vamos inserir
uma permissão no grupo para leitura, em um documento com nome “arquivo.doc. ”
Podemos seguir esse raciocínio para acrescentar (+) ou remover (-) permissões. Para ler a
permissão de um diretório ou arquivo usa-se o comando ls –l.
b) Permissões em Modo Octal
São atribuídos valores fixos para as três letras das permissões. Considere sempre que
surgir as letras rwx, que elas valham, respectivamente, 4, 2 e 1. Quando surgir o valor 0
(zero), implicará sem permissões.