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CONCEITOS BÁSICOS DE INFORMÁTICA


HARDWARE
É a parte física do sistema computacional (que pode ser tocada). Por exemplo: o gabinete
onde ficam armazenados os componentes internos do computador.
EVOLUÇÃO DOS COMPUTADORES
1º Geração (1951-1959):
Computadores constituídos de circuitos e válvulas eletrônicas (ENIAC). Os computadores
eram gigantescos e tinham muitos fios que faziam as conexões com as válvulas dos
circuitos. Consumiam muita energia e emitiam muito calor.
2º Geração (1959-1965):
Computadores constituídos de transistores (TRADIC).
3º Geração (1965-1975):
Computadores constituídos de circuitos integrados, com chip com centenas de
transistores. Os computadores deixaram de ser gigantescos e passaram a poder ser
colocados em cima de mesas.
4º Geração (1975 até os dias atuais):
Computadores constituídos por nanotecnologia, com processadores minúsculos que
cabem dentro de um celular. Em centros de pesquisas, há os computadores quânticos com
outros tipos de tecnologias.
TIPOS DE HARDWARE
a) Mainframe
Computadores de grande porte voltados para grandes corporações (bancos, redes
comerciais e industriais) que atendem um grande número de clientes. Possuem arquitetura
diferenciada e capacidade de processamento e de memória de processamento muito
grandes, não encontradas nos computadores comuns.
b) PC (Computador Pessoal)
Computadores de mesa, desktops para usuários finais. Seus principais componentes são:
1. Unidade Central de Processamento (CPU / UCP): ou processador, dentro dele os
dados são processados. É o principal componente de hardware de um computador, faz
todo o controle de processamento, por isso é chamado de unidade central (controle total
do micro).
2. Memória Cache: intermediária entre a memória RAM e a CPU, é uma memória
temporária que não processa os dados, somente os armazena temporariamente para
depois serem lançados na unidade lógica e aritmética. É muito rápida e volátil (são
memórias que, ao cortar o fornecimento de energia elétrica, são apagadas, ou seja, são
temporárias). Existem dois níveis de memória cache: uma interna e outra externa à CPU.
Essa memória é intermediária: o software, ao carregar, é enviado à memória RAM, mas,
na hora de ser executado, precisa ser trazido para o processador. Então, ele sairá da
memória RAM e irá até memória cache para depois ser processado pela CPU de fato.
3. Memória RAM: também é uma memória volátil de processamento. Em prova, a
memória RAM será chamada de memória principal do computador. A memória RAM não
processa os dados (e sim a CPU), ela apenas armazena os dados dos aplicativos que
estão sendo executados.
Obs.: a Memória Cache e a Memória RAM são memórias de processamento temporárias e
não processam dados, somente os armazenam para que a CPU realize o processamento
destes. Outras memórias de armazenamento como HD, pen drive, SSD, CD e DVD são
usadas para armazenar os dados definitivamente, mesmo que o fornecimento de energia
seja interrompido.
4. Disco Rígido (HD) OU SSD: é uma memória de massa não volátil (os dados não são
apagados quando o computador é desligado). Armazenam grande quantidade de dados.
5. Memória ROM: é uma memória somente leitura (read-only memory), não volátil, que
armazena dados do fabricante.
CICLO DE FUNCIONAMENTO DE UM PC

(Memória RAM → Memória Cache → CPU).


Ao ligar o PC, ocorre a busca na memória ROM de dados de firmwares que irão carregar o
sistema operacional no HD ou no SSD. O sistema operacional é carregado para a memória
RAM, e parte dele vai para uma memória intermediária (memória cache) e, por fim, será
processado na CPU. Esse processo serve para qualquer aplicativo ou arquivo aberto no
PC.
c) Computador Portátil (Laptops)
Possuem foco na mobilidade, como os notebooks, netbooks e ultrabooks. Os ultrabooks
têm a característica slim, são leves e finos. Os netbooks são computadores voltados para o
acesso à internet e acesso à nuvem, como por exemplo, o chromebook da Google, onde
nada fica armazenado, ele acessará direto na nuvem.
d) Tablet
São dispositivos com tela touch screen, minicomputadores de mão. Possuem CPU,
memória, sistema operacional e armazenamento interno. Por exemplo: Ipad, Google
Nexus, Galaxy Note e Amazon Kindle (reads, voltados para a leitura de e-books).
e) Smartphones
São telefones inteligentes que possuem CPU, memória e sistema operacional. Muitos
possuem processadores com vários núcleos, com capacidade de armazenamento cada
vez maior. Há os phablets, que estão no meio do caminho, pois são smartphones que são
quase um tablet, com telas de 9 a 12 polegadas.

HARDWARE PERIFÉRICOS
São equipamentos ou componentes que auxiliam no processamento da CPU, podendo ser
internos ou externos.
a) Dispositivo de Entrada
Estes dispositivos enviam dados à CPU para serem processados. Exemplos: o scanner
que digitaliza um documento físico e o envia à CPU; a webcam que captura a imagem de
um ambiente físico; o microfone que capta o som; o teclado e o mouse, considerados
dispositivos periféricos essenciais, para que se possa trabalhar no computador.
b) Dispositivo de Saída
São dispositivos que recebem os dados processados da CPU e os enviam à um dispositivo
externo (saída de dados). Exemplos: monitor, caixa de som, fones de ouvidos, impressora,
projetor.
c) Dispositivo de Entrada e de Saída
Enviam e recebem dados da CPU, fazem as duas funcionalidades no mesmo equipamento
e não necessariamente serão simultâneos. Exemplo: o pen drive, pois ao conectá-lo no
computador para abrir um arquivo, este será carregado e enviará dados ao CPU
(dispositivo de entrada), e ao salvar um arquivo, ele também funcionará como dispositivo
de saída, pois sairá da memória RAM e será armazenado no pen drive. Os HD e SSD são
dispositivos de armazenamento em massa que guardam os dados de forma permanente.
O modem pode ser dispositivo interno ou externo e faz tanto a entrada quanto a saída de
dados para a CPU. As impressoras multifuncionais são consideradas dispositivos de
entrada ao escanear, e dispositivos de saída ao imprimir.
COMPONENTES
a) Placa-Mãe
É um grande chip que integra todos os demais componentes de hardware do PC ou de um
notebook. Existem vários slots (espaço de conexão dos componentes ou cabeamentos).
Outros componentes: chipset, jumper, bateria, BIOS, etc.
b) Barramento 32 BITS X 64 BITS
Os barramentos são vias por onde os dados trafegam, aplicam-se tanto ao hardware
quanto ao software. O barramento 32 bits pode transmitir no máximo 4 GB de RAM, já o
barramento 64 bits suporta mais de 18 bilhões de GB de RAM.
Não basta apenas o hardware ser de 32 ou de 64 bits, o sistema operacional também deve
ser. Então, se o sistema operacional for de 32 bits e o hardware de 64 bits, não vai ser
possível realizar a leitura de uma memória maior que 4 GB. Ou seja, o Windows de 32 bits
vai ler somente 4 GB de memória RAM e não vai reconhecer nada além disso. Já o
Windows de 64 bits pode reconhecer mais de 18 bilhões de GB de memória RAM.
Obs.: O Sistema Operacional de 32 bits não executa aplicativos de 64 bits. Já o Sistema
Operacional de 64 bits executa aplicativos de 32 e 64 bits.
Atenção! Drivers são softwares voltados para a comunicação entre o sistema operacional
e um dispositivo de hardware. Os drivers devem ser compatíveis com o tipo de barramento
do sistema operacional. Ou seja, o Windows 32 bits têm que ter o driver da impressora de
32 bits, e não funcionará adequadamente se outro driver for colocado sem que seja
correspondente ao driver do barramento do sistema operacional.
c) Interface/ Barramento
1. USB (Barramento Serial Universal)
Interface de conexão ou barramento de conexão, conecta todo tipo de equipamento, por
exemplo: mouse, teclado, impressora e webcam. A transmissão é bit a bit (serial). O Type-
B é utilizado para impressoras, o Micro-B é conhecido como o carregador de Android.
Versões:
1.0 = 1,5 Mbps (lenta velocidade de transmissão)
1.1 = 12 Mbps
2.0 = 480 Mbps
3.0 = 4,8 Gbps (ou 5 Gbps, muito usada nos HDs externos)
3.1 = 10 Gbps
Obs.: A versão 3.0 já engloba a 3.1 primeira geração.
O “b” do Mbps significa bits. Para transformar em bytes, basta dividir por 8. Gigabit por
segundo é a velocidade em que os dados estão sendo transferidos a cada segundo. É
importante saber os símbolos que correspondem os USBs:

d) Outras Interfaces
O HDMI é muito utilizado nas televisões e nos jogos eletrônicos, como PS e Xbox, é um
tipo de interface/barramento que transmite o sinal digital de áudio e de vídeo no mesmo
cabo.
COMPONENTES DA CPU
a) Clock
É responsável por definir a frequência e a velocidade, marca os pulsos de frequência do
processador, cada pulso é um conjunto de instruções. Em um único clock, é possível fazer
o processamento de várias instruções simultaneamente. Antigamente os processadores
eram mononúcleos, hoje são multicore (muitos núcleos).
Unidade de medida da CPU:
A velocidade é dada em Hertz. Megahertz (MHz) é de milhão de ciclos por segundo. Giga
é bilhão. Assim, marca Intel + GHz caracterizará o processador, por exemplo.
b) Unidade de Controle (UC)
Responsável por enviar os dados da memória RAM para a CPU, ou seja, é um barramento
ligado diretamente à memória que faz o controle de busca dos dados que estão na
memória RAM, além de fazer a busca de outros componentes, como a placa de vídeo.
c) Unidade Lógica e Aritmética (ULA)
É responsável por fazer as operações aritméticas (matemáticas) e operações lógicas
(comparações nas instruções de dados). É considerada o núcleo dos processadores, faz o
processamento do cálculo aritmético com base nos dados dos registradores, acessados
diretamente pela ULA.
d) Registradores (memória)
Os registradores são memórias imediatas pequenas (de dentro do CPU), mas
extremamente rápidas, são mais rápidas que a própria memória cache.
e) Memória Cache
A memória cache é mais lenta que os registradores, mas é mais rápida que a memória
RAM.

MEMORIA PRINCIPAL
São memórias acessadas diretamente pelo processador, como os registradores, a
memória cache e a memória RAM.
a) Memória RAM
A Memória RAM é acessada diretamente pelo processador e é considerada memória
principal, pois armazena um maior número de dados durante o processamento. Com o
advento do multicore, a memória RAM atual é DDR, SDRAM e DIMM (recebe vários dados
ao mesmo tempo):
1. DDR (2,3,4…) Double Data Rate (Dupla Transferência de Dados), ou seja, transfere
múltiplos dados simultaneamente;
2. SDRAM (Synchronous Dynamic RAM) que faz a sincronização dinâmica com o clock;
3. DIMM (Dual Inline Memory Module) possui chip7 de memória em ambos os lados do
módulo.
As principais diferenças entre as memórias são:
1. Memória RAM: carrega um grande número de dados e aplicativos que estão abertos e
que vão ser processados.
2. Memória Cache: armazena os dados que vão ser realmente processados, é muito mais
rápida para ser usada no processamento.
3. Registradores: são de uso imediato, contém dados para serem processados na hora
exata do processamento, são muito menores, mas extremamente rápidos.
Obs.: todas armazenam dados para processamento, são temporárias e voláteis (se
interrompido o contato com a energia elétrica, ocorrerá a exclusão dos dados).

b) Memória ROM (Read Only Memory)


Memória somente leitura, é acessada diretamente pelo processador (memória principal),
mas não é memória de processamento, e sim, de configuração de placa-mãe. Não é
volátil, seus dados já vêm gravados de fábrica e o usuário não pode gravar dados pessoais
na memória ROM.
Firmware da ROM:
I. BIOS (Basic Input / Output System): sistema básico de entrada e saída, faz a
inicialização do sistema operacional. A CPU, ao inicializar, acessa a memória ROM para
buscar o BIOS, para assim carregar o sistema operacional que é buscado no HD ou SSD.
II. SETUP (Configuração da Placa-Mãe): sistema de configuração da placa-mãe de
fábrica, o usuário pode alterar esses dados.
III. POST (Power On Self Test): faz uma verificação dos componentes de hardware
necessários para saber se pode ou não ligar o hardware do computador.
Obs.: Firmware é um tipo de software voltado diretamente para o controle do hardware.

MEMÓRIAS SECUNDÁRIAS
Não são acessadas diretamente pela CPU, seus dados são colocados na memória
principal. A CPU acessa os dados diretamente da memória principal.
a) Magnéticas
Utilizam o magnetismo para armazenar e representar os dados:
1. Disco rígido (HD ou SSD): tem mobilidade, possui prato de metal onde os dados ficam
armazenados, cabeça de leitura e braços mecânicos.
2. Disquetes: não são mais utilizados, mas representam uma memória magnética. Disco
flexível; 3 ½ polegadas e 1,44MB de capacidade.
b) Ópticas
Usam superfícies que refletem luz para representar os dados. Não são voláteis. Exemplo:
disco e leitora, que podem ser:
1. ROM: gravado de fábrica; como um filme gravado em DVD.
2. R (recordable): é gravável, ou seja, o usuário pode gravar uma única vez, mas é
possível fazer várias sessões enquanto houver espaço. Mas, a cada gravação, aquele
espaço não é mais gravável, como o DVD-R.
3. RW (rewritable): é regravável (formatável), ou seja, é possível gravar em cima.
4. RAM: é mais incomum, uma mídia óptica para filmadoras armazenada em blocos e
trilhas, sendo possível armazenar aleatoriamente. Não são voláteis; são permanentes.
CD (700 MB)
DVD (4,7 GB)
Blu-Ray (25 GB)
c) Eletrônicas
São as mais recentes, como pen drive, Micro SD e SSD, que utilizam chips eletrônicos
(circuitos eletrônicos). Elas usam memória flash.
1. SSD (Solid State Disk/ Drive): disco de estado sólido constituído por circuitos digitais.
Não possui partes móveis, possui memória flash (FEPROM). Possui maior velocidade de
acesso e consome menos energia. Permite o Hotswap, ou seja, é possível conectar o
dispositivo mesmo com o computador ligado que ele será reconhecido. É utilizado nos
novos computadores e notebooks. Eles podem ser conectados à placa mãe pela interface
SATA ou M2.

SOFTWARE
Software é a parte lógica de um sistema computacional, é algo que não pode ser tocado,
mas que está intimamente ligado ao funcionamento do computador.
CLASSIFICAÇÃO DOS SOFTWARES QUANTO À FUNCIONALIDADE
a) Sistemas Operacionais
São softwares que controlam o hardware e os demais softwares da máquina. Exemplos:
Windows, Linux, Mac OS X, Android, iOS etc. O sistema operacional deve ser o primeiro
software a ser instalado em uma máquina ou dispositivo móvel, pois é ele que permitirá
que os demais softwares instalados pelo usuário sejam carregados. O carregamento do
sistema operacional é chamado de “boot”.
Obs.: é possível ter mais de um sistema operacional instalado em um mesmo computador.
No entanto, ao ligar o computador será necessário que o usuário escolha qual sistema
operacional deseja carregar, pois eles não podem ser carregados simultaneamente.
Geralmente, quando alguém instala mais de um sistema operacional na máquina, isso é
chamado de “dual boot”.
Em regra, cada sistema operacional é instalado em uma unidade de disco, que pode ser
lógico ou físico. Vale lembrar que um único disco pode ser dividido em várias unidades
lógicas a critério do usuário. Assim, em cada uma dessas unidades lógicas é possível
instalar um sistema operacional diferente.
b) Navegadores (ou cliente web)
Também são conhecidos como browsers, permitem que o usuário acesse páginas da
internet (web) ou da intranet (rede privada). Exemplos: Google Chrome, Internet Explorer,
Mozilla Firefox, Safari e Opera. Em prova, os navegadores de internet também podem ser
chamados de “clientes web”.
c) Pacotes de Escritório
São um conjunto de aplicativos que permitem ao usuário trabalhar com textos, planilhas,
slides, bancos de dados, etc. Exemplos: Microsoft Office, LibreOffice, iWorks, Lotus
Symphony. Atualmente muitos desses produtos permitem a instalação de apenas um dos
aplicativos que fazem parte do pacote. Nesse sentido, o usuário pode adquirir uma licença
para utilizar apenas o Microsoft Word e não o pacote Office inteiro. Além disso, não é mais
comum a compra do CD de instalação para esses softwares, pois a maioria é baixada
diretamente da internet.
d) Pacotes de Escritório Web
São as mesmas aplicações de escritório citadas acima, contudo em uma versão que
funciona diretamente no navegador de internet. Exemplos: Google Docs (ou Google Suite)
e Office Online. Quando o usuário cria algum arquivo em uma dessas plataformas, este
fica guardado na nuvem do provedor de serviços e na conta que o usuário utilizou para
acessar o serviço. Isso não significa que o usuário não poderá utilizar o documento na
máquina local, pois é possível fazer o download desses arquivos para trabalhar com eles
localmente. O Office Online da Microsoft trabalha com uma integração entre a aplicação
desktop e o serviço de nuvem. Dessa forma, por meio do serviço OneDrive, o Microsoft
Office pode sincronizar o documento que está sendo editado pelo usuário na máquina local
com o serviço de nuvem.
e) Clientes de E-mail
Ou softwares / aplicativos de correio eletrônico, são softwares que acessam, enviam e
recebem e-mails. Eles são instalados localmente na máquina do usuário. Exemplos:
Microsoft Outlook, Microsoft Outlook Express, Windows Mail, Mozilla Thunderbird, Eudora,
Lotus Notes e PostFix. Para utilizar um aplicativo cliente de e-mail, o usuário deve fazer a
configuração da sua conta. Em um mesmo aplicativo, é possível configurar diversas contas
diferentes. Outra característica dos clientes de e-mail é que eles podem fazer o download
das mensagens por meio do protocolo POP, mas também permitem visualizar as
mensagens diretamente no servidor por meio do protocolo IMAP. Além disso, os clientes
de e-mail contam com diversas outras funcionalidades como calendário, agenda de
reuniões, agenda de compromissos, etc.
f) Webmail
É um serviço de e-mail disponibilizado em páginas da web e acessados diretamente via
navegadores, assim como os pacotes de escritório web. Exemplos: Gmail, Hotmail,
Outlook.com e Yahoo.
g) Utilitários
São softwares que auxiliam no gerenciamento e manutenção do sistema operacional.
Exemplos: Windows Explorer (Explorador), Desfragmentador de Disco, ScanDisk, Backup
e Agendador de Tarefas. Há, ainda, outros softwares que são considerados utilitários, tais
como os antivírus, os compactadores de arquivos, etc. Nesse sentido, tudo aquilo que
ajuda a realizar o gerenciamento do sistema operacional e de seus arquivos pode ser
considerado um utilitário.
Obs.: o nome Windows Explorer (para acessar pastas do computador) foi utilizado até o
Windows 7, do Windows 8 em diante esse aplicativo foi renomeado para Explorador. O
Internet Explorer (navegador de internet) foi descontinuado no Windows 10, hoje, o
navegador principal da Microsoft é o Edge.
h) Acessórios
São programas já instalados no sistema operacional e que permitem ao usuário realizar
tarefas básicas. Exemplos: Bloco de Notas, WordPad, Paint, Ferramenta de Captura,
Calculadora e Conexão de Área de Trabalho Remota.
i) Plugins
São módulos adicionais instalados em softwares existentes. Os navegadores de internet,
por exemplo, podem utilizar o plugin do Adobe Reader para permitir que o usuário leia
arquivos em PDF. Também é possível utilizar um plugin do Adobe Flash Player para
assistir a vídeos diretamente na janela do navegador. Os plugins também são conhecidos
como add-nos.
j) Drivers
São softwares que permitem a comunicação do sistema operacional com os dispositivos
de hardware, tais como: impressoras, scaners, webcams, mouses, teclados, etc. O sistema
operacional Windows já vem de fábrica com uma série de drivers que permitem a
comunicação com os mais diversos dispositivos. No entanto, é possível que algum
dispositivo utilizado pelo usuário não seja reconhecido e, nesse caso, será necessário
instalar o driver fornecido pelo fabricante do dispositivo em questão.

CLASSIFICAÇÃO DOS SOFTWARES QUANTO À LICENÇA DE USO


a) Proprietário
Exige o pagamento pela licença de uso. Exemplos: Windows, Microsoft Office, etc. Uma
característica muito importante dos softwares do tipo proprietário é que, em regra, eles
possuem o código-fonte fechado. Há raras exceções de softwares proprietários que
possuem o código-fonte aberto e, nesse caso, o usuário deve pagar pela licença de
patrimônio do software. Um exemplo disso é o sistema operacional Unix.
b) Shareware, Trial ou Demo
São softwares gratuitos para demonstração (degustação), que podem ter restrições de
tempo de uso e/ou de funcionalidades. Possuem o código-fonte fechado. Vários softwares
proprietários são liberados como shareware, isso como uma forma de o usuário testar a
aplicação antes de comprá-la ou assiná-la.
c) Beta
É um software incompleto, gratuito, liberado para testes. Pode ser do tipo proprietário ou
software livre. Nesse sentido, a empresa permite que o usuário teste essa aplicação em
sua máquina, mas se isenta da responsabilidade por eventuais danos ou perda de
arquivos.
d) Domínio Público
É um software sem patente e sem direitos autorais, não é a mesma coisa que um software
livre. Quando um software se torna de domínio público, o seu desenvolvedor não pode
impedir que uma pessoa faça uma cópia, registre a patente e venda esse software para os
usuários, mesmo que essa cópia seja exatamente igual ao software de origem.
e) Freeware
É um software totalmente gratuito e que possui o código-fonte fechado. Exemplos: Adobe
Reader, Internet Explorer, Microsoft Edge, etc.
f) Software Livre
A licença de uso de um software livre é totalmente gratuita, contudo, em muitos casos, o
site que libera o download pode cobrar alguma taxa ou assinatura do usuário. Em regra,
essas taxas são cobradas quando o usuário deseja obter as atualizações do software,
algum tipo de manutenção ou consultoria.
Um software livre possui o código-fonte aberto, característica que também pode ser
denominada Open Source. O código fonte é disponibilizado sob uma licença denominada
GPL (General Public License) ou Licença Pública Geral. Essa licença permite que qualquer
pessoa tenha 5 liberdades:
1. Usar (para qualquer finalidade);
2. Estudar;
3. Modificar (sem a necessidade de autorização);
4. Redistribuir;
5. Copiar.
Obs.: caso um usuário faça alguma alteração importante em um software livre e deseje
que essas alterações sejam redistribuídas junto a nova versão desse software, será
necessário encaminhar um pedido a equipe que coordena o desenvolvimento do software
para que seja feita uma análise acerca da possibilidade de serem incluídas ou não nas
próximas versões. No caso do Linux, a autorização deve ser dada pelo próprio criador,
Linus Torvalds. Principais Licenças De Software Livre
1. Licença Pública Geral (GPL): é a principal licença desse segmento e dispõe que o
software livre não pode se tornar um software proprietário (possui a cláusula Copyleft, que
impede a modificação do software livre ao ponto de o tornar o software proprietário).
2. Berkeley Software Distribution (BSD): é uma licença que permite ao software livre se
tornar um software proprietário, é mais branda que a GPL nesse sentido, pois não possui a
cláusula Copyleft.
UNIDADES DE MEDIDAS
a) Unidades de Armazenamento
São utilizadas para saber o tamanho de uma unidade como pendrive, HD, SSD, etc.
Bit: menor unidade de armazenamento de dados, é binário (0,1).
1 Byte = 8 bits
1 Kbyte = 1024 Bytes;
1 MB = 1024 KB;
1 GB = 1024 MB;
1 TB = 1024 GB.
Transformação de bit em byte:
A conversão de bit para byte é feita dividindo-se a quantidade de dados por 8. Já a
conversão de byte para bit segue uma regra inversa, ou seja, é necessário multiplicar a
quantidade de dados por 8. Exemplo: transformar 10 bytes em bits: 10 x 8 = 80 bits. Essa
lógica segue em todas as demais unidades, porém dividindo-se ou multiplicando-se por
1024:
b) Unidades de Transferências de Dados
São utilizadas para medir as velocidades de download ou de transferência de arquivos.
Bit por segundo (bps):
1 KBPS = 1000 bits por segundo (BPS);
1 MBPS = 1000 KBPS;
1 GBPS = 1000 MBPS.
c) Unidades de Processamento de Dados
Permitem descobrir a velocidade de um processador:
Hertz (Hz) ciclos por segundo:
1 KHz= 1000 ciclos por segundo (Hz);
1 MHz = 1000 KHz;
1 GHz = 1000 MHz.
PÁGINA WEB
É um documento ou arquivo HTML (Hyper Text Markup Language) processados pelos
navegadores web, podem conter áudios, textos, imagens, vídeos, textos, hiperlinks, etc.
SITE OU SÍTIO
É um conjunto de páginas web interligadas por meio dos hiperlinks. Um site pode conter
centenas e até milhares de páginas web.
PORTAL
É um conjunto de sítios. Exemplos: portal Globo, portal Gran Cursos Online, etc.
DOWNLOAD / UPLOAD
O download é a transferência de dados do servidor para o cliente, ou seja, de um
computador remoto para um computador local. Essa transferência não envolve
necessariamente arquivos, pois é possível a transferência de fluxo de dados (streaming).
Já o upload é o envio de dados do computador local (cliente) para o computador remoto
(servidor).
EXTENSÕES DE ARQUIVOS
Todo arquivo tem uma extensão que identifica o tipo de programa que poderá abri-lo:

Microsoft Office LibreOffice

.docx (Word) .odt (Writer)

.xlsx (Excel) .ods (Calc)

.pptx (PowerPoint) .odp (Impress)

Outras extensões:

Documentos Imagens Sons Vídeo Compactados Executáveis

Html (página web) jpg/jpeg wav wmv zip (Winzip) exe (Windows)

Xml (exportação de dados) Png wma mpeg rar (Winrar) bat (Windows,
script)

txt (texto sem formatação) Gif mp3 mp4 tar.gz (Gzip bin (Linux)
(Linux)

Pdf (preserva o conteúdo e a bmp mid avi, flv Sh (Linux, script)


formatação (Adobe)

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