INFORMÁTICA
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HISTÓRIA
A História do Linux começou em 1991 com o início de um
projeto pessoal de um estudante finlandês chamado Linus
Torvalds de criar uma novo kernel (núcleo de sistema
operacional).
Porém, bem antes disso, outros eventos conduziram a criação do
Linux.
Eventos que levaram à criação do Linux
Unix
O sistema operativo Unix foi concebido e implementado por
Ken Thompson e Dennis Ritchie (ambos dos AT&T Bell
Laboratories) em 1969
Projeto GNU
Projeto GNU, em computação, é um projeto lançado em 27 de
setembro de 1983 por Richard Stallman e atualmente a FSF –
Free Software Foundation é a principal organização que
patrocina o projeto.
O objetivo do projeto é criar um sistema operacional, chamado
GNU, baseado em software livre, onde a palavra livre se refere
a liberdade e não a preço.
GPL
GNU General Public License (Licença Pública Geral), GNU
GPL ou simplesmente GPL, é a designação da licença para
software livre idealizada por Richard Matthew Stallman em
1989, no âmbito do projeto GNU da Free Software Foundation
(FSF).
A GPL é a licença com maior utilização por parte de projetos de
software livre, em grande parte devido à sua adoção para o
projeto GNU e o sistema operacional GNU/Linux.
Em termos gerais, a GPL baseia-se em 4 liberdades:
– A liberdade de executar o programa, para qualquer propósito
(liberdade nº 0)
– A liberdade de estudar como o programa funciona e adaptá-lo
para as suas necessidades (liberdade nº 1). O acesso ao código-
fonte é um pré-requisito para esta liberdade.
– A liberdade de redistribuir cópias de modo que você possa
ajudar ao seu próximo (liberdade nº 2).
– A liberdade de aperfeiçoar o programa, e liberar os seus
aperfeiçoamentos, de modo que toda a comunidade se beneficie
deles (liberdade nº 3). O acesso ao código-fonte é um pré-
requisito para esta liberdade.
Introdução
Sistema operacional – conjunto de programas que fazem a
interface entre o usuário e o computador.
Kernel – núcleo ou base principal do sistema operacional.
Linux = kernel + ferramentas GNU
O linux segue o padrão POSIX (Portable Operating System
Interface)
Comunidade ativa de desenvolvimento e suporte
É um sistema multiusuário
Distribuições
Existem grupos de pessoas, empresas e organizações que
decidem “distribuir” o Linux junto com outros aplicativos
(como por exemplo editores gráficos, planilhas, bancos de
dados, ambientes de programação, formatação de documentos,
firewalls, etc).
Este é o significado essencial de distribuição. Cada distribuição
tem sua característica própria, como o sistema de instalação, o
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objetivo, a localização de programas, nomes de arquivos de
configuração, etc.
A escolha de uma distribuição é pessoal e depende das
necessidades de cada um.
Debian: Distribuição desenvolvida e atualizada através do
esforço de voluntários espalhados ao redor do mundo, seguindo
o estilo de desenvolvimento GNU/Linux. Por este motivo, foi
adotada como a distribuição oficial do projeto GNU.
Arquivos
• É onde gravamos nossos dados.
• É identificado por um nome.
• Pode ser binário ou texto.
• O fato do GNU/Linux ser case sensitive (diferenciar letras
minúsculas de maiúsculas) faz com que o arquivo de nome
“teste” seja diferente de “Teste”. Isso também vale para os
comandos e diretórios.
• Um arquivo oculto no Linux possui um “.” no início do nome.
Ex.: .bash
• O comando ls -a lista todos os arquivos e diretórios inclusive
os ocultos.
Extensão de arquivos
Serve apenas para identificar o tipo de arquivo.
São representadas pelas letras após um “.” no final do nome do
arquivo:
– relatório.txt - O .txt indica que o conteúdo é um arquivo texto.
– script.sh - Arquivo de Script (interpretado por /bin/sh).
– system.log - Registro de algum programa no sistema.
– arquivo.gz - Arquivo compactado pelo utilitário gzip.
– index.html - Página de Internet (formato Hypertexto).
A extensão (na maioria dos casos) não é requerida pelo sistema
operacional GNU/Linux, mas é conveniente o seu uso para
determinarmos facilmente o tipo de arquivo e que programa
precisaremos usar para abri-lo.
Arquivo texto e binário
Quanto ao tipo, um arquivo pode ser de texto ou binário:
– texto Seu conteúdo é compreendido pelas pessoas.
Umarquivo texto pode ser uma carta, um script, um programa
de computador escrito pelo programador, arquivo de
configuração, etc.
– binário Seu conteúdo somente pode ser entendido por
computadores. Contém caracteres incompreensíveis para
pessoas normais. Um arquivo binário é gerado através de um
arquivo de programa (digitado pela pessoa que o criou, o
programador) através de um processo chamado de compilação.
Compilação é basicamente a conversão de um programa em
linguagem humana para a linguagem de máquina.
Diretório
É o local utilizado para armazenar conjuntos arquivos para
melhor organização e localização.
Não podem existir dois arquivos com o mesmo nome em um
diretório, ou um sub-diretório com um mesmo nome de um
arquivo em um mesmo diretório.
São especificados por uma “/” e não uma “\” como é feito no
DOS.
O comando utilizado para criar diretórios é o mkdir.
Diretório Raiz
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Este é o diretório principal do sistema. Dentro dele estão todos
os diretórios do sistema.
O diretório Raiz é representado por uma “/”, assim se você
digitar o comando “cd /” você estará acessando este diretório.
Nele estão localizados outros diretórios como o /bin, /sbin, /usr,
/usr/local, /mnt, /tmp, /var, /home, etc. . Veremos para o que
serve cada um deles.
ENTENDENDO O SISTEMA DE ARQUIVOS LINUX
/bin - Armazena os executáveis de alguns comandos básicos do
sistema, como o su, tar, cat, rm, pwd, etc.
/usr - O grosso dos programas ficam instalados dentro do
diretório /usr (de "Unix System Resources", ou recursos de
sistema Unix). Este é de longe o diretório com mais arquivos
em qualquer distribuição Linux, pois é aqui que ficam os
executáveis e bibliotecas de todos os principais programas. A
pasta "/usr/bin" (bin de binário), por exemplo, armazena cerca
de 2.000 programas e atalhos para programas numa instalação
típica. Se você tiver que chutar em que pasta está o executável
de um programa qualquer, o melhor chute seria justamente a
pasta /usr/bin.
/boot - armazena o Kernel e alguns arquivos usados pelos
gerenciadores de boot do sistema, que são carregados na fase
inicial do boot. Versões antigas do Red Hat e de outras
distribuições criam por default uma partição separada para o
diretório "/boot" de cerca de 30 MB. Isto não é necessário hoje
em dia, pois nas versões atuais do Lilo este limite não existe
mais.
/dev - é de longe o exemplo mais exótico de estrutura de
diretório no Linux. Todos os arquivos contidos aqui, como, por
exemplo, "/dev/hda", "/dev/dsp", "/dev/modem", etc., não são
arquivos armazenados no HD, mas sim ponteiros para
dispositivos de hardware. Por exemplo, todos os arquivos
gravados no "arquivo" "/dev/dsp" serão reproduzidos pela placa
de som, enquanto o "arquivo" "/dev/mouse" contém as
informações enviadas pelo mouse.
/etc - concentra os arquivos de configuração do sistema,
substituindo de certa forma o registro do Windows. A vantagem
é que enquanto o registro é uma espécie de caixa preta, os
scripts do diretório "/etc" são desenvolvidos justamente para
facilitar a edição manual. É verdade que na maioria dos casos
isto não é necessário, graças aos vários utilitários de
configuração disponíveis, mas a possibilidade continua aí.
Alguns autores chamam os arquivos que compõem o /etc de
arquivos de configuração críticos do sistema.
/mnt - recebe este nome justamente por servir de ponto de
montagem para o CD-ROM (/mnt/cdrom), drive de disquetes
(/mnt/floppy), drives Zip e outros dispositivos de
armazenamento. O uso do diretório /mnt é apenas uma
convenção. Você pode alterar o ponto de montagem do CD-
ROM para /CD, ou qualquer outro lugar se quiser. Isso é
configurável através do arquivo "/etc/fstab", onde vai a lista de
todos os dispositivos usados pelo sistema e as pastas em que
cada um é montado.
/home – onde estão armazenados os diretórios pessoais dos
usuários. Ex.: /home/filipe.
/media - Na maioria das distribuições atuais ele é o substituto
do diretório "/mnt", que tem a mesma função. Ao plugar um
pendrive no Ubuntu, por exemplo, ele é montado pelo sistema
na pasta "/media/disk", ao plugar um cartão de memória ele é
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visto como "/media/card" e assim por diante. Assim como o uso
do /mnt, o uso do diretório media é uma convenção.
/opt - Se verificar o conteúdo deste diretório, provavelmente ele
estará vazio. A idéia inicial deste diretório era armazenar programas
que não fizessem parte da distribuição GNU/Linux instalada em seu
sistema, porém, esse método de separação não é amplamente
utilizado;
/sbin - O nome vem de System BINnaries. Este diretório, assim como
o /bin, armazena arquivos binários executáveis, porém nele ficam os
executáveis relacionados com a manutenção e administração do
sistema, sendo que a grande maioria deles só podem ser executados
pelo superusuário (root), salvos alguns casos, como o ifconfig, por
exemplo, que pode ser executado por outros usuários (em algumas
distribuições Linux, isso não ocorre), porém com a especificação
completa de localização (ou seja, incluindo o endereço completo –
/sbin/ifconfig) já que nas variáveis de PATH (variável que indica ao
sistema onde procurar por arquivos cujos endereços completos não
são especificados pelo usuário no momento da execução do
comando) dos usuários comuns não estão os diretórios /sbin e
/usr/sbin;
/srv - É um diretório que sofre do mesmo problema de esquecimento
e solidão que o diretório opt, pois não é utilizado por muitas
distribuições… A idéia inicial era usá-lo para armazenar dados que
seriam disponibilizados por qualquer programa servidor que você
utilizasse no sistema, mas foi outra idéia que “não pegou”. Apesar
disso, em meu servidor pessoal, optei por manter /srv como o
diretório que hospeda os arquivos a serem servidos pelo Apache
(servidor http que utilizo);
/tmp - É um diretório utilizado pelo sistema para armazenar
informações temporárias, que são apagadas quando você reinicia o
sistema. Portanto, não arrisque colocar sua pasta de documentos
profissionais ai dentro. :-)
/var - Este diretório armazena os dados VARiáveis do sistema (não
confunda com dados temporários do /tmp pois estes não são apagados
a cada inicialização do sistema). Dentro deste diretórioestão todos os
logs do sistema (no subdiretório /var/log), assim como o spool de
impressoras do sistema, spool de cache http (squid), e outras coisas.
Caso você tenha um WebServer ou um MailServer ativo em seu
sistema, é dentro do diretório /var que, por padrão, vão ficar os dados
acessíveis. Por exemplo, se você instalar o servidor web Apache2, as
páginas que serão disponibilizadas (servidas) pelo programa estarão
em /var/www por padrão na maioria das distribuições Linux.
/root – É o diretório pessoal do usuário root.
/proc - Não é bem um diretório. Trata-se de um filesystem
virtual, cheio de arquivos virtuais, que na verdade são apenas
referências dinâmicas dos procedures (procedimentos) do
Kernel Linux, que são alteradas constantemente durante a
utilização do sistema;
O comando "cat /proc/net/dev" mostra informações sobre as
interfaces de rede, o "cat /proc/cpuinfo" mostra informações
sobre o processador e assim por diante.
/initrd – Este diretório é utilizado pelo Kernel Linux durante o
boot como um HD virtual criado na memória RAM da máquina
(um RAM disk).
/lib – Neste diretório estão os módulos e libraries (bibliotecas)
do Kernel Linux utilizadas durante o boot do sistema e também
utilizadas por arquivos executáveis do sistema após o boot.
/lost+found – Este diretório pode não estar presente na sua
máquina se você procurar por ele agora, e isso é um bom sinal.
Esse diretório é criado apenas quando sistemas que utilizam
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filesystems jornalados (leia mais a respeito no post de
Introdução ao sistema GNU/Linux) tem que fazer uma
recuperação de filesystem após um problema (normalmente
desligamento abrupto da máquina por queda de energia). É
nesse diretório que são colocados os arquivos que puderam ser
encontrados e recuperados após um problema com o filesystem,
porém, eles são colocados lá sem seu nome original, que
possuíam antes da falha.
/sys – O nome vem do sysfs (sys filesystem). É o diretório
usado pelo Kernel Linux para manter dados atualizados sobre os
dispositivos de hardware da máquina (não confunda, não é a
mesma coisa que /dev, já que no /dev estão arquivos que servem
de ligação com os dispositivos, e não informações sobre eles);
Árvore de Diretórios
/root – É o diretório pessoal do usuário root.
/proc - Não é bem um diretório. Trata-se de um filesystem
virtual, cheio de arquivos virtuais, que na verdade são apenas
referências dinâmicas dos procedures (procedimentos) do
Kernel Linux, que são alteradas constantemente durante a
utilização do sistema;
FHS (FileSystem Hierarchy Standard - Hierarquia Padrão do
Sistema de Arquivos) define que tipo de arquivo deve ser
armazenado em cada diretório.
Diretório atual
É o diretório em que nos encontramos no momento.
Com o comando pwd verificamos o nosso diretório atual.
O diretório atual também é identificado por um “.”
bradock@bradock-VGN-NW210AE:~$ cp /usr/* .
Diretório home
Também chamado de diretório de usuário. Em sistemas
GNU/Linux cada usuário (inclusive o root) possui seu próprio
diretório onde poderá armazenar seus programas e arquivos
pessoais.
Este diretório está localizado em /home/[login], neste caso se o
seu login for “joao” o seu diretório home será /home/joao. O
diretório home também é identificado por um ~(til), você pode
digitar tanto o comando ls /home/joao como ls ~ para listar os
arquivos de seu diretório home.
O diretório home do usuário root (na maioria das distribuições
GNU/Linux) está localizado em /root.
Dependendo de sua configuração e do número de usuários em
seu sistema, o diretório de usuário pode ter a seguinte forma:
/home/[1letra_do_nome]/[login], neste caso se o seu login for
“joao” o seu diretório home será /home/j/joao.
Diretório superior
O diretório superior (Upper Directory) é identificado por .. (2
pontos).
Caso estiver no diretório /usr/local e quiser listar os arquivos do
diretório /usr você pode digitar, ls ..
Este recurso também pode ser usado para copiar, mover
arquivos/diretórios, etc.
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Diretório anterior
O diretório anterior é identificado por “-”. É útil para retornar ao
último diretório usado.
Se estive no diretório /usr/local e digitar cd /lib, você pode
retornar facilmente para o diretório /usr/local usando cd –
Caminho na estrutura de diretórios
São os diretórios que teremos que percorrer até chegar no
arquivo ou diretório que procuramos.
Se desejar ver o arquivo /etc/hosts você tem duas opções:
1 - Mudar o diretório padrão para /etc com o comando cd /etc
e usar o comando cat hosts
2 - Usar o comando “cat” especificando o caminho completo
na estrutura de diretórios e o nome de arquivo: cat /etc/hosts.
Comandos
São ordens que passamos ao sistema operacional para exercer
uma determinada tarefa.
Os comandos podem receber opções e parâmetros.
Opções – são usadas para controlar como o comando será
executado. Podem ser passadas ao comando usando um “-” ou
“- -”.
-a, --help, -la, --all
Parâmetros - identificam o caminho, origem, destino, entrada
padrão ou saída padrão que será passada ao comando.
/home/filipe/imagens
Exemplo:
$ ls -la /usr/share/doc
• ls é o comando
• -la são as opções
• /usr/share/doc é o parâmetro passado ao comando ls
$ cp -R /usr/share/ /home/filipe/
• cp é o comando
• -R é a opção
• /usr/share/ é o parâmetro que indica o caminho de origem
• /home/filipe/ é o parâmetro que indica o caminho de destino
Comandos Internos
São comandos que estão localizados dentro do interpretador
de comandos (normalmente o Bash) e não no disco. Eles são
carregados na memória RAM do computador junto com o
interpretador de comandos.
Quando executa um comando, o interpretador de comandos
verifica primeiro se ele é um Comando Interno caso não seja é
verificado se é um Comando Externo.
Exemplos de comandos internos são: cd, exit, echo, bg, fg,
source e help
Comandos externos
São comandos que estão localizados no disco.
Os comandos são procurados no disco usando a ordem do
PATH e executados assim que encontrados.
Mas a frente veremos com mais detalhes o que é o PATH.
Interpretador de comandos
Também conhecido como “shell”. É o programa responsável em
interpretar as instruções enviadas pelo usuário e seus programas
ao sistema operacional (o kernel).
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Ele que executa comandos lidos do dispositivo de entrada Asterisco (*) - Faz referência a um nome completo/restante de um
padrão (teclado) ou de um arquivo executável. arquivo/diretório.
É a principal ligação entre o usuário, os programas e o kernel. Exemplos:
O GNU/Linux possui diversos tipos de interpretadores de ls *.txt
comandos, entre eles posso destacar o bash, ash, csh, tcsh, sh, cp /home/filipe/a* /var/www
etc. Entre eles o mais usado é o bash. Interrogação (?) - Faz referência a uma letra naquela posição.
O interpretador de comandos do DOS, por exemplo, é o Exemplos:
command.com. ls teste?.txt
Os comandos podem ser enviados de duas maneiras para o cp /home/filipe/?ilo /var/www
interpretador: interativa e não-interativa: [padrão] - Faz referência a uma faixa de caracteres de um
Interativa: Os comandos são digitados no aviso de comando e arquivo/diretório. Padrão pode ser:
passados ao interpretador de comandos um a um. – [a-z][0-9] - Faz referência a caracteres de a até z seguido de
Não-interativa: São usados arquivos de comandos criados pelo um caractere de 0 até 9.
usuário (scripts) para o computador executar os comandos na – [a,z][1,0] - Faz a referência aos caracteres a e z seguido de um
ordem encontrada no arquivo. caractere 1 ou 0 naquela posição.
O shell Bash possui ainda outra característica interessante: A – [a-z,1,0] - Faz referência a intervalo de caracteres de a até z ou
completação dos nomes. 1 ou 0 naquela posição.
Isto é feito pressionando-se a tecla TAB. – A procura de caracteres é “Case Sensitive” assim se você
Interpretador de comandos deseja que sejam localizados todos os caracteres alfabéticos
você deve usar [a-zA-Z].
– Caso a expressão seja precedida por um ^, faz referência a
qualquer caractere exceto o da expressão. Por exemplo [^abc]
faz referência a qualquer caractere exceto a, b e c.
Exemplos de [padrão]:
$ls teste[1-3].txt
$ls teste[4-5].*
{padrões} - Expande e gera strings para pesquisa de padrões de
um arquivo/diretório.
– X{ab,01} - Faz referência a seqüência de caracteres Xab ou
X01
– X{a-z,10} - Faz referência a seqüência de caracteres Xa-z e
X10.

Exercício 1
Terminal Virtual (console) 1)Considere o ambiente operacional Linux para responder às
Terminal (ou console) é o teclado e tela conectados em seu questões de nos 11 a 13.
computador. De acordo com a estrutura de diretórios do Linux, por padrão,
O GNU/Linux faz uso de sua característica multi-usuária usando os os arquivos de configurações do sistema são armazenados no
“terminais virtuais”. diretório
Um terminal virtual é uma segunda seção de trabalho completamente a) /dev
independente de outras, que pode ser acessada no computador local b) /etc
ou remotamente via telnet, rsh, rlogin, ssh, etc. c) /opt
No GNU/Linux, em modo texto, você pode acessar outros terminais d) /usr
virtuais segurando a tecla ALT e pressionando F1 a F6. e) /var
O GNU/Linux possui mais de 63 terminais virtuais, mas apenas 6
estão disponíveis inicialmente por motivos de economia de memória 2)Para mostrar na tela do computador o conteúdo de um arquivo
RAM . texto denominado file.txt, pode-se digitar no modo texto do
Se estiver usando o modo gráfico, você deve segurar CTRL+ ALT sistema operacional o comando
enquanto pressiona uma tela de <F1> a <F6> a) cat file.txt
Para voltar ao modo gráfico, pressione ALT+ <F7>. b) chmod file
Login e Logout c) mount *.txt
Login é a entrada no sistema quando você digita seu nome e senha. d) ls file.txt
Logout é a saída do sistema. A saída do sistema é feita pelos e) show -t file.txt
comandos logout, exit, CTRL+D, ou quando o sistema é reiniciado
ou desligado. 3)As distribuições Linux permitem o uso de comandos na
Curingas modalidade prompt. Um comando possibilita a troca entre
É um recurso usado para especificar um ou mais arquivos ou pastas existentes no sistema e outro mostra o caminho por
diretórios do sistema de uma só vez. inteiro de um diretório atual em determinado momento, ou seja,
Este recurso permite que você faça a filtragem do que será listado, o pathname.
copiado, apagado, etc.
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Esses comandos são respectivamente: Composição III – arquivos necessários à configuração do

a) md e show sistema
b) cp e path
c) cd e pwd
d) vi e grep 10)(EAGS-(2018)Considerando distribuições Linux, assinale a
e) rd e mv alternativa que apresenta o arquivo que contém as seguintes
características:
4)Filesystem Hierarchy Standard (FHS) é a padronização da “Legível apenas pelo superusuário e serve para manter senhas
organização do sistema de arquivos do sistemas Linux à qual criptografadas protegidas contra o acesso não-autorizado.”
aderem as principais distribuições. De acordo com a FHS, a)/var/passwd
arquivos executáveis que precisam estar disponíveis em single b)/etc/passwd
user mode, arquivos cujo conteúdo varia ao longo da operação c)/etc/shadow
do sistema e arquivos de configuração do sistema devem d)/usr/pwd
localizar-se, respectivamente, em
a) /boot, /tmp e /usr/share. 11)Considerando distribuições Linux, complete a lacuna com a
b) /usr/bin, /tmp e /usr/local. alternativa correta.
c) /bin, /opt e /usr/local. “A execução periódica é normalmente tratada pelo daemon
d) /boot, /usr e /etc. ___________.”
e) /bin, /var e /etc. a)cron
b)syslog
5)O Linux é uma variante open source do Unix. De modo geral, c)schedule
o sistema de arquivos inclui o diretório raiz e um conjunto d)timestamp
mínimo de arquivos e sub-diretórios. Dois diretórios são de
grande importância; o primeiro, que armazena a maioria dos 12)Qual o conteúdo do diretório padrão “/etc” em distribuições
programas padrão, juntamente com manuais online e Linux?
bibliotecas; o segundo, que abriga arquivos de configuração e a)Comandos para inicializar, reparar e recuperar o sistema.
dados específicos ao sistema, como diretórios spool, arquivos de b)Arquivos de configuração e inicialização críticos.
log, além de informações contábeis. Esses diretórios são c)Diretórios de spool para impressão, e-mails, etc.
conhecidos, respectivamente, por d)Executáveis locais.
a) /usr e /lib.
b) /usr e /var. 13)Assinale a alternativa que não representa uma maneira de
c) /bin e /lib. desligar ou reiniciar um sistema Linux.
d) /bpin e /var. a)Desligando a energia.
b)Utilizando os comandos halt e reboot.
6)Durante a instalação do sistema operacional Linux, uma c)Utilizando os daemons lockd ou statd.
estrutura padrão de diretórios é criada. Em qual diretório dessa d)Utilizando telinit para alterar os níveis de execução de init.
estrutura é armazenado arquivos para acesso aos dispositivos do
sistema, como, por exemplo, discos cd-roms, disquetes, portas 14)Em qual diretório padrão do Linux encontram-se os
seriais e terminais? diretórios iniciais para usuários?
a) /dev a)/lib
b) /var b)/usr
c) /usr c)/bin
d) /tmp d)/home
e) media
15)Qual tecnologia permite que uma mesma máquina possa
7)No sistema operacional Linux, que comando mostra o rodar como se fossem vários computadores separados, inclusive
conteúdo de um arquivo binário ou texto? podendo rodar distintos ao mesmo tempo?
a) rm a)Pipeline
b) cp b)Overdrive
c) cat c)Overclock
d) dog d)Virtualização
e) pwd
PARTE II
8)Sobre o sistema operacional Linux, de acordo com o padrão
FHS (Filesystem Hierarchy Standard) da comunidade Linux, 1)Um sistema operacional tem por sua principal função
assinale a opção que faz a correlação correta do diretório com a a)controlar o funcionamento de um computador
composição abaixo descrita: b)Processar informações
Composição I – pode conter a imagem do Kernel c)Compartilhar arquivos
Composição II – arquivos para acesso ao HD d)Fornecer memórias e dispositivos de entrada e saída.
e)Processar Dados
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10)(Cap Mariha 2014)Com relação aos sistemas operacionais,

2)Qual não é um tipo de sistema operacional analise as afirmativas abaixo.
a)Mono Programáveis I - Um sistema operacional deve oferecer abstrações precisas
b)Monotarefa aos programas e aos programadores.
c)Multiprogramáveis II - A tarefa do sistema operacional é criar boas abstrações e, em
d)Multitarefa seguida, implementar e gerenciar seus objetos abstratos.
e)Múltiplos III- Um sistema operacional deve ocultar o hardware e oferecer
aos programas e seus programadores abstrações precisas, claras
3)Os sistemas ______foram os primeiros tipos de sistemas e coerentes.
operacionais multiprogramáveis a serem implementados na IV - Um sistema operacional tem o objetivo de oferecer aos
década de 1960 programas e seus programadores apenas abstrações coerentes.
a)batch Assinale a opção correta.
b)GUI a)Apenas as afirmativas II e III são verdadeiras.
c)Interativo b)Apenas a afirmativa IV é verdadeira.
d)console c)Apenas as afirmativas I,II e III são verdadeiras.
e)Gráficos d)Apenas as afirmativas II e IV são verdadeiras.
e)Apenas as afirmativas I e II são verdadeiras.
4)Os programas, também chama dos de jobs, eram submetidos
para execução através de cartões perfurados e armazenados em 11)Os sistemas de tempo real (real-time) são implementados de
disco ou fita. forma semelhante aos sistemas de tempo compartilhado. O que
( )Certo ( )Errado caracteriza a diferença entre os dois tipos de sistemas é o tempo
exigido no processamento das aplicações
5)Alguns exemplos de aplicações originalmente processadas em ( )Certo ( )Errado
batch são programas envolvendo cálculos numéricos,
compilações, ordenações, backups e todos aqueles onde é 12)Nos sistemas de tempo real existe a ideia de fatia de tempo,
necessária a interação com o usuário. implementada nos sistemas de tempo compartilhado. Um
( )Certo ( )Errado programa utiliza o processador o tempo que for necessário ou
até que apareça outro mais prioritário
6)Os sistemas de tempo compartilhado (time-sharing) permitem ( )Certo ( )Errado
que diversos programas sejam
executados___________________ 13)Os sistemas com múltiplos processadores caracterizam-se
a)Individuais no processador em grandes intervalos por possuir duas ou mais UCPs interligadas e trabalhando em
b)A partir da divisão do tempo do processador em pequenos conjunto. A vantagem deste tipo de sistema é permitir que um
intervalos programas sejam executado em alta perfomace
c)A partir da divisão do tempo do processador em grandes ( )Certo ( )Errado
intervalos
d)Em primeiro plano usando totalitariamente o processador 14)Nos sistemas fortemente acoplados (tightly coupled) existem
e)Em Segundo Plano sem dividir o processador vários processadores compartilhando uma única memória física
(shared memory) e dispositivos de entrada/saída sendo
7)Caso a fatia de tempo não seja suficiente para a conclusão do gerenciados por apenas um sistema operacional Em função
programa, ele é _______________________ destas características
a)Continuado por outra rotina ( )Certo ( )Errado
b)Interrompido pelo sistema operacional e reiniciado
c)Um novo tempo é estabelecido 15)Os sistemas fortemente acoplados podem ser definidos em
d)Cancelado pelo Sistema e recolocado para ser executado dois tipos, qual modelo abaixo representa um deles
e)Interrompido pelo sistema operacional e substituído por um a)SMM
outro b)NUMS
c)SMP
8)O sistema cria para cada usuário um ambiente de trabalho d)SBP
próprio, dando a impressão de que todo o sistema está dedicado e)NUB
exclusivamente a ele
( )Certo ( )Errado

9)Geralmente, sistemas de tempo compartilhado não permitem a

interação dos usuários com o sistema através de terminais que
incluem vídeo, teclado e mouse.
( )Certo ( )Errado

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