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Projeto GNU
Em 1983, o programador americano Richard Stallman iniciou o projeto GNU para criar um sistema operacional de
código aberto que funcionasse do mesmo modo que o sistema operacional Unix. O Unix foi um sistema que definiu conceitos
técnicos utilizados por diversos sistemas operacionais inspirados nele. O Unix original foi desenvolvido na década de 1970
pelos pesquisadores Ken Thompson e Dennis Ritchie (entre outros), no centro de pesquisas Bell Labs da empresa AT&T. O
projeto GNU é uma dessas variantes do Unix original, porém com a premissa de ser desenvolvido em Código Aberto.
A partir da década de 1990, o projeto GNU – equipado com o kernel Linux – deu origem a inúmeros sistemas
operacionais de código aberto, cada um organizando, aprimorando e criando novos programas à sua maneira. Esses sistemas
operacionais são chamados Distribuições Linux.
Distribuições Linux
Além de conter o kernel Linux e programas GNU, uma distribuição Linux normalmente agrega outros recursos para
tornar sua utilização mais simples. Além de oferecerem um conjunto completo de aplicativos prontos para uso, as
distribuições mais populares podem atualizar e instalar novos programas automaticamente. Esse recurso é chamado gestão
de pacotes. O gestor de pacotes da distribuição elimina o risco de instalar um programa incompatível ou mal intencionado.
As principais distribuições Linux são:
Debian.
CentOS.
Ubuntu
Manjaro Linux
Fedora
Linux Mint
Um aplicativo é um programa cuja finalidade não está diretamente associada com o funcionamento do computador,
mas com alguma tarefa de interesse do usuário. As distribuições Linux oferecem diversas opções de aplicativos para as mais
diferentes finalidades: aplicativos de escritório, Internet, edição de áudio e vídeo, etc.
Sempre há mais de uma opção de aplicativo para uma mesma finalidade, ficando a cargo do usuário escolher a que
mais lhe agrada.
Cada distribuição oferece uma coleção de aplicativos já instalados por padrão. Além desses aplicativos pré-
instalados, todas as distribuições populares possuem um gestor de pacotes com uma vasta coleção de aplicativos disponíveis
para instalação, chamada repositório de pacotes.
Ambiente Gráfico
É um software feito para facilitar e tornar prática a utilização do computador através de representações visuais do
Sistema Operacional. Para Windows temos apenas o ambiente gráfico padrão. Para Linux temos vários ambientes gráficos,
entre eles, o KDE, Unity, Xfce, Lxde, Cinnamon e o Gnome.
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Terminal
A maneira tradicional de interagir com um computador com Linux ‒ especialmente um servidor de rede ‒ é usando a
linha de comando. A linha de comando apresenta o prompt do shell indicando que o sistema está pronto para receber
instruções. O prompt terminado com o caractere $ indica que é um usuário comum que está utilizando o sistema. Quando
terminado com o caractere #, indica tratar-se do usuário root (superusuário).
Comando pwd Imprime na tela o caminho do diretório atual por extenso, por exemplo, /home/rafael/aula.
Comando cd Comando utilizado para mudar de diretório. Para acessar um diretório específico, especifique-o como
parâmetro, como em "cd /etc". Para subir um diretório use "cd ..". Sem argumentos, o comando cd leva para o diretório
pessoal do usuário. Outra maneira de indicar o diretório pessoal é utilizar o sinal ~. Os caminhos para diretórios e arquivos
podem ser acessados tanto por seu caminho absoluto quanto pelo relativo. Caminhos absolutos são aqueles iniciados pela
barra da raiz (/) e caminhos relativos são aqueles que tomam por referência o diretório atual. O ponto (.) refere-se ao
diretório atual, e os dois pontos (..) referem-se ao diretório anterior.
Comando ls Serve para listar os arquivos e diretórios dentro do diretório atual. Para incluir os arquivos ocultos, use
"ls -a". No Linux, os arquivos que começam com um “.” são entendidos como arquivos ocultos. Para uma lista longa, ou seja,
com detalhes, use “ls –l”.
Comando cp Utilizado para copiar arquivos de um diretório para outro. Também pode ser utilizado para copiar um
diretório recursivamente. Nesse caso, será necessário a utilização da opção –r.
Comando mv Utilizado para mover e renomear arquivos e diretórios (pastas).
Comando rm Serve para remover tanto arquivos quanto diretórios, de acordo com os parâmetros usados. Para
remover um arquivo simples, basta usá-lo diretamente, como em: rm arquivo. Para remover um diretório e todos os seus
arquivos e subdiretórios, adicione a opção "-r", como em: rm –r.
Algumas opções do comando rm:
-f : apaga sem pedir confirmação.
-i : apaga após pedir confirmação.
-r : apaga arquivos e subdiretórios.
-v : lista arquivos deletados.
Comando man: é usado para apresentar o "manual de instruções" de um comando qualquer.
Comando mkdir Comando utilizado para criar diretório.
Comando rmdir Comando utilizado para apagar diretórios. Porém, só apaga diretórios vazios.
Comando touch serve para criar um arquivo vazio ou para mudar a "data de última modificação" de um arquivo já
existente.
Comando shutdown Pode ser utilizado tanto para desligar quanto para reinicializar o sistema. Para desligar o
sistema imediatamente, digite shutdown -h now. Para enviar uma mensagem para os usuários e desligar o sistema em 15
minutos, basta digitar shutdown -h +15 "O sistema será encerrado em 15 minutos". Para reinicializar o sistema
imediatamente, digite shutdown -r now.
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Permissões no Linux
Comando chmod É utilizado para alterar as permissões de um arquivo.
No Linux, existem regras de permissões que determinam a quem pertence um determinado arquivo ou diretório e quais
usuários ou grupos podem utilizá-los. Para arquivos e diretórios há três níveis de permissão:
Usuário dono do arquivo (u).
Grupo dono do arquivo (g).
Demais usuários – outros – (o).
Observe a linha referente ao arquivo aula.txt na figura a seguir:
Alterando permissões
As permissões são alteradas com o comando chmod e podem ser de leitura (r), escrita (w) e execução (x).
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Permissões numéricas
Permissões podem ser manejadas de modo mais sucinto através de um formato numérico, chamado octal. O
número octal consiste em uma sequência de três dígitos. O primeiro dígito representa as permissões para o usuário, o
segundo dígito representa as permissões para o grupo e terceiro dígito as permissões para os outros.
Cada dígito indica a presença de uma permissão a partir da soma dos valores 4, 2 e 1. Esses valores correspondem à
leitura, escrita e execução. A tabela a seguir mostra todas permissões possíveis, desde 0 (nenhuma permissão) até 7 (todas as
permissões).
rwx
0 ---
1 --x
2 -w-
3 -wx
4 r--
5 r-x
6 rw-
7 rwx
Dessa forma, o comando chmod 721 aula.txt mudará as permissões do arquivo aula.txt para –rwx -w- --x, ou seja,
leitura, escrita e execução para o usuário dono, apenas escrita para o grupo e somente execução para os demais.
Comando top Exibe na tela informações sobre o computador, incluindo o uso de processamento e memória total e
por processo.
Comando kill Dentro do Linux, as tarefas são chamadas de processos, e cada um deles possui um número de
identificação (ID) único. O comando kill permite que você encerre um processo utilizando seu ID específico, também
conhecido como pid. Para mostrar o pid no Linux, execute o comando: ps. Esse comando irá exibir todos os processos
disponíveis com um pid.
Alguns exemplos em que o comando kill pode ser útil:
Para interromper processos automatizados.
Para interromper um processo que foi iniciado por acidente.
Para interromper um processo que está utilizando muita memória.
Para forçar a parada de qualquer processo em execução no Linux.
Para interromper um processo sendo executado em segundo plano.
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